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Ordem Trans-Humanista de Melazen

“Faço, portanto, chegar a ti a iniciação à nossa sagrada Ordem. Ora, que é uma ordem
se não uma associação voluntária entre iguais? Se, então, fizemo-la chegar a vossos
olhos, é porque reconhecemos-te como igual. Sê quisto em nosso meio.”
Introdução aos Probacionistas
Todo Probacionista ( ) é aquele que ainda não foi plenamente admitido à
Ordem. Estando nesse estágio, deverá reportar-se diretamente ao seu Discipulador, o
qual o interrogará e avaliará a pureza de suas intenções.
O Probacionista deve ter necessariamente as seguintes características: (1)
ser voluntário; (2) humilde, mas inquisidor; (3) responsável por seus próprios atos e
escolhas; (4) deve ter conhecimento mínimo das leis físicas de seu universo; (5)
respeitador, (6) mentalmente são e (6) sonhador.
Além disso, se for crente em alguma divindade, deve conciliar sua fé com a
Ordem, porque a Ordem veio ao mundo para realizar aquilo que a fé deseja
ardentemente, mas que carece de meios para levá-lo a efeito. Acima de tudo, não
deverá – jamais – usar a Ordem como meio de proselitismo e nem ser inoportuno para
com os outros membros. Se, porém, for descrente de divindades, poderá permanecer
assim, mas deverá estar aberto e disposto a questionar, analisar e ponderar sobre o
papel e a eficácia da divindade sobre os Iguais, a quem chamam de Humanos.
Uma vez que o candidato tenha se autoanalisado e tenha se considerado
lícito – somente ele pode conhecer os reais intentos de seu coração –, deverá apresentar
à Ordem seu desejo de ser recebido como Probacionista.
Seu pedido será direcionado ao Secretário, que o redirecionará a um
Discipulador, conforme critérios pessoais, o qual, por sua vez, o há de acompanhar até
que seja admitido como Neófito ( ). Os deveres e direitos do Neófito somente serão
informados aos Neófitos ou aos mais experientes, de modo que o que está acima
enxerga o que está abaixo, mas o que está abaixo não pode ver o que está acima. E isso
é adequado.

Os Graus de Conhecimento
A Ordem é composta de graus, que são apenas vaidades. Sua finalidade é
discipular ordenadamente os neófitos e garantir uma organização eficiente dos deveres
e obrigações de cada membro da Ordem. Além dos graus, há funções, as quais hão de
ser apresentadas ao Probacionista mediante a necessidade.
O Neófito está no décimo grau, que é o grau mais introdutório de todos. Já
o Probacionista não possui grau, embora a tradição reza que seu grau é o décimo
primeiro. Mas não foi assim desde o princípio.
Número do Símbolo do grau
Nome do grau
grau

11(?) Probacionista

10 Neófito

9 Invicto

8 Nobre

7 Ciencista

Paternal / Maternal
(Pai / Mãe, por vezes
6
referido como Pai/Mãe de
Cem)

5 Reverendo

4 Douto

3 Sapiens Sapiens

2 Imperador

1 Magno

Os graus são representados por símbolos universalmente compreensíveis,


representando desde a Mônada (um) até o dez, sendo que o onze é existe por
conveniência. Sua representação pode variar, desde que a lógica do símbolo não seja
perdida. Em formalidades, deve-se optar, sempre que possível, pelo título do grau
acompanhado do novo nome da pessoa a quem se refere. Em trivialidades do dia a dia,
não há necessidade de títulos, embora muitos optem por referir-se uns aos outros
como “irmão/irmã”, “frater/soror” ou outros adjetivos de respeito, carinho e
apreciação. Quanto a isto, não há regras e depende dos costumes de cada um.
No grau Neófito, o adepto compreenderá o que é a Ordem, qual seu
propósito e qual deve ser o papel a ser desempenhado pelo adepto como membro da
Ordem. Receberá luz de tudo aquilo que há de ser visto nos graus subsequentes, mas a
fração de luz que receberá será diminuta: tudo a seu tempo. Também aprenderá sobre
o funcionamento da Ordem, seu propósito, costumes e outras formalidades. O Neófito
é incentivado a questionar, e o melhor deles será o mais questionador.

O que a Ordem Trans-Humanista de Melazen não é


• A Ordem não é religião.
• A Ordem não é uma seita ou culto.
• A Ordem não é um conjunto de crenças místicas.
• A Ordem não é um partido político.
• A Ordem não é uma sociedade secreta.

