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LEI DE INELEGIBILIDADES:
1. Conceito de Inelegibilidade.
CF-88
Art. 14
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger
a probidade administrativa, a moralidade para exercício de
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade
e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 4, de 1994)
Conceito de Inelegibilidade.
Conforme leciona o Professor José Gomes, a inelegibilidade
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA
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CF-88
Art. 14
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Código Eleitoral
Art. 5º Não podem alistar-se eleitores:
I - os analfabetos; (Revogado pelo art. 14, § 1º, II, "a", da
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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Constituição/88)
II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional;
III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente
dos direitos políticos.
Resumo:
São INALISTÁVEIS:
1) os Estrangeiros e os Conscritos! (segundo a CF-88);
2) os que não saibam exprimir-se na língua nacional e os que estejam
privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos
(segundo o Código Eleitoral).
CF-88
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo
anterior (art. 54);
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o
decoro parlamentar;
CF-88
Art. 14
§ 9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
do poder econômico ou o abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
ALTERAÇÃO!
Com isso, será inelegível qualquer candidato ou detentor de
cargo eletivo aquele que, em processo de apuração de abuso de poder
econômico ou político, tiver julgada procedente pela Justiça Eleitoral
REPRESENTAÇÃO contra sua pessoa, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão judicial colegiado – 2ª instância (esta não
depende do trânsito em julgado!).
Esta inelegibilidade tem efeitos para a eleição na qual
concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se
realizarem nos 8 (oito) anos seguintes.
A antiga redação do dispositivo não previa a hipótese de decisão
por órgão colegiado e a inelegibilidade tinha efeito para eleições com prazo
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pelos crimes listados acima, desde que a decisão penal já tenha transitada
em julgado ou seja proferida por órgão judicial colegiado (esta não
depende do trânsito em julgado!).
O início dos efeitos desta inelegibilidade é desde a condenação até
o transcurso do prazo de 8 (oito) ANOS após o CUMPRIMENTO DA
PENA. Não é 8 ANOS após a condenação, mas após o cumprimento da pena!
Com isso, o prazo pode ser bem superior. Ex: 5 anos de cumprimento de pena
a que foi condenado + 8 anos após este cumprimento = 12 ANOS de
INELEGIBILIDADE!
A anterior redação do dispositivo abarcava apenas alguns crimes,
não previa a hipótese de decisão por órgão colegiado e a inelegibilidade tinha
efeito para eleições com prazo de até 3 ANOS após o cumprimento da pena.
Antiga redação
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados criminalmente, com sentença
transitada em julgado, pela prática de crime contra a economia
popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio
público, o mercado financeiro, pelo tráfico de entorpecentes
e por crimes eleitorais, pelo prazo de 3 (três) anos, após o
cumprimento da pena;
Atenção!
Além disso, a LC 135/10 trouxe a previsão de que a inelegibilidade
decorrente da condenação pelos crimes dispostos acima NÃO SE APLICARÁ
aos crimes culposos, aos definidos como crimes de menor potencial
ofensivo e aos crimes de ação penal privada.
LC nº 64/90
Art. 1
§ 4o A inelegibilidade prevista na alínea e do inciso I deste artigo
não se aplica aos crimes culposos e àqueles definidos em lei
como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação
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Art. 142
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados
militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas
em lei, as seguintes disposições:
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno
do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal
militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal
especial, em tempo de guerra;
a. corrupção eleitoral,
b. captação ilícita de sufrágio,
c. doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de
campanha
d. conduta vedada aos agentes públicos em
campanhas eleitorais
LC nº 64/90
Art. 1
§ 5o A renúncia para atender à desincompatibilização com vistas
a candidatura a cargo eletivo ou para assunção de mandato não
gerará a inelegibilidade prevista na alínea k, a menos que a
Justiça Eleitoral reconheça fraude ao disposto nesta Lei
Complementar.
CF-88
Art. 14
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
LC 64/90
Art. 1º
§ 1° Para concorrência a outros cargos, o Presidente da República,
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos
devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses
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antes do pleito.
LC 64/90
Art. 1º
§ 2° O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito
poderão candidatar-se a outros cargos, preservando os seus
mandatos respectivos, desde que, nos últimos 6 (seis) meses
anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular.
1. os Ministros de Estado:
2. os chefes dos órgãos de assessoramento direto, civil e militar, da
Presidência da República;
3. o chefe do órgão de assessoramento de informações da
Presidência da República;
4. o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
5. o Advogado-Geral da União e o Consultor-Geral da
República;
6. os chefes do Estado-Maior da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica;
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Objeto da AIRC.
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CF-88
Art. 14
3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador*;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado
e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Legitimidade Ativa.
Quem é legítimo para impugnar o registro de candidatos?
São legitimados para manejar a AIRC:
LC nº 64/90
Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político,
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco)
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Legitimidade Passiva.
Os que irão figurar no pólo passivo da AIRC são os pré-
candidatos a cargos eletivos. A AIRC deve ser interposta após o pedido de
registro de candidatura, mas antes do seu deferimento.
LC nº 64/90
Art. 2
§ 3° O impugnante (autor) especificará, desde logo, os meios
de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado,
arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6 (seis).
2. Contestação.
Com o ajuizamento da AIRC, antes de notificar o impugnado
deve-se esperar que seja esgotado o prazo de 5 DIAS da publicação do
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LC nº 64/90
Art. 4° A partir da data em que terminar o prazo para
impugnação, passará a correr, após devida notificação, o prazo
de 7 (sete) DIAS para que o candidato, partido político ou
coligação possa CONTESTÁ-LA, juntar documentos, indicar
rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas,
inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros,
de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou
administrativos, salvo os processos em tramitação em segredo de
justiça.
