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COMPUTADORES II
01 – Camada de Rede
Maj Cardoso
scardoso@ime.eb.br
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 2
Referências Bibliográficas
• TANENBAUM, A.S. Redes de Computadores 4ª edição. Campus,
2003.
• SOARES, L.F.G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de
Computadores, das LANs, MANs e WANs às Redes ATM 2ª edição.
Campus, 1997. •
• STALLINGS, W. Data and Computer Communications 6th edition.
Prentice Hall,“
• “Interligação de Redes com TCP/IP – Vol. I”, Douglas E. Comer,
Campus, 5ª Edição, 2006.
• “Redes de Computadores – Uma Abordagem de Sistemas”, Larry L.
Peterson e Bruce S. Davie, Campus, 3ª Edição, 2004.
• “Redes de Computadores e a Internet”, KUROSE, F. J e Ross, K..
Tradução - Rio de Janeiro: Pearson – Addison Wesley, 2003
• “A Internet e Seus Protocolos - Uma Análise Comparativa”, Adrian
Farrel, Campus 2005.
• Manuais dos equipamentos de rede
• Norma de cabeamento estruturado
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 3
Sumário do Curso
• 01 – Camada de Rede
• 02 – Camada de Enlace
• 03 – Protocolos de Acesso ao Meio
• 04 – Padrões IEEE para Redes Locais
• 05 – Interligação de Redes Locais
• 06 – MPLS
• 07 – Camada Física
• 08 – Meios Físicos de Transmissão
• 09 – Laboratórios (no decorrer do semestre)
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Avaliação da Disciplina
• Provas:
• VC, VE e VF escritas
• Trabalhos:
• Trabalho prático: implementação de(s) protocolo(s) apresentados
em sala de aula. Deve ser entregue o código fonte, executável e
um relatório de execução; e
• Laboratório: aplicação da teoria representada pela implementação
e entrega de relatório de execução.
• Média VE:
• (Prova Escrita * 2 + Trabalho prático * 1) / 3
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• VF
• 18 de junho a 26 de junho
• Previsão de assuntos: itens 01 a 09
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 6
REVISÃO DE
ROTEAMENTO
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 8
Roteamento IP aplicação
transporte
rede
• ROTEAMENTO enlace
física
ALGORITMOS DE
ROTEAMENTO.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 9
Roteamento IP
algoritmo de roteamento
tabela de roteamento
valor do cab. enlace saída
0100 3
0101 2
0111 2
1001 1
valor no cabeçalho do
pacote chegando
0111 1
3 2
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 10
Roteamento
• Atributos desejáveis:
• Correção: não cometer erros.
• Estabilidade: convergência
AS ETAPAS DE UM ROTEAMENTO
1. O roteador recebe pacotes de uma de suas redes.
2. O roteador passa os pacotes para a camada de rede.
3. O roteador verifica o endereço de destino do
cabeçalho.
4. Se o destino estiver na rede de onde os dados vieram, o
roteador descarta os pacotes, que já deverão ter
atingido o seu destino.
5. Se os dados forem destinados a uma rede diferente, o
roteador consulta uma tabela de roteamento para
determinar para onde encaminhará os pacotes.
6. Depois que o roteador determinar qual de suas
interfaces receberá dos dados, ele repassa os pacotes
adiante.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 12
ALGORITMO GENÉRICO DE
ROTEAMENTO
• Extrair o endereço IP de destino (IPD) do datagrama
• Calcular o endereço IP da rede de destino (IPN)
• SE (IPN é igual a uma rede diretamente conectada) ENTÃO
• enviar o datagrama diretamente ao destino
• SENÃO SE (existe uma rota específica para IPD) ENTÃO
• rotear datagrama como especificado na tabela
• SENÃO SE (IPN aparece na tabela) ENTÃO
• rotear datagrama como especificado na tabela
• SENÃO SE (um roteador default foi especificado) ENTÃO
• enviar datagrama ao roteador default
• SENÃO erro de roteamento
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Roteamento Direto
• Origem e Destino na mesma rede
Tabela de Roteamento
10.35.143.10
Destino Gateway
10.35.143.0 10.35.143.10
....... .......
