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1º Encontro Interinstitucional de Ciência e Tecnologia

Mini-Curso:
Parâmetros para análise de água:
instrumentos e metodologia

Prof. Maria Amélia da S. Campos Souza


Prof. Vera Lúcia Abdala
Prof. Admildo Costa de Freitas
Eng. Agrônomo: Mauro Ferreira Machado
1º Encontro Interinstitucional de Ciência e Tecnologia

EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
a interdisciplinaridade em um contexto
Paisagístico de bacias hidrográficas
INTRODUÇÃO

Necessidade da educação ambiental

visão crítica e global posição crítica e


do meio ambiente participativa em
desenvolver relação ao uso aos
atitudes críticas recursos naturais

INTERDISCIPLINARIDADE
Educação Ambiental em Microbacias Hidrográficas

EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA)

 Vocábulo composto por um substantivo e um adjetivo


(Layrargues, 2004).

Educação ambiental

Fazeres pedagógicos Contexto da prática


Educação Ambiental em Microbacias Hidrográficas

QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO


AMBIENTAL?
Conduzir o indivíduo para atividades responsáveis
buscando a harmonia entre homem/sociedade e
ambiente.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR

 “A raiz do nosso dilema


ambiental reside no fato
de não termos aprendido a
pensar ecologicamente.
Ou seja, nós aprendemos
analisar „a pensar o mundo
dividindo-o em pedaços‟.
Não aprendemos, porém
a pensar o mundo
juntando-o de volta, a
sintetizá-lo a longo prazo e
de forma global.”
(Tanner, 1982)
COMO FAZER A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO CONTEXTO
GEOGRÁFICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS?

Campos Souza, 2009


COMO FAZER A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO CONTEXTO GEOGRÁFICO EM BACIAS
HIDROGRÁFICAS?

Observar a paisagem transformada pelo homem.


COMO FAZER A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO CONTEXTO GEOGRÁFICO EM BACIAS
HIDROGRÁFICAS?

Observar a degradação.

Campos Souza , 2009.


EFEITOS ANTRÓPICOS

 Alterações produzidas pelo homem sobre a paisagem pode


alterar parte do ciclo hidrológico quanto a quantidade e qualidade
da água;

 a nível global: Emissões de gases para a atmosfera produz


aumento no efeito estufa, alterando as condições das emissões
da radiação térmica, poluição aérea, etc;

 a nível local: obras hidráulicas atua sobre o rios, lagos e


oceanos; desmatamento atua sobre o comportamento da bacia
hidrográfica;

 a urbanização também produz alterações localizadas nos


processos do ciclo hidrológico terrestre, contaminação das
águas, etc.
ÁGUAS CONTINENTAIS
O escoamento superficial converge para os rios que formam a drenagem
principal das bacias hidrográficas.

 Superficiais
• Rios
• Lagos

 Subterrâneas

Abdala, 2010
ÁGUAS CONTINENTAIS

BACIA HIDROGRÁFICA

 Região drenada por rio principal e seus afluentes.

 Representa toda a área de contribuição superficial que a água


escoa por gravidade até a seção do rio;

 Drena toda a água que escoa


superficialmente por gravidade
para a seção principal;

Geografia para todos


Bacia hidrográfica

 O divisor de água subterrâneo pode


ser diferente do superficial.

 Bacia hidrográfica é separada de


outra por uma linha
divisória, chamada DIVISOR DE
ÁGUAS.
 Cada chuva que cai a partir desse
ponto se dirige ao curso de água
principal.
Divisor de águas ou topográfico

foz do curso d`água

Sangas
Delimitação das Bacias Hidrográficas

• Definida a partir de uma


carta topográfica seguindo
as linhas das cristas e as
elevações circundantes da
seção do curso d‟água em
estudo.

• Atende apenas a fatores


de ordem topográfica, uma
“linha de divisão de
águas”, que divide as
precipitações que caem e
que encaminham o
escoamento superficial
resultante para um ou
outro sistema fluvial;
Delimitação das Bacias Hidrográficas
Delimitação das Bacias Hidrográficas
O QUE É UMA BACIA HIDROGRÁFICA?

Campos Souza, 2009.


