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São Luís
2009
Maranhão. Poder Judiciário. Núcleo de Planejamento
Estratégico
Manual das Secretarias Judiciais: parte geral / Núcleo
de Planejamento Estratégico. – São Luís: TJ/MA, 2009.
184 p.
CDD 341.416
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
Juízes
Juíza Auxiliar da Corregedoria e
Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro
Coordenadora do NPE
Ferdinando Marco Gomes Serejo Sousa Juiz Titular da Comarca de Icatu
Juiz Titular da 3ª Vara da Família
Antonio Luiz de Almeida Silva
da Comarca de Imperatriz
Juiz Titular da 4ª Vara da
Roberto Abreu Soares
Comarca de Bacabal
Servidores
Secretários Judiciais
Ana Priscila Costa Andrade 9ª Vara Cível
João Alves Teixeira Filho 1ª Vara de Família
Antonio Breno Vitorino F. Guimarães 8ª Vara Criminal
Kerllon Ricardo Dominice Mesquita 7° JECRC
José Américo de Sousa Filho 8° JECRC
Ana Isaura de Medeiros 3° Jcrim
Virginia Simões da Silva Vara de Execução Criminal
Rita Raquel Chaves Ribeiro Vara de Interdição e Sucessão
Demais Colaboradores
Servidores da 1ª Vara de Família
Servidores da 9ª Vara Cível
Servidores da 8ª Vara Criminal
Servidores do 7° JECRC
Servidores do 3° Jcrim
Servidores da Vara de Execução Criminal
Servidores da Vara de Interdição e Sucessão e Alvará
Normalização
Conceição de Maria R. Santos – CRB 13/513
Analista Judiciário Bibliotecária
Rosa Mônica Costa Garcia – CRB13/516
Analista Judiciário Bibliotecária
Nubia Casandra Santos – Auxiliar Judiciário
SUMÁRIO
p.
1 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO...................... 13
1.1 Estrutura Organizacional do Poder Judiciário do Maranhão.... 13
1.1.1 Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão............................... 13
1.1.2 Corregedoria Geral da Justiça.................................................... 13
1.1.3 Comarca...................................................................................... 14
1.1.4 Termo Judiciário.......................................................................... 14
1.1.5 Zona Judiciária............................................................................ 14
1.1.6 Vara e Juizado............................................................................. 15
1.1.7 Turmas Recursais....................................................................... 15
1.1.8 Tribunal do Júri ........................................................................... 15
1.1.9 Conselho da Justiça Militar ....................................................... 16
1.1.10 Juiz de Paz.................................................................................. 16
1.1.11 Para saber mais.......................................................................... 16
1.2 Auxiliares do Juízo................................................................... 17
1.2.1 Secretário Judicial....................................................................... 17
1.2.2 Oficial de Justiça......................................................................... 17
1.2.3 Distribuidor.................................................................................. 18
1.2.4 Contador...................................................................................... 18
1.2.5 Depositário Judicial..................................................................... 18
1.2.6 Avaliador..................................................................................... 19
1.2.7 Partidor........................................................................................ 19
1.2.8 Outros auxiliares (eventuais)...................................................... 19
1.2.9 Para saber mais.......................................................................... 19
2 SECRETARIA JUDICIAL............................................................ 19
2.1 Conceito..................................................................................... 19
2.2 Atribuições do Secretário Judicial.......................................... 20
2.3 Estrutura.................................................................................... 21
2.4 Atos ordinatórios...................................................................... 22
2.5 Para saber mais......................................................................... 25
3 ROTINAS DA SECRETARIA...................................................... 26
3.1 Localização de processos....................................................... 26
3.2 Atendimento às partes............................................................. 27
3.3 Atendimento aos advogados................................................... 28
4 ROTINAS PROCESSUAIS......................................................... 31
4.1 Formação prática do processo.................................................. 31
4.1.1 Autuação ...................................................................................... 31
4.1.2 Numeração de folhas.................................................................... 31
4.2 Recebimento de petição inicial.................................................. 32
4.3 Recebimento de petição intermediária...................................... 38
4.4 Expedição e recebimento de cartas precatórias / de ordem....... 39
4.5 Devolução/recebimento de processos..................................... 41
4.6 Juntadas...................................................................................... 43
4.7 Apensamento.............................................................................. 43
4.8 Desapensamento........................................................................ 45
4.9 Desmembramento de processos.............................................. 46
4.10 Remessa de processos.............................................................. 46
4.11 Tramitações especiais................................................................ 48
4.12 Outros recebimentos.................................................................. 48
4.13 Consultas processuais............................................................... 49
4.13.1 Procedimento de cobrança de atos não-devolvidos..................... 50
4.14 Chamamentos processuais....................................................... 51
4.15 Entrega e recebimento de mandados por Oficial de Justiça.... 53
4.16 Publicação (sentenças e decisões)........................................... 54
4.17 Cumprimento de despachos, decisões e sentenças............... 55
4.18 Expedição de ofícios................................................................... 57
4.19 Cálculo de custas........................................................................ 58
4.20 Processamento de recursos...................................................... 59
4.21 Arquivamento de processos...................................................... 60
5 ROTINAS ADMINISTRATIVAS..................................................... 61
5.1 Recebimento e envio de correspondências............................. 61
5.2 Controle de selos........................................................................ 62
ANEXOS 63
LISTA DE SIGLAS
AR Aviso de Recebimento
CDOJ Código de Divisão e Organização Judiciárias
CGJ Corregedoria Geral de Justiça
CN Código de Normas
CNJ Conselho Nacional de Justiça
Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do
FERJ
Judiciário
Jcrim. Juizado Especial Criminal
JECRC Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo
SIAFERJ Sistema Integrado de Arrecadação do FERJ
TJMA Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
LISTA DE QUADROS
p.
