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Por: Portal ORM 19 de Março de 2018 às 17:47 Atualizado em 19 de Março de 2018 às 20:06
A segunda-feira (19) está agitada em Capanema, no nordeste paraense, onde a jovem Núbia de Paula Lima Miranda, de 23 anos,
residente na Vila do Tentugal, morreu depois de ter atendimento médico tratado como uma simples dor de estômago, no último dia 14, mas
tinha, na verdade, uma crise de apendicite.
Segundo informações de familiares de Núbia, ela procurou atendimento na UPA de Capanema com fortes dores no estômago e muita
febre. Lá, ela foi medicada e liberada após ser atendida pelo médico plantonista.
Um dia depois, ela piorou e procurou atendimento novamente na UPA, que desta vez soliticitou, de acordo com a direção da própria
unidade, um leito de UTI em vários hospitais, entre eles o Hospital Saúde Center, em Capanema, e os prontos-socorros de Salinópolis e de
Belém, na travessa 14 de Março.
No entanto, após a piora do quadro de Núbia, ela foi transferida para o Hospital Regional de Paragominas, mas no caminho até lá faleceu
dentro da ambulância.
Em nota, a direção da UPA de Capanema informa que Núbia de Paula Lima Miranda foi, de fato, recebida por sua equipe médica, que teria
feito todos os procedimentos para que a paciente tivesse seu quadro de saúde minimizado.
O Ministério Público do Estado do Pará, através da promotora Maria José Vieira de Carvalho Cunha, instaurou Procedimento
Administrativo para apurar o caso da jovem Núbia de Paula Lima Miranda.
Segundo a promotora, o MP vai apurar mais detalhadamente o caso, inclusive na busca por documentos para uma eventual ação judicial.
Vacina da febre amarela passa a ser recomendada para todo o Brasil Ministério estima vacinar 77,5 milhões de pessoas.
Ampliação da vacinação será gradual até abril de 2019.
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) que a vacina da febre amarela passa a ser recomendada para todo o Brasil. A
medida foi tomada após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.
O programa de vacinação chegará agora a alguns estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste que não faziam parte das áreas de
recomendação. A ampliação vai ocorrer de forma gradual até abril de 2019, de acordo com cronograma previsto pelo governo. São Paulo,
Rio de Janeiro e Bahia manterão a campanha com base nas doses fracionadas.
Belém recebe programação no dia Internacional da Síndrome de Down
Bate-papos e apresentações culturais serão realizadas nesta terça, 20, e quarta, 21.
Belém recebe programação no dia Internacional da Síndrome de Down Belém recebe programação no dia Internacional da
Síndrome de Down
20/03/2018 16h40
O Dia Internacional da Síndrome de Down é marcado, em Belém, por dias de bate sobre o tema. Nesta terça-feira (20) e quarta (21), a
partir de 18h, no shopping localizado na avenida Visconde de Sousa Franco, centro da cidade.
A programação contará com várias atividades, entre elas, bate papos; apresentação do grupo de dança ao passo da arte, da Polícia Militar
(PM); da Orquestra e Percussão do ProPaz, além de shows de talentos e oficina de produção de ovos de páscoa.
O objetivo do evento é mostrar como as pessoas que vivem com a Síndrome conseguem desenvolver várias atividades; afetivas, artísticas
e profissionais.
A falta de conhecimento ainda é a maior dificuldade encontrada pelas pessoas com Síndrome de Down, é o que afirma Paulo Gralato, pai
do menino Antônio Gralato, de 7 anos. “O Antônio faz tudo que uma criança sem Down faz. Se diverte e tem uma vida social igual a todas
as outras crianças”, afirma. Quanto ao preconceito, Paulo afirma que nunca passou pela situação com o filho, mas o desconhecimento
gera desconforto. “Ainda não sofri nenhum preconceito em relação à Síndrome, mas acho possível que aconteça quando ele crescer,
algumas vezes o desconhecimento gera desconfortos, mas a gente reverte com informação”, conclui.
Serviço
Programação pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, dias 20 e 21, a partir de 18h, no 2º piso do Boulevard Shopping, localizado na
avenida Visconde de Souza Franco.