A CLASSIFICAÇÃO das bacias hidrográficas:

 Microbacias;
 Minibacias;
 Sub-bacias;
 Pequenas bacias

Fonte: Stimamiglio (2002)


Parâmetros para análise de água: instrumentos
e metodologia
PLANEJAMENTO

A partir de um planejamento considerando as dimensões:

 Ambiental
 Cultural Local com
 Social desenvolvimento em
equilíbrio.
 Econômica
 Política etc.
 no contexto multidisciplinar
Planejamento

Caracterização: Identificar os Principais


Aspectos Ambientais e Socioeconômicos.

Avaliação ambiental
distribuída: Identificação dos Conflitos:
Indicadores e caracterização identificação das áreas Participação
dos efeitos ambientais da Bacia pontuais. Pública:
Hidrográfica. Discussão.

Avaliação Ambiental Integrada: Avaliar os


impactos ambientais causados pela ação
antrópica.

Resultado: Diretrizes para subsidiar


futuros estudos.
Planejamento

Características físicas da Área de Estudo

 Área
 Precipitação pluviométrica
 Intensidade máxima; pluviogramas; médias
 Rede de drenagem
 Densidade de drenagem
 Tempo de concentração
 Enxurrada máxima
 Método racional
 Declividade média
Plano de Manejo de Bacia Hidrográfica

Estratégias, metas de
Diagnóstico dos Recursos uso, racionalização e
Cenários de Avaliação: Hídricos melhoria da qualidade
horizontes, riscos, etc da água, visando metas
ambientais

Avaliação de balanço de Medidas: Programas e


Alternativas de Projeto para
desenvolvimento quantidade e qualidade
de água Atendimento das Metas
setorial e intersetoriais

Outorga e Cobrança de
Água
Estratégias setoriais e Identificação dos
intersetoriais conflitos
Restrições de Uso e
controle para Proteção

INSUMOS AVALIAÇÃO RESULTADOS

Mecanismo de
Participação Pública
Preparo de Trabalho de Campo Manejo de
Bacia Hidrográfica

1ª Etapa – Análise:

 Análise preliminar de uma bacia hidrográfica;


 escolha da região a ser estudada;
 carta topográfica;
 imagem de satélite;
 fotos áreas.
Carta
Topográfica
Imagem de Satélite de Uberaba
Fotografia Aérea

http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/default_prod.shtm#TOPO
2ª Etapa – Materiais:

 Vestimentas apropriadas;
 Prancheta para anotações;
 GPS;
 Máquina fotográfica e filmadora;
 Equipamentos de coleta de acordo com o estudo a ser realizado;
 Bússola.
Exemplo de Procedimento 1 COLETA DE ÁGUA SUPERFICIAL

Foto 1: Bolsas térmicas com gel

Foto 2: Material para coleta de água: 2 tubos


para centrífuga, unidades filtrantes e seringa
descartável sem agulha

Foto 3: Amostras de água acondicionadas


na bandeja de isopor
Foto 5: Coleta de amostra de água no rio

Foto 4: Coleta da amostra de água


(observar a posição do filtro entre a
seringa e o tubo) Foto 6: Número da amostra registrado na tampa
e no corpo do tubo
Foto 8: Amostras acondicionadas na
Foto 7: Fita isolante vermelha ao redor bandeja dentro da caixa de isopor com
da tampa para facilitar a identificação as bolsas térmicas
da amostra para análise dos cátions

Foto 9: Fita isolante amarela ao


redor da tampa para facilitar a
identificação da amostra para
análise dos ânions
Exemplo de Procedimento 2

 Uma sonda multiparametro que pode


registrar 13 parâmetros físico químicos de
Qualidade de agua até a cada 1 segundo.

 Possui um sistema de monitoramento da


qualidade da água com precisão de
laboratório, para ser utilizado também em
Horiba U-22
campo.
 O analisador de qualidade da água pode medir
simultaneamente:

 pH,
 temperatura,
 oxigênio dissolvido,
 condutividade,
 salinidade,
 turbidez,
 sólidos totais dissolvidos (TSD),
 profundidade da água,
 potencial de óxido redução (ORP).

 Facilita a obtenção de dados, altamente confiáveis, da qualidade da


água, de modo simples e rápido, apenas submergindo o sensor na água.
Fotos da coleta rio Uberaba
Abdala, 2009
Abdala, 2009
Abdala, 2009
1º Encontro Interinstitucional de Ciência e Tecnologia

PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

ÁGUA:

Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial à


existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas
do planeta, a água é um bem comum a toda a humanidade.

