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0 1

CONFIDENCIAL
M IN IS T É R IO DA O U S T IC A
DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL - DPF - ES
SEÇÃO DE INFORMAÇÕES VITÓRIA, 26/12/78

ASSUNTO: IVAN LINS - SHOW MUSICAL NO TEATRO LEOPOLDINA - PORTO ALEGRE/RS.


ORIGEMi SI/SR/DPF/ES
CLASSIFICAÇÃO; A - l
DIFUSÃO, 330B I - 3* 0SM - CPES - EAMES - A T I C I/ S E S P / E S - S II/S P I/E S • PME3 e
DIFUSÃO ANTERIOR: C I/D PP | Arq.
ANEXO: Uma cópia xerox do recorte do jornal "Correio do Povo"
REFERÊNCIA: IN FE Nü 1185/C I/ D P F de 28A 1/78

I K m ^ N Ç _ 1 5 ^ 7 .a rS I /S R /D P F /a a

Para conhecimento desse Órgão, transcrevemos o seguintes


1. 0 cantor e compositor IVAN LINS ao se apresentar no Tea-/
tro Leopoldina de Porto Alegre/RS, com o show "NOS DIAS DE HOJE", em detej;
minados momonto3 proferiu palavras irônicas, sarcásticas, sediciosas refe­
rindo-se a atos do Governo Federal e, em outros, através de notas musicais
procurou estabelecer conotações entre esse som e a letra de uma canção (••
..o galope de um cavalo e a xrase"««»não ha' esperança a vista"i).
2. Determinados artistas, ao que pudemos observar, procuram
de todas as maneiras burlar as programações aprovadas pelos Órgãos de Cen­
sura, visando obter uma atitude mais enérgica desses Órgãos, a fim de con­
seguirem promoções pessoais e de suas obras, entrando aí o trabalho da Im­
prensa que por muito menos>desfere, seus constantes e imediatos ataques ao
DPF. X - X -X “ X “ X - x “ X - x “ X -X -X -X “X - X - X -X - X - X -X - X - X - X -X - X ” X - X -X -X - X - X -X - X - X “X -X

x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -x -s t-

I 2 , DESTINATÁRIO É RESPONSÁVEL
I ^ M A N U í En Ç A O D D SIGILO
| DESTE D O C U M E N T O . (ART 12
n T o \ Nc l , 7 ? -(Ç 9 ' / 7 - ^ U L A M E N r O
c ^ f ^ ^ LX ).AGLiARDA È A ) SUNTOS
[ SIGíLQbQS

CONFIDENCIAL
Bf? r s fl pres, Dr s «aiv?A, 1
liUKNAL "u U K lilu o JJU ro vO "
,3 1 . 2 0 . 7 8
I Ivtvou mona