10.35.143.0
10.35.143.15
Switch
• Várias topologias
• Lembre-se equipamentos de nível 2 não tratam endereço IP
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Roteamento Indireto
• Origem e Destino estão em redes diferentes
Tabela de Roteamento
Destino Gateway
10.35.144.15
10.35.143.10
10.35.143.0 10.35.143.10
0.0.0.0 10.35.143.1
10.35.143.1
10.35.144.1
10.35.143.0
Router
10.35.144.0
Algoritmos de Roteamento
• Não adaptativos ou estáticos
• Não se utilizam de medidas ou estimativa do tráfego corrente.
• Não se utilizam de informações sobre a topologia atual da rede.
• O cálculo de rotas é realizado offline e carregado nos nós da rede.
• Exemplos: Shortest path, Flooding, Flow-based.
• Adaptativos ou dinâmicos
• O cálculo de rotas é baseado em informações atualizadas.
• As decisões sobre o cálculo das rotas são alteradas de acordo
com mudanças na topologia e no tráfego.
• Normalmente empregam algum tipo de métrica associada às rotas.
• Exemplos: Distance vector, Link state.
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B 7 C B (2,A) C (,-)
2 3
2 E 2 F 3 D E (,-) F (,-) D (,-)
A A
1 2
6 4 2
G H G (6,A) H (,-)
D 1 3 3 3 4 5 EF 13 50 62.5 20 0.159
DFBA DFB DC DCE DF
6 FD 8 10 12.5 222 0.098
E 7 2 3 3 5
EA EFB EC ECD EF 7 BF 10 20 25 67 0.122
F 4 4 2 4 5
8 EC 8 20 25 59 0.098
FEA FB FEC FD FE
F G H
E
I J K L
Nova tabela
Novos retardos: 8 10 12 6 de roteamento
para J
Entradas de A, I, H, K e a nova tabela de roteamento para J
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Inicialmente 1 2 3 4 Inicialmente
1 Após 1 troca 3 2 3 4 Após 1 troca
1 2 Após 2 trocas 3 4 3 4 Após 2 trocas
1 2 3 Após 3 trocas 5 4 5 4 Após 3 trocas
1 2 3 4 Após 4 trocas 5 6 5 6 Após 4 trocas
Roteador A está inicialmente desativado. 7 6 7 6 Após 5 trocas
7 8 7 8 Após 6 trocas
Definição de um valor limite para “infinito” : : : :
“Split Horizon”
Inicialmente todos estão ativados e o roteador A fica
fora do ar ou a ligação para o router B está down.
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• Descobrindo os vizinhos
Roteamento Hierárquico
• Roteamento Hierárquico
• Crescimento da rede aumenta consumo de recursos
Roteamento Hierárquico
• Tabela de roteamento de
um roteador em uma sub-
rede onde não há
roteamento hierárquico.
(a) Topologia da sub-rede
Roteamento Hierárquico
• Redução das tabelas de um roteador com roteamento hierárquico
ROTEAMENTO IP
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Roteamento IP
• Uma rede IP é organizada em diversos sistemas
autônomos (AS)
• Cada AS é administrado por uma organização
independente e pode utilizar seu próprio algoritmo de
roteamento
• Há padronização para o roteamento entre AS
• Protocolos utilizados:
• Interior Gateway Protocol (IGP): RIP e OSPF
• Exterior Gateway Protocol (EGP): BGP
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 36
Sistema Autônomo
• É definido por um conjunto de roteadores sob uma mesma
política de roteamento e administração.
• Para diferir e identificar univocamente cada sistema
autônomo (AS), este será associado a um número que o
identifica mediante os demais sistemas.
• Esse número varia entre 1 e 65.535 (16bits), sendo que a
faixa entre 64.512 e 65.535 é destinada a uso privado.
• https://www.iana.org/assignments/as-numbers/as-
numbers.xml#as-numbers-1
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Sistema Autônomo
• IANA é a organização que gerencia globalmente a
utilização de IPs e números dos Sistemas Autônomos.