 Especialistas acreditam que em cerca de 20 anos teremos no mundo


uma crise semelhante „a do petróleo, relacionada com a disponibilidade
de água de boa qualidade.

 A água está se tornando uma “comodity” em crise.


Onde está a água no planeta?
Todo mundo sabe que o Planeta Terra é formado por muita água, mas...
A situação da água no mundo
Regiões onde há deficiência de água

África: Saara (9.000.000 km2) - Kalahari (260.000 km2)

Ásia: Arábia (225.500 km2) - Gobi (1.295.000 km2)

Chile: Atacama (78.268 km2)

Onze países da África e nove do Oriente Médio já não têm água. A situação
também é crítica no México, Hungria, Índia, China, Tailândia e Estados Unidos.
Consumo Médio de Água no Mundo/Faixa de Renda

Fonte: Relatório do Banco Mundial - 1992

Disponibilidade de Água por Habitante/Região (1000m3)

Fonte: N.B. Ayibotele. 1992. The world water: assessing the


resource.
A SITUAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL

• O Brasil detém 11,6% da água doce superficial do mundo.


• Os 70 % da água disponíveis para uso estão localizados na
Região Amazônica.
• Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo País, para
atender a 93% da população.

Distribuição dos Recursos Hídricos, da Superfície e da População


(em % do total do país)

Fonte: DNAEE 1992


PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

IMPORTÂNCIA DA ÁGUA:

Histórico: Água foi considerada por Aristóteles como


elemento químico até o fim do século XVII. A partir desta
data Lavoisier através de seus estudos, levou em
consideração a combustão do hidrogênio e notou a
presença da formação de umidade. A partir deste
momento Covemdish observou que misturando
hidrogênio com oxigênio em certas proporções obtinha
como produto a água (H2O).
PROPRIEDADES QUÍMICAS DA ÁGUA

 1º- A água reage com metais alcalinos (elementos do


grupo 1A da tabela periódica) violentamente, dando
como produto da reação hidróxidos metálicos mais
hidrogênio.
PROPRIEDADES QUÍMICAS DA ÁGUA

 2º- A água reage em condições normais com metais


alcalinos terrosos (Grupo 2A), tendo como produto
da reação hidróxidos metálicos mais hidrogênios.
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

ESTADO NATURAL DA ÁGUA

A água é muito abundante na natureza: No estado sólido


(geleiras), no estado líquido (rios e mares) como no estado gasoso
(na atmosfera). E as nuvens????

A água na natureza nunca é pura, pois possui em dissolução


substâncias sólidas, líquidas, ou gasosas que encontra na sua
passagem pelo solo, ou atmosfera, como por exemplo:
minerais, sais, gases, substâncias orgânicas e outros compostos. E
a chuva?
QUALIDADE DA ÁGUA DISPONÍVEL

A poluição das águas devido as atividades humanas aumentou


vertiginosa-mente nos últimos 50 anos.

De acordo com a legislação, a poluição da água pode ser:

Pontual Difusa

Descarga de efluentes a partir Escoamento superficial urbano,


de indústrias e de estações escoamento superficial de áreas
ou
de tratamento de esgoto agrícolas e deposição atmosférica

São bem localizadas, fáceis Espalham-se por toda a cidade,


de identificar e de monitorar são difíceis de identificar e tratar
PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS:

A qualidade da água pode ser representada através de diversos


parâmetros que traduzem as suas principais características
físicas, químicas e biológicas.

Os itens seguintes descrevem, os principais


parâmetros, apresentando o conceito do mesmo, a sua origem
(natural ou antropogênica), a sua importância sanitária, a sua
utilização e as interpretações dos resultados de análises.

