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ESTADO DO PARANÁ
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................6
2 PREMISSAS DO PLANO DIRETOR ........................................................................................8
3 AGENTES SOCIAIS DO PDM, RELACIONAMENTO E ATRIBUIÇÕES. .............................11
4 METODOLOGIA DE ANÁLISE...............................................................................................19
4.1 MODELO 1 – ANÁLISE INDIVIDUALIZADA...................................................................20
4.2 MODELO 2 – ANÁLISE INTEGRADA.............................................................................21
5 METODOLOGIA DE PARTICIPAÇÃO POPULAR ................................................................23
5.1 OBJETIVOS DA PARTICIPAÇÃO...................................................................................23
5.2 ESTRATÉGIA PARA ATINGIR OS GRUPOS SOCIAIS IDENTIFICADOS:
REGIONALIZAÇÃO.................................................................................................................................24
5.3 ETAPAS E METODOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR.......................................26
6 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES ...................................................................................34
6.1 FASE 1: PLANO DE TRABALHO....................................................................................34
6.2 FASE 2: LEITURA DA REALIDADE DO MUNICIPIO .....................................................34
6.3 FASE 3: EIXOS ESTRATÉGICOS, TEMAS PRIORITÁRIOS E DIRETRIZES ..............47
6.4 FASE 4 – LEGISLAÇÃO URBANA BÁSICA ...................................................................51
6.5 FASE 5 – PLANO DE AÇÕES E INVESTIMENTOS ......................................................53
6.6 FASE 6 – RELATÓRIO FINAL ........................................................................................55
7 PRODUTOS ............................................................................................................................56
8 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES ..........................................................................................57
9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.........................................................................................59
10 EQUIPE TÉCNICA ..............................................................................................................61
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:..................................................................................62
INDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE ABREVIATURAS
1 INTRODUÇÃO
alguns instrumentos que a Constituição de 1988 ofereceu aos Municípios brasileiros. Esse
Plano é anterior a Lei n.º 10.257 de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade) e não o
incorpora, e é portanto caracterizado pela ausência da participação popular no processo de
planejamento municipal, por ser limitado ao perímetro urbano, apresentar a legislação voltada
somente para as questões do uso do solo e pouca discussão sobre os aspectos
socioeconômicos.
Para tanto, a proposta deste Plano Diretor para o Município de Marechal Cândido
Rondon estabelecerá como referências de ação, diretrizes para a gestão do Território, Gestão
Tributária, Gestão do Plano Diretor Municipal, Proteção Ambiental, Desenvolvimento Turístico;
e propostas de organização de todo o território municipal na forma de Plano Diretor Municipal,
Perímetro Urbano e Perímetro de Expansão Urbana, Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural,
Sistema Viário, Código de Edificações e Obras, Código de Posturas e Código Tributário,
Instrumentos Específicos regulamentados pelo Estatuto da Cidade definições setoriais e
sistema de gerenciamento. Além de adequar a Estrutura Organizacional da Prefeitura
Municipal, estabelecer Indicadores de Monitoramento anuais de avaliação do desempenho do
processo de planejamento e gestão do território, garantir a participação popular e definir de
projetos prioritários de ações e investimentos para os próximos cinco anos.
Princípios
Diretrizes
• Demonstrar relação firme entre propostas do Plano Diretor com o Plano Plurianual
do município e capacidade local de mobilização de recursos.
Objetivos
Ao longo das seis fases1 de elaboração do PDM de Marechal Cândido Rondon serão
envolvidos agentes que contribuem na construção da realidade territorial municipal, tanto os
que atuam através da criação de regras e da gestão do território quanto aqueles que ocupam,
se apropriam de e transformam o território municipal.
1
As fases de elaboração do PDM serão descritas no capítulo 6, de Planejamento das Atividades.
2
Esses aspectos serão detalhados no capítulo de Metodologia da Participação Popular.
prejuízo de punição aos outros agentes públicos envolvidos, caso deixe de aprovar o Plano
Diretor.
Os principais atores sociais que vão interagir na elaboração do Plano de Trabalho são:
agente de supervisão, agente executor, agente de representação da sociedade civil e agente
técnico. A identificação, as responsabilidades e o fluxo de relacionamento entre os agentes
públicos e privados são apresentados a seguir.
AGENTES DE SUPERVISÃO
Ao final de cada fase a Prefeitura Municipal fornecerá uma cópia dos produtos aos
Agentes de Supervisão, com o objetivo de viabilizar a análise e aprovação das fases, e a
conseqüentemente liberação dos recursos.
