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Capítulo 3

O Sol da manhã batia em meu rosto, meus olhos continuam fechados, porém com
som de algo caindo no chão, os abri rapidamente, olhando para Laila que olhava-me
assustada com a mão na maçaneta da porta.
- Você ia embora? – perguntei.
- Desculpe, eu estou incomodando, não quero isso, minha avó está ligando-me
loucamente – suspirou – eu preciso ir para casa.
- Eu a levo – levantei-me da cama.
- Não precisa, eu...
- Não foi um pedido, nem uma perguntada, eu confirmei – a interrompi, peguei
algumas roupas e fui em direção a porta – vou trocar-me e já volto, fique aqui.
Após a noite passada que passei horas com o carro parado na frente da casa com
Laila chorando, esta disposto a ser amigo dela, quando viemos para o quarto a deixei
que dormisse na cama enquanto eu dormi no chão. Não chegamos a conversar sobre
nada na noite passada, talvez ela nem quisesse. Sai do banheiro e fui até o quarto,
Laila não estava lá, rapidamente peguei minha carteira e meus documentos com a
chave do carro, desci as escadas indo até a frente da casa, suspirei aliviado por a ver
ali, encostada em meu carro, fique a observando por alguns segundos enquanto o
vento batia em seu cabelo, o deixando bagunçado.
- Vai ficar ai o dia todo? – Laila perguntou rindo.
- Ah, não – respondi dando a volta no carro e logo abrindo a porta – você precisa me
dizer onde é sua casa.
- Adivinhe! – ela riu, fechando a porta.
- Laila! – reclamei.
Minutos depois...
- É aqui – ela disse cabisbaixa.
- Surpreso, era uma palavra que expressava tudo o que estava sentindo, Laila era
extremamente rica, essa foi a primeira coisa que pensei assim que olhei para a
mansão em minha frente. Logo na entrava havia uma guarita e um portão enorme,
havia um jardim grande, porém era possível ver a mansão no fundo, eu não conseguia
nem se quer a olhar.
- Eu, nossa!
- É eu já sei, você não imaginava – ela disse – quer entrar?
- Ah, não.
- Minha avó não acreditará que eu passei a noite na sua casa, ela sempre acha que
estou fazendo algo de errado, o que é sempre verdade.
- Laila, isso pode ser estranho.
- Por favor! – ela implorou.
- Tudo bem.
O guarda abriu o portão e eu dirigi até a entrada, estacionando praticamente na frente
da mansão, ao descer do carro a olhei paralisado, por que eu estava fazendo tudo isso
por essa garota? Eu não a conheço. A mesma puxou-me pelo braço, fazendo-me
entrar na enorme mansão. Havia uma sala enorme com alguns sofás, tapetes e várias
coisas de luxo, mas a única coisa que conseguia ver era a senhora raivosa que descia
as escadas seu olhar cruzava com o de Laila que parecia tão calmo.
- Eu quero saber imediatamente onde você está, Laila Write! – disse a senhora sem
nem quer me olhar, o que por um lado era bom, pois estava com medo de que a culpa
fosse tudo para cima de mim.
- Eu estava com Tristan em sua casa – Laila respondeu.
- Quem é Tristan? – a Senhora perguntou.
- Ele – as duas olharam-me.
- Laila, o que você aprontou desta vez? – perguntou sua avó raivosa.
- Eu já disse!
- Cadê o seu namorado?
- Eu não namoro mais.
- NÃO ACREDITO QUE TERMINOU COM ELE! – ela gritou, a mesma virou-se e saiu
a procura de algo.
- PARE! POR FAVOR! NÃO FAÇA ISSO! – dizia Laila – ACEITE QUE ACOBOU!
- Olha aqui, eu vou lá falar com ele, mas será a última vez!
- Não vá, por favor!
- É O PEDIDO DA SUA MÃE! TUDO ISSO É SOBRE A SUA MÃE! VOCÊ NÃO
CONSEGUE SER ALGUÉM NEM QUANTO FALAM DELA!
- CALA A BOCA! CALA A BOCA! – Laila gritou, eu a olhei assustado, exatamente
como sua avó – MINHA MÃE NUNCA VAI TER ORGULHO DE MIM, ELA ESTÁ
MORTA!
Após dizer isso, Laila correu rapidamente subindo as escadas, apenas quando o
barulho da porta batendo ecoou pelo lugar, sua avó me olhou, estava um tanto
assustado e me sentindo deslocado naquele lugar.
- Eu sou Anna, avó de Laila. – cumprimentou.
- Tristan, apenas um amigo – olhei para a escada novamente – mas já estou de saída.
- Não, Fiquei! Mandarei fazer um chá.
- Dona Anna, eu tenho realmente que ir.
- Tristan, eu insisto! – assenti – vamos até o jardim.
Acompanhei –a até o jardim que havia no fundo, a grande piscina azul se destacava
em todo o lugar verde, sentamos em duas cadeiras perto de uns arbustos, era
possível ver a piscina logo a frente.
- Um dia lindo, não é? – disse Anna, era uma ensolarado.
- Sim.
- Desculpe Tristan, mas preciso ser direta contigo – ela suspirou – realmente preciso
saber o que houve ontem á noite com Laila.
- Eu não sei, a única coisa que posso lhe contar, é o que aconteceu quando a
encontrei no London Eye ontem á noite.
- Por favor, conte-me!
- Eu sempre vou ao London Eye quando tenho um tempo livre, porém quando voltava
de lá ontem, ouvi Laila chorando, a mesma e o namorado estavam brigando, eu não
sabia por que, logo ele foi embora e disse que não voltaria mesmo se a Senhora
fosse falar com ele, ela chorou bastante, disse que não queria vir para casa, então
ofereci minha casa.
- Ela não contou nada sobre o que aconteceu antes? - ela perguntou bebendo um
pouco do seu chá.
- Não, eu sabia apenas seu nome até ontem.
- Laila é uma boa garota, mas se perdeu no mundo.
- As pessoas dizem para eu ficar longe dela.
- É o certo, mas, talvez, ela precise de você agora.
- Ela não aceita ajuda!
- Você não deve pedir, apenas faça – ela suspirou – a vida dela é um tanto difícil,
porém eu não posso contar a história de sua vida, apenas ela pode fazer isso – Dona
Anna levantou-se e eu fiz o mesmo – acho que deveria ir falar com ela.
- Eu não sei se é o melhor momento.
- Tristan é um pedido, vai negar?

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