Tais parâmetros podem ser utilizados para caracterizar águas de


abastecimentos, águas residuais, ou mananciais e corpos
receptores.
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Padrões de potabilidade

• A água própria para o consumo, ou água potável, deve obedecer


certos requisitos na seguinte ordem:

 Organolética: não possui odor e sabor objetáveis;


 Física: ser de aspecto agradável; não ter cor e turbidez acima do
padrão de potabilidade;
 Química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima dos
limites de tolerância para o homem;
 Biológica:não conter germes patogênicos.
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Os padrões de potabilidade indicam as


concentrações máximas permissíveis de alguns
parâmetros. No Brasil, acham-se em vigor as normas e o
padrão de potabilidade da água, estabelecidos pelo
Ministério da Saúde, através da Portaria 36/GM de
19/01/1990.
QUALIDADE X USO DA ÁGUA

 A água é um elemento vital para as atividades humanas e para a


manutenção da vida. Para satisfazer as necessidades humanas e
ambientais, é necessário que a água tenha certas características
qualitativas, e as exigências com relação à pureza da água variam
com o seu uso.

 A água utilizada para análises clínicas, por exemplo, deve ser tanto
quanto possível isenta de sais e outras substâncias em solução ou
suspensão.

 Já para a navegação e para a geração de energia, por exemplo, a


água deve apenas atender ao requisito de não ser excessivamente
agressiva às estruturas.

 Para os processos biológicos incluindo a manutenção dos


ecossistemas, a alimentação humana e a dessedentação animal, as
exigências são intermediárias.
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA

TITULOMÉTRICAS

 Alcalinidade total

A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das


diferentes formas de alcalinidade existentes, ou seja, é a
concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa
em termos de carbonato de cálcio.
Pode-se dizer que a alcalinidade mede a capacidade da água em
neutralizar os ácidos.

A medida da alcalinidade é de fundamental importância durante


o processo de tratamento de água, pois é em função do seu teor
que se estabelece a dosagem dos produtos químicos utilizados.
ALCALINIDADE TOTAL

 Método de determinação
 Titulação com Ácido Sulfúrico
Fluxograma da análise
GÁS CARBÔNICO LIVRE

 O gás carbônico livre existente em águas superficiais


normalmente está em concentração menor do que 10
mg/L, enquanto que em águas subterrâneas pode existir em
maior concentração.

 O gás carbônico contido na água pode contribuir


significativamente para a corrosão das estruturas metálicas e de
materiais à base de cimento (tubos de fibro-cimento) de um
sistema de abastecimento de água e por essa razão o seu teor
deve ser conhecido e controlado.
GÁS CARBÔNICO LIVRE

 Método de determinação
 Titulação com Hidróxido de Sódio

Fluxograma da análise de CO2


CLORETOS

 Geralmente os cloretos estão presentes em águas


brutas e tratadas em concentrações que podem variar
de pequenos traços até centenas de mg/L.

 Estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio


e magnésio.

 Concentrações altas de cloretos podem restringir o


uso da água em razão do sabor que eles conferem e
pelo efeito laxativo que eles podem provocar.

 Os métodos convencionais de tratamento de água não


removem cloretos.
CLORETOS

 Método de determinação
 Titulação com Nitrato de Prata.

Fluxograma da análise de cloretos


DUREZA TOTAL

 A dureza total é calculada como sendo a soma das


concentrações de íons cálcio e magnésio na
água, expressos como carbonato de cálcio.
DUREZA TOTAL

 Método de determinação
 Titulação com EDTA (do inglês Ethylenediamine
tetraacetic acid) ácido etilenodiamino tetra-acético

Fluxograma da análise
PH

 O termo pH representa a concentração de íons


hidrogênio em uma solução. Na água, este fator é de
excepcional importância, principalmente nos
processos de tratamento. Na rotina dos laboratórios
das estações de tratamento ele é medido e ajustado
sempre que necessário para melhorar o processo de
coagulação/floculação da água e também o controle
da desinfecção. O valor do pH varia de 0 a 14.
Abaixo de 7 a água é considerada ácida e acima de
7, alcalina. Água com pH 7 é neutra.
PHMETRO

Existem no mercado
vários aparelhos para
determinação do pH.

São denominados de
potenciômetros ou
colorímetros.
ANÁLISES COLORIMÉTRICAS

Cloro residual livre

 O cloro é um produto químico utilizado na


desinfecção da água. Sua medida é importante e
serve para controlar a dosagem que está sendo
aplicada e também para acompanhar sua evolução
durante o tratamento.

 Os principais produtos utilizados são: hipoclorito de


cálcio, cal clorada, hipoclorito de sódio e cloro
gasoso.
CLORO RESIDUAL LIVRE

 Método de determinação
 Comparação visual

comparador colorimétrico;
COR

 A cor da água é proveniente da matéria orgânica como, por


exemplo, substâncias húmicas, taninos e também por metais como o
ferro e o manganês e resíduos industriais fortemente coloridos.

