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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS (TRE/MG)
DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS
ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA
AULA 9
PROF: RICARDO GOMES
Lei nº 9.504/97
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Art. 59
§ 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão
computados para a legenda partidária os votos em que não
seja possível a identificação do candidato, desde que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os
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Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica,
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Percurso do transporte.
A Justiça Eleitoral deverá divulgar também no prazo de até 15
DIAS antes das eleições, o quadro geral de percursos e horários do transporte
de eleitores, enviando cópia aos Partidos Políticos.
O percurso deverá ser necessariamente dentro da circunscrição
eleitoral (dentro do mesmo Município!).
O eleitor somente terá direito ao transporte se a distância mínima
de sua residência até as Mesas Receptoras forem superiores a 2 Quilômetros
(2Km). Ou seja, caso o eleitor resida a menos de 2Km da Mesa Receptora,
não terá direito ao transporte.
Os partidos políticos, candidatos ou pelo menos 20 eleitores
conjuntamente poderão oferecer Reclamação no prazo de até 3 DIAS
contados da divulgação do quadro geral de percursos e horários.
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Código Eleitoral
Art. 257. Os recursos eleitorais NÃO terão efeito suspensivo.
Código Eleitoral
Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso
deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução
ou despacho.
Art. 259. São preclusivos os prazos para interposição de recurso,
salvo quando neste se discutir matéria constitucional.
Parágrafo único. O recurso em que se discutir matéria
constitucional não poderá ser interposto fora do prazo. Perdido o
prazo numa fase própria, só em outra que se apresentar poderá
ser interposto.
Art. 264. Para os Tribunais Regionais e para o Tribunal
Superior caberá, dentro de 3 (três) dias, recurso dos atos,
resoluções ou despachos dos respectivos presidentes.
Prevenção do Relator.
A distribuição do primeiro recurso a determinado Juiz Relator
prevenirá a competência deste para todos os demais casos do mesmo
Município ou Estado. Prevenção significa vinculação de distribuição de
processos para determinado Juízo. Assim, o Magistrado prevento receberá
todos os outros recursos oriundos da mesma unidade federada (Estados e
Municípios).
Cabe aqui fazer uma pequena diferenciação quanto à prevenção
entre as Cortes Eleitorais:
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Art. 260. A distribuição do primeiro recurso que chegar ao
Tribunal Regional ou Tribunal Superior, PREVENIRÁ a
competência do relator para todos os demais casos do mesmo
município ou Estado.
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Lei nº 9.504/97
Art. 73.
§ 7º As condutas enumeradas no caput caracterizam, ainda, atos
de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11, inciso I,
da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e sujeitam-se às disposições
daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12, inciso
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III.
Lei nº 8.429/92.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou
omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento
ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e
administrativas previstas na legislação específica, está o
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
de acordo com a gravidade do fato:
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se
houver, perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de
até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo
agente e proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual
seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
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Lei nº 9.504/97
Art. 73
Lei nº 9.504/97
Art. 74. Configura abuso de autoridade, para os fins do disposto
no art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, a infringência do
disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, ficando o
responsável, se candidato, sujeito ao cancelamento do
registro ou do diploma. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
CF-88
Art. 37
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
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Lei nº 9.504/97
Art. 75. Nos três meses que antecederem as eleições, na
realização de inaugurações é vedada a contratação de shows
artísticos pagos com recursos públicos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento do disposto neste
artigo, sem prejuízo da suspensão imediata da conduta, o
candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à
cassação do registro ou do diploma. (Incluído pela Lei nº 12.034, de
2009)
Art. 77. É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3
(três) meses que precedem o pleito, a inaugurações de
obras públicas. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita o
infrator à cassação do registro ou do diploma. (Redação dada pela
Lei nº 12.034, de 2009)
Lei nº 9.504/97
Art. 40-B. A representação relativa à propaganda irregular
deve ser instruída com prova da autoria ou do prévio
conhecimento do beneficiário, caso este não seja por ela
responsável. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Parágrafo único. A responsabilidade do candidato estará
demonstrada se este, intimado da existência da propaganda
irregular, não providenciar, no prazo de quarenta e oito horas, sua
retirada ou regularização e, ainda, se as circunstâncias e as
peculiaridades do caso específico revelarem a impossibilidade de o
beneficiário não ter tido conhecimento da propaganda. (Incluído pela
Lei nº 12.034, de 2009)
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2. Notificação do representado.
