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www.tjma.jus.br
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
NÚCLEO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS


PARTE GERAL

São Luís
2009
Maranhão. Poder Judiciário. Núcleo de Planejamento
Estratégico
Manual das Secretarias Judiciais: parte geral / Núcleo
de Planejamento Estratégico. – São Luís: TJ/MA, 2009.

184 p.

1. Corregedoria Geral da Justiça – Secretarias


Judiciais – Manual I. Título

CDD 341.416
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Juízes
Juíza Auxiliar da Corregedoria e
Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro
Coordenadora do NPE
Ferdinando Marco Gomes Serejo Sousa Juiz Titular da Comarca de Icatu
Juiz Titular da 3ª Vara da Família
Antonio Luiz de Almeida Silva
da Comarca de Imperatriz
Juiz Titular da 4ª Vara da
Roberto Abreu Soares
Comarca de Bacabal

Servidores

NÚCLEO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Aline Mendonça da Silva Analista Judiciário
Jammson Sousa de Almeida Analista Judiciário
Katy Maria Nogueira Morais Analista Judiciário
Milena Vieira de Oliveira Analista Judiciário

Secretários Judiciais
Ana Priscila Costa Andrade 9ª Vara Cível
João Alves Teixeira Filho 1ª Vara de Família
Antonio Breno Vitorino F. Guimarães 8ª Vara Criminal
Kerllon Ricardo Dominice Mesquita 7° JECRC
José Américo de Sousa Filho 8° JECRC
Ana Isaura de Medeiros 3° Jcrim
Virginia Simões da Silva Vara de Execução Criminal
Rita Raquel Chaves Ribeiro Vara de Interdição e Sucessão

Servidores da Comarca de São Bernardo


Aldeires Oliveira Silva Secretária Judicial
Bernardo Edson Correia Lima Araújo Oficial de Justiça
Wernek Rockfeller Araújo Vaz Oficial de Justiça
Joelsa Maria de Araújo Braga Assessora do Juiz
José Neves Costa Viana Técnico Judiciário
José Roberto Carvalho Lima Técnico Judiciário
Maria do Socorro Monteiro Costa Auxiliar de Secretaria
Michel Silva Araújo Martins Auxiliar Judiciário
Rosemberg Costa Técnico Judiciário
Valdênio Rodrigues SIlva Auxiliar Judiciário

Demais Colaboradores
Servidores da 1ª Vara de Família
Servidores da 9ª Vara Cível
Servidores da 8ª Vara Criminal
Servidores do 7° JECRC
Servidores do 3° Jcrim
Servidores da Vara de Execução Criminal
Servidores da Vara de Interdição e Sucessão e Alvará

Ana Paula Cantanhede Azevedo Técnico Judiciário – Secretaria de


Distribuição do Fórum de São Luís
Técnico Judiciário – Secretaria de
Ana Cristina Brito Alves
Distribuição do Fórum de São Luís
Técnico Judiciário – Secretaria de
Anselmo de Jesus Carvalho
Distribuição do Fórum de São Luís
Bruna Barbieri Waquim Assessora de Juiz
Bianca Ribeiro Ducanges Assessora da CGJ/MA
Maria Helena Lima Barbosa Assessora de Comunicação da CGJ

Normalização
Conceição de Maria R. Santos – CRB 13/513
Analista Judiciário Bibliotecária
Rosa Mônica Costa Garcia – CRB13/516
Analista Judiciário Bibliotecária
Nubia Casandra Santos – Auxiliar Judiciário
SUMÁRIO

p.
1 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO...................... 13
1.1 Estrutura Organizacional do Poder Judiciário do Maranhão.... 13
1.1.1 Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão............................... 13
1.1.2 Corregedoria Geral da Justiça.................................................... 13
1.1.3 Comarca...................................................................................... 14
1.1.4 Termo Judiciário.......................................................................... 14
1.1.5 Zona Judiciária............................................................................ 14
1.1.6 Vara e Juizado............................................................................. 15
1.1.7 Turmas Recursais....................................................................... 15
1.1.8 Tribunal do Júri ........................................................................... 15
1.1.9 Conselho da Justiça Militar ....................................................... 16
1.1.10 Juiz de Paz.................................................................................. 16
1.1.11 Para saber mais.......................................................................... 16
1.2 Auxiliares do Juízo................................................................... 17
1.2.1 Secretário Judicial....................................................................... 17
1.2.2 Oficial de Justiça......................................................................... 17
1.2.3 Distribuidor.................................................................................. 18
1.2.4 Contador...................................................................................... 18
1.2.5 Depositário Judicial..................................................................... 18
1.2.6 Avaliador..................................................................................... 19
1.2.7 Partidor........................................................................................ 19
1.2.8 Outros auxiliares (eventuais)...................................................... 19
1.2.9 Para saber mais.......................................................................... 19
2 SECRETARIA JUDICIAL............................................................ 19
2.1 Conceito..................................................................................... 19
2.2 Atribuições do Secretário Judicial.......................................... 20
2.3 Estrutura.................................................................................... 21
2.4 Atos ordinatórios...................................................................... 22
2.5 Para saber mais......................................................................... 25
3 ROTINAS DA SECRETARIA...................................................... 26
3.1 Localização de processos....................................................... 26
3.2 Atendimento às partes............................................................. 27
3.3 Atendimento aos advogados................................................... 28
4 ROTINAS PROCESSUAIS......................................................... 31
4.1 Formação prática do processo.................................................. 31
4.1.1 Autuação ...................................................................................... 31
4.1.2 Numeração de folhas.................................................................... 31
4.2 Recebimento de petição inicial.................................................. 32
4.3 Recebimento de petição intermediária...................................... 38
4.4 Expedição e recebimento de cartas precatórias / de ordem....... 39
4.5 Devolução/recebimento de processos..................................... 41
4.6 Juntadas...................................................................................... 43
4.7 Apensamento.............................................................................. 43
4.8 Desapensamento........................................................................ 45
4.9 Desmembramento de processos.............................................. 46
4.10 Remessa de processos.............................................................. 46
4.11 Tramitações especiais................................................................ 48
4.12 Outros recebimentos.................................................................. 48
4.13 Consultas processuais............................................................... 49
4.13.1 Procedimento de cobrança de atos não-devolvidos..................... 50
4.14 Chamamentos processuais....................................................... 51
4.15 Entrega e recebimento de mandados por Oficial de Justiça.... 53
4.16 Publicação (sentenças e decisões)........................................... 54
4.17 Cumprimento de despachos, decisões e sentenças............... 55
4.18 Expedição de ofícios................................................................... 57
4.19 Cálculo de custas........................................................................ 58
4.20 Processamento de recursos...................................................... 59
4.21 Arquivamento de processos...................................................... 60
5 ROTINAS ADMINISTRATIVAS..................................................... 61
5.1 Recebimento e envio de correspondências............................. 61
5.2 Controle de selos........................................................................ 62
ANEXOS 63
LISTA DE SIGLAS

AR Aviso de Recebimento
CDOJ Código de Divisão e Organização Judiciárias
CGJ Corregedoria Geral de Justiça
CN Código de Normas
CNJ Conselho Nacional de Justiça
Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do
FERJ
Judiciário
Jcrim. Juizado Especial Criminal
JECRC Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo
SIAFERJ Sistema Integrado de Arrecadação do FERJ
TJMA Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
LISTA DE QUADROS
p.
Passo a passo do cadastro da localização dos
QUADRO 1 26
processos
Passo a passo do atendimento e carga às
QUADRO 2 28
partes
Passo a passo do atendimento ao advogado e
QUADRO 3 30
carga dos autos
QUADRO 4 Passo a passo para numeração de folhas 32
Passo a passo para o recebimento de petição
QUADRO 5 33
inicial nas comarcas com setor de distribuição
Passo a passo para o recebimento de petição
QUADRO 6 34
inicial nas comarcas de vara única
Passo a passo para a juntada de petição
QUADRO 7 38
intermediária
Passo a passo para expedição de cartas
QUADRO 8 40
precatórias
Passo a passo para recebimento de cartas
QUADRO 9 41
precatórias
QUADRO 10 Passo a passo de recebimento de processos 42
QUADRO 11 Passo a passo de apensamento de autos 44
QUADRO 12 Passo a passo de desapensamento de autos 45
QUADRO 13 Passo a passo de desmembramento de autos 46
QUADRO 14 Passo a passo da remessa de processos 47
Passo a passo de juntada de AR e precatórias
QUADRO 15 49
devolvidas
Passo a passo para cobrança de autos não
QUADRO 16 50
devolvidos
Passo a passo da citação, intimação e
QUADRO 17 52
notificação
Passo a passo para entrega de mandados ao
QUADRO 18 53
oficial de justiça
Passo a passo para devolução / recebimento
QUADRO 19 53
de mandados do oficial de justiça
QUADRO 20 Passo a passo para publicação 54
Passo a passo do cumprimento de decisões /
QUADRO 21 56
despachos / sentenças
Passo a passo para preparação de ofício pelo
QUADRO 22 58
themis
QUADRO 23 Passo a passo para cálculo de custas 59
Passo a passo para o processamento de
QUADRO 24 59
recurso
QUADRO 25 Passo a passo do arquivamento de processos 60
Passo a passo do recebimento de
QUADRO 26 61
correspondência
QUADRO 27 Passo a passo do envio de correspondências 61
QUADRO 28 Passo a passo do controle de selos judiciais 62
APRESENTAÇÃO

O Núcleo de Planejamento Estratégico – NPE, constituído


no biênio 2008/2009, a partir da Portaria Conjunta nº. 04/2008, apresenta
mais um trabalho, dentro dos dois campos de ação idealizados, a
saber: planejamento coorporativo, voltado à instituição como um todo,
e planejamento funcional, voltado às secretarias de varas e juizados do
estado.
No que concerne ao planejamento corporativo, o NPE concluiu
a primeira etapa da tarefa que lhe foi delegada, no dia 21 de setembro do
ano de 2009, com a entrega do Documento Estratégico.
Com relação ao planejamento funcional, da mesma forma,
as tarefas foram concluídas, a uma, com a elaboração e aplicação em
todo o estado do Guia de Boas Práticas; e a duas, com a apresentação
do presente manual.
O “Manual das Secretarias Judiciais” tem como objetivo
primeiro orientar e padronizar os serviços das secretarias judiciais e ser
um facilitador nas tarefas a serem desenvolvidas nessas unidades de
trabalho. Sabendo os nossos servidores o que podem e devem fazer, por
certo conseguiremos maior agilidade na prestação jurisdicional.
O manual, portanto, está voltado ao servidor das secretarias
judiciais e, observando suas formações profissionais variadas, a
linguagem é clara e precisa, dispensando o rebuscado “juridiquês”. Ou
seja, nosso propósito é oferecer ao servidor, numa linguagem objetiva,
alguns conceitos básicos e, em seguida, demonstrar o passo a passo das
atividades das secretarias.
Esse trabalho tem como perspectiva os atuais servidores e
os que, na dinâmica natural de contratação, estarão por vir. Nesse “por vir”
é importante destacar que o manual será de extrema valia, pois permitirá
aos que ingressarem um rápido aprendizado e adequação aos padrões
estabelecidos.
Por fim, queremos registrar que a confecção do Manual das
Secretarias Judiciais é fruto do trabalho dos magistrados Sônia Maria
Amaral Fernandes Ribeiro, Ferdinando Marco Gomes Serejo Sousa,
Antonio Luiz de Almeida Silva e Roberto Abreu Soares e dos servidores
João Alves Teixeira Filho, Ana Priscila Costa Andrade, Jammson Sousa
de Almeida, Aline Mendonça da Silva, Katy Maria Nogueira Morais,
Bianca Ribeiro Ducanges e Bruna Barbieri Waquim. E contou, ainda, com
a contribuição de servidores da Comarca de São Bernardo, da 1ª Vara
de Família, da 9ª Vara Cível, da 8ª Vara Criminal, do 7° JECRC, do 3º
Jcrim, da Vara de Execução Criminal e da Vara de Interdição e Sucessão
e Alvará.
A esses, muito obrigado!
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
13

1 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO

1.1 Estrutura Organizacional do Poder Judiciário do Maranhão

O Poder Judiciário do Maranhão é constituído pelo Tribunal


de Justiça (órgão de segundo grau), Juízes de Direito, Tribunal do Júri,
Juizados Especiais, Turmas Recursais, Conselho da Justiça Militar e
Juízes de Paz (órgãos de primeiro grau).
O primeiro grau, em termos de divisão espacial, divide-se em
Comarcas, Termos Judiciários e Zonas Judiciárias.

1.1.1 Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

O Tribunal de Justiça, com sede na cidade de São Luís e


atuação em todo o Estado, é o órgão supremo do Poder Judiciário Estadual.
É composto de 24 (vinte e quatro) desembargadores, dentre os quais
serão escolhidos o presidente, o vice-presidente e o corregedor-geral da
Justiça, e tem as competências e as atribuições previstas na Constituição
Federal, na Constituição Estadual, no Código de Organização Judiciária e
no Regimento Interno1.

1.1.2 Corregedoria Geral da Justiça

A Corregedoria Geral da Justiça é o órgão do Tribunal de Justiça


com a competência de fiscalizar, disciplinar e orientar administrativamente
os juízes de direito, serventuários e servidores2, com atuação em todo o
Estado e sede na sua capital. É exercida por um desembargador eleito,
com a denominação de Corregedor-Geral da Justiça, auxiliado por quatro
juízes de direito por ele indicados3.

1
Artigo 17, caput, do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
2
Com exceção dos servidores lotados no Tribunal de Justiça.
3
Artigo 32, caput do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
14

1.1.3 Comarca

Comarca é a denominação dada à divisão do território do


Estado para efeito de administração da justiça estadual, sendo sede de
uma ou mais unidades jurisdicionais, constituindo-se como o território em
que o juiz exerce a jurisdição.
No Maranhão, as comarcas podem ser constituídas por mais
de um termo judiciário, tendo a denominação daquele que lhe servir de
sede4 (ex: a comarca de São Bernardo compreende os termos de São
Bernardo – termo sede – e Santana do Maranhão).
As comarcas do Estado do Maranhão estão divididas em três
entrâncias: inicial, intermediária e final. Essa classificação é definida pelo
Tribunal de Justiça observando o número de juízes e de eleitores.
Dessa forma, as comarcas de entrância inicial são as
que possuem um único juiz; as de entrância intermediária são as que
possuem mais de 1 (um) juiz; e as de entrância final são as que possuem
mais de 1 (um) juiz e mais de 200.000 (duzentos mil) eleitores no termo
sede da comarca. Atualmente, apenas a comarca de São Luís pertence
à entrância final.

1.1.4 Termo Judiciário

Termo equivale ao mesmo limite geográfico do município a


que se refere. Pode ser a sede da comarca ou estar sob a jurisdição de
um termo sede.

1.1.5 Zona Judiciária

As zonas judiciárias, numeradas ordinalmente, são compostas


de quatro comarcas cada. Para toda zona judiciária é designado um juiz
de direito substituto, que tem a função de assumir a comarca quando
da ausência do titular ou mesmo auxiliá-lo, ocasião em que trabalha em
conjunto com aquele5.

4
Artigo 6º, §1° do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
5
Artigo 6º, §8° do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
15

1.1.6 Vara e Juizado

Vara ou Juizado é o lugar onde o juiz exerce a sua atividade


jurisdicional.
As varas pertencem à justiça comum, regulada, em regra,
pelas disposições dos Códigos de Processo Civil e Penal, e os juizados
(cíveis e criminais), à justiça especial, que adota o procedimento previsto
na Lei n.º 9099/95.

1.1.7 Turmas Recursais

Órgão competente para processar e julgar os recursos


interpostos contra as decisões dos juizados especiais, bem como os
mandados de segurança e os habeas corpus impetrados contra juiz de
direito dos juizados, além dos embargos de declaração de suas próprias
decisões.
No Estado do Maranhão existem seis turmas recursais,
sendo cinco sediadas na comarca de São Luís e uma na comarca de
Imperatriz.

1.1.8 Tribunal do Júri

Tribunal competente para julgar os crimes dolosos contra


a vida. É composto por 01 (um) juiz-presidente e por 25 (vinte e cinco)
jurados (artigo 433 do Código de Processo Penal), escolhidos dentre
os cidadãos da localidade, dos quais sete comporão o Conselho de
Sentença.
Em cada Município funcionará, pelo menos, um Tribunal
do Júri, com a composição e organização determinadas pelo Código de
Processo Penal, assegurado o sigilo das votações, a plenitude da defesa
e a soberania dos veredictos6.

6
Artigo 46, do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
16

1.1.9 Conselho da Justiça Militar

Órgão com competência para processar e julgar


os militares do estado (policiais e bombeiros militares), nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares. Após a Emenda Constitucional nº 45, o juiz-
auditor adquiriu a competência de julgar monocraticamente alguns
processos.
O Conselho da Justiça Militar, com sede em São Luis,
tem jurisdição em todo o estado e é composto por um juiz-auditor
(juiz de direito) e por quatro oficiais militares.

1.1.10 Juiz de Paz

Cidadão, a partir de 21 anos, eleito pelo voto direto,


universal e secreto, com competência para, na forma da lei,
celebrar casamento e verificar, de ofício ou em face de impugnação
apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições
conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na
legislação.

1.1.11 Para saber mais

Constituição Federal
Código de Processo Civil
Código de Processo Penal
Código de Processo Penal Militar
Lei nº 9099/95
Código de Normas
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão
Emenda Constitucional nº 45
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
17

1.2 Auxiliares do Juízo

São considerados auxiliares do juízo aqueles cujos serviços


estão relacionados à atividade processual propriamente dita, quais sejam:
o secretário judicial, o oficial de justiça, o distribuidor, o contador, o
depositário, o avaliador, o partidor, entre outros.

1.2.1 Secretário Judicial

O secretário judicial, antes chamado de escrivão, é o auxiliar


do juízo responsável pelo funcionamento e organização administrativa da
secretaria judicial.
Suas atividades envolvem a elaboração de expedientes de
natureza administrativa e processual, a orientação dos demais servidores
da secretaria, o acompanhamento das audiências e a guarda dos autos
judiciais.
Em sua ausência, é substituído pelo secretário judicial
substituto.
Por lei, goza o secretário judicial de fé pública, ou seja, todas
as suas declarações (certidões) são consideradas verdadeiras, salvo
prova em contrário.
O Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do
Maranhão determina que o secretário judicial deverá possuir diploma de
curso superior, preferencialmente de Direito.

1.2.2 Oficial de Justiça

Responsável pela realização das diligências necessárias ao


regular andamento do processo, atuando principalmente no cumprimento
de mandados.
Suas atribuições estão previstas no artigo 143 do Código
de Processo Civil e no artigo 94 do Código de Divisão e Organização
Judiciárias.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
18

1.2.3 Distribuidor

O distribuidor, também chamado de secretário de distribuição,


é o responsável pela distribuição dos processos em comarcas que
possuem mais de uma vara, realizando o seu registro e encaminhamento
à vara competente, por meio de sorteio ou distribuição por dependência/
competência.
Nas comarcas onde não existir secretário de distribuição,
os serviços da distribuição serão exercidos consoante as disposições do
artigo 99 do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do
Maranhão.

1.2.4 Contador

Responsável pelas atividades de cálculo das custas e despesas


processuais, além da elaboração e revisão de contas, comunicando ao juiz
sempre que houver cobranças indevidas e excessivas. Suas atribuições
estão previstas no artigo 100 do Código de Divisão e Organização
Judiciárias.
Nas comarcas onde não existir contador judicial, os serviços
da contadoria serão exercidos consoante as disposições do artigo 99 do
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.

1.2.5 Depositário Judicial

Responsável pela guarda e conservação de bens penhorados,


arrestados, seqüestrados ou arrecadados.
Nas comarcas onde houver depósito público, sua função será
exercida pelo secretário do depósito judicial. Nas demais, seguirá as regras
do artigo 99 do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do
Maranhão.
A guarda ocorrerá mediante registro, tendo o depositário o
dever de restituir o bem sob o seu poder nas condições em que o recebeu.
Suas atribuições estão previstas nos artigos 103 e 104 do
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
19

1.2.6 Avaliador

Auxiliar responsável pela avaliação de bens7, em decorrência


de determinação do juiz. É também chamado de secretário judicial de
avaliação. Essa atribuição é normalmente exercida por um oficial de justiça.

1.2.7 Partidor

É o auxiliar responsável por apresentar o plano de partilha de


bens8 ao juiz. É também chamado de secretário judicial da partidoria.

1.2.8 Outros auxiliares (eventuais)

São também auxiliares do juízo os peritos, chamados quando


a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico; e os
intérpretes, chamados quando a ação envolver documentos escritos em
língua estrangeira ou partes que não se expressem em português (a língua
pátria é chamada nos dispositivos legais de “vernáculo”).

1.2.9 Para saber mais

Código de Processo Civil


Código de Normas
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão

2 SECRETARIA JUDICIAL

2.1 Conceito

Serviço auxiliar que executa as rotinas de apoio às varas


e juizados, nos termos da lei processual e do Código de Divisão e
Organização Judiciárias, que tem como supervisor o juiz em exercício e é
dirigido por um secretário judicial9.
7
Artigo 99 do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
8
Artigo 99 do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão.
9
Artigo 91, caput, do Código de Divisão e Organização Judiciárias.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
20

2.2 Atribuições do Secretário Judicial

As atribuições do secretário judicial encontram-se previstas


nos artigos 141 do Código de Processo Civil, 91, §1° do CDOJ e 98 do CN,
podendo ser extendidas aos Analistas e Técnicos Judiciários, nos termos
do Provimento 22/2009 – CGJ/MA (Anexo A).
Dentre tantas, destaca-se:
• Redação de documentos (ofícios, mandados, cartas
precatórias etc.);
• Cumprimento das ordens judiciais;
• Comparecimento às audiências e lavratura dos respectivos
termos;
• Controle sobre os autos, livros e demais documentos,
devendo mantê-los sob sua guarda e responsabilidade;
• Recebimento e autuação das petições;
• Anotação das movimentações processuais pertinentes à
secretaria no sistema de controle de processos (Themis),
conforme perfil do usuário10;
• Exibição de processos para consulta pelos advogados e
prestação de informações;
• Expedição de certidões;
• Elaboração de resenhas dos atos judiciais e de editais
para publicação, por meio eletrônico;
• Realização de diligências e demais atos determinados
pelo juiz da vara, diretor do fórum, Tribunal de Justiça e
Corregedoria-Geral da Justiça;
• Registro das sentenças em livro próprio11;
• Encaminhamento dos autos ao Tribunal de Justiça, no
prazo legal, quando objeto de recurso;
• Efetuar a baixa e arquivo dos autos por meio do sistema
Themis, quando determinados pelo juiz;
• Intimação do advogado para devolução dos autos com
10
Vide Provimento 08/2009 da Corregedoria Geral de Justiça (Anexo B).
11
Vide Provimento 14/2009 (Anexo C) e artigo 91, §1º, XII, do Código de Divisão e Organi-
zação Judiciárias.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
21

prazo de carga excedido12;


• Desarquivamento de processos, quando determinado
pelo juiz;
• Acompanhamento do cumprimento dos despachos e
decisões judiciais pelos demais servidores;
• Fiscalização do pagamento das custas devidas pelos atos
praticados na secretaria;
• Encaminhar os relatórios devidos ao CNJ e à CGJ/MA13;
• Distribuição das atividades da secretaria entre
os servidores, gerenciando e fiscalizando a sua
execução;
• Remessa da freqüência dos servidores à Corregedoria,
nas comarcas onde o sistema de ponto eletrônico ainda
não estiver instalado;
• Organização e manutenção em ordem dos processos,
papéis e livros na secretaria judicial, garantindo a sua
rápida localização;
• Abertura da correspondência oficial endereçada à
secretaria judicial;
• Determinação da renovação dos atos praticados em
desconformidade com lei ou provimento, quando
o erro ou negligência resultar de ato exclusivo do
subordinado;

2.3 Estrutura

A secretaria judicial contará com:


• um secretário judicial;
• dois oficiais de justiça14;
• Demais servidores necessários ao seu funcionamento,
distribuídos nos cargos de analista judiciário, técnico
judiciário e auxiliar judiciário.

