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1 Teoria ................................................................................................................................................ 3
1.1. Cálculo da declividade das ruas: ....................................................................................................... 3
1.2. Cálculo das vazões por Manning: ...................................................................................................... 3
1.3. Cálculo do posicionamento das Bocas de Lobo pelo método racional: ........................................... 3
2. Análise dos dados para a implantação de Bocas de Lobo: ............................................................... 4
2.1. Resultados para T=10 anos: .............................................................................................................. 4
2.2. Resultados para T=100 anos ........................................................................................................... 12
3. Plotagem da localização das bocas de lobo .................................................................................... 20
3.1. 10 anos ............................................................................................................................................ 20
3.2. 100 anos .......................................................................................................................................... 20
4. Seção Tubular dos Ramais até Boca de lobo .................................................................................. 21
5. Seção Tubular de coleta de água das Bocas de lobo ...................................................................... 24
6. Plotagem das tubulações enterradas ............................................................................................. 26
6.1. 10 anos ............................................................................................................................................ 26
6.2. 100 anos .......................................................................................................................................... 27
7. Análise Comparativa entre a rede projetada e a rede existente .................................................... 28
1 Teoria
O cálculo da declividade das ruas foi realizado medindo-se a distância das entre as
curvas de nível e posteriormente dividindo esse valor pelo comprimento da rua.
R=Am/Pm
Onde:
Am: área da seção molhada; Pm: perímetro da seção molhada.
Q=(R2/3 J1/2 A) /n
Onde:
R: raio hidráulico; J: declividade; A: área da seção molhada; n: coeficiente de
Manning(0.015).
Qracional=0,278 Ct A ht,T
Onde:
Ct: contribuuição total; A: área; hT,t: chuva de projeto
2. Análise dos dados para a implantação de Bocas de Lobo:
Para a análise, “chutamos” um lugar para a implantação da Boca de Lobo e após isso
calculamos a área de contribuição e fizemos o cálculo da vazão racional para essa área.
Então comparamos a Vazão de Manning anteriormente calculada com a vazão racional, se a
vazão racional possuir um valos maior do que a vazão de Manning, é necessário colocar a
Boca de lobo um pouco antes e calcular novamente a vazão racional. O ideal é que a vazão
racional tenha um valor igual ao da vazão de Manning.
Segunda Tentativa:
Lotes Ct Área(km²) Ct * ht,T para período de
Área retorno T = 10 anos
55.7
Lote 81 0.96 0.00326 0.00314
Lote 82 (praça) 0.85 0.00077 0.00065
Ruas 1 0.00178 0.00178
Soma 0.00558
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Racional 0.086
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Manning 0.14
Terceira Tentativa:
Lotes Ct Área(km²) Ct * ht,T para período de
Área retorno T = 10 anos
Metade do Lote 80 0.96 0.00797 0.00768 55.7
Lote 81 0.96 0.00326 0.00314
Lote 82 (praça) 0.85 0.00077 0.00065
Ruas 1 0.00217 0.00217
Soma 0.01365
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Racional 0.211
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Manning 0.14
Quarta Tentativa:
Lotes Ct Área(km²) Ct * ht,T para período de
Área retorno T = 10 anos
Pedaço do Lote 80 0.96 0.001 0.00096 55.7
Lote 81 0.96 0.00326 0.00314
Lote 82 (praça) 0.85 0.00077 0.00065
Ruas 1 0.002 0.00200
Soma 0.00676
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Racional 0.105
Q(m³/s) - metade da rua José
Lins do Rego - Método
Manning 0.14
Segunda Tentativa:
ht,T para
período de
Ct * retorno T = 10
Lotes Ct Área(km²) Área anos
Pedaço do Lote 33 0.96 0.00657 0.00633 55.7
Segunda Tentativa
ht,T para período
Ct * de retorno T = 10
Lotes Ct Área(km²) Área anos
Pedaço do Lote 36 0.96 0.0043114 0.00416 55.7
Terceira Tentativa
ht,T para período
Ct * de retorno T = 10
Lotes Ct Área(km²) Área anos
Pedaço do Lote 36 0.96 0.00602 0.00580 55.7
Segunda Tentativa
Lotes Ct Área(km²) Ct * ht,T para período
Área de retorno T = 10
anos
Pedaço do Lote 36 0.96 0.0038242 0.00369 55.7
Pedaço do Lote 128 0.96 0.006127 0.00591
Seção Tubular do
Ramal Boca de Lobo –
Poço de Visita (m) 0.3
Sexta Boca de Lobo:
Seção Tubular do
Ramal Boca de Lobo –
Poço de Visita (m) 0.4
3.1. 10 anos
Figura 1 - Localização das bocas de lobo de acordo com a declividade e os cálculos acima. Chuva de Projeto de 10 anos.
Chuva de Projeto – 10 Anos Vazão Manning (m³/s) Dim. Ramal até Boca de Lobo (m)
Para a chuva de projeto de 10 anos, na maioria dos casos a vazão é baixa e por isso é
utilizado o diâmetro mínimo de 0,3 metros; com exceção das Travessas João Rela e
Travessa Clemente Ferreira que são as bocas de lobo duplas (sétima e décima bocas de
lobo) com valor de 0,5 e 0,4 metros, respectivamente.
Esses valores são adequados para ligações de vazão de ramais até boca de lobo.
Calculo da Seção Tubular dos ramais que ligam a bocas de lobo
Chuva de Projeto – 100 Anos Vazão Manning (m³/s) Dim. Ramal até Boca de Lobo (m)
Cálculo da Seção Tubular Ramal até Boca de Lobo – Chuva de Projeto 100 anos
Chuva de Projeto – 100 Anos Vazão Acumulativa (m³/s) Dim. Galerias (m)
6.1. 10 anos
Figura 4 - Plotagem das tubulações enterradas para chuva de projeto de 100 anos.
7. Análise Comparativa entre a rede projetada e a rede existente
Em uma rede projetada pelos cálculos disponíveis na literatura para inserção de galerias e
bocas de lobo, o número desses mecanismos de drenagem são bem maiores do que a rede
existente; mostrando a defasagem do modelo prático para o modelo teórico de drenagem da
região estudada.
Para a rede existente no primeiro trajeto que inicia na Rua José Luís do Rego e entra na
Rua Turiassu é possível observar que não existem bocas de lobo em toda a extensão da rua,
somente quando entra na Travessa da Praça Volta Redonda é que possuí uma boca de lobo e
neste ponto serve para suprir toda a vazão daquela área. As vazões neste ponto ultrapassam a
vazão máxima suportável na boca de lobo mostrando que o caminho das aguas e a vazão não foi
considerado para o posicionamento dessa boca de lobo.
No caso da rede projetada pelos cálculos teve a inserção de 5 bocas de lobo por todo o
percurso para uma chuva de projeto de 100 anos. Este intuito serve para controlar a vazão de
modo eficiente e a longo prazo.
A análise dos demais trechos mostra que na rede existente a vazão se acumula para um
quantidade pequena de mecanismo coletores dessas águas, com algumas similaridades com a
rede projetada para um período de retorno de 10 anos. Em uma rede projetada para 100 anos
foram feitas mais bocas de lobo e aumentado o diâmetro das tubulações de galerias e ligações a
boca de lobo, isso serve para distribuir melhor a vazão e evitar que ela se acumule nos pontos
mais baixos.