• As RIRs (Regional Internet Registry) gerenciam o uso de
IPs e AS em uma região.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 39
Sistema Autônomo
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Sistema Autônomo
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ROUTING INFORMATION
PROTOCOL (RIP)
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• Triggered Updates
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Temporizadores do RIP
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Temporizadores do RIP
• Update Timer ou periodic Timer
• A cada 30 segundos as tabelas de roteamento são trocadas entre
os vizinhos
• Invalid Timer ou Expiration Timer
• As rotas aprendidas devem ser atualizadas em até 180 segundos
• A rota é considerada expirada e a contagem de saltos da rota é
definida para 16
• Cada rota tem seu próprio temporizador
• Flush Timer / Garbage Collection
• Mais 120 segundos e as entradas são removidas da tabela de
rotas
• Continua anunciando a rota com valor 16 até expirar o
temporizador
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Número de contadores
• Uma tabela de rota possui 20 entradas e não recebeu
nenhuma informação sobre cinco rotas por 200 segundos
• Quantos contadores estão rodando nesse momento?
• Os temporizadores são:
• Periódico: 1
• Expiração: 20 - 5 = 15
• Flush: 5
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Transporte do RIP
• O RIP opera na porta UDP 520
20B 8B Até 504B
IP UDP RIP
Header Header Message
2B 2B 4B 8B 4B
Famí Endereço
0 0 Métrica
lia de Rede
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Mensagem RIPv1
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Limitações do RIPv1
• Problemas do RIPv1
• pode levar muito tempo para convergir
• tempo de estabilização: minutos
• Não suporta VLSM – não leva em conta as sub-redes (exceto as
diretamente conectadas)
• a métrica é limitada – não suporta redes de grandes dimensões
• Segurança – não há autenticação de mensagens
• mensagens em broadcast – todos recebem os datagramas UDP
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RIPv2
• O protocolo não é modificado – os campos com 0 no
RIPv1 são utilizados para a transmissão de outras
informações – mantém compatibilidade com RIPv1
• Classless routing – máscara de sub-rede
• Autenticação – campo Family of NET (AFI) – quando
usado impossibilita interoperabilidade entre RIPv1 e
RIPv2
• Utiliza multicast fixo – endereço 224.0.0.9
• Loops e convergência:
• Route Poisoning
• Poison Reverse
• Hold Down
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Mensagem RIPv2
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Limitações do RIP
• Restrição do roteamento a uma única métrica: contagem
de saltos
• Pequeno valor para infinito: 16
• Afeta sistemas autônomos maiores ou que não possuam uma
organização hierárquica
• Utilização apenas da contagem de saltos como métrica
torna o roteamento relativamente estático
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Exemplo de mensagem
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RIPng
• RIPng (RIP next generation)
• Definido na RFC 2080
• Extensão do RIPv2 para suporte ao endereçamento IPv6
• Principais diferenças:
• Suporte ao endereçamento IPv6
• Não suporta a autenticação do RIPv2, deve ser utilizado o IPSec
com essa finalidade.
• RIPv2 permite a inserção de tags para as rotas, o RIPng não
permite;
• RIPv2 codifica o próximo salto em cada entrada de rota, no RIPng
especifica o próximo salto para um conjunto de entrada de rotas
• RIPng envia atualização com protocolo UDP na porta 521
utilizando o grupo multicast FF02::9.
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Características do OSPF
• É aberto –> substituto popular para protocolos
proprietários
• Realiza o roteamento de acordo com o tipo de serviço
• Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas
o melhor caminho
• melhoria do desempenho
• Suporte para rotas classless
• Utiliza multicast
• Pode utilizar hierarquia
• reduz requisitos de memória
• Segurança
• pode utilizar mecanismos de autenticação e criptografia
• Topologia de rede virtual
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 61
Recursos “avançados” do
OSPF (não no RIP)
• segurança:
• Todas as mensagens OSPF podem ser autenticadas (para
impedir intrusão maliciosa) e criptografadas
• múltiplos caminhos de mesmo custo permitidos (apenas
um caminho no RIP)
• Realiza o roteamento de acordo com o tipo de serviço
(ToS)
• para cada enlace, múltiplas métricas de custo para diferentes
ToS (p. e., custo de enlace de satélite definido “baixo” para
melhor esforço; alto para tempo real)
• Faz balanceamento de carga em vez de usar apenas o
melhor caminho – melhoria do desempenho
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Recursos “avançados” do
OSPF (não no RIP)
• suporte integrado para uni e multicast:
• Multicast OSPF (MOSPF) usa mesma base de dados de topologia
que o OSPF
• OSPF pode utilizar hierárquia em grandes domínios
• reduz requisitos de memória
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 63
Funcionamento do OSPF
• Utiliza-se do IP diretamente:
• Sua utilização é assinalada no campo Protocol do IP (0x59 –
89)
• Um grafo do AS é construído:
• Os vértices são roteadores, redes ou estações diretamente
conectadas a roteadores.