AGENTE EXECUTOR
De acordo com a Constituição Federal, o poder executivo tem como atribuição executar
a política de desenvolvimento urbano do município, sendo o Plano Diretor o instrumento básico
norteador desta política. Assim, cabe a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon,
através da Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento e do Núcleo Gestor Municipal
Sugere-se que o Núcleo Gestor Municipal seja composto por representantes de todas
as secretarias municipais, que conheçam a realidade local e tenham familiaridade com o
processo de planejamento. Não é necessária a dedicação exclusiva para as atividades do
plano, porém destaca-se a necessidade de previsão de um período de participação nos
processos do plano: reuniões, audiências, planejamento, discussão, mobilização, capacitação,
pesquisa de dados, visitas técnicas, leitura de relatório, apresentação de resultados ente
outros. Destaca-se ainda a necessidade de estabelecer um coordenador, um relator e um
responsável pela comunicação. As ações serão coordenadas pela Secretaria Municipal de
Coordenação e Planejamento.
De acordo com o art. 2º do Estatuto da Cidade o Plano Diretor deve assegurar a “gestão
democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos
vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos,
programas e projetos de desenvolvimento urbano”.
Para isso, deverá ser criado a Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor (CAP),
que será formada pela sociedade civil e pelo poder legislativo municipal, além dos demais
representantes de organizações sociais e comunitárias, entidades e associações, setores
empresariais e técnicos e organizações não governamentais que atuam em Marechal Cândido
Rondon.
Destaca-se que nesta composição deva ser garantida a participação de pelo menos as
seguintes entidades:
Cada membro do grupo terá um suplente, também indicado pelo respectivo órgão ou
entidade que, juntamente com o titular, serão o elo da comunidade com a consultoria,
absorvendo os conceitos e fundamentos de um instrumento de gestão urbana e contrapondo-
os à realidade do município.
AGENTE TÉCNICO
4 METODOLOGIA DE ANÁLISE
Esta técnica é útil para se obter a inter-relação entre escalas, setores e agentes
envolvidos, possibilitando planejar e organizar no espaço, de forma compreensível e de fácil
visualização, os resultados das leituras técnica e participativa. Por meio desta metodologia é
possível também, organizar e definir estratégias e ações específicas de acordo com cada um
dos subsistemas abordados.
A análise individualizada dos temas se fará através de uma matriz, onde nas colunas
figuram as diversas ESCALAS (regional e municipal: urbana e rural), e nas linhas os
SUBSISTEMAS. Nesta matriz, o tema (por exemplo: aspectos de Infra-estrutura e Serviços
Públicos), será dividido em sub-temas (sistema viário, saneamento ambiental, energia elétrica,
iluminação pública, resíduos sólidos entre outros), obtendo-se desta forma uma análise
detalhada e individualizada de cada um dos aspectos que compõem a realidade municipal.
A partir da leitura por sub-temas (linhas) e escalas (colunas) será possível uma leitura
síntese das ameaças e oportunidades referentes ao tema, interpretada com uma leitura
diagonal da matriz.
Depois de elaborada uma matriz de análise para cada um dos temas, se passará à
análise integrada dos temas regionais, ambientais, de turismo, socioespaciais,
socioeconômicos, infra-estrutura e serviços públicos, culturais e institucionais, levando-
se em consideração cada uma das escalas propostas. Assim como a matriz anterior será
possível realizar através da leitura por linhas a definição de cenários e estratégias por temas, e
através da leitura por colunas a consolidação de cenários e estratégias por escalas.
No âmbito deste trabalho entende-se como participação o exercício do direito que todo
cidadão possui de manifestar-se no planejamento, discussão e decisão das medidas que direta
e indiretamente afetarão a sua vida3.
Premissas
3
Abramides, Maria Beatriz C. e outros – Repensando o Trabalho Social,1981
Ser convocada por edital, anunciada pela imprensa local ou utilizar os meios de
comunicação de massa ao alcance da população local como: a divulgação por panfletos,
faixas, cartazes, outdoors;
Ocorrer em locais e horários acessíveis à maioria da população;
Serem dirigidas pelo Poder Público Municipal, que após a exposição de todo o
conteúdo, abrirá as discussões aos presentes;
Garantir a presença de todos os cidadãos, independente de comprovação de
residência ou qualquer outra condição, que assinarão lista de presença;
Serem gravadas e, ao final de cada uma, lavrada a respectiva ata, cujos
conteúdos deverão ser apensados ao Projeto de Lei, compondo memorial do processo,
inclusive na sua tramitação legislativa.
É importante que a metodologia das audiências não seja meramente de apresentação
das propostas por parte de um corpo técnico. Além de toda a comunidade de Marechal
Cândido Rondon, é importante que participem também representantes da sociedade civil
organizada (sindicatos, associações, institutos) e cidades vizinhas.
