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ESTATUTO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO PROFESSOR ALBERTO

MONTEIRO WILWERTH DA ESCOLA DE VETERINÁRIA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

TÍTULO I
CAPÍTULO I

Das denominações, duração, sede e fins

Art. 1º - O Diretório Acadêmico da Escola de Veterinária da Universidade


Federal de Minas Gerais (UFMG), denominado Diretório Acadêmico Professor Alberto
Monteiro Wilwerth (DAPAMW), é a Associação Civil sem fins lucrativos, de
representação legal dos membros do corpo discente da Escola de Veterinária (EV),
englobando os cursos de Medicina Veterinária (MV) e Aquacultura.

§ 1º - As atividades do DAPAMW serão regidas pelo presente estatuto, aprovado por


Assembleia Geral ou Plebiscito, convocados para este fim.

§ 2º - O DAPAMW poderá filiar-se a entidades congêneres de qualquer âmbito sem


perder sua autonomia, desde que não possuam caráter partidário-eleitoreiro.

§ 3º - No desenvolvimento de suas atividades, o DAPAMW defenderá, como princípio,


a equidade de gênero, cor e denominação religiosa.

Art. 2º - O DAPAMW é uma entidade estudantil, com prazo de duração


indeterminado.

Art. 3º - O DAPAMW tem sede social e administrativa no Edifício da EV-


UFMG, no Campus Pampulha, à Av. Antônio Carlos, 6627, em Belo Horizonte, desde
2010.

Art. 4º - O DAPAMW tem por finalidade:

I- A defesa da democracia e da cidadania;


II- A defesa do ensino público gratuito e de boa qualidade em todos os níveis,
voltados às reais necessidades da população e para todos;
III- A defesa do Estado de Direito;
IV- Congregar, representar e defender os interesses dos estudantes de MV e
Aquacultura da UFMG;
V- Defender a unidade da categoria médica veterinária e aquacultores;
VI- Trabalhar pela maior representatividade dos estudantes junto aos órgãos
representativos e deliberativos;
VII- Coordenar e apoiar os fóruns do Movimento Estudantil da EV-UFMG, bem
como fornecer subsídio e apoio, de acordo com as suas possibilidades, às
iniciativas deste;
VIII- Prover o corpo discente da EV de interação entre si, com os demais
estudantes e categorias da UFMG, bem como com a comunidade;
IX- Organizar reuniões e certames de caráter cívico e social, político, cultural,
esportivo, científico, técnico, artístico, visando a complementação e o
aprimoramento da formação universitária e política;
X- Realizar intercâmbios e colaborar com entidades congêneres;
XI- Responsabilizar-se pela divulgação de todas as informações de interesse dos
acadêmicos de MV e Aquacultura, quando se fizer necessário para o bem do
Corpo Discente;

Parágrafo Único – O DAPAMW é autorizado a impetrar mandado de segurança


coletivo, por seus Coordenadores Gerais, em nome de seus associados, ouvida à
Diretoria deste Diretório.

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

Art. 5º - Os Associados do DAPAMW são constituídos por todos os alunos


regularmente matriculados nos cursos de graduação em Medicina Veterinária e
Aquacultura da UFMG, bem como os estudantes de pós-graduação da EV, à exceçãp
daqueles matriculados apenas em matérias isoladas ou eletivas.

Parágrafo Único – Os associados não respondem solidariamente, nem mesmo


subsidiariamente pelas obrigações sociais assumidas pela instituição.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 6º - São direitos dos associados:

I- participar das Assembleias Gerais, nelas exercendo, com ampla liberdade, seus
direitos de opinião e voto;
II- freqüentar a sede social da entidade;
III- gozar dos serviços, benefícios e regalias oferecidas pela entidade;
IV- apresentar propostas e sugestões ao exame dos órgãos sociais, inclusive da
própria Assembleia Geral;
V- recorrer de atos e decisões que tenha ferido seus direitos;
VI- votar nas eleições e nelas receber votos, na qualidade de candidatos, desde que
preencham as condições estatutárias exigidas para se candidatar;
VII- renunciar, em caráter irrevogável, a qualquer cargo ou função que estejam
exercendo em órgãos sociais ou colegiadas.

