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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

CENTRO TECNOLÓGICO - CTC


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CAMILA BLOSFELD

DANIEL TORRES SILVEIRA

DIEGO HEUSI RAMPINELLI

MATHEUS DE BARROS

RODOLFO DORNELAS

THAIS CHACUR

TRABALHO DE FOTOGRAMETRIA

TREVO DA SETA

Trabalho apresentado à disciplina de


nome Fotogrametria e Fotointerpretação,
como parte de atividades de acordo com o
plano de ensino estipuladas.

Orientador: Prof. Dr. Carlos Loch

FLORIANÓPOLIS – SC

2009
“Quem passasse pelo sul da ilha de Santa
Catarina no ano de 1999 se espantaria com o
contraste entre o que vê e a imagem da ilha que
faz o marketing turístico: belezas naturais,
paraíso do surfe, ilha da magia. Neste trecho da
ilha não há praia ou qualquer atrativo de
veraneio, entre o morro e o mar fica o canteiro
de obras da estrada, a aterro cercado por um
canal onde corre o esgoto. Ao longe, avista-se
um braço de mangue penetrando pelo mar; a
parte que margeia a terra firme foi cercada.
Entre o morro, estrada, aterro, canal de esgoto
e favela fica a Reserva Extrativista Marinha do
Pirajubaé...”

Loreley Garcia
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
QUESTÃO DE TRÁFEGO ..............................................................................................5
QUESTÃO AMBIENTAL................................................................................................8
RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DO PIRAJUBAÉ..........................................9
ANÁLISE DA ÁREA COM SÉRIE TEMPORAL.........................................................10
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS PROJETOS.......................................................12
CONCLUSÃO.................................................................................................................16
REFERÊNCIAS..............................................................................................................17

INTRODUÇÃO
O trevo da Seta que liga a Via Expressa com o Sul da Ilha é um dos muitos
trechos congestionados em Florianópolis - motivados pelo afunilamento de pistas - visto
que a Via Expressa Sul possui três pistas enquanto as continuações possuem apenas
uma. Somado a isso, tem-se a demanda de carros principalmente nos horários de pico e
durante o verão.
O entroncamento está localizado na Costeira do Pirajubaé conectando a
Rodovia Aderbal Ramos da Silva com a SC-405 (destino Campeche) e a Rodovia
Deputado Diomício de Freitas (acesso ao Aeroporto).
O trabalho terá como objetivo analisar os projetos designados a essa área
através de fotos aéreas do local e dados obtidos junto aos órgãos estaduais e municipais,
como Deinfra, Ipuf e Ibama. As fotos aéreas são de grande relevância quando se tratam
de construção de ruas, estradas, elevados, etc., pois é possível comparar fotos antigas
com atuais e verificar regiões onde poderá haver mudança de ecossistemas ou
problemas com encostas de morros, desapropriações necessárias para a execução do
projeto, por exemplo.
A análise terá como foco o aumento da fluidez de veículos na região, bem
como, o impacto ambiental ocasionado pela concretização dos projetos, pois há uma
área de preservação permanente próximo ao local das obras a serem feitas.
Os problemas de trânsito do trevo já são discutidos há muito tempo pela
prefeitura e moradores da cidade de Florianópolis, quatro projetos em torno dessa região
já foram feitos e só agora foi decidido qual será executado: a opção pela terceira faixa.
A qual será construída entre o trevo da Seta e o Trevo do Rio Tavares, terá alterações
temporárias de sentido a fim de auxiliar o suprimento da demanda maior do fluxo de
carros em determinado período do dia. Além desse, há outro projeto em evidência pelo
governo atual: o da construção de um elevado, começando no fim da Via expressa com
término em direção ao Bairro Campeche, o qual será melhor descrito e analisado na
seqüência do presente trabalho.
QUESTÃO DE TRÁFEGO

