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Este artigo analisar o lúdico como recurso psicopedagógico da leitura e escrita das
crianças com dificuldades no processo de ensino aprendizagem em uma Escola Municipal
do Município de Magalhães de Almeida - MA. Nesta perspectiva o brincar lúdico
possibilita uma aprendizagem criativa e reflexiva no cotidiano escolar, incentivando suas
habilidades no desenvolvimento cognitivo. O estudo se materializa por meio do estudo
de caso com uma abordagem qualitativa e descritiva. Para fundamentar este estudo
utilizamos autores tais como: Vygotsky, Trivinõs, e Bogdan e dentre outros para adentrar.
Assim, a coleta de dados foi com base questionário aberto. Por outro lado, concluímos
que o uso dos jogos, brinquedos e brincadeira faz parte da infância das crianças
estimulando os aspectos cognitivos, físico, social e cultural, promovendo suas habilidades
no ensino aprendizagem da leitura e escrita do desenvolvimento humano. Ao longo do
estudo propomos o lúdico como recurso Psicopedagógico vem favorecendo o ato do
aprender mais significativos nas estruturas psicológicas das crianças e intervindo nos
entraves das dificuldades educativas.
ABSTRACT
_______________________
ELIENE Paulina de Oliveira - Graduada em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Maranhão
(UFMA), e Graduada em Licenciatura em História pelo Instituto de Ensino Superior (IESME).
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MARCOS dos Santos Sousa - Graduado em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do
Maranhão (UFMA.
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SANDRA Maria dos Santos - Graduada em Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto de Ensino Superior
(IESME).
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YARA Raquel M.C. Corrêa – Professora Orientadora de Artigo pelo Instituto de Ensino Superior e
Múltiplo (IESM- Programa Nacional de Extensão /PRONEX), Pedagoga Licenciada em História pela
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior, Libras,
Psicopedagogia, Psicologia da Educação e Acadêmica de Licenciatura em Música pela Universidade do
Estado do Maranhão (UEMA).
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1- INTRODUÇÃO
O lúdico faz parte da vida dos seres humanos no meio que estão inseridos, na
construção dos aspectos intelectuais, psicomotor, físico, emocional, cultural e social.
Entretanto, o papel do psicopedagogo é de intervir nas atividades lúdicas das crianças
com dificuldades no processo de ensino aprendizagem da leitura e da escrita. Em virtude
dessa complexidade no processo de ensino aprendizagem e no âmbito social, cultural,
cognitivo e na inserção de jogos e brincadeiras, surgiu à necessidade de utilizar um termo
diferente, inovador “lúdico”.
A palavra lúdica tem origem do latim ludus que significa jogo, brinquedos e
brincadeiras dependentes do contexto social e cultural, o lúdico faz parte da vida do
cotidiano das crianças, no qual elas vivem no mundo de encantamento: alegria, sonhos e
realidade, onde o faz de conta se interligam. FRAGO e ESCOLANO (1998, p.69), “[...]
o espaço físico não apenas contribui para a realização da educação, mas em si uma forma
silenciosa de educar.” A ludicidade busca habilidade, socialização e estabelece vínculos
entre as pessoas que vivem e atuam nesse ambiente. Nesse contexto, aborda-se um estudo
sobre “O lúdico como recurso psicopedagógico da leitura e escrita das crianças com
dificuldades no processo de ensino aprendizagem”.
A escolha do tema surgiu das nossas inquietações como Graduado (a) de
Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão, do Programa de Formação de
Professores para a Educação do Plano de Ações Articuladas/ PROFEBPAR, ao visitarmos
uma referida Escola da rede Municipal de Magalhães de Almeida - MA, observamos que
ainda existem crianças, que precisam ser orientadas Psicopedagógico de forma lúdica.
Percebemos ainda que algumas crianças tinham dificuldades na leitura e escrita e isso
torna o processo de ensino aprendizagem das crianças para as professoras um grande
problema.
No entanto, a temática é relevante e de possível desenvolvimento na medida em
que, Cursando Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Instituto de
Ensino Superior Múltiplo do Programa Nacional de Extensão/PUNES, podemos abordar
o lúdico com recurso diante do processo psicopedagógico para crianças com dificuldade
no ensino aprendizagem da leitura e escrita. O papel psicopedagógico é relevante em
observar as crianças de maneira diferente ao nível de dificuldade do aprendiz que
frequenta a escola, compreendendo o processo de ensino aprendizagem, vivenciado por
dificuldades na leitura e escrita diferenciada no meio escolar.
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No estado lúdico, o ser humano está inteiro, ou seja, está vivenciando uma
experiência que integra sentimentos de forma plena. As vivencias se dá níveis
corporais, emocional, e social, de forma integral. Esta experiência é própria de
cada indivíduo, se processa interiormente e de forma peculiar em todas as
pessoas.
Desse modo, o professor (a) precisa oferecer lúdico como ferramenta de ensino
aprendizagem para criança de forma coletiva. O lúdico é parte integrante da vida do ser
humano, oferecendo condições de transformá-la, em tudo que está ao seu redor, e
proporcionando momento divertido, agradável, durante o ensino aprendizagem da criança
no ambiente escolar. Assim, o lúdico, as crianças manifestam vários processos interno de
ensino aprendizagem, compreendendo os estágios de desenvolvimento cognitivo infantil.