Passo a passo do cadastro da localização dos
QUADRO 1 26
processos
Passo a passo do atendimento e carga às
QUADRO 2 28
partes
Passo a passo do atendimento ao advogado e
QUADRO 3 30
carga dos autos
QUADRO 4 Passo a passo para numeração de folhas 32
Passo a passo para o recebimento de petição
QUADRO 5 33
inicial nas comarcas com setor de distribuição
Passo a passo para o recebimento de petição
QUADRO 6 34
inicial nas comarcas de vara única
Passo a passo para a juntada de petição
QUADRO 7 38
intermediária
Passo a passo para expedição de cartas
QUADRO 8 40
precatórias
Passo a passo para recebimento de cartas
QUADRO 9 41
precatórias
QUADRO 10 Passo a passo de recebimento de processos 42
QUADRO 11 Passo a passo de apensamento de autos 44
QUADRO 12 Passo a passo de desapensamento de autos 45
QUADRO 13 Passo a passo de desmembramento de autos 46
QUADRO 14 Passo a passo da remessa de processos 47
Passo a passo de juntada de AR e precatórias
QUADRO 15 49
devolvidas
Passo a passo para cobrança de autos não
QUADRO 16 50
devolvidos
Passo a passo da citação, intimação e
QUADRO 17 52
notificação
Passo a passo para entrega de mandados ao
QUADRO 18 53
oficial de justiça
Passo a passo para devolução / recebimento
QUADRO 19 53
de mandados do oficial de justiça
QUADRO 20 Passo a passo para publicação 54
Passo a passo do cumprimento de decisões /
QUADRO 21 56
despachos / sentenças
Passo a passo para preparação de ofício pelo
QUADRO 22 58
themis
QUADRO 23 Passo a passo para cálculo de custas 59
Passo a passo para o processamento de
QUADRO 24 59
recurso
QUADRO 25 Passo a passo do arquivamento de processos 60
Passo a passo do recebimento de
QUADRO 26 61
correspondência
QUADRO 27 Passo a passo do envio de correspondências 61
QUADRO 28 Passo a passo do controle de selos judiciais 62
APRESENTAÇÃO
1
Artigo 17, caput, do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
2
Com exceção dos servidores lotados no Tribunal de Justiça.
3
Artigo 32, caput do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
14
1.1.3 Comarca
4
Artigo 6º, §1° do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
5
Artigo 6º, §8° do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
15
6
Artigo 46, do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
16
Constituição Federal
Código de Processo Civil
Código de Processo Penal
Código de Processo Penal Militar
Lei nº 9099/95
Código de Normas
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão
Emenda Constitucional nº 45
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
17
1.2.3 Distribuidor
1.2.4 Contador
1.2.6 Avaliador
1.2.7 Partidor
2 SECRETARIA JUDICIAL
2.1 Conceito
2.3 Estrutura
12
Provimento 01/2007 – CGJ (Anexo D).
13
Em anexo, tabela dos relatórios atualmente cobrados pelo CNJ e pela CGJ/MA (Anexo E).
