Vous êtes sur la page 1sur 3

Etica, Moral, Valores y Cultura

* Gilberto Cely G. S. J.

L
as c o n d u c t a s personales y so- convivencia justa y armónica. Su vo en esta s o c i e d a d y malo lo q u e
ciales, m a r c a d a s profunda- infracción no se h a c e a c r e e d o r a a quiebra lo q u e estamos t r a t a n d o
m e n t e por el h a b i t a t natural sanciones espirituales de juicio y de construir c o m o sociedad " 1
y construido c o n f o r m a n un Ethos c o n d e n a c i ó n post mortem ni a ritos
q u e llamanos ETICA. Dicha ética es de purificación. El referente ético es Otros autores de Etica c o m o el
un tejido de valores humanizantes la socieda d civil y no la socieda d M é d i c o Luis Alfonso Vélez Correa
q u e están a la base de los procesos religiosa de creyentes q u e confor- (2) y el Teólogo Jesuíta Alberto Mú-
sociales y los normatizan, c o m o for- m a n una iglesia o secta. La socie- nera (3) h a c e n esta misma diferen-
m a p r á c t i c a d e a c c i ó n construc- d a d civil considera lícito o ilícito, cia entre Etica y Moral.
tora d e u n a cultura. b u e n o o m a l o el c o m p o r t a m i e n t o
desús asociadosy p r o d u c e s a n c i o - Para efectos de nuestro estudio,
La ética no es Igual a la moral. nes de a c u e r d o c o n los códigos trataremos el t e m a Ecológico des-
Reservemos el término MORAL para éticos y las leyes vigentes. de la ética y no desde la moral.
los c o m p o r t a m i e n t o s q u e , siendo Esta distinción facilita la elabora-
é t i c a m e n t e válidos, se dimensio- Francisco J. de Roux, S.J. separa ción de u n a étic a civil o ética ciu-
nan t r a s c e n d e n t a l m e n t e por un t a m b i é n la Etica de la Moral: d a d a n a de la post m o d e r n i d a d
rfiensaje de salvación, en una fé- q u e , sin distinción de credos religio-
doctrinal, q u e se expresa comuni- " Etica y moral significan la misma sos, sin c o n n o t a c i o n e s políticas ni-
tariament e en f o r m a religiosa. Así cosa en Latín y en griego: Las cos- raciales, y libre de t o d a iaeología
tendremos q u e hablar entonces d e tumbres. Y el desarrollo de la filoso- ofrezca un espacio p a r a el d i á l o g o
teología moral. Hay tantas teolo- fía llamó moral a lasnormas q u e pluralista en b ú s q u e d a de consen-
gías morales cuanto s credos reli- surgen de las costumbres de los sos p a r a la convivenci a pacífica.
giosos existan: Moral Cristiana, Mo- pueblos, y ética a la reflexión acer- Parte del principio del respeto a
ral Budista, Moral Musulmana, etc. ca de las razones de esas normas. t o d o tipo de vida y de propiciar las
Las c o n d u c t a s no ajustadas a di- Sin a b a n d o n a r esta idea de la Filo- condiciones p a r a q u e la vida sea
chas teologías morales c o n n o t a n sofía, yo quisiera en esta exposición c o n calid ad .
sentimientos de c u l p a ( p e c a d o s ) llamar Moral a la definición del bien
expiables por ritos litúrgicos de pu- y del mal c o n referencia a Dios: En síntesis, e n t e n a e m o s por ética,
rificación en sus creyentes. b u e n o es hacer la voluntad de Dios el c o n j u n t o de valores (=axiología),
y malo es apartarse de lo q u e Dios q u e o b l i g a n a un d e b e r ser (=deon-
A diferencia de la moral, la ética no quiere de nosotros. Y, referirme a tología), g e n e r a d o r d e c o n d u c t a s
es d o g m á t i c a . No se construye c o n ética c o m o la diferenciación entre justas y armoniosas, de conviven-
datos revelados por las teologías el bien y el mal c o n base en la razón cia social y de equilibrio ecosisté-
sino por el uso de la razón q u e va h u m a n a , sin ninguna necesaria re- mico.
descubriend o en la praxis social lo ferencia - por lo menos explícita - a
q u e es b u e n o y es m a l o y a p l i c a la un ser trascendente: b u e n o es lo
c a p a c i d a d volitiva afectiva a la q u e nos h a c e sentido c o m o hom- ' Decano del Medio Universitario facultad de
t o m a de decisiones libres p a r a la bres y mujeres, lo q u e es constructi- Ciencias políticas Universidad Javeriana.