 A cor, em sistemas públicos de abastecimento de água, é esteticamente


indesejável. A sua medida é de fundamental importância, visto que
água de cor elevada provoca a sua rejeição por parte do consumidor e
o leva a procurar outras fontes de suprimento muitas vezes inseguras.
COR

 Método de determinação
 Método de Comparação visual

Determinação de: FLUORETOS,


COR NATURAL DE
ÁGUA, ALUMÍNIO, FERRO, MANG
ANÊS, NITROGÊNIO
Colorímetro Visual Modelo DLNH-100
TURBIDEZ

 A turbidez da água é devido à presença de materiais sólidos


em suspensão, que reduzem a sua transparência. Pode ser
provocada também pela presença de algas, plâncton, matéria
orgânica e muitas outras substâncias como o
zinco, ferro, manganês e areia, resultantes do processo natural
de erosão ou de despejos domésticos e industriais.
TURBIDEZ

 Existem equipamentos específicos para determinação da


turbidez na água.
 Método Nefelométrico

Turbidímetro TurbiDirect Aqualytic


SABOR E ODOR

Conforme Sperling (1995), pode-se definir como sabor à interação


entre o gosto (salgado, doce, azedo e amargo), e o odor. O odor está
basicamente relacionado com a sensação olfativa. Os principais
constituintes responsáveis pelo sabor e odor são os sólidos em
suspensão, os sólidos dissolvidos e os gases dissolvidos.

O sabor e o odor podem possuir duas origens: natural e


antropogênica. A natural, por matéria orgânica em
decomposição, microorganismo (ex. algas) ou por gases
dissolvidos, como por exemplo ácido sulfídrico (H2S), enquanto que, a
origem antropogênica é simplesmente relacionada com despejos
domésticos, industriais ou gases dissolvidos.
TEMPERATURA

A temperatura possui duas origens quando relacionada com o


parâmetro de caracterização de águas. A primeira é a origem
natural, que está relacionada à transferência de calor por
radiação, condução e convecção entre atmosfera e solo, enquanto a
origem antropogênica está relacionada com águas de torres de
resfriamento e despejos industriais.

Qual a importância da temperatura como parâmetro sanitário?


SÓLIDOS TOTAIS

 Sólidos: são compostos por substâncias dissolvidas e em


suspensão, e também são classificados como fixos
(inorgânicos) e voláteis (orgânicos).

Sólidos
Totais

Sólidos Sólidos
Suspensos Dissolvidos
(> 1,2  m) (< 1,2  m)

Sólidos Sólidos Sólidos Sólidos


Suspensos Suspensos Dissolvidos Dissolvidos
Voláteis Fixos (Mat. Voláteis Fixos
(Mat. Orgânica) Inorgânica) (Mat. Orgânica) (Sais Inorgânicos)
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

MATÉRIA ORGÂNICA

 está contida na fração de sólidos voláteis, mas normalmente é


medida de forma indireta pela DBO e DQO. Pode ser medida
também como carbono orgânico total (COT), em águas limpas e
efluentes para reuso.

 O QUE É DBO? COMO SE DETERMINA?


 OQUE É DQO? COMO SE DETERMINA?
 O QUE É COT? COMO SE DETERMINA?

 Problemas?
OUTROS PARÂMETROS

 Detergentes: existem os detergentes catiônicos e os


aniônicos, mas somente os últimos são controlados pela
legislação.
 DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA

 Fenóis: podem originar-se em composições


desinfetantes, em resinas fenólicas e outras matérias
primas.
 DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA OU
COLORIMÉTRICA
OUTROS PARÂMETROS

 Óleos e graxas: é muito comum a origem nos


restaurantes industriais. As oficinas mecânicas, casa de
caldeiras, equipamentos que utilizem óleo hidráulico
além de matérias primas com composição oleosa
(gordura de origem vegetal, animal e óleos minerais).

 O método mais utilizado é o de extração com


solvente, conhecido como método Soxhlet.