• As arestas são as conexões entre roteadores ou entre
roteadores e redes. Podem ser bidirecionais (custos
diferentes).
• Informações sobre os vizinhos são divulgadas para todos os
demais roteadores do AS.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 64
Funcionamento do OSPF
• Custos:
• Um custo é associado a cada saída de um roteador.
• Estes custos são adimensionais e podem ser baseados em throughput,
round-trip time, confiabilidade, etc.
• Custos para redes em outros AS são obtidos de um EGP.
• O custo de uma rede para um roteador é zero.
• Há balanceamento de carga quando existem várias rotas para um
destino.
• A melhor rota para cada rede é calculada por Dijkstra.
• O resultado do cálculo é um banco de dados da topologia da rede, a partir
do qual cada roteador constrói uma árvore de caminhos mais curtos,
tendo a si mesmo como raiz da árvore. Esta árvore de caminho mais
curto fornece a rota até cada destino.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 65
OSPF
N1 R4 N6
N3
R2
Rede
Stub Redes
AS Externas
N2 R6
Redes
R3
de trânsito
N5
E1 R1
N4 R5
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 66
OSPF
5
N1 0 5 N6
9
R4
N3 0
2 R2 0
3 7
0 6
0
2
AS
N2 1 R6
8 R3 9 6
0
4 2
0 N5
9 5 8
R1 0
E1 N4 R5
0
4
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 67
OSPF
Grafo para R4
5
N1 0 5 N6
9
R4
N3 0
2 R2 0
3 7
0 6
0
2
AS
N2 1 R6
8 R3 9 6
0
4 2
0 N5
9 5 8
R1 0
E1 N4 R5
0
4
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 68
OSPF
Grafo para R4
5
N1 5 N6
R4
N3
2 R2 0
7
6
0
AS
N2 R6
R3
4
N5
9 8
R1 0
E1 N4 R5
0
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 69
Tipo Descrição
Hello Usada para descobrir vizinhos e para manter um relacionamento
com eles.
Database Description (Descrição do Lista as informações de estado do enlace disponíveis sem
Banco de Dados) realmente fornecê-Ias.
Iink State Request (Requisição de Estado Requisita uma ou mais partes específicas da informação de estado
do Enlace) do enlace.
Iink State Update (Atualização de Estado A mensagem principal no OSPF - usada para distribuir informações
do Enlace) de estado do enlace.
link State Acknowledgement Confirma o recebimento seguro da informação de estado do enlace
(Confirmação de Estado do Enlace)
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 70
Hierarquia no OSPF
• SAs muito grandes → divisão em áreas
• Uma área é uma rede ou conjunto de redes contíguas
• Áreas não se sobrepõem
• Pode haver roteadores que não pertençam a nenhuma área
• Existe uma área de backbone (área 0)
• Todas as áreas são conectadas ao backbone – comunicação entre as
áreas
• Cada área possui seu próprio banco de dados da topologia da área e
deve possuir pelo menos 1 roteador conectado ao backbone
• Há 3 tipos de rotas:
• Entre áreas, na mesma área e entre SAs
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 71
Hierarquia OSPF
• hierarquia em dois níveis: área local, backbone.
• anúncios de estado do enlace somente na área
• cada nó tem topologia de área detalhada; somente
direção conhecida (caminho mais curto) para
redes em outras áreas.
• roteadores de borda: “resumem” distâncias às redes na
própria área, anunciam para outros roteadores de borda.
• roteadores de backbone: executam roteamento OSPF
limitado ao backbone.