Art. 7º - São deveres dos membros do corpo social:

I- cumprir as normas contidas neste Estatuto;


II- acatar as decisões legais da Assembleia e dos órgãos sociais da entidade;
III- colocar os interesses gerais acima dos seus interesses pessoais ou particulares;
IV- apoiar as iniciativas da entidade e participar das suas atividades;
V- zelar pela conservação do patrimônio moral e material da entidade;
VI- exercer, com probidade e dedicação, as funções inerentes aos cargos para os
quais forem eleitos, nomeados ou designados;
VII- participar das Assembleias Gerais e das reuniões para as quais tenha sido
regularmente convocados.
Parágrafo Único – As atividades dos diretores, conselheiros, bem como dos membros
do corpo social serão gratuitas, sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro,
gratificações, bonificação ou vantagem.

CAPÍTULO IV

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Art. 8º - São órgãos sociais do DAPAMW:

I- Assembleia Geral;
II- Diretoria;
III- Conselho de Representantes de Turma (CRT);
IV- Conselho Fiscal

§ 1º - A Assembleia Geral é o órgão soberano, detentor do poder maior de deliberação


da entidade, cujas decisões são irrecorríveis, a não ser por via judicial ou pela própria
Assembleia Geral.

§ 2º - A Diretoria é o órgão de decisão das atividades políticas e administrativas da


entidade. É composta por Coordenações e Secretarias, que são órgãos administrativos e
executores das normas estatutárias e das deliberações da Assembleia Geral.

§ 3º - O Conselho de Representantes de Turmas é composto por 2 (dois) representantes


(titular e suplentes) de cada período de graduação e 2 (dois) representantes (titular e
suplentes) de cada programa de pós-graduação da EV-UFMG.

§ 4º - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização das atividades financeiras da


Diretoria Executiva, composto por 3 (três) membros do corpo social indicados pelo
Conselho de Representantes de Turma.

SEÇÃO I
DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 9º - A Assembleia Geral (AG) é constituída pela totalidade dos membros do


corpo social da entidade.

Art. 10 – A Assembleia Geral Extraordinária se reunirá quando convocada por


edital, assinado pelos Coordenadores Gerais do DAPAMW, ou por 2/3 (dois terços) do
CRT, ou por solicitação formal assinada por no mínimo 1/10 (um décimo) dos membros
do corpo social, que será afixado em local visível e de grande aglomeração na EV e no
Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, com antecedência de 5 (cinco) dias
úteis em relação à data da mesma.

§ 1º - Em casos excepcionais e de urgência, a critério da Diretoria Executiva, o prazo de


antecedência para a convocação poderá ser reduzido para até 48 (quarenta e oito) horas.

§ 2º - As solicitações formais deverão identificar a pauta dos assuntos a serem tratados


na Assembleia Geral.
§ 3º - Quando a convocação da Assembleia Geral decorrer de solicitação formal, o
edital será assinado pelos 10 (dez) primeiros signatários do documento que provocou a
convocação, sob pena de nulidade.

§ 4º - Em caso de convocação por solicitação formal o DAPAMW deverá ser avisado.

Art. 11 – A Assembleia Geral Ordinária se reunirá em sessão solene e pública


pelo menos uma vez por ano, na qual será constituída de duas partes, a saber:

1ª parte: prestação de contas e balanço patrimonial da Diretoria cujo mandato se espira;


2ª parte: posse dos membros da Diretoria eleitos para o exercício do mandato que se
inicia.

Art. 12 – A reunião da Assembleia Geral somente se efetivará dentro dos


períodos letivos, obedecendo os critérios de convocação do artigo 11 deste Estatuto.

Art. 13 – Dos editais de convocação da Assembleia Geral constarão


necessariamente:

I- data, hora e local da reunião;


II- pauta dos assuntos a serem tratados.

§ 1º - A Assembleia Geral se instalará com a presença de qualquer quorum, desde que


devidamente convocada, excetuados os casos previstos neste Estatuto.

§ 2º - A presença dos membros do corpo social será registrada por assinatura em livro
próprio.

Art. 14 – Na Assembleia Geral não será admitida nem a representação, nem o


voto por procuração, nem o voto por mandato.

Art. 15 – Excetuados os casos expressamente previstos neste Estatuto, que


exigem quorum de instalação e votação específicos, serão consideradas aprovadas pelas
Assembleias Gerais as matérias que obtiverem maior número de votos favoráveis dos
que nela exercerem legalmente seu direito de voto.