LC nº 64/90
Art. 5° Decorrido o prazo para contestação, se não se tratar
apenas de matéria de direito e a prova protestada for
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3. Alegações Finais.
Todas as PARTES - impugnante e impugnado (autor e réu da
AIRC) - e o Ministério Público Eleitoral poderão oferecer ALEGAÇÕES
FINAIS no processo no prazo de 5 (CINCO) DIAS após o encerramento do
prazo da instrução probatória (encerramento da fase instrutória).
Mas o que são essas “Alegações Finais” Professor?
São as razões finais (argumentos finais) apresentadas no processo
pelas partes após a fase instrutória/probatória. Primeiro o autor interpõe a
AIRC, abre-se o prazo para o réu Contestar, iniciando também a fase
instrutória. Após o encerramento desta fase probatória, as partes e o MPE
têm prazo de 5 DIAS para apresentar as alegações finais.
LC nº 64/90
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4. Sentença.
Com a apresentação ou não das alegações finais, findo o prazo
para sua interposição, os autos deverão ser conclusos no dia imediato ao Juiz
Eleitoral ou ao Relator no Tribunal (nas eleições presidenciais, federais e
estaduais – TSE e TREs) para Sentença do Juiz Eleitoral ou Julgamento da
Corte Eleitoral competente.
Na decisão, conforme dispõe o Direito Processual e,
especificamente, o parágrafo único do art. 7º da LC nº 64/90, para formar sua
convicção, o Juiz ou o Relator gozam de liberdade para apreciar o acervo
probatório, devendo atentar aos fatos e às circunstâncias constantes dos
autos, ainda que não alegados pelas partes.
Quanto aos pedidos de registro de candidatos nas ELEIÇÕES
MUNICIPAIS (competência do Juiz Eleitoral), a Sentença do magistrado
deve ser proferida no prazo máximo de 3 DIAS após a conclusão do processo
ao magistrado.
LC nº 64/90
Art. 7° Encerrado o prazo para alegações, os autos serão
conclusos ao Juiz, ou ao Relator, no dia imediato, para sentença
ou julgamento pelo Tribunal.
Parágrafo único. O Juiz, ou Tribunal, formará sua convicção pela
livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias
constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes,
mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento.
Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições
municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3
(três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr
deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de
RECURSO para o Tribunal Regional Eleitoral.
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5. Recursos e Contra-razões.
Tão logo passem estes 3 DIAS após a conclusão dos autos, inicia-
se novo prazo de 3 DIAS para interposição de RECURSO da Sentença do Juiz
Eleitoral para o Tribunal.
O TSE inclusive editou a Súmula 10 a respeito da contagem inicial
do prazo de recurso contra a sentença do Juiz Eleitoral em AIRC:
LC nº 64/90
Art. 8.
§ 1° A partir da data em que for protocolizada a petição de
recurso, passará a correr o prazo de 3 (três) dias para a
apresentação de contra-razões.
§ 2° Apresentadas as contra-razões, serão os autos imediatamente
remetidos ao Tribunal Regional Eleitoral, inclusive por portador, se
houver necessidade, decorrente da exigüidade de prazo, correndo
as despesas do transporte por conta do recorrente, se tiver
condições de pagá-las.
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LC nº 64/90
Art. 11. Na sessão do julgamento, que poderá se realizar em até 2
(duas) reuniões seguidas, feito o relatório, facultada a palavra às
partes e ouvido o Procurador Regional, proferirá o Relator o seu
voto e serão tomados os dos demais Juízes.
§ 2° Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do
acórdão, passando a correr dessa data o prazo de 3 (três) dias,
para a interposição de recurso para o Tribunal Superior
Eleitoral, em petição fundamentada.
LC nº 64/90
Art. 16. Os prazos a que se referem o art. 3º e seguintes desta lei
complementar são peremptórios e contínuos e correm em
secretaria ou Cartório e, a partir da data do encerramento do prazo
para registro de candidatos, não se suspendem aos sábados,
domingos e feriados.
7. Efeitos da AIRC.
ALTERAÇÃO RECENTE!
Com o TRÂNSITO EM JULGADO ou com a publicação da
decisão proferida por ÓRGÃO COLEGIADO que declarar a inelegibilidade do
candidato, poderão ocorrer 2 (duas) hipóteses:
a) se o impugnado ainda não tiver obtido o registro de
candidatura, ser-lhe-á NEGADO O REGISTRO!
b) se o impugnado já tiver obtido o registro de candidatura,
abre-se 2 (duas) possibilidades:
a. o registro será cancelado, se for antes da
diplomação – como não ocorreu a diplomação, basta
cancelar o registro;
b. será declarado nulo o diploma se já tiver sido
expedido; com a expedição do diploma, não como
cancelar o registro, sendo necessária a declaração
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de nulidade do diploma.
A decisão que nega o registro, cancela o registro ou declara
nulo o diploma deverá ser comunicada ao Ministério Público Eleitoral e ao
órgão da Justiça Eleitoral competente para o registro de candidatura e
expedição de diploma do candidato réu.
LC nº 64/90
Art. 15. Transitada em julgado ou publicada a decisão
proferida por órgão colegiado que declarar a inelegibilidade do
candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver
sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já
expedido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de
2010)
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput,
independentemente da apresentação de recurso, deverá ser
comunicada, de imediato, ao Ministério Público Eleitoral e ao órgão
da Justiça Eleitoral competente para o registro de candidatura e
expedição de diploma do réu. (Incluído pela Lei Complementar nº
135, de 2010)
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LC nº 64/90
Art. 17. É facultado ao partido político ou coligação que requerer o
registro de candidato considerando inelegível dar-lhe substituto,
mesmo que a decisão passada em julgado tenha sido proferida
após o termo final do prazo de registro, caso em que a respectiva
Comissão Executiva do Partido fará a escolha do candidato.