14
Exceto nas comarcas onde exista Central de Mandados, em que todos oficiais de justiça
estarão subordinados ao Diretor do Fórum.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
22
3 ROTINAS DA SECRETARIA
Analista/Auxiliar/
4 Clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/
5 Clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.
Técnico Judiciário
15
Deve-se considerar que o Themis está atualizado e que as informações apresentadas são
verdadeiras, não havendo necessidade de localizar o processo fisicamente, salvo se a parte
requerer.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
29
4 ROTINAS PROCESSUAIS
4.1.1 Autuação
17
Nas comarcas que, eventualmente, o sistema Themis não esteja instalado, permite-se
os registros em livros.
18
Conforme Provimento nº 18/2009 CGJ (Anexo K), na Comarca de São Luis, as capas dos
processos serão geradas na própria Secretaria de Distribuição.
19
Pode-se colar a 1ª via da folha de protocolo no verso da 1ª página da petição inicial, pois
se ocorrer algum dano a capa, preserva-se a referida folha.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
34
Analista/Auxiliar/
21 Encaminhar ao gabinete do Juiz.
Técnico Judiciário
Quadro 5 - Passo a passo para o recebimento de petição inicial nas comarcas
com setor de distribuição.
20
O carimbo de folhas deverá estar localizado em local próprio na secretaria, devendo
permanecer sempre no mesmo local.
21
A capa é a folha de número 1.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
35
26
Juntada é o termo que corresponde à inserção de qualquer documento aos autos do
processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
39
17
Segue procedimento previsto pelo Ministério das Relações Exteriores – Portaria nº 26/90,
de 14 de agosto de 1990 (Anexo U).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
40
Analista/Auxiliar/Técnico
3 Gerar expediente pelo Themis.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
4 Imprimir 3 vias da carta precatória.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
5 Gerar ofício ao juízo deprecado.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Encaminhar a carta precatória e o ofício para a assinatura
6
Judiciário do Juiz.
Analista/Auxiliar/Técnico
7 Tirar cópia dos documentos necessários.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
8 Enviar a carta para o local de destino.
Judiciário
Quadro 8 - Passo a passo para expedição de cartas precatórias
28
A Distribuição deverá informar ao juízo deprecante, o recebimento da carta e, se for o
caso, a vara a qual foi distribuída.
29
Provimento n.º 10/2009 (Anexo V).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
41
30
O carimbo de folhas deverá estar localizado em local próprio na secretaria, devendo
permanecer sempre no mesmo local.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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31
O Livro de Carga é formado a partir do protocolo eletrônico, logo, todas as vezes que o
processo retornar à secretaria, a folha deve ser retirada do livro, podendo ser reciclada.
32
Ver procedimento próprio (item 4.3 - Recebimento de Petição Intermediária).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
43
4.6 Juntadas
4.7 Apensamento
34
Consulta de processos pelo Themis e localização física do processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
45
4.8 Desapensamento
35
Nas comarcas onde o sistema Themis não estiver na versão atualizada (versão 3), a
baixa deve ser efetuada com perfil de Distribuidor.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
46
36
Tratando-se de alteração de competência na mesma comarca, a remessa deve ser feita
via Secretaria de Distribuição.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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39
REsp 1081098 / DF, Recurso Especial 2008/0169200-7, Rel. Ministro Luiz Fux. T1, J.
04/08/2009, DJ. 03/09/2009.
40
Antes de proceder a intimação formal, a secretaria pode optar por fazer contato telefônico
ou mesmo no balcão visando solucionar a pendência.
41
Constitui crime a retenção indevida de autos (Código Penal, artigo 356).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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42
Artigo 3º, XXI do Provimento 01/2007 da Corregedoria Geral de Justiça (Anexo D).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
52
43
Uma outra forma de gerar o documento é seguindo o comando: Documentos/Cadastrar
documentos/Impressão/Correção/Cópias/Assinatura/Gerar no sistema/Inserir oficial.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
53
45
O movimento de devolução do processo à secretaria deverá ser feito pelo gabinete do
magistrado. Quando da devolução, a secretaria deverá atentar para o controle do recebi-
mento físico do processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
57
5 ROTINAS ADMINISTRATIVAS
53
Na utilização de selo oneroso, há a necessidade de dar baixa do boleto no sistema Themis.