Dia 20
Papo Down – Como contribuo com minha comunidade
19h – Apresentação do grupo de dança da polícia militar, Ao passo da arte
Dia 21
18h – Sessão de autógrafos com Romeu Neto e apresentação de dança do grupo Viver com Alegria
19h – apresentação da orquestra do Propaz
20h – Show de talentos do Tio Acácio
20h30 – Oficina de ovos de Páscoa na loja Camicado
Anvisa proíbe alisantes de cabelo após encontrar substância cancerígena
Terça-Feira, 20/03/2018, 21:18:08
21/03/2018 09:57h
No dia 19 de janeiro deste ano, o comerciante Olendino Rodrigues Lobato, 72 anos, ia para o trabalho em Salinópolis, em sua motocicleta.
Pouco antes de chegar ao destino, o idoso foi atropelado por um veículo conduzido por um motorista embriagado. A batida na traseira da
motocicleta resultou em uma fratura exposta na tíbia e em momentos de desespero para o comerciante. O causador do acidente fugiu.
Para a sorte de Olendino, o acidente aconteceu próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros da cidade. Os militares socorreram o
comerciante imediatamente e o levaram para o hospital. Horas depois veio a transferência para o Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência (HMUE), em Ananindeua.
Olendino é um dos milhares de pacientes atendidos no HMUE desde sua inauguração, em 2006. Nesta terça-feira, 20, a unidade
comemorou 12 anos de funcionamento. Uma cerimônia marcou a celebração do aniversário no sábado, 17. O evento contou com a
apresentação do Grand Coral Metropolitano.
Ao longo de 12 anos, a unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), tornou-se uma referência em bom atendimento e em práticas humanizadas para com seus
pacientes.
O comerciante de Salinópolis elogiou o atendimento recebido nos dois meses em que está internado na unidade. Submetido a quatro
procedimentos cirúrgicos, Olendino aguarda o quinto, marcado para a próxima semana, no qual irá colocar um enxerto de pele na perna
afetada pelo acidente. Confiante, o idoso não vê a hora de deixar de ter a companhia do fixador externo usado no tratamento. “Quando
cheguei aqui fui logo atendido. Cheguei e logo depois já me operaram. Tudo muito rápido. Estou me sentindo bem, mas peço a Deus para
tirar logo este fixador, porque limita os movimentos”, contou.
O cuidado dedicado aos usuários da unidade foi lembrado pelo colaborador do setor de Almoxarifado, Lucas Delgado, em sua fala durante
a cerimônia. Pastor na igreja Assembleia de Deus, Lucas lembrou que os pacientes chegam ao HMUE em situação de fragilidade. “Este
hospital é um local em que vidas entram feridas, doentes, muitas vezes não só fisicamente. Como colaboradores, devemos auxiliar nossos
pacientes dando o melhor do nosso trabalho e acreditando na melhora deles”, incentivou.
Lucas lembrou que a misericórdia significa ter amor por quem não conhecemos e que este ato se aplica ao dia a dia dos trabalhadores da
área da saúde. “Temos que ter o sentimento da misericórdia, amar o nosso próximo mesmo quando não o conhecemos”, disse.
Como Lucas, o diretor-geral do Hospital Metropolitano, Rogério Kuntz, enfatizou o estado em que muitos pacientes costumam dar entrada
no HMUE, uma unidade referência no atendimento a trauma e queimados. “Sabemos que este não é um hospital fácil, é uma unidade
complexa, cujo principal perfil é o trauma e os queimados e nossos pacientes chegam aqui graves. Por isso é sempre bom termos
momentos como estes e trazer bênçãos para este hospital”, afirmou.
Pioneirismo
A unidade iniciou 2018 com novas realizações, uma delas é a formação da primeira cirurgiã do trauma da região Norte. No início de março,
o programa de Residência Médica da instituição certificou a primeira profissional da Cirurgia do Trauma de um programa de Residência da
região, a médica Thaiana Cerqueira Ferraz.
A médica cursou sua residência totalmente gratuita na instituição. Na formatura, Thaiana destacou que durante sua formação no HMUE
conseguiu aprender com casos clínicos que profissionais de outros Estados não têm o mesmo acesso. “É muito gratificante concluir a
residência, afinal o hospital nos deu essa oportunidade, em uma especialidade que é muito importante para a sociedade e pouco
valorizada, principalmente entre as mulheres”, comentou.
Este ano, o HMUE também implantou a primeira horta orgânica em um hospital público na Região Metropolitana de Belém. No local são
produzidas hortaliças, que começam a ser usadas na alimentação servida aos pacientes e colaboradores da unidade. Atualmente são
plantadas espécies como alface, chicória, cheiro verde, pimenta malagueta, tomate, pimentão, entre outros.