12
Provimento 01/2007 – CGJ (Anexo D).
13
Em anexo, tabela dos relatórios atualmente cobrados pelo CNJ e pela CGJ/MA (Anexo E).
14
Exceto nas comarcas onde exista Central de Mandados, em que todos oficiais de justiça
estarão subordinados ao Diretor do Fórum.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
22

O quantitativo mínimo de servidores em cada secretaria


judicial é definido pelo Tribunal de Justiça, por meio da Resolução 26/2009
– TJ/MA (Anexo F).

2.4 Atos ordinatórios

Atos ordinatórios são aqueles que não precisam de despacho


judicial e devem ser praticados pelos secretários judiciais ou por servidores
da vara/juizado autorizados para tanto.
Essa delegação se fundamenta no artigo 93, XIV, da
Constituição Federal e no artigo 162, §4º do Código de Processo Civil,
que determinam a delegação dos atos de administração e atos de mero
expediente sem caráter decisório aos servidores, visando promover maior
celeridade processual através da prática de atos processuais sem a
necessidade de aguardar determinação do juiz, ou seja, o servidor poderá
adotar as providências necessárias à realização de um ato assim que
verificar a sua necessidade.
A regulamentação para a delegação desses atos encontra-se
no Provimento n.º 001/2007 da CGJ/MA (Anexo D).
São atos ordinatórios:
I. Intimação da parte para recolher custas judiciais, inclusive as
remanescentes, e fornecer cópias da inicial e de outros documentos,
especialmente em Mandado de Segurança, para instruir ato
processual. Decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, promover
a conclusão com certidão a respeito nos autos;
II. Intimação da parte autora para que providencie contrafé
em número suficiente para citação do(s) réu(s);
III. Reiteração de citação por mandado e por carta, na
hipótese de mudança de endereço da parte, quando indicado
novo endereço;
IV. Apresentada contestação, intimação do(a) autor(a) para
manifestação em 10 (dez) dias.
V. Intimação da parte contrária para se manifestar em 05
(cinco) dias, sempre que forem juntados novos documentos,
nos termos do artigo 398, do Código de Processo Civil;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
23

VI. Intimação da parte contrária para, em 05 (cinco) dias,


manifestar-se sobre pedido de habilitação de sucessores da
parte falecida;
VII. Intimação das partes para se manifestarem sobre o laudo
do Perito e do Assistente Técnico, em 05 (cinco) dias;
VIII. Receber Inquérito Policial, peças informativas ou notícia
criminal e remetê-las com vista, de imediato, ao Ministério
Público, salvo se houver requerimento da Autoridade Policial
dirigido ao Juiz de Direito;
IX. Responder ao juízo deprecante, por intermédio de ofício,
sempre que solicitadas as informações acerca do andamento
da carta precatória ou ofício;
X. Abrir vista ao interessado, após o retorno da carta precatória;
XI. Abrir vista ao Ministério Público quando o procedimento
assim o determinar;
XII. Determinar o registro de penhora, quando for efetivada
por termo e não tiver sido providenciado registro;
XIII. Abrir vista ao autor ou exeqüente das cartas e certidões
negativas dos oficiais de justiça e das praças e leilões
negativos;
XIV. Após 30 dias, cobrar o cumprimento dos mandados que
se encontrem na Central de Mandados, ou diretamente ao
Oficial de Justiça, onde não houver Central de Mandados;
XV. Retornando os autos da instância superior, intimar as
partes para requererem o que entendam de direito, em 15
(quinze) dias;
XVI. Desarquivamento de processos, pelo prazo de 05 (cinco)
dias, após efetuado o pagamento das custas pertinentes
pelo interessado, com a conseqüente vista, e, nada sendo
requerido, o retorno ao arquivo;
XVII. Importando o pedido de desarquivamento em
prosseguimento do feito, promover a reativação dos autos no
Sistema, remetendo-os, em seguida, à análise do Juiz;
XVIII. Arquivamento de processos, salvo nos casos em que
for necessário despacho com conteúdo decisório;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
24

XIX. Remessa ao Cartório Distribuidor, independentemente


de despacho, para distribuição por dependência, de ações
tais como embargos de devedor, embargos de terceiro e
os incidentes processuais, quando formalizados no próprio
Juízo;
XX. Promover a retificação de autuação quanto à divergência
entre o nome da parte contida na petição inicial, e a constante
no respectivo termo de autuação, se decorrer de equívoco do
servidor responsável pela distribuição;
XXI. Intimação de advogado ou interessado, pela imprensa
oficial, para restituir, em 24 (vinte e quatro) horas, processo
não-devolvido no prazo legal, após o que o fato será levado
ao conhecimento do juiz. Nas Comarcas onde não há
publicação pela imprensa oficial, proceder nos termos do art.
238, do Código de Processo Civil;
XXII. Intimação de perito ou oficial de justiça para entregar
ou devolver, em 24 (vinte e quatro) horas, laudo assinado
não-devolvido no prazo legal, após o que o fato será levado
ao conhecimento do juiz;
XXIII. Nos processos de mandado de segurança, chegando
as informações da autoridade impetrada, verificar se são
tempestivas e, em caso positivo, fazer a juntada e abrir, de
pronto, vista dos autos ao Ministério Público e, com o parecer
deste, fazer imediata conclusão dos autos para sentença.
Ainda que intempestivas as informações, fazer a juntada e
certificar nos autos;
XIV. Juntada de petições e, sendo intempestivas, certificar o
fato nos autos. Documentos de pequena dimensão deverão ser
afixados em folha de papel tamanho ofício, limitando-se o seu
número, de modo que não impeça a visualização e a leitura. Os
fax e telex recebidos e as cópias dos expedidos serão afixados
em folha branca e só então juntados aos autos;
XXV. Proceder, ainda, a juntada dos seguintes documentos,
promovendo a imediata conclusão dos autos se houver
necessidade de qualquer providência judicial:
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
25

a) guias de depósitos em contas judiciais;


b) procurações e substabelecimentos;
c) guias de recolhimentos de custas,
diligências de Oficiais de Justiça e alvarás de
levantamento;
d) respostas a ofícios relativos a diligências
determinadas pelo Juízo;
e) rol de testemunhas;
f) requerimento de desarquivamento, após o
preparo, ou de vista dos autos; e
g) qualquer outra petição atravessada nos
autos.
XXVI. Atendimento de requerimentos formulados pela parte
para juntada de editais publicados;
XXVII. Autuação em apenso e Intimação da parte impugnada
para falar sobre a Impugnação ao Valor da Causa;
XXVIII. Expedir Mandado de Ordem, nos termos do art. 225,
VII, do Código de Processo Civil;
XXIX. Certificar, nas ações cautelares, após decorridos
30 dias da efetivação da medida, se foi ou não proposta a
ação principal, fazendo os autos conclusos ao Juiz no caso
negativo;
XXX. Certificar nos autos a ocorrência de feriado local e
qualquer suspensão do expediente, quando o fato puder
influir na contagem de prazo processual;

2.5 Para saber mais

Código de Processo Civil


Código de Normas
Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão
Provimento 01/2007 da Corregedoria Geral de Justiça
Provimento 22/2009 da Corregedoria Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
26

3 ROTINAS DA SECRETARIA

3.1 Localização de processos

O Sistema Themis, além de ser útil para armazenar as


informações sobre os atos praticados no processo, também é uma
ferramenta ímpar para organização física do acervo presente na
secretaria.
No perfil de cada processo é possível cadastrar a informação
do setor, do armário, da prateleira em que os autos se encontram,
facilitando a sua localização.

Passo Ator Descrição

Uma vez acessado o sistema themis, clicar na Guia


Analista/Auxiliar/
1 “Secretaria”, selecionar a opção “Processo”, e depois a opção
Técnico Judiciário
“Cadastrar localização processo” (vide Anexo G).

Na nova janela que abrir, digitar no campo “Número” o número


Analista/Auxiliar/
2 do processo que se quer cadastrar a localização e pressionar
Técnico Judiciário
“Enter”.

Na nova janela que abrir, procurar o campo “Localização” e


nele digitar a informação sobre a local de armazenamento dos
Analista/Auxiliar/
3 autos (ex: processo na lista de certificação de prazo; estante
Técnico Judiciário
de cumprimento de mandados; pauta de audiências; prateleira
de conclusos para sentença”).

Analista/Auxiliar/
4 Clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação.
Técnico Judiciário

Analista/Auxiliar/
5 Clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.
Técnico Judiciário

Quadro 1 - Passo a passo do cadastro da localização dos processos

Para realizar o cadastramento de vários processos


com a mesma localização, após o preenchimento do campo
“Localização”, basta acessar a Guia “Localização em lote” para
adição de todos os processos para serem cadastrados com aquela
localização.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
27

3.2 Atendimento às partes

Toda e qualquer parte que comparecer na secretaria


solicitando informações sobre processo, deve ser bem recebida e atendida,
dando-se prioridade aos idosos (acima de 60 anos), deficientes, gestantes
e pessoas acompanhadas de crianças de colo.
Portanto, dizer sempre: a) “bom dia, boa tarde”, dando-lhe
atenção; b) “o que deseja?”; c) “o senhor ou a senhora já foi atendida?”.
Ao fazer isso, preste-lhe informações seguras e corretas; dê
igual tratamento às partes sem distinção de cor, grau de escolaridade,
posição social ou grau de parentesco. O atendente deve saber que
quem paga seus salários são as pessoas que procuram os serviços do
judiciário.
Atenda uma parte de cada vez, observando a ordem de
chegada. Peça sempre à outra, com educação, que aguarde a sua vez.
Se o processo não se encontrar na secretaria, indique a ela
onde o processo se encontra atualmente (gabinete, Ministério Público,
Defensoria Púbica, com advogado, perito etc).
Ao terminar o atendimento, cumprimente-a novamente (“até
logo”, “tenha um bom dia”).
Nunca adiante questões quanto ao mérito da causa. Ex:
“você vai ganhar este processo”, “o juiz sempre julga deste jeito”.
O ideal é que haja somente um servidor visível para o público
por vez, pois, do contrário, o trabalho dos demais será impedido pelo barulho
e pela demanda vinda do balcão. Este servidor deve ser acompanhado de
outro funcionário que lhe dê suporte, na parte interna da secretaria judicial,
localizando processos e realizando a devida movimentação no Themis.
O atendimento por telefone encontra-se vedado pelo
Provimento 12/2009 – CGJ/MA (Anexo H), contudo, excepcionalmente,
poderá ser autorizado pelo juiz, desde que não se trate de processos em
segredo de justiça e não inviabilize a rotina da secretaria.
Nos Juizados, quando a parte litiga sem valer-se de advogado,
poderá receber os autos em carga.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
28

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/ Dizer “Bom dia!” ou “Boa tarde!” e perguntar à parte qual a
1
Técnico Judiciário informação desejada.
Analista/Auxiliar/ Perguntar se a parte já possui o Relatório de Movimentação
2
Técnico Judiciário do Processo.
Analista/Auxiliar/ Em caso afirmativo, verificar se o relatório apresentado está
3
Técnico Judiciário completo e prestar os esclarecimentos necessários.
Em caso negativo, perguntar se sabe o número do processo
Analista/Auxiliar/
4 ou o nome das partes e localizar o processo no sistema
Técnico Judiciário
Themis.
Analista/Auxiliar/ Verificar o “status” do processo e informar a parte sobre o
5
Técnico Judiciário mesmo15.
Analista/Auxiliar/
6 Perguntar à parte se deseja mais alguma informação.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/ Se a parte solicitar consulta ou carga dos autos (em
7
Técnico Judiciário Juizados), localizar o processo.
Entregar o processo para a parte, informando-lhe que deverá
Analista/Auxiliar/
8 permanecer na secretaria judicial, no caso de consulta, ou
Técnico Judiciário
informar endereço e telefone de contato, no caso de carga.
Analista/Auxiliar/ Receber o processo de volta, no caso do término da
9
Técnico Judiciário consulta.
Analista/Auxiliar/ Cumprimentá-la novamente, dizendo “tenha um bom dia” ou
10
Técnico Judiciário “até logo”
Analista/Auxiliar/ Colocar o processo exatamente no local onde se
11
Técnico Judiciário encontrava.
Quadro 2 - Passo a passo do atendimento e carga às partes

3.3 Atendimento aos advogados

A todo e qualquer advogado que comparecer na secretaria


solicitando informações sobre processo, deve ser conferido o mesmo
tratamento cordial dispensado às partes, referindo-se sempre ao advogado
como “doutor”.
Caso o advogado venha protocolar alguma petição, mesmo
se fora do prazo, deve o atendente receber as petições e distribuí-las no
sistema Themis, entregando uma cópia do protocolo para o advogado.

15
Deve-se considerar que o Themis está atualizado e que as informações apresentadas são
verdadeiras, não havendo necessidade de localizar o processo fisicamente, salvo se a parte
requerer.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
29

Todo advogado poderá examinar qualquer processo, com


exceção dos casos em que este correr em segredo de justiça ou em
sigilo.
Para concessão de carga dos autos para advogados e
estagiários de Direito regularmente inscritos na OAB, faz-se necessário:
a) habilitação nos autos, via procuração, substabelecimento ou por
nomeação do juiz; b) se estagiário, que conste nos autos autorização
prévia do advogado responsável, ou que apresente, no ato da carga, essa
autorização.
Em regra, o advogado tem o direito de retirar os autos da
secretaria pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por
determinação do juiz, nos casos previstos em lei. Excepcionalmente,
a retirada necessita de requerimento e respectiva autorização do
juiz.
O advogado, assim como as partes, poderá ser intimado
pessoalmente na secretaria de qualquer despacho, decisão e sentença. O
servidor deverá observar, nesses casos, se o advogado tem autorização
da parte ou do escritório para receber intimações.
Deve ser verificado se a petição contém pedido de tutela
antecipada, cautelar ou qualquer outro assunto que exija atenção
imediata do juiz. Nesse caso, deve-se entrar imediatamente em
contato com o magistrado, diretamente ou por meio do secretário
judicial.
O atendimento por telefone encontra-se vedado
pelo Provimento 12/2009 – CGJ/MA (Anexo H), contudo,
excepcionalmente, poderá ser autorizado pelo juiz, desde que não
se trate de processos em segredo de justiça e não inviabilize a
rotina da secretaria.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
30

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/ Dizer “Bom dia!” ou “Boa tarde!” e perguntar ao advogado “em
1
Técnico Judiciário que posso ajudar”.
Analista/Auxiliar/ Se o advogado solicitar apenas informações, seguir o mesmo
2
Técnico Judiciário procedimento de atendimento às partes.
Se o advogado solicitar carga do processo, solicitar a carteira
Analista/Auxiliar/
3 de identificação do advogado (Carteira da OAB), seu endereço
Técnico Judiciário
profissional e um número de telefone.
Analista/Auxiliar/
4 Perguntar o número do processo ou o nome da parte.
Técnico Judiciário
Localizar o processo no sistema Themis (vide Anexo I):
- na Guia “Consultas”, selecionar a opção “Consultar processo”;
- aberta uma nova janela, digitar o número do processo no
campo “Número”;
Analista/Auxiliar/
5 - aberta uma nova janela com os dados do processo, procurar
Técnico Judiciário
o campo “Localização” e verificar qual a informação que ali
consta. Caso o sistema tenha sido alimentado corretamente em
cada ocasião em que os autos mudaram de setor, a informação
ali constante será o local onde deve ser procurado o processo.
Analista/Auxiliar/
6 Proceder à localização física do processo na secretaria.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/ Verificar se o advogado possui procuração/habilitação nos
7
Técnico Judiciário autos.
Caso confirmada a sua habilitação, protocolar o processo em
nome do advogado (vide Anexo J):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria” e
selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- na nova janela que surgir, digitar o número do processo a ser
dado em carga no campo “Número” e pressionar “Enter”;
- na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Autos
entregues em carga ao destinatário’ ”;
- no campo “Destinatário”, selecionar a opção “Advogado”;
Analista/Auxiliar/
8 - digitar o número da OAB no campo respectivo;
Técnico Judiciário
- no campo “Descrição do Movimento” digitar o endereço e
telefone do advogado, bem como o número de folhas dos autos;
- clicar no botão “Salvar”;
- quando abrir uma janela perguntando se deseja imprimir o
protocolo, clicar em “Não”;
- retornando à tela anterior, clicar com o botão direito do mouse
sob a movimentação “Autos entregues...”;
- selecionar a opção “Imprimir recibo de carga dos autos” e
imprimir duas vias do protocolo: uma para ser colocada nos autos,
e uma para formar o livro de carga16.
16
O Livro de Carga para advogado deverá ser feito pela reunião, em folhas soltas, dos
protocolos gerados pelo sistema informatizado.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
31

Analista/Auxiliar/ Conferir o número de páginas e juntar a segunda via do protocolo


9
Técnico Judiciário emitido pelo Themis na última página.
Analista/Auxiliar/ Solicitar que o advogado assine o recebimento do processo no
10
Técnico Judiciário protocolo que irá formar o livro de carga.
Analista/Auxiliar/ Caso não confirmada a habilitação do advogado, informar que a
11
Técnico Judiciário carga não será efetuada por não estar habilitado nos autos
Analista/Auxiliar/ Solicitar ao advogado que regularize a situação acostando aos
Técnico Judiciário autos a procuração ou substabelecimento.
Analista/Auxiliar/ Ao finalizar o atendimento, cumprimentá-lo novamente, dizendo
13
Técnico Judiciário “tenha um bom dia” ou “até logo”
Quadro 3 - Passo a passo do atendimento ao advogado e carga dos autos

4 ROTINAS PROCESSUAIS

Em linhas gerais, pode-se dizer que “processo” é o meio de


resolução de conflitos que se materializa fisicamente nos autos processuais.
Entretanto, na prática, convencionou-se chamar de “processo” os próprios autos.
Um processo começa com a petição inicial e termina com
uma sentença ou acórdão (decisão de um tribunal). Após seu cumprimento
espontâneo ou forçado, é seguido de arquivamento.

4.1 Formação prática do processo

4.1.1 Autuação

Autuar é organizar os papéis e outros documentos


encaminhados pelas partes de forma ordenada, formando um volume
sequencial lógico.
Encaminhada a petição inicial e demais documentos
pela Distribuição, cabe à secretaria judicial, tão logo efetuado o
pagamento das custas iniciais, ou sendo esta dispensada, providenciar
a autuação.

4.1.2 Numeração de folhas

Todas as folhas do processo devem ser numeradas e


assinadas, como forma de garantir a sua integridade, evitando que dele
se retirem folhas ou que lhe alterem a ordem. A numeração também
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
32

facilita a citação de um documento específico do processo. Ex: a


certidão de fl.4.
É importante destacar que de modo algum se deve numerar
o processo com lápis. Na ocorrência de erro, não se deve usar corretivo.
Nesse caso, o correto é a utilização de carimbo “sem efeito”, devendo ser
renumerado.

Passo Ator Descrição


Sempre quando for juntado algum documento, ou for recebido
algum documento no processo, numerar as folhas do documento
Analista/Auxiliar/
1 recebido
Técnico Judiciário
Exemplo de documentos: parecer do Ministério Público, despacho
recebido do Juiz, mandados e ofícios
Analista/Auxiliar/ Observar sempre a numeração da folha anterior do processo,
2 Técnico Judiciário devendo ser seguida a ordem crescente, do menor para o maior
Analista/Auxiliar/ Usar o carimbo de numeração de folhas da unidade jurisdicional,
3 Técnico Judiciário que deve ser usado em todas as folhas do processo
Analista/Auxiliar/
Todas as folhas carimbadas do processo deverão ser rubricadas
4 Técnico Judiciário/
pelo servidor que realizar a tarefa
Secretário(a) Judicial
Quadro 4 - Passo a passo para numeração de folhas

4.2 Recebimento de petição inicial

Dá-se o nome de petição aos documentos escritos, distribuídos


ao juiz, geralmente elaborados por advogados, defensores ou promotores
de justiça. A petição inicial, como o próprio nome já diz, é a denominação
que se confere a uma petição que, depois de autuada (transformada em
autos), inaugura um processo.
Para efeitos deste manual, considera-se como petição inicial,
também, denúncias e queixas.
O recebimento de petição inicial na secretaria judicial varia
de acordo com a estrutura da comarca. Caso seja uma comarca de
vara única, onde não há um setor de distribuição, é o próprio servidor
da secretaria judicial que providencia o recebimento e o registro da
petição inicial. No caso de uma comarca com um setor de distribuição em
separado, o servidor da secretaria judicial limitar-se-á a receber a petição
para autuação e respectivo trâmite do processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
33

Há muitas regras na legislação sobre distribuição de


processos, razão pela qual deve o servidor sempre procurar obter
orientação em caso de dúvida.
Cada volume deverá conter no máximo duzentas folhas. Ao
chegar a este número deve o servidor providenciar o encerramento do
volume e a abertura de outro, devendo tal informação constar no Themis.

Passo Ator Descrição


Receber a petição inicial encaminhada pela Distribuição,
Analista/Auxiliar/
1 conferindo a lista (protocolo), confirmando dados,
Técnico Judiciário
documentos e objetos.
Analista/Auxiliar/ Se o protocolo estiver de acordo, assinar a lista e devolvê-
2
Técnico Judiciário la para a pessoa responsável.
Se o protocolo não estiver de acordo, solicitar
Analista/Auxiliar/
3 esclarecimentos da pessoa responsável, só assinando o
Técnico Judiciário
recebimento depois de solucionadas as divergências.
Receber eletronicamente a petição no Themis (Secretaria/
Analista/Auxiliar/
4 Movimentação/númerodoprocesso/novo/ receber os autos/
Técnico Judiciário
clicar sim)17.
Analista/Auxiliar/ Gerar capa do processo no Themis (Secretaria/Processo/
5
Técnico Judiciário Emitir capa) e imprimir uma via18.
Preparar a capa para acondicionar o processo utilizando
Analista/Auxiliar/ sistema diferenciado de identificação (capas coloridas ou
6
Técnico Judiciário etiquetas) de acordo com o tipo de ação que está sendo
registrada e autuada e o método adotado na Comarca.
Analista/Auxiliar/ Verificar se a capa está dobrada da forma correta, fazendo
7
Técnico Judiciário os ajustes se necessário.
Analista/Auxiliar/
8 Marcar o meio da capa e perfurá-la com o perfurador.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/
9 Inserir dois colchetes nos espaços perfurados.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/ Acondicionar em capa plástica, afixando a capa gerada no
10
Técnico Judiciário Themis em baixo da mesma (capa de papel).
Analista/Auxiliar/ Pegar a folha de protocolo encaminhado pela distribuição e
11
Técnico Judiciário destacar a1ª via, que deverá ser colada no verso da capa19.
Analista/Auxiliar/ A 2ª via da folha de protocolo deverá ser fixada na contra
12
Técnico Judiciário capa do processo.
Analista/Auxiliar/
13 Separar as vias da petição recebida
Técnico Judiciário

17
Nas comarcas que, eventualmente, o sistema Themis não esteja instalado, permite-se
os registros em livros.
18
Conforme Provimento nº 18/2009 CGJ (Anexo K), na Comarca de São Luis, as capas dos
processos serão geradas na própria Secretaria de Distribuição.
19
Pode-se colar a 1ª via da folha de protocolo no verso da 1ª página da petição inicial, pois
se ocorrer algum dano a capa, preserva-se a referida folha.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
34

A via que está com os documentos deverá ser perfurada e


Analista/Auxiliar/
14 colocada na capa do processo, sendo presa através dos
Técnico Judiciário
colchetes.
A outra via (Contra-fé) deverá ser colocada na contracapa
Analista/Auxiliar/
15 (com um clip) para ser utilizada quando da elaboração do
Técnico Judiciário
mandado.
Analista/Auxiliar/ Carimbar todas as páginas com o carimbo de folhas20 e
16
Técnico Judiciário rubricar.