O local de realização das audiências deverá possuir: mesa na entrada do ambiente para
as inscrições, cadeiras para os participantes, aparelhagem eletrônica necessária para a boa
compreensão dos palestrantes e participantes, extensão elétrica, computador para a
apresentação, data show. Caso seja possível: quadro branco e pincel atômico, mesa de água e
café, papel e caneta para os participantes fazerem anotações, panfletos de divulgação do
Plano Diretor.
4
O cronograma está apresentado no capítulo 10 deste Plano de Trabalho
Municipal, Eixos Estratégicos e Diretrizes e Lei do Plano Diretor, de acordo com as seguintes
pautas:
A Oficina de Capacitação das Lideranças Locais têm realização prevista para o início de
junho de 2007. Essa oficina será promovida pela Prefeitura Municipal e realizada pela
VERTRAG, através de equipe técnica especializada.
Os participantes dessa oficina serão, além dos membros do Núcleo Gestor Municipal,
os representantes da Câmara Municipal de Vereadores, de organizações sociais, associações
de moradores, entidades de classe e sindicatos, igrejas, ONGs, escolas, órgãos municipais,
estatais e federais, e representantes dos distritos rurais, entre outras lideranças identificadas.
Os atores do processo capacitados nessa oficina passarão a agir dentro dos seus
núcleos, para disseminar o conteúdo e processo do Plano Diretor e provocar discussões sobre
o tema; além de serem os responsáveis realizar os momentos e atividades do processo de
participação popular do Plano Diretor de Marechal Cândido Rondon.
O objetivo das Oficinas de Sensibilização, com realização prevista para oito (8)
momentos nas áreas urbana e rural, é disseminar a idéia do PDM, mobilizar os cidadãos,
coletar as informações, e realizar a Leitura Comunitária da Realidade Municipal, além de
agregar demandas e propostas locais.
Após as reuniões dos grupos, serão realizadas sessões de discussão entre todos os
grupos temáticos, para lapidação das idéias e para a construção de um consenso da regional
sobre todos os temas, que depois será levado à audiência pública.
O objetivo maior desse trabalho é não apenas discutir os problemas, mas construir as
possibilidades de solução junto com a comunidade e o poder publico locar, lembrando sempre
que o nosso papel nesse processo é de envolver a população no projeto para que a mesma
após a conclusão do documento mantenha uma comissão de acompanhamento do Plano
Diretor em todas as etapas.
5
Foi proposta uma divisão territorial distinta, com base em conversa com técnico municipais, que altera a
proposta inicial do Termo de Referência para a realização das oficinas de sensibilização.
Atividades:
Mobilização do Município e Planejamento das atividades e metodologias;
Formação do Núcleo Gestor Municipal - NGM;
Indicação da Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor – CAP;
Elaboração do Relatório da Fase 1;
Primeira Audiência Pública.
Agentes Envolvidos:
NGM e VERTRAG.
Objetivos:
Produtos:
O produto será entregue em uma via impressa em tamanho A4, contendo textos,
planilhas, mapas, gráficos e organogramas, e em uma via em meio digital. Os arquivos deverão
ter extensões compatíveis com os recursos técnicos da Prefeitura Municipal.
Atividades:
Objetivos:
Produtos:
Metodologia:
Esta atividade servirá de base para a construção do cenário atual de Marechal Cândido
Rondon (multiescalar e multisetorial) com relação à situação fundiária, aos serviços, à infra-
estrutura, à organização institucional e aos aspectos ambientais e sociais.
As percepções dos atores urbanos decorrem de sua história, contexto social e também
do meio em que vivem, que se diferenciam espacialmente. Tais diferenciações manifestam-se,
de forma visível, através das heterogeneidades do espaço urbano, que são o produto de
fatores sócio-históricos, demográficos, econômicos, materiais, articulados de forma mais ou
menos voluntária pela política urbana explícita ou implícita, com suas coerências, conflitos e
contradições. Através dos diferenciais intra-urbanos, sejam eles na forma macro-zonas, bairros
ou comunidades, esta diversidade pode ser mais bem visualizada.
Faz-se, portanto, necessário buscar diferentes modos de ver o espaço, que obviamente
não trará a verdade absoluta sobre a realidade, mas terá uma maior aproximação. Um projeto
de participação, sob esta ótica, deve abordar conjuntamente dois níveis: o global, na forma da
cidade e do município; e o local.