Art. 16 – As decisões de toda Assembleia Geral serão divulgadas de forma


sucinta, em até 2 (dois) dias úteis, no máximo, da data de sua realização, por edital que
será afixado nos locais dos editais de convocação, ficando o Livro de Atas à disposição
dos membros do corpo social para exame de quem o desejar para obtenção de cópias da
respectiva ata.

Art. 17 – A direção dos trabalhos nas Assembleias Gerais cabe aos


Coordenadores Gerais e a Secretaria do Diretório, que poderão delegar essa sua natural
atribuição.

§ 1º - Em caso de convocação por solicitação formal, comporá também a mesa 3 (três)


representantes oficiais do grupo que convocou a Assembleia Geral.
§ 2º - Pelo voto de 2/3 (dois terços) dos presentes pode ser destituída a mesa, sendo seus
novos integrantes indicados pelos presentes em plenário.

Art. 18 – São nulas quaisquer decisões sobre assuntos não especificados na pauta
ou que com eles não tenham íntima e direta correlação.

Art. 19 – As decisões da Assembleia Geral serão obtidas por votação e a forma


de votação poderá ser secreta, em aberto, por aclamação ou qualquer outra e será
decidida, em cada Assembleia, pelo plenário.

Art. 20 – Compete privativamente à Assembleia Geral:

I- aprovar ou reformar o Estatuto do DAPAMW;


II- destituir membros da Diretoria do DAPAMW;
III- decidir sobre a extinção do DAPAMW;
IV- julgar os recursos interpostos em última instância administrativa.

Art. 21 – A aprovação ou reforma do Estatuto será feita com voto de no mínimo,


2/3 (dois terços) dos votos válidos em Assembleia Geral ou Plebiscito convocados para
este fim.

Art. 22 – A destituição parcial ou total dos membros da Diretoria só terá


validade se aprovada pela Assembleia Geral pelo voto favorável de no mínimo ½
(metade) mais um dos votos válidos, obedecendo o quorum mínimo de 2/5 (dois
quintos) do corpo social do DAPAMW.

§ 1º - O membro destituído não poderá candidatar-se na próxima eleição.

§ 2º - Se a destituição for total, a Assembleia Geral entregará a direção do DAPAMW


ao CRT ou elegerá uma Junta Governattiva e marcará a data para uma eleição
extemporânea para dentro de 30 (trinta) dias no máximo.

§ 3º - Os membros da Junta Governativa não poderão concorrer às eleições.

§ 4º - Se a destituição for parcial, a Diretoria do DAPAMW poderá solicitar a


Assembleia Geral a indicação de novos nomes.

SEÇÃO II
DA DIRETORIA

Art. 23 – A diretoria do DAPAMW eleito pelo Sufrágio Universal Direto, para o


exercício de mandato de 12 (doze) meses, é constituída pela seguinte estrutura:

I- Coordenação Geral;
II- Coordenação Financeira;
III- Secretaria;
IV- Coordenação de Representação Discente;
V- Coordenação Cultural;
VI- Coordenação de Ciências e Extensão;
VII- Coordenação de Imprensa e Divulgação.
Art. 24 – É de competência exclusiva da Diretoria:

I- Administrar o DAPAMW na forma e em obediência às disposições estatutárias


vigentes;
II- Auxiliar a defesa dos direitos do corpo discente quer junto à Escola, quer nas
suas relações exteriores;
III- Aprovar contratação de empregados ou empresas de prestação de serviços, por
conta e risco da entidade, sempre com situação jurídica devidamente
regularizada bem como aprovar contratos com terceiros, sejam ou não onerosos;
IV- Zelar pelo patrimônio moral e material do DAPAMW;
V- Orientar a ação do corpo discente em defesa dos estudantes em geral ou um em
particular, de acordo com este Estatuto;
VI- Após o término do seu mandato realizar uma Assembleia Geral para a
apresentação de uma prestação de contas e de um balanço geral da situação
econômico financeira e patrimonial do DAPAMW.

Art. 25 – A Diretoria Executiva (DE) do DAPAMW reunir-se-á ordinariamente


pelo menos uma vez por semana durante o período letivo; e extraordinariamente quando
convocado por um dos membros com antecedência mínima de 15 (quinze) horas.