Analista/Auxiliar/ Numerar todas as páginas à mão (iniciando com o número


17 21
Técnico Judiciário ), utilizando o espaço reservado no carimbo de folhas.

Analista/Auxiliar/ Colocar o processo no local apropriado (para fazer certidão


18
Técnico Judiciário e conclusão).

Assinar a conclusão dos autos ao Juiz (termo de


19 Secretário Judicial
conclusão).

Movimentar a “conclusão” no Themis (vide Anexo L):


- uma vez acessado o sistema, clicar na “Guia” Secretaria e
selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- digitar no campo “Número” o número do processo;
- na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
Analista/Auxiliar/ - na nova janela que surgir, selecionar no campor “Tipo
20
Técnico Judiciário Movimento” a opção “Conclusos para”;
- no campo abaixo (“Tipo de conclusão”), escolher um dos
tipos apresentados, de acordo com o objetivo da conclusão
que está sendo realizada;
- clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação;
- clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.

Analista/Auxiliar/
21 Encaminhar ao gabinete do Juiz.
Técnico Judiciário
Quadro 5 - Passo a passo para o recebimento de petição inicial nas comarcas
com setor de distribuição.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/
1 Receber a petição inicial, confirmando documentos e objetos.
Técnico Judiciário

Verificar se há vias da petição inicial suficientes para a citação


Analista/Auxiliar/
2 da parte ré (uma para cada parte). Caso contrário, orientar ao
Técnico Judiciário
advogado ou parte que providenciem as vias faltantes.

20
O carimbo de folhas deverá estar localizado em local próprio na secretaria, devendo
permanecer sempre no mesmo local.
21
A capa é a folha de número 1.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
35

Receber a petição inicial na pré-distribuição do sistema Themis


(vide Anexo M):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Pré-Distribuição”, selecionar
a opção “Petição inicial” e, depois, a opção “Receber petição inicial”;
- surgirá uma tela com o Guia “Informações gerais”, onde
deve ser digitado o número da OAB do advogado que assina
a petição, e então pressionar “Enter” para surgir o nome do
advogado no campo “Advogado”;
- caso trate-se de inicial recebida em plantão / com pedido de
Assistência Judiciária / parte isenta pela Lei n.° 6.584 / pedido de
sigilo ou hipótese legal de segredo de justiça / processo oriundo
de outra comarca, marcar a opção na caixa correspondente;
- preencher os campos “Autor ação”, “Advogado Autor ação” e
“Réu Ação” com as informações correspondentes, marcando a
caixa “Réu preso” quando cabível;
- informar a quantidade de documentos, volumes e valor da ação;
- no campo “Observação”, se a inicial envolver veículos, digitar o número
do chassi do carro, ou se envolver matéria criminal, digitar a incidência
penal, ou se for processo oriundo de outra comarca ou justiça, digitar
qual a unidade de origem, número de ofício de encaminhamento e qual
a autoridade e decisão que determinou a remessa;
- clicar no botão “Avançar” (F9);
- na Guia “Classificação”, selecionar a competência do processo
a ser ajuizado no campo “Descrição”;
Analista/Auxiliar/ - no item “Pesquisa de classe CNJ”, marcar os critérios em que
3
Técnico Judiciário deseja pesquisar o tipo de ação a ser ajuizada;
- no campo “Pesquisar”, digitar uma palavra-chave e clicar no
botão “Pesquisar”, para então selecionar, na lista que surgir, o
tipo da ação a ser ajuizada;
- clicar no botão “Avançar”;
- se a opção de Assistência Judiciária não tiver sido selecionada
na primeira tela, surgirá a Guia “Custas”, onde deve ser
selecionada a caixa “11 Números”;
- se o boleto foi retirado pela internet, marcar a caixa “Internet”; caso
contrário, preencher os campos “Número do boleto” e “Data pagamento”;
- clicar no botão “Avançar”;
- caso seja processo de competência criminal, surgirá a Guia
“Inquérito”, onde devem ser preenchidos os campos sobre o
distrito policial onde foi realizado, data e número do inquérito;
clicar no botão “Avançar”;
- caso seja carta precatória, surgirá a Guia “Carta precatória”,
para preencher os campos de número de origem, data de
expedição, comarca de origem, juiz da comarca e prazo para
cumprimento; clicar no botão “Avançar”;
- na Guia “Distribuição”, selecionar no campo “Tipo Distribuição” a
hipótese correspondente; se for “dependência”, digitar o número
do processo referência e a justificativa para essa distribuição no
campo “Motivo”; se for “prevenção”, selecionar a vara e o cartório
preventos e digitar a justificativa para essa distribuição;
- clicar no botão “Avançar” para completar a distribuição.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
36

Analista/Auxiliar/ Entregar para o advogado uma via da petição inicial juntamente


4
Técnico Judiciário com o protocolo da distribuição realizada no sistema Themis.
Complementar o cadastro de dados no sistema Themis (vide Anexo N),
providenciando a vinculação das partes ao respectivo registro do processo22:
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Distribuição”, selecionar
a opção “Processo” e, depois, a opção “Cadastrar processo”;
- na nova tela que surgir, digitar o número do processo no campo “Número”;
- No ícone “Vincular”, selecionar a opção “Ao processo” e então a
sub opção “Parte”;
- digitar o nome da parte autora no campo “Parte” e pressionar o botão “Enter”;
- se a parte já estiver cadastrada no sistema, surgirá uma lista com
o nome de todas as partes cadastradas com aquele nome;
- conferir o CPF da inicial com os CPFs apontados na relação do sistema;
- se o nome apresentado pelo sistema tiver o mesmo CPF da inicial,
seleciona-lo, e então selecionar no campo “Participação” qual o pólo a
que aquela parte pertence (se autor ou réu), e clicar no botão “Salvar”
para passar à outra parte, devendo repetir esse mesmo procedimento;
- se não aparecer nenhum nome, ou se o CPF do nome que aparecer
não coincidir com o CPF da inicial, deve-se cadastrar aquela parte:
clicar no ícone “Partes”, ícone “Novo” e digitar as informações da parte
(nome, endereço, bairro, CEP, município e demais informações que
se fizerem pertinentes, como, em ações criminais, nome do pai e
mãe, alcunhas, etc.); clicar no ícone “Salvar”; na Guia “Complemento”,
selecionar o tipo de documento que será cadastrado (RG, CPF,
CNH, etc.) e pressionar “Enter” para prosseguir ao campo “Número
Documento”, onde deverá ser digitada a informação respectiva;
pressionar o botão “Enter” até prosseguir para a próxima linha da
Analista/Auxiliar/
5 tabela, quando então as informações estarão registradas; clicar no
Técnico Judiciário ícone “Fechar” para retornar à janela anterior;
- selecionar o nome da parte, agora cadastrada, e no campo
“Participação”, escolher a qual pólo pertence;
- clicar no ícone “Salvar”;
- confirmar a operação realizada na janela que abrir;
- repetir o mesmo procedimento para a(s) outra(s) parte(s);
Para cadastrar advogado (vide Anexo O):
- na tela de cadastro processual (1ª tela), clicar duas vezes no nome
da parte patrocinada por aquele advogado que será vinculado;
- clicar no ícone “Vincular”, na opção “À parte”, e então na opção “Advogado”;
- preencher o campo “OAB” e pressionar “Enter”; se o advogado já
estiver cadastrado, aparecerá seu nome no campo “Advogado” para
seleção; caso não esteja cadastrado, clicar no ícone “Advogado”
e preencher as informações solicitadas (número da OAB, UF da
OAB, nome completo e endereço); clicar no ícone “Salvar” para
retornar à tela anterior e efetivar a vinculação do advogado;
Para cadastrar assunto (vide Anexo P):
- na mesma tela anterior, clicar no ícone “Vincular”, opção “Ao
processo” e subopção “Assunto”;
- ler a petição para identificar o pedido, o assunto da ação;
- no item “Pesquisa”, digitar uma palavra-chave e pressionar “Enter”
para localizar aquele assunto na tabela do CNJ;
- localizado o assunto, clicar para selecionar e então clicar no ícone “Salvar”.
Para cadastrar histórico (vide Anexo Q):
- seguir os mesmos passos para cadastro de advogado.
22
Nas comarcas que, eventualmente, o sistema Themis não esteja instalado, permite-se
os registros me livros.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
37

Gerar a capa do processo (vide Anexo R):


- uma vez aberto o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, selecionar
a opção “Processo” e a sub opção “Emitir capa do processo”;
Analista/Auxiliar/ - digitar o número do processo na tela “Selecionar processo”;
6
Técnico Judiciário - clicar no ícone “Imprimir”;
- na tela “Visualizando Impressão”, clicar no ícone com a figura
da impressora e imprimir 2 (duas) vias;
- colar a 2ª via do protocolo da distribuição realizada no sistema Themis.
Preparar a capa para acondicionar o processo utilizando sistema
Analista/Auxiliar/
7 diferenciado de identificação (capas coloridas ou etiquetas) de
Técnico Judiciário
acordo com o tipo de ação que está sendo registrada e autuada.
Analista/Auxiliar/ Verificar se a capa estava dobrada da forma correta, fazendo
8
Técnico Judiciário ajustes, se necessário.
Analista/Auxiliar/
9 Marcar o meio da capa e perfurá-la com o perfurador.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/
10 Inserir dois colchetes nos espaços perfurados.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/ Acondicionar em capa plástica, afixando a capa gerada no
11
Técnico Judiciário Themis em baixo da mesma (capa de papel).
Analista/Auxiliar/ Pegar a folha de protocolo encaminhado pela distribuição e
12
Técnico Judiciário destacar a1ª via, que deverá ser colada no verso da capa23.
Analista/Auxiliar/ A 2ª via da folha de protocolo deverá ser fixada na contra capa
13
Técnico Judiciário do processo.
Analista/Auxiliar/
14 Separar as vias da petição recebida.
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/ A via que está com os documentos, deverá ser perfurada e colocada
15
Técnico Judiciário na capa do processo, sendo presa através dos colchetes.
Analista/Auxiliar/ A outra via (Contra-fé) deverá ser colocada na contracapa (com
16
Técnico Judiciário um clips) para ser utilizada quando da elaboração do mandado.
Analista/Auxiliar/ Carimbar todas as páginas com o carimbo de folhas24 e
17
Técnico Judiciário rubricar.
Analista/Auxiliar/ Numerar todas as páginas à mão (iniciando com o número 225),
18
Técnico Judiciário utilizando o espaço reservado no carimbo de folhas.
Analista/Auxiliar/ Colocar o processo no local apropriado (para fazer certidão e
19
Técnico Judiciário conclusão).
20 Secretário Judicial Assinar a conclusão dos autos ao Juiz (termo de conclusão).
Analista/Auxiliar/
21 Movimentar a “conclusão” no Themis (vide Anexo L).
Técnico Judiciário
Analista/Auxiliar/
22 Encaminhar o processo ao gabinete do Juiz.
Técnico Judiciário
Quadro 6 - Passo a passo para o recebimento de petição inicial nas comarcas de
vara única
23
Pode-se colar a 1ª via da folha de protocolo no verso da 1ª página da petição inicial, pois
se ocorrer algum dano à capa, preserva-se a referida folha.
24
O carimbo de folhas deverá estar localizado em local próprio na secretaria, devendo per-
manecer sempre no mesmo local.
25
A capa é a folha de número 1.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
38

4.3 Recebimento de petição intermediária

Toda petição direcionada a processos já existentes é


considerada como petição intermediária. Nesta categoria se enquadram,
por exemplo, as contestações, réplicas, recursos etc.
Recebida a petição intermediária, o processo deve ser
localizado e promovida a respectiva “juntada”26.

Passo Ator Descrição


O servidor deve fazer a recepção eletrônica da petição intermediária
no programa Themis (vide Anexo S):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Pré-distribuição”,
selecionando a opção “Petição Intermediária” e, após, “Receber
petição intermediária”;
- digitar o número do processo a ser juntada aquela petição no campo
Analista/Auxiliar/
1 “Número”;
Técnico Judiciário
- na Guia Cadastrar, digitar no campo “Parte Autora” o nome de quem
está dando entrada na petição;
- no campo “Tipo Petição”, selecionar qual a espécie da petição;
- informar a quantidade de documentos que serão juntados;
- clicar no botão “Salvar”;
- clicar no botão “Imprimir”, e imprimir duas vias do protocolo respectivo.
Analista/Auxiliar/ A 1ª via do protocolo será entregue para a parte, juntamente com a
2
Técnico Judiciário cópia recibada da petição intermediária.
Juntar a 2ª via do protocolo da distribuição e a petição intermediária
Analista/Auxiliar/
3 recebida, nessa ordem, ao processo e colocar o carimbo com a
Técnico Judiciário
respectiva data da juntada.
Analista/Auxiliar/ Colocar o carimbo da secretaria no protocolo e na petição intermediária
4
Técnico Judiciário e numerá-los com a numeração seqüencial.
Movimentar o processo no sistema Themis (vide Anexo T):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, na opção
“Movimentação de processo”;
- digitar o número do processo no campo “Número”;
- na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Juntada de petição
Analista/Auxiliar/
5 de ‘tipo’ ” e pressionar “Enter”;
Técnico Judiciário
- selecionar no campo “Tipo Petição” qual o tipo daquela intermediária
a ser juntada;
- no campo “Descrição do Movimento”, digitar resumo do teor da
petição;
- clicar no ícone Salvar”;
- clicar no ícone “Fechar”.

26
Juntada é o termo que corresponde à inserção de qualquer documento aos autos do
processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
39

Analista/Auxiliar/ Entregar o processo ao secretário(a) judicial, para análise e indicação


6
Técnico Judiciário das providências a serem adotadas.
Secretário(a) Não se tratando de ato ordinatório, fazer imediata conclusão dos
7
Judicial autos ao magistrado (vide Anexo L).
Quadro 7 - Passo a passo para a juntada de petição intermediária

4.4 Expedição e recebimento de cartas precatórias / de ordem

O juiz somente determina a prática de certos atos processuais


dentro dos limites territoriais de sua comarca (excepcionam esta regra,
nos casos de comarcas contíguas).
Portanto, para que seja possível, por exemplo, que uma
pessoa seja citada em processo de investigação de paternidade, sendo
caso de citação pessoal, deve o juiz da comarca de origem (chamado de
juiz deprecante), pedir que o juiz da comarca de destino (juiz deprecado),
mande cumprir sua ordem.
Essa comunicação se chama de carta precatória.
Existem, ainda, outros dois tipos de carta: de ordem e
rogatória.
A carta de ordem é expedida quando um juiz de instância
superior (Ex.: Tribunal de Justiça) ordena que outro juiz de instância
inferior (Ex. Juiz da 3ª Vara da Família da Comarca de Imperatriz) pratique
determinado ato.
A carta rogatória é o instrumento realizado para realização de
diligências e atos processuais entre países17.
O tratamento da carta precatória ou de ordem, quando
recebida na secretaria judicial, vai depender se o juízo é deprecante/
ordenante ou deprecado.
Observe-se, ainda, no caso de expedição de carta precatória:
primeiro, salvo determinação judicial em contrário, as cartas precatórias
terão 30 (trinta) dias para cumprimento; segundo, caso não se trate de
assistência judiciária gratuita, exige-se o recolhimento prévio das custas
correspondentes.

17
Segue procedimento previsto pelo Ministério das Relações Exteriores – Portaria nº 26/90,
de 14 de agosto de 1990 (Anexo U).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
40

Nos casos de urgência, as cartas precatórias poderão ser


transmitidas por e-mail, telegrama, fax, telefone, ou outro meio que
possibilite verificação de sua autenticidade.
Os requisitos formais das cartas precatórias estão previstos
nos códigos de processo e no Código de Normas da Corregedoria (Cap.
III, Seção II e Cap. IV, Seção V).

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Identificar o destino (Juízo Deprecado).
Judiciário

Analista/Auxiliar/Técnico Pesquisar o endereço da Comarca através da internet ou do


2
Judiciário Código de Organização Judiciária do Estado de destino.

Analista/Auxiliar/Técnico
3 Gerar expediente pelo Themis.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
4 Imprimir 3 vias da carta precatória.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
5 Gerar ofício ao juízo deprecado.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Encaminhar a carta precatória e o ofício para a assinatura
6
Judiciário do Juiz.
Analista/Auxiliar/Técnico
7 Tirar cópia dos documentos necessários.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
8 Enviar a carta para o local de destino.
Judiciário
Quadro 8 - Passo a passo para expedição de cartas precatórias

Passo Ator Descrição


Receber a carta precatória encaminhada pela Distribuição28,
Analista/Auxiliar/Técnico ou diretamente na secretaria – em caso de vara única e na
1
Judiciário Vara de Cartas Precatórias da Comarca de São Luís29 –
conferindo dados e documentos.

Verificar a quantidade de vias da precatória, separando-as


Analista/Auxiliar/Técnico
2 para autuação e acompanhamento do mandado de citação/
Judiciário
intimação/notificação.

28
A Distribuição deverá informar ao juízo deprecante, o recebimento da carta e, se for o
caso, a vara a qual foi distribuída.
29
Provimento n.º 10/2009 (Anexo V).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
41

Analista/Auxiliar/Técnico Receber a carta precatória na pré-distribuição do sistema


3
Judiciário “THEMIS” (ver Anexo S).
Quando a precatória for apresentada diretamente na
Analista/Auxiliar/Técnico
4 secretaria, entregando uma via do protocolo gerado pelo
Judiciário
sistema Themis.
Gerar e fixar a capa do processo (ver Anexo R), colando a 2ª
Analista/Auxiliar/Técnico
5 via do protocolo da distribuição realizada no sistema Themis,
Judiciário
na contracapa.
Preparar a capa para acondicionar o processo utilizando
Analista/Auxiliar/Técnico
6 sistema diferenciado de identificação (capas coloridas ou
Judiciário
etiquetas).
Analista/Auxiliar/Técnico Verificar se a capa estava dobrada da forma correta, fazendo
7
Judiciário ajustes, se necessário.
Analista/Auxiliar/Técnico
8 Marcar o meio da capa e perfurá-la com o perfurador.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
9 Inserir dois colchetes nos espaços perfurados.
Judiciário

Analista/Auxiliar/Técnico Carimbar todas as páginas com o carimbo de folhas30 e


10
Judiciário rubricar.

Analista/Auxiliar/Técnico Colocar o processo no local apropriado (para fazer certidão


11
Judiciário e conclusão).

12 Secretário(a) Judicial Assinar a conclusão dos autos ao Juiz (termo de conclusão).

Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar a “conclusão” no Themis (ver Anexo L) e


13
Judiciário encaminhar ao gabinete do Juiz.
Quadro 9 - Passo a passo para recebimento de carta precatória / de ordem

4.5 Devolução/recebimento de processos

É parte do dia-a-dia da secretaria judicial o recebimento de


processos, devolvidos pelos advogados/defensores/promotores de justiça,
que os retiraram em carga, ou remetidos por outra unidade jurisdicional.
O principal cuidado que o servidor deve ter é verificar
previamente se o processo está realmente endereçado para aquela
unidade jurisdicional.
Os processos devolvidos devem merecer a respectiva baixa
no protocolo informatizado ou livro de carga.

30
O carimbo de folhas deverá estar localizado em local próprio na secretaria, devendo
permanecer sempre no mesmo local.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
42

Passo Ator Descrição


Receber o processo e verificar TODAS as folhas,
Analista/Auxiliar/Técnico procurando por alguma folha faltante (observar a
1
Judiciário numeração sequencial). Certificar utilizando carimbo com
a denominação “Termo de Recebimento”.
Se for verificada a ausência de folhas e/ou documentos, não
receber os autos e comunicar o fato ao Secretário Judicial.
Se estiver correta, dar baixa no Livro de Carga31 e no
sistema Themis (vide Anexo W):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,
e selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção
“Recebidos os autos”;
- preencher o campo “Descrição do movimento” com a
Analista/Auxiliar/Técnico informação de quem devolveu;
2
Judiciário - clicar no ícone “Salvar”;
- clicar no ícone “Fechar”. - uma vez acessado o
sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e selecionar a opção
“Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção
“Recebidos os autos”;
- preencher o campo “Descrição do movimento” com a
informação de quem devolveu;
- clicar no ícone “Salvar”;
- clicar no ícone “Fechar”.
Se a pessoa trouxer protocolo, dar o recebido, verificando
Analista/Auxiliar/Técnico
3 se os dados correspondem ao processo que está sendo
Judiciário
devolvido, datando e assinando.
Analista/Auxiliar/Técnico Se a devolução vier acompanhada de petição, proceder ao
4
Judiciário seu recebimento32.
Se a devolução não vier acompanhada de petição,
Analista/Auxiliar/Técnico
5 encaminhar para o secretário(a) para indicação das
Judiciário
providências cabíveis.
Analista/Auxiliar/Técnico Caso exista rasura ou folha faltante, solicitar informações à
6
Judiciário pessoa que está devolvendo os autos.
7 Secretário(a) Judicial Certificar o fato, relatando o caso.
Havendo necessidade de impulso oficial, assinar a
8 Secretário(a) Judicial
conclusão dos autos ao Juiz (termo de conclusão).
Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar a “conclusão” no Themis (vide Anexo L) e
9
Judiciário encaminhar ao gabinete do Juiz.
Quadro 10 - Passo a passo de recebimento de processos

31
O Livro de Carga é formado a partir do protocolo eletrônico, logo, todas as vezes que o
processo retornar à secretaria, a folha deve ser retirada do livro, podendo ser reciclada.
32
Ver procedimento próprio (item 4.3 - Recebimento de Petição Intermediária).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
43

4.6 Juntadas

Juntada é o ato de trazer ao processo um documento novo.


