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REDES DE

COMPUTADORES II

01 – Camada de Rede

Maj Cardoso
scardoso@ime.eb.br
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 2

Referências Bibliográficas
• TANENBAUM, A.S. Redes de Computadores 4ª edição. Campus,
2003.
• SOARES, L.F.G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de
Computadores, das LANs, MANs e WANs às Redes ATM 2ª edição.
Campus, 1997. •
• STALLINGS, W. Data and Computer Communications 6th edition.
Prentice Hall,“
• “Interligação de Redes com TCP/IP – Vol. I”, Douglas E. Comer,
Campus, 5ª Edição, 2006.
• “Redes de Computadores – Uma Abordagem de Sistemas”, Larry L.
Peterson e Bruce S. Davie, Campus, 3ª Edição, 2004.
• “Redes de Computadores e a Internet”, KUROSE, F. J e Ross, K..
Tradução - Rio de Janeiro: Pearson – Addison Wesley, 2003
• “A Internet e Seus Protocolos - Uma Análise Comparativa”, Adrian
Farrel, Campus 2005.
• Manuais dos equipamentos de rede
• Norma de cabeamento estruturado
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Sumário do Curso
• 01 – Camada de Rede
• 02 – Camada de Enlace
• 03 – Protocolos de Acesso ao Meio
• 04 – Padrões IEEE para Redes Locais
• 05 – Interligação de Redes Locais
• 06 – MPLS
• 07 – Camada Física
• 08 – Meios Físicos de Transmissão
• 09 – Laboratórios (no decorrer do semestre)
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Avaliação da Disciplina
• Provas:
• VC, VE e VF escritas
• Trabalhos:
• Trabalho prático: implementação de(s) protocolo(s) apresentados
em sala de aula. Deve ser entregue o código fonte, executável e
um relatório de execução; e
• Laboratório: aplicação da teoria representada pela implementação
e entrega de relatório de execução.
• Média VE:
• (Prova Escrita * 2 + Trabalho prático * 1) / 3
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Datas e Previsão de matérias


• Data das VEs
• 12 de março
• VC
• 16 a 24 de abril
• Previsão de assuntos: itens 01, 02, 03, 04 (parte) e 09

• VF
• 18 de junho a 26 de junho
• Previsão de assuntos: itens 01 a 09
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Trabalhos práticos e laboratórios


• Observações sobre os trabalhos práticos e laboratórios:
• Devem ser realizados de acordo com as normas de trabalhos
acadêmicos;
• Conteúdo e apresentação serão considerados para formação da
nota;
• Plágios serão avaliados com grau ZERO;
• Trabalhos copiados terão o grau (de 0 a 10) divididos entre os
trabalhos; e
• Deverá ser utilizada a linguagem C, C++ ou Java.
• Serão utilizados para confecção de questões de VC, VE e
VF.
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REVISÃO DE
ROTEAMENTO
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Roteamento IP aplicação
transporte
rede
• ROTEAMENTO enlace
física

• A Camada de Rede deve rede rede


determinar a ROTA ou rede
enlace
física
enlace
física
enlace
CAMINHO tomado pelos física rede rede
pacotes ao seguirem de enlace
física
enlace
física
um Remetente a um
Destinatário. rede
enlace
rede
enlace
física física
rede
enlace
• Os algoritmos que física
aplicação
CALCULAM ESSES rede
enlace
transporte
rede rede
CAMINHOS são rede física enlace enlace
física
denominados de enlace
física
física

ALGORITMOS DE
ROTEAMENTO.
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Roteamento IP
algoritmo de roteamento

tabela de roteamento
valor do cab. enlace saída
0100 3
0101 2

0111 2
1001 1

valor no cabeçalho do
pacote chegando
0111 1

3 2
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Roteamento
• Atributos desejáveis:
• Correção: não cometer erros.

• Simplicidade: pouca complexidade.

• Robustez: operabilidade após falhas ou mudanças.

• Estabilidade: convergência

• Equidade: todos têm direito de usar a rede.

• Otimização: determinação da melhor rota.