Após a proposição da representação, o Corregedor ou o Juiz
Eleitoral deverá notificar o representado, entregando-lhe a 2ª VIA da
Petição Inicial da representação a fim de que, no prazo de 5 DIAS apresente
sua DEFESA.
4. Alegações Finais.
Tanto as Partes quanto o MPE poderão apresentar alegações
finais no prazo de 2 DIAS após a fase probatória e às diligências.
5. Decisão.
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Art. 73
§ 12. A representação contra a não observância do disposto
neste artigo observará o rito do art. 22 da Lei Complementar
no 64, de 18 de maio de 1990, e poderá ser ajuizada até a data
da diplomação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
§ 13. O prazo de recurso contra decisões proferidas com
base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da
publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034,
de 2009)
Lei nº 9.504/97
Art. 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as
reclamações ou representações relativas ao seu
descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político,
coligação ou candidato, e devem dirigir-se:
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1. Qualquer candidato
2. Partidos Políticos
3. Coligações
4. Ministério Público Eleitoral
Defesa e Decisão.
Após o recebimento da representação, a Justiça Eleitoral deverá
notificar o representado para apresentar Defesa em 48 HORAS.
A decisão deverá ser proferida e publicada em apenas 24 HORAS
depois de decorrido o prazo de defesa.
Recurso e Decisão.
O recurso da decisão deverá ser apresentado também em
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5. Disposições Finais.
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Art. 90. Aos crimes definidos nesta Lei, aplica-se o disposto nos
arts. 287 e 355 a 364 da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, respondem penalmente pelos
partidos e coligações os seus representantes legais.
§ 2º Nos casos de reincidência, as penas pecuniárias previstas
nesta Lei aplicam-se em dobro.
Lei nº 9.504/97
Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de
transferência será recebido dentro dos 150 (cento e
cinqüenta) DIAS anteriores à data da eleição.
Lei nº 9.504/97
Art. 91-A. No momento da votação, além da exibição do
respectivo título, o eleitor deverá apresentar documento de
identificação com fotografia. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Parágrafo único. Fica vedado portar aparelho de telefonia
celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina
de votação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Lei nº 9.504/97
Art. 95. Ao Juiz Eleitoral que seja parte em ações judiciais que
envolvam determinado candidato é defeso exercer suas funções
em processo eleitoral no qual o mesmo candidato seja interessado.
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
COMENTÁRIOS:
Item I – correto.
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§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os
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Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante
assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a
identificação da urna em que foi registrado, resguardado o
anonimato do eleitor.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão
computados para a legenda partidária os votos em que não
seja possível a identificação do candidato, desde que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
RESPOSTA CERTA: C
destinadas a treinamento.
c) Cabe ao Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), atuando em
comum acordo com a justiça eleitoral, definir a chave de segurança e a
identificação da urna eletrônica, bem como disciplinar a hipótese de falha na
urna que prejudique o regular processo de votação.
d) Além dos membros das mesas eleitorais e dos fiscais dos partidos, os
candidatos poderão votar em qualquer seção, mesmo que se adote a urna
eletrônica, observando-se, nesse caso, a necessidade de colher a assinatura
em folha própria.
e) Na votação para as eleições proporcionais, serão considerados nulos os
votos em que não seja possível a identificação do candidato, mesmo que o
número identificador do partido seja digitado de forma correta.
COMENTÁRIOS:
Item A- errado. Na lei não há previsão de substituição dos nomes do candidato
e do partido por número do registro de cada um.
Lei nº 9.504/97
Art. 59.
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou
da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato
e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da
urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado
no masculino ou feminino, conforme o caso.
Item B- correto.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 7o O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos
eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento.
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Art. 59
§ 5o Caberá à Justiça Eleitoral definir a chave de segurança e
a identificação da urna eletrônica de que trata o § 4o. (Redação
dada pela Lei nº 10.740, de 1º.10.2003)
Item D - errado. Com a Urna Eletrônica, não se pode votar mais fora de sua
seção; somente poderão votar os eleitores cujos nomes estiverem nas
respectivas folhas de votação.