Laboratorio Actual/Año 10 No. 26 Enero 1993 9


Definimos el valor c o m o un bien, el c ó d i g o de lectura q u e d e b e m o s Aspectos de la cultura son: la cien-
r a c i o n a l m e n t e d e s e a d o , social- usar p a r a penetrar y c o n o c e r las cia, la t e c n o l o g í a , el arte, la políti-
mente a c e p t a d o y dinamizador diversas c o m u n i d a d e s humanas. c a , la e c o n o m í a , la religión, etc.
del proceso de humanización.
No p u e d e el h o m b r e seguir cre- LO cultural se a p r e n d e , no se here-
Es el intelecto h u m a n o , a través de c i e n d o en el perfeccionamient o de da b i o l ó g i c a m e n t e , a u n q u e sí va
los procesos desocialización, el q u e su especie (proceso de hominiza- d e c a n t a n d o mecanismos biológi-
descubre lo b u e n o y lo malo, lo ción), sin desarrollarse a r m ó n i c a y cos humano s de a d a p t a c i ó n ; por
a c e p t a b l e y lo rechazable, lo de- simultáneamente c o n su entorno, e j e m p l o , en el desarrollo c a d a vez
seable y lo repugnable . En otras estableciendo c o n él reciprocida d mayor de la psicomotricidad fina y
palabras, el valor y el antivalor, de servicios vitales. El entorno deja el uso de instrumentos altament e
de ser un simple e irrespetado obje- sofisticados, A u n q u e el niño tiene
El sujeto de este descubrimiento se to sobre el cual a c t ú a el h o m b r e q u e aprende r de sus mayores la
p e r f e c c i o n a en su especificidad abusivament e , p a r a surgir a h o r a psicomotricidad fina , c a d a vez ven-
h u m a n a , c u a n d o convierte el bien c o m o ent e q u e a l e g a sus derechos drá g e n é t i c a m e n t e mejor progra-
desead o y f e c u n d a d o por la a f e c - a la existencia y ésta t a m b i é n c o n m a d o p a r a q u e a p r e n d a más efi-
tividad, en decisión libre y en acti- calidad. c i e n t e m e n t e y desarrolle destreza?
t u d q u e c o n d u c e a la a c c i ó n . Este d e a d a p t a c i ó n a l entorno.
sujeto eleva su c o n d i c i ó n de tal, en Los valores son producidos por la
c u a n t o más convierta los valores cultura específica de un g r u p o so- En otras palabras, la cultura va ha-
en hábitos q u e d e n p e r m a n e n c i a cial en su entorno y a su vez, son c i e n d o un influjo positivo en el de-
a sus c o n d u c t a s a p r o b a d a s por el generadores de cultura y de trans- sarrollo e n c e f a l o - r a q u í d e o d e l
referente social. Una vez q u e la f o r m a c i ó n del entorno,en un pro- h o m o sapiens; c o m o t a m b i é n pue-
razón ha descubierto la b o n d a d ceso dialéctico. d e producir daños q u e deterioran
de las cosas y se convierten en el desarrollo biológico de la espe-
objeto de su interés, la volunta d se Por esta razón, los valores a c t ú a n cie h u m a n a hasta su posible extin-
motiva p a r a obrar en libertad, a c o m o operadores homogeneizan - ción,
m o d o de un compromiso ineludi- tes p a r a los miembros de ese g r u p o
ble q u e llamamos valor c o n impe- social. A c a d a valor le correspon- La m é d u l a de la cultura es la con-
rativo d e o n t o l ó g i c o . La personase de un antivalor q u e p r o d u c e el des- c a t e n a c i ó n de valores q u e consti-
obliga,en c o n c i e n c i a , a obrar en orden ético, o entropía social, q u e tuye n la c a d e n a étic a q u e dará
c o n f o r m i d a d c o n los valores q u e causa la muerte de una cultura y / o supervivencia a u n a cultura. Si por
ha ¡ntroyectado, y su c o m u n i d a d civilización. el contrario, se han r e c o m b i n a d o
así se lo exige p a r a el bienestar y antivalores, el g r u p o social produc-
conservación de ella misma. De t o d o lo anterior ser d e d u c e q u e tor de esa "anticultura" entrará en
la é t i c a es d i n á m i c a , c o m o la f r a n c o deterioro y p u e d e llegar a la
La génesis del valor es c o n c o m i - cultura,y q u e está circunscrita al destrucción suicida.
t a n t e a la génesis del conocimien - estadio d e hominización d e c a d a
to en la d i n á m i c a de la socializa- g r u p o social,o cultural. Siguiendo a Ladriére:
ción, circunscrita a la especifici-
d a d del h a b i t a t y de la é p o c a Esto no significa q u e la ética sea - Una cultura es la expresión ae una
histórica. Así se explica q u e los "relativa", sino evolutiva. Y c a d a particularidad histórica,de un pun-
valores sean evolutivos y diferentes cultura genera su propia é t i c a , c o n to de vista original e irreductible
para c a d a cultura. la c u a l se r e p r o d u c e o muere, de- sobre el mundo,sobr e la vida y la
p e n d i e n d o del g r a d o de racionali- m u e r t e , s o b r e el s i g n i f i c a d o del
Los valores compartido s y conrron- d a d de sus valores p a r a gestar el hombre,sobre sus obligaciones, sus
tados socialmente g e n e r a n u n a proceso de hominización. privilegios y sus límites, sobre lo q u e
cultura típica q u e da c o h e r e n c i a , d e b e hacer y p u e d e esperar. En y
unida d y legitimidad a los miem- La CULTURA, en su más estricto sen- por su cultura el individuo entra de
bros q u e la c o m p o n e n . De allí tido, es t o d o lo q u e ha sido produ- v e r d a d en la dimensión propiamen-
surgen las normas y reglas q u e de- cido por el h o m b r e en el proceso te h u m a n a de su vida, se eleva por
finen los diferentes roles Institucio- de su a d a p t a c i ó n del medio am- e n c i m a y más allá del animal qu e
nales. Constituyen andamiajes sim- biente y transformación del mismo. hay en él. Su cultura le ofrece una
bólicos representativos de la cali- Por lo t a n t o , es t o d o lo a p r e n d i d o y f o r m a de vida ~,por y en la q u e se
d a d de las personas organizadas transmitido socialmente en el gran configura su existencia individual, y
en una sociedad. Esta simiótica es a c e r v o de la memoria colectiva. en c u y o context o p u e d e construir-