Art. 18. A declaração de inelegibilidade do candidato à Presidência
da República, Governador de Estado e do Distrito Federal e Prefeito
Municipal não atingirá o candidato a Vice-Presidente, Vice-
Governador ou Vice-Prefeito, assim como a destes não atingirá
aqueles.
Lei nº 9.504/97
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato
que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o
termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro
indeferido ou cancelado.
§ 1o A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no
estatuto do partido a que pertencer o substituído, e o registro
deverá ser requerido até 10 (dez) dias contados do fato ou da
notificação do partido da decisão judicial que deu origem à
substituição. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
LC nº 64/90
Art. 25. Constitui crime eleitoral a argüição de inelegibilidade, ou
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normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
do poder econômico ou o abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
LC nº 64/90
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou
Ministério Público Eleitoral poderá REPRESENTAR (AIJE) à
Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou
Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e
circunstâncias e pedir abertura de INVESTIGAÇÃO JUDICIAL
para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico
ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de
veículos ou meios de comunicação social, em benefício de
candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito: (...)
LC nº 64/90
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e
Corregedores Regionais Eleitorais.
Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões
mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger
a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
do poder econômico ou do abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta, indireta e
fundacional da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Legitimidade Ativa.
Igualmente à AIRC, são legitimados para manejar a AIJE:
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1. qualquer candidato;
2. Partidos Políticos
3. Coligações
4. Ministério Público Eleitoral
Legitimidade Passiva.
Conforme pacífica jurisprudência do TSE, no pólo passivo da AIJE
podem figurar candidato, pré-candidato, e também qualquer pessoa
(cidadão) que haja contribuído para a prática abusiva.
LC nº 64/90
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei
complementar serão apuradas mediante procedimento
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de
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Efeitos da AIJE.
ALTERAÇÃO RECENTE!
Antes da LC nº 135/10 existiam efeitos diversos para o
julgamento procedente da AIJE, se ocorrido antes ou depois da eleição.
Agora, caso seja julgada procedente a AIJE ANTES ou DEPOIS
da eleição (mesmo após a proclamação dos eleitos), os efeitos são os
mesmos, a seguir listados:
IMPORTANTE!
• declaração de inelegibilidade do representado e dos que
tenham contribuído para a prática do ato, com sanção
de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 8
(OITO) ANOS subseqüentes à eleição anterior;
• cassação do registro ou diploma do candidato
diretamente beneficiado pela interferência do poder
econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade
ou dos meios de comunicação,
• remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral para
instauração de Processo Disciplinar e de Ação Penal, se for o
caso.
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LC nº 64/90
Art. 22
XIV – julgada procedente a representação, ainda que após a
proclamação dos eleitos, o Tribunal declarará a
inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído
para a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade
para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos
subseqüentes à eleição em que se verificou, além da
cassação do registro ou diploma do candidato diretamente
beneficiado pela interferência do poder econômico ou pelo desvio
ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação,
determinando a remessa dos autos ao Ministério Público
Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o
caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras providências
que a espécie comportar; (Redação dada pela Lei Complementar nº
135, de 2010)
3. Alegações Finais.
Tanto as Partes quanto o MPE poderão apresentar alegações
finais no prazo de 2 DIAS após a fase probatória e às diligências.
Obs: na AIRC o prazo para alegações finais é de 5 DIAS.
4. Decisão.
Finalizado o prazo para apresentação das alegações finais, os
autos serão conclusos ao Juiz ou Corregedor para, em 3 DIAS, apresentar
Sentença (Juiz) ou Relatório (Corregedor), que será submetido a julgamento
pelo colegiado do Tribunal na 1ª sessão subseqüente.
O prazo de recurso tanto da Sentença do Juiz Eleitoral para o
TRE quanto da decisão do TRE para o TSE é de 3 DIAS.
LC nº 64/90
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Art. 26-B. O Ministério Público e a Justiça Eleitoral darão
prioridade, sobre quaisquer outros, aos processos de desvio ou
abuso do poder econômico ou do poder de autoridade até
que sejam julgados, ressalvados os de habeas corpus e mandado
de segurança. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
§ 1o É defeso às autoridades mencionadas neste artigo deixar
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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LC nº 64/90
Art. 1º
Inciso I:
d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada
procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de
abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual
concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se
realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou
proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o
transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena,
pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de
2010)
h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta
ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do
poder econômico ou político, que forem condenados em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado,
para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem
como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos
seguintes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou
proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção
eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
COMENTÁRIOS:
Não se assustem, esta é uma questão um pouco mais elaborada. Foi cobrada
no concurso do Cargo de Defensor Público Federal, aliando um pouco os
conhecimentos do Direito Penal. Foi montada antes da Lei da Ficha Limpa.
Houve condenação e, por óbvio, em virtude do cumprimento da pena, houve o
trânsito em julgado da sentença. Neste caso, serão suspensos os direitos
políticos do indivíduo.