Atendimentos
O HMUE chega ao seu 12º ano tendo realizado 604.961 atendimentos em 2017, entre cirurgias (10.589), exames (372. 685), internações
(8.439), sessões de Fisioterapia (61.455), sessões de Terapia Ocupacional (8.935), atendimentos de Serviço Social (73.714), atendimentos
de Psicologia (19.487), além de atendimentos de urgência e emergência e consultas ambulatoriais (49.657). O Centro de Tratamento de
Queimados (CTQ) da unidade atendeu 511 pacientes vítimas de queimaduras.
Um dos atendimentos mais recorrentes realizados no HMUE é o socorro a pacientes vítimas de acidentes de trânsito. No último ano, 4.313
pessoas deram entrada na unidade em decorrência deste tipo de caso. Do total, 1.799 atendimentos foram realizados em pacientes vítimas
de acidentes de motocicleta. Outros 1.587 pacientes foram vitimados por colisões. A unidade atendeu, ainda, 755 pacientes vítimas de
atropelamentos e 172 em decorrência de acidentes de bicicleta.
O número total de atendimentos relacionados a pacientes vítimas de acidentes de trânsito em 2017 é 23,62% menor que o registrado em
2016. O HMUE tem, ainda, 96,43% de aprovação dos usuários.
A secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães ©. durante a visita ao Baixar Foto Foto: JOSÉ PANTOJA / ASCOM SESPA A
coordenadora do Centro Cardiológico, enfermeira Rita Amador, disse que as sacolas acondicionam melhor as bolsas de ostomia
20/03/2018 16:03h
Pacientes encaminhados para tratamento no Centro Cardiológico da Unidade de Referência (URE) Presidente Vargas, em Belém,
ganharam nesta terça-feira (20) um reforço importante na prevenção de doenças cardiovasculares: um novo aparelho de ecocardiograma,
que realiza exames de ultrassom capazes de diagnosticar alterações como hipertrofia - o aumento do músculo do coração.
A entrega do equipamento integra um processo de revitalização do Centro Cardiológico, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa), que vem ocorrendo desde 2015 para melhor acolher pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde para
consultas e procedimentos de média complexidade em cardiologia.
“Desta vez o serviço está completo e equipado, uma vez que os usuários já dispõem de mapa, holters, eletrocardiograma e esteira
ergométrica. A meta agora é trabalhar para atender até 600 pacientes por mês”, explicou a secretária adjunta da Sespa, Heloísa
Guimarães, no primeiro dia de funcionamento do aparelho.
A novidade foi bem recebida por pacientes que já aguardavam atendimento, como a doméstica Vera Lúcia dos Santos, que há cinco anos
faz tratamento no Centro Cardiológico e, no momento, realiza exames necessários para a substituição de uma das válvulas cardíacas.
“Alguns sintomas foram voltando, como dor no peito, e vai ser preciso fazer outra cirurgia. Está tudo indo bem e sendo bem atendida e
orientada, como sempre foi”, afirmou.
Equipamentos - O novo aparelho de ecocardiograma se junta aos seis aparelhos para Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial
(Mapa), usados por cardiologistas como ferramenta para diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica ou doença da pressão alta.
Também estão disponíveis no Centro Cardiológico para a comunidade quatro aparelhos holters, adquiridos durante o processo de
revitalização, dois equipamentos para testes ergométricos e mais duas salas de eletrocardiograma.
O cardiologista Haroldo Mello foi um dos profissionais capacitados para utilizar o aparelho adquirido pela Sespa. Ele explicou que o
ecocardiograma é tão importante quanto os demais exames que compõem a avaliação cardiológica. “No entanto, é específico para o
profissional conhecer as condições estruturais do coração e identificar, por exemplo, alterações no músculo cardíaco que podem indicar
uma doença em fase inicial ou congênita, até então não manifestada no organismo do paciente”, informou.
Outros ambientes - Instalado na Avenida Presidente Vargas com a Travessa Osvaldo Cruz, no térreo do prédio em atividade há 68 anos,
vinculado ao 1º Centro Regional de Saúde (1º CRS) da Sespa, o Centro Cardiológico abriga outros ambientes de apoio às consultas
cardiológicas, como os de nutrição e apoio oferecido pela enfermagem, duas salas de esperas climatizadas e ambulatório, além do serviço
de referência aos pacientes ostomizados, cuja oficina de sacolas recebeu a visita de Heloisa Guimarães.