Ivan Lins:
"N os Di«as e h o je" 6 u m sfoow
d u ro , in q u ie to . E le d ó i m ais. .-
"Ano pas; ado ou falava multo "Cnnlo depois ns músicas des. 1 “Meu primeiro contato moJs
wnis^ no ,sir)\v.# contava pia-' sr direo, prnruramlo mostrar amplo com ossns pptusoaft foi
dits... Quis fai^r o "Nns D In.* que estamos rm nossa fase mais c.n 70, no Seis c Mela, jr >to
Ao. TToje", o r.bcnv deste ano, di­ nuidum", com a Nana Cnymc. Agora, es­
ferente, F.-.tç nno nuo lnlo ] im - te nno estou tendo um conta­
IJnimoiiio norln, ró canto o dei- Ivan Lins concorda, em ter­
x a n s Jotvns lnlarem por mluv. mos, filio iSini. mudança iniciou to maior. Me surpreende mes­
Está mn çspiláculo mais her­ n partir da parecida com Vitor: mo a posição desses jovens que
"A parceria com o Vitor con­ me assistem. Sessenta por cm -
mético, mais Inquieto. Fie pe­ to do meu público é dessa faixa
netra mais, dói mais", Ivan tribuiu para dar uma diretriz,
Lins fala de t.eu espetáculo rm ao meu trabalho c ao dele. A otária de estudantes secundá­
gente antes "sentia que o nos­ rios, entre 15 n J8 anos. Elos
cartaz no Leopoldina até este
domingo. Fala ainda do sou so trabalho tinlia que transmi­ participam, entendem. Sinto Is- ;
trabalho como compositor jun­ tir as nossas angústias, mas so não «õ comigo mas com to­
to a Vítor Martins, autor do não sabíamos como. A partir dos os compositores atuantes 1
suas letras, b da censura, do daí houve uma mudança não da música popular brasileira, o
seu público composto cm grau* só na parte musical como na João Bosco, o Gonzaguinha, o
de parte por Jovens entre 15 o literária. Mufiicahncnte larguei Fngnvr, o Belchior, o Alceu
18 anos. Fala da perda cia dig­ Ioda aquela influencia ameri­ Valença e outros",
nidade liunmna. cano, e. passei a fazer uni tra­ "Hoje existe um pcs«oai mui­
balho mais n<vso, mais regio­ to mais voltado "para preencher
Ivan bina pároco uma mi„t\i* nal. Lltorariamontc nosso tra­ essaii carências... de iormacão. .
ra do JntrosprcUvo com o fa­ balho fie ou rnnis duro, mas Fies têm sede de buscar uma
lador. Fuma muito enquanto muito mais xcalista o muilo resposta o a reação deles é de
couversa o quando íica sem ci­ mais sincero". uma Incides espantosa. Agora,
garros recusa um I c‘. ' i é lógico que o público quo con­
o peito, diz que ó maito for­ some meu trabalho, que pode
te. Acaba conseguindo um po­ COMPOSITOR BI,SEXTO comprar discos e pagar oa Jn- 1
vo maço de Charm, grossos do ebpetáculo ó uma I
Todas os músicas do disco, minoria". t
NOS DIAS DF TTOJI3 lançado em maio, poluem le­ A gente encerra a entrevis­
tras de Vitor. E o Ivan, não ta, guarda caneta e dobra, pa­
Como é o show? ‘O nnme do compõe? "Sou mn lctrista bisex- pel. E quando vê o papo con­
disco e do show definem' muito to. Componho muito ramncn* tinua c Ivan está falando coi­
bem su..“ inaiafin. E dr dar. c~ lr. Deixo os letras mais a car­ sas interessantes: "Como a
xatamenle a nosoa visão dos go de Vitor no momento. Isso gente pode entender os interes­
dias de hoje. Nowa porque é não quer dizer que não faça ses partidários? F uma questão
minha, do Vitov meu parceiro outras músicas com outros d~ U nidade. Ks n pessoa ti-
e dos musico;;. uma linha compositores". vewse um mínimo dr digtiidadn
que a gente começou a adotar Um detalhe: "Gosto tinais n»1o poderia compactuar com *
a p.utir do 1974 e que prati- de por música em cima da le­ uma coisa dessas. Você vê col- ■
caincnte amadureceu no ano tra, ó mais clificil mas gosto ms absurdas, no ponto da cm
passado, com o ".Somos Todo".? mais". "Cartomante", "Mãos Minas ter acontecido de deixa­
Iguais Nesta Noite". de Afeto", "As Quadras de Ro­ rem apodrecer «o toneladas do
"O show mostra a coerên­ da", "Qualquer Dia" c "Qua­ alknentos. F os políticos núo
cia dessa proposta. As músicos resma” foram casos de música deixando distribuir os alimen- ■
possuem uma. bctfliência lógi­ sobre letra. tos para a população quase
ca. Na primei va parte uma sé-_ morta de fome poique daria
E a censura? Perturba mul­ projeção parir o outro partido.
rie. d«L.vinhetas, de texto*» con­ to? "A censura perturba ma a Quer dizer, não tem sentido. Ê
tados interligam ns músicas,. p»mea’jc]icwá' p.d‘ pciritò' dc velar onde eis coisas chegaram". '
São" trechos de músicas da se­ unha músicano.«£n',[ dé"ieçhãru-
gunda parte. As músicas da jíTrV poria.' Bem .que eln, tentou, "A dignidade humana tem ’
primeira parte são do disco an­ mrts“ hão conseguiu. Nunca o que ser cobrada sempre. Fu e .
terior. Também canto músicos Vitor teve que mudar uma le­ o Vitor Já temos nosso destino -
de compositores da minha ge­ tra. O único caso que aconte­ prescrito. Vamos morrer pl- ^
ração. Canto João Boisco, Sueli ceu foi com "Cartomante'. O xando. Não quero saber qncma 3
Costa c Gonga Júnior". titulo original cra "Tá tudo naú está ju> podér, 'essê" ou^nquclé,* *
"Pretendo continuar colocan- Cartas" e elos nos fizeram vão continuar, roubando." Eu e J
mudá-lo. Fo|* numa época em o. Vitor vamos continuai’ co- I,
canelo nos espetáculos, de ago­ brando a dignidade humana. •
ra em diante, músicas de ou­ que apareceram muitas cartas
tros compositores. Sn possível no Brasil, cartas dos advoga­ Quando estivermos bein velhi- |
até de compositores novos. Te­ dos dc Cão rnulo, carta dos nlios sentados nume, cadeira
nho vontade do, nmda este c- presos, dos podres coi Pernam­ com um monte, de notou em i
no, incluir "Mncuripn", de Fng- buco. Corta dos estudantes à volta vão perguntor: Vó n que 1
ncr c Belchior". Fm disco tam­ Roualyn Cartcr". t.,.L.í!.<i]‘á„dp„ju:ciiJdcnfcc? E vpii
bém? "Gravar, na o sei, Depen­ rç.vpomlor: í-; um salairárío." >
de sempre do número de mú- “FAÇO MAIS ljtem. como o..me,iLpvó cji^". ,J
fcicas que se compõe. Primeiro n l-’ft NOS JOVENS" Frm explicar os . motivos n
gente tem de dar vasáo ã.s pró­ direção do Trnttv» Leopoldina i
prias criações. K no diseo são F, o iLHMinin é o nosso quoti­ comunicou, ontem á tarde, qne '
só 11 vagas. Nò sliow- 6 dife­ diano: "Não sou um pessimis­ a apresentação do Ivan Lins ,
rente", ta, não vejo um futuro negro. para estudantes, marcado, pa- ,
Paulo Albuquerque e Vítor Dou crédito o. um grupo dc •rn. lioje ás 18 honus, foi cance­
Martins sno os autores do ro­ p woas, a unia, geração que lada. "Nos Dln.s de Itoje" con­
teiro de. "Nos Dias de Hoje", A vem aí o que está lutando pa­ tinuará sendo apic enfado ntó
segunda parte do espetáculo i- ra que se Instaure a justiça, o domingo, sempre hn 31 Jioim no
nictft comí "Abre Ala.*;", a pri­ perdão, a hone: Lidado no p»ís, W n dc Cr$ 10 e Cr$ fio, mcb- *
meira música que Ivan Lins Faro moih fé nas pessoas que mn no Ilin <lq winrma. (Knlre-
«Ica rm parceria rom Vitor: estão cm baixo, Junto comigo", ^istn n Mura Frantz).
6 < ? rs A p5E $D fcs;0.r ftfc* 1

