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Psicose ordinária

A psicose em Freud

 As neuropsicoses de defesa (1894)


o “há, entretanto, uma espécie de defesa muito mais poderosa e bem-
sucedida. Nela, o eu rejeita a representação incompatível juntamente com
seu afeto e se comporta como se a representação jamais lhe tivesse
ocorrido”
o o eu rechaça “a representação incompatível através de uma fuga para a
psicose”
 Sobre a psicoterapia (1905/1904)
o Freud afirma que as psicoses, “por conseguinte, são impróprias para a
psicanálise, ao menos tal como tem sido praticada até o momento”
 Caso Schreber
o “não podemos aceitar pacientes que sofram dessa enfermidade, ou, de
qualquer modo, mantê-los por longo tempo, visto não podermos oferecer
tratamento a menos que haja alguma perspectiva de sucesso terapêutico”
 Sobre o Narcisismo
o esse termo surge pela primeira vez como uma nota de pé de página nos
Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), depois no texto sobre
Leonardo Da Vinci (1910) e no próprio Caso Schreber (1911). Em todos
esses casos o narcisismo está ligado de alguma forma à homossexualidade,
o que remete a construções teóricas como a proposta para Schreber, de que
a paranoia seria uma defesa contra pulsões homossexuais. Em 1915, há a
primeira aparição da expressão neurose narcísica, na XXII das
conferências de psicanálise
 O Inconsciente
o “A incapacidade de transferência desses pacientes (até onde o processo
patológico se estende), sua consequente inacessibilidade aos esforços
terapêuticos, seu repúdio característico ao mundo externo, o surgimento
de sinais de uma sobre-investimento do seu próprio eu, o resultado final
de completa apatia — todas essas características clínicas parecem
concordar plenamente com a suposição de que suas investimentos objetais
foram abandonadas”
 Neurose e psicose (1924/1923)
o a neurose é definida como um conflito entre o Eu e o Isso, a serviço da
realidade do mundo externo. Já na psicose o conflito ocorreria entre o Eu
e a realidade do mundo externo, a serviço do Isso. Nesse caso o Eu
sucumbiria ao Isso, recriando um novo mundo, tanto interno quanto
externo. Ao fim do texto Freud se pergunta sobre qual seria o mecanismo
especifico da psicose
 A perda da realidade na neurose e na psicose (1924)
o Freud faz correções em seu artigo anterior e amplia alguns pontos de vista.
Nesse texto ele propõe dois tempos para o adoecimento, tanto na neurose
quanto na psicose: primeiro haveria o momento da defesa, e em outro
momento o desencadeamento. Na neurose o primeiro momento é
relativamente bem sucedido, o segundo, nem tanto; na psicose, a falha se
dá irreparavelmente de início.
o é nesse texto que Freud propõe o termo Verleugnung,
desmentido/contestado, como um mecanismo de defesa para a psicose.
 O Fetichismo (1927)
o Freud mantem o termo Verleugnung como mecanismo da psicose e
também da perversão
 Esboço de psicanálise (1940/1938)
o Freud faz uma explanação mais detalhada sobre o desmentido como
mecanismo da psicose, nesse ponto, ligado à ideia de uma divisão do Eu
no processo de defesa contra a castração; e nessa divisão, uma parte ganha
mais força e sobrepuja a outra

A psicose em Lacan

 Da psicose paranoica em suas relações com a personalidade (1932)


o Proposta de incluir uma nova entidade na nosologia psiquiátrica tão
carregada de sua época: a paranoia de autopunição.
 Motivos do crime paranoico: O crime das irmãs Papin (1933)
o Influência freudiana, sobretudo a questão da defesa contra a
homossexualidade enquanto etiologia da psicose
 de Seminário -1 (1952)
o inaugura, ainda que sem esta pretensão, o ensino público de Lacan, sendo
dedicado em sua maior parte ao caso do Homem dos Lobos
o baseado na proposta de Brunswick, Lacan aponta o Homem dos Lobos
como um paranoico
o a partir da escrita freudiana retira dois pontos muito importantes
 um recalque [Verdrängung] é algo muito diferente de uma rejeição
[Verwerfung]
 Freud diz que o Homem dos Lobos rejeita a castração
 Seminário 1, os escritos técnicos de Freud (1953-1954) e a Resposta ao
comentário de Jean Hypollite sobre a “Verneinung” de Freud (1954)
o primeiras teorizações lacanianas sobre a Verwerfung de Freud. Nesse
seminário Lacan ainda usa as traduções mais conhecidas do termo
Verwerfung – rejeição e recusa
 na lição 5 do Seminário 1 Lacan faz sua primeira proposta de
tradução da Verwerfung, diferindo das traduções mais conhecidas
até então. Aqui, referindo-se ao Homem dos Lobos e sua atitude
perante a castração, ele propõe o termo supressão (retranchement)
 Seminário 3 (1955-1956)
o Surgimento do nome do significante rejeitado, suprimido, na psicose: o
Nome-do-Pai
o Abandono do caso do Homem dos lobos e tomada do caso Schreber
o Última lição – tradução de Verwerfung por foraclusão
 De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose (1957-1958)
o o sintagma foraclusão do Nome-do-Pai
 Seminário 10 (1962-1963)
o Homem dos lobos como Borderline

A psicose e os nós

 Seminário 23
o Joyce como modelo de psicose não desencadeada, suplementada
o Sinthome como reparação do nó
 Uma proposta não borromeana da cadeia, uma cadeia olímpica

Miller e a psicose ordinária

 Treze lições sobre o Homem dos Lobos (1987)


o Homem dos lobos como Borderline (rejeição da castração – P → Φ0)
 Convenção de Antibes (1998)
o “psicose compensada, a psicose suplementada, a psicose não
desencadeada, a psicose medicada, a psicose em terapia, a psicose em
análise, a psicose que evoluciona, a psicose sinthomatizada”
 Efecto retorno sobre la psicosis ordinária (2008)
o Homem dos Lobos como psicose ordinária

Nossa leitura sobre a psicose ordinária

 Tomando a psicose ordinária como uma psicose compensada, suplementada ou


sinthomatizada, teremos necessariamente o quarto elo em funcionamento. Neste
sentido podemos pensar que o quarto elo poderia ser o medicamento (a psicose
medicada) ou mesmo o terapeuta/analista (a psicose em terapia, a psicose em
análise, a psicose que evoluciona), o que não se diferenciaria muito da psicose
dita extraordinária
 Mas um ponto ainda resta: a psicose não desencadeada
 Nós centrais e sua reparação
 Nós periféricos e sua reparação
 Reparação do nó periférico após sua soltura – igual à do lapso central
 Psicose ordinário como um critério de prudência (Antônio Teixeira)

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