Há bem pouco tempo atrás a juntada era ato exclusivo do juiz. Hoje, pode
se praticado pelo secretário(a) judicial.
Normalmente, a maior parte das juntadas ocorridas em uma
secretaria judicial envolve: Petições, Avisos de Recebimento (AR’s),
Mandados e Cartas Precatórias.
O mais importante é que o servidor responsável pela juntada
não a encare como ato mecânico, como simplesmente “juntar um papel”
no processo. Deve ser lido o seu conteúdo para que o servidor saiba se
se trata de matéria urgente ou não, evitando graves injustiças, como,
por exemplo, um pedido de liminar ou cautelar, formulado no curso do
processo, que não é apreciado a tempo.
Da mesma forma, a leitura do seu conteúdo geral é muito
importante para identificar as situações que demandam prioridade de
tramitação (ver item 4.11 – Tramitações Especiais).
A juntada opera-se com a inserção do documento nos autos
do processo, a numeração e rubrica de suas folhas e o preenchimento
da certidão de juntada no verso da folha imediatamente anterior ao
documento juntado.
Todo o documento a ser juntado nos autos, que não esteja no
tamanho do papel A423 deverá ser fixado em folha nesse padrão, observando,
quando necessário, que essa fixação possibilite a leitura integral da peça.
Para passo a passo da movimentação no sistema Themis,
vide Anexo T.

4.7 Apensamento

Apensar é o ato de colocar um processo junto a outro sem que,


no entanto, se tornem partes integrantes de um mesmo processo, desde
que entre eles guardem alguma relação de dependência ou conexão.
Dessa forma, deverão tramitar juntos durante um certo
período. É portanto, uma união de processos em caráter temporário.
32
São exemplos: folhas de cheque, extratos bancários, AR’s, recibos, entre outros.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
44

Quando, a critério do juiz ou do secretário(a), o volume


dos apensos dificultar o manuseio dos processos, proceder-se-á o
desapensamento, certificando o fato e anexando cópia da decisão referida
nos autos principais.
As diversas situações de apensamento estão prevista em lei,
devendo o servidor fazê-lo por determinação do juiz ou orientação do(a)
secretário(a).

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico Observar a determinação de apensamento do juiz ou
1
Judiciário orientação do(a) secretário(a).
Analista/Auxiliar/Técnico
2 Localizar o processo34 (vide Anexo I).
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
3 Proceder ao apensamento.
Judiciário
Sobrepor um processo ao outro, fixando-os através de
Analista/Auxiliar/Técnico
4 colchetes, fios, barbantes ou qualquer outro artefato
Judiciário
disponibilizado para essa finalidade.

Analista/Auxiliar/Técnico Colocar fitas de proteção, separando um processo do


5
Judiciário outro para evitar que a capa rasgue.

Certificar e Registrar no sistema o apensamento (vide


Anexo X):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia
“Secretaria”, e selecionar a opção “Movimentação de
processo”;
- na janela que surgir, digitar o número do processo no
campo “Número”;
- na janela que surgir, no campo “Tipo Movimento”,
selecionar a opção “Apensado ao processo ‘número
6 Secretário(a) Judicial do processo’ ”;
- no campo “Processo apenso”, digitar o número do
processo qual o processo em mãos será apensado e
clicar no botão “Pesquisar”;
- se o sistema informar “processo válido”, digitar no
campo “Descrição do movimento” as informações
pertinentes ao apensamento, como o teor da certidão
de apensamento;
- clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma
movimentação nos dois processos.

34
Consulta de processos pelo Themis e localização física do processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
45

Havendo necessidade de impulso oficial, assinar a


7 Secretário(a) Judicial
conclusão dos autos ao Juiz (termo de conclusão).

Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar a “conclusão” no Themis (vide Anexo L) e


8
Judiciário encaminhar ao gabinete do Juiz.
Quadro 11 - Passo a passo de apensamento de autos

4.8 Desapensamento

É o ato de separar processos outrora apensados.


A cobrança de custas e de outros encargos referentes aos
autos desapensados deverá ser feita, sempre que possível e viável, nos
autos principais.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico Observar a determinação de desapensamento do juiz ou
1
Judiciário orientação do(a) secretário(a)
Analista/Auxiliar/Técnico
2 Proceder ao desapensamento fisico.
Judiciário
Certificar e Registrar no sistema o desapensamento
(vide Anexo Y):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,
e selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção
“Desapensamento do processo”;
3 Secretário(a) Judicial
- no campo “Processo apenso”, digitar o número do
processo de que será desapensado;
- se o sistema informar “processo válido”, digitar no
campo “Descrição do movimento” as informações
pertinentes ao desapensamento, como o teor da certidão
de desapensamento;
- clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma
movimentação nos dois processos.
Arquivar definitivamente os autos desapensados (vide
4 Secretário(a) Judicial
Anexo Z e Anexo AA), gerando a baixa automática no
sistema35.
Quadro 12 - Passo a passo de desapensamento de autos

35
Nas comarcas onde o sistema Themis não estiver na versão atualizada (versão 3), a
baixa deve ser efetuada com perfil de Distribuidor.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
46

4.9 Desmembramento de processos

Considerando que a lei prevê hipóteses de separação de


processos, por exemplo, nos casos previstos no artigo 80 do Código
de Processo Penal, o desmembramento pode ser determinado pelo
juiz.
Após a conclusão do procedimento de desmembramento, os
processos seguem a tramitação normal.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico Tirar cópia integral dos autos, cujos processos serão
1
Judiciário desmembrados.
Certificar em todos os autos o cumprimento do despacho
e proceder a sua remessa juntamente com as cópias à
Distribuição, após movimentação do desmembramento
do sistema (vide Anexo BB):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,
e selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
2 Secretário(a) Judicial
- no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção
“Remetidos autos para...”;
- no campo “Setor de Destino”, selecionar a opção
“Distribuição”;
- no campo “Descrição do movimento”, digitar as
informações pertinentes sobre o desmembramento,
número de folhas dos autos etc.;
- clicar no ícone “Salvar”.

Retornando os autos da Distribuição, observar o


3 Secretário(a) Judicial
procedimento de “recebimento de petição inicial”.

Quadro 13 - Passo a passo de desmembramento de autos

4.10 Remessa de processos

A remessa de processos se dá sempre por determinação do


juiz. O processo pode ser enviado para outra vara, comarca ou mesmo
para Tribunais. Entretanto, apesar dos diferentes destinos, o procedimento
é sempre o mesmo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
47

Passo Ator Descrição


Observar com atenção (lendo e folheando os autos) se no
Analista/Auxiliar/Técnico
1 processo existe decisão do Juiz no sentido de remeter os
Judiciário
autos para outra Comarca/Vara/Tribunal.
Caso seja um recurso, deve este ser registrado no protocolo
de correspondência de remessa de autos e no programa
Themis (vide Anexo CC):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e
selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
Analista/Auxiliar/Técnico
2 - no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Remetidos
Judiciário
autos para...”;
- no campo “Setor de Destino”, selecionar a opção “Tribunal
de Justiça”;
- no campo “Descrição do movimento”, digitar as informações
pertinentes sobre o desmembramento, número de folhas dos
autos etc.;
- clicar no ícone “Salvar”.
Caso seja decorrente de uma decisão declinatória de
competência36, registra-se no protocolo de correspondência
e no programa Themis, para fins de baixa automática (vide
Anexo DD):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e
selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- no campo “Número”, digitar o número do processo;
- na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
Analista/Auxiliar/Técnico
3 - no campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Remetidos
Judiciário
autos para...”;
- no campo “Setor de Destino”, selecionar a opção “Outros
tribunais”;
- no campo “Descrição do movimento”, digitar as informações
pertinentes sobre a remessa, número de folhas dos autos etc.;
- clicar na caixa “Declínio de competência” para gerar a baixa
definitiva;
- clicar no ícone “Salvar”.
Preparar o processo, observando atentamente se as folhas
Analista/Auxiliar/Técnico estão corretamente numeradas e assinadas, organizando o
4
Judiciário processo para que não seja feita a remessa com a capa dos
autos danificada.
Fazer um ofício indicando ao juiz ou desembargador o motivo
Analista/Auxiliar/Técnico
5 da remessa dos autos. Este ofício deve ser assinado pelo juiz
Judiciário
da comarca.

36
Tratando-se de alteração de competência na mesma comarca, a remessa deve ser feita
via Secretaria de Distribuição.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
48

Prestar bastante atenção no preenchimento do envelope


do endereço para onde será enviado o processo. Observar
Analista/Auxiliar/Técnico
6 atentamente se realmente o endereço e os dados estão corretos.
Judiciário
Obs: O processo deve sempre ser enviado com AR (aviso de
recebimento).
Analista/Auxiliar/Técnico
7 Inserir no protocolo a data em que o processo foi remetido.
Judiciário
Quadro 14 - Passo a passo da remessa de processos

4.11 Tramitações especiais

No momento da distribuição deve ser verificado se o processo


está sujeito a segredo de justiça ou a prioridade de tramitação.
Os processos sujeitos a segredo de justiça são, segundo o
Código de Processo Civil (artigo 155), aqueles: I - em que o exigir o interesse
público; Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos
cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.
De acordo com o parágrafo único do mesmo artigo, “o direito
de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes
e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico,
pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de
inventário e partilha resultante do desquite”37 .
A seu turno, o Código de Normas qualifica como falta grave
(artigo 97) “prestar, pessoalmente ou por telefone, a qualquer pessoa que
não for parte no feito ou seu procurador constituído, informações sobre
atos de processo que corram em segredo de Justiça.”
São exemplos de processos com prioridade de tramitação:
processo criminais com réu preso; mandados de segurança; processos
envolvendo crianças e adolescentes; processos cujos autores ou réus
sejam maiores de 60 anos (disposição do Estatuto do Idoso).

4.12 Outros recebimentos

Além dos recebimentos explicitados nos tópicos anteriores,


a secretaria poderá receber, para juntada nos autos, ofícios, avisos de
recebimento (AR), laudos periciais, carta precatória devolvida, dentre outros.
37
O termo desquite equivale, atualmente, aos termos separação judicial e divórcio.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
49

Um cuidado especial que se deve ter com cartas precatórias


devolvidas é não juntá-la aos autos integralmente. Isto porque uma
precatória é expedida com uma série de elementos copiados dos
autos principais, logo, sua reinserção acabará por tornar os autos
desnecessariamente volumosos e difíceis de ler.
Assim, o ideal é juntar aos autos somente o ofício de
devolução, certidão do oficial de justiça da comarca deprecada e outras
peças que se mostrarem necessárias. Caso a precatória não tenha sido
cumprida e não seja necessária a reutilização das peças para instruir nova
precatória, deve ser arquivada, com prévia certificação nos autos.
É importante, portanto, destacar que deve ser seguido o
procedimento de juntada, lavrando-se a respectiva certidão, uma vez que
vários prazos só começam a correr do dia da juntada aos autos da carta
precatória ou do aviso de recebimento(AR).

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico Quando receber o “AR” ou a Carta Precatória, providenciar
1
Judiciário a anotação da data de recebimento, para fins de controle.
Analista/Auxiliar/Técnico
2
Judiciário Localizar o processo38 (vide Anexo I).
Preparar “Termo de Juntada”, na última folha do processo,
Analista/Auxiliar/Técnico
3 fazendo constar a data da juntada, seguindo o procedimento
Judiciário
padrão.
Analista/Auxiliar/Técnico
4 Movimentar a “juntada” no programa THEMIS (vide Anexo T).
Judiciário
Havendo necessidade de impulso oficial, assinar a
5 Secretário Judicial
conclusão dos autos ao Juiz (termo de conclusão).
Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar a “conclusão” no Themis (vide Anexo L) e
6
Judiciário encaminhar ao gabinete do Juiz.
Quadro 15 - Passo a passo de juntada de ar e precatórias devolvidas

4.13 Consultas processuais

O processo pode sair fisicamente da vara através do que


se chama de “vista” (no singular, não deve ser usada a forma “vistas”)
e de carga dos autos. Normalmente se diz que o Ministério Público tem
vista dos autos e que o advogado tem a carga dos autos. Mas não há
padronização da linguagem.
38
Consulta de processos pelo Themis e localização física do processo
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
50

Além do advogado, estão aptos para a carga do processo


os estagiários habilitados/autorizados – portadores, portanto da carteira
de estagiário da OAB.
A “vista pessoal” dos autos se dará com a entrega diretamente
ao promotor / defensor ou no protocolo da Promotoria / Defensoria 39.

4.13.1 Procedimento de cobrança de autos não-devolvidos

Às vezes acontece de o processo não ser devolvido no prazo


assinalado pelo juiz.
A secretaria verificará mensalmente o cumprimento dos
prazos de carga de autos aos advogados / defensores / promotores de
justiça. Havendo algum prazo expirado, deverá certificar a ocorrência
e proceder a intimação 40 para devolução no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas.
Caso os autos não sejam restituídos41 , a secretaria deverá
expedir mandado de exibição e entrega dos autos, que será assinado pelo
juiz. Persistindo a falta, a secretaria comunicará ao juiz, que tomará as
medidas cabíveis.

Passo Ator Descrição


Emitir relatório mensal no Themis de processos com carga
(vide Anexo EE):
- uma vez acessado o sistema, clicar no Guia “Secretaria”,
selecionar a opção “Relatórios” e, então, a sub opção
Analista/Auxiliar/Técnico
1 “Relatório de processos em carga”
Judiciário
- se o sistema tiver sido alimentado em cada carga (vide
Anexo J), será gerado um documento arrolando todos os
números de processos que constem no sistema como em
carga.
Analista/Auxiliar/Técnico
2 Imprimir o relatório.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Verificar os processos que estão com carga e fora do prazo
3
Judiciário de devolução.

39
REsp 1081098 / DF, Recurso Especial 2008/0169200-7, Rel. Ministro Luiz Fux. T1, J.
04/08/2009, DJ. 03/09/2009.
40
Antes de proceder a intimação formal, a secretaria pode optar por fazer contato telefônico
ou mesmo no balcão visando solucionar a pendência.
41
Constitui crime a retenção indevida de autos (Código Penal, artigo 356).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
51

Analista/Auxiliar/Técnico Telefonar ou solicitar no balcão para o advogado, a devolução


4
Judiciário imediata do processo.
Analista/Auxiliar/Técnico Aguardar a entrega do processo na secretaria, pelo prazo
5
Judiciário acordado.
Intimar o advogado ou interessado, pela imprensa oficial,
6 Secretário (a) Judicial
para restituir o processo, em 24 (vinte e quatro) horas.

Se o processo não for devolvido, após a intimação, será


7 Secretário (a) Judicial
expedido mandado de exibição, a ser assinado pelo juiz42.
Se o advogado não entregar o processo no prazo assinalado
8 Secretário (a) Judicial
no mandado de exibição, certificar o fato e comunicar ao Juiz,
para as providências que entender pertinente.
Devolvido ou apreendido, a secretaria certificará a data de
9 Secretário (a) Judicial devolução, fazendo constar o ocorrido e juntando, se for o
caso, os documentos expedidos para devolução.
Quadro 16 - Passo a passo para cobrança de autos não devolvidos

4.14 Chamamentos processuais

As partes podem ser citadas, intimadas ou notificadas no


curso do processo.
Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou interessado a fim
de se defender. Em regra, é a primeira comunicação ocorrida em um processo.
Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e
termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
Notificação, distintamente, é a ciência que é dada ao
interessado de seu dever ou de seu ônus de praticar o ato processual ou
de adotar determinada conduta.
A notificação segue o mesmo trâmite da intimação. O uso mais
comum da notificação ocorre nos processos de Mandado de Segurança,
nos quais esta prevê a notificação da autoridade tida como coatora para
apresentar resposta.
É importante que o servidor saiba que as comunicações se
realizam pelo correio (carta), por oficial de justiça (mandado), por edital
e por meio eletrônico (diário oficial eletrônico e cadastro de advogado no
portal do TJ/MA).

42
Artigo 3º, XXI do Provimento 01/2007 da Corregedoria Geral de Justiça (Anexo D).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
52

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Acessar o sistema Themis.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Abrir o campo Secretaria / Expediente / Gerar
2
Judiciário Expediente43.
Inserir o número do processo, dando o comando de
Analista/Auxiliar/Técnico
3 pesquisar (dar um “enter” no teclado ou um clique no
Judiciário
ícone pesquisar) e aguardar a localização.
Analista/Auxiliar/Técnico Quando o sistema localizar o processo, dar um clique
4
Judiciário sobre o mesmo e aguardar abrir a tela.
Analista/Auxiliar/Técnico Gerar o documento, de preferência, a partir do modelo
5
Judiciário adotado.
Analista/Auxiliar/Técnico Escolher a opção cadastrar/selecionar “novo”/O tipo de
6
Judiciário documento (mandado de citação e intimação, etc.).
Incluir parte (dar um clique em parte, escolher o nome
Analista/Auxiliar/Técnico
7 da parte e dar um clique em incluir parte). Repetir a
Judiciário
operação para incluir outra parte.
Incluir oficial de justiça (verificar o oficial de justiça
Analista/Auxiliar/Técnico
8 competente e dar um clique em “incluir oficial”), se for
Judiciário
mandado.
Analista/Auxiliar/Técnico
9 Dar um clique em “gerar documento”.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Abrir modelo de documento, selecionando mandado,
10
Judiciário por exemplo.
Analista/Auxiliar/Técnico Selecionar “inserir dados” e fazer as alterações
11
Judiciário necessárias.
Analista/Auxiliar/Técnico Conferir se os dados e a formatação no documento
12
Judiciário estão corretos.
Analista/Auxiliar/Técnico
13 Se tiver um dado incorreto, fazer a alteração.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
14 Dar um clique no ícone salvar.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
Dar um clique no ícone imprimir, selecionando a
15
Judiciário quantidade de vias a ser impressa.
Analista/Auxiliar/Técnico
Pegar as vias impressas e encaminhar para a
16
Judiciário assinatura.
Analista/Auxiliar/Técnico
Depois que o mandado estiver assinado, verificar se
17
Judiciário precisa tirar xerox de algum documento.
Se precisar, identificar os documentos que deverão ser
Analista/Auxiliar/Técnico copiados, fazendo a marcação no processo com clips
18
Judiciário e indicando a numeração das folhas em lista anexa, e
providenciar a xerox do(s) documento(s).
Analista/Auxiliar/Técnico Depois de copiados os documentos, encaminhar para
19
Judiciário cumprimento.
Quadro 17 - Passo a passo da citação, intimação e notificação

43
Uma outra forma de gerar o documento é seguindo o comando: Documentos/Cadastrar
documentos/Impressão/Correção/Cópias/Assinatura/Gerar no sistema/Inserir oficial.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
53

4.15 Entrega e recebimento de mandados por Oficial de Justiça

De acordo com a legislação vigente, em alguns casos a


determinação judicial deve ser cumprida por meio de mandado.
Todas as diligências a serem cumpridas por oficial de justiça
exigem expedição de mandado, diferindo assim da “carta” que deverá ser
cumprida pelos correios.
Devem os servidores prestar especial atenção na elaboração
dos mandados, para que neles não haja qualquer incorreção, sob pena de
adiamento de audiências (com grande atraso para o processo) ou mesmo
de nulidade do processo (caso em que este deve ser repetido).

Passo Ator Descrição


Fazer a movimentação no Themis (secretaria/expediente/
Analista/Auxiliar/Técnico
1 entregar expediente para oficial/selecionar oficial/dar um
Judiciário
clique duplo no número do expediente/salvar).

Analista/Auxiliar/Técnico Registrar, nos próprios autos, a entrega do mandado ao oficial


2
Judiciário de justiça, consignando a data e colhendo a assinatura44.
Não havendo outra providência a ser tomada, registrar
Analista/Auxiliar/Técnico
3 no sistema a localização e acondicionar o processo em
Judiciário
local adequado.
Quadro 18 - Passo a passo para entrega de mandados ao oficial de justiça

Passo Ator Descrição


Fazer a movimentação no Themis (secretaria /
expediente / devolver expediente / seleciona oficial
1 Oficial de Justiça / dar um clique no número do expediente / situação /
seleciona a situação (“status” – cumprido, não cumprido
etc.) / seleciona salvar).
Receber o mandado físico do oficial de justiça,
2 Analista/Auxiliar/Técnico verificando o seu “status” (cumprido / não cumprido) no
Judiciário sistema, atestando o recebimento no protocolo pessoal
do oficial de justiça.
Analista/Auxiliar/Técnico Proceder a juntada do mandado, conforme rotina já
3
Judiciário descrita.
Quadro 19 - Passo a passo para devolução / recebimento de mandados do Oficial
de Justiça
44
Conforme Provimento nº 14/2009 CGJ (Anexo 03), o livro de protocolo de mandados foi
extinto. Assim, recomenda-se que a secretaria disponha de carimbo de entrega de manda-
dos para o oficial de justiça.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
54

4.16 Publicação (sentenças e decisões)

As sentenças e decisões devem ser publicadas no diário oficial


eletrônico e/ou afixadas no átrio do Fórum. As normas sobre publicação devem,
em regra, ser buscadas nos códigos de processo (Código de Processo Civil e
Código de Processo Penal), além do Código de Normas da Corregedoria.
Em regra, todo pronunciamento judicial deve ser publicado
para conhecimento geral, especialmente das partes que ficam intimadas
por intermédio de seus advogados regularmente constituídos.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Expedir resenha.
Judiciário
Criar arquivo em formato de texto (Microsoft Word) onde
Analista/Auxiliar/Técnico conste o número do processo, tipo da ação, nome das
2
Judiciário partes, nome dos advogados e transcrição integral ou
parcial da decisão ou sentença.
Enviar o arquivo via internet ao setor de publicação do
Tribunal de Justiça (vide Anexo FF):
- clicar no ícone do Mozilla Firefox para abrir a página da
internet com o programa do Diário Eletrônico;
- digitar nome do usuário e senha para acessar o Diário;
- clicar na Guia “Matérias” e selecionar a opção “Cadastro
de matérias”;
- na tela que surgir, selecionar a opção “Resenha” no
campo “Tipo de matéria” e clicar no botão “OK”;
- na tela que surgir, digitar as informações solicitadas de
data, número de ofício (00), e copiar e colar o arquivo
da resenha no espaço em branco disponível na tela,
podendo adicionar várias resenhas seguidas no campo,
para serem remetidas de uma vez para publicação;
Analista/Auxiliar/Técnico
3 - clicar no botão “Visualizar matéria”;
Judiciário
- clicar no ícone “Salvar”;
- na Guia “Matéria”, selecionar a opção “Assinar matéria”;
- na janela que surgir, com a relação de matérias
cadastradas, clicar no botão “Assinar” na última coluna
da tabela, de acordo com a matéria que deseja assinar;
- na janela que surgir, clicar no botão “Browse” para
localizar, nos arquivos do computador, o certificado
digital que permitirá a assinatura da matéria;
- digitar a senha do servidor e clicar no botão “Gravar
matérias”;
- ir novamente na Guia “Matérias”, opção “Assinar matérias”,
e automaticamente vai para o setor de publicação.
OBS: é necessário que o servidor possua um certificado digital
para “assinar a matéria encaminhada para publicação.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
55

4 Secretário(a) Certificar a expedição nos autos.

Movimentar no sistema Themis (vide Anexo GG):


- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,
selecionar a opção “Expediente” e a sub opção “Gerar
expediente”;
- digitar o número do processo no campo “Número”;
- clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo de movimentação”, selecionar a opção
Analista/Auxiliar/Técnico
5 “Resenha”;
Judiciário
- no campo “Observação”, descrever a que se refere a
resenha;
- clicar no ícone “Salvar”;
- clicar no ícone “Fechar”.
OBS: Mesmo não se tratando de beneficiário da
assistência judiciária, clicar na caixa “Isento”, uma vez
que a resenha é ato da secretaria.

Confirmada a publicação, mediante acesso o Diário


Analista/Auxiliar/Técnico Eletrônico (Guia “Matérias”, opção “Visualizar
6
Judiciário Diário”), imprimir todos os atos relacionados ao
Juízo.