Lei nº 9.504/97
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica,
somente poderão votar eleitores cujos nomes estiverem nas
respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a
que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de
1965 - Código Eleitoral (possibilidade de Juiz Eleitoral, Presidente
da República, candidatos, mesários, etc, votarem fora de sua
seção).
RESPOSTA CERTA: B
Lei nº 9.504/97
Art. 59.
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RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Item A – errado e B CERTO. VEJAM COMO REPETEM AS QUESTÕES!
A Urna permite o registro digital de cada voto (contabilizar e não perder os
votos nela inseridos) e o registro identificador da urna. Mas o anonimato do
eleitor é plenamente resguardado.
Lei nº 9.504/97
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§ 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante
assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a
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Art. 59
§ 5o Caberá à Justiça Eleitoral definir a chave de segurança e
a identificação da urna eletrônica de que trata o § 4o. (Redação
dada pela Lei nº 10.740, de 1º.10.2003)
Lei nº 9.504/97
Art. 61. A urna eletrônica contabilizará cada voto,
assegurando-lhe o sigilo e inviolabilidade, garantida aos partidos
políticos, coligações e candidatos ampla fiscalização.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os
painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os
referentes às eleições majoritárias.
RESPOSTA CERTA: B
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a) considerado nulo.
b) computado para a legenda.
c) considerado em branco.
d) computado para o candidato com numeração mais próxima.
e) computado para o candidato menos votado da legenda.
COMENTÁRIOS:
Nas eleições proporcionais serão computados para a LEGENDA PARTIDÁRIA
os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o nº
do partido seja digitado corretamente.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão
computados para a legenda partidária os votos em que não
seja possível a identificação do candidato, desde que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item A – correto. Nas eleições proporcionais serão computados para a
LEGENDA PARTIDÁRIA os votos em que não seja possível a identificação do
candidato, desde que o nº do partido seja digitado corretamente.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão
computados para a legenda partidária os votos em que não
seja possível a identificação do candidato, desde que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante
assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a
identificação da urna em que foi registrado, resguardado o
anonimato do eleitor.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os
painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os
referentes às eleições majoritárias.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 6o Ao final da eleição, a urna eletrônica procederá à
assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do
registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a
impedir a substituição de votos e a alteração dos registros
dos termos de início e término da votação. (Redação dada pela Lei
nº 10.740, de 1º.10.2003)
Lei nº 9.504/97
Art. 59.
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou
da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato
e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da
urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado
no masculino ou feminino, conforme o caso.
RESPOSTA CERTA: B
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Lei nº 9.504/97
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica,
somente poderão votar eleitores cujos nomes estiverem nas
respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a
que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de
1965 - Código Eleitoral.
Lei nº 9.504/97
Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de
legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no
momento de votar para determinado cargo e somente para
este será computado.
RESPOSTA CERTA: D
COMENTÁRIOS:
Todos os itens já comentados, salvo o Item D – correto. Art. 59, §7º:
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Art. 59
§ 7o O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos
eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento. (Redação
dada pela Lei nº 10.740, de 1º.10.2003)
RESPOSTA CERTA: D
COMENTÁRIOS:
Itens já comentados.
RESPOSTA CERTA: A
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Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por
sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral
autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas
nos arts. 83 a 89.
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou
da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato
e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da
urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado
no masculino ou feminino, conforme o caso.
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RESPOSTAS: EC
COMENTÁRIOS:
Pegadinha! Muitos podem pensar que seria anulado o voto, mas este é
considerado voto de legenda. Nas eleições proporcionais serão computados
para a LEGENDA PARTIDÁRIA os votos em que não seja possível a
identificação do candidato, desde que o nº do partido seja digitado
corretamente.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão
computados para a legenda partidária os votos em que não
seja possível a identificação do candidato, desde que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Quando as eleições proporcionais (ex: Vereadores) e
majoritárias (ex: Prefeitos) realizarem-se simultaneamente, a votação em urna
eletrônica será feita em 1º lugar para as eleições proporcionais e em 2º
lugar para as eleições majoritárias.
A Urna é um computador como qualquer outro. Dentre as suas finalidades,
está a de permitir o registro digital de cada voto (contabilizar e não perder
os votos nela inseridos) e o registro identificador da urna. O anonimato do
eleitor é plenamente resguardado.