VYGOTSKY (1989, p.30), no seu entendimento:
Sendo assim, o professor (a) tem que fazer um planejamento voltado para a
ludicidade da criança, onde o mesmo explicará que não se “joga por jogar”, mas sim, em
se tratando o jogo de forma de ensino aprendizagem tem que ter regras como formas de
despertar o cognitivo e suas habilidades no âmbito escolar. Desta maneira, ele (a)
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O brincar na educação infantil lúdico está inserido no dia a dia, entre criança e
adultos no contexto educacional que permite relaxamento, prazer e sensação de bem-estar
na atividade pedagógica em sala de aula, para recuperação física e psicológica, pois
contribuem no desenvolvimento do movimento do corpo. (BRASIL, 1998b, p.9)
Errado supor que a criança não leva esse mundo a sério; ao contrário, leva
muito a sério sua brincadeira e despende na mesma muita emoção. A antítese
de brincar não é o que é sério, mas o que é real. Apesar de toda a emoção
com que a criança cauteriza seu mundo de brinquedo, ela o distingue
perfeitamente da realidade, e gosta de ligar seus objetos e situações
imaginados às coisas visíveis e tangíveis do mundo real.
Atualmente algumas pessoas tem uma visão distorcida da questão lúdica para
criança sem valores pedagógicos no âmbito social. Vale ressaltar, que os jogos,
brinquedos e brincadeiras oferece momento agradável e divertido nos fatores emocionais,
sociais, neurológicos gerando mudanças comportamentais dos seres humano. Para
VYGOTSKY (1984, p.103) “a aprendizagem e o desenvolvimento estão estritamente
relacionados, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objetal e social,
internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção”.
Portanto, para que ocorra aprendizagem é preciso que uma série de fatores se
interligue. O papel dos pais, professores e familiares são ferramentas fundamentais para
estruturação das crianças no contexto social para o desenvolvimento cognitivo da
infância. A escola tem papel relevante para organizar, situações lúdicas para o
desenvolvimento do aprendizado da criança e criando vínculos afetivos e sociais para
formação cultural e física. COLL, (2004, p.105) diz que:
Por outro lado, o ser humano vem passando por grandes transformações sociais
em aspectos: biológicos, intelectuais, sociais e culturais que permite ao sujeito construção
e reconstrução de sua identidade intelectual na socialização da criança em conhecimento
de formas significativa em diferente relação social, familiar e cultural estimulando ensino
aprendizado promovendo atividades lúdicas prazerosas. Os jogos, brinquedos e
brincadeiras são importantes para o desenvolvimento do ensino aprendizagem da criança.
PIAGET (1976, p.15) diz que: “as atividades lúdicas é um berço obrigatório das
atividades lúdicas intelectuais da criança”. Dessa forma, as brincadeiras lúdicas não são
simples passatempo e sim uma forma de enriquecer o cognitivo da criança. Atualmente o
lúdico está sendo discutindo como instrumento pedagógico para construção do próprio
conhecimento da criança, como fenômeno cultural e social na sociedade em que vivemos
e atuamos.
A psicopedagogia tem por objetivo conhecer mais sobre o outro, para poder
ajudá-lo a vencer suas dificuldades, superar seus problemas de ensino aprendizagem e
compreender os elementos que interferem nesse processo, em busca de autoria de
pensamento, como seu maior desafio, “aprender a conhecer”, “aprender a fazer” e
“aprender a ser”. A busca do conhecimento, da autonomia, permeia a dimensão social,
em valores e atitudes, dos seres humanos.
Portanto, as intervenções psicopedagógicos estão voltadas aos movimentos
subjetivos entre ensinar e o aprender frente ao conhecimento da construção do sujeito.
Por meio dos conhecimentos vinculados pela psicopedagogia, acreditamos que as
dificuldades de ensino aprendizagem no processo de aquisição da leitura e da escrita,
possam estar abertas à busca constante de significados de um olhar diferenciado à própria
vida. O psicopedagogo (a), na construção do conhecimento, objetivando o crescimento
pessoal na interação da linguagem simbólica da criança por meio da descoberta do próprio
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4. O PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
analisa aprofundada mente”. No entanto, o estudo de caso caracteriza-se por sua natureza,
analisar os fenômenos de uma comunidade, grupos, a história de vida, objetos e dentre
outros. Neste procedimento, a coleta de dados é rigorosamente controlada pelo
experimentador, ao passo pelo pesquisador da pesquisa observando tudo que está ao seu
redor no contexto cultural e social de uma realidade significativa.
Abordagem do estudo é de cunho qualitativo. BOGDAN, (1983, p.55) tem como
características tais:
A pesquisa qualitativa tem um ambiente natural como fonte direta dos dados e
pesquisador como instrumento chave;
A pesquisa qualitativa é descritiva;
Os pesquisadores qualitativos estão preocupados com processo dos resultados
dos produtos;
O significado é a preocupação essencial na abordagem qualitativo.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13, ed.
Reform. e ampl. – São Paulo: Saraiva 2002, 98 p.
BROUGÈRE, Gilles. A Criança e a Cultura Lúdica, Rev. Fac. Educ. vol. 24 nº 2. São
Paulo jully/Dec, 1998, 40 p.
FREUD, S. Escritores Criativos e Devaneios. Vol. IX. Rio de Janeiro. Imago, 1974, 135
p.
LIMA, PA. Educação Inclusiva e igualdade social. São Paulo; AVERCAMP, 2002, 29
p.
PEREIRA, B. O. Para uma escola sem violência: estudo e prevenção das práticas das
atividades lúdicas entre crianças. Fundação Caloueste Gulbenkian. Fundação para a
Ciência e tecnologia. Ministério da Ciência e Tecnologia. Porto: Ed. Imprensa
Portuguesa, 2005, 19-20 p.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984, 50,
97, 103 p.