Proceder a certificação ou a juntada aos autos


Analista/Auxiliar/Técnico
7 da cópia da publicação no Diário da Justiça
Judiciário/Secretário(a)
Eletrônico.

Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar no sistema Themis (vide Anexo T – juntada


8
Judiciário de documento).

Quadro 20 - Passo a passo para publicação

4.17 Cumprimento de despachos, decisões e sentenças

Os despachos, decisões e sentenças contêm vários itens


que devem ser cumpridos pela secretaria judicial. Portanto, é de grande
importância a leitura minuciosa de tais atos, atentando-se para a sua
correta ordem de cumprimento.
Nunca fazer um processo concluso ao juiz se não
estiverem esgotadas as diligências/prazos para cumprimento das
decisões e despachos. Tal prática pode redundar em grande perda
de tempo e em graves prejuízos para a parte, pois forçará o juiz
a simplesmente mandar “cumprir integralmente” o determinado às
folhas tais.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
56

Deve haver especial atenção às atas de audiência, que


normalmente contêm decisões ou mesmo sentenças, além de várias
observações, como a mudança de advogado da parte ou de seus
endereços.
No cumprimento de sentença, deve-se observar o seguinte:
a) conferir se todas as vias estão assinadas; b) juntar uma via da sentença
no processo e carimbar as outras com o carimbo de CÓPIA; e c) colocar
o carimbo de data do recebimento na folha dos autos imediatamente
posterior à sentença.
Quinze dias após a intimação das partes, caso não haja
recurso, deve a secretaria certificar o trânsito em julgado da sentença e,
se for o caso, arquivar o processo.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Recebimento do processo vindo do gabinete do Juiz45.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Certificar o recebimento do despacho/decisão/sentença,
2
Judiciário consignando a data.

Analista/Auxiliar/Técnico Dar cumprimento ao despacho/decisão/sentença,


3
Judiciário observando a ordem dos itens a serem cumpridos.
Certificar o trânsito em julgado da sentença, caso não
4 Secretário (a) Judicial
haja recurso.
Movimentar no sistema o trânsito em julgado (vide
Anexo HH):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”
e selecionar a opção “Movimentação de processo”;
- digitar o número do processo no campo “Número”;
- na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”;
- no campo “Tipo movimentação”, selecionar a opção
Analista/Auxiliar/Técnico
5 “Transitado em julgado em...”;
Judiciário
- preencher o campo “Data da publicação” com a data
do trânsito efetivo;
- no campo “Descrição do movimento”, digitar o teor do
trânsito em julgado;
OBS: Se a data do trânsito for a mesma, pode ser
realizada a movimentação em lote de vários processos
ao mesmo tempo.

45
O movimento de devolução do processo à secretaria deverá ser feito pelo gabinete do
magistrado. Quando da devolução, a secretaria deverá atentar para o controle do recebi-
mento físico do processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
57

Transitado em julgado e não havendo necessidade


de cumprimento de qualquer ato ou execução da
sentença, arquivar definitivamente (vide Anexo Z
e Anexo AA):
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia
“Secretaria”, selecionar a opção “Alteração do
status do processo” e a sub opção “Arquivar
processo”;
- digitar o número do processo no campo
“Número”;
- no campo “Juiz” selecionar o nome do juiz que
determinou o arquivamento;
- no campo “Justificativa” digitar os motivos do
arquivamento;
- selecionar a caixa “definitivo” ou “provisório” de
acordo com a hipótese de arquivamento;
- clicar no ícone “Salvar”.
Analista/Auxiliar/Técnico
6 Para arquivar processos em lote:
Judiciário
- uma vez acessado o sistema, clicar na Guia
“Secretaria”, selecionar a opção “Alteração do
status do processo” e a sub opção “Arquivar em
lote”;
- na nova tela que surgir, aparecerá a relação dos
processos aptos para o arquivamento;
- selecionar a caixa “definitivo” ou “provisório”, de
acordo com a hipótese de arquivamento;
- selecionar os números dos processos que devem
ser arquivados;
- no campo “Juiz”, selecionar o nome do juiz que
determinou o arquivamento;
- no campo “Justificativa”, digitar os motivos do
arquivamento;
- clicar no ícone “Salvar” para que o sistema
automaticamente arquive e dê baixa definitiva nos
processos.

Quadro 21 - Passo a passo do cumprimento de decisões / despachos / sentenças

4.18 Expedição de ofícios

Grande parte das comunicações da secretaria judicial


se materializa na expedição de ofícios. O seu aspecto formal é bem
detalhado no Manual de Redação Oficial da Presidência da República
(Anexo II).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
58

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Acessar o sistema Themis.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
2 Abrir o campo Secretaria/Expediente/Gerar Expediente.
Judiciário
Inserir o número do processo, dando o comando de
Analista/Auxiliar/Técnico
3 pesquisar (dar um “enter” no teclado ou um clique no
Judiciário
ícone pesquisar) e aguardar a localização.
Analista/Auxiliar/Técnico Quando o sistema localizar o processo, dar um clique
4
Judiciário sobre o mesmo e aguardar abrir a tela.
Analista/Auxiliar/Técnico Gerar o documento, de preferência, a partir do modelo
5
Judiciário adotado.
Analista/Auxiliar/Técnico Escolher a opção cadastrar / selecionar “novo” / O tipo
6
Judiciário de documento “ofício”.
Incluir parte (dar um clique em parte, escolher o nome
Analista/Auxiliar/Técnico
7 da parte e dar um clique em incluir parte). Repetir a
Judiciário
operação para incluir outra parte.
Analista/Auxiliar/Técnico
8 Dar um clique em “gerar documento”.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
9 Abrir modelo de documento, selecionando “oficio”.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Selecionar “inserir dados” e fazer as alterações
10
Judiciário necessárias.
Analista/Auxiliar/Técnico Conferir se os dados e a formatação no documento
11
Judiciário estão corretos.
Analista/Auxiliar/Técnico
12 Se tiver um dado incorreto, fazer a alteração.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
13 Dar um clique no ícone salvar.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
Dar um clique no ícone imprimir, selecionando a
14
Judiciário quantidade de vias a ser impressa.
Analista/Auxiliar/Técnico
Pegar as vias impressas e encaminhar para a assinatura
15
Judiciário do juiz ou secretário.
Analista/Auxiliar/Técnico
Depois que o ofício estiver assinado, verificar se precisa
16
Judiciário tirar xerox de algum documento.
Se precisar, identificar os documentos que deverão ser
Analista/Auxiliar/Técnico copiados, fazendo a marcação no processo com clips
17
Judiciário e indicando a numeração das folhas em lista anexa, e
providenciar a xerox do(s) documento(s).
Analista/Auxiliar/Técnico Depois de copiados os documentos, encaminhar o
18
Judiciário ofício.
Quadro 22 - Passo a passo para preparação de ofício pelo Themis

4.19 Cálculo de Custas

As custas devem ser calculadas pela contadoria. Nas comarcas


de entrância inicial, a contadoria é exercida pelo secretário judicial.
O sistema Themis possui uma série de procedimentos que
devem ser adotados para o recolhimento das custas.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
59

Passo Ator Descrição


Antes de efetuar a distribuição do processo, verificar se a
Analista/Auxiliar/Técnico
1 parte está isenta do pagamento de custas processuais ou se
Judiciário
existe pedido de assistência judiciária (justiça gratuita).
Caso não haja isenção de custas ou pedido de assistência
Analista/Auxiliar/Técnico judiciária e a petição não esteja acompanhada do comprovante
2
Judiciário de recolhimento, proceder-se-á a elaboração da conta de
custas processuais46.
Inicialmente, deverá ser feito o esboço das custas processuais
Analista/Auxiliar/Técnico no programa Themis (Contadoria>Custas>>Cadastrar custas
3
Judiciário iniciais). Em seguida, deverá ser apresentado o esboço ao
autor pagante (pessoa que está requerendo a ação).
Após a anuência do autor pagante, será feita a cobrança das
Analista/Auxiliar/Técnico
4 custas em boleto bancário expedido pelo TJ-MA, que deverá
Judiciário
ser pago em qualquer posto bancário.
Após a confirmação do pagamento das custas, deverá ser
Analista/Auxiliar/Técnico feito o cadastramento do boleto bancário no programa Themis
5
Judiciário (Contadoria>Custas>>Cadastrar Custas Iniciais) clicando no
ícone “Custas Válidas”.
Quadro 23 - Passo a passo para cálculo de custas

4.20 Processamento de recursos

Proferida a sentença ou decisão, a parte que se sentir


insatisfeita poderá ingressar com recurso, visando a sua reforma.
São exemplos de recursos interpostos ao próprio juízo: na
área cível, apelação, embargos de declaração, agravo retido; na área
criminal, apelação, recurso em sentido estrito.

Passo Ator Descrição


Receber a petição de recurso47 encaminhada pela
Analista/Auxiliar/Técnico
1 Distribuição, conferindo a lista (protocolo), confirmando dados
Judiciário
e documentos.
Analista/Auxiliar/Técnico Se o protocolo estiver de acordo, assinar a lista e devolvê-la
2
Judiciário para a pessoa responsável.
Se o protocolo não estiver de acordo, solicitar esclarecimentos
Analista/Auxiliar/Técnico
3 da pessoa responsável, só assinando o recebimento depois
Judiciário
de solucionadas as divergências.
Juntar a 2º via do protocolo da distribuição e a petição
Analista/Auxiliar/Técnico
4 intermediária recebida, nessa ordem, ao processo e colocar o
Judiciário
carimbo com a respectiva data da juntada.
46
O cálculo das custas processuais será feito em conformidade com a Tabela de Custas
Processuais elaborada pelo TJ-MA.
47
O sistema Themis trata a petição de recurso como petição intermediária.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
60

Analista/Auxiliar/Técnico Colocar o carimbo da secretaria no protocolo e na petição


5
Judiciário intermediária e numerá-los com a numeração seqüencial.
Analista/Auxiliar/Técnico Movimentar o processo no sistema Themis escolhendo a
6
Judiciário opção “juntada de petição intermediária”.
Analista/Auxiliar/Técnico
7 Entregar o processo ao secretário(a) judicial.
Judiciário
8 Secretário(a) Judicial Certificar a tempestividade e preparo48.
Fazer imediata conclusão dos autos ao magistrado,
9 Secretário(a) Judicial
registrando no sistema Themis.
Analista/Auxiliar/Técnico Retornando os autos do gabinete, cumprir as determinações49
10
Judiciário e movimentar no sistema.
Apresentadas contra-razões ou decorrido o prazo50, os autos
11 Secretário(a) Judicial
serão encaminhados ao Tribunal51.
Quadro 24 - Passo a passo para o processamento de recurso

4.21 Arquivamento de processos

O processo só poderá ser arquivado após o trânsito em


julgado da sentença e desde que não haja pendências a serem cumpridas
pela secretaria ou partes.

Passo Ator Descrição


Antes de iniciar a rotina de arquivamento, verificar
Analista/Auxiliar/Técnico no processo se a sentença transitou em julgado (ver
1
Judiciário certidão) e se todas as folhas estão numeradas e
rubricadas pela secretaria.
Arquivar os processos no programa “Themis”
Analista/Auxiliar/Técnico
2 (secretaria>alteração de status>arquivar em lote ou
Judiciário
arquivar processo).
Analista/Auxiliar/Técnico No caso de arquivamento provisório seguir o comando
3
Judiciário acima e fazer a opção ”arquivo provisório”.
Analista/Auxiliar/Técnico No caso de arquivamento definitivo seguir o comando
4
Judiciário acima e fazer a opção ”arquivo definitivo”.
Analista/Auxiliar/Técnico Havendo pendência no pagamento de custas, expedir
5
Judiciário certidão nos autos. (Resolução 29/2009 – TJMA – Anexo JJ)
Analista/Auxiliar/Técnico Colocar no sistema o número na caixa em que o
6
Judiciário processo será arquivado.
Analista/Auxiliar/Técnico Encaminhar ao local destinado ao arquivamento dos
7
Judiciário processos.
Quadro 25 - Passo a passo do arquivamento de processos
48
Nos juizados, permite-se a interposição do recurso com preparo posterior, desde que no prazo.
49
Por exemplo: Intimar a parte contrária para oferecer contra-razões.
50
A critério do juiz, havendo o requerimento de reexame nas contra-razões, o secretário
poderá fazer os autos novamente conclusos ao magistrado.
51
Ver procedimento próprio.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
61

5 ROTINAS ADMINISTRATIVAS

5.1 Recebimento e envio de correspondências

Além das correspondências que devem ser juntadas aos


processos, a secretaria judicial também recebe outras, com conteúdos
diversos (convites, comunicações, ofícios circulares etc).
Observe-se que com o provimento nº 03/2009 (Anexo KK)
da Corregedoria, o meio adequado para a comunicação oficial dentro do
Poder Judiciário Maranhense é o e-mail corporativo.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Observar se a correspondência é mesmo para a secretaria judicial.
Judiciário
Colocar a data de recebimento na correspondência recebida.
Analista/Auxiliar/Técnico
2 É muito importante saber que a primeira coisa a fazer é
Judiciário
colocar a data e hora de recebimento.
Mostrar a correspondência para o secretário judicial.
Analista/Auxiliar/Técnico
3 Obs: Não abra qualquer correspondência sem a autorização
Judiciário
do magistrado ou do secretário judicial.
4 Secretário(a) Judicial Determinar o cumprimento ou encaminhar ao juiz.
Quadro 26 - Passo a passo do recebimento de correspondência

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
Certifique-se que o endereço para o qual vai ser enviada a
1
Judiciário correspondência está correto.
Analista/Auxiliar/Técnico
Caso não encontre o endereço desejado, pesquise na internet
2
Judiciário no site dos correios ou em <www.maps.google.com>.
Preencha o endereço corretamente e preencha também
Analista/Auxiliar/Técnico o AR (aviso de recebimento) colocando sempre o nº do
3
Judiciário processo ou ofício, no campo onde consta a seguinte frase:
“Declaração do conteúdo”.
Analista/Auxiliar/Técnico
4 Remessa da correspondência, por AR.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
5 Arquivar cópia da correspondência enviada.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Ao retornar o recibo do correio (AR), junte-se a cópia na
6
Judiciário pasta de correspondências enviadas.
Quadro 27 - Passo a passo do envio de correspondências52
52
Os Correios disponibilizam o Sistema de Gerenciamento de Postagem (SIGEP). É um
sistema que permite a preparação dos objetos para postagem nos Correios. Através do SI-
GEP, é possível gerar os documentos de postagem, etiquetas e rótulos padronizados. Além
disso, o SIGEP permite o gerenciamento das postagens, através de recursos de banco de
dados, assim como o rastreamento dos objetos postados.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
62

5.2 Controle de selos

O controle dos selos é parte importante do dia-a-dia da


comarca uma vez que diversos documentos expedidos pela secretaria
judicial devem ter selos afixados.

Passo Ator Descrição


Analista/Auxiliar/Técnico
1 Oficiar solicitando selos para FERJ.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
2 Receber e conferir selos encaminhados pelo FERJ.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico
3 Separar selos onerosos53 e gratuitos.
Judiciário
Analista/Auxiliar/Técnico Preencher numeração dos selos no formulário de controle
4
Judiciário de selos.
Analista/Auxiliar/Técnico Guardar selos e formulários para o devido uso em local
5
Judiciário seguro e acessível.
Analista/Auxiliar/Técnico Quando o selo for usado, deve o usuário acessar site do
6
Judiciário FERJ (inserindo usuário e senha).

Cadastrar o selo de fiscalização, preenchendo os campos


existentes no sistema (vide Anexo LL):
- clicar no ícone do Mozilla Firefox para abrir o SIAFERJ;
- clicar no ícone do SIAFERJ para acessar o programa;
- digitar o nome do usuário e senha nos campos
correspondentes, e clicar no botão “Iniciar”;
- clicar na Guia “Cadastros” e selecionar a opção
“Remessas”;
Analista/Auxiliar/Técnico - na tabela que surgir, clicar na figura de uma pasta
7
Judiciário (coluna “Ação”) para acessar a opção “Atos judiciais”;
- na nova janela que surgir, cadastrar o tipo de ato, tipo de
selo, número do selo, número do boleto de pagamento das
custas, data do lançamento, valor, número do processo e
a descrição do ato que foi realizado;
- clicar no botão “Cadastrar ato”;
- clicar no ícone “Fechar”.
OBS: Se o selo for gratuito, não é necessário preencher
os campos de boleto nem de valor.
Quadro 28 - Passo a passo do controle de selos judiciais

53
Na utilização de selo oneroso, há a necessidade de dar baixa do boleto no sistema Themis.
63

ANEXOS
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
65

ANEXO A – Provimento n.º 22/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 22/2009 - CGJ

Estende aos servidores das secretarias


judiciais atribuições do Secretário.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO que a duração razoável
do processo preconizada pela Constituição Federal somente pode ser
alcançada através da implementação de medidas que simplifiquem a
tramitação processual, alterando o paradigma de uma prática forense
conservadora, alinhando-se aos novos tempos em que o Judiciário é cada
vez mais procurado pela sociedade para a solução de seus litígios;
CONSIDERANDO que, neste contexto, revela-
se de fundamental importância o trabalho desenvolvido pelas equipes
das secretarias judiciais, na medida em que são os responsáveis pela
materialização das determinações judiciais;
CONSIDERANDO que os servidores das
secretarias judiciais acham-se sob a supervisão do Secretário Judicial,
a quem compete, num primeiro plano, zelar pela disseminação de
todos os conhecimentos necessários ao desempenho das tarefas, pela
consolidação, manutenção e aprimoramento dos fluxos de trabalho;
CONSIDERANDO a necessidade de conferir
maior autonomia ao trabalho desempenhado pelos servidores da secretaria
judicial, descentralizando da figura do Secretário Judicial atos próprios de
suas atribuições, como medida para garantir tramitação mais célere dos
processos;
CONSIDERANDO que idêntico procedimento
já é adotado pelas Seções Judiciárias da Justiça Federal e Tribunais
Regionais do Trabalho;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
66

RESOLVE:
Art. 1º Estender aos analistas judiciários,
técnicos judiciários e demais servidores das secretarias judiciais a
atribuição para a prática de atos próprios do Secretário Judicial, salvo a
subscrição e assinatura de mandados e ofícios de ordem.
Art. 2º Caberá ao Secretário Judicial, no âmbito
de sua unidade, supervisionar o exercício das atribuições conferidas pelo
art. 1º deste Provimento, solucionando as dúvidas de natureza jurídica e
adotando as medidas necessárias à regular tramitação dos feitos sob sua
responsabilidade.
Art. 3º Este Provimento entra em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.

GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís(MA), aos 30 dias
do mês de junho de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
67

ANEXO B – Provimento n.º 08/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 08/2009 - CGJ

Disciplina o cadastramento de
movimentos processuais nos sistemas
de controle e perfis de usuário.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO


DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo art.
32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991 (Código de
Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30, XLVI, “a” e
“e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO a necessidade de prosseguir na
padronização dos serviços prestados pelas unidades jurisdicionais,
voltando o seu foco para o cidadão e a comunidade jurídica em geral,
visando estruturar de forma coerente, lógica, direta e acessível as
informações sobre o andamento dos processos ao público em geral;
CONSIDERANDO a necessidade de criar uma
base de dados atualizada à medida que os processos são tramitados,
desburocratizando as atividades das secretarias com o uso de ferramentas
tecnológicas;
CONSIDERANDO a necessidade de melhor estruturar
as estatísticas cíveis e criminais do 1o. Grau de Jurisdição, tornando-as
mais simples e compreensíveis por toda sociedade, com dados essenciais
à própria Administração da Justiça visando ao desenvolvimento do
Planejamento Estratégico deste Poder;
RESOLVE:
Art. 1º Todos os servidores de cada unidade jurisdicional,
integrantes dos Gabinetes de Juiz e Secretarias Judiciais, são responsáveis
pela atualização simultânea do sistema de controle processual instalado, à
medida que o ato processual é praticado nos autos.
§ 1º Quem produz o ato processual é diretamente
responsável por seu cadastro no sistema de controle processual,
preferencialmente na íntegra.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
68

§ 2o É obrigatório o cadastramento do inteiro teor das


sentenças e decisões interlocutórias, a fim de que sejam disponibilizadas
na consulta processual via internet.
§ 3o A Diretoria de Tecnologia e Automação
disponibilizará ferramenta objetivando a consulta via internet da íntegra
dos atos processuais mencionados no parágrafo anterior.
Art. 2º Com exceção para a juntada de documentos, os
autos conclusos somente poderão ser devolvidos à Secretaria, depois de
cadastrado o ato praticado pelo(a) magistrado(a) no sistema de controle
processual.
Art. 3º Os serviços disponíveis nos perfis de usuário dos
sistemas de controle processual são definidos pela Corregedoria-Geral de
Justiça e devem ser compatíveis com as atividades desempenhadas de
acordo com a lotação.
Parágrafo único. A Diretoria de Tecnologia e Automação
fica proibida de conferir perfil de usuário diverso da lotação, salvo por
ordem expressa da Corregedoria Geral da Justiça.
Art. 4º Este Provimento entra em vigor na data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se com divulgação no sítio do Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão, na página da Corregedoria Geral da
Justiça, para conhecimento de todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as)
de Direito do Estado e Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís(MA), aos 21 dias do mês de
maio de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
69

ANEXO C – Provimento n.º 14/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 14/2009 - CGJ


Dispõe sobre livros obrigatórios das
Secretarias Judiciais.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,

Considerando a necessidade de disciplinar


quais os livros de obrigatória existência no âmbito das secretarias
judiciais;
Considerando que o registro eletrônico de atos
processuais resulta na desnecessidade de manutenção de livros físicos;
Considerando a necessidade de diminuir
o volume de pastas e documentos desnecessariamente arquivados no
ambiente das secretarias judiciais, simplificando, assim, os procedimentos
de documentação;
RESOLVE:
Art. 1º Abolir o livro de registro de feitos no
âmbito das secretarias judiciais.
Art. 2º Os livros mantidos nas secretarias
judiciais serão preferencialmente de folhas soltas, com no máximo
duzentas páginas.
Art. 3º No mês de janeiro de cada ano, as
secretarias judiciais remeterão os livros do ano anterior ao Arquivo
Judiciário.
Art. 4º São livros obrigatórios nas secretarias
cíveis:
I – Livro de Carga para Ministério Público;
II – Livro de Carga para Defensor Público;
III – Livro de Carga para Advogados;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
70

IV – Livro de Ofícios Recebidos;


V – Livro de Ofícios Remetidos;
VI – Livro de Registro de Termos de Audiência;
VII – Livro de Registro de Sentenças.
§ 1º O Livro de Registro de Termos de
Audiências será organizado pelo servidor que auxiliar o juiz na realização
das audiências, mediante a impressão de uma cópia adicional do termo
de audiência.
§ 2º O Livro de Registro de Sentenças será
organizado pela Assessoria do Juiz, antes de devolver os autos à secretaria
com a sentença.
§ 3º Os Livros de Carga são permanentes,
devendo as secretarias providenciar a imediata eliminação dos protocolos
quando da devolução dos autos.
Art. 5º Os Livros de Registro de Termos de
Audiência e de Sentenças serão abolidos quando constarem na consulta
processual do Tribunal de Justiça do Maranhão a íntegra dos termos de
audiência e das sentenças.
Art. 6º Além dos livros previstos no art. 4º deste
Provimento, é livro obrigatório nas secretarias criminais o de Rol de
Culpados.
Art. 7º Todos os demais livros atualmente
existentes nas secretarias judiciais não considerados obrigatórios por este
Provimento devem ser imediatamente encerrados e encaminhados para
o Arquivo Judiciário.
Art. 8º Este Provimento entra em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís (MA), aos 05 dias
do mês de junho de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
71

ANEXO D – Provimento n.º 01/2007 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

PROVIMENTO Nº 001/2007

Autoriza o lançamento automático de


despachos no Sistema THEMIS PG
do Poder Judiciário, ut determinação
inscrita no art. 93, XIV, da Constituição
Federal, e artigo 162, §4º, do Código de
Processo Civil às ações em geral, nas
Comarcas e Varas e Juizados do Estado
do Maranhão.