Feitas com embalagens de resmas de papel A4 doadas por órgãos públicos, como Tribunal de Justiça do Estado (TJE) e Tribunal de
Contas do Estado (TCE), as sacolas feitas pela equipe de Enfermagem servem para que os pacientes ostomizados recebam suas novas
bolsas de ostomia a cada visita ao Centro. “É uma forma de acondicionar melhor e proteger o material recebido, além de conferir
funcionalidade a essas embalagens”, disse a coordenadora do Centro Cardiológico, enfermeira Rita Amador.
“Isso aqui é um dos resultados dos desafios constantes que temos como gestores, de assistir melhor o usuário do SUS (Sistema Único de
Saúde). O empenho dos servidores ajuda muito nisso”, explicou a secretária adjunta, durante a visita às dependências do Centro, cuja
revitalização contempla reparos nas redes elétrica e hidráulica, climatização das salas, serviço de limpeza, pintura e identificação visual.
Além de Heloísa Guimarães, participaram da solenidade de entrega do novo ecocardiograma a diretora e o administrador do 1º CRS, Ana
Amélia e Elzeman Lobo, respectivamente, e a diretora da URE Presidente Vargas, Darcy Mendes.
A assistente social Marta Pamplona, que esteve envolvida na organização do casamento, explica as ações urgentes que foram
desenvolvidas para que a cerimônia fosse realizada o mais breve possível.
20/03/2018 10:25h
Os colaboradores do Hospital Jean Bitar, em Belém, tiveram uma experiência inédita ao testemunharem o casamento da paciente
Terezinha Santa Rosa de Souza, 58, com seu companheiro há 38 anos, o mestre de obras Manoel Monteiro, de 68 anos. Internada desde
o dia 10 deste mês, a dona de casa é diabética, hipertensa, cardiopata e com doença arterial periférica, que vem se agravando e, por conta
disso, o casal decidiu que já era hora de realizar o antigo sonho de casar.
A cerimônia evangélica foi realizada pelo pastor Benedito Ribeiro Alves, com a presença de todos os cinco filhos do casal e demais
familiares. A paciente teve direito ao vestido de noiva e buquê com rosas coloridas. O noivo também estava com traje social e muito
orgulho em finalmente concretizar o casamento com sua amada. O ambiente ganhou decoração especial e teve até bolo e muita alegria.
Toda a organização do evento ficou por conta da irmã da paciente, Ângela Santa Rosa Aves, que teve apoio do setor Psicossocial e do
Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do hospital. Filha do casal, Ruth Sabrine, que é vigilante, agradeceu todo o empenho da equipe
em realizar a vontade de sua mãe. "Nós agradecemos ao HJB, por poder realizar esse desejo antigo de minha mãe, principalmente agora,
nesse momento de fragilidade que passamos".
O noivo Manoel, que acompanha sua esposa em todos os momentos, também elogiou a assistência prestada a Terezinha Santa Rosa. "Só
tenho a agradecer. Todos são muito atenciosos conosco, principalmente a equipe de enfermagem, que é incansável quando minha mulher
apresenta as fortes dores na perna. Muito obrigada a todos".
A assistente social Marta Pamplona, que esteve envolvida na organização do casamento, explica as ações urgentes que foram
desenvolvidas para que a cerimônia fosse realizada o mais breve possível. “É uma paciente que exige cuidados, mas tivemos todo o
acompanhando da equipe multidisciplinar da unidade. Apesar da dor, pudemos proporcionar um dos dias mais felizes da vida do casal e da
família. Isso nos satisfaz muito e nos dá a sensação de honrar o objetivo fim do nosso trabalho, que é a satisfação do nosso usuário".
O diretor executivo do HJB, o administrador Giovani Merenda, comentou a situação inédita e emocionante. “Parabenizo a equipe do Jean
Bitar pela sensibilidade de promover esse momento tão importante para o casal e seus familiares. “Essa é a nossa missão: garantir
assistência segura, de qualidade e humanizada. Parabéns aos noivos e à família Monteiro”.
O atendimento efetivado no Jean Bitar é referenciado pela unidade básica de saúde, que encaminha os pacientes. O HJB dispõe de 70
leitos e é referência estadual para endoscopia digestiva, endocrinologia, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica. Os usuários
do hospital contam com uma equipe de especialistas, estrutura, equipamento e tecnologias de ponta para realização de cirurgias de parede
abdominal e gástrica e ainda para cirurgias nas vias biliares e intestino.
Serviço:
O HJB funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.
20 DE MARÇO DE 2018