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ESTUDO DO MOVIMENTO

Feira de Santana-BA

2017
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FACULDADE NOBRE
Edivan da Paixão Xavier da Costa

RELATÓRIO DE PRÁTICA: ESTUDO DO MOVIMENTO

Relatório de pratica proposto para a disciplina


Física Geral e Experimental I, como avaliação
parcial da AV 2. Sob orientação da professora
Dra. Carla Segatto

Feira de Santana-BA

2017
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................4

OBJETIVOS ................................................................................................................7

CAPITULO I ................................................................................................................8

CAPITULO II .............................................................................................................10

CAPITULO III ...........................................................................................................13

CAPITULO IV ............................................................................................................17

CONCLUSÃO ...........................................................................................................19

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 20
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INTRODUÇÃO

A física como ciência que estuda a natureza e seus fenômenos possui alguns
objetivos que é analisar o comportamento do movimento dos corpos: sua rapidez com
que se movem, ou a distância que percorrem em um determinado intervalo de tempo.
De maneira geral, o ser humano e tudo ao seu redor está em movimento. Os
engenheiros da F1 (fórmula1), por exemplo, necessitam periodicamente acompanhar
o desempenho dos carros durante a corrida. Numa corrida de 100m (metros) rasos o
atleta necessita se deslocar rapidamente em um período mais curto possível. O
motorista quando reduz a velocidade antes de passar pelo radar.

Na física o movimento possui diversas classificações que são comparadas


entre si e chamada de cinética. Os movimentos são: Movimento Retilíneo Uniforme,
Movimento Retilíneo Uniformemente variado, Movimento Retilíneo Não
Uniformemente Variado, Movimento Curvilíneo Uniforme, Movimento Curvilíneo
Uniformemente variado e Movimento Curvilíneo Não Uniformemente Variado.

No entanto, objetivando as análises coletadas da prática no laboratório, serão


considerados somente esses movimentos: Força, Queda Livre, Lançamento Oblíquo,
o Movimento Circular Uniforme, Velocidade.
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OBJETIVOS

Analisar e descrever o Movimento Circular Uniforme (MCU), o lançamento


oblíquo, a força e a queda livre, aceleração centrípeta, velocidade e a força e discutir
sobre o lançamento oblíquo, bem como entender como funcionam as leis de Newton.
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EXPERIMENTO I

Movimento Circular Uniforme (MCU)

Para este experimento foram utilizados os seguintes materiais:

● Aparelho rotacional;
● Régua;
● Calculadora;
● Cronômetro.

Figura 1- Aparelho rotacional.

As fórmulas utilizadas foram:

∆𝑡 2𝜋𝑟 𝑣2
𝑃= 𝑣= 𝑎 =
𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑃 𝑟

Onde, 𝑎 é a aceleração centrípeta, 𝑣 a velocidade, 𝑃 o período, ∆t o tempo que foi 15s


e 𝑟 o raio do aparelho que era 11 cm.
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Frequência Voltas ∆𝒕 𝒗=
𝟐𝝅𝒓
(m/s) 𝒗𝟐
𝑷= 𝑷 𝒂 = (m/s2)
𝒓
𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒔
1 Hz 8 1,875s 0,3686 m/s 1,2351 m/s2
4 Hz 16 0,9375s 0,73723 m/s 4,941 m/s2
6 Hz 21 0,7143s 0,9676 m/s 8,5114 m/s2
8 Hz 32 0,46875s 1,4745 m/s 19,765 m/s2
Tabela 1 – Valores obtidos nos experimentos.

Gráfico 1
25

20

15

10

0
1 4 6 8
Frequência (Hz)

Velocidade(m/s) Aceleração (m/s²)

Gráfico 1 – Demonstração a velocidade e da aceleração.

O aparelho rotacional (figura 1), foi o equipamento utilizado para a realização


deste experimento, foram configuradas as frequências que queríamos, a partir delas
contamos as voltas dadas no tempo estabelecido e a partir dessas informações
conseguimos encontrar os resultados mostrados na tabela 1 com o auxilio das
fórmulas listadas acima que foram apresentadas em sala.

Como pode ser observado nos dados da tabela 1, temos que à medida que a
frequência aumenta as voltas consequentemente também aumentam, aumentando
também a velocidade e a aceleração como mostra o gráfico 1.
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EXPERIMENTO II

Lançamento Oblíquo

Um movimento oblíquo é um movimento parte vertical e parte horizontal. Por


exemplo, o movimento de uma pedra sendo arremessada em certo ângulo com a
horizontal, ou uma bola sendo chutada formando um ângulo com a horizontal.