63
ANEXOS
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
65
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO que a duração razoável
do processo preconizada pela Constituição Federal somente pode ser
alcançada através da implementação de medidas que simplifiquem a
tramitação processual, alterando o paradigma de uma prática forense
conservadora, alinhando-se aos novos tempos em que o Judiciário é cada
vez mais procurado pela sociedade para a solução de seus litígios;
CONSIDERANDO que, neste contexto, revela-
se de fundamental importância o trabalho desenvolvido pelas equipes
das secretarias judiciais, na medida em que são os responsáveis pela
materialização das determinações judiciais;
CONSIDERANDO que os servidores das
secretarias judiciais acham-se sob a supervisão do Secretário Judicial,
a quem compete, num primeiro plano, zelar pela disseminação de
todos os conhecimentos necessários ao desempenho das tarefas, pela
consolidação, manutenção e aprimoramento dos fluxos de trabalho;
CONSIDERANDO a necessidade de conferir
maior autonomia ao trabalho desempenhado pelos servidores da secretaria
judicial, descentralizando da figura do Secretário Judicial atos próprios de
suas atribuições, como medida para garantir tramitação mais célere dos
processos;
CONSIDERANDO que idêntico procedimento
já é adotado pelas Seções Judiciárias da Justiça Federal e Tribunais
Regionais do Trabalho;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
66
RESOLVE:
Art. 1º Estender aos analistas judiciários,
técnicos judiciários e demais servidores das secretarias judiciais a
atribuição para a prática de atos próprios do Secretário Judicial, salvo a
subscrição e assinatura de mandados e ofícios de ordem.
Art. 2º Caberá ao Secretário Judicial, no âmbito
de sua unidade, supervisionar o exercício das atribuições conferidas pelo
art. 1º deste Provimento, solucionando as dúvidas de natureza jurídica e
adotando as medidas necessárias à regular tramitação dos feitos sob sua
responsabilidade.
Art. 3º Este Provimento entra em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís(MA), aos 30 dias
do mês de junho de 2009.
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Disciplina o cadastramento de
movimentos processuais nos sistemas
de controle e perfis de usuário.
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
PROVIMENTO Nº 001/2007
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
RESOLVE, ad referendum:
Art. 1º. Distribuir os cargos efetivos criados,
conforme Anexo I desta Resolução, pelas Leis n.os 8.032/03, 8.296/05 e
8.597/07, e Leis Complementares n°.s 87/05, 88/05, 90/05, 96/06, 104/06,
119/08 e 123/09, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário.
Art. 2º. Reestruturar a distribuição mínima de
cargos efetivos, por unidade de trabalho, na forma do Anexo II desta
Resolução, observadas as disposições do art. 93 da Lei Complementar
n° 14/91, no 2º Grau e nas Comarcas de Entrâncias Inicial, Intermediária
e Final.
Art. 3º. Aos Diretores dos Fóruns e ao
Coordenador do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, compete
a distribuição dos servidores designados para as unidades jurisdicionais.
Parágrafo único. Os ocupantes dos cargos
de Analista Judiciário, Técnico Judiciário - Apoio Técnico Administrativo,
Auxiliar Judiciário e Oficial de Justiça, lotados nas Secretarias da Diretoria
de Fórum e na Coordenadoria do Conselho de Supervisão dos Juizados
Especiais, serão designados para completar o quadro mínimo de cargos
efetivos, estipulados nesta resolução, durante os afastamentos legais dos
respectivos servidores, bem assim para participar de correições, mutirões
e outras atividades correlatas.
Art. 4º. Os servidores ocupantes dos cargos
de Analista Judiciário, nas especialidades direito, administração,
psicologia e assistência social, lotados nas Secretarias da Diretoria de
Fórum, quando designados, devem compor as equipes interprofissionais
e multidisciplinares destinadas a assessorar as Varas da Infância e da
Juventude, de Família, das Execuções Criminais, Especial da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial do Idoso.
Parágrafo único. Para Comarcas de Entrância
Intermediária formadas apenas com duas Varas será distribuído um
Analista Judiciário – Direito, que trabalhará em regime de rodízio em
ambas as Varas cumulativamente.
Art. 5º. A lotação de servidores nas unidades
jurisdicionais, além do mínimo estabelecido pelo artigo 2º desta Resolução,
está condicionada a efetiva necessidade, comprovada pela média anual
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
81
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Proíbe o atendimento
de partes e advogados
por telefone.
O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
Considerando que o número de servidores e
a infra-estrutura das secretarias judiciais não permitem o atendimento de
partes e advogados por telefone sem prejudicar o regular desenvolvimento
dos trabalhos;
Considerando que o Tribunal de Justiça do
Maranhão dispõe de serviço de consulta processual eletrônica sobre a
tramitação de processos;
RESOLVE:
Art. 1º Proibir o atendimento de partes e
advogados por telefone no âmbito das Secretarias Judiciais.