O que a Ordem Trans-Humanista de Melazen é


A Ordem de Melazen é uma associação voluntária, formada por homens e
mulheres livres-pensadores, com vistas a um futuro excelente para si e para a
humanidade.
A Ordem considera que, até aqui, a evolução seguiu seu curso natural,
caótico e sem direção. Com base no erro e no acerto, as modificações causadas pela
evolução levaram muitas espécies – incluindo hominídeas – à extinção, mas também
levou outras tantas – e entre elas se inclui o Homo sapiens – à vitória. Essa “vitória” é
meramente aparente e parcial: enquanto houver tempo, a evolução continuará
atuante e o universo com aquilo que nele é contido continuará a modificar-se e a
evoluir. O que era ontem, será outro amanhã, e o que será amanhã, deixará de ser no
dia seguinte. E isso é bom.
Nossa espécie superou todas as outras espécies do planeta no quesito
inteligência. Enquanto algumas espécies desenvolveram venenos, garras e dentes para
garantir sua sobrevivência, nós desenvolvemos cérebros poderosos e capazes de nos
dar vantagens que nenhum veneno ou dente afiado conseguiria conquistar. Com esses
cérebros, podemos produzir ferramentas e elas são extensões de todos nós. Quando
os primeiros hominídeos produziram lanças e pontas de lança feitas de pedra, estavam
usando sua inteligência para ter vantagem sobre outras espécies: seus corpos mais
frágeis eram imensamente compensados por seu cérebro sem igual.
Então fomos desenvolvendo mais e mais ferramentas, nos tornando cada
vez mais inteligentes, criando um grande poço de conhecimento do qual nossos
contemporâneos e as gerações futuras podiam beber e se saciar. Em vez de lutarmos
contra animais, percebemos que seria mais fácil, eficiente e seguro domesticá-los. Em
vez de sairmos à procura de plantas para colhermos, percebemos que poderíamos
cultivá-las. Em vez de estarmos sozinhos e abandonados, percebemos que nos unindo
em comunidade teríamos mais segurança e que poderíamos cada um nos especializar
mais em tarefas diferentes, de modo que cada um poderia ter um papel no grupo. Nos
tornamos especialistas, cada qual com sua especialidade.
Então começamos a contar histórias sobre nosso passado. Criamos lendas,
surgiram fábulas. Criamos deuses. Inventamos explicações para as estações do ano,
para o nascer e pôr do sol. Especulamos sobre os astros, sobre quem somos, de onde
viemos. Nós, pela primeira vez neste planeta, pudemos ter ciência de nós mesmos,
pudemos nos questionar e inventar perguntas que nenhuma outra espécie se quer
chegou perto de aventar.
Passaram-se séculos, milênios, e vencemos tabus e tradições. Como seres
aperfeiçoadores, fomos eliminando barreiras desnecessárias, aparando arestas, a fim
de sermos cada vez melhores como raça. Então nossas ferramentas foram se
transformando conosco, até que pudemos começar a criar uma extensão direto de
nossa mente, à qual demos o nome de computador.
Até então, nossas ferramentas substituíam e auxiliavam cada um de nossos
membros, como o machado é para as mãos. Mas quando desenvolvemos uma
ferramenta para nosso cérebro, nosso poder revelou-se assombroso. De uma hora
para a outra, transformamos o mundo inteiro. Em poucos anos, o casebre onde se
viviam à escassez, à luz de velas, com doenças mortais, vivendo com limitações, deu
lugar à casa moderna, com energia elétrica, aquecimento, saúde e proteção eficaz.
Passamos de pessoas que usavam carroças para pessoas que usam naves espaciais.
Passamos de exploradores dos mares para exploradores de outros planetas, de outros
sistemas solares, do universo. Fomos ao mais alto, vendo lampejos de um universo tão
distante que é impensável e quase incompreensível, e de lá descemos para o mais
fundo, penetrando nossa pele, analisando as células que nos compõe. Descemos mais
ainda e vimos átomos. Se não bastasse, não nos contentamos com eles e, com muita
velocidade, lançamos um átomo contra o outro para explodi-los em frangalhos, de
modo que pudemos recolher os cacos e ver do que eram feitos. Hoje descemos tão
fundo que entramos como que em um universo novo e diferente, onde as regras de
nosso universo parecem funcionar muito diferentemente. Estamos transcendendo
nosso próprio universo.
Isso torna evidente que, agora, não estamos mais como um barquinho à
mercê do tempo, em mar revolto. Agora podemos dizer à evolução que agradecemos
por tudo o que nos proporcionou, mas que agora caminharemos com nossas próprias
pernas e que agora ela, sim, a senhora de nossa existência – a Evolução -, servirá a nós.
Isso quer dizer que podemos e que devemos guiar nossa evolução, significa
que não devermos mais esperar por milênios de causalidade para aperfeiçoarmos um
pouco de nós. Não! Significa que ainda hoje podemos mudar cada aspecto de nossa
natureza e de guiarmos nossa evolução a uma velocidade tão rápida quanto uma
geração, removendo o que é ruim, exaltando o que é bom e criando o que é ainda
melhor.
A isso tem sido dado o nome de Trans-humanismo. O Trans-humanismo é,
portanto, uma tendência de superação de nossa própria espécie, de tomar as rédeas
de nosso destino evolutivo e desenvolver nossa espécie humana, até então chamada
de Homo sapiens, para uma nova e mais eficiente espécie.
E nada há de utópico nisto: é um fato e uma tendência, à qual estamos nos
destinamos a nós mesmos. E não é algo para o futuro, é uma bênção que vem
ocorrendo desde quando criamos nossas primeiras ferramentas e quando criamos
vacinas. Nossos corpos estão cada vez vivendo mais, mais saudáveis e mais capazes.
Em breve, viveremos facilmente 150 anos, depois 200, depois se terá notícia do
primeiro humano a viver 250 anos. Quando isso ocorrer, a morte já será desnecessária
e teremos outros meios eficientes de nos mantermos vivos e saudáveis, ativos.
Mas isso é algo que te será informado quando for oportuno, também com
mais detalhes.
Ora, a Ordem Trans-Humanista de Melazen é guardiã, mas não
proprietária, de nosso brilhante futuro. Seus membros estão espalhados por todo o
mundo, finalmente começando a se revelar publicamente. Quem são eles é algo
facilmente perceptível: basta ler as manches e se saberá quem são os que buscam
conquistar o universo, dominar seus corpos e, por fim, vencer a morte. Estes todos são
de nós.
Como membro da Ordem, você contribuirá para a aceleração desse
processo e desfrutará de tão maravilhosas bênçãos. Em suas mãos está o poder para
mudar a si e ao universo. Basta tomar a decisão, a qual te será formalizada logo mais
adiante.