CF-88
Art. 15. É VEDADA A CASSAÇÃO de direitos políticos, cuja
PERDA ou SUSPENSÃO só se dará nos casos de:
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
LC nº 64/90
ATUAL REDAÇÃO
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em
julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a
condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após
o cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
Antiga redação
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados criminalmente, com sentença
transitada em julgado, pela prática de crime contra a economia
popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio
público, o mercado financeiro, pelo tráfico de entorpecentes
e por crimes eleitorais, pelo prazo de 3 (três) anos, após o
cumprimento da pena;
RESPOSTA CERTA: C
COMENTÁRIOS:
O prazo para desincompatibilização de autoridades policiais é 4 meses e não 6
meses. Este prazo, inclusive, não foi alterado pela nova Lei da Ficha Limpa.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
IV - para Prefeito e Vice-Prefeito:
c) as autoridades policiais, civis ou militares, com exercício no
Município, nos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito;
RESPOSTA CERTA: E
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COMENTÁRIOS:
De fato, José cometeu um crime contra a vida (homicídio), o que poderia
levá-lo a incidir na inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, 9, da LC 64/90:
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a
condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após
o cumprimento da pena, pelos crimes:
9. CONTRA A VIDA e a dignidade sexual; e (Incluído pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
LC nº 64/90
Art. 1
§ 4o A inelegibilidade prevista na alínea e do inciso I deste artigo
não se aplica aos crimes culposos e àqueles definidos em lei
como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação
penal privada. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
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RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Item A – errado. Não é assunto desta aula, mas, conforme a CF-88, a
impugnação ao mandato eletivo pode ser realizada 15 DIAS a contar da
DIPLOMAÇÃO do candidato e não da posse.
CF-88
Art. 14
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de 15 (quinze) dias contados da diplomação,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
Item B – errado. A Lei que altera o processo eleitoral já entra em vigor desde a
sua publicação, mas não tem EFICÁCIA, não gera efeitos, nas eleições
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CF-88
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na
data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra
até um ano da data de sua vigência.
CF-88
Art. 14
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e,
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
RESPOSTA CERTA: D
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COMENTÁRIOS:
Item A – correto. É o que dispõe o art. 1º, I, c, da LC 64/90:
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
c) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal e o Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos
eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da
Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município,
para as eleições que se realizarem durante o período remanescente
e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o
qual tenham sido eleitos; (Redação dada pela Lei Complementar nº
135, de 2010)
CF-88
Art. 14
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito.
LC 64/90
Art. 1º
§ 1° Para concorrência a outros cargos, o Presidente da República,
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos
devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses
antes do pleito.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada
procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de
abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual
concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se
realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)
Legislativo.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
Item A – correto. Sim, é obrigado. Como já estudamos, o art. 14, §6º, da CF-
88 prevê que o Presidente da República, Governadores de Estados e
Prefeitos Municipais devem RENUNCIAR (desincompatibilizar) aos seus
mandatos até 6 MESES antes do pleito para concorrem a OUTROS CARGOS.
CF-88
Art. 14
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LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação
até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da
pena, pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135,
de 2010)
7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura,
terrorismo e hediondos; (Incluído pela Lei Complementar nº 135,
de 2010)
RESPOSTA CERTA: A
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COMENTÁRIOS:
Mesmo na redação anterior da LC 64/90, a partir do trânsito em julgado da
decisão penal condenatória nos crimes elencados em referida Lei, o candidato
é considerado inelegível. Pouco importa se há ou não pedido de revisão
criminal (que não tem natureza de recurso, não afetando o trânsito em julgado
da sentença).
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item I – correto.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
II - para Presidente e Vice-Presidente da República: I) os que,
servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos ou
entidades da Administração direta ou indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios,
inclusive das fundações mantidas pelo Poder Público, não se
afastarem até 3 (três) MESES anteriores ao pleito, garantido o
direito à percepção dos seus vencimentos integrais;
Item II – correto.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
II - para Presidente e Vice-Presidente da República:
g) os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses anteriores ao
pleito, ocupado cargo ou função de direção, administração
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RESPOSTA CERTA: D
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e) II e III.
COMENTÁRIOS:
Item I – errado. Conforme o art. 14, §7º, da CF-88 a inelegibilidade reflexa é
dos parentes até o 2º GRAU dos titulares da Chefia do Poder Executivo,
SALVO se já titulares de mandato eletivo e candidatos à reeleição. A questão
trouxe “mesmo se já forem titulares...”, por isto está errada.
CF-88
Art. 14
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito
ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores
ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição
LC nº 64/90
Antiga redação:
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados criminalmente, com sentença
transitada em julgado, pela prática de crime contra a economia
popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio
público, o mercado financeiro, pelo tráfico de entorpecentes e por
crimes eleitorais, pelo prazo de 3 (três) anos, após o
cumprimento da pena;
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
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Art. 1º São inelegíveis:
II - para Presidente e Vice-Presidente da República:
a) até 6 (seis) meses depois de afastados definitivamente de
seus cargos e funções:
1. os Ministros de Estado:
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item A e C – errados. Como já estudamos anteriormente, o Militar é
plenamente elegível e, se eleito, com mais de 10 anos de serviço, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade e não para a
aposentadoria.
Item B e D – errados. Todos os Militares são elegíveis, atendidas as condições
legais e constitucionais, não havendo exigência de tempo de serviço para a
plena elegibilidade.