§ 1º - Deve ser respeitado um quorum mínimo de ¼ (um quarto) da DE.

§ 2º - As reuniões extraordinárias devem ser comunicadas a um mínimo de ¾ (três


quartos) da DE.

§ 3º - Qualquer associado poderá participar das reuniões da DE com direito de voz.

§ 4º - A maioria simples da DE poderá vetar a presença, voto ou voz de qualquer pessoa


estranha ao corpo social do DAPAMW em suas reuniões.

Art. 26 – O membro da DE que faltar a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas


ou 5 (cinco) intercaladas num período de 6 (seis) meses, sem justificativa plausível,
poderá ser desligado por decisão da maioria simples da DE, e não mais será contado
para a verificação de quorum, ainda que não afastado.

Parágrafo Único – Da decisão de afastamento, o membro afastado poderá recorrer ao


CRT ou à Assembleia Geral.

Art. 27 – Compete à Coordenação Geral:

I- Representar o DAPAMW ativa e passivamente, em juízo e fora dele;


II- Velar pela liberdade, dignidade e independência do DAPAMW;
III- Convocar e presidir as Assembleias Gerais e as reuniões da Diretoria;
IV- Manter intercâmbio com outras entidades municipais, estaduais, nacionais ou
estrangeiras congêneres ou não e fazer representar o DAPAMW em conclaves
nacionais;
V- Assinar, em conjunto com qualquer outro membro da Diretoria, todos os
documentos em que seja parte;
VI- Assinar, em conjunto com a Coordenação Financeira, os cheques para
movimentação das contas bancárias.

Parágrafo Único – A Coordenação Geral é composta por, no mínimo, dois membros.

Art. 28 – Compete à Secretaria:

I- Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e atualizar


correspondência;
II- Acompanhar as atividades do DAPAMW;
III- Lavrar as atas das reuniões da Diretoria;
IV- Redigir e assinar com a Coordenação Geral a correspondência oficial do
DAPAMW;
V- Preparar o relatório anual da gestão administrativa submetendo-a à aprovação da
Diretoria;
VI- Cuidar de toda a parte burocrática do DAPAMW;
VII- Representar a Coordenação Geral, quando na ausência de ambos os
coordenadores.

Parágrafo Único – A Secretaria é composta por, no mínimo, um membro.

Art. 29 – Compete à Coordenação Financeira:

I- Controlar, em conjunto com pelo menos um dos Coordenadores Gerais, o


movimento financeiro e contábil da entidade;
II- Apresentar balancetes financeiros bimestrais da movimentação financeira e
patrimonial da entidade e publicá-los;
III- Oferecer à comunidade acadêmica da EV, na Assembleia Geral, demonstrativo
do movimento financeiro e patrimonial do DAPAMW, da gestão que expira o
mandato;
IV- Administrar o patrimônio do DAPAMW, sob fiscalização do Conselho Fiscal;
V- Divulgar os contratos onerosos ou não firmados pelo DAPAMW;
VI- Fazer a escrituração do livro caixa, mantendo-o atualizado e rigorosamente em
dia;
VII- Elaborar, 30 (trinta) dias antes da eleição da nova gestão, o relatório das
disponibilidades financeiras existentes e realizáveis para a próxima gestão e
respectivas alocações previstas pela gestão em exercício;
VIII- Manter a Diretoria informada das previsões de recebimento e despesas de
curto prazo.

Parágrafo Único – A Coordenação Financeira é composta por, no mínimo, dois


membros.

Art. 30 – Compete à Coordenação de Representação Discente:

I- Fazer controle de pessoal, de arquivo e de reuniões referentes à representação


discente junto aos órgãos colegiados da EV;
II- Acompanhar o trabalho do CRT, promovendo uma troca de informação entre o
mesmo e a Diretoria do DAPAMW;
Art. 31 – Compete à Coordenação Cultural:

Organizar e promover cursos, simpósios, palestras, colóquios, concursos,


campanhas, comemorações, recepções e atividades culturais variadas, visando a
integração e ampliação dos conhecimentos tanto culturais quanto gerais dos
estudantes de MV e Aquacultura da UFMG em geral e da comunidade.