Lei nº 9.504/97
Art. 59
§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os
painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os
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Lei nº 9.504/97
Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por
sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral
autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas
nos arts. 83 a 89.
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou
da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato
e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da
urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado
no masculino ou feminino, conforme o caso.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS:
Item A e E – errados. Nas eleições com urna eletrônica os candidatos não
podem votar em qualquer seção eleitoral, mas somente naqueles em que
estiverem inscritos. Porque nas seções eleitorais em que houver votação em
urna eletrônica somente poderão votar os eleitores cujos nomes estiverem
nas respectivas folhas de votação.
Não se aplica a dispensa do art. 148 do Código Eleitoral.
Lei nº 9.504/97
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica,
somente poderão votar eleitores cujos nomes estiverem nas
respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a
que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de
1965 - Código Eleitoral.
Código Eleitoral
Art. 148. O eleitor somente poderá votar na seção eleitoral em que
estiver incluído o seu nome.
§ 1º Essa exigência somente poderá ser dispensada nos casos
previstos no Art. 145 e seus parágrafos.
Lei nº 9.504/97
Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de
legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no
momento de votar para determinado cargo e somente para
este será computado.
RESPOSTA: B
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COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Jamais poderão ser utilizados os veículos Militares!
Não podem ser utilizados para transporte de eleitores:
1. veículos de uso MILITAR! Não poderão ser utilizados os
veículos militares no transporte de eleitores.
2. veículos em número justificadamente indispensável ao
funcionamento de serviço público insusceptível de
interrupção.
Item B – errado. Há sim contraprestação por parte da Justiça Eleitoral,
mediante recursos do Fundo Partidário.
Lei nº 6.091/74
Art. 2º
Parágrafo único - Os serviços requisitados serão pagos, até
trinta dias depois do pleito, a preços que correspondam aos
critérios da localidade. A despesa correrá por conta do Fundo
Partidário.
Art. 4º
§ 1º - O transporte de eleitores somente será feito dentro dos
limites territoriais do respectivo município e quando das zonas
rurais para as mesas receptoras distar pelo menos dois
quilômetros.
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RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
Item A – correto.
A regra é a vedação de transporte particular de eleitores para votação aos
respectivos lugares das Mesas Receptoras, tanto 1 DIA antes quanto 1 DIA
depois das eleições.
As únicas possibilidades de transporte estão descritas na Lei, nos seguintes
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termos:
Lei nº 6.091/74
Art. 1º Os veículos e embarcações, devidamente abastecidos e
tripulados, pertencentes à União, Estados, Territórios e Municípios
e suas respectivas autarquias e sociedades de economia mista,
excluídos os de uso militar, ficarão à disposição da Justiça Eleitoral
para o transporte gratuito de eleitores em zonas rurais, em dias de
eleição.
Lei nº 6.091/74
Art. 2º
Parágrafo único - Os serviços requisitados serão pagos, até
trinta dias depois do pleito, a preços que correspondam aos
critérios da localidade. A despesa correrá por conta do Fundo
Partidário.
Lei nº 6.091/74
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Lei nº 6.091/74
Art. 10 É vedado aos candidatos ou órgãos partidários, ou a
qualquer pessoa, o fornecimento de transporte ou refeições
aos eleitores da zona urbana.
RESPOSTA: A
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COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Eventual deficiência no serviço de transporte dos eleitores
residentes nas Zonas Rurais NÃO exime os eleitores do DEVER de VOTAR.
Item E – correto.
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. A distribuição do primeiro recurso a determinado Juiz Relator
prevenirá a competência deste para todos os demais casos do mesmo
Município ou Estado.
Código Eleitoral
Art. 260. A distribuição do primeiro recurso que chegar ao
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Código Eleitoral
Art. 269. Os recursos serão distribuídos a um relator em 24 (vinte
e quatro) horas e na ordem rigorosa da antiguidade dos
respectivos membros, esta última exigência sob pena de nulidade
de qualquer ato ou decisão do relator ou do Tribunal.
Código Eleitoral
Art. 259. São preclusivos os prazos para interposição de recurso,
salvo quando neste se discutir matéria constitucional.
Código Eleitoral
Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso
deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução
ou despacho.