A área do Sul da Ilha presencia um aumento de demanda do sistema de


transporte viário que superou a possibilidade de oferta de adequações para melhorias na
região (já há muito). As vias envolvidas no presente estudo representam o símbolo do
avanço do crescimento populacional em relação à capacidade do sistema viário.
Usuários que executam o trajeto Centro-Sul da Ilha tiveram grandes
benefícios após a construção do Túnel Antonieta de Barros. A Rodovia Governador
Aderbal Ramos da Silva, que percorre o trecho após a saída da obra, ainda é consoante
ao mesmo, em razão da sua capacidade em abranger, na totalidade, o tráfego que dele
flui. Entretanto, ao atingir o trecho final da via, ocorre a diminuição no número de
faixas, já fato gerador de um possível congestionamento. Além disso, as curvas na pista
de rolamento não têm tratamento adequado relativo à inclinação que deveriam ter. Ao
chegar ao ponto final da via, o cruzamento principal do trevo da seta, o motorista tem a
opção de se dirigir à via que dá acesso ao aeroporto (Av. Deputado Diomício Freitas) ou
à SC 405 (Rodovia Geral do Ribeirão da Ilha). O fato de acumular os usuários que vão
para uma destas direções justamente no ponto que a pista fica menor e mais
congestionada demonstra novamente que a infra-estrutura disponível pouco suporta a
demanda de tráfego da população que por ela transita.
A rodovia SC-405, via que parte do trevo em direção ao rio Tavares e Sul da
ilha, foi implantada na década de 1970. Houve o crescimento populacional e
desenvolvimento da região, inclusive às suas margens, o que, há tempos demanda uma
ampliação da capacidade de tráfego da via a fim de aumentar a fluidez e conseguir
atender a densidade de veículos que por ela transitam.
O Plano Diretor do Distrito Sede de Florianópolis, publicado em 1998, já
prevê a duplicação da SC-405, devido também à importância estratégica para o sistema
viário municipal. Em 2002, empresas foram contratadas a fim de desenvolver o projeto
da mesma. Entretanto, devido a possivelmente problemas de ordem econômico-
administrativa, o mesmo não chegou a ser implantado. Conseqüência direta disso são as
filas e engarrafamentos diários que ocorrem no local, sobretudo nos horários de pico.
Nos últimos meses ocorreu a licitação para a execução de uma pista
adicional para auxiliar o tráfego, podendo essa ser reversível, isto é, nos horários de
maior fluxo no sentido sul-Centro, duas faixas serão destinadas ao tráfego de veículos
nessa direção. Quando o movimento for maior no sentido contrário, haverá a liberação
de duas faixas no sentido Centro-sul (ver resumo projeto – SOTEPA 2009 na próxima
seção).
Já a Avenida Deputado Diomício Freitas tem a função constante de conectar
a cidade ao Aeroporto Hercílio Luz e proximidades, o que a põe como uma via de
essencial importância para o desenvolvimento de toda a Florianópolis. Entretanto, no
bairro Carianos, encontra-se o estádio da Ressacada que recebe os jogos do Avaí
Futebol Clube, time da capital catarinense que recentemente ganhou destaque nacional
ao conseguir o acesso à divisão principal do campeonato nacional. O fluxo, que
temporariamente aumentava em grande escala em dias de jogo e já obrigava a mudança
das faixas para sentido único nos horários próximos ao da partida, agora, será ainda
mais intenso, exigindo maiores alterações, pois o Avaí enfrentará adversários com bom
número de torcedores na região (Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Grêmio e
Internacional). Além de que, apesar de tudo, a via não perde sua função de conduzir o
usuário ao aeroporto municipal, fato que deve ser ressaltado.
Planos para solucionar problemas como esses vêm sendo estudados com
freqüência recentemente. A criação de Bolsões de Estacionamento ao longo da via-
expressa Sul seria uma possibilidade que aliviaria o trânsito em dias de jogo, pois neles
os motoristas parariam os veículos e seguiriam ao estádio utilizando linhas de ônibus
que fariam esse trajeto, diminuindo o número de automóveis que circulariam pela
Avenida Dep. Diomício Freitas e estacionados nas redondezas do estádio. Caso isso
ocorra sem problemas, o fechamento das pistas que acontecia para conduzir os
torcedores ao estádio poderá, inclusive, não ser mais necessário.
A criação de um elevado é uma alternativa mais arrojada para melhorar o
tráfego na região. Prefeito e governador demonstram preferência pela execução do
projeto, que basicamente começaria no final da via-expressa Sul, passando por cima do
estuário do Rio Tavares, do mangue presente na redondeza, alcançando, por fim a via
que dá acesso ao aeroporto e à Ressacada (ver resumo projeto do Elevado
posteriormente). Entretanto, um impasse estabelece-se, visto que técnicos do
Departamento Estadual de Infra-Estrutura (DEINFRA) e do Instituto de Planejamento
Urbano de Florianópolis (IPUF, da prefeitura) apontam para uma reorientação do
trânsito na região.
QUESTÃO AMBIENTAL