Art. 32 – Compete à Coordenação de Imprensa e Divulgação:

I- Editar jornais, revistas, boletins e similares do DAPAMW;


II- Publicar ou colaborar para a publicação de trabalhos produzidos por membros do
corpo discente;
III- Divulgar cursos, simpósios, palestras, colóquios, concursos, campanhas ligadas
à área.
IV- Manter e controlar o uso de murais mantidos pela Entidade;
Prestar assistência a todas as Coordenações no que diz respeito a divulgação, seja na
forma de cartaz ou mural.

Art. 33 – Compete à Coordenação de Ciências e Extensão

Organizar e promover cursos, simpósios, palestras, colóquios, concursos e


campanhas de caráter científico, político administrativo, social, e demais atividades
na área científica.

SEÇÃO III
DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMA

Art. 34 – O Conselho de Representantes de Turma (CRT) eleito pelo Sufrágio


Universão direto, para o exercício de mandato de um semestre letivo é composto por
dois representantes de cada período de graduação (em MV e Aquacultura) e dois
representantes de cada programa de pós-graduação da EV-UFMG.

Art. 35 – O CRT se reunirá:

I- Ordinariamente, uma vês por mês;


II- Em reunião extraordinária convocada por 1/3 de seus membros, pela Diretoria
Executiva ou por pedido formal à Diretoria Executiva referendada por, no mínimo,
1/10 dos associados.

Art. 36 – Cabe ao CRT:

I- Fazer cumprir a carta programa da gestão;


II- Autorizar as mudanças na carta programa proposta pela Diretoria Executiva;
III- Discutir e encaminhar à Diretoria Executiva, os problemas referentes ao corpo
discente, assim como propor mudanças para melhoria do trabalho;
IV- Julgar os recursos interpostos em segunda instância administrativa;
V- Decidir sobre a prorrogação do mandato da DE;
VI- Indicar os membros da Junta Eleitoral;
VII- Eleger o Conselho Fiscal;
VIII- Aprovar a alienação, hipoteca, penhor, venda ou troca dos bens patrimoniais
do DAPAMW;
IX- Assumir a Diretoria do DAPAMW em caso de destituição da DE, se assim
decidir a Assembléia Geral própria;
X- Elaborar um Regimento Interno para seu funcionamento;
XI- Assumir os demais deveres a ele atribuídos por esse Estatuto ou órgão
competente.

SEÇÃO IV
DO CONSELHO FISCAL

Art. 37 – O Conselho Fiscal é composto por 3 conselheiros eleitos pelo CRT.

Parágrafo Único: Só poderão ser eleitos como conselheiros membros do corpo social do
DAPAMW, com exceção dos membros da DE.

Art. 38 – O Conselho Fiscal será eleito pelo CRT por ocasião das eleições da
DE, e tomará posse na mesma data que aquela.

Parágrafo Único: O mandato do Conselho Fiscal será coincidente o da DE.

Art. 39 – Cabe ao Conselho Fiscal:

I- Fiscalizar o patrimônio do DAPAMW;


II- Manifestar-se acerca das contas bimestrais e anuais da DE;
III- Realizar sindicâncias ou auditorias a fim de apurar irregularidades na
administração do patrimônio do DAPAMW;
IV- Promover denúncia criminal quando a conclusão do processo administrativo
assim o recomendar;
V- Determinar, com referendo do CRT e da Assembléia Geral Extraordinária, o
desligamento dos membros da DE envolvidos nas denúncias de acordo com a
conclusão do processo administrativo;

Art. 40 – Para bom cumprimento de suas funções, terá acesso à todo e qualquer
documento ou depoimento dos órgãos sociais do DAPAMW.

Parágrafo Único: A negativa do acesso a qualquer documento ou depoimento implicará


na interdição do órgão social em questão.

CAPÍTULO V

DO SISTEMA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS

Art. 43 – A DE, o CRT e Assembléia Geral são, nesta mesma ordem, as


instâncias às quais os membros do corpo social do DAPAMW ou os próprios órgãos
sociais podem recorrer das decisões que firam direitos estatutários.

Parágrafo Único – Os recursos contra qualquer decisão de qualquer órgão social serão
impetrados junto à instância competente imediata, na ordem descrita, até a decisão final
da Assembléia Geral se necessário.
Art. 44 – Todas as instâncias acima citadas têm o prazo de 5 (cinco) dias úteis
consecutivos para julgar e decidir sobre o recurso interposto.

§ 1º - Se houver necessidade real o prazo acima citado poderá ser dilatado por até 5
(cinco) dias consecutivos.