O Corregedor-Geral da Justiça do Estado do


Maranhão, DESEMBARGADOR RAIMUNDO FREIRE CUTRIM, usando
das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 32, do Código de
Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão, e artigo 30, do
Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
CONSIDERANDO que a Constituição Federal
estabeleceu novíssima orientação ao artigo 5º, inciso LXXVIII – “a todos,
no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração
do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
(Inciso acrescentado pela Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.2004,
DOU 31.12.2004);
CONSIDERANDO o artigo 93, inciso XIII
da Constituição Federal que dispõe “o número de juízes na unidade
jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população;” (Inciso acrescentado pela Emenda Constitucional nº 45, de
08.12.2004, DOU 31.12.2004);
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
72

CONSIDERANDO que o artigo 93, inciso XIX da


Carta Federal estabeleceu “ os servidores receberão delegação para a
prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter
decisório; (Inciso acrescentado pela Emenda Constitucional nº 45, de
08.12.2004, DOU 31.12.2004
CONSIDERANDO que o princípio constitucional
da eficiência administrativa, inserido no artigo 37, caput da Constituição
Federal, é norma de eficácia plena e imediata, e o administrador público
tem o poder-dever jurídico de implementar ações com vistas a satisfazê-lo
em sua plenitude;
CONSIDERANDO a função normativa, que,
também, se inscreve na atividade corregedora, de onde tem nítido
caráter orientador da atividade dos órgãos e serviços de primeira
instância;
CONSIDERANDO que a função normativa
é exercida mediante provimentos, pelos quais são expedidas normas
disciplinadoras da prestação jurisdicional, objetivando o aperfeiçoamento,
a racionalização, a padronização e a celeridade das unidades judiciárias
de primeiro grau;
CONSIDERANDO, portanto, a necessidade de
que esses princípios sejam alcançados, diante de resultados práticos,
no sentido de assegurar a boa e célere fruição dos serviços judiciais de
primeira instância;
CONSIDERANDO, finalmente, a recentíssima
concepção da necessidade da Administração Pública editar atos concretos
e normativos em atenção ao interesse público:
RESOLVE:
Art. 1º - Fica autorizado o lançamento
automático de despachos no Sistema THEMIS PG do Poder Judiciário
do Estado do Maranhão, segundo as regras estabelecidas no presente
Provimento.
Art. 2º - No exame deste Provimento a
interpretação será feita sempre tendo por objetivo o princípio
da economia processual e a racionalidade dos serviços
judiciários.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
73

Art. 3º - Os atos processuais a seguir


relacionados independem de despacho judicial, devendo ser realizados
pelo Secretário Judicial da Comarca ou das Varas, ou por servidores
devidamente autorizados, sob a fiscalização direta do Juiz Titular, Auxiliar
ou Substituto:
I. Intimação da parte para recolher custas judiciais, inclusive as
remanescentes, e fornecer cópias da inicial e de outros documentos,
especialmente em Mandado de Segurança, para instruir ato processual.
Decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, promover a conclusão com
certidão a respeito nos autos;
II. Intimação da parte autora para que providencie contrafé em número
suficiente para citação do(s) réu(s);
III. Reiteração de citação por mandado e por carta, na hipótese de mudança
de endereço da parte, quando indicado novo endereço;
IV. Apresentada contestação, intimação do (a) autor (a) para manifestação
em 10 (dez) dias.
V. Intimação da parte contrária para se manifestar em 05 (cinco) dias,
sempre que forem juntados novos documentos, nos termos do artigo 398,
do Código de Processo Civil;
VI. Intimação da parte contrária para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre pedido de habilitação de sucessores da parte falecida;
VII. Intimação das partes para se manifestarem sobre o laudo do Perito e
do Assistente Técnico, em 05 (cinco) dias;
VIII. Receber Inquérito Policial, peças informativas ou noticia criminal
e remetê-las com vista, de imediato, ao Ministério Público, salvo
se houver requerimento da Autoridade Policial dirigido ao Juiz de
Direito;
IX. Responder ao juízo deprecante, por intermédio de ofício, sempre
que solicitadas as informações acerca do andamento da carta
precatória ou ofício;
X. Abrir vista ao interessado, após o retorno da carta precatória;
XI. Abrir vista ao Ministério Público quando o procedimento assim o
determinar;
XII. Determinar o registro de penhora, quando for efetivada por termo e
não tiver sido providenciado registro;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
74

XIII. Abrir vista ao autor ou exeqüente das cartas e certidões negativas


dos oficiais de justiça e das praças e leilões negativos;
XIV. Após 30 dias, cobrar o cumprimento dos mandados que se encontrem
na Central de Mandados, ou diretamente ao Oficial de Justiça, onde não
houver Central de Mandados;
XV. Retornando os autos da instância superior, intimar as partes
para requererem o que entendam de direito, em 15 (quinze)
dias;
XVI. Desarquivamento de processos, pelo prazo de 05 (cinco) dias,
após efetuado o pagamento das custas pertinentes pelo interessado,
com a conseqüente vista, e, nada sendo requerido, o retorno ao
arquivo;
XVII. Importando o pedido de desarquivamento em prosseguimento do
feito, promover a reativação dos autos no Sistema, remetendo-os, em
seguida, à análise do Juiz;
XVIII. Arquivamento de processos, salvo nos casos em que for necessário
despacho com conteúdo decisório;
XIX. Remessa ao Cartório Distribuidor, independentemente de despacho,
para distribuição por dependência, de ações tais como embargos de
devedor, embargos de terceiro e os incidentes processuais, quando
formalizados no próprio Juízo;
XX. Promover a retificação de autuação quanto à divergência entre o
nome da parte contida na petição inicial, e a constante no respectivo
termo de autuação, se decorrer de equívoco do servidor responsável pela
distribuição;
XXI. Intimação de advogado ou interessado, pela imprensa
oficial, para restituir, em 24 (vinte e quatro) horas, processo
não-devolvido no prazo legal, após o que o fato será levado ao
conhecimento do juiz. Nas Comarcas onde não há publicação
pela imprensa oficial, proceder nos termos do art. 238, do Código
de Processo Civil;
XXII. Intimação de perito ou oficial de justiça para entregar ou
devolver, em 24 (vinte e quatro) horas, laudo assinado não-devolvido
no prazo legal, após o que o fato será levado ao conhecimento do
juiz;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
75

XXIII. Nos processos de mandado de segurança, chegando as informações


da autoridade impetrada, verificar se são tempestivas e, em caso positivo,
fazer a juntada e abrir, de pronto, vista dos autos ao Ministério Público e,
com o parecer deste, fazer imediata conclusão dos autos para sentença.
Ainda que intempestivas as informações, fazer a juntada e certificar nos
autos;
XIV. Juntada de petições e, sendo intempestivas, certificar o fato nos
autos. Documentos de pequena dimensão deverão ser afixados em folha
de papel tamanho ofício, limitando-se o seu número, de modo que não
impeça a visualização e a leitura. Os fax e telex recebidos e as cópias
dos expedidos serão afixados em folha branca e só então juntados aos
autos;
XXV. Proceder, ainda, a juntada dos seguintes documentos, promovendo
a imediata conclusão dos autos se houver necessidade de qualquer
providência judicial:
a) guias de depósitos em contas judiciais;
b) procurações e substabelecimentos;
c) guias de recolhimentos de custas, diligências de Oficiais de Justiça e
alvarás de levantamento;
d) respostas a ofícios relativos a diligências determinadas pelo Juízo;
e) rol de testemunhas;
f) requerimento de desarquivamento, após o preparo, ou de vista dos autos; e
g) qualquer outra petição atravessada nos autos.
XXVI. Atendimento de requerimentos formulados pela parte para juntada
de editais publicados;
XXVII. Autuação em apenso e Intimação da parte impugnada para falar
sobre a Impugnação ao Valor da Causa;
XXVIII. Expedir Mandado de Ordem, nos termos do art. 225,
VII, do Código de Processo Civil;
XXIX. Certificar, nas ações cautelares, após decorridos 30 dias da
efetivação da medida, se foi ou não proposta a ação principal, fazendo os
autos conclusos ao Juiz no caso negativo;
XXX. Certificar nos autos a ocorrência de feriado local e qualquer
suspensão do expediente, quando o fato puder influir na contagem de
prazo processual;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
76

Art. 4° - Determinar a imediata utilização dos


modelos de atos cartorários inseridos no THEMIS PG.
Art. 5° - Este provimento entrará em vigor a partir
de sua publicação no Diário Oficial.
Dê-se ciência a Ordem dos Advogados Seccional
do Maranhão.
Dê-se ciência ao Procurador-Geral a Justiça
São Luís, 08 de janeiro de 2007.

Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM


Corregedor Geral da Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
77
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
79

ANEXO F – Resolução n.º 26/2009 – TJMA

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

RESOLUÇÃO Nº. 26/2009-TJ


Regulamenta a distribuição dos cargos
efetivos, criados pelas Leis n.os
8.032/03, 8.296/05, 8.597/07, e pelas
Leis Complementares n.os 87/05, 88/05,
90/05, 96/06, 104/06, 119/08 e 123/09, do
quadro de Pessoal do Poder Judiciário.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO que Resolução do Tribunal
de Justiça fixará, respeitado o número de cargos criados por Lei, a
quantidade de cargos por comarcas, varas e juizados especiais e as
respectivas lotação e distribuição de vagas para cada especialidade ou
habilitação de cada cargo, nos termos do art. 29, § 1º da Lei 8.032 de 22
de dezembro de 2003.
CONSIDERANDO que a quantificação dos
cargos por especialidades será definida por resolução do Tribunal de
Justiça, de acordo com a necessidade do Poder Judiciário, nos termos do
art. 4º, §3º da Lei nº. 8.715, de 19 de novembro de 2007;
CONSIDERANDO a necessidade de distribuição
dos cargos efetivos, por unidade de trabalho, na Justiça de Primeiro Grau,
na Escola Superior da Magistratura - ESMAM; na Corregedoria Geral da
Justiça e no Tribunal de Justiça do Maranhão, e
CONSIDERANDO a necessidade de
implementação de equipes interprofissionais e multidisciplinares, em
cumprimento às Recomendações nos 02 e 09 do Conselho Nacional de
Justiça;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
80

RESOLVE, ad referendum:
Art. 1º. Distribuir os cargos efetivos criados,
conforme Anexo I desta Resolução, pelas Leis n.os 8.032/03, 8.296/05 e
8.597/07, e Leis Complementares n°.s 87/05, 88/05, 90/05, 96/06, 104/06,
119/08 e 123/09, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário.
Art. 2º. Reestruturar a distribuição mínima de
cargos efetivos, por unidade de trabalho, na forma do Anexo II desta
Resolução, observadas as disposições do art. 93 da Lei Complementar
n° 14/91, no 2º Grau e nas Comarcas de Entrâncias Inicial, Intermediária
e Final.
Art. 3º. Aos Diretores dos Fóruns e ao
Coordenador do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, compete
a distribuição dos servidores designados para as unidades jurisdicionais.
Parágrafo único. Os ocupantes dos cargos
de Analista Judiciário, Técnico Judiciário - Apoio Técnico Administrativo,
Auxiliar Judiciário e Oficial de Justiça, lotados nas Secretarias da Diretoria
de Fórum e na Coordenadoria do Conselho de Supervisão dos Juizados
Especiais, serão designados para completar o quadro mínimo de cargos
efetivos, estipulados nesta resolução, durante os afastamentos legais dos
respectivos servidores, bem assim para participar de correições, mutirões
e outras atividades correlatas.
Art. 4º. Os servidores ocupantes dos cargos
de Analista Judiciário, nas especialidades direito, administração,
psicologia e assistência social, lotados nas Secretarias da Diretoria de
Fórum, quando designados, devem compor as equipes interprofissionais
e multidisciplinares destinadas a assessorar as Varas da Infância e da
Juventude, de Família, das Execuções Criminais, Especial da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial do Idoso.
Parágrafo único. Para Comarcas de Entrância
Intermediária formadas apenas com duas Varas será distribuído um
Analista Judiciário – Direito, que trabalhará em regime de rodízio em
ambas as Varas cumulativamente.
Art. 5º. A lotação de servidores nas unidades
jurisdicionais, além do mínimo estabelecido pelo artigo 2º desta Resolução,
está condicionada a efetiva necessidade, comprovada pela média anual
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
81

de distribuição de processos para a unidade jurisdicional associada ao


relatório mensal de atividade dos magistrados, que motivará projeto de lei
propondo a criação dos cargos.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as Resoluções 05/2007-
TJ, 17/2008-TJ, 12/2009-TJ e a Portaria 2138/2006-TJ.
PALÁCIO DA JUSTIÇA “CLÓVIS BEVILÁCQUA” DO ESTADO DO
MARANHÃO, em São Luís, 18 de junho de 2009.
Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM PRESIDENTE
(Publicada no Diário da Justiça ed. 121, de 06.07.2009, p.23)
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
83

ANEXO G – Passo a Passo do Cadastro da Localização de Processos

PASSO A PASSO DO CADASTRO DA LOCALIZAÇÃO DE PROCESSOS

Uma vez acessado o sistema themis, clicar na Guia


“Secretaria”, selecionar a opção “Processo”, e depois a opção “Cadastrar
localização do processo”.

Na nova janela que abrir, digitar no campo “Número” o número


do processo que se quer cadastrar a localização e pressionar “Enter”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
84

Na nova janela que abrir, procurar o campo “Localização” e


nele digitar a informação sobre o local de armazenamento dos autos (ex:
processo na lista de certificação de prazo; estante de cumprimento de
mandados; prateleira de conclusos para sentença”).

Clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação.

Clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.

Para realizar o cadastramento em lote, antes de salvar o


cadastro da opção, clicar na guia “Localização em lote”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
85

Aberta a guia, digitar um número de processo por vez, e


clicar no botão “Inserir” para que o processo seja adicionado ao campo
“Lista”. Caso seja digitado algum número errado, clicar sobre o número
adicionado no campo “Lista” para selecioná-lo e depois clicar no botão
“Remover” para retirá-lo da lista.

Clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação.

Clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
87

ANEXO H – Provimento n.º 12/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 12/2009 – CGJ

Proíbe o atendimento
de partes e advogados
por telefone.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
Considerando que o número de servidores e
a infra-estrutura das secretarias judiciais não permitem o atendimento de
partes e advogados por telefone sem prejudicar o regular desenvolvimento
dos trabalhos;
Considerando que o Tribunal de Justiça do
Maranhão dispõe de serviço de consulta processual eletrônica sobre a
tramitação de processos;
RESOLVE:
Art. 1º Proibir o atendimento de partes e
advogados por telefone no âmbito das Secretarias Judiciais.
Art. 2º Este Provimento entra em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís (MA), aos 05 dias
do mês de junho de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
89

ANEXO I – Passo a Passo para localização de processos no Sistema


Themis

Uma vez acessado o sistema Themis, clicar na Guia


“Consultas” e selecionar a opção “Consultar processo”.

Aberta uma nova janela, digitar o número do processo no


campo “Número”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
90

Aberta uma nova janela com os dados do processo, procurar


o campo “Localização” e verificar qual a informação que ali consta.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
91

ANEXO J – Passo a passo para carga de processos a advogado

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria” e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

Na nova janela que surgir, digitar o número do processo a ser


dado em carga no campo “Número” e pressionar “Enter”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
92

Na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Autos


entregues em carga ao destinatário’ ”. No campo “Destinatário”, selecionar
a opção “Advogado”; digitar o número da OAB no campo respectivo, e
no campo “Descrição do Movimento” digitar o endereço e telefone do
advogado, bem como o número de folhas dos autos.

Observação:

Clicar no botão “Salvar”, e quando abrir uma janela perguntando


se deseja imprimir o protocolo, clicar em “Não”.

Retornando à tela anterior, clicar com o botão direito do mouse


sob a movimentação “Autos entregues...”, selecionar a opção “Imprimir
recibo de carga dos autos” e imprimir duas vias do protocolo: uma para ser
colocada nos autos, e uma para formar o livro de carga.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
93

ANEXO K – Provimento n.º 18/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 18/2009 - CGJ

Dispõe sobre o
Protocolo Integrado do
Fórum da Comarca de
São Luis.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pelo art. 32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991
(Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30,
XLVI, “a” e “e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO a existência de sistema
informatizado que permite o cadastro de petições intermediárias e a sua
vinculação ao respectivo processo, permitindo, assim, um efetivo controle
da tramitação processual pela Secretaria da Vara;
CONSIDERANDO a oportunidade de
potencializar o uso desta valiosa ferramenta, estendendo o serviço
atualmente disponível apenas para as petições intermediárias de prazo
para todas as petições intermediárias;
CONSIDERANDO a recente reforma do Setor
de Distribuição do Fórum Central da Comarca de São Luis, com estrutura
adequada para atender satisfatoriamente a esta demanda;
CONSIDERANDO a necessidade de reduzir o
volume de atendimentos nos balcões das secretarias judiciais, a fim de
que suas equipes alcancem metas superiores de produtividade de seu
trabalho, tornando, assim, a jurisdição mais célere;
RESOLVE:
Art. 1º As secretarias de distribuição e secretarias
de juízos que realizam atendimento de protocolo de documentos, à medida
que forem integradas aos Sistemas de Controle Processual disponíveis no
1º Grau, estarão aptas a receber petições, documentos e autos relativos
aos juízos que disponham de idêntico serviço. Tal integração dar-se-á
paulatinamente por meio de Portaria do Corregedor-Geral da Justiça.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
94

Parágrafo único. Ato conjunto do Presidente do


Tribunal de Justiça e do Corregedor-Geral da Justiça poderá estender a
integração dos protocolos ao 2º Grau de Jurisdição.
Art. 2º A Secretaria de Distribuição do Fórum
‘Des. Sarney Costa’, da Comarca de São Luis, funcionará no expediente
das 08 às 18 horas, com os seguintes serviços:
I – protocolo, pré-distribuição, cadastro e pré-
autuação de petições iniciais;
II – protocolo de todas as petições intermediárias;
III – devolução de autos, com ou sem petição;
§ 1º A pré-distribuição é realizada no momento
do protocolo da petição inicial e consiste na identificação, por sorteio ou
prevenção, do juízo competente e na atribuição de número ao processo,
com a entrega de recibo ao interessado.
§ 2º O cadastro da petição inicial consiste na
vinculação das partes e advogados ao processo pré-distribuído, etapa que
se conclui com a impressão da folha de autuação.
§ 3º Antes de seu envio ao juízo competente, a
secretaria da distribuição realizará a pré-autuação da inicial, consistente
em identificar a capa com a folha de autuação e naquela inserir a petição
e documentos.
§ 4º Os serviços de emissão de certidões,
inclusive folha corrida, consultas e informações sobre a tramitação
processual dar-se-á na Recepção Geral quando da inauguração da nova
sede do Fórum Central.
§ 5º Não serão recebidos autos, petições,
documentos e fax após o final do expediente.
§ 6º Não serão recebidos, nos Protocolos
Integrados, recursos dirigidos aos Tribunais Superiores bem como petições
iniciais das ações originárias de competência do Tribunal de Justiça.
Art. 3º Independentemente da instalação
de Protocolos Integrados, é obrigatória a correta e legível identificação
do número do processo, para a validade do protocolo de petições e/ou
documentos em qualquer unidade jurisdicional.
§ 1º Considerar-se-á inválida a protocolização de
petições e/ou documentos em que não conste o correto e legível número do processo,
cuja identificação é de inteira responsabilidade do advogado ou interessado.
§ 2º À falta de correta identificação do número
do processo, o advogado ou interessado disporá de sessenta dias para
regularizar a situação do protocolo, apontando o correto número do
processo, quando então será, de fato, considerado protocolado para
efeitos processuais, recebendo, assim, nova chancela da protocoladora
digital. Ultrapassado este prazo, os documentos serão arquivados no
próprio Protocolo Integrado para posterior remessa ao Arquivo Judiciário.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
95

§ 3º Por questões de segurança, os documentos


em pequenos formatos somente serão recebidos se grampeados ou
colados a folhas de papel A4.
Art. 4º Ressalvando-se os feitos criminais, toda
petição a ser protocolizada, inclusive a inicial, deve conter a indicação do
CPF ou CNPJ do requerente, bem como as dimensões do papel A4.
§ 1º Os procuradores que indicarem o CPF
ou CNPJ dos requerentes em suas petições receberão gratuitamente
por e-mail, através do TJMA PUSH, o extrato da movimentação dos
respectivos processos, desde que tenham seus e-mails cadastrados no
sistema informatizado.
§ 2º O endereço de e-mail é realizado no
momento do cadastro do serviço TJMA PUSH.
§ 3º A critério do juiz, o processo poderá ser
baixado em diligência para suprir a ausência de indicação do CPF ou CNPJ.
Art. 5º Toda petição inicial a ser protocolizada
deve conter, na descrição do endereço das partes, a respectiva indicação
do CEP - Código de Endereçamento Postal.
Art. 6º Nos Juízos de 1º Grau é facultado ao
representante do Ministério Público devolver os processos em Carga,
acompanhados ou não de peças processuais, no Atendimento ao Público
das Secretarias.
Art. 7º Em qualquer juízo é permitido ao
advogado, para efeito de retirada de processos em Carga, protocolizar
sua procuração diretamente no Atendimento ao Público das Secretarias.
Art. 8º O procedimento de trabalho dos
Protocolos Integrados será o mais informatizado possível e atenderá as
seguintes diretrizes:
I - todos os protocolos de petições e/ou
documentos, acompanhados ou não de processos retirados em Carga,
devem ser chancelados em Protocoladora Digital, em cuja autenticação
constará data, hora e número do protocolo;
II - em seguida, todo o material deve ser
cadastrado no Módulo de Protocolo do sistema informatizado, vinculando-o
ao número do processo identificado e classificando a natureza do protocolo
da seguinte forma:v
a) devolução de autos com documento;
b) devolução de autos sem documento;
c) entrega de documento: Petição Intermediária;
Contestação; Exceção; Impugnação ao Valor da Causa; Recurso;
Execução de Sentença; Fax; Ofício; Ofício com arma; Guia de Custas
Paga; Comprovante de Depósito Judicial; Defesa Prévia; Alegações
Finais; Embargos, Embargos de Declaração e demais peças definidas
pela direção do foro.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
96

III - se o material for recebido pelo Protocolo


Integrado no próprio Fórum de destino, o sistema gerará “protocolo de
entrega” em lote para os Juízos destinatários. Se entregue em outro
Fórum/Juízo integrado, o sistema emitirá “protocolo de tramitação” para
envio ao Protocolo Integrado do Fórum/Juízo correspondente;
IV - o material enviado através do “protocolo de
tramitação” será conferido no sistema pelo Protocolo Integrado de destino,
que, por sua vez, promoverá a entrega aos Juízos correspondentes
emitindo o competente “protocolo de entrega”;
V - cadastrado o protocolo, e até que efetivamente
seja entregue no Juízo ou Tribunal, o sistema informatizado manterá a
informação nos registros do processo sobre os “Protocolos pendentes de
entrega”, possibilitando às secretarias um rigoroso controle da tramitação
dos processos.
§ 1º Todo o material recebido pelos
Protocolos Integrados deve ser, obrigatoriamente, cadastrado no
SCP no mesmo dia.
§ 2º É terminantemente proibido receber
petições, documentos ou autos acompanhados de dinheiro em espécie
ou cheques como forma de pagamento, devendo o interessado
providenciar junto à secretaria do juízo competente o devido depósito
judicial.
§ 3º As petições enviadas por correspondência
devem ser dirigidas ao Protocolo Integrado mesmo que recebidas nas
secretarias, providenciando-se protocolo no mesmo dia do recebimento,
desde que atendidas as exigências de identificação estabelecidas neste
Provimento. Caso o interessado não tenha enviado envelope selado
para devolução da 2ª via, o Protocolo Integrado a manterá por sessenta
dias, findo os quais procederá na forma do art. 3º, § 2º, in fine deste
Provimento.
Art. 9º Na devolução de autos desacompanhada
de petição, o Protocolo Integrado deverá emitir o competente recibo do
sistema informatizado, indicando a quantidade de volumes recebidos.
Na devolução de autos com petição, a chancela da protocoladora digital
acompanhado do carimbo “COM OS AUTOS” na 2ª via da petição e/ou
documento substituirá o recibo.
Art. 10. A Diretoria do Fórum definirá horário
para entrega dos documentos nas secretarias judiciais.
§ 1º O técnico responsável pela entrega
de documentos oriundos do Protocolo Integrado terá prioridade no
atendimento pelas secretarias.
§ 2º As secretarias não poderão solicitar
documentos ao Protocolo Integrado, devendo aguardar os horários de
entrega estabelecidos.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
97

§ 3º Entregas urgentes deverão ser


providenciadas junto à própria secretaria judicial, que deverá destacar
um de seus servidores para resgatar a inicial distribuída ou petição
protocolizada junto à Recepção Geral.
§ 4º Nos Fóruns em que exista um único
Juízo, o responsável pelo Protocolo Integrado, quando instalado, será o
Secretário.
Art. 11. A secretaria que receber, por equívoco,
alguma petição, documento ou processo, deverá devolvê-lo ao Protocolo
Integrado ao qual estiver vinculado em até 24 (vinte e quatro) horas.
Art. 12. Os recibos dos “protocolos de entrega”
e “protocolos de tramitação” deverão ser destruídos a cada três meses.
Art. 13. Os casos omissos serão disciplinados
pela Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 14. Este Provimento entra em vigor na
data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário,
especialmente o Provimento nº 09/2000.
Publique-se e encaminhe-se por e-mail cópia
a todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do Estado e aos
Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís(MA), aos 30 dias
do mês de junho de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral de Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
99

ANEXO L – Passo a passo para tramitar a conclusão do processo

Uma vez acessado o sistema, clicar na “Guia” Secretaria e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

Digitar no campo “Número” o número do processo.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
100

Na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

Na nova janela que surgir, selecionar no campo “Tipo


Movimento” a opção “Conclusos para”; no campo abaixo (“Tipo de
conclusão”), escolher um dos tipos apresentados, de acordo com o objetivo
da conclusão que está sendo realizada.

