Vous êtes sur la page 1sur 66

Curso de Engenharia electrica

Disciplina: Técnicas de Alta Tensão (TAT)


Tema: Geração de Altas Tensões

Curso: Eng. Eléctrica 3 Ano 2018


Docente :MSc. Eng. Gervásio Stefan de Amorim Manjate

01/03/2018 1
Geração de AT

Introdução
A ampliação dos SEP, assim como o
Transporte de grandes quantidades de EE,
desde lufares remotos, criou a
necessidade de incrementar
continuamente as tensões nos SE,
convertendo a confiabilidade e operação
dos sistemas um ponto focal desde o ponto
de vista técnico e económico.
01/03/2018 2
Geração de AT

Introdução
A confiabilidade e a operação segura de
todos equipamentos eléctricos depende da
integridade do seu isolamento, e para
determina-la e demais saber se cumprem
com os seus parâmetros de fabrica, é
necessário submete-los a testes de alta
tensão.

01/03/2018 3
Geração de AT

Introdução
Os teste de AT consistem basicamente na
aplicação deliberada a um equipamento de
uma tensão superior à sua tensão de
operação normal por um período de
tempo especifico para determinar se o seu
isolamento é capaz de suportar o não tal
tensão.

01/03/2018 4
Geração de AT

Introdução
As formas convencionais de tensões de teste
que se usam nos laboratórios podem dividir-se
em:
 tensões de corrente continua;
 tensões de corrente alternada a frequência
de potência;
 tensões de impulso
 Para simular efeito de descargas atmosféricas;
 Para simular sobretensões internas.

01/03/2018 5
Geração de AT

Introdução
Teste a frequência de potência
 Testes longos de baixa frequência:
realizam-se a tensão nominal mais alta
do equipamento a testar e a frequência
nominal de operação.
 Medir aumento de temperatura;
 Medir perdas;
 Medir o nível de ionização e das descargas
parciais
01/03/2018 6
Geração de AT

Introdução
Teste a frequência de potência
 Testes de curta duração: aplica-se uma
tensão que flutua entre 2 a 3 vezes a
tensão nominal do equipamento,
durante um período não superior a 1
minuto com o objectivo de verificar a
tensão que o elemento suporta e/o a
tensão em que se apresenta a ruptura.

01/03/2018 7
Geração de AT

Introdução
Testes com tensões transitórias
Este tipo de teste destina-se a simular os
efeitos das diferentes sobretensões
transitórias que se podem apresentar nos
SE:
 Sobretensões de alta frequência;
 Ondas de impulso de tensão;
Ondas de impulso de corrente.
01/03/2018 8
Geração de AT

Geração de AT Alternadas
Os trafos a frequência de potência são a
forma mais comum dos equipamentos de
teste de AT e formam parte de todos dos
laboratórios.
Os trafos de prova de tipo convencional se
projectam para operar a frequência de
operação normal do objecto por testar.

01/03/2018 9
Geração de AT

Geração de AT Alternadas
Requisitos:
 Para geradores e transformadores
grandes, devido a alta capacitância
electrostática, devem ser capazes de
fornecer correntes relativamente altas
com boa regulação.

01/03/2018 10
Geração de AT

Geração de AT Alternadas
 Quando se testam buchas e isoladores,
como a capacitância deste objectos é
relativamente pequena, não é necessário
que o transformador tenha alta capacidade
de corrente.
 Nos testes de elementos sob condições de
contaminação se requere um trafo que para
uma carga resistiva 1 a queda de tensão nele
seja menor que 5%, pois contrariamente
pode inibir o processo de descarga.

01/03/2018 11
Geração de AT

Geração de AT Alternadas
 Para testes de cabos, nos quais levam um
período longo de teste, são necessários
trafos que podem fornecer grandes
correntes a baixo FP e durante longos
períodos de tempo;
 Quando se medem parâmetros como
capacitâncias, perdas dieléctrica, etc., a
forma de onde de tensão de teste deve ser
senoidal sob qualquer condição de carga.

01/03/2018 12
Geração de Tensão Alternada

• Transformadores de ensaio de corrente


alterna
• Transformadores em cascata
• Compensação paralela
– No secundário do transformador
– No primário do transformador
• Ressonância em série
• Transformadores ressonantes

UEM - TAT - 2010/FHC 13


Características de Tensão Alternada

• Valor eficaz:
1 T 2
U Rms  0
u (t )dt
• Valor de Crista (pico) : T
uˆ  2U Rms
• Tensão de Ensaio (IEC-pub.60.2,1973)
uˆ  2U Rms
• Valores Limite:

0.95 2  1.34   1.05 2  1.489
U Rms
O conteúdo de harmónicas não deve ultrapassar 5% do valor de pico da onda
fundamental para funções sinosoidais
• Frequência: 40Hz  f  60Hz
: n  kVn2Ct
• potência nominal P
UEM - TAT - 2010/FHC 14
Valores típicos das Capacitâncias de
Equipamento de AT
Equipamento Capacidade em [pF]
Isoladores de Suspensão 10
Buchas 100 -1000
Transformadores de potencial 200 - 500
Transf. de potência (<1000 kVA) 1000
Transf. de potência (>1000 kVA) 1000 -10000
Cabos de AT (Óleo- papel impregnado) 250 – 300 pF/m
Cabos de AT ( isolados a gás) 60 pF/m
Subestação a SF6 1000 - 10000

UEM - TAT -2010/FHC


15
Transformadores de Ensaio

• Grandes razões de transformação. Transformadores de de 500kV podem ser


construídos a partir de tensões primárias de 0.5kv.

• Menores potências (na ordem de 100 kVA or um pouco mais). A corrente


nominal no lado de alta tensão varia de 1 a poucos amperes

• Resistência de curto circuito, (porque a ruptura do objecto de ensaio ocorre


frequentemente)

• Requerem uma distribuição uniforme de potenciais (consegue-se fazendo com


que o comprimento das camadas seja inversamente proporcional ao campo) nos
enrolamentos para evitar esforços locais como resultado de fenómenos
transitórios. Isso proporcional ao diâmetro. Isto permite que as capacitâncias
entre as camadas seja constante e igualmente divididos entre as camadas.

UEM - TAT - 2010/FHC 16


Transformadores de Ensaio:
Tanque Metálico/Isolado

a)
(1) Núcleo de Ferro
(2) Enrolamento de BT
(3) Enrolamento de AT
(4) Anéis para controle de campo