 Matéria inorgânica: é toda àquela composta por átomos


que não sejam de carbono (exceto no caso do ácido
carbônico e seus sais). Os poluentes inorgânicos são os
sais, óxidos, hidróxidos e os ácidos.
OUTROS PARÂMETROS

 Nitrogênio e Fósforo: presentes nos esgotos


sanitários e nos efluentes industriais são essenciais às
diversas formas de vida, causando problemas devido à
proliferação de plantas aquáticas nos corpos
receptores.

 Metais: são analisados de forma elementar. Tóxicos:


alumínio; cobre; cromo; chumbo; estanho; níquel;
mercúrio; vanádio; zinco. Etc....
1º Encontro Interinstitucional de Ciência e Tecnologia

Exemplo de Procedimento 3
Vazão
 Definição: Volume de água que passa por uma determinada seção, de
um rio ou canal, num determinado intervalo de tempo.

 A medida de vazão em um curso d‟água é efetuada de forma indireta


a partir da medida de velocidade ou de nível.

 Pode-se quantificar o consumo, se avaliar a disponibilidade dos


recursos hídricos e se planificar a respectiva gestão da bacia hidrográfica.

Cálculo de vazão
Método Flutuador
dois conjuntos de
medidores de vazão ( por
molinete e sensor
ultrasônico) para
medição de vazões em
rios e válvulas
dispersoras dos açudes.
Método: Molinete
A medida de vazão em uma seção transversal de um canal fluvial é
efetuada, normalmente, com o auxílio de “molinete”, com o qual se obtém a
medida da velocidade da corrente fluvial em pontos preestabelecidos
(Fig. 1).

Fig. 1 – Molinete de hélice


A velocidade da corrente de um
fluxo fluvial é, normalmente, maior
na parte central de um rio do que
em suas margens. Em função dessa
variação da velocidade da corrente
em diferentes pontos da seção
transversal, devem-se obter Fig. 2 – Perfil de velocidade
com os respectivos pontos de
medidas em diversos pontos tanto medição recomendados
na superfície da seção transversal
como em diversos níveis em cada
seção vertical (Fig.2 e 3).

Fig. 3 – Seção transversal com indicação das verticais e representação da


velocidade da corrente medida
Exemplo de Procedimento 3

Métodos de Medida de Vazão

1. Em pequenos córregos e fontes:

O Método mais simples para medição de vazão consiste em:

 recolher a água em um recipiente de volume conhecido


(tambor, barril, etc.);

 contar o número de segundos gastos para encher


completamente o recipiente.

Exemplo: Se um tambor de 200 litros fica cheio em 50


segundos, a vazão será:

Q = 200 litros = 4,0 litros/segundo


50 seg.
1. Em pequenos córregos e fontes:

Para ter-se a vazão em:


• Litros por minuto (l/min): multiplica-se por 60;
• Litros por hora (l/h): multiplica-se por 3.600;
• Litros por dia (l/d): multiplica-se por 86.400.

Observação: No caso de correntes de volume e velocidade muito


pequenos, devem ser utilizados tambores de 18 litros de capacidade.
2. Em função da área e da velocidade

A vazão aproximada de uma corrente do tipo médio pode ser


determinada pelo conhecimento da velocidade da água e da área
da seção transversal de um trecho da veia líquida.

3.Determinação da velocidade

Como é mostrado na figura , sobre uma das margens da corrente


marcam-se, a uma distância fixada, dois pontos de referência, A e
B. Solta-se, a partir da referência A, e na linha média da
corrente, um flutuador (rolha de cortiça, bola de borracha, pedaço
de madeira, etc.) e anota-se o tempo gasto para que ele atinja a
referência B.
Exemplo: se a distância entre A e B é de 10 metros e o tempo gasto
pelo flutuador para percorrê-la é de 20 segundos, então, a
velocidade da corrente é:
4. Determinação da seção transversal

Em corrente de seção transversal aproximadamente constante ao


longo de um certo trecho, procede-se da seguinte maneira:
Escolhe-se uma seção (F-F) intermediária entre os pontos A e B e
determina-se a largura que a corrente aí apresenta. Procede-se a
uma sondagem ao longo da seção (F-F), utilizando-se
varas, paus, ou escalas graduadas.

Exemplo: Suponhamos que os dados são os seguintes:


4. Determinação da seção transversal

A área média da seção transversal será:


Am = 4,00m x 1,00m = 4,00m2
Finalmente vem para vazão da corrente:
Q = área média da seção transversal x velocidade
Q = 4,00m2 x 0,50m/s = 2,00m3/s = 2.000l/s.