Código Eleitoral
Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.
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RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. A regra no Direito Processual Eleitoral é que os prazos para
interposição de recursos são preclusivos (o prazo não poderá ser
desconsiderado/relevado), salvo quando este discutir matéria constitucional.
Código Eleitoral
Art. 259. São preclusivos os prazos para interposição de recurso,
salvo quando neste se discutir matéria constitucional.
Código Eleitoral
Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso
deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução
ou despacho.
recurso contra a decisão que expede diploma eleitoral nos casos, entre outros,
de errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de
representação proporcional.
Código Eleitoral
Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá
somente nos seguintes casos:
II - errônea interpretação da lei quanto à aplicação do
sistema de representação proporcional;
Código Eleitoral
Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.
Item E – errado. O art. 264 diz que cabe recurso para o TRE ou para o TSE de
atos, resoluções ou despachos dos respectivos presidentes.
Código Eleitoral
Art. 264. Para os Tribunais Regionais e para o Tribunal
Superior caberá, dentro de 3 (três) dias, recurso dos atos,
resoluções ou despachos dos respectivos presidentes.
RESPOSTA CERTA: C
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COMENTÁRIOS:
No Direito Eleitoral, em regra, os recursos NÃO TÊM EFEITO
SUSPENSIVO. Isto é, mesmo com a interposição dos recursos a decisão
judicial deve ser executada. Assim, os recursos eleitorais terão meramente
efeito devolutivo, o de apenas devolver ao Tribunal o exame da matéria.
Código Eleitoral
Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.
LC 64/90
Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a
apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se
referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1o poderá,
em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que
existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a
providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de
preclusão, por ocasião da interposição do recurso. (Incluído pela
Lei Complementar nº 135, de 2010)
§ 1o Conferido efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá
prioridade sobre todos os demais, à exceção dos de mandado de
segurança e de habeas corpus. (Incluído pela Lei Complementar nº
135, de 2010)
RESPOSTA: E
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COMENTÁRIOS:
Item A – correto. O prazo dos recursos eleitorais contra ato, resolução ou
despacho é de 3 DIAS, salvo estipulação específica de outro prazo em lei.
Em regra, são preclusivos (o prazo não poderá ser desconsiderado/relevado)
os prazos para interposição de recurso, salvo quando este discutir matéria
constitucional. Quando o recurso versar sobre matéria constitucional, deve
ser interposto dentro do prazo, porém, mesmo passando o prazo, a lei
assegura que poderá ser impetrado em momento posterior.
Mas, o que é mesmo preclusão, Professor? Neste caso específico, a preclusão é
a perda da faculdade de recorrer pelo decurso do tempo dado pela lei. Caso o
interessado não recorra no prazo de 3 dias, não poderá mais recorrer.
Dica: NÃO EXISTE PRECLUSÃO DE MATÉRIA ELEITORAL CONSTITUCIONAL.
Código Eleitoral
Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso
deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução
ou despacho.
Art. 259. São preclusivos os prazos para interposição de
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Código Eleitoral
Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.
Código Eleitoral
Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá
somente nos seguintes casos:
I - inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato;
Código Eleitoral
Art. 269. Os recursos serão distribuídos a um relator em 24 (vinte
e quatro) horas e na ordem rigorosa da antiguidade dos
respectivos membros, esta última exigência sob pena de nulidade
de qualquer ato ou decisão do relator ou do Tribunal.
§ 1º Feita a distribuição, a Secretaria do Tribunal abrirá vista dos
autos à Procuradoria Regional, que deverá emitir parecer no
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Item E – errado. Não somente o STF, mas o TSE e os TREs também são
competentes para julgar recursos contra decisão que denega habeas corpus.
Conforme o Código Eleitoral, cabe recurso ordinário de decisão do TRE que
denega habeas corpus.
Código Eleitoral
Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas,
salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal
Superior:
II - ordinário:
b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de
segurança.
RESPOSTA: A
comissionada.
d) o prefeito fazer pronunciamento, nos três meses anteriores à eleição, em
cadeia de rádio e televisão para esclarecimento dos eleitores quanto ao pleito.
e) o servidor ceder imóvel público para a realização de convenção partidária
destinada a escolher os candidatos e a coligação.