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AS ETAPAS DE UM ROTEAMENTO
1. O roteador recebe pacotes de uma de suas redes.
2. O roteador passa os pacotes para a camada de rede.
3. O roteador verifica o endereço de destino do
cabeçalho.
4. Se o destino estiver na rede de onde os dados vieram, o
roteador descarta os pacotes, que já deverão ter
atingido o seu destino.
5. Se os dados forem destinados a uma rede diferente, o
roteador consulta uma tabela de roteamento para
determinar para onde encaminhará os pacotes.
6. Depois que o roteador determinar qual de suas
interfaces receberá dos dados, ele repassa os pacotes
adiante.
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ALGORITMO GENÉRICO DE
ROTEAMENTO
• Extrair o endereço IP de destino (IPD) do datagrama
• Calcular o endereço IP da rede de destino (IPN)
• SE (IPN é igual a uma rede diretamente conectada) ENTÃO
• enviar o datagrama diretamente ao destino
• SENÃO SE (existe uma rota específica para IPD) ENTÃO
• rotear datagrama como especificado na tabela
• SENÃO SE (IPN aparece na tabela) ENTÃO
• rotear datagrama como especificado na tabela
• SENÃO SE (um roteador default foi especificado) ENTÃO
• enviar datagrama ao roteador default
• SENÃO erro de roteamento
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Algoritmo de roteamento IP atual


(após sub-redes)
• Extrair endereço IP de destino,“ID”, do datagrama e calcular o
endereço da rede de destino “IN”
• Se “IN” é uma rede diretamente conectada
entregar o datagrama à interface de rede,
• senão para cada entrada da tabela de roteamento
calcule N fazendo um AND bit a bit entre “ID” e a
máscara de sub-rede da entrada
• se N é igual ao endereço de rede da entrada
rotear datagrama para o próximo passo especificado
• fim_do_loop_for
• se não foram encontradas coincidências
• declarar erro de roteamento
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Roteamento Direto
• Origem e Destino na mesma rede

Tabela de Roteamento
10.35.143.10
Destino Gateway

10.35.143.0 10.35.143.10
....... .......
10.35.143.0

10.35.143.15
Switch

• Várias topologias
• Lembre-se equipamentos de nível 2 não tratam endereço IP
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Roteamento Indireto
• Origem e Destino estão em redes diferentes
Tabela de Roteamento

Destino Gateway
10.35.144.15
10.35.143.10

10.35.143.0 10.35.143.10
0.0.0.0 10.35.143.1
10.35.143.1
10.35.144.1

10.35.143.0
Router
10.35.144.0

Tabela de Roteamento Tabela de Roteamento

Destino Gateway Destino Gateway

10.35.143.0 10.35.143.1 10.35.144.0 10.35.144.15


10.35.144.0 10.35.144.1 0.0.0.0 10.35.144.1
....... .......
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Algoritmos de Roteamento
• Não adaptativos ou estáticos
• Não se utilizam de medidas ou estimativa do tráfego corrente.
• Não se utilizam de informações sobre a topologia atual da rede.
• O cálculo de rotas é realizado offline e carregado nos nós da rede.
• Exemplos: Shortest path, Flooding, Flow-based.

• Adaptativos ou dinâmicos
• O cálculo de rotas é baseado em informações atualizadas.
• As decisões sobre o cálculo das rotas são alteradas de acordo
com mudanças na topologia e no tráfego.
• Normalmente empregam algum tipo de métrica associada às rotas.
• Exemplos: Distance vector, Link state.
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Algoritmos de Roteamento Estático


Shortest Path
• Shortest Path

número de hops (roteadores)

ABC e ABE são igualmente longos B 7 C


2 3
A 2 E 2 F 3 D
1 2
6
distância geográfica em Km 4 2
G H

ABC mais longo do que ABE

 As métricas podem ser calculadas como uma função da distância, largura de


banda, do tráfego médio, do custo de comunicação, do comprimento médio
da fila, do retardo detectado ou outros fatores.
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Algoritmos de Roteamento Estático


Shortest Path
• Shortest Path

B 7 C B (2,A) C (,-)
2 3
2 E 2 F 3 D E (,-) F (,-) D (,-)
A A
1 2
6 4 2
G H G (6,A) H (,-)

B (2,A) C (9,B) B (2,A) C (9,B)

E (4,B) F (,-) D (,-) E (4,B) F (6,E) D (,-)


A A

G (6,A) H (,-) G (5,E) H (,-)

B (2,A) C (9,B) B (2,A) C (9,B)

E (4,B) F (6,E) D (,-) E (4,B) F (6,E) D (,-)


A A

G (5,E) H (9,G) G (5,E) H (8,F)


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Algoritmos de Roteamento Estático


Flooding
• Flooding
• Cada pacote que chega é enviado para todas as portas, exceto
para aquela por onde o pacote chegou.
• Gera pacotes duplicados → 
• contador de hops no cabeçalho
• evitar o envio pela segunda vez (controle dos pacotes já inundados)
• selective flooding
• aplicações militares - robustez
• bancos de dados distribuídos (atualização simultânea)
• sempre escolhe o caminho mais curto!! Porquê?
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Algoritmos de Roteamento Estático


Flow-Based
• Flow-based routing:
• Utiliza-se da topologia da rede e da carga (tráfego) previamente
registradas.