M O D . 17
B I Í » f lp E £ $ D 5 5 .íir < f à .£ y .fa

/ C O N FID EN C IA L

M IN iS T ÍR IO O A J U S T IÇ A
O C fA A T A M S N T O M P O t f c lA F E D C A A L
SUfERINTENDÉNCIA REGIONAL NO E . DO ESPÍRITO SANTO,

INFORME N? lQtf/7Q-SI/SR/DPF/ES

DATA 0 5 .0 2 .7 9
ASSUNTO SHOW "COBRA DE VIDRO" - QUARTETO EM CY E MPB-^ - BELO
HORIZONTE/MG
referência INFE NC 0018/CI/DPF de 0 2 .0 1 .7 9
ORIGEM SI/SR/DPF/ES
a v a u a ç Ao A -l

Area x -x -x -x
DIFUSÃO ANTERIOR CI/DPF
DIFUSÃO.— . 38 cBI - 3*CSM - CPES - EAMES - ATICI/SESP/ES - SII/S P I/E S -
ANEXOS PMES e A rq.
C opia x ero x dos l n t e t "Q u arteto em Oy" e"MPB-tf"__________
A DCDP. a tr a v é s de seu s ó rg ão s d e s c e n tr a liz a d o s , c o n ta com
um e f e t iv o mínimo de pesso ax e s p e c ia liz a d o p a ra e x e rc e r a f i s c a l i z a ç ã o ±
n e re n te à s su as a t r i b u i ç õ e s , f a t o e s s e que se ach n m ais ag ravado n as g ra £
des c a p i t a i s , onde são Inúm eras a s c a s a s de d iv e rs õ e s p ú b li c a s , não havefi,
d o , p o r ta n to , m eios de se c o ib iT os ab u so s co n stan tem e n te apontados e d£
n u n ciad o s ao DPF.
A pesar de os program as e os e n s a io s g e r a is serem aprovados
de n tx o da l e g is la ç ã o a t u a l , norm alm ente m o d ific a ç õ e s são in tr o d u z id a s p£
0» *
lo s a t o r e s , c a n t o r e s , e tc * , como queJT orçapdo uma açao p o r p a r te dos or~
gaos C e n so rlo s, u t i l i z a d a i n t e r e s s a d o s p a ra prom over seu s skovs ,
p e ç a s , e tc » , e ao mesmo tempo s e rv in d o de m a té r ia à im p ren sa, que la n ç a
mão de to d o s os p r e te x to s p a ra m a n ip u la r a o p in iã o p u b lic a c o n tr a o Govex
no*
0 SERVIÇO DE CENSURA, em B elo Horizonte/M G, p a ra nao f a z e r
o jogo da p a r te c o n t r a r i a ( s u s t a r a r e a l iz a ç ã o do show ou tom ar o u tr a s zz&
d id a s ) , apenas a d v e r tiu severam ente o D ir e to r do T ea tro F ra n c is c o Nunes
e os a r t i s t a s , os q u a is a ca taram p ro n tam en te as d eterm in a çõ es v e r b a is do
r e p r e s e n ta n te da DCDP*
A DCDP tem se u t i l i z a d o d e s s a p r a t i c a , a d v e rtin d o as p a r te s
c o n t in u a .. . ,
C O N FID EN C IA L DPF-1137
fsnj tT o D ís .a itfA .i
C O N FID EN C IA L 9 'O i r