§ 2º - Se não for o recurso julgado nos prazos acima referidos, será considerados
acolhido e provido o recurso.

§ 3º - Todo recurso será recebido, de princípio, apenas no efeito devolutivo.

§ 4º - Poderá o recurso ser recebido também no efeito suspensivo, se assim for


solicitado pelo recorrente e se o órgão social que for julgá-lo entender de recebê-lo
também no efeito suspensivo para evitar dano de difícil reparação.

Art. 45 – As decisões de julgamento serão divulgadas por edital no dia imediato


à decisão, contendo data de decisão e de afixação.

CAPÍTULO VI

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 46 – O processo eleitoral será iniciado pela Junta Eleitora através de edital a
ser divulgado com o mínimo de 45 dias de antecedência em relação à data das eleições,
no qual constará:

I- Data limite para registro de chapas;


II- Data em que serão realizadas as eleições;
III- Data em que será anunciada a apuração;
IV- Data em que será dada a posse aos eleitos;
V- As normas para registro de chapas que irão disputar as eleições;

§ 1º - A data limite para registro de chapas deverá ser de, no mínimo, 20 (vinte) dias de
antecedência da data das eleições.

§ 2º - A apuração deverá iniciar-se logo após o término das eleições, com o fechamento
da última urna.

§ 3º - A data de posse será uma semana após a divulgação dos resultados.

Art. 47 – A Junta Eleitoral será constituída de 3 (três) associados do DAPAMW,


indicados pelo CRT.

I- A cada chapa concorrente é facultado indicar um fiscal para acompanhar os


trabalhos da Junta Eleitora;
II- Não poderá compor a Junta Eleitoral, o membro que esteja disputando o pleito;
III- A Junta Eleitoral será formada com antecedência mínima de 10 dias, em relação
à divulgação do edital de eleição.
Art. 48 – Cabe à Junta Eleitoral:

I- Estabelecer os critérios de identificação dos eleitores;


II- Determinar os locais de votação que deverão abranger a EV e o ICB;
III- Fixar o horário de votação;
IV- Determinar o local onde será realizada a apuração;
V- Proclamar os eleitos;
VI- Submeter à aprovação da DE o orçamento para o processo eleitoral;
VII- Regulamentar a delimitação dos espaços físicos para o trabalho dos cabos
eleitorais em relação às urnas;
VIII- Julgar os recursos impetrados referentes ao processo;
IX- Apurar os votos;
X- Coordenar os trabalhos das mesas receptoras;
XI – Promover, no mínimo, um debate com as chapas concorrentes;

Parágrafo Único – Cabe ao CRT decidir os casos omissos ou não previstos na


regulamentação da Junta Eleitoral.

Art. 49 – O registro das chapas será feito em requerimento à Junta Eleitoral, no


qual devem constar:

I- Nomes completos, número de matrícula e assinaturas dos candidatos a cada cargo


e a indicação de período que estão cursando;
II- Carta-programa de propostas da chapa;
III- Um número mínimo de 5 (cinco) estudantes, suficiente para compor as seguintes
estruturas: Coordenação Geral, Secretaria e Coordenação Financeira.

Art. 50 – Em caso de não indicação da Junta Eleitoral pelo CRT com o máximo
de 55 dias antes do final do mandato, o processo deverá ser convocado por:

§ 1º - Em 1ª instância: DE, que terá 10 dias para iniciar o processo eleitoral com a
indicação da Junta Eleitoral.

§ 2º - Em 2ª instância: 1/10 dos membros do corpo social.

CAPÍTULO VII

DAS ELEIÇÕES DA DIRETORIA

Art. 51 – As eleições serão realizadas pelo voto direto, secreto e facultativo.

Art. 52 – A eleição obedecerá ao critério da majoritariedade entre as chapas


concorrentes.

Art. 53 – Serão considerados nulos os votos:

I- Sem a rubrica dos membros da mesa;


II- Que contiverem rasuras;
III- Que contarem com a identificação do eleitor ou quaisquer dizeres
desnecessários;
IV- Que não indicarem claramente a opção de escolha;
V- Qua a Junta Eleitoral decidir anular por não estarem de acordo com as normas
legais.

Art. 54 – A apresentação de recursos à Junta Eleitoral deverá ser feita até o 1º


dia útil após a apuração.