• É possível conhecer-se o comportamento médio do tráfego em um


certo enlace.

• Conhecendo-se o tráfego e a capacidade do enlace, é possível


deduzir o retardo médio no enlace utilizando teoria das filas.

• Deduzido o retardo médio em cada enlace é possível estimar o


retardo médio em todos os caminhos.

• Um algoritmo de escolha de menor caminho determina o caminho


de menor retardo.
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Algoritmos de Roteamento Estático


Flow-Based
B C
Flow-based Routing
20
20 10
1
D
Retardo médio (Teoria das Filas) : T
A
20 20 C  
20 10
E 50 F

Sub-rede com capacidades de Pacote médio de 800 bits


linha mostradas em Kbps
i Linha i Ci µCi Ti Peso
A B C D E F
(pacotes/s) (Kbps) (pacotes/s) (ms)
9 4 1 7 4
A 1 AB 14 20 25 91 0.171
AB ABC ABFD AE AEF
9 8 3 2 4 2 BC 12 20 25 77 0.146
B
BA BC BFD BFE BF 3 CD 6 10 12.5 154 0.073
C 4 8 3 3 2
4 AE 11 20 25 71 0.134
CBA CB CD CE CEF

D 1 3 3 3 4 5 EF 13 50 62.5 20 0.159
DFBA DFB DC DCE DF
6 FD 8 10 12.5 222 0.098
E 7 2 3 3 5
EA EFB EC ECD EF 7 BF 10 20 25 67 0.122
F 4 4 2 4 5
8 EC 8 20 25 59 0.098
FEA FB FEC FD FE

Matriz de tráfego em pacotes/s Retardo médio de 86,37 ms


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Classificação dos Algoritmos de


Roteamento Dinâmicos
• Algoritmos de Roteamento GLOBAL:
• Todos os roteadores têm informação completa da topologia da
rede e dos custos envolvidos.
• Considera como dados de cálculo a conectividade entre todos os
roteadores e todos os custos dos enlaces.
• São conhecidos como Algoritmos de ESTADO DE ENLACE.
• Algoritmos de Roteamento DESCENTRALIZADO:
• Nenhum roteador tem informação completa sobre os custos de
todos os enlaces da rede.
• O cálculo do caminho é realizado de modo iterativo e
distribuído, onde cada roteador conhece os vizinhos e custo
até eles e trocam informações entre si.
• São conhecidos como Algoritmos de VETOR DE DISTÂNCIAS.
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Distance Vector
• Distance Vector Routing
• Algoritmo de roteamento original da Internet (RIP)

• Baseia-se na manutenção de uma tabela atualizada com os custos


dos melhores caminhos para cada destino na rede e qual o enlace a
ser utilizado para alcançar cada destino.

• Esses custos podem ser medidos em hops, retardo, etc.

• As tabelas são trocadas entre nós vizinhos em intervalos regulares.

• A capacidade e o tráfego do enlace não são levados em conta.


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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Distance Vector
• Distance Vector Routing Vetores recebidos Novo retardo
dos vizinhos de J
a partir de J
Linha
A B C D

F G H
E

I J K L

Exemplo de uma sub-rede

Nova tabela
Novos retardos: 8 10 12 6 de roteamento
para J
Entradas de A, I, H, K e a nova tabela de roteamento para J
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Distance Vector
• Distance Vector Routing → Problema da contagem até o infinito
A B C D E A B C D E

    Inicialmente 1 2 3 4 Inicialmente
1    Após 1 troca 3 2 3 4 Após 1 troca
1 2   Após 2 trocas 3 4 3 4 Após 2 trocas
1 2 3  Após 3 trocas 5 4 5 4 Após 3 trocas
1 2 3 4 Após 4 trocas 5 6 5 6 Após 4 trocas
Roteador A está inicialmente desativado. 7 6 7 6 Após 5 trocas

7 8 7 8 Após 6 trocas
 Definição de um valor limite para “infinito” : : : :
 “Split Horizon”    
Inicialmente todos estão ativados e o roteador A fica
fora do ar ou a ligação para o router B está down.
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Link State
• Link State Routing

• Funcionamento básico do roteamento por estado de enlace:

• descobrir os vizinhos e aprender seus endereços de rede

• medir o retardo ou o custo para cada um dos vizinhos

• criar pacote que diga tudo o que acaba de aprender (LSA)

• enviar esse pacote para todos os outros roteadores

• calcular o caminho mais curto para cada um dos outros


roteadores
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Link State
• Link State Routing

• Descobrindo os vizinhos

• Ao inicializar a primeira tarefa do roteador é descobrir seus vizinhos.