Clicar no ícone “Salvar” para registrar a informação.

Clicar no ícone “Fechar” para voltar à tela inicial do sistema.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
101

Para realizar a conclusão de vários processos ao mesmo


tempo, clicar na Guia “Movimentação em Lote”, presente na mesma tela
de “Movimentar Processos”. Aberta a guia, digitar um número de processo
por vez, e clicar no botão “Inserir” para que o processo seja adicionado
ao campo “Lista”. Caso seja digitado algum número errado, clicar sobre o
número adicionado no campo “Lista” para selecioná-lo e depois clicar no
botão “Remover” para retirá-lo da lista.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
102

ANEXO M – Passo a passo do recebimento de inicial na Pré-Distribuição

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Pré-Distribuição”,


selecionar a opção “Petição inicial” e, depois, a opção “Receber petição
inicial”.

Surgirá uma tela com o Guia “Informações gerais”, onde


deve ser digitada o número da OAB do advogado que assina a petição,
e então pressionar “Enter”. Deverá surgir o nome do advogado no campo
“Advogado”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
103

Caso não surja o nome do advogado, automaticamente será aberta a


janela “Advogados cadastrados”, para localização do nome daquele advogado; caso
não encontre o nome do advogado em questão na lista, deve-se selecionar a caixa
“OAB de outro estado” e digitar no campo “Nome do advogado” o nome respectivo.

Caso trate-se de inicial recebida em plantão / com pedido de


Assistência Judiciária / parte isenta pela Lei 6.584 / pedido de sigilo ou
hipótese legal de segredo de justiça / processo oriundo de outra comarca,
marcar a opção na caixa correspondente.

Preencher os campos “Autor ação”, “Advogado Autor ação” e


“Réu Ação” com as informações correspondentes, marcando a caixa “Réu
preso” quando cabível.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
104

Informar a quantidade de documento, volumes e valor da ação.

No campo “Observação”, se a inicial envolver veículos, digitar o


número do chassi do carro, ou se envolver matéria criminal, digitar a incidência
penal, ou se for processo oriundo de outra comarca ou justiça, digitar qual a
unidade de origem, número de ofício de encaminhamento e qual a autoridade
e decisão que determinou a remessa. Clicar no botão “Avançar” (F9).

Na Guia “Classificação”, selecionar a competência do processo


a ser ajuizado no campo “Descrição”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
105

No item “Pesquisa de classe CNJ”, marcar os critérios em que


deseja pesquisar o tipo de ação a ser ajuizada.

No campo “Pesquisar”, digitar uma palavra-chave e clicar no


botão “Pesquisar”, para então selecionar, na lista que surgir, o tipo da ação
a ser ajuizada. Clicar no botão “Avançar”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
106

Se a opção de Assistência Judiciária não tiver sido selecionada


na primeira tela, surgirá a Guia “Custas”, onde deve ser selecionada a
caixa “11 Números”. Se o boleto foi retirado pela internet, marcar a caixa
“Internet”; caso contrário, preencher os campos “Número do boleto” e
“Data pagamento”. Clicar no botão “Avançar”.

Caso seja processo de competência criminal, surgirá a Guia


“Inquérito”, onde devem ser preenchidos os campos sobre o distrito
policial onde foi realizado, data e número do inquérito, e clicar no botão
“Avançar”.

Caso seja carta precatória, surgirá a Guia “Carta precatória”,


para preencher os campos de número de origem, data de expedição,
comarca de origem, juiz da comarca e prazo para cumprimento; clicar no
botão “Avançar.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
107

Na Guia “Distribuição”, selecionar no campo “Tipo Distribuição”


a hipótese correspondente.

Se for “dependência”, digitar o número do processo referência


e a justificativa para essa distribuição no campo “Motivo”; se for “prevenção”,
selecionar a vara e o cartório preventos e digitar a justificativa para essa
distribuição.

Clicar no botão “Avançar” para completar a distribuição.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
109

ANEXO N – Passo a passo cadastro de partes

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Distribuição”,


selecionar a opção “Processo” e, depois, a opção “Cadastrar processo”.

Na nova tela que surgir, digitar o número do processo no


campo “Número”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
110

No ícone “Vincular”, selecionar a opção “Ao processo” e então


a sub opção “Parte”.

Digitar o nome da parte autora no campo “Parte” e pressionar


o botão “Enter”. Se a parte já estivar cadastrada no sistema, surgirá uma
lista com o nome de todas as partes cadastradas com aquele nome.

Conferir o CPF da inicial com os CPFs apontados na relação do


sistema; se o nome apresentado pelo sistema tiver o mesmo CPF da inicial,
seleciona-lo, e então selecionar no campo “Participação” qual o pólo a que
aquela parte pertence (se autor ou réu), e clicar no botão “Salvar” para passar
à vinculação da outra parte, devendo repetir esse mesmo procedimento.

Se não aparecer nenhum nome, ou se o CPF do nome que


aparecer não coincidir com o CPF da inicial, deve-se cadastrar aquela
parte: clicar no ícone “Partes”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
111

Clicar no ícone “Novo” e digitar as informações da parte (nome,


endereço, bairro, CEP, município e demais informações que se fizerem
pertinentes, como, em ações criminais, nome do pai e mãe, alcunhas,
etc.), e então clicar no ícone “Salvar”.

Na Guia “Complemento”, selecionar o tipo de documento que


será cadastrado (RG, CPF, CNH, etc.) e pressionar “Enter” para prosseguir
ao campo “Número Documento”, onde deverá ser digitada a informação
respectiva; pressionar o botão “Enter” até prosseguir para a próxima linha
da tabela, quando então as informações estarão registradas; clicar no
ícone “Fechar” para retornar à janela anterior.

Selecionar o nome da parte, agora cadastrada, e no campo


“Participação”, escolher a qual pólo pertence; clicar no ícone “Salvar”;
confirmar a operação realizada na janela que abrir e repetir o mesmo
procedimento para a(s) outra(s) parte(s).
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
113

ANEXO O – Passo a passo cadastro de Advogado

Na tela de cadastro processual (1ª tela), clicar duas vezes no


nome da parte patrocinada por aquele advogado que será vinculado. Clicar
no ícone “Vincular”, na opção “À parte”, e então na opção “Advogado”.

Preencher o campo “OAB” e pressionar “Enter”; se o advogado já


estiver cadastrado, aparecerá seu nome no campo “Advogado” para seleção.

Caso não esteja cadastrado, clicar no ícone “Advogados” e


preencher as informações solicitadas (número da OAB, UF da OAB, nome
completo e endereço); clicar no ícone “Salvar” para retornar à tela anterior
e efetivar a vinculação do advogado.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
115

ANEXO P – Passo a passo cadastro de Assunto

Na mesma tela anterior, clicar no ícone “Vincular”, opção “Ao


processo” e subopção “Assunto”.

Ler a petição para identificar o pedido, o assunto da ação.

No item “Pesquisa”, digitar uma palavra-chave e pressionar


“Enter” para localizar aquele assunto na tabela do CNJ.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
116

Localizado o assunto, clicar para selecionar e então clicar no


ícone “Salvar”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
117

ANEXO Q – Passo a passo cadastro de Histórico

Seguir os mesmos passos para cadastro de advogado.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
119

ANEXO R – Passo a passo da geração de capa do processo

Uma vez aberto o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,


selecionar a opção “Processo” e a sub opção “Emitir capa do processo”.

Digitar o número do processo na tela “Selecionar processo” e


clicar no botão “Imprimir”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
120

Na tela “Visualizando Impressão”, clicar no ícone com a figura


da impressora e imprimir 2 (duas) vias.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
121

ANEXO S – Passo a passo para receber petições intermediárias na


Pré-Distribuição

Clicar na Guia “Pré-distribuição”, selecionando a opção


“Petição Intermediária” e, após, “Receber petição intermediária”.

Digitar o número do processo a ser juntada aquela petição no


campo “Número”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
122

Clique no ícone “Novo”.

Na Guia Cadastrar, digitar no campo “Parte Autora” o nome de


quem está dando entrada na petição; no campo “Tipo Petição”, selecionar
qual a espécie da petição; informar a quantidade de documentos que
serão juntados.

Clicar no botão “Salvar” e, após, no botão “Imprimir”.

Imprimir duas vias do protocolo respectivo: 1ª via para o


advogado e 2ª via para colocar no processo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
123

ANEXO T – Passo a passo da movimentação de juntada no Themis

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, na


opção “Movimentação de processo”.

Digitar o número do processo no campo “Número”.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
124

Na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Juntada de


petição de ‘tipo’ ” e pressionar “Enter”. Selecionar no campo “Tipo Petição”
qual o tipo daquela intermediária a ser juntada. No campo “Descrição do
Movimento”, digitar resumo do teor da petição.

Clicar no ícone “Salvar”.

Clicar no ícone “Fechar”.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
125

ANEXO U – Portaria n.º 26, de 14 de agosto de 1990

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES


SECRETARIA-GERAL EXECUTIVA
DEPARTAMENTO CONSULAR E JURÍDICO

PORTARIA Nº 26, DE 14 DE AGOSTO DE 1990

O Chefe do Departamento Consular e Jurídico do Ministério das Relações


Exteriores e o Secretário Nacional dos Direitos da Cidadania e Justiça do
Ministério da Justiça, no uso de suas atribuições legais:

Considerando o disposto no artigo 102, item I, alínea h, da Constituição,


combinado com os artigos 210 a 212 do Código de Processo Civil; 783 a
786 do Código do Processo Penal; 225 a 229 do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal, bem assim com as Convenções, Tratados e
Acordos Internacionais firmados pela República Federativa do Brasil com
Países estrangeiros, sobre comunicação de Cartas Rogatórias;

Considerando os inúmeros procedimentos indispensáveis à instrução


dos feitos, referentes a Cartas Rogatórias encaminhadas ao Ministério
da Justiça, com vistas à remessa ao Ministério das Relações Exteriores,
para, via diplomática, serem transmitidas aos Juízes Rogados;

Considerando a necessidade de se abreviar a formalização das Cartas


Rogatórias para sua transmissão ao Ministério das Relações Exteriores, a
fim de serem cumpridas nos Países destinatários;

Considerando a urgência de evitar-se que o Ministério das Relações


Exteriores restitua as Cartas Rogatórias ao Ministério da Justiça, por falta
de elementos essenciais e, conseqüentemente, que as mesmas sejam
devolvidas aos Juízes Rogantes, solicitando os dados básicos à efetivação
das medidas judiciais no Juízo Rogado: resolvem:
determinar a divulgação da seguinte lista de condições que possibilitarão,
sem maiores delongas, a transmissão, via diplomática, das Cartas
Rogatórias aos Países destinatários:
1 - original e uma cópia, em português, da Carta Rogatória e dos
documentos julgados indispensáveis pelo Juízo Rogante;
2 - original e uma cópia da tradução, efetuada por tradutor juramentado,
da Carta Rogatória e dos documentos julgados indispensáveis pelo Juízo
Rogante, para o vernáculo do País Rogado;
3 - original e uma cópia da denúncia em português;
4 - original e uma cópia da tradução, por tradutor juramentado, da denúncia,
para o vernáculo do País destinatário;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
126

5 - nome e endereço completos da pessoa a ser citada, notificada, intimada


ou inquirida no Juízo Rogado;
6 - nome e endereço completos da pessoa responsável, no destino, pelo
pagamento das despesas processuais, decorrentes do cumprimento da
Carta Rogatória no País destinatário;
7 - designação de audiência com antecedência mínima de 240 (duzentos
e quarenta) dias, a contar de expedição da Carta Rogatória, pelo Juízo
Rogante;
8 - nas Cartas Rogatórias para inquirição é indispensável que as perguntas
sejam formuladas pelo Juízo Rogante – original em português, com uma
cópia, e tradução para o vernáculo do País Rogado, com uma cópia;
9 - indicação na Carta Rogatória de que o interessado é beneficiário da
Justiça Gratuita, quando for o caso;
10 - nas Cartas Rogatórias para cumprimento nos Estados Unidos
da América devem ser observadas as seguintes condições e demais
indicações emanadas do Departamento de Estado Norte-Americano:
a) devem ser fornecidos nome e endereço completos do destinatário da
comunicação judicial;
b) não existe gratuidade;
c) a assistência de profissional apressa a execução das Cartas Rogatórias,
embora não constitua pré-requisito;
d) não é exigida a autenticação consular no País Rogante;
e) nos casos de tomada de depoimento, é indispensável a formulação de
quesitos pelo Juízo Rogante;
f) somente serão aceitas para cumprimento as Cartas Rogatórias expedidas
por Órgão do Poder Judiciário;
g) não aceita Cartas Rogatórias referentes a medidas executórias:
penhora; sequestro; busca e apreensão; averbação; prisão- que deve ser
feita pelo procedimento próprio - pedido de extradição;
h) a homologação de sentença estrangeira depende da legislação do Estado;
i) nas citatórias: cheque de US$ 15.00 (quinze) dólares para cada uma
das pessoas a ser citada, em favor de “Treasurer ofthe United States”,
expedido pela Seção de Câmbio de estabelecimento bancário, nacional
ou estrangeiro sediado no Brasil, cujo prazo de validade é de dois meses
- caso ultrapasse tal tempo deverá ser renovado;
j) nas interrogatórias: cheque de US$ 100,00 (cem) dólares, em favor de
“Brazilian Embassy”, expedido pela Seção de Câmbio de estabelecimento
bancário, nacional ou estrangeiro sediado no Brasil, cujo prazo de validade
é de dois meses - caso ultrapasse tal período deverá ser renovado: como
caução das custas - adianta-se que a diferença entre os US$ 100.00 e as
custas reais serão devolvidas ou cobradas a posteriori, conforme o caso;
k) as custas, nas Cartas Rogatórias expedidas em processos movidos pelo
Ministério Público, serão pagas pela Embaixada do Brasil em Washington
(Verba de Manuntenção de Chancelaria);
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
127

l) nas Cartas Rogatórias Citatórias com data certa, a apresentação ao


Departamento de Estado Norte-Americano só é aceita com pelo menos
45 (quarenta e cinco) dias de antecedência à data de audiência. Para
maior segurança é reconmendável que a audiência seja designada com
antecedência de 240 (duzentos e quarenta) dias;
m) nas interrogatórias, os quesitos deverão ser formulados pelo Juízo
Rogante brasileiro e constar do traslado em português e da tradução para
o inglês;
n) em caso de citação, o Departamento de Estado Norte-Americano
condiciona a transmissão das Cartas Rogatórias à concessão, à pessoa
a ser citada, pelo Juízo Rogante, do prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias para contestação, a contar do recebimento de comunicação judicial.
Essa exigência não conflita, na prática, com os prazos estabelecidos
pela lei brasileira, já que estes últimos só começam a ser contados a
partir da data em que se juntar a Carta Rogatória cumprida aos autos de
origem;
o) indispensável 2 (dois) traslados originais da Carta Rogatória, incluindo
a petição inicial e demais documentos julgados necessários pelo Juízo
Rogante, em português;
p) indispensável 2 (dois) traslados originais da tradução, por tradutor
juramento, de todos os documentos integrantes da Carta Rogatória;
q) necessárias 2 (duas) cópias dos traslados em portugues r) necessárias
2 (duas) cópias dos traslados da tradução para o inglês.
11 - os pedidos de busca e apreensão de veículos no Paraguai obedecem
ao Decreto nº 97 560, de 08 de março de 1989, in Diário Oficial da União
de 09 de seguinte, Seção I, que promulgou o Acordo firmado pelo Brasil
e pelo Paraguai sobre veículos roubados ou furtados, aprovado pelo
Decreto Legislativo nº 73, de 02 de dezembro de 1988, pelo qual, após
os trâmites legais, o Consulado-Geral do Brasil em Assunção é instruído a
gestionar, junto com a à Alfândega paraguaia, a apreensão e a restituição
do veículo descrito;
12 - a prestação de Alimentos no Estrangeiro é regida pela Convenção,
aprovada pelo Decreto Legislativo nº l0, de 1958, e promulgada pelo
Decreto nº 56 826, de 02 de setembro de 1965, in Diário Oficial da União
de 08 seguinte, sendo a Procuradoria-Geral da República a Autoridade
Remetente e Instituição Intermediária;
13 - todo pedido de auxílio judiciário em matéria penal endereçado à Suiça,
consoante indicações do Departamento Federal da Justiça e Polícia da
Confederação Suiça, deve respeitar as condições e conter as indicações
seguintes:
13.1 - Base legal:
a) Convenção européia de auxílio judiciário em matéria penal de 20
abril de 1959 / outro Acordo contendo as disposições sobre auxílio
judiciário; ou
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
128

b) Tratado bilateral; ou
c) Declaração / acordo de reciprocidade.
13.2 - Autoridade requerente:
a) designar a autoridade encarregada do inquérito ou da investigação
penal; e
b) indicar o órgão / a autoridade penal competente de onde se originou o
pedido.
13.3 - Objeto do requerimento:
a) inquérito ou procedimento penal iniciado perante uma autoridade
judiciária; ou
b) inquérito preliminar de uma autoridade encarregada da instrução das
infrações dentro da medida ou se é possível fazer apelação ao juiz penal
no curso do procedimento estrangeiro.
13.4 - Pessoas demandadas / culpadas:
a) indicar, também, precisamente, de forma que possibilite a identificação
da pessoa demandada / culpada (nome; prenome, nacionalidade, data e
lugar de nascimento, profissão, endereço, etc.).
13.5 - Exposição dos fatos e qualificação jurídica:
a) descrever os fatos essenciais, indicando o lugar, a data e a
maneira pela qual a infração foi cometida. Quando o estado dos fatos
for complexo ou se aconteceu em co-autoria, um resumo dos fatos
principais; e
b) indicar a qualificação jurídica dos fatos (assassinato, roubo,
estelionato, etc.).
13.6 - Motivo do requerimento:
a)demostrar a relação do processo estrangeiro com as medidas
solicitadas;
b)indicar de forma precisa,as provas requeridas e as diligências
solicitadas(bloqueio da conta x junto ao banco y);penhora / remessa dos
documentos xy; oitiva da testemunhas,etc.);
c)no caso de inquirir pessoas,elaborar um questionário;
d)em caso de investigação,de busca,de penhora e de remessa,juntar um
atestado da legalidade das medidas do Estado requerente(não se aplica
aos Estados com os quais não existe acordo de auxílio judiciário em
matéria penal)
l3.7 - Aplicação do direito processual estrangeiro para a execução
(exceção):
a)mencionar a razão de se aplicar o dispositivo legal estrangeiro para a
execução;e
b)reproduzir o dispositivo legal em questão.
l3.8 - Presença de pessoas participantes ao procedimento desde a
execução (exceção):
a)justificar a presença da pessoa desde a execução; e
b)descrever de maneira precisa a identidade e a função da pessoa.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
129

l3.9 - Forma de requerimento:


a)escrito:
b)a legalização dos documentos oficiais não é necessária.
l3.l0 - Língua / tradução:
a)redigir o requerimento na língua alemã,francesa ou italiana; ou
b)juntar uma tradução em uma destas três línguas oficiais.
l3.ll - Formas de remessa:
a)por via diplomática ao “ Office Fédéral de la Police du Dèpartement de
Justice e Police à Berne “,a não ser que uma outra forma de remessa seja
conveniente(por intermédio do Ministro da Justiça ou por correspondência
direta com a autoridade
requerida);
b)em caso de urgência por intermèdio da INTERPOL; o requerimento
deve, então,ser confirmado,encaminhando o original pela via ordinària ao
“ Office Fèdèral de La Police “.
FERNANDO FONTOURA CARLOS EDUARDO
(in DOU de 16.08.1990, Seção I, páginas 15523/15524).
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131

ANEXO V – Provimento n.º 10/2009 – CGJ

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Provimento nº 10/2009 - CGJ

Dispõe sobre o cumprimento


de carta precatória por ato
ordinatório.