Melazen
Melazen é uma figura mencionada no Livro das Verves. Há uma miríade de
opiniões sobre o Livro das Verves, desde opiniões que argumentam sua literalidade a
opiniões que argumentam por seu simbolismo. Alguns acreditam que Melazen existiu
(ou ainda existe) em outro universo, outros acreditam que seja uma figura alegórica, a
fim de exemplificar-nos nosso futuro e de nos deixar uma lição. Seja como for,
Melazen é uma inspiração a todos da Ordem e, em sua homenagem, a Ordem leva seu
nome.
Questionário para Probacionistas
Agora que você já foi introduzido a uma fração ínfima do que significa
nossa Ordem, é necessário formalizar sua situação. Não há reprovação no questionário
abaixo, porém seu possível futuro Discipulador poderá recusá-lo como aluno. Caso
você seja recusado, poderá apelar ao Secretário (ele receberá sua solicitação e a
encaminhará a um Discipulador) e solicitar um novo Discipulador. Caso algum se
disponha, ele fará um novo contato para dar prosseguimento.
Ninguém poderá avaliar a franqueza e imparcialidade de suas repostas,
exceto você. Portanto, por que haveria de enganar-se a si mesmo? Um dos primeiros
princípios da Ordem é SEJA VOCÊ MESMO. Seja autêntico: por que haveria de sufocar-
se para agradar aos estranhos?
Por favor, responda ao seguinte questionário e encaminhe sua resposta ao
Secretário de admissões e aguarde até ser contatado. Incluir uma foto de rosto é
recomendado, mas não necessário.

• Nome completo:
• E-mail:
• Cidade / Estado de residência:
• Celular: ( )
• Outro meio de contato, se houver:
• Nascimento (DD/MM/AAAA):
• Quantos graus possui a Ordem Trans-Humanista de Melazen?
• Em que grau está o Probacionista?
• Por que você gostaria de ser admitido?
• Quais são seus principais objetivos de vida? Liste ao menos três:
• Você já leu o Livro da Verves? (Se não, será fornecido gratuitamente)
• Como você imagina a espécie humana daqui mil anos? Como ela será? Como se
parecerá?
• Criônica é um processo pelo qual o corpo humano, logo após a morte, é preservado
eficazmente, célula por célula. Todo o conteúdo cerebral também é preservado, de
modo que, no futuro, será possível trazer o corpo e/ou a mente de volta à vida. Você já
sabia o que é criônica? Tem interesse? Por que?
• De zero a dez, qual é seu interesse em Filosofia, sendo 10 muito interessado e 0
nenhum pouco interessado.
• De zero a dez, qual é seu interesse em Ciência (Física, Biologia, Astronomia, etc), sendo
10 muito interessado e 0 nenhum pouco interessado.
• Qual é seu grau de conhecimento sobre Trans-humanismo, sendo 10 muito bem
informado e 0 totalmente novo ao tema.
• Você possui religião ou alguma forma de crença metafísica? Se sim, explique do que se
trata.
• Apresente uma pequena biografia. Se apresente conforme julgar mais conveniente
(esta biografia é a parte preferida dos Discipuladores):
Eu, ___________________________________________________,
tomo o Magno ( ) da Ordem Trans-Humanista de Melazen, bem como
o Secretário e meu futuro Discipulador, como testemunhas de que é por
vontade própria que submeto meu pedido de filiação à O.T.M. Me
comprometo a seguir os princípios da Ordem enquanto viver, ou
comunicarei meu desligamento tão logo deles discordar. Prometo
contribuir com a causa Trans-Humanista, dela falar e por ela trabalhar,
onde estiver.

Faça o envio dessas informações, preenchidas a mão, digitadas ou reproduzidas de


qualquer outra forma compreensível, para sec@melazen.org. Você receberá um e-mail
de confirmação do recebimento. Depois disso, deverá aguardar um futuro e novo
contato.
Caso tenha dúvidas pertinentes à Ordem, as envie juntamente com as respostas do
questionário. Perguntas gerais e abrangentes sobre Trans-Humanismo poderão não ser
respondidas neste momento.

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