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ESTRUTURA ERGONÔMICA
Pinheiro Machado, S. C.
FAT-UERJ, Engenharia de Produção, stella.cpm@gmail.com.
Oliveira, A. R.
FAT-UERJ, Engenharia de Produção, anneoliv@gmail.com.
Co-Autor
Matias, N. T.
FAT-UERJ, Engenharia de Produção, nelson.matiaz@gmail.com.
Resumo: Vivemos num mundo onde a produtividade é cada vez mais requisitada. Ter agilidade para
produzir mais ou apenas conseguir economizar tempo nas tarefas simples cotidianas para dar lugar a
tarefas com mais urgências fica cada vez mais importante. Com isso, o consumidor tem ficado cada
vez mais exigente no que tange a tecnologia, economia, comodidade e elegância. Levando essas
considerações para o cotidiano do brasileiro, a maior parte da população vive nessas condições.
Uma tarefa simples que sempre toma um tempo é cozinhar. Leva-se um tempo para preparar o
alimento, pra cozinhar e para limpar o fogão e utensílios relacionados. Somente para realizar essas
ações, vários problemas são encontrados pelo usuário do fogão.
Abstract: We live in a world where productivity is increasingly required. Have flexibility to produce
more or just be able to save time on everyday tasks simple to make room for more urgent tasks
becomes increasingly important. Thus, consumers have become increasingly demanding when it
comes to technology, economy, comfort and elegance. Taking these considerations into the daily
life of Brazilians, most of the population live in these conditions. A simple task that always takes a
while is cooking. It takes time to prepare food, to cook and to clean the stove and companion tools.
Only perform these actions, several problems are encountered by the User of the stove.
1 INTRODUÇÃO:
2 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA
Os fogões atuais não possuem um visual moderno e uma ergonomia adequada. Em sua maioria são grandes e
possuem um certo tradicionalismo na forma de distribuição dos subsistemas.
2.1 Delimitação do Problema
3. ANÁLISE ESTRUTURAL
Segundo Carvalho (2010) “cada problema, cada sofrimento, cada desejo não atendido contém uma ou mais
oportunidades para a criação de soluções”.É por isso que estudamos a estrutura de um fogão convencional a
gás (figura 1), definindo cada parte (Quadro 1).
Alça do forno
Lateral
Grelha interna
Iluminação Interna
Porta de vidro duplo
Suporte
Sistemas Função
Tampa do fogão Proteger o fogão quando inativo
Interface fogão/ usuário Possui botões para acender as bocas do fogão, o fogão, a luz
interna do forno e o acendimento automático.
Alça do forno Auxílio para abrir e fechar o forno.
Grelha interna Suporte para formas.
Porta de vidro duplo Isolamento do forno e visualização dos alimentos preparados.
Suporte Apoio e nivelamento para o fogão.
Queimadores Local em que as chamas saem.
Grelha superior Suporte para panelas.
Lateral Assim como a parte de trás, permite o isolamento do forno.
Iluminação Interna Visualização dos alimentos.
Quadro 1. Sistemas e funções do fogão.
Callister (2000, p. 3), diz que “Muitos dos cientistas aplicados ou engenheiros, sejam eles mecânicos, civis,
químicos, ou elétricos, estarão uma vez ou outra expostos a um problema de projeto envolvendo materiais.”
Foi então estudado (Quadro 2) os materiais comumente constituintes num fogão a gás.
1
Imagem disponível no site http://www.mercadolivre.com.br.
MATERIAL CARACTERÍSTICAS PROCESSO
Alumínio Resistência a choques Mecanização
Excelente condutor de calor Fundição
Maleável
Dúctil
Aço Resistências a choques; Laminação;
Boa resistência mecânica. Forja.
Vidro Transparente Fusão de dióxido de silício,
Elevada dureza (SiO2), carbonato de sódio
Liso (Na2CO3) e carbonato de
Impermeável cálcio (CaCO3).
frágil
Polímeros Resistente superficial Injeção.
Quadro 2. Síntese dos materiais e processos empregados em um fogão.
5 PERFIL DO USUÁRIO
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O gás liquefeito de petróleo (GLP), mais largamente conhecido como "gás de cozinha" é normalmente comercializado
em botijões no estado líquido, tornando-se gasoso à pressão atmosférica e temperatura ambiente na hora de sua
utilização em fogão. (PETROBRÁS, 2010).
7 ASPECTOS TÉCNICOS
Além dos materiais comuns aos fogões a gás existentes no mercado (aço e alumínio), o produto irá substituir
o vidro por vitrocerâmica, um material derivado do vidro, que possui maior resistência. A parte do forno foi
removida para proporcionar menos gasto de espaço e melhor portabilidade do aparelho. Um sistema de
indução magnética substituirá o gás como fonte de principal de energia.
7.2 SÍNTESE
Costa Júnior e da Silva (2003) diz que “Pesquisas de mercado ruins são uma das causas mais comuns de
fracassos de novos produtos”. Apresentamos os principais requisitos dos usuários a partir da pesquisa
realizada no levantamento de dados. São eles:
facilidade para limpeza;
diminuição no consumo de energia;
maior segurança para crianças;
ergonômico.
De acordo com Baxter (1998, p. 8) “o fator de sucesso mais importante é o produto ter diferenciação em
relação aos concorrentes no mercado e apresentar características valorizadas pelos consumidores”. Para
atender a esse requisito, relacionamos abaixo os pontos diferenciais do novo produto:
7.4.1 Ergonomia;
A ergonomia foi estudada de modo ao produto atender a qualquer tipo de usuário extremo, os menores e os
maiores, obedecendo as dimensões necessárias. Também procurou-se manter a funcionalidade do aparelho,
permitindo ao usuário um melhor alcance às partes mais distantes do fogão, assim como manter os braços na
posição neutra.
Os percentis adotados para a profundidade, largura e altura levaram em consideração a menor mulher.
7.4.2 Design;
Possui um design moderno, de fácil limpeza e manutenção. Não é de difícil entendimento tecnológico. A
interface fogão/usuário é fácil de ser utilizada.
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Tipo de fogão compacto e sem forno, utilizado em cima de alguma superfície ou móvel. (AMERICANAS, 2010)
7.4.3 Princípio de funcionamento;
7.4.4 Rendimento;
Ao contrário de outras fontes de energia, o rendimento obtido pela indução magnética é maior, visto que a
energia é levada diretamente a panela. O rendimento para um fogão a gás é de 60%, o elétrico 50% e o por
indução é de 90%5.
8 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
Além dos aspectos ergonômicos e de materiais, para a geração de alternativas, levamos em consideração a
capacidade de cozimento do produto, no que tange à quantidade de zonas de cocção (Quadro 3).
Subsistemas Descrição
P1 – Fogão com 2 zonas de cocção
P2 – Fogão com 4 zonas de cocção
P3 – Fogão com 6 zonas de cocção
Quadro 3. Subsistemas e suas considerações.
11 CONCLUSÃO
Nas últimas décadas a tecnologia vem crescendo muito, e novas tendências como um modelo elegante e
praticidade em utilização são cada vez mais procuradas. Com o presente trabalho, apresentamos uma junção
inovadora entre a nova tecnologia de indução magnética e ergonomia. Uma vantagem desta junção é
exatamente a praticidade e segurança que este novo modelo proporciona. Outro aspecto importante
percebido é que o produto deve, o máximo o possível atender as necessidades dos usuários.
12 REFERÊNCIAS