Item E – correto. Conforme a LC nº 64/90, as autoridades Policiais (Militares e
Civis) precisam desincompatibilizar 4 MESES antes do pleito para concorrer ao
Mandato de Prefeito e Vice-Prefeito Municipal. Rinaldo é Oficial da PM, o
que é entendido pela jurisprudência como autoridade policial.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
IV - para Prefeito e Vice-Prefeito:
c) as autoridades policiais, civis ou militares, com exercício no
Município, nos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito;
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
Tício é Presidente de entidade representativa de classe com sede no
Município. É prevista expressamente uma inelegibilidade ao detentor de tal
cargo quando pleitear o cargo de Presidente e Vice da República. No entanto, o
art. 1º, IV, a, impõe referida inelegibilidade também para o cargo de Prefeito
e Vice-Prefeito ao remeter a aplicação das inelegibilidades previstas para os
cargos de Presidente e Vice da República e de Governador e Vice de Estado. O
prazo previsto na LC nº 64/90 para o caso de Tício é de 4 MESES.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
II - para Presidente e Vice-Presidente da República:
g) os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses anteriores ao
pleito, ocupado cargo ou função de direção, administração
ou representação em entidades representativas de classe,
mantidas, total ou parcialmente, por contribuições impostas pelo
poder Público ou com recursos arrecadados e repassados pela
Previdência Social.
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
IV - para Prefeito e Vice-Prefeito:
a) no que lhes for aplicável, por identidade de situações, os
inelegíveis para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da
República, Governador e Vice-Governador de Estado e do
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LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
IV - para Prefeito e Vice-Prefeito:
c) as autoridades policiais, civis ou militares, com exercício no
Município, nos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito;
RESPOSTA CERTA: B
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COMENTÁRIOS:
Esta questão serve para rememorarmos alguns aspectos das inelegibilidade no
âmbito constitucional correlacionadas com as estudadas no âmbito da LC nº
64/90.
Renúncia à Chefia do Executivo e a inelegibilidade reflexa dos parentes do
titular. Vimos em Aula anterior que, segundo entendimento do TSE, se o titular
estiver em seu 1º mandato, com a sua renúncia em até 6 meses antes do
pleito, resta afastada esta inelegibilidade reflexa dos parentes, tanto para
concorrerem ao mesmo cargo do titular (Chefe do Executivo), quanto para
qualquer outro cargo.
Somente se ele estiver em seu 2º mandato, a prévia renúncia não afastaria a
inelegibilidade dos parentes para concorrerem ao mesmo cargo de Chefe do
Poder Executivo.
Na questão não foi informado o dado se estaria o Prefeito Alexandre em seu 1º
ou 2º mandato. Este é um dado crucial para que a resposta da questão fosse
precisa.
De todo modo, o que se afigura é o seguinte:
1) caso estivesse Alexandre em seu 1º mandato, a sua renúncia antes dos 6
meses do pleito afastaria a inelegibilidade reflexa de seus parentes para
concorrerem a qualquer cargo, inclusive o de Prefeito Municipal;
2) caso fosse o seu 2º mandato, a renúncia prévia não afastaria a
inelegibilidade reflexa para o cargo de Prefeito, mas apenas para os outros
cargos diversos do de Chefe do Executivo.
O gabarito da questão veio como certo o item “e”. No entanto, com base na
orientação atual do TSE, entendo que nenhum item apresentado mostra-se
correto. O item “e” estaria correto se a questão indicasse que Alexandre
estaria em seu 2º mandato de Prefeito. Por sua vez, o item “c” estaria correto
se a questão indicasse que ele estivesse em seu 1º mandato.
RESPOSTA CERTA: E
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10/05/2006.
O analfabeto
a) pode ser eleito para as Assembléias Legislativas.
b) pode ser eleito para a Câmara dos Deputados.
c) só pode alistar-se se souber ao menos assinar o nome.
d) pode ser eleito Prefeito Municipal.
e) é inelegível para qualquer cargo eletivo.
COMENTÁRIOS:
LC nº 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
a) os inalistáveis e os analfabetos;
CF-88
Art. 14
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
O art. 2º da Lei Complementar nº 64/90 prevê a competência a julgamento
das argüições de inelegibilidade. Para julgamento das referentes a candidato
ao Senado, Governador, Vice, Deputados Federais e Estaduais/Distritais, a Lei
dispõe que é de competência do TRE.
LC nº 64/90
Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições
de inelegibilidade.
Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita
perante:
I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a
Presidente ou Vice-Presidente da República;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de
candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado
Estadual e Deputado Distrital;
RESPOSTA CERTA: A
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d) 5 e 7 dias, respectivamente.
e) 15 dias.
COMENTÁRIOS:
Da Sentença do Juiz de 1º grau, cabe RECURSO ao TRE no prazo de 3 DIAS.
LC nº 64/90
Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições
municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3
(três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr
deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de
RECURSO para o Tribunal Regional Eleitoral.
LC nº 64/90
Art. 11.
§ 2° Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do
acórdão, passando a correr dessa data o prazo de 3 (três) dias,
para a interposição de recurso para o Tribunal Superior
Eleitoral, em petição fundamentada.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
São legitimados para manejar a AIRC:
RESPOSTA CERTA: E
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COMENTÁRIOS:
Item I – correto.
LC nº 64/90
Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político,
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco)
DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO
DO CANDIDATO, impugná-lo em petição fundamentada.
Item II – errado.
A Lei assegura ao Ministério Público Eleitoral (MPE) competência
independente dos demais legitimados para interpor a AIRC. Com isso,
mesmo que candidato, partido político ou coligação tenha impugnado o
registro de algum candidato, o MPE também poderá impugnar no mesmo
sentido.
LC nº 64/90
Art. 3°
§ 1° A impugnação, por parte do candidato, partido político ou
coligação, NÃO impede a ação do Ministério Público no
mesmo sentido.
LC nº 64/90
Art. 2
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Item IV – correto.