O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO


DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo art.
32, da Lei Complementar n° 14, de 17 de dezembro de 1991 (Código de
Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão) pelo art. 30, XLVI, “a” e
“e”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,
CONSIDERANDO o disposto no art. 93, XIV da
Constituição Federal, acrescido pela Emenda Constitucional no. 45/2004;
CONSIDERANDO a necessidade de dinamizar o
cumprimento de cartas precatórias na Justiça Estadual, e;
CONSIDERANDO que o cumprimento de cartas
precatórias, em regra, não importa em ato decisório da autoridade
judicial;
RESOLVE:
Art. 1º O registro e autuação de cartas precatórias na
Comarca de São Luis dar-se-á na Secretaria Judicial da Vara de Cartas
Precatórias, independentemente de despacho do Juiz.
§ 1º A autuação será simplificada e consistirá na
identificação da carta com a aposição da folha para tal fim.
§ 2º Registrada a carta, e dependendo o seu
cumprimento do pagamento de custas, será oficiado ao juízo
deprecante solicitando providências para pagamento no prazo de
trinta dias, informando-se ao interessado da possibilidade desse
pagamento via internet, por meio de acesso ao site do Tribunal de
Justiça do Maranhão.
§ 3º Findo o prazo de trinta dias sem a comprovação do
pagamento das custas, a carta será devolvida sem cumprimento.
§ 4º Nas comarcas do interior do estado, será observado
o disposto nos parágrafos anteriores.
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132

Art. 2o. Se para o cumprimento da diligência deprecada


não for necessária a designação de algum ato pelo juiz, tais como
audiência, prisão, soltura, leilão ou praça, a secretaria cumprirá a carta
precatória por ato ordinatório, independentemente de conclusão.
Parágrafo único. A carta precatória, sempre que possível,
será utilizada como mandado.
Art. 3º Cumprida a carta precatória, a secretaria está
autorizada a promover a sua devolução, realizando os seguintes
movimentos no sistema de controle processual:
I - ‘Carta Cumprida’, cujo texto corresponderá ao ato
ordinatório consignado nos autos determinando a sua devolução ao juízo
de origem, e;
II – ‘Remessa’ ao juízo deprecante.
Parágrafo único. No movimento ‘Carta Cumprida’
constarão duas opções para seleção noticiando o cumprimento ou não
da diligência.
Art. 4o. Em todas as hipóteses, o ofício de devolução
da carta precatória ao juízo de origem poderá ser assinado por qualquer
servidor.
Art. 5o. Este Provimento entra em vigor na data da sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se com divulgação no sítio do Tribunal de Justiça
do Estado do Maranhão, na página da Corregedoria Geral da Justiça, para
conhecimento de todos(as) os(as) Senhores(as) Juízes(as) de Direito do
Estado e Secretários(as) Judiciais.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís(MA), aos 21 dias do mês de
maio de 2009.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Corregedor-Geral de Justiça
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133

ANEXO W – Passo a passo do recebimento de processos em carga

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

No campo “Número”, digitar o número do processo.


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134

Clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Recebidos


os autos”. Preencher o campo “Descrição do movimento” com a informação
de quem devolveu.

Clicar no ícone Salvar”.

Clicar no ícone “Fechar”.


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135

ANEXO X– Passo a passo da movimentação de apensamento no


Sistema

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

Na janela que surgir, digitar o número do processo no campo


“Número”.
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136

Na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Apensado


ao processo ‘número do processo’ “. No campo “Processo apenso”, digitar
o número do processo qual o processo em mãos será apensado e clicar
no botão “Pesquisar”.

Se o sistema informar “processo válido”, digitar no campo


“Descrição do movimento” as informações pertinentes ao apensamento,
como o teor da certidão de apensamento.
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137

Clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma


movimentação nos dois processos.

Clicar no ícone “Fechar”.


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139

ANEXO Y – Passo a passo da movimentação do desapensamento

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

No campo “Número”, digitar o número do processo.


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140

Na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção


“Desapensamento do processo”. No campo “Processo apenso”, digitar o
número do processo de que será desapensado.

Se o sistema informar “processo válido”, digitar no campo


“Descrição do movimento” as informações pertinentes ao desapensamento,
como o teor da certidão de desapensamento.
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141

Clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma


movimentação nos dois processos.

Clicar no ícone “Fechar”.


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143

ANEXO Z – Passo a passo para arquivar 01 Processo

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,


selecionar a opção “Alteração do status do processo” e a sub opção
“Arquivar processo”.

Digitar o número do processo no campo “Número”.


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144

No campo “Juiz” selecionar o nome do juiz que determinou o


arquivamento.

No campo “Justificativa” digitar os motivos do arquivamento.

Selecionar a caixa “definitivo” ou “provisório” de acordo com a


hipótese de arquivamento e clicar no ícone “Salvar”.
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145

ANEXO AA – Passo a passo para arquivar processos em lote

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,


selecionar a opção “Alteração do status do processo” e a sub opção
“Arquivar em lote”.

Na nova tela que surgir, aparecerá a relação dos processos


aptos para o arquivamento. Selecionar a caixa “definito” ou “provisório”, de
acordo com a hipótese de arquivamento.
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146

Na relação que surgir, selecionar os números dos processos


que devem ser arquivados. No campo “Juiz”, selecionar o nome do juiz que
determinou o arquivamento. No campo “Justificativa” digitar os motivos do
arquivamento.

Clicar no ícone “Salvar” para que o sistema automaticamente


arquive e dê baixa definitiva.
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147

ANEXO BB – Passo a passo da movimentação do desmembramento

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

No campo “Número”, digitar o número do processo.


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148

Na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Remetidos


autos para...”. No campo “Setor de Destino”, selecionar a opção
“Distribuição”.

No campo “Descrição do movimento”, digitar as informações


pertinentes ao desapensamento, como o teor da certidão de
desapensamento.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
149

Clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma movimentação


nos dois processos.

Clicar no ícone “Fechar”.


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151

ANEXO CC – Passo a passo da movimentação da remessa ao TJ

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

No campo “Número”, digitar o número do processo.


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152

Na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Remetidos


autos para...”. No campo “Setor de Destino”, selecionar a opção “Tribunal
de Justiça”.

No campo “Descrição do movimento”, digitar as informações


pertinentes ao recurso, como o número de folhas dos autos, partes
recorrente e recorrida, etc.
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153

Clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma movimentação


nos dois processos.

Clicar no ícone “Fechar”.


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155

ANEXO DD – Passo a passo da movimentação declinação de


competência

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”, e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

No campo “Número”, digitar o número do processo.


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156

Na janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo Movimento”, selecionar a opção “Remetidos


autos para...”. No campo “Setor de Destino”, selecionar a opção “Outros
tribunais”.

No campo “Descrição do movimento”, digitar as informações


pertinentes ao recurso, como o número de folhas dos autos, partes
recorrente e recorrida, etc.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
157

Clicar no ícone “Salvar”, para registrar a mesma movimentação


nos dois processos.

Clicar no ícone “Fechar”.


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159

ANEXO EE – Passo a passo do relatório de processos em carga

Uma vez acessado o sistema, clicar no Guia “Secretaria”,


selecionar a opção “Relatórios” e, então, a sub opção “Relatório de
processos em carga”.

Se o sistema tiver sido alimentado em cada carga, será gerado


um documento arrolando todos os números de processos que constem no
sistema como em carga.
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161

ANEXO FF – Passo a passo para publicação de resenha

Na área de trabalho do computador, clicar no ícone do


Mozilla Firefox para abrir a página da internet com o programa do Diário
Eletrônico.

Digitar nome do usuário e senha para acessar o Diário.

Clicar na Guia “Matérias” e selecionar a opção “Cadastro de


matérias”.
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162

Na tela que surgir, selecionar a opção “Resenha” no campo


“Tipo de matéria” e clicar no botão “OK”.

Na tela que surgir, digitar as informações solicitadas de data,


número de ofício (00), e copiar e colar o arquivo da resenha no espaço em
branco disponível na tela, podendo adicionar várias resenhas seguidas no
campo, para serem remetidas de uma vez para publicação.
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163

Clicar no botão “Visualizar matéria”, e depois no botão “Salvar”


que vai aparecer.

Na Guia “Matéria”, selecionar a opção “Assinar matéria”.

Na janela que surgir, com a relação de matérias cadastradas,


clicar no botão “Assinar” na última coluna da tabela, de acordo com a
matéria que deseja assinar.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
164

Na janela que surgir, clicar no botão “Browse” para localizar,


nos arquivos do computador, o certificado digital que permitirá a assinatura
da matéria.

Digitar a senha do servidor e clicar no botão “Assinar matéria”;

Ir novamente na Guia “Matérias”, opção “Assinar matérias”, e


automaticamente vai para o setor de publicação.
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165

ANEXO GG – Passo a passo da tramitação de expedição de resenha

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria”,


selecionar a opção “Expediente” e a sub opção “Gerar expediente”.

Digitar o número do processo no campo “Número”.


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166

Clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo de movimentação”, selecionar a opção


“Resenha”. No campo “Observação”, descrever a que se refere a
resenha.

Clicar no ícone “Salvar”. Clicar no ícone “Fechar”.

OBS: Mesmo não se tratando de beneficiário da assistência


judiciária, clicar na caixa “Isento”, uma vez que a resenha é ato da
secretaria
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167

ANEXO HH – Passo a passo da movimentação de trânsito em


julgado

Uma vez acessado o sistema, clicar na Guia “Secretaria” e


selecionar a opção “Movimentação de processo”.

Digitar o número do processo no campo “Número”.


MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
168

Na nova janela que surgir, clicar no ícone “Novo”.

No campo “Tipo movimentação”, selecionar a opção


“Transitado em julgado em...”. Preencher o campo “Data da publicação”
com a data do trânsito efetivo.

No campo “Descrição do movimento”, digitar o teor do trânsito


em julgado.
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169

OBS: Se a data do trânsito for a mesma, pode ser realizada a


movimentação em lote de vários processos ao mesmo tempo.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
171

ANEXO II – Elaboração de ofício segundo o Manual de Redação


Oficial da Presidência da República

Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos


normativos e comunicações. Ela deve caracterizar-se pela impessoalidade,
uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade.

Ofício é a modalidade de comunicação oficial que tem como finalidade


o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública
entre si e também com particulares.

O ofício deve conter as seguintes partes:

a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão


que o expede.

b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento


à direita;

c) assunto: resumo do teor do documento

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a


comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de


documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na


qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das
formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar
que”, empregue a forma direta;

– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto


contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em
parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada


a posição recomendada sobre o assunto.

f) fecho: finalidade de arrematar o texto e de saudar o


destinatário;
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172

g) assinatura do autor da comunicação; e

h) identificação do signatário: todas as comunicações oficiais


devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do
local de sua assinatura.

Vejamos um exemplo de ofício seguindo estas regras:

Exemplo de Ofício
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
173
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175

ANEXO JJ – Resolução n. 29/2009 – TJMA

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RESOLUÇÃO Nº. 29/2009


Dispõe sobre procedi-
mentos de cobrança de
custas e despesas pro-
cessuais finais.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO,


no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO a necessidade de
regulamentar os procedimentos para cobrança e execução de custas e
despesas processuais finais, previstos no art. 26 da Lei nº. 6.584, de 15
de janeiro de 1996;
CONSIDERANDO que a determinação do
caput do art. 26 da Lei nº. 6.584, de 15 de janeiro de 1996, quando
relacionada aos débitos de custas processuais finais de montante
inferior ao custo de cobrança, contraria diretamente os princípios
constitucionais da eficiência, da economicidade e da duração razoável
do processo judicial;
CONSIDERANDO que, em atenção ao princípio
da celeridade processual, nos casos de não pagamento das custas e
despesas processuais finais, revela-se equânime e razoável estabelecer
procedimento de cobrança que não acarrete entraves à atividade das
secretarias judiciais;
CONSIDERANDO que o objetivo e utilidade do
processo de execução fiscal é reaver a verba do Erário, o que não ocorrerá
se os gastos com a cobrança superarem o valor a ser arrecadado;
CONSIDERANDO a possibilidade de
cancelamento de débito de pequeno valor oriundo de custas processuais
finais pelo Poder Judiciário, sem prejuízo da fiscalização do corregedor-
geral da Justiça, dos juízes de direito e de requerimento do Ministério
Público ou dos interessados;
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
176

CONSIDERANDO, ainda, que a determinação


do caput do art. 26 da Lei nº. 6.584, de 15 de janeiro de 1996, mostra-se
incompatível com o inciso II do § 3º do art. 14 c/c a letra a do inciso I do § 2º
do art. 1º, ambos da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000;
CONSIDERANDO decisão tomada na sessão
plenária administrativa do dia 01 de julho de 2009,
RESOLVE,
Art. 1º Antes de proceder ao arquivamento dos
processos findos, o contador judicial, ou quem exerça-lhe as funções,
apurará as custas e as despesas processuais finais, de acordo com o que
determinar a sentença ou o acórdão, elaborando demonstrativo de cálculo
ou certificando nos autos sobre a não existência de custas ou despesas a
serem recolhidas.
§ 1º O processo será imediatamente arquivado
no sistema de controle processual, caso não existam custas e/ou despesas
processuais finais a serem recolhidas.
§ 2º Existindo custas ou despesas processuais
finais a recolher, de valor igual ou inferior a R$ 200,00 (duzentos reais)
na entrância final; igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais) na entrância
intermediária e; igual ou inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) na entrância
inicial, o contador judicial, ou quem exerça-lhe as funções, lançará os dados
da dívida em sistema informatizado do FERJ, autorizando eletronicamente
a baixa e o arquivamento do processo.
§ 3º Apurados valores superiores de custas ou
despesas processuais finais aos mencionados no parágrafo anterior, o secretário
judicial providenciará a notificação do devedor por carta para pagamento do
débito no prazo de trinta dias, sob pena de inscrição em dívida ativa.
§ 4º Ocorrendo o pagamento no prazo, os
comprovantes deverão ser anexados ao processo para fins de baixa e
arquivamento dos autos.
Art. 2º Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso de prazo de trinta dias, o
contador, ou quem exerça-lhe as funções, expedirá Certidão de Débito,
preferencialmente por meio eletrônico, encaminhando-a ao FERJ e,
providenciando, ato contínuo, a baixa e o arquivamento do processo judicial.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
177

Parágrafo único. A Certidão de Débito conterá:


I - a identificação do processo;
II - o nome, contato telefônico e endereço do
devedor;
III - o nome, contato telefônico e endereço do
advogado do devedor;
IV - o cálculo de custas ou despesas processuais;
V - o CPF ou CNPJ do devedor;
VI - a data do cálculo;
VII - a data da intimação do devedor para
pagamento das custas ou as razões de sua impossibilidade.
Art. 3º Com base na certidão de débito, o FERJ
providenciará a cobrança administrativa, diligenciando no sentido de
receber o valor das custas ou despesas processuais finais.
§1º Inexitosa a cobrança administrativa, o FERJ
encaminhará a Certidão de Débito, com todos os requisitos exigidos pela
legislação tributária, à Secretaria de Estado da
Fazenda, em cumprimento ao art. 26, parágrafo
único, da Lei nº. 6.584, de 15 de janeiro de 1996.
§ 2º Efetuado o pagamento da dívida após a
providência descrita no parágrafo anterior, a Secretaria de Fazenda e a
Procuradoria Geral do Estado serão comunicadas para fins de baixa da
inscrição em dívida ativa ou extinção da ação de execução fiscal.
Art. 4º Os débitos prescritos e aqueles cujos
efeitos já tenham operado a decadência do direito de cobrança das custas
e despesas processuais finais não deverão ser encaminhados ao FERJ
ou inscritos em dívida ativa, mas providenciado, de imediato, a baixa dos
autos e seu devido arquivamento.
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO DA JUSTIÇA “CLÓVIS BEVILÁCQUA”
DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 01 de julho de 2009.

Desembargador RAIMUNDO FREIRE CUTRIM


Presidente
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
179

ANEXO KK – Provimento n. 03/3009

ERRATA DO PROVIMENTO Nº 003/2009 – CGJ

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, no uso de


suas atribuições legais,
CONSIDERANDO que na publicação do Provimento
n° 003/2009-CGJ na Edição n° 63/2009 do Diário da Justiça Eletrônico
do Estado do Maranhão, de 06 de abril de 2009, consta erro material de
digitação,

RESOLVE:
I) na parte final do artigo 10°, onde se lê:
“se procedam na forma prevista no parágrafo único do art. 8°, deste
provimento.”
leia-se:
“se procedam na forma prevista no parágrafo único do art. 9°, deste
provimento.”
II) Determino a republicação do texto integral do
Provimento n° 003/2009-CGJ, com a correção, para que gere os efeitos
legais desde 06/04/2009.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se, dando-se
ciência aos Magistrados, Secretários Judiciais e Distribuidores do Estado
do Maranhão.

GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA


DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, aos 13 dias do mês de abril
do ano de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral da Justiça

PROVIMENTO Nº 003/2009 – CGJ

Estabelece normas para a comunicação


de atos expedidos pela Corregedoria
Geral da Justiça, magistrados,
servidores e serventuários da justiça
de primeiro grau, no âmbito do
Estado do Maranhão, através de meio
eletrônico.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, no uso de


suas atribuições legais,
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
180

CONSIDERANDO que através da Resolução n°


08/2008 foi instituída a versão eletrônica do Diário da Justiça, como órgão
oficial de comunicação, publicação e divulgação dos atos processuais e
administrativos do Poder Judiciário do Maranhão, em ambas as instâncias,
em substituição à versão impressa;
CONSIDERANDO que os atos expedidos pela
Corregedoria Geral da Justiça já são disponibilizados na página deste
Órgão abrigada no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
(www.tjma.jus.br);
CONSIDERANDO a necessidade da redução de
custos com a impressão de documentos e com a utilização dos serviços
dos Correios;
CONSIDERANDO a evolução do Poder Judiciário
nacional no sentido da exclusiva utilização do meio eletrônico em seus
procedimentos;
CONSIDERANDO a necessidade de agilizar as
comunicações entre a Corregedoria e os Juízos do primeiro grau,
RESOLVE:
Art. 1º. Fica instituída a comunicação eletrônica, como
meio oficial de divulgação dos atos emanados da Corregedoria Geral da
Justiça, tais como: ofícios circulares, portarias, provimentos, instruções,
recomendações e avisos.
Art. 2º. Os Juízes de Direito e Secretários Judiciais
deverão consultar, diariamente, a página da Corregedoria Geral da Justiça
disponibilizada no Portal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
(www.tjma.jus.br), a fim de verificar e tomar ciência de atos emanados
deste Órgão Correcional.
Parágrafo único. Verificando a publicação de
algum dos atos elencados no artigo 1°, deve o Secretário Judicial dar
conhecimento do mesmo ao Magistrado a que se achar subordinado.
Art. 3º. Todos os órgãos desta Corregedoria deverão
enviar as comunicações dirigidas a determinado Juiz ou Secretaria para o
e-mail institucional do Magistrado e da respectiva Vara.
§ 1º. A opção ‘assunto’ do e-mail deverá ser preenchida
com os dados do documento a que se refere a comunicação ou a
solicitação.
§ 2º. O órgão expedidor deverá marcar a opção ‘aviso
de recebimento’ quando do envio do e-mail.
§ 3º. A resposta deverá ser encaminhada ao e-mail
indicado na expedição, com a opção ‘responder com histórico’, devidamente
assinalada, ou, com a menção ao assunto constante da expedição, de
modo a possibilitar sua identificação por parte do órgão expedidor.
Art. 4º. Qualquer documento que acompanhe a
comunicação deverá ser digitalizado, a fim de ser anexado à mensagem.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
181

Parágrafo único. A Comarca que não esteja equipada


com máquina de digitalização (scanner) informará em sua mensagem que
os documentos solicitados serão encaminhados pelos Correios ou via fac-
símile.
Art. 5º. Na eventualidade de ser assinado prazo para
a prestação de informações, este terá início no primeiro dia útil posterior à
data do recebimento do e-mail.
§ 1º. A confirmação do recebimento será juntada aos
autos respectivos, certificando-se necessário.
§ 2º. Decorrido o prazo sem remessa das informações,
o órgão solicitante, se for o caso, certificará o ocorrido, comunicando o
fato ao Corregedor-Geral da Justiça para que sejam tomadas as medidas
cabíveis.
Art. 6°. Os procedimentos mencionados nos artigos
anteriores não deverão ser aplicados nas hipóteses em que o assunto seja
reservado. Nestes casos, o contato deverá ser pessoal ou por qualquer
outro meio que preserve o sigilo da comunicação.
Art. 7º. Ao Magistrado e ao Secretário Judicial, caberá
a consulta diária aos respectivos e-mails institucionais, com a finalidade
de verificar a existência de alguma mensagem.
Parágrafo único. É obrigação do Magistrado e do
Secretário Judicial, manter a respectiva caixa postal limpa, excluindo os
e-mails já consultados e/ou respondidos, e os que não sejam do interesse
do Poder Judiciário.
Art. 8º. À Diretoria de Informática e Automação do
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão cumprirá realizar a manutenção
constante das caixas postais institucionais, com a finalidade de evitar
interrupção do sistema.
Art. 9º. As Comarcas ou Varas que eventualmente
tenham problemas com a conexão da internet deverão informar
imediatamente à Diretoria de Informática e Automação do Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão, para que sejam tomadas as providências
pertinentes.
Parágrafo único. No período em que a conexão
com a internet estiver interrompida, todos os contatos entre a
Corregedoria Geral da Justiça e os órgãos de primeiro grau do
judiciário maranhense deverão ser efetivados por qualquer outro
meio de comunicação.
Art. 10°. A manutenção nos equipamento e/ou
interrupção programada dos links de internet nesta capital e nas demais
Comarcas, deverá ser antecipadamente informada pela Diretoria de
Informática e Automação do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão,
a fim de que as comunicações, no período, se procedam na forma prevista
no parágrafo único do art. 9º, deste provimento.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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Art. 11. Nas comarcas que ainda não dispõem de


conexão com a internet, as comunicações continuarão a ser realizadas
por telefone, via Correios e/ou fac-símile.
Parágrafo único. Logo que seja disponibilizada a
conexão com a internet as comunicações com a comarca passarão
a ser realizadas por meio eletrônico, nos moldes estabelecidos neste
Provimento.
Art. 12. Este Provimento entra em vigor na data da sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se, dando-se
ciência aos Magistrados, Secretários Judiciais e Distribuidores do Estado
do Maranhão.
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA
DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, aos 24 dias do mês de
março do ano de 2009.

Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO


Corregedor-Geral da Justiça
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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ANEXO LL – Passo a passo para cadastro de selo

Na área de trabalho do computador, clicar no ícone do Mozilla


Firefox para abrir a página da internet com o programa do SIAFERJ.

Digitar nome do usuário e senha para acessar o SIAFERJ.

Clicar na Guia “Cadastros” e selecionar a opção


“Remessas”.
MANUAL DAS SECRETARIAS JUDICIAIS • PARTE GERAL
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Na tabela que surgir, clicar na figura de uma pasta (coluna


“Ação”) para acessar a opção “Atos judiciais”.

Na nova janela que surgir, cadastrar o tipo de ato, tipo de


selo, número do selo, número do boleto de pagamento das custas, data
do lançamento, valor, número do processo e a descrição do ato que foi
realizado.
Clicar no botão “Cadastrar ato”.

OBS: Se o selo for gratuito, não é necessário preencher os


campos de boleto nem de valor.

Clicar no ícone “Fechar”.

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