Observação: - Em correntes de seção transversal variável, a área


média utilizada no cálculo da vazão é a média aritmética das áreas
das seções transversais determinadas em A-A e B-B.
4. Determinação da seção transversal
Determinação da seção transversal

- Atualmente, os flutuadores são


pouco usados para medições
precisas, em virtude de ocorrência
de muitos erros, em razão de
causas perturbadoras,como os
ventos, irregularidades do leito do
curso de água, etc.... Empregase
nas medições expedidas e na
falta de outros recursos.
5. Com aplicação do vertedouro de madeira

Este método é aplicável a correntes até 3,00m de largura.


 vertedouro é colocado perpendicularmente à
corrente, barrando-a e obrigando a passagem da água pela
seção triangular (figura );

 em um dos lados do vertedouro coloca-se uma escala


graduada em centímetros,
na qual faz-se a leitura do nível alcançado pela água (figura 11).
Para determinação da vazão da corrente, toma-se a leitura na
escala graduada e
consulta-se a tabela para cálculo de vazão em Vertedouro
Triangular.
Exemplo: se
Vertedouro de madeira
1º Encontro Interinstitucional de Ciência e Tecnologia

Exemplo de Procedimento 4

A Construção de Conhecimento a partir de análise de


Paisagem em Bacia Hidrográfica

Método:

 Escolas, universidades e empresas;

 Campus Uberaba do IFTM com alunos do Ensino


Médio e Técnico para pesquisa de doutorado em Ciências
do Solo;

 Abordagem Interdisciplinar.
OBJETIVO

Campos, 2009
– Atividades teórico-práticas, 2009.

Desenvolver atividades teórico-práticas interdisciplinar em


educação ambiental e apresentar a importância de educação
em solo na unidade territorial de microbacia hidrográfica.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Impactos ambientais causados pela agricultura


Questionário 1
Número de respostas

12

10

2
E.M.
0 E.M.T.

Respostas Geradas
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Impactos ambientais causados pela agricultura


Questionário 2
Número de respostas

16
14
12
10
8
6
4
E.M.
2
E.M.T.
0

Respostas Geradas
Número de respostas
Fa
ze
r
re
flo

0
1
2
3
4
5
6
7
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cu
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Resultados e discussões

gr
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Us
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Respostas Geradas lo
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Como amenizar os impactos ambientais do uso e ocupação do solo - Questionário 1

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Como amenizar os impactos ambientais do uso e ocupação do solo - Questionário 2

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E.M.T.
CONCLUSÕES
 “A teoria associada com a
prática deixa de ser só do
professor e passa a ser de
todos”. – Fala dos alunos de
2009
 Os alunos destacaram a
importância da interdisci-
plinaridade como ferramenta
facilitadora também no
ensino/aprendizagem, aliando
conteúdo que pode agora ser Fonte: Machado, 2009 Turma de 2009 – Córrego Lanoso

abordado, trabalhado e discutido


com a sociedade civil.
Conclusão: O que pode ser gerado a partir da coleta de dados:

 Mapas da área de estudo;


 Análise dos parâmetros de água que podem gerar gráficos;
 Diagnóstico socioambiental;
 Zoneamento.
Pontos demarcados para medição de vazão na APA do rio Uberaba, em 2005.
Fonte: Abdala, 2005.
Mapa de isoconcentração de nascentes da APA do rio Uberaba
Fonte: Abdala, 2005.
REFERÊNCIAS

 BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.


Parâmetros curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília:MEC;
SEMTEC, 2002.
 MARSH, G. P. Man and nature. Disponível
em:<http://books.google.com.br/books?id=q-
7wEQi0Gj0C&printsec=frontcover&dq=man+and+nature&source
> Acesso em 2 de Janeiro de 2010.
 SOUZA, M.A.S.C. Ensino de língua e metodologia de projetos: o
caso do ensino médio no CEFET de Uberaba. UFRRJ, 2005
(Dissertação de mestrado
POR HOJE É SÓ PESSOAL
"Você não pode ensinar nada a um
homem; você pode apenas ajudá-lo a
encontrar a resposta dentro dele
mesmo."
Galileu Galilei

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