LC nº 64/90
Art. 4° A partir da data em que terminar o prazo para
impugnação, passará a correr, após devida notificação, o prazo
de 7 (sete) DIAS para que o candidato, partido político ou
coligação possa CONTESTÁ-LA, juntar documentos, indicar
rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas,
inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros,
de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou
administrativos, salvo os processos em tramitação em segredo de
justiça.
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
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Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições
de inelegibilidade.
Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita
perante:
I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a
Presidente ou Vice-Presidente da República;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de
candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado
Estadual e Deputado Distrital;
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
Da Sentença do Juiz de 1º grau, cabe RECURSO ao TRE no prazo de 3
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Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições
municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3
(três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr
deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de
RECURSO para o Tribunal Regional Eleitoral.
LC nº 64/90
Art. 11.
§ 2° Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do
acórdão, passando a correr dessa data o prazo de 3 (três) dias,
para a interposição de recurso para o Tribunal Superior
Eleitoral, em petição fundamentada.
RESPOSTA CERTA: A
18/11/2007.
Para pleitear a Investigação Judicial Eleitoral, NÃO é(são) parte legítima
a) os partidos políticos.
b) os eleitores.
c) o Ministério Público.
d) os candidatos.
e) as coligações.
COMENTÁRIOS:
O Eleitor/cidadão NÃO tem legitimidade para interpor a AIJE.
RESPOSTA CERTA: B
COMENTÁRIOS:
Item A – correto.
LC nº 64/90
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e
Corregedores Regionais Eleitorais.
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei
complementar serão apuradas mediante procedimento
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24
de setembro de 1964, com as modificações desta lei
complementar.
LC nº 64/90
Art. 14
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
LC nº 64/90
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre
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Art. 14
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de 15 (quinze) dias contados da diplomação,
instruída a ação COM PROVAS de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
RESPOSTA CERTA: A
COMENTÁRIOS:
A investigação judicial é prevista na Lei Complementar nº 64/90, como
competência da Corregedoria-Geral Eleitoral e das Corregedorias
Regionais Eleitorais para apurar eventual transgressão de candidatos quanto
à origem de valores pecuniários, abuso do poder econômico ou político em
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1. qualquer candidato;
2. Partidos Políticos
3. Coligações
4. Ministério Público Eleitoral
LC nº 64/90
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e
Corregedores Regionais Eleitorais.
Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões
mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou do abuso do exercício de função, cargo ou
emprego na administração direta, indireta e fundacional da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei
complementar serão apuradas mediante procedimento
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24
de setembro de 1964, com as modificações desta lei
complementar.
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou
Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça
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RESPOSTA CERTA: E
COMENTÁRIOS:
A dupla nacionalidade, por si só, não implica necessariamente na
inelegibilidade do cidadão. Por ser brasileiro (nato ou naturalizado) tem sua
capacidade eleitoral passiva preservada.
RESPOSTA: E
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COMENTÁRIOS:
A inelegibilidade afeta exclusivamente a capacidade eleitoral passiva
(elegibilidade) pelo período em que for decretada. Não atinge a capacidade
eleitoral ativa (alistabilidade – de ser eleitor).
Assim, não afeta a possibilidade de ocupar cargo público efetivo em qualquer
esfera, mas a possibilidade de candidatar-se a qualquer outro cargo eletivo.
RESPOSTA: C
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COMENTÁRIOS:
Item A – correto.
RESPOSTA CERTA: B
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RESPOSTA CERTA: A
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COMENTÁRIOS:
Item I – errado. Estão previstas na CF-88 e na LC 64/90.
Item II – errado. Sem previsão legal??
Item III – correto. É o que dispõe a CF-88:
CF-88
Art. 14
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a
moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de
Revisão nº 4, de 1994)
RESPOSTA CERTA: C
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do pleito.
QUESTÃO 131: MPE - AM - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] -
02/12/2007.
Conforme a Constituição da República, o instituto da inelegibilidade destina-se
a proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do
mandato - em razão da qual se considera a vida pregressa do candidato - e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder
econômico ou o abuso do exercício da função, cargo ou emprego da
administração direta ou indireta. Considerando os princípios constitucionais e a
Lei de Inelegibilidade - Lei Complementar n.º 64/1990 -, assinale a opção
correta.
a) Ocupante do cargo de governador de estado é obrigado a renunciar ao
mandato para candidatar-se a deputado federal.
b) Ocupante do cargo de governador de estado é obrigado a se licenciar do
mandato para candidatar-se a deputado federal.
c) Cidadão analfabeto pode ser candidato a vereador, mas não, a prefeito.
d) Pessoa submetida a processo em que é acusada da prática de crime
hediondo somente pode candidatar-se após o trânsito em julgado.
e) Irmão de governador de estado pode ser candidato em qualquer eleição,
desde que já seja ocupante de algum cargo eletivo.
QUESTÃO 132: Senado Federal – Advogado [FGV] - 09/11/2008.
Determinado aspirante a vereador, com condenação criminal transitada em
julgado, porém com pedido de revisão criminal em curso, é:
a) elegível, ante a pendência da decisão na revisão criminal que visa à
nulidade do julgamento.
b) inelegível, pois há sentença condenatória que transitou em julgado.
c) inalistável, visto que teve seus direitos políticos cassados com a condenação
criminal.
d) alistável e elegível, até que a revisão criminal transite em julgado.
e) inalistável, porém elegível em função da propositura da revisão criminal.
QUESTÃO 133: TRE-ES - Analista Judiciário – Judiciária [FESAG] -
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22/05/2005 (ADAPTADA).