A área em estudo possui uma APP (área de preservação permanente), que


são áreas de grande importância ecológica, visto que tem como função preservar
recursos hídricos, a paisagem, biodiversidade, proteger o solo e o bem estar da
população humana. São consideradas APP’s locais como: encostas com declividade
maior que 45º, mananciais, matas ciliares e manguezais que é o caso do Sul da ilha. O
ecossistema local predominante tem 1444 hectares, sendo 740 de área marinha e o
restante manguezal.
A questão ambiental na área perto do trevo da seta possui grande relevância,
pois há muitos problemas ambientais, os quais vêm sendo agravados ao longo do tempo.
São eles:
• Ocupação da margem do Rio Tavares;
• Favelização;
• Lançamento de esgotos em todo o local;
Existem muitas obras irregulares, já que foram construídas em cima do
manguezal, que é uma APP, e também nas margens do Rio Tavares que está rodeado
por manguezal. Conforme podemos observar pelas fotos aéreas, de inicio a maioria das
construções eram pequenas casas, provavelmente pescadores e pessoas simples,
entretanto com o crescimento do Sul da ilha e a valorização do local, hoje existem
supermercados, lojas de móveis, lojas de carros, entre outros comércios de grande porte.
Apesar de não haver escritura pública, as pessoas fazem um contrato de compra e venda
e continuam a construir em local proibido.
A favelização cresce notoriamente perto do trevo da seta. Como há aumento
de população no local, há necessidade de melhor infra-estrutura para que não prejudique
o meio ambiente. Além disso, há uma ocupação desordenada, ou seja, constrói-se em
locais proibidos ou que possuem restrições para construção, como encostas de morro,
no manguezal, e perto do mar.
O lançamento de esgoto no rio é um dos piores problemas hoje em dia, a
população cresce muito e a porcentagem de saneamento em toda Florianópolis é muito
pequena. Existem alguns projetos para esse problema, mas que irão trazer pouco
benefício, visto que há utilização de recursos financeiros, entretanto os projetos quase
não apresentam solução.
RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DO PIRAJUBAÉ

Em 1989, algumas famílias de pescadores da Costeira do Pirajubaé, com


orientação do IBAMA iniciaram um projeto para implantar um cultivo de berbigão no
Baixio da Tipitinga em frente ao manguezal do Rio Tavares. Com isso, três anos depois
surgiu a proposta de criação da Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé, que é uma
unidade de conservação. O propósito das Reservas é conservar os recursos naturais
através da exploração sustentável, capacitando, educando e fortalecendo o processo de
organização dos moradores com o IBAMA, tentando implementar alternativas de renda
que propiciem melhor qualidade de vida às pessoas envolvidas.
Para este trabalho, a Reserva Extrativista mostrou para o grupo alguns
pontos fracos do local de estudo e dos projetos destinados a ele, não apenas com a parte
ambiental, mas também do modo que os projetos são feitos, muitas vezes sem pesquisa
ou análise profunda do que acontece na área.
ANÁLISE DA ÁREA COM SÉRIE TEMPORAL