5- Metodologia de Análise
Com base nos dados quantitativos e qualitativos coletados, deverão ser avaliados os
temas levantados e suas inter-relações. Sempre que possível, as informações deverão ser
espacializadas em mapas, em escala adequada, apresentada em formato adequado e em meio
digital.
Aspectos regionais
último em função do potencial representado pelo legado histórico, Parque Nacional da Ilha
Grande e Lago Itaipu.
Avaliação das relações políticas e econômicas entre os atores presentes
neste território, as formas de organização da produção e dos produtores, existência ou não
de latifundiários e usineiros, grau de coesão entre os pequenos produtores, existência ou
não de cooperativas, grau de desenvolvimento e consolidação da agricultura familiar,
dentre outros.
Dimensionar o impacto que o turismo já causou na dinâmica econômica
do Município.
A revisão econômica deverá trabalhar, no mínimo, os seguintes temas:
Evolução Econômica Recente do Município:
o Análise do crescimento do Produto Interno Bruto do Município, no período
recente, bem como do comportamento de sua participação relativa no PIB do
Estado;
o O intuito é avaliar a evolução do PIB do Município, nesse período,
conhecendo-se sua trajetória de crescimento e, também, a sua importância no
âmbito estadual, de maneira a se antecipar a sua evolução futura.
Perfil Econômico Municipal:
o A partir dos dados de valor adicionado para os anos mais recentes e
disponíveis abertos pelos grandes setores da economia. Por se tratar de
município de especial interesse turístico, deve ser avaliada a importância do
turismo no contexto econômico local e regional.
o Caracterização das atividades produtivas relevantes em cada setor e como
estão distribuídas pelas áreas do Município. Adentra-se assim, a uma visão da
economia municipal, no sentido de verificar quais são as principais atividades
primárias, secundárias e terciárias, e suas importâncias para o Município, bem
como quais são as áreas utilizadas e por elas ocupadas, predominantemente.
o No âmbito do sub-setor do terciário, o turismo é importante base de receita,
para a adequada gestão municipal, a análise é aprofundada, descrevendos e
seus encadeamentos com os demais setores produtivos.
Dinâmica social
o Análise da população e suas condições de vida, através de dados da
população total, urbana e rural do Município, trabalhando-se também com suas
projeções até o ano de 2015. Ressalta-se que o Plano Diretor Municipal deverá
ser elaborado para um período de, no mínimo, 20 anos, com revisão a cada 10
anos.
o Dimensionar o impacto social que o turismo já ocasionou no Município.
População
o Evolução da população, a partir dados existentes considerando-se os dados
censitários elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
utilizando-se dos parâmetros básicos de estudos populacionais e sua
distribuição entre áreas urbana e rural por sexo, idade, densidade, expectativa
de vida, entre outros disponíveis em fontes secundárias.
o Estimativas para a construção de um quadro futuro (horizonte de 10 anos),
necessário para garantir consistência entre o comportamento do tamanho
populacional em longo prazo e as ações propostas no âmbito deste PDM,
principalmente para a infra-estrutura básica e serviços públicos.
o Os dados de densidade populacional (predominância) devem ser
espacializados em plantas com escala adequada, tendo como referências às
fotos aéreas e outras bases cartográficas disponíveis.
Condições de Vida
o Deverão ser trabalhados os indicadores sociais, como o Índice de
Desenvolvimento Humano; densidade populacional; emprego; níveis de renda; condições
de moradia; índices de saúde e educação, etc. Todas estas informações devem ser
espacializadas, ressaltandose aquelas áreas predominantemente de uso habitacional por
classe de renda.
Aspectos de infra-estrutura e serviços públicos:
Serviços Públicos
o Deverão ser atualizados a cobertura e o déficit de serviços públicos básicos
(saúde, educação, segurança pública, transportes, limpeza/coleta de resíduos
sólidos, etc.).
o As informações deverão ser espacializadas, principalmente aquelas
referentes à oferta de serviços de: educação; saúde; segurança pública; e
transportes. Esta espacialização deverá levar em conta os raios de atendimento
destes serviços. Também devem ser avaliados suas capacidades instaladas e
recursos humanos envolvidos.
o Todas essas áreas cobertas, por tipo de serviço, devem ser espacializadas,
em plantas com escala adequada (tendo como referências às fotos aéreas e
outras plantas disponíveis).
o Também será apresentada uma análise dos projetos e programas que vêm
sendo e/ou serão implantados pelos governos estadual e municipal relacionados
à provisão desses serviços, com suas respectivas fontes de recursos.
o A análise desenvolvida neste capítulo deverá ser finalizada com uma
conclusão, definindo recomendações para tratamento das potencialidades e dos
problemas identificados.