Parágrafo Único – A Junta Eleitoral deverá julgar os recursos num prazo de 24 (vinte e
quatro) horas após a sua apresentação.

CAPÍTULO VIII

DO PATRIMÔNIO

Art. 55 – O patrimônio do DAPAMW é constituído por:

I- Bens móveis e imóveis adquiridos;


II- Legados, subvenções e doações;
III- Quaisquer bens e valores adventícios;
IV- Receitas do DAPAMW, constituídas por:
a) Ordinárias: renda patrimonial, contribuições obrigatórias, taxas e juros;
b) Extraordinárias: as contribuições voluntárias, subvenções e dotações
orçamentárias.
§ 1º - Considera-se líquida a receita total, deduzidas as despesas do pessoal e
expediente.

§ 2º - A receita líquida arrecadada será aplicada conforme o plano orçamentário


aprovado pela Diretoria da Entidade, desde que atenda os critérios de atividades
beneficentes e gratuitas da Entidade.

Art. 56 – A alienação, hipoteca, penhor, venda, troca ou compra dos bens


patrimoniais da Entidade somente poderá ser efetuada mediante aprovação da maioria
absoluta do CRT.

CAPÍTULO IX

DA LIQUIDAÇÃO

Art. 57 – A associação poderá ser extinta, em qualquer tempo, por decisão


exclusiva da Assembléia Geral, especificamente convocada para tal fim, e com quorum
qualificado de, no mínimo, dois terços do corpo social.

Art. 58 – No caso de extinção, competirá à Assembléia Geral extraordinária


estabelecer o modo de liquidação e nomear o liquidante que deverá atuar durante o
período da liquidação.

Art. 59 – A Assembléia Geral que determinar a extinção do DAPAMW, definirá


também a destinação de seu patrimônio à outra entidade congênere juridicamente
constituída, a critério dessa Assembléia.
CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60 – As atribuições dos membros da coordenação que não estiverem


especificados estatutariamente serão distribuídas pela Diretoria, que levará em
consideração sempre a natureza da atribuição.

Art. 61 – Todas as situações não previstas nesse Estatuto serão previstas em


reunião do órgão social ao que estiverem atingidas e a partir da data da decisão, a norma
de procedimento adotada poderá constituir-se em norma complementar estatutária,
assim devendo constar para eficácia da ata da reunião que decidiu instituí-la.

§ 1º - Dessas decisões caberá recurso às instâncias superiores, pela ordem, na forma


como dispõe o artigo específico.

§ 2º - A norma estatutária que for instituída deverá ser referendada em Assembléia


Geral Específica para tal fim para incorporar-se ao Estatuto e passar a ter validade para
as gestões seguintes.

§ 3º - A norma complementar estatutária que não for incluída na disposição estatutária


estará, automaticamente, revogada no último dia do exercício em que foi instituída e
não poderá ser restabelecida, a não ser pela Assembléia Geral Específica.

Art. 62 – Fica automaticamente desligado do DAPAMW e da atual Diretoria,


perdendo o mandato junto ao corpo social do DAPAMW, o estudante que terminar de
cursar todas as suas disciplinas na EV, e/ou deixar de ser estudante da UFMG.

Art. 63 – Os casos omissos serão resolvidos pela reunião da Diretoria e/ou


Assembléia Geral.

Art. 64 – Toda disposição estatutária deve ser interpretada restritivamente, não


se admitindo o critério de interpretação extensiva. Mas é perfeitamente válida a
interpretação de dois ou mais dispositivos combinados, desde que tratem de matérias
correlatas, sendo aplicável, portanto, a interpretação sistemática.

Art. 65 – Cabe à Diretoria do DAPAMW zelar pelo cumprimento do presente


Estatuto.

Art. 66 – Em caso de renúncia total da Diretoria do DAPAMW caberá ao CRT


assumir os trabalhos e convocar eleição extemporânea dentro de um prazo de 45 dias
segundo as normas previstas nesse Estatuto

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 67 – Revogam-se as disposições contrárias e esse Estatuto entra em vigor a


partir desta data.
Art. 68 – Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte, MG, para qualquer
ação fundada neste Estatuto.

O presente estatuto foi aprovado pela Assembleia Geral realizada no dia 18 de Agosto
de 2010.

Belo Horizonte, 23 de Agosto de 2010

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