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DISCUSSÃO SOBRE O PROGRAMA

A proposta é organizarmos o programa em tornos de competências. O que devo ter como


competência linguística para melhor exercer a minha futura profissão?

A competência:

A discussão sobre competência pode ser entendida a partir de três abordagens: Americana,
Britânica e Francesa (Dutra, Hipólito & Silva, 1998). A abordagem americana entende a
competência como conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) que uma pessoa utiliza para
desenvolver uma actividade, com um nível superior de desempenho. Já a abordagem francesa
constrói o conceito de competência a partir do processo de aprendizagem e acúmulo de
experiências. Na abordagem britânica, a competência toma como referência o mercado de
trabalho e os aspectos do desempenho requerido pelas organizações.

Falando da abordagem americana, Dutra (2001) pondera que o desenvolvimento de uma


pessoa não garante benefício às empresas, sendo necessário associar ao CHA uma entrega,
que é o resultado do desempenho individual em relação ao que as empresas esperam. Já na
abordagem francesa, considera-se que a responsabilidade pessoal que o indivíduo assume
diante de uma situação produtiva e a reflexividade sobre o trabalho, ou seja, o
questionamento sistemático da forma de trabalhar proporciona o desenvolvimento da
competência, que passa a ser uma característica do indivíduo, por meio de aprendizado
(Zarifian, 1996). A competência pode ser entendida como o resultado da combinação de
múltiplos saberes: saber fazer, saber agir, saber ser (Zarifian, 2001). Um indivíduo competente
sabe agir, mobilizar recursos, integrar saberes, aprender e assumir responsabilidades, de
forma a agregar valor para si e para a empresa (Le Boterf, 1994). O saber agir é uma ação que
significa saber decidir, julgar e escolher (Fleury & Fleury, 2008).

Para essa discussão sobre o programa, a abordagem americana e a francesa apresentam


algumas vantagens (penso eu) por estas reconhecerem que no período de formação o
indivíduo acumula experiências acadêmicas (aprendizagem) que posteriormente serão
colocadas em prática com o exercício das atividades profissionais, o que exige conhecimento,
habilidades, atitudes e entregas. A verdade é que competências estão associadas a pessoas e
organizações, o que permite um desdobramento do termo em competências individuais
(pessoas) e competências organizacionais (empresas). Esta (a Competência organizacional) é o
resultado da coordenação de uma ou mais capacidades que determinam a performance de
uma actividade. Essa capacidade pode ser entendida como um recurso que pode ser humano
ou apenas de procedimento ou regras (Mills, Platts, Bourne & Richard, 2003).

O que devo ter como competência linguística para melhor exercer a minha futura profissão?

É simples, se olharmos no quadro (competências requeridas....) na coluna Competência –


Comunicação, encontramos na Descrição o que será da intervenção da línga. O mesmo será
para os pontos Técnicas de gestão, Ouvir eficazmente, Atendimento. Portanto, a declinação
dos descritivos e posteriormente a sua reformulação em objectivos linguísticos poderão
determinar o conteúdo dos nossos encontros ao longo deste ano.
REFERENCIAL DE COMPETÊNCIA

Referências Bibliográficas

Mills, J., Platts, K., Bourne, M. & Richard, H. (2003). Competing through competences.
Cambrige University Press.

Stevenson, W. J. (2001). Estatística aplicada à Administração. São Paulo: Harbra.

Zarifian, P. (1996). A gestão da e pela competência. Rio de Janeiro. Centro Internacional para

Educação, Trabalho e Transferência de Tecnologia.

Zarifian, P. (2001). Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas.

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