Leia com atenção os enunciados abaixo:
Seguindo a orientação da Lei Complementar n. 64, de 18-5-1990, pode-se
afirmar que:
I - são inelegíveis os servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos ou
entidades da administração direta ou indireta, da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios, inclusive das fundações
mantidas pelo Poder Público, que não se afastarem até 3 (três) meses antes
do pleito, garantido o direito à percepção dos seus vencimentos integrais;
II - são inelegíveis os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses anteriores ao
pleito, ocupado cargo ou função de direção, administração ou representação
em entidades representativas de classe, mantidas, total ou parcialmente, por
contribuições impostas pelo poder público ou com recursos arrecadados e
repassados pela Previdência Social;
III - como regra, o prazo de desincompatibilização para concorrer a Prefeito e
Vice-Prefeito é 4 (quatro) meses;
IV - como regra, o prazo de desincompatibilização para concorrer para
Vereador é 6 (seis) meses.
a) Somente os enunciados I e III são verdadeiros.
b) Os enunciados I, II e IV são verdadeiros.
c) Somente os enunciados II e III são verdadeiros.
d) Todos os enunciados são verdadeiros.
QUESTÃO 134: TRE-BA - (ADAPTADA).
Considere as afirmações:
I. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, do
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, do Prefeito ou de
quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, mesmo se
já forem titulares de cargo eletivo e candidatos à reeleição.
II. São inelegíveis, para qualquer cargo, os que forem condenados, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a
condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o
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cumprimento da pena, pelos crimes eleitorais, para os quais a lei comine pena
privativa de liberdade.
III. São inelegíveis, para qualquer cargo, os Ministros de Estado até 6 meses
depois de afastados definitivamente de seus cargos e funções.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
QUESTÃO 135: MPE-PE - Promotor de Justiça [FCC] - 01/08/2008
(ADAPTADA).
Muitas são as condições de elegibilidade que devem ser preenchidas para a
participação política ativa e passiva. Rinaldo é oficial da Polícia Militar do
Estado e conta mais de dez anos de serviço. Resolveu ser candidato a Prefeito
Municipal. Nesse caso, ele é
a) elegível e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para
a aposentadoria.
b) inelegível, porque os policiais militares estaduais são inalistáveis.
c) elegível e, se eleito, deverá permanecer afastado de suas funções até o
término do mandato.
d) inelegível, visto que o militar só pode ser candidato a cargo eletivo após
vinte anos de serviço.
e) elegível, mas para ser eleito deverá afastar-se de suas funções em até 4
(quatro) meses antes do pleito.
QUESTÃO 136: TJ-AL - Juiz Substituto [FCC] - 28/01/2007.
Tício é presidente de entidade representativa de classe, com sede no município
Alpha, mantida parcialmente por contribuições impostas pelo poder público e
Paulus é delegado de polícia em exercício no mesmo município. O prazo de
Desincompatibilização para Tício e Paulus candidatarem-se a Prefeito Municipal
de Alpha é de
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a) 3 meses.
b) 4 meses.
c) 3 meses e 4 meses, respectivamente.
d) 4 meses e 3 meses, respectivamente.
e) 6 meses e 4 meses, respectivamente.
QUESTÃO 137: TRE-BA - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] -
21/09/2003.
Alexandro, Prefeito Municipal da cidade de Rio Turvo, renuncia ao cargo até 6
meses antes do pleito eleitoral. Nesse caso,
a) está caracterizada a inelegibilidade indireta apenas para os cargos de
Governador do Estado e de Deputado Estadual do Estado que o município
integra, não tendo aplicação a outros mandatos eletivos.
b) está presente a inelegibilidade reflexa para o cargo de Presidente da
República, de Governador do Estado e de Prefeito, assim como para os demais
cargos eletivos do Poder Legislativo.
c) não está presente a inelegibilidade reflexa, permitindo-se a candidatura
para quaisquer cargos dos Poderes Executivo e Legislativo.
d) está caracterizada a inelegibilidade indireta, que se aplica à candidatura de
mandatos eletivos no Poder Legislativo, mas não tem aplicação à candidatura
no Poder Executivo.
e) está presente a inelegibilidade reflexa somente para o cargo de Prefeito,
não tendo aplicação para a candidatura a outros mandatos eletivos.
QUESTÃO 138: TRE-SP - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] -
10/05/2006.
O analfabeto
a) pode ser eleito para as Assembléias Legislativas.
b) pode ser eleito para a Câmara dos Deputados.
c) só pode alistar-se se souber ao menos assinar o nome.
d) pode ser eleito Prefeito Municipal.
e) é inelegível para qualquer cargo eletivo.
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21/02/2010.
Considerando que um cidadão brasileiro tenha dupla cidadania e candidate-se
a deputado federal, julgue os próximos itens com base nas leis eleitorais e
partidárias e nas disposições constitucionais sobre cidadania.
[67] A justiça eleitoral deverá indeferir essa candidatura, pois a CF veda que
pessoa detentora de cidadania estrangeira seja candidata a esse cargo eletivo,
ainda que se trate de caso de dupla cidadania.
QUESTÃO 149: TJ - AC - Juiz de Direito Substituto [CESPE] -
09/09/2009.
Um deputado federal que tenha o seu mandato cassado pela Câmara dos
Deputados tem os direitos políticos restritos pelo prazo de oito anos e, nesse
caso,
a) perde todos os seus direitos políticos e também o de ocupar cargo no
serviço público federal.
b) poderá ser detentor de novo mandato eletivo após o fim da legislatura em
que sofreu a cassação.
c) perde a capacidade eleitoral passiva, mas não a capacidade eleitoral ativa.
d) somente poderá candidatar-se a outros cargos que não o de deputado
federal, tais como o de vereador ou de senador, por exemplo.
