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1.

INTRODUÇÃO

1.1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Sabe-se que a energia se apresenta de diversas formas e que é possível a


conversão entre elas. A conversão de energia pode ser de forma espontânea ou
proposital, permitindo-se adequar a alguma utilização desejada, no caso de proposital.
Na Figura 1 está sendo ilustradas as principais formas de conversão de energia entre as
seis básicas formas de energia.

Figura 1. Principais formas de conversão de energia.

Fonte: Eficiência Energética: Fundamentos e Aplicações, 1ª Edição, 2012.

Alguns dos processos ilustrados acima foram desenvolvidos e aperfeiçoados


pelo homem, no entanto outros processos como a conversão energética muscular e
fotossíntese são possíveis somente mediante a um processo natural.
Os processos de conversão de energia são regidos por duas leis físicas
fundamentais.A primeira lei é a Lei da Conservação de Energia, segundo a qual a
energia não se cria e nem se destrói, com exceção das reações atômicas ou nucleares,
onde há transformação de massa em energia. É conhecida como a Primeira Lei da
Termodinâmica, baseia-se nessa lei o conceito de eficiência energética. A segunda lei é
a Lei da Dissipação de Energia, que determina que em todos os processos reais de
conversão energética, sempre deve existir uma parcela de energia como produto.
Eficiência energética pode ser definida como a utilização racional da energia
gerada, a fim de minimizar o uso desnecessário de energia. Para que haja essa
diminuição, tem-se medidas de conservação de energia que visam reduzir o consumo de
energia. Podem ser extremamente simples como desligar lâmpadas e ar condicionados
fora de horário de uso, ou medidas mais complexas que demandam cálculos elaborados
e investimentos.

1.2 AUDITORIA ENERGÉTICA

Para buscar a eficiência energética tem-se um mecanismo chamado de auditoria


energética. A auditoria conta com alguns passos que devem ser seguidos para fazer o
estudo e encontrar soluções para alcançar a efetiva eficiência.
O primeiro passo é analisar o consumo de energia atual do edifício, verificando
o tipo de edificação, espaços por tipo de uso, indicador anual de consumo de energia e
apontar problemas de edificação ou práticas de baixa eficiência energética.
O segundo passo é uma visita nos principais ambientes do local para descrever e
analisar os sistemas existentes. Verificando o uso de energia da edificação, baseadas nas
observações do local, nas medições e nos cálculos de engenharia.
O terceiro e ultimo passo é a apresentação das análises de engenharia e
economia, esse relatório final apresentará recomendações de conservação de energia,
indicará investimentos e projetará metas de consumo e economia.
A Figura 2 ilustra as etapas descritas acima.
Figura 2. Etapas de uma auditoria energética.

O estudo fornece informações completas para que os gestores tenham um


nível significativo de confiança nos resultados das análises técnico-financeiras.

1.3 SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

Um dos maiores consumidores de energia elétrica é o ar condicionado. Houve


um aumento na utilização de ar condicionados em escritórios e residências. Visto que
trabalhar em um ambiente agradável aumenta a produtividade. Logo é preciso estudar
formas de usar o equipamento sem o uso exagerado do mesmo.
O projetista do sistema de condicionamento de ar deve fazer um levantamento
detalhado das temperaturas, orientação geográfica e tamanho das aberturas na fachada,
condições operacionais na instalação, arranjo físico das pessoas nos postos de trabalho,
distribuição de equipamentos que dissipem calor, e especificação dos materiais
construtivos, tais como paredes, lajes, vidros, etc.
As cargas térmicas devem ser observadas pois são elas que demandarão
diferentes dimensionamentos para o projeto do ar condicionado. Cargas externas são
aquelas resultantes da insolação através de uma janela, diferença de temperatura através
da parede externa, admissão ou infiltração de ar externo e outras. E cargas internas são
as geradas dentro do local. Derivadas de pessoas, equipamentos, iluminação, e outras. A
Figura 3 ilustra as cargas internas e externas de um local.
Figura 3. Cargas internas e externas.

Fonte: http://www.sistemasdearcondicionado.com.br/

Os cálculos da carga térmica de cada ambiente são feitos com o auxílio de


diferentes softwares como o EnergyPlus, por exemplo. No entanto, para um cálculo
superficial, usa-se 600 BTU multiplicado para cada m2, cada pessoal adicional soma
600BTU, cada equipamento eletrônico somado 600 BTU (verificando a potencia
mínima), e se o cômodo ficar exposto ao sol utilizar 800 BTU para cada medida.
Para uma análise de auditoria os cálculos são feitos mais cuidadosamente,
utilizando tabelas, constantes e outras fórmulas mais especificas para a elaboração da
auditoria energética.
Referências

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Guia prático: conceitos e ferramentas de


gestão e auditoria energéticas. Brasília: MMA, 2015. 80 p. ISBN 978-85-7738-251-4

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES. 1ª edição,


Programa de Eficiência Energética - PEE, 2012.

SISTEMAS DE AR CONDICIONADO. PROCEL - Programa Nacional de


Conservação de Energia Elétrica, 2011.

Site: http://www.eficien.com.br/o-que-e-eficiencia-energetica/

Site: http://www.vecair.com.br/blog/dicas/aprenda-a-calcular-o-dimensionamento-de-
ar-condicionado/

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