• roteadores de fronteira: conectam-se a outros AS’s.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 72
EGP
• IGP só precisa se preocupar com a movimentação de
forma eficiente dos pacotes dentro do AS
• Os EGPs tem um outra função fundamental:
• Política de roteamento
• Um AS corporativo não precisa necessariamente transportar
pacotes de um AS externo para outro!
• Alguns exemplos de restrições de roteamento:
• Nenhum tráfego deve passar por determinados AS;
• O tráfego que comece e termine em uma empresa não deve
atravessar a rede de uma outra;
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 75
Características do BGP
• Trata os SAs como se fossem roteadores.
• 3 categorias:
• Redes stub – somente uma conexão com o grafo BGP
• Redes multiconectadas – podem ser usadas para tráfego
• Redes de trânsito – tratar pacotes de terceiros - tarifação
• O BGP é um protocolo de roteamento Path Vector
• Divulga rotas inteiras, ou seja, todos os AS por onde a rota para
um destino pode passar
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 78
Path Vector
• Informa os números dos AS que compõem o caminho até
uma rede de destino e quais redes podem ser alcançadas
por este caminho.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 80
Funcionamento do BGP
• Pares de roteadores (pares BGP) trocam informações de
roteamento nas conexões TCP semipermanentes:
sessões BGP.
• sessões BGP não precisam corresponder a enlaces físicos
• Quando AS2 anuncia um prefixo de rede para AS1:
• AS2 promete que repassará datagramas para esse prefixo.
• AS2 pode agregar prefixos em seu anúncio
sessão eBGP
3c
sessão iBGP 2c
3a
3b 2a
AS3 2b
1c
AS2
1a 1b
AS1 1d
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 81
Vizinhos BGP
• Roteadores vizinhos que rodam BGP são chamados de
neighbors.
• Os neighbors são descobertos através de configurações
pré-definidas e não automaticamente.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 82
Funcionalidade do BGP
• Os roteadores nas extremidades das conexões TCP são
conhecidos como Peers BGP (Pares BGP)
• Peers BGP desempenham 3 funções básicas:
• Neighbor acquisition: estabelecimento da comunicação entre dois
peers
• Network reachability: informações de alcançabilidade sobre os
destinos – informação sobre as rotas
• Neighbor reachability: manutenção do relacionamento entre os
peers
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 83
Sessão BGP
• Antes do estabelecimento de uma sessão BGP, os
roteadores vizinhos trocam mensagens entre si para entrar
em acordo sobre quais serão os parâmetros da sessão.
• Não havendo discordância e nem erros durante a
negociação dos parâmetros entre as partes, a sessão
BGP é estabelecida.
• Caso contrário, serão enviadas mensagens de erro e a
sessão não será aberta.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 84
Cenários BGP
• O BGP pode ser usado em 2 cenários...
• eBGP
• quando o BGP realiza a divulgação de rotas entre Sistemas Autônomos
diferentes é chamado de Exterior BGP.
• iBGP
• entretanto o BGP pode ser utilizado para a divulgação de rotas dentro
de um mesmo Sistema Autônomo e é chamado de Interior BGP.
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 85
sessão eBGP
3c
sessão iBGP
3a 2c
3b 2a
AS3 2b
1c
AS2
1a 1b
AS1 1d
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 86
Mensagens BGP
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 89
Mensagens BGP
• Mensagens BGP trocadas usando TCP.
• Mensagens BGP:
• OPEN
• abre conexão TCP com par e autentica remetente
• UPDATE:
• anuncia novo caminho (ou retira antigo)
• KEEPALIVE
• mantém conexão viva na ausência de UPDATES
• também envia ACK para solicitação OPEN
• NOTIFICATION:
• informa erros na mensagem anterior
• também usada para fechar conexão
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 90
B legenda: rede do
X provedor
W A
C rede do
cliente
Y
B legenda: rede do
X provedor
W A
C rede do
cliente
Y
• A anuncia caminho AW para B.
• B anuncia caminho BAW para X.
• B deve anunciar caminho BAW para C???
• NÃO!!! B não recebe “retorno” para roteamento CBAW; nem W
nem C são clientes de B.
• B quer forçar C a rotear para W por meio de A.
• B quer rotear apenas para/de seus clientes!
IME - SE8 - Redes II - Maj Cardoso - 01 - Camada de Rede 92