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negros
João Pessoa - PB
2018
João Pessoa-PB
2018
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................................
Problematização............................................................................................................
Justificação.....................................................................................................................
Objetivos........................................................................................................................
Procedimentos Metodológicos.......................................................................................
Cronograma de atividades..............................................................................................
Referências bibliográficas ..............................................................................................
INTRODUÇÃO
Toda política curricular é uma política cultural, pois o currículo é fruto de uma
secção da cultura e é um campo de conflituoso de produção de cultura, de embates
entre sujeitos, concepções de conhecimento, formas de entender e construir o
mundo (LOPES, 2004, p. 111 apud GATINHO, 2008 p. 16).
A implementação da Lei 10 639/03 que trata de uma alteração nos artigos Art. 26-A-
Art. 79-B na LDB e que tem dado maior atenção a obrigatoriedade do ensino sobre História
e Cultura Afro-Brasileira nos conteúdos programados, ou seja, o estudo da História da África
e dos Africanos nos conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira será ministrado
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras. Em suma, a referida versa sobre a obrigatoriedade no
currículo escolar do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, e, é o mecanismo
fundamental para o processo de desconstrução de estereótipos e estigmas, sobre a população
negra. Atendendo assim, a uma demanda histórica dos movimentos sociais negros. Para
contemplar outra sanção do Estado brasileiro sob a luz das leis que lidam com a seara das
relações raciais, foi aprovada em 20082.
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Trata-se da Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena.
Em 2004, houve a aprovação da Resolução 01/2004 que tratou do gerenciamento da
efetividade e do acompanhamento das referidas leis. As Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana e o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana são implicações
concernente ao reconhecimento que se faz presente quanto ao direito por igualdade social,
cultural e econômica da população negra. Assim a valorização da diversidade e afirmação de
identidade dos afrodescendentes se dá a priori pelo reconhecimento desconstrução de um
discurso/mito da democracia racial na sociedade brasileira que ainda impera de forma
pujante. Com isso indicadores foram elaborados pelas diretrizes como eixos norteadores, são
eles: 1. Fortalecimento do marco legal; 2. Políticas de formação para gestores e profissionais
de educação; 3. Política de material didático e paradidático; 4. Gestão democrática e
mecanismos de participação social; 5. Avaliação e monitoramento; 6. Condições
institucionais. Além do que, exigisse que sejam feitas adoções para as políticas afirmativas e
elaboração de estratégias pedagógicas de valorização a diversidade, bem como, é necessário
que se exija e questionem relações étnico-raciais baseadas em preconceito, estereótipos e
estimas depreciativos. Pois, todavia, o reconhecimento dar-se por meio da
valorização/fortalecimento e divulgação dos processos históricos da resistência negra,
desencadeados por sujeitos históricos em diversos períodos da história brasileira. Portanto é
preciso buscar a valorização da Cultura e História dos afrodescendentes, para isso, torna-se
imprescindível a participação de professores qualificados e competentes no domínio do
conteúdo O objetivo central do Plano Nacional é “colaborar para que todos os sistemas de
ensino cumpram as determinações legais com vistas a enfrentar as diferentes formas de
preconceito racial, racismo e discriminação racial para garantir o direito de aprender a
equidade educacional a fim de promover uma sociedade justa e solidária” (BRASIL 2004,
pag. 19) Já os objetivos específicos; Cumprir e institucionalizar a implementação das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Desenvolver ações estratégicas no
âmbito da política de formação de professores (as); Colaborar e construir com os sistemas de
ensino, conselhos de educação coordenação pedagógicas; Promover o desenvolvimento de
pesquisa e produção de materiais didáticos e paradidáticos que valorizem, nacional e
regionalmente local a cultura afro-brasileira e a diversidade; Colaborar na construção de
indicadores que permitam o acompanhamento, pelos poderes públicos e pela sociedade civil,
da efetiva implementação. (BRASIL, 2004; 2010).