Infra-estrutura
o Deverá ser apresentada uma atualização da área de cobertura
(espacialização), condição física e qualidade das infra-estruturas, para a área do
município: sistemas de água potável, esgoto sanitário, disposição do lixo urbano
e rural, sistema viário e drenagem; sinalização, incluindo a turística;
acessibilidade por rodovias, aeroportos e portos fluviais.
o Este inventário (oferta e déficit) deverá ser completo.
o Cada categoria de via deverá ser revisada nos seguintes aspectos: largura,
extensão, característica e estado de conservação do pavimento, drenagem,
pontos de parada de coletivos, meio fio, etc. A partir desta revisão e resgatando-
se as espacializações referentes às áreas por predominância de uso
(habitacional, industrial, comercial e de serviços e mista), deverá proceder-se à
hierarquização viária revisando o atual sistema.
o Deverá também ser apresentada uma avaliação dos projetos e programas
que vêm sendo e serão implementados pelos governos estadual e municipal
relacionados à provisão dessas infra-estruturas, na área do Município, com suas
respectivas fontes de recursos.
o Todas essas infra-estruturas devem ser espacializadas, em plantas com
escala adequada, tendo como referências às fotos aéreas e outras plantas do
Município.
o A análise desenvolvida, neste capítulo, deverá ser finalizada com uma
conclusão, definindo recomendações para tratamento das potencialidades e dos
problemas identificados.
Aspectos técnicos territoriais
No planejamento territorial, os mapas são ferramentas importantes para
analisar o território do município. Ajudam ver o relevo, a hidrografia, as matas, o sistema
viário, as estradas, rodovias, a infra-estrutura urbana, as casas, comércios, indústrias,
praças, terrenos vazios, a evolução urbana, etc.
Atividades:
Objetivos:
Produtos:
Metodologia:
A análise integrada dos temas de acordo com as três escalas propostas será
apresentada em uma matriz síntese, com apenas as principais questões de cada tema,
conforme modelo a seguir. Assim como o modelo 1, será possível realizar a leitura por linhas
para definição de cenários e estratégias por temas e a leitura por colunas para a consolidação
de cenários e estratégias por escalas.
A elaboração dos Quadros Prospectivos far-se-á por meio da aplicação desta matriz
para o detalhamento dos cenários. No Plano Diretor de Marechal Cândido Rondon serão
analisados além do cenário atual (2006), o cenário futuro de 10 anos, configurados em dois
cenários básicos: o CENÁRIO TENDENCIAL, resultante do confronto entre as disponibilidades
atuais e as tendências de evolução das demandas hídricas e o CENÁRIO DIRIGIDO
(DESEJÀVEL), que corresponde ao futuro desejado e possível, compatibilizando as
disponibilidades e demandas hídricas no Estado e associando alternativas de intervenção e
redução de problemas.
INDICADORES
TEMAS
QUALITATIVOS QUANTITATIVOS TEMPORAIS
Variação do numero de
Qualidade dos serviços e
equipamentos e serviços turísticos
ambientes em pontos
no município; Variação comparativa Sazonalidade do turismo.
Aspectos Turísticos turísticos do município;
com municípios da região do
Inserção em circuitos turísticos
aumento do numero de turistas e da
regionais.
receita dos serviços de turismo.
Aspectos de Infra- resíduos sólidos e líquidos; bairros a infra-estrutura e serviços; Sazonalidade dos
estrutura e Serviços Conflitos entre tráfego Redução do conflito e do numero transportes regionais
Ampliação da participação
publica no processo de Tempo dedicado ao planejamento; Integração das prioridades
Aspectos
planejamento; do planejamento ao
Publicização de informações á
Institucionais
Integração das políticas comunidade orçamento municipal.
publicas municipais
Após a elaboração preliminar das diretrizes e propostas, estas serão discutidas com o
NGM, a CAP e a comunidade em Oficinas de Trabalho, de acordo com o apresentado
anteriormente no item “metodologia da participação comunitária”.
Atividades:
Objetivos:
Produtos:
Atividades e Metodologia:
1 – Anteprojetos de Lei
Deverão ser elaboradas minuta de Anteprojeto de Lei das propostas do plano. Quando
necessário, estas deverão estar acompanhadas de mapas em escala apropriada.
2 – Planejamento Municipal
Atividades:
Objetivos:
Produtos:
Atividades e Metodologia:
Atividades:
Produto:
7 PRODUTOS
8 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES
9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
10 EQUIPE TÉCNICA
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do
planejamento da sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2003.
MARICATO, Ermínia. Brasil, Cidades – Alternativas para a crise Urbana. Petrópolis: Vozes,
2001.