• Isso é feito enviando um pacote HELLO especial para cada


interface. O roteador da outra extremidade responde quem é.

• Medindo o custo das linhas

• todo roteador deve conhecer o retardo para cada um de seus


vizinhos.

• Pacotes ECHO são utilizados para que o retardo ou uma métrica


seja medida para cada roteador vizinho. A carga das linhas deve ou
não ser considerada durante a medição.
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Link State
• Link State Routing

• Criando os Pacotes por estado de Enlace

• Um outro pacote é criado para divulgar as métricas para os


roteadores vizinhos. O pacote contém a identidade do transmissor,
um número de sequência, a idade e uma lista dos retardos para os
vizinhos do transmissor.

• A criação destes pacotes pode ser realizada em intervalos


regulares ou na ocorrência de eventos significativos.
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Algoritmos de Roteamento Dinâmico


Link State
Link State Routing
 Distribuindo os Pacotes por estado de Enlace
 O pacotes de estado de enlace devem ser distribuídos de forma
confiável. Essa distribuição pode ser realizada por flooding e é
controlada pelo número de seqüência e pela idade (TTL), de forma a
evitar redundâncias ou informações desatualizadas.

 Calculando as novas rotas


 De posse das informações de todos os roteadores, o caminho mais
curto é calculado para os destinos possíveis.

O OSPF (Open Shortest Path First) utiliza um algoritmo


de roteamento por estado de enlace
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Roteamento Hierárquico
• Roteamento Hierárquico
• Crescimento da rede aumenta consumo de recursos

• Uma solução → organização do roteamento por regiões


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Roteamento Hierárquico

• Tabela de roteamento de
um roteador em uma sub-
rede onde não há
roteamento hierárquico.
(a) Topologia da sub-rede

(b) Tabela completa


para roteador 1A
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Roteamento Hierárquico
• Redução das tabelas de um roteador com roteamento hierárquico

(c) Tabela hierárquica


para roteador 1A

(a) Topologia da sub-rede

(b) Tabela completa


para roteador 1A
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Distance Vector X Link State

• O roteamento de vetores de distância (distance vectors)


determina a direção (vetor) e a distância de todos os links na
internetwork.

• O roteamento por estado de enlace (link state) recria a


topologia exata da internetwork inteira (ou de pelo menos da
parte onde o roteador está situado).
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ROTEAMENTO IP
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Roteamento IP
• Uma rede IP é organizada em diversos sistemas
autônomos (AS)
• Cada AS é administrado por uma organização
independente e pode utilizar seu próprio algoritmo de
roteamento
• Há padronização para o roteamento entre AS
• Protocolos utilizados:
• Interior Gateway Protocol (IGP): RIP e OSPF
• Exterior Gateway Protocol (EGP): BGP
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Sistema Autônomo
• É definido por um conjunto de roteadores sob uma mesma
política de roteamento e administração.
• Para diferir e identificar univocamente cada sistema
autônomo (AS), este será associado a um número que o
identifica mediante os demais sistemas.
• Esse número varia entre 1 e 65.535 (16bits), sendo que a
faixa entre 64.512 e 65.535 é destinada a uso privado.
• https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-
numbers.xml#as-numbers-1
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Visão geral: IGP e EGP


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Sistema Autônomo
• IANA é a organização que gerencia globalmente a
utilização de IPs e números dos Sistemas Autônomos.
• As RIRs (Regional Internet Registry) gerenciam o uso de
IPs e AS em uma região.
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Sistema Autônomo
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Sistema Autônomo
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ROUTING INFORMATION
PROTOCOL (RIP)
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Routing Information Protocol (RIP)