Com os fundamentos do movimento vertical, sabe-se que, quando a resistência


do ar é desprezada, o corpo sofre apenas a aceleração da gravidade. O móvel se
deslocará para frente em uma trajetória que vai até uma altura máxima e depois volta
a descer, formando uma trajetória parabólica.

Para estudar este movimento, deve-se considerar o movimento oblíquo como


sendo o resultante entre o movimento vertical (y) e o movimento horizontal (x).

Na direção vertical o corpo realiza um Movimento Uniformemente Variado

(MUV), com velocidade inicial igual a e aceleração da gravidade 9,81 m/s2. Na

direção horizontal o corpo realiza um movimento uniforme com velocidade igual a


.

Neste experimento foram utilizados os seguintes materiais:

● Disparador;
● Régua;
● Papel carbono;
● Papel milimetrado.
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Figura 2 – Demonstração do experimento.

Figura 3 – Disparador.

Grau 0° 10° 20° 30° 40° 45° 50° 60°


1º ∆s 12 cm 32 cm 49,5 cm 48 cm 44 cm 57 cm 35 cm 28 cm
2º ∆s 11 cm 32 cm 45,5 cm 49 cm 55 cm 53 cm 38 cm 26 cm
3 º ∆s 15 cm 32 cm 50 cm 38 cm 53 cm 56 cm 39 cm 27 cm
Média 12,7 cm 32 cm 48,3 cm 45 cm 50,7 cm 55,3 cm 37,3 cm 27 cm
Tabela 2- Medições dos descolamentos da bola do disparador a determinado grau e sua média.
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Gráfico 2
60

50

40
Distância (cm)

30

20

10

0
0° 10° 20° 30° 40° 45° 50° 60°
Ângulo (graus)

1º Deslocamento 2º Deslocamento2 3º Deslocamento Deslocamento Médio

Gráfico 2 – Demonstração dos deslocamentos nos ângulos.

Neste experimento utilizamos o disparador, figura 3, para observar o


comportamento da bola de metal, foram aplicadas as angulações de 0°, 10°, 20°, 30°,
40°, 45°, 50°, 60° como mostra a tabela 2. Para cada grau foi medida o seu
deslocamento, que variou de 11 cm até 57 cm como mostra o gráfico 2. Segundo a
teoria o ângulo que possui alcance máximo em um lançamento oblíquo é 45°e isso foi
provado em nosso experimento como pode ser observado na tabela 2, onde a bola de
metal chegou a 57 cm.

Como a força aplicada foi a manual a probabilidade de erro é muito maior e por
isso tanta discrepância nos resultados. Fazendo uma análise análoga podemos
perceber que à medida que o ângulo aumenta a distância também aumenta até o
ângulo de 45° depois ele começa a diminuir tendendo a zero quando a angulação for
maior ou igual a 90°.
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EXPERIMENTO III

Força e velocidade

Para este experimento utilizamos os seguintes materiais:

● Cronômetro;
● Plano Inclinado Kersting;
● Peças de madeira;
● Bola de metal.

Figura 4 – Plano Inclinado Kersting, velocidade da bola.

Para a primeira parte deste experimento utilizamos a parte interna do Plano


Inclinado Kersting, nele colocamos a bola de metal e medimos o tempo que ele levava
para se locomover à medida que o plano era inclinado com o auxilio das peças de
madeira em uma distância de 0,055m e a partir destas informações calculamos a
∆𝑥
velocidade (𝑣 = ), como mostra a tabela 4.
∆𝑡
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Grau 10° 20° 30° 40°


1º ∆t 1,00s 0,81s 0,31s 0,25s
2º ∆t 1,37s 0,75s 0,47s 0,38s
3º ∆t 0,97s 0,52s 0,35s 0,25s
4º ∆t 1,50s 0,50s 0,38s 0,38s
Média 1,21s 0,645s 0,3775s 0,315s
Tabela 3 – Cálculo das médias dos tempos.

Grau ∆𝒙(m) ∆𝒕(s) ∆𝒙


𝒗= (m/s)
∆𝒕

10° 0,055m 1,21s 0,04545m/s


20° 0,055m 0,645s 0,0853m/s
30° 0,055m 0,3775s 0,1457m/s
40° 0,055m 0,315s 0,1746m/s
Tabela 4 – Cálculo da velocidade média da bola de metal.

Gráfico 3
0.2
0.18
0.16
Velocidade Média (m/s)

0.14
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
10° 20° 30° 40°
Ângulo (graus)

Velocidade Média (m/s)

Gráfico 3 – Demonstração das velocidades a medida que o ângulo aumenta.