CONTINUAÇÃO do INFE NO 10^/79-SI/SR/D PF/ES

a d v e rtin d o as p a r te s ao In v é s de m u l t a - l a s , porque e s s e v a l o r n ão coa '


d iz com a r e a lid a d e e sua a p lic a ç ã o t o m a r - s e - i a uma p i l h é r i a p a ra a
q u e le s que vêm b u rla n d o a l e g i s l a ç ã o em v ig o r , x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x -
x -x -x -x -x -x -x -x -x -x - x - x - x - x -x - x - x - x -x -x - x - x -x -x -x -x -x -x -x -x - x - x - x - x -x ’
x - x - x - x - x - x - x - x -x - x - x - x r x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x
O DEbTINATARIÜ Ê Rc .PO >>E
PELA MANUTÈNÇA' - D . I <L
DESTE D O C U M E N T O . (ARÍ. 12
D«c. N * 79.f 99/77 - REGULAMENI
PARA SALVAGUARDA üE AaSUNTOS
SIGILOSOS).________________ __

P
J

C O N FID EN C IA L DPF-1140

I
BELAQgQ DOS «031003 INTEGRANTES DOS CONJUNTOS *MPBW4 o QUARTETO EM CY1*
t, ; ' • > ,] í», ■ ■, i '

.‘ >■ / . j;: . • IDENTIDADE


. .! . XDEN

AQUILES HIQUE HEIS 7 4 9 .Ô 3 9 -IE P CANTOR


RUYALEXA2ÍDRE PARIA 2 .6 4 1 4 2 5 -IK P CANTOR.
MILTON LIMA DÇS SANTOS PILHO 2 .6 4 1 . 9 2 4 -IP P VIOLONISTA'
ANTONIO J0S3 Y;AGHABI PILHO \ . • • 5 3 3 .9 8 6 - I P P , PIANISTA
MARIO NEGRãO BORGOIÍOVI tr; 2 .4 0 6 . 5 0 9 -IF P ' BATERISTA
ADALBERTO J0S2 DE CASTILHO SOUZA 1 .1 5 6 . 660-1P P • CONTRABAIXISTA
LUIZ CLÁUDIO RAMOS DOS SANTOS 2 .1 9 5 .5 2 3 - I P P VIOLONISTA
CYVA RIBEIRO DE SA-‘LETTE 3 « 4 6 4 .2 0 3 -IP P CANTORA ; j'." .
CIIÍARA DE SA LEITE PARIA 2 o 7 3 7 .5 9 4 -IP P ' CANTORA
/
SONIA isa PERREIRA DE MEDEIROS ALBUQUERQUE 2 .0 9 4 .4 1 7 - I P P CANTORA
DORA TAPÀJC 5S GOMES . 2 .5 7 3 .4 4 2 - I P P CANTORA
a v:
ENBAS TOERElO DA COSTA NETO; 6 1 9 .509-SSPBà BATERISTA
. ••• »•; !;•••.
i.
........v) . . . . . . ............. . ........'
1 '.M U ': '■ :• V.

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OBSj COMO NrtO EXISTE CONTRATO (EM SEPARADO) PARA AS APRESENTAÇÕES EM BELO
• HORIZONTE, PICA ESTIPULADO 0 RECOLHIMENTO DE' 1% (HUM POR CENTO) DB
60jS (SESSENTA POR CENTO) DA LOTAÇÃO DA CASA. VALOR ESTIMADO PARA RE­
GISTRO DE CONTRATOS.' ' • '/ . ■ >. ".

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L-0 é rs . T I P W fjiy p f í i V D 1^ * 1 r O
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Q£fl pt? /i'yiS^o", í-a>'rp ^
p iS r f ^ o (T fr £ i4 O zr < T L P ^ y ?f I

Q.fjre. Oh .7 -
M O D . 17

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