• Primeiro protocolo de roteamento padrão para
ambientes TCP/IP – routed no BSD
• É um protocolo do tipo distance vector
• A métrica utilizada é o Hop
• Uma rede diretamente conectada tem Hop = 1.
• Limitação: a contagem de hops é limitada a 15 (16 = inalcançável
)
• Mensagens com informação sobre as rotas são
divulgadas por broadcast.
• Atualmente existem duas versões:
• 1 (RFC 1058) e 2 (RFC 1723)
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Routing Information Protocol (RIP)


• A cada 30 seg a tabela de rotas é enviada aos vizinhos
• Time out de rotas: 3 minutos – as rotas aprendidas devem ser
atualizadas em até 180 segundos

• + 2 minutos – remoção da rota na tabela

• Permite envio de até 25 rotas por pacote, o que provoca a


necessidade do envio de vários pacotes em redes maiores

• Para evitar loops de roteamento e melhorar a


convergência algumas implementações do RIP utilizam
técnicas extras:
• Split horizon

• Triggered Updates
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Temporizadores do RIP
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Temporizadores do RIP
• Update Timer ou periodic Timer
• A cada 30 segundos as tabelas de roteamento são trocadas entre
os vizinhos
• Invalid Timer ou Expiration Timer
• As rotas aprendidas devem ser atualizadas em até 180 segundos
• A rota é considerada expirada e a contagem de saltos da rota é
definida para 16
• Cada rota tem seu próprio temporizador
• Flush Timer / Garbage Collection
• Mais 120 segundos e as entradas são removidas da tabela de
rotas
• Continua anunciando a rota com valor 16 até expirar o
temporizador
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Número de contadores
• Uma tabela de rota possui 20 entradas e não recebeu
nenhuma informação sobre cinco rotas por 200 segundos
• Quantos contadores estão rodando nesse momento?

• Os temporizadores são:
• Periódico: 1
• Expiração: 20 - 5 = 15
• Flush: 5
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Transporte do RIP
• O RIP opera na porta UDP 520
20B 8B Até 504B
IP UDP RIP
Header Header Message

1Bb 1B 1B 1B Até 500B

Command Version 0 0 Até 25 rotas

2B 2B 4B 8B 4B

Famí Endereço
0 0 Métrica
lia de Rede
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Mensagem RIPv1
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Limitações do RIPv1
• Problemas do RIPv1
• pode levar muito tempo para convergir
• tempo de estabilização: minutos
• Não suporta VLSM – não leva em conta as sub-redes (exceto as
diretamente conectadas)
• a métrica é limitada – não suporta redes de grandes dimensões
• Segurança – não há autenticação de mensagens
• mensagens em broadcast – todos recebem os datagramas UDP
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RIPv2
• O protocolo não é modificado – os campos com 0 no
RIPv1 são utilizados para a transmissão de outras
informações – mantém compatibilidade com RIPv1
• Classless routing – máscara de sub-rede
• Autenticação – campo Family of NET (AFI) – quando
usado impossibilita interoperabilidade entre RIPv1 e
RIPv2
• Utiliza multicast fixo – endereço 224.0.0.9
• Loops e convergência:
• Route Poisoning
• Poison Reverse
• Hold Down
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Mensagem RIPv2
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Mensagem RIPv2 com autenticação


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Limitações do RIP
• Restrição do roteamento a uma única métrica: contagem
de saltos
• Pequeno valor para infinito: 16
• Afeta sistemas autônomos maiores ou que não possuam uma
organização hierárquica
• Utilização apenas da contagem de saltos como métrica
torna o roteamento relativamente estático
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Roteamento intra-AS na Internet: RIP


Do roteador A às sub-redes:
u v destino saltos
A B w u 1
v 2
x w 2
z C D
y x 3
y 3
z 2
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Exemplo de um AS utilizando RIP


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Exemplo de mensagem
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RIPng
• RIPng (RIP next generation)
• Definido na RFC 2080
• Extensão do RIPv2 para suporte ao endereçamento IPv6
• Principais diferenças:
• Suporte ao endereçamento IPv6
• Não suporta a autenticação do RIPv2, deve ser utilizado o IPSec
com essa finalidade.
• RIPv2 permite a inserção de tags para as rotas, o RIPng não
permite;
• RIPv2 codifica o próximo salto em cada entrada de rota, no RIPng
especifica o próximo salto para um conjunto de entrada de rotas
• RIPng envia atualização com protocolo UDP na porta 521
utilizando o grupo multicast FF02::9.
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OPEN SHORTEST PATH


FIRST (OSPF)
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Open Shortest Path First (OSPF)