A partir destes resultados obtidos nas tabelas 3 e 4 podemos observar que à


medida que o grau da inclinação aumenta o ∆𝑡 diminui e a velocidade aumenta como
mostra o gráfico 3. Isso ocorre porque a velocidade de um corpo é dada pela relação
entre o seu deslocamento em determinado tempo. Podendo ser considerada a
grandeza que mede o quão rápido um corpo se desloca.
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E com isso a medida de a angulação aumenta o corpo começa a percorrer o


mesmo deslocamento mais rápido devido à força da gravidade que faz com que o
corpo tenda para baixo e quanto maior o ângulo maior irá ser sua velocidade.

Figura 5 - Parte externa do Plano Inclinado Kersting para cálculo de força.

Figura 6 – Demonstração para cálculo de força.

Já na segunda parte utilizamos a parte externa do Plano Inclinado Kersting


como mostra a figura 5 e 6, para calcularmos a ação da força à medida que o plano
era inclinado a diferentes angulações para deixar o momento de inércia. Para esta
etapa utilizamos as peças de madeira:
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Peça Massa (g)


A 72g
B 151g
C 78g
Tabela 5 – Peças e suas massas.

Para a peça A tivemos um pequeno deslocamento de 10N de força em uma


angulação de 40° sem atrito.

Para as peças A + B, sem atrito, não conseguimos nenhum deslocamento.

Já para as peças A + B + C, sem atrito, tivemos o deslocamento de 0,6N de


força com 33° e 0,8N e 0,6N com 40°.

Para os testes com atrito nenhum se moveu.


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EXPERIMENTO IV

Queda livre

Figura 7 – Painel para queda livre de corpos.


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Para este experimento utilizamos o painel para queda de corpos, figura 7, para
medir a velocidade com que a bola de metal levava para chegar à caçapa. O painel
possui 0,84m de altura, foram feitas 20 medições de quantos segundos a bola levava
para chegar ao destino como mostra a tabela 6.

0,23s 0,27s 0,21s 0,30s ∑∆𝒕 /20


0,31s 0,21s 0,26s 0,29s 0,2905s
0,38s 0,23s 0,27s 0,39s
0,23s 0,40s 0,30s 0,38s
0,20s 0,34s 0,26s 0,35s
Tabela 6 – Medidas e média do ∆𝑡 da bola de metal.

Para calcularmos a velocidade vamos utilizar a fórmula:

𝑣 = 𝑔𝑡

Onde 𝑣 é a velocidade, 𝑔 é a gravidade e 𝑡 o tempo.

𝑣 = 9,81𝑚/𝑠 2 . 0,2905𝑠

𝑣 = 2,85𝑚/𝑠

Ou pela fórmula de Torricelli:

𝑣 2 = 2𝑔∆𝑠

𝑣 2 = 2.9,81𝑚/𝑠 2 . 0,84𝑚

𝑣 = √16,4808𝑚2 /𝑠 2

𝑣 = 4,06𝑚/𝑠
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CONCLUSÃO
De acordo com o que foi apresentado em sala, na prática e nos resultados
obtidos podemos entender na prática os vários conceitos da física que envolve o
movimento, dentre eles os interligados com as leis criadas por Isaac Newton. Tais leis
são encarregadas de descrever como se dá o comportamento de um corpo em
movimento.
Na prática realizada com o Aparelho rotacional, no movimento curvilíneo
uniforme, sua trajetória é descrita por um círculo com um eixo de rotação a uma
distância R. Portanto na prática I, com bases teóricas e fundamentadas percebe-se a
aplicação da 2ª lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica onde: “Aceleração
de um corpo é proporcional à força resultante agindo sobre ele e tem a mesma direção
desta força”. É importante ressaltar que nesse movimento circular a velocidade é
constante e a aceleração é uma grandeza ligada a variação da velocidade, ou seja, a
velocidade pode variar na sua direção e sentido, porem com aceleração.
Na prática de números II e III percebe-se a aplicação da 1ª lei, conhecida como
princípio da inércia onde: “Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de
movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele
estado por forças aplicadas sobre ele”.
Na prática IV é possível fazer também uma análise, com a 2ª lei de Newton
quando a mesma esta sendo aplicada ao movimento de queda livre ou lançamento
vertical, isso decorre, pois a força gravitacional e variação da quantidade de
movimento estão correlacionadas com a queda num certo intervalo de tempo.
Através dessas descobertas, conceitos foram explanados segundo
os quais o estudo da Cinemática e parte da Mecânica que descreve os movimentos,
determinando a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo em cada instante, e
com as informações e aplicações das leis do movimento de Newton obtivemos os
resultados experimentais.
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REFERÊNCIAS

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: mecânica.


Volume 1. 9ª edição. Editora LTC, 2012.

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