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Por incrível que pareça, não é conduta vedada. Somente será
vedada ferir-se o regimento interno da casa legislativa.
Lei nº 9.504/97
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as
seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas
Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos
regimentos e normas dos órgãos que integram;
Lei nº 9.504/97
Art. 73
III - ceder servidor público ou empregado da administração direta
ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou
usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de
candidato, partido político ou coligação, durante o horário de
expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver
licenciado;
Item C – errado.
Lei nº 9.504/97
Art. 73
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem
justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios
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Lei nº 9.504/97
Art. 73
VI - nos três meses que antecedem o pleito:
c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do
horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça
Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica
das funções de governo;
Item E – errado.
Lei nº 9.504/97
Art. 73
I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou
coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração
direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de
convenção partidária;
RESPOSTA: D
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COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Sob pena de configurar abuso de mandato político, no ano
em que forem realizadas as eleições é proibida a distribuição gratuita de
bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, salvo nos casos
de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais
vigentes (Ex: todos os Bolsas-família, escola, aluguéis sociais em zonas de
desastres naturais, etc).
Então, em regra, jamais a Administração Pública pode distribuir gratuitamente
bens, valores ou benefícios no ano de eleição, salvo nos casos mencionados.
Lei nº 9.504/97
Art. 73
§ 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a
distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por
parte da Administração Pública, exceto nos casos de
calamidade pública, de estado de emergência ou de programas
sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no
exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá
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Lei nº 9.504/97
Art. 75. Nos três meses que antecederem as eleições, na
realização de inaugurações é vedada a contratação de shows
artísticos pagos com recursos públicos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento do disposto neste
artigo, sem prejuízo da suspensão imediata da conduta, o
candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à
cassação do registro ou do diploma. (Incluído pela Lei nº 12.034, de
2009)
Art. 77. É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3
(três) meses que precedem o pleito, a inaugurações de
obras públicas. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
Item D – correto. É conduta vedada aos agentes públicos fazer ou permitir uso
promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de
distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou
subvencionados pelo Poder Público.
Lei nº 9.504/97
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não,
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Lei nº 9.504/97
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as
seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir
sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por
outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e,
ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor
público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o
antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade
de pleno direito, ressalvados:
(...)
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. A captação de sufrágio é mais conhecida como COMPRA DE
VOTOS! A Lei Eleitoral, ao instituir a proibição de compra de votos, pretende
evitar que candidatos se utilizem de formas capazes de viciar a vontade de
eleitor, maculando o processo eleitoral.
São as seguintes as condutas descritas como captação de sufrágio: o
candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de
obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza,
inclusive emprego ou função pública.
Por isso que a promessa de cargo ou emprego para depois do pleito também
configura captação ilícita de sufrágio, apesar de constituir bem imaterial, pois
pode ser bem ou vantagem de qualquer natureza, inclusive emprego ou função
pública.
Para caracterizar-se a capitação ilícita de sufrágio, precisam restar
configurados os 4 elementos a seguir:
a) prática de uma ação (doar, prometer...)
b) participação direta ou indireta de um candidato na
conduta ilícita;
c) existência de um eleitor vítima;
d) resultado: obtenção do voto!
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Lei nº 9.504/97
Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui
captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar,
oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de
obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer
natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o
registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob
pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro
ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei
Complementar no 64, de 18 de maio de 1990. (Incluído pela Lei nº 9.840, de
28.9.1999)
Lei nº 9.504/97
Art. 41-A.
§ 1o Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o
pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo,
consistente no especial fim de agir. (Incluído pela Lei nº 12.034, de
2009)
Lei nº 9.504/97
Art. 41-A.
§ 3o A representação contra as condutas vedadas no
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RESPOSTA: E
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a) nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, poderão votar eleitores
cujos nomes não estiverem nas respectivas folhas de votação, se forem
autoridades ou candidatos.
b) a urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital,
permitam a identificação da urna em que foi registrado e do eleitor que o
registrou.
c) a urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes
às eleições majoritárias e, em seguida, os referentes às eleições proporcionais
ambas para mandatos federais.
d) considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do
partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este
será computado.
e) a urna eletrônica é extremamente segura e inviolável, motivo porque não
podem ser fiscalizadas pelos partidos políticos, coligações ou candidatos.