• Algoritmos de roteamento de estado de enlace são mais
eficientes que algoritmos vetor distância.
• IETF, buscando soluções não proprietárias e abertas,
projetou o OSPF
• O OSPF foi padronizado em 1990 (RFC 1583) e
atualmente é definido pela RFC 2328
• Permite topologia hierárquica
• Maior complexidade de implantação e gerência
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 60

Características do OSPF
• É aberto –> substituto popular para protocolos
proprietários
• Realiza o roteamento de acordo com o tipo de serviço
• Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas
o melhor caminho
• melhoria do desempenho
• Suporte para rotas classless
• Utiliza multicast
• Pode utilizar hierarquia
• reduz requisitos de memória
• Segurança
• pode utilizar mecanismos de autenticação e criptografia
• Topologia de rede virtual
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 61

Recursos “avançados” do
OSPF (não no RIP)
• segurança:
• Todas as mensagens OSPF podem ser autenticadas (para
impedir intrusão maliciosa) e criptografadas
• múltiplos caminhos de mesmo custo permitidos (apenas
um caminho no RIP)
• Realiza o roteamento de acordo com o tipo de serviço
(ToS)
• para cada enlace, múltiplas métricas de custo para diferentes
ToS (p. e., custo de enlace de satélite definido “baixo” para
melhor esforço; alto para tempo real)
• Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas o
melhor caminho – melhoria do desempenho
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 62

Recursos “avançados” do
OSPF (não no RIP)
• suporte integrado para uni e multicast:
• Multicast OSPF (MOSPF) usa mesma base de dados de topologia
que o OSPF
• OSPF pode utilizar hierárquia em grandes domínios
• reduz requisitos de memória
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 63

Funcionamento do OSPF
• Utiliza-se do IP diretamente:
• Sua utilização é assinalada no campo Protocol do IP (0x59 –
89)
• Um grafo do AS é construído:
• Os vértices são roteadores, redes ou estações diretamente
conectadas a roteadores.
• As arestas são as conexões entre roteadores ou entre
roteadores e redes. Podem ser bidirecionais (custos
diferentes).
• Informações sobre os vizinhos são divulgadas para todos os
demais roteadores do AS.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 64

Funcionamento do OSPF
• Custos:
• Um custo é associado a cada saída de um roteador.
• Estes custos são adimensionais e podem ser baseados em throughput,
round-trip time, confiabilidade, etc.
• Custos para redes em outros AS são obtidos de um EGP.
• O custo de uma rede para um roteador é zero.
• Há balanceamento de carga quando existem várias rotas para um
destino.
• A melhor rota para cada rede é calculada por Dijkstra.
• O resultado do cálculo é um banco de dados da topologia da rede, a partir
do qual cada roteador constrói uma árvore de caminhos mais curtos,
tendo a si mesmo como raiz da árvore. Esta árvore de caminho mais
curto fornece a rota até cada destino.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 65

OSPF

N1 R4 N6
N3
R2
Rede
Stub Redes
AS Externas
N2 R6
Redes
R3
de trânsito
N5
E1 R1
N4 R5
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 66

OSPF
5
N1 0 5 N6
9
R4
N3 0
2 R2 0
3 7
0 6
0
2
AS
N2 1 R6

8 R3 9 6
0
4 2
0 N5
9 5 8
R1 0
E1 N4 R5
0
4
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 67

OSPF
Grafo para R4
5
N1 0 5 N6
9
R4
N3 0
2 R2 0
3 7
0 6
0
2
AS
N2 1 R6

8 R3 9 6
0
4 2
0 N5
9 5 8
R1 0
E1 N4 R5
0
4
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 68

OSPF
Grafo para R4
5
N1 5 N6
R4
N3
2 R2 0
7
6
0
AS
N2 R6

R3
4
N5
9 8
R1 0
E1 N4 R5
0
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 69

Tipos e Cabeçalho da mensagem OSPF

Tipo Descrição
Hello Usada para descobrir vizinhos e para manter um relacionamento
com eles.
Database Description (Descrição do Lista as informações de estado do enlace disponíveis sem
Banco de Dados) realmente fornecê-Ias.
Iink State Request (Requisição de Estado Requisita uma ou mais partes específicas da informação de estado
do Enlace) do enlace.
Iink State Update (Atualização de Estado A mensagem principal no OSPF - usada para distribuir informações
do Enlace) de estado do enlace.
link State Acknowledgement Confirma o recebimento seguro da informação de estado do enlace
(Confirmação de Estado do Enlace)
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 70