QUESTÃO 150: TRE-SC - Analista Judiciário – Judiciária [FAPEU] -
19/06/2005 (ADAPTADA).
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à ocorrência de inelegibilidade.
a) Os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis,
pelo prazo de oito anos.
b) Os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas rejeitadas, por irregularidade sanável, por decisão do órgão
competente.
c) Os analfabetos e os inalistáveis.
d)Os que forem condenados criminalmente, em decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão judicial colegiado, pelos crimes, entre outros, contra a
economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público.
QUESTÃO 151: TRE-SC - Analista Judiciário (judiciária) [FAPEU] -
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17/02/2005 (ADAPTADA).
Sobre a inelegibilidade, é CORRETO afirmar.
a)São inelegíveis para qualquer cargo as pessoas que tenham contra si
representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, transitada em julgado
ou proferida por órgão judicial colegiado, em processo de apuração de abuso
do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham
sido diplomados bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos
seguintes.
b)São inelegíveis os servidores públicos que forem submetidos a processo
disciplinar para apurar falta grave cometida.
c)São inelegíveis os membros do Ministério Público que não se tenham
afastado das suas funções até 01 (um) ano antes do pleito.
d)São inelegíveis os Magistrados para qualquer cargo eletivo.
QUESTÃO 152: MPF – Procurador [MPU] (ADAPTADA).
AS HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADES:
I - estão previstas apena no Código Eleitoral e na Constituição;
II - são situações fáticas, sem previsão legal, apuradas em representações por
abuso de poder econômico e político;
III - estão previstas na Constituição Federal e ainda em lei complementar a fim
de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do
mandato, considerada a vida pregressa do candidato, a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta;
IV - são situações de direito eleitoral, tipificadas como crimes eleitorais, tendo
em vista a improbidade administrativa e as ilegalidades nos gastos nas
campanhas, corrupção, fraude e abuso do poder econômico. Analisando-se as
assertivas acima, pode-se afirmar que:
a) somente as de números I e IV estão corretas;
b) estão corretas as de número II e III;
c) apenas a de número III está correta;
d) somente a de número I correta.
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GABARITOS OFICIAIS
126 127 128 129 130 131 132 133 134 135
C E E D A A B D B E
136 137 138 139 140 141 142 143 144 145
B E E A A E B A A B
146 147 148 149 150 151 152
A E E C B A C
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RESUMO DA AULA
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seguintes.
5. os que forem CONDENADOS pelos CRIMES listados abaixo,
em decisão TRANSITADA EM JULGADO ou proferida por
ÓRGÃO JUDICIAL COLEGIADO, desde a condenação até o
transcurso do prazo de 8 (oito) ANOS após o
CUMPRIMENTO DA PENA:
a. contra a economia popular, a fé pública, a
administração pública e o patrimônio público;
b. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o
mercado de capitais e os previstos na lei que regula a
falência;
c. contra o meio ambiente e a saúde pública;
d. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa
de liberdade;
e. de abuso de autoridade, nos casos em que houver
condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o
exercício de função pública;
f. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores (a
maioria comete estes crimes! Rsrs);
g. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo,
tortura, terrorismo e hediondos;
h. de redução à condição análoga à de escravo; Ex: um
Deputado do Maranhão foi condenado por trabalho
escravo no ano de 2006; se fosse hoje, poderia ser
considerado inelegível;
i. contra a vida e a dignidade sexual;
j. praticados por organização criminosa, quadrilha ou
bando;
6. os que forem declarados indignos do oficialato, ou com
ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos;
7. os que tiverem suas CONTAS REJEITADAS - contas
relativas ao exercício de cargos ou funções públicas
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1. os Ministros de Estado:
2. os chefes dos órgãos de assessoramento direto, civil e militar, da
Presidência da República;
3. o chefe do órgão de assessoramento de informações da
Presidência da República;
4. o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
5. o Advogado-Geral da União e o Consultor-Geral da
República;
6. os chefes do Estado-Maior da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica;
7. os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica;
8. os Magistrados;
9. os Presidentes, Diretores e Superintendentes de autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações
públicas e as mantidas pelo poder público;
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Efeitos da AIRC:
Com o TRÂNSITO EM JULGADO ou com a publicação da
decisão proferida por ÓRGÃO COLEGIADO que declarar a inelegibilidade do
candidato, poderão ocorrer 2 (duas) hipóteses:
a) se o impugnado ainda não tiver obtido o registro de
candidatura, ser-lhe-á NEGADO O REGISTRO!
b) se o impugnado já tiver obtido o registro de candidatura,
abre-se 2 (duas) possibilidades:
a. o registro será cancelado, se for antes da
diplomação – como não ocorreu a diplomação, basta
cancelar o registro;
b. será declarado nulo o diploma se já tiver sido
expedido; com a expedição do diploma, não como
cancelar o registro, sendo necessária a declaração de
nulidade do diploma.
A argüição de inelegibilidade ou a impugnação de registro de
candidato com fundamento em interferência do poder econômico, desvio ou
abuso do poder de autoridade, deduzida de forma temerária ou de
manifesta má-fé constitui CRIME ELEITORAL.
IMPORTANTE!
• declaração de inelegibilidade do representado e dos que
tenham contribuído para a prática do ato, com sanção
de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 8
(OITO) ANOS subseqüentes à eleição anterior;
• cassação do registro ou diploma do candidato
diretamente beneficiado pela interferência do poder
econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade
ou dos meios de comunicação,
• remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral para
instauração de Processo Disciplinar e de Ação Penal, se for o
caso.
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre