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Aula 2:
Nas últimas décadas tem sido bastante comum ouvir o termo “Desenvolvimento
sustentável”. A partir de 1972, da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente
realizada em Estocolmo (como vimos na aula passada), o desenvolvimento econômico passou
a ser questionado da forma como vinha sendo feito... A possível escassez de recursos e o
excesso de poluição causando danos já eram preocupantes levando a reflexões sobre os
inconvenientes da industrialização. O que fazer? Frear o desenvolvimento econômico?
Estabilizá-lo? Países desenvolvidos continuariam a utilizar os recursos e países
subdesenvolvidos ficariam impedidos de utilizá-los para evitar maiores danos? Seria a
industrialização a única saída para o desenvolvimento e os custos ambientais seriam inerentes
ao processo, não havendo outra solução? Em outras palavras, a poluição e degradação
ambiental podem ser considerados o preço a pagar pelo desenvolvimento econômico?
Na Conferência de Estocolmo ficou claro esse conflito e uma polarização entre países
desenvolvidos e países em desenvolvimento. Formou-se então o grupo dos países
desenvolvidos, que defendia a preservação dos recursos e um outro grupo, o dos países em
desenvolvimento, que defendia a conservação.
Mas há diferença entre estes termos?
Se você pesquisar no dicionário de língua portuguesa encontrará os seguintes
significados para as palavras conservação e preservação:
Conservação: Ato de conservar; manutenção: conservação das tradições nacionais.
Estado de uma pessoa ou coisa preservada de desgaste. Conservação da espécie, conjunto de
fenômenos (instinto, competição, fatores ecológicos etc.) pelo qual se assegura a continuidade
da vida através das gerações.
Preservação: Conservação de algo exatamente no seu estado original; ação de manter
em ótimas condições: preservação do monumento. Ação ou efeito de preservar, de conservar,
de manter em estado original.
Referências bibliográficas:
COVA, C. J. G. Gestão ambiental. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, vol 1, 2014. 212 p.
NASCIMENTO, L. F. Gestão ambiental e sustentabilidade. Florianópolis: Departamento de
Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2012. 146p.
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.