Hierarquia no OSPF
• SAs muito grandes → divisão em áreas
• Uma área é uma rede ou conjunto de redes contíguas
• Áreas não se sobrepõem
• Pode haver roteadores que não pertençam a nenhuma área
• Existe uma área de backbone (área 0)
• Todas as áreas são conectadas ao backbone – comunicação entre as
áreas
• Cada área possui seu próprio banco de dados da topologia da área e
deve possuir pelo menos 1 roteador conectado ao backbone
• Há 3 tipos de rotas:
• Entre áreas, na mesma área e entre SAs
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 71

Hierarquia OSPF
• hierarquia em dois níveis: área local, backbone.
• anúncios de estado do enlace somente na área
• cada nó tem topologia de área detalhada; somente
direção conhecida (caminho mais curto) para
redes em outras áreas.
• roteadores de borda: “resumem” distâncias às redes na
própria área, anunciam para outros roteadores de borda.
• roteadores de backbone: executam roteamento OSPF
limitado ao backbone.
• roteadores de fronteira: conectam-se a outros AS’s.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 72

OSPF e classes de roteadores


IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 73

BGP (BORDER GATEWAY


PROTOCOL)
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 74

EGP
• IGP só precisa se preocupar com a movimentação de
forma eficiente dos pacotes dentro do AS
• Os EGPs tem um outra função fundamental:
• Política de roteamento
• Um AS corporativo não precisa necessariamente transportar
pacotes de um AS externo para outro!
• Alguns exemplos de restrições de roteamento:
• Nenhum tráfego deve passar por determinados AS;
• O tráfego que comece e termine em uma empresa não deve
atravessar a rede de uma outra;
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 75

BGP (Border Gateway Protocol)


• BGP (Border Gateway Protocol): o padrão de fato
• Atua no roteamento entre Sistemas Autônomos (AS).
• O BGP oferece a cada AS meios de:
• Obter informação de acessibilidade (alcance) da sub-
rede a partir de ASs vizinhos.
• Propagar informação de acessibilidade a todos os
roteadores internos ao AS.
• Determinar rotas “boas” para sub-redes com base na
informação e política de acessibilidade.
• O BGP, sobretudo, permite que cada subrede anuncie
sua existência ao restante da Internet.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 76

BGP (Border Gateway Protocol)


• A versão 4 é a mais recente do Protocolo de Roteador de
Borda (Border Gateway Protocol ~ BGP) e está definida na
RFC 4271.
• BGP1: RFC 1105
• BGP2: RFC 1163
• BGP3: RFC 1267
• BGP4: RFC 4271 - versão atual, com suporte a VLSM.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 77

Características do BGP
• Trata os SAs como se fossem roteadores.
• 3 categorias:
• Redes stub – somente uma conexão com o grafo BGP
• Redes multiconectadas – podem ser usadas para tráfego
• Redes de trânsito – tratar pacotes de terceiros - tarifação
• O BGP é um protocolo de roteamento Path Vector
• Divulga rotas inteiras, ou seja, todos os AS por onde a rota para
um destino pode passar
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 78

BGP (Border Gateway Protocol)


• A troca de mensagens é via TCP.
• Porta 179
• Permite a implementação de políticas de roteamento
• Atualizações incrementais
• Conservação da largura de banda
• Suporte a endereçamento classless e permite
autenticação
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 79

Path Vector
• Informa os números dos AS que compõem o caminho até
uma rede de destino e quais redes podem ser alcançadas
por este caminho.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 80

Funcionamento do BGP
• Pares de roteadores (pares BGP) trocam informações de
roteamento nas conexões TCP semipermanentes:
sessões BGP.
• sessões BGP não precisam corresponder a enlaces físicos
• Quando AS2 anuncia um prefixo de rede para AS1:
• AS2 promete que repassará datagramas para esse prefixo.
• AS2 pode agregar prefixos em seu anúncio

sessão eBGP
3c
sessão iBGP 2c
3a
3b 2a
AS3 2b
1c
AS2
1a 1b
AS1 1d
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 81

Vizinhos BGP
• Roteadores vizinhos que rodam BGP são chamados de
neighbors.
• Os neighbors são descobertos através de configurações
pré-definidas e não automaticamente.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 82