QUESTÃO 296: TRE-AP - Técnico Judiciário – Administrativa [FCC] -
15/01/2006.
No sistema eletrônico de votação,
a) a urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes
às eleições majoritárias e, em seguida, os referentes às eleições proporcionais.
b) caberá aos fiscais de partidos definir a chave de segurança e a identificação
da urna eletrônica.
c) a urna eletrônica disporá de assinatura digital que permita o registro de
cada voto e a
identificação do eleitor que o digitou, posteriormente arquivado no Cartório
Eleitoral.
d) o Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos eleitores urnas
eletrônicas destinadas a treinamento.
e) serão considerados nulos na votação para as eleições proporcionais os votos
em que não seja possível identificar o candidato, ainda que o número
identificador do partido seja digitado de forma correta.
QUESTÃO 297: TRE-MG - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas
[FCC] - 18/07/2005.
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exclusiva do STF.
QUESTÃO 274: MPE - SE - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] -
11/04/2010.
Para conter o uso da máquina pública nas eleições, a legislação eleitoral institui
as chamadas condutas vedadas aos agentes públicos, servidores ou não.
Condutas vedadas são aquelas que tendem a afetar a igualdade de
oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais.
Conforme a Lei n.º 9.504/1997, constitui conduta vedada
a) o parlamentar divulgar o mandato usando recursos da Casa Legislativa,
seguindo a disciplina do respectivo regimento interno.
b) o governador ceder servidor público licenciado para trabalhar em comitê
eleitoral de candidato ou partido.
c) o ministro determinar a exoneração de servidor ocupante de função
comissionada.
d) o prefeito fazer pronunciamento, nos três meses anteriores à eleição, em
cadeia de rádio e televisão para esclarecimento dos eleitores quanto ao pleito.
e) o servidor ceder imóvel público para a realização de convenção partidária
destinada a escolher os candidatos e a coligação.
QUESTÃO 275: TRE - MT - Analista Judiciário – Judiciária [CESPE] -
24/01/2010.
Acerca das condutas vedadas aos agentes públicos em campanha, assinale a
opção correta.
a) No ano em que se realizar eleição, a distribuição gratuita de bens, valores
ou benefícios somente pode ser realizada em nome da administração pública,
sendo vedada a autopromoção do administrador público.
b) Nos três meses que antecederem as eleições, os shows artísticos pagos com
recursos públicos ficam restritos aos casos de inauguração de obras públicas.
c) A lei não proíbe que o candidato compareça, nos últimos meses que
precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas, sendo defeso ao
candidato utilizar a solenidade para pedir voto ou falar da candidatura.
d) A lei veda fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido
político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter
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GABARITOS OFICIAIS
246 247 248 249 250 251 252 253 254 255
E E E C E C C E D B
256 257 258 259 260 261 262 263 264 265
D D E B A C D A D C
266 267 268 269 270 271 272 273 274 275
C A A B B C E A D D
276
E
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RESUMO DA AULA
1. Qualquer candidato
2. Partidos Políticos
3. Coligações
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REFERÊNCIAS
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Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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5 de outubro de 1988. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CÂNDIDO, Joel José. Direito Eleitoral. Bauru: Edipro, 2002.
Código eleitoral anotado e legislação complementar. 8. ed. rev. e atual.
– Brasília : TSE, 2008.
CONEGLIAN, Olivar. Radiografia da Lei das Eleições 2010. 6.ed. Curitiba:
Juruá, 2010.
DAL POZZO, Antônio Araldo Ferraz. Lei nº 9.504/97: estrutura, análise e
jurisprudência. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
FAGA, Tânia Regina Trombini. Julgamentos e Súmulas do STF e STJ. São
Paulo: Método, 2009.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio: Introdução ao estudo de direito:
técnica, decisão, dominação. 3.Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 5.ed. DelREy: 2010.
MELO, Henrique: Direito Eleitoral para Concursos. 2.ed. São Paulo:
Método, 2010.
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001.
PORTO, Roberto. Lei nº 9.504/97. São Paulo: Saraiva, 2009.
RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 9.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.
RIBEIRO, Fávila. Direito Eleitoral. 5.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
SILVA, Fernando Carlos Santos da. Anotações de direito eleitoral. Brasília:
Vestcon, 2008.
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