Para a análise utilizamos fotos aéreas obtidas no IPUF (Instituto de


Planejamento Urbano de Florianópolis), com escalas variando entre 1:25000 e 1:8000.
As datas das fotos são: 1957, 1979, 1994, 1998 e 2002. Utilizamos na também na
análise a ortofoto de 2007, disponível no site da prefeitura de Florianópolis.
No geral, as fotos indicam um aumento significativo na população adjacente
às proximidades do Trevo da Seta. Vale ressaltar que a população do sul da ilha,
principal usuária das rodovias que se interceptam do trevo, cresceu de forma
exponencial nesses anos. A ocupação desordenada se deu mais massivamente das
décadas de 60 e 70, agredindo o mangue, importante ecossistema da ilha, já muito
avariado.
Na foto aérea de 1957, escala 1:25000, observa-se uma pequena, quase
inexistente ocupação as margens das rodovias SC-405, Aderbal Ramos da Silva e do
bairro Carianos. A pista do aeroporto Hercílio Luz era de terra, o que demonstra a sua
pequena capacidade e pequena exigência de acesso.
Em 1979 (escala 1:25000) ocorreu um aumento exorbitante da ocupação na
Costeira do Pirajubaé, a construção das primeiras edificações as margens da SC-405
(área de mangue), a ampliação do aeroporto, sendo construída outra pista, que até hoje é
a principal de suas instalações. Surgiram também os primeiros loteamentos e
construções do bairro Carianos (aonde se localiza o aeroporto). Havia uma grande área
de desmatamento na encosta do Morro da Costeira. Nessa foto percebe-se a única
modificação no traçado da malha viária da área, a construção de uma nova ponte sobre o
Rio Tavares ao lado de uma antiga que estava na foto de 1957.
Já nas fotos de 1994 (escala 1:8000) e 1998 (escala 1:15000), pela análise
das fotos, observa-se a grande ocupação do Trevo da Seta e do mangue, sendo essa
irregular. Houve o reflorestamento da área anteriormente devastada. Na costeira não se
observa uma grande mudança no numero das edificações, porém no bairro Carianos o
crescimento demográfico é grande. Foi construído nas proximidades do aeroporto o
Estádio Aderbal Ramos da Silva (Ressacada). Na foto de 1998, aparece o início do
aterro para a posterior construção da Via Expressa Sul.
No conjunto de fotos de 2002 as obras de construção da Via Expressa Sul
estão quase concluídas, entretanto não foi feita sua conexão com o Trevo da Seta. Não
houve grandes avanços na ocupação nas proximidades do trevo, tanto na costeira como
na SC-405 e nos bairro Carianos. Na ortofoto de 2007 também indica que não houve
grandes mudanças, porém foi finalizada a Via Expressa Sul, ligando-a com o Trevo da
Seta.
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS PROJETOS

Projetos destinados à área do Trevo da Seta:

1. O projeto de duplicação da SC-405, principal acesso ao sul da ilha e a


duplicação da Avenida Deputado Diomício Freitas, único acesso ao aeroporto
Hercílio Luz, promovido pela empresa IGUATEMI – Consutoria e Serviços de
Engenharia Ltda. Esse projeto nunca saiu do papel devido a uma série de fatores que
envolvem as duas rodovias à serem duplicadas e também a questão financeira.
Primeiramente, sobre a Avenida Deputado Diomício Freitas, é de
extrema importância lembrar que esta possui toda a sua extensão construída sobre o
manguezal, que é uma APP (área de preservação permanente) e é de grande importância
ecológica. Apesar disso a avenida foi construída nessa área, pois obras de benefício
público podem ser construídas nesse tipo de local. A obra de duplicação prevista no
projeto faria com que a área fosse muito mais afetada já que a avenida ocuparia mais
espaço no mangue, além de toda a movimentação para que possa ser executada,
causando assim, ainda mais impacto ambiental. Entretanto caso seja necessário poderá
ser feito, mas por enquanto não está em pauta.
Outro problema estava na SC-405, que apesar de também estar em área
de mangue, o espaço que seria utilizado para a sua duplicação já está ocupada com
propriedades privadas, por isso não teria impacto ambiental profundo. Contudo, sua
extensão é relativamente grande e teriam que ser feitas muitas desapropriações – apesar
de serem obras ilegais e o governo pode simplesmente tomar posse novamente, se fala
em desapropriar - para que fosse possível a sua realização.
È importante lembrar que esse projeto sozinho não serviria de solução
para o problema de tráfego na área do Trevo da Seta, teria que haver juntamente com
este, outro projeto que melhorasse o fluxo na intersecção das rodovias, fazendo com que
elas não se encontrassem diretamente, como um elevado por exemplo. Um exemplo de
elevado é o próximo projeto apresentado.