Funcionalidade do BGP
• Os roteadores nas extremidades das conexões TCP são
conhecidos como Peers BGP (Pares BGP)
• Peers BGP desempenham 3 funções básicas:
• Neighbor acquisition: estabelecimento da comunicação entre dois
peers
• Network reachability: informações de alcançabilidade sobre os
destinos – informação sobre as rotas
• Neighbor reachability: manutenção do relacionamento entre os
peers
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 83

Sessão BGP
• Antes do estabelecimento de uma sessão BGP, os
roteadores vizinhos trocam mensagens entre si para entrar
em acordo sobre quais serão os parâmetros da sessão.
• Não havendo discordância e nem erros durante a
negociação dos parâmetros entre as partes, a sessão
BGP é estabelecida.
• Caso contrário, serão enviadas mensagens de erro e a
sessão não será aberta.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 84

Cenários BGP
• O BGP pode ser usado em 2 cenários...
• eBGP
• quando o BGP realiza a divulgação de rotas entre Sistemas Autônomos
diferentes é chamado de Exterior BGP.
• iBGP
• entretanto o BGP pode ser utilizado para a divulgação de rotas dentro
de um mesmo Sistema Autônomo e é chamado de Interior BGP.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 85

Distribuindo informações de atingibilidade


• Usando sessão eBGP entre 3a e 1c, AS3 envia informação de
atingibilidade do prefixo a AS3.
• 1c pode então usar iBGP para distribuir nova informação de prefixo
a todos os roteadores em AS1
• 1b pode então reanunciar nova informação de atingibilidade para
AS2 por sessão eBGP 1b-para-2a
• quando roteador descobre novo prefixo, ele cria entrada para prefixo
em sua tabela de repasse.

sessão eBGP
3c
sessão iBGP
3a 2c
3b 2a
AS3 2b
1c
AS2
1a 1b
AS1 1d
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 86

Atributos de caminho &


rotas BGP
• Prefixo anunciado inclui atributos BGP.
• prefixo + atributos = “rota”
• Dois atributos importantes:
• AS-PATH
• Contém ASs através dos quais o anúncio do prefixo passou, por
exemplo, AS 67, AS 17
• NEXT-HOP
• Indica roteador específico do AS interno para o AS do próximo salto
(podem ser múltiplos enlaces para AS atual até AS do próximo salto)
• quando o roteador de borda recebe anúncio de rota, usa
política de importação para aceitar/declinar.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 87

Seleção de rota BGP


• Roteador pode aprender sobre mais de 1 rota para algum
prefixo.
• Roteador deve selecionar rota
• Regras de eliminação:
1. Atributo do valor de preferência local: decisão política
2. AS-PATH mais curto
3. Roteador NEXT-HOP mais próximo: roteamento batata quente
4. Critérios adicionais
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Mensagens BGP
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 89

Mensagens BGP
• Mensagens BGP trocadas usando TCP.
• Mensagens BGP:
• OPEN
• abre conexão TCP com par e autentica remetente
• UPDATE:
• anuncia novo caminho (ou retira antigo)
• KEEPALIVE
• mantém conexão viva na ausência de UPDATES
• também envia ACK para solicitação OPEN
• NOTIFICATION:
• informa erros na mensagem anterior
• também usada para fechar conexão
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Política de roteamento BGP


• EXEMPLO de uma Política de roteamento BGP:

B legenda: rede do
X provedor
W A
C rede do
cliente
Y

• A, B, C são redes do provedor.


• X, W, Y são clientes (de redes do provedor)
• X é dual-homed: conectada a duas redes.
• X não quer rotear a partir de B por meio de X para C.
• ...logo, X não anunciará a B uma rota para C.
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Política de roteamento BGP


• EXEMPLO de uma Política de roteamento BGP:

B legenda: rede do
X provedor
W A
C rede do
cliente
Y
• A anuncia caminho AW para B.
• B anuncia caminho BAW para X.
• B deve anunciar caminho BAW para C???
• NÃO!!! B não recebe “retorno” para roteamento CBAW; nem W
nem C são clientes de B.
• B quer forçar C a rotear para W por meio de A.
• B quer rotear apenas para/de seus clientes!
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 92

Por que roteamento intra


e inter-AS diferente?
• Política:
• inter-AS: administrador deseja controle sobre como seu tráfego é
roteado, quem roteia através de sua rede
• intra-AS: único administrador, de modo que nenhuma decisão
política é necessária
• Escala:
• roteamento hierárquico salva tamanho de tabela, tráfego de
atualização reduzido
• Desempenho:
• intra-AS: pode focalizar no desempenho
• inter-AS: política pode dominar sobre desempenho

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