Art. 2º Este Provimento entra em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís (MA), aos 05 dias
do mês de junho de 2009.
Observação:
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Dispõe sobre o
Protocolo Integrado do
Fórum da Comarca de
São Luis.
O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO a existência de sistema
informatizado que permite o cadastro de petições intermediárias e a sua
vinculação ao respectivo processo, permitindo, assim, um efetivo controle
da tramitação processual pela Secretaria da Vara;
CONSIDERANDO a oportunidade de
potencializar o uso desta valiosa ferramenta, estendendo o serviço
atualmente disponível apenas para as petições intermediárias de prazo
para todas as petições intermediárias;
CONSIDERANDO a recente reforma do Setor
de Distribuição do Fórum Central da Comarca de São Luis, com estrutura
adequada para atender satisfatoriamente a esta demanda;
CONSIDERANDO a necessidade de reduzir o
volume de atendimentos nos balcões das secretarias judiciais, a fim de
que suas equipes alcancem metas superiores de produtividade de seu
trabalho, tornando, assim, a jurisdição mais célere;
RESOLVE:
Art. 1º As secretarias de distribuição e secretarias
de juízos que realizam atendimento de protocolo de documentos, à medida
que forem integradas aos Sistemas de Controle Processual disponíveis no
1º Grau, estarão aptas a receber petições, documentos e autos relativos
aos juízos que disponham de idêntico serviço. Tal integração dar-se-á
paulatinamente por meio de Portaria do Corregedor-Geral da Justiça.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
94
b) Tratado bilateral; ou
c) Declaração / acordo de reciprocidade.
13.2 - Autoridade requerente:
a) designar a autoridade encarregada do inquérito ou da investigação
penal; e
b) indicar o órgão / a autoridade penal competente de onde se originou o
pedido.
13.3 - Objeto do requerimento:
a) inquérito ou procedimento penal iniciado perante uma autoridade
judiciária; ou
b) inquérito preliminar de uma autoridade encarregada da instrução das
infrações dentro da medida ou se é possível fazer apelação ao juiz penal
no curso do procedimento estrangeiro.
13.4 - Pessoas demandadas / culpadas:
a) indicar, também, precisamente, de forma que possibilite a identificação
da pessoa demandada / culpada (nome; prenome, nacionalidade, data e
lugar de nascimento, profissão, endereço, etc.).
13.5 - Exposição dos fatos e qualificação jurídica:
a) descrever os fatos essenciais, indicando o lugar, a data e a
maneira pela qual a infração foi cometida. Quando o estado dos fatos
for complexo ou se aconteceu em co-autoria, um resumo dos fatos
principais; e
b) indicar a qualificação jurídica dos fatos (assassinato, roubo,
estelionato, etc.).
13.6 - Motivo do requerimento:
a)demostrar a relação do processo estrangeiro com as medidas
solicitadas;
b)indicar de forma precisa,as provas requeridas e as diligências
solicitadas(bloqueio da conta x junto ao banco y);penhora / remessa dos
documentos xy; oitiva da testemunhas,etc.);
c)no caso de inquirir pessoas,elaborar um questionário;
d)em caso de investigação,de busca,de penhora e de remessa,juntar um
atestado da legalidade das medidas do Estado requerente(não se aplica
aos Estados com os quais não existe acordo de auxílio judiciário em
matéria penal)
l3.7 - Aplicação do direito processual estrangeiro para a execução
(exceção):
a)mencionar a razão de se aplicar o dispositivo legal estrangeiro para a
execução;e
b)reproduzir o dispositivo legal em questão.
l3.8 - Presença de pessoas participantes ao procedimento desde a
execução (exceção):
a)justificar a presença da pessoa desde a execução; e
b)descrever de maneira precisa a identidade e a função da pessoa.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
129
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Exemplo de Ofício
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
173
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
175
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RESOLVE:
I) na parte final do artigo 10°, onde se lê:
“se procedam na forma prevista no parágrafo único do art. 8°, deste
provimento.”
leia-se:
“se procedam na forma prevista no parágrafo único do art. 9°, deste
provimento.”
II) Determino a republicação do texto integral do
Provimento n° 003/2009-CGJ, com a correção, para que gere os efeitos
legais desde 06/04/2009.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se, dando-se
ciência aos Magistrados, Secretários Judiciais e Distribuidores do Estado
do Maranhão.