10 Laboratorio Actual/Año 10 No. 26 Enero 1993


se su destino particular. P o r t a n t o j a lugar d e t e r m i n a d o , q u e le confía su futuro c o n c r e t o ; en una pala-
ventaja de esta f o r m a de vida es,l una cierta herencia, para lo mejor y bra, q u e le ligan a una perspectiva
primero, y a n t e t o d o , q u e le pro- para lo peor, q u e le a b r e también , particular, a un m o d o específico
porciona un arraigo, q u e le sitúa en correlativamente, un cierto horizon- de entender y gozar el m u n d o ~ (4)
alguna parte, en un t i e m p o y en te de posibilidades q u e son, para él,

1 DE ROUX, FRANCISCO," F undam ent o s p a r a u n a Etica C i u d a d a n a " , en C o l o m b i a u n a Cas a p a r a t o d o s . D e b a t e Etico, Ediciones Antropos
Ltda., B o g o t á , 1991, p a g . 134.
2 VELEZ CORREA, Luis Alfonso: "Etica M é d i c a " , Servigráfica Ltda. Medellín 1989, p a g . 47 y 48.
3 MUÑERA, Alberto , "Secularización y Etica C i v i c a " , en C o l o m b i a u n a c a s a p a r a t o d o s , D e b a t e Etico, Ediciones Antroós ltda., B o g o t á , 1991,
p a g . 39.
4 LADRIERE, J e a n , "El Reto de la R a c i o n a l i d a d " , S a l a m a n c a , Ediciones Sigúeme, 1977, p a g . 15 y 16.

Laboratorio Actual/Año 10 No. 26 Enero 1993 11

Vous aimerez peut-être aussi