2. A construção de um elevado entre o final da rodovia Governador


Aderbal Ramos da Silva (via-expressa Sul) e a SC-405. O elevado ligará
as duas rodovias passando por cima do Trevo da Seta e terá quatro
pistas, duas sentido norte-sul e duas sentido sul-norte.
Esse é um dos dois projetos que deverão sair do papel para tentar resolver a
situação do acesso ao sul da ilha e ao aeroporto Hercílio Luz. O prefeito Dário Berger já
assinou o edital de licitação e pretende concluir a obra até o ano que vem. A função do
elevado será de separar o tráfego. Quem vai para o sentido sul da ilha, usará o elevado, e
para quem vai para o aeroporto ficaria na pista já existente que é a que passa pelo trevo
da seta.
Apesar de o prefeito dizer que a execução do projeto está bem próxima,
ainda não foi dado à licença da obra que deveria ser liberada pelo instituto Chico
Mendes. Existe um grupo, vinculado ao instituto, responsável pela parte ambiental
daquela área que é a RESEX, e quando propuseram o aterro da Via Expressa Sul houve
liberação desde que algumas condicionantes fossem cumpridas. O governo, porém não
cumpriu essas condicionantes e agora a obra do elevado pode ser vista como uma
continuação da Via Expressa Sul, segundo a Engº agrônoma da RESEX (Glauce), o
órgão do meio ambiente não concorda com o início das obras.
O projeto foi orçado em mais de R$ 12 milhões, além deste valor, mais R$ 3
milhões serão destinados para desapropriações. O seu impacto ambiental analisando
superficialmente é pequeno, por sua área já estar totalmente construída.
Esse é um projeto bem mais condizente com a realidade do problema na área
do trevo da seta, apesar de ainda não ser a sua solução. Se fossem destinados um
montante maior de recursos para a execução de uma obra na área, seria apropriado fazer
um elevado que ligasse a Via Expressa com a SC-405, mas que saísse mais afastado do
Trevo da Seta na Via Expressa, segregando assim de maneira mais eficiente o trafego
para o sul e para o aeroporto.

3. Outro projeto que envolve tipo de solução semelhante é o do elevado


que também partiria do final da Via-expressa Sul passando por cima do
estuário do Rio Tavares e alcançando, por fim a Avenida Deputado
Diomício Freitas.
A 3ª faixa na SC 405 do projeto construtivo que se situa na margem
esquerda (olhando no sentido Sul-Centro) da atual pista, começa no Trevo da Seta e
termina no Terminal de Integração do Rio Tavares (TIRIO) tendo uma extensão de 2,36
km. Neste mesmo projeto está previsto o alargamento da ponte sobre o Rio Tavares,
com extensão de 44m que foi elaborado pela Sociedade Técnica de Estudos, Projetos e
Acessória Ltda. (SOTEPA).
Este tem o objetivo de diminuir o intenso tráfego na rodovia, que liga o Sul
da ilha e o Centro de Florianópolis, em horários de pico e em dias propícios ao turismo
nas praias. A pista adicional será reversível, com sentido Sul-Centro de manhã e
invertendo de tarde.
Este é um projeto que não precisa de licença ambiental específica, porque o
dano ambiental gerado pela obra é aceitável pela lei e a construção será feita num local
que já foi ocupado por construções.
A construção da 3ª faixa já foi iniciada e é devido a essas construções (casas
e comércio) que ocupam o lugar que ela será construída fazem com que o término da
obra demore mais, pois é necessário fazer várias desapropriações.

4. O projeto de construção de uma 3ª faixa, desde o final na Via-expressa


Sul até o Rio Tavares foi elaborado pela Sociedade Técnica de Estudos,
Projetos e Assessoria Ltda. (SOTEPA) de extensão de 2,36 km, e já
começou a ser executado.
Outro projeto para a área em estudo é o do elevado que começa na Via-
expressa Sul (Rodovia Aderbal Ramos da Silva), passando por cima do estuário do Rio
Tavares e do mangue, e termina na Avenida Deputado Diomício de Freitas.
Com ele, a acumulação do fluxo que ocorre no trevo da seta, intersecção que
já não comporta mais sua demanda de tráfego, seria mitigada e transferida para o final
da Via-expressa Sul, fazendo um trevo maior que separaria o fluxo Centro-Campeche
dos usuários que seguem no sentido Centro-Aeroporto.
Este projeto não é diretamente voltado para todo o Sul da ilha, mas somente
para as proximidades do Aeroporto Hercílio Luz e do estádio da Ressacada, pois o
elevado teria 4 pistas quem melhorariam muito o fluxo de hoje que é feito em apenas 2.
Porém, quem vai para o Campeche ou para outras praias do Sul da ilha continuaria
seguindo por uma pista simples, não havendo, portanto, sua confluência com quem vai
para o aeroporto.
Quando este projeto foi apresentado para o governo em 2002 eles o tornaram
uma de suas prioridades, porém quando o novo governo assumiu em 2003, este foi
deixado de lado, estando, até hoje, fora de questão.
Por ser uma construção elevada, esta obra não causaria um grande impacto
ambiental, sendo apenas indiretamente relevante durante sua construção (na obtenção
utilização de recursos naturais da área).

Em anexos estão as fotos indicando suas localizações.


CONCLUSÃO

A partir de uma análise fotogramétrica foi possível observar com mais


detalhes desde as minúcias até a visão geral das fotos, proporcionando um melhor
entendimento das causas do grande volume congestionado de tráfego da área estudada,
bem como ajudando a conhecer as formas primárias do Trevo.
Além de realizar observações gerais foi possível interpretá-las, identificando
vários elementos das fotos e caracterizando seu ambiente e da área composta pelo
conjunto de fotos.
Vale ressaltar a importância das análises dos projetos realizada, visto que
diversos aspectos foram aqui discutidos e promoveram uma ótima base para
fundamentar um juízo a partir das decisões e propostas que o governo gerou. Análises
como as realizadas ressaltam aspectos realmente importantes à setores que vão desde a
economia até a sociedade e moradores da área.
Uma solução total, apesar de inalcançável, é objetivo também dos
profissionais planejadores. Entretanto, melhorias executadas conjuntamente formaram a
opinião de consenso da equipe que o presente trabalho confecciona. Ao progredir em
uma obra para atender uma demanda como essa deve-se incentivar o amplo avanço não
só da sua execução, mas das que farão parte do futuro que atenderão e conduzirão à essa
edificação.
REFERÊNCIAS

1. Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé – SC. Disponivel em:


http://www.ibama.gov.br/resex/pirajuba/visite.htm. Acesso em 06 jun. 2009.
2. Áreas de Preservação Permanente. Disponivel em:
http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/app.htm. Acesso em 06 jun. 2009
3. Noçoes basicas para a interpretação de imagens aereas, bem como algumas de
suas aplicaçoes nos campos profissionais - 3.ed.rev.ampl / 1993 -
Livros - Acervo 177136.
4. GARCIA, Loreley. A estrada Embruxada: Impacto da Via Expressa Sul
sobre a reserva extrativista marinha de Pirajubae. Florianopolis, 1999.
Disponivel em: http://www.unilivre.org.br/centro/textos/Forum/RESEX.htm.
Acesso em 06 jun. 2009.
5. Geoprocessamento Corporativo da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
Disponível em: http://www.geo.pmf.sc.gov.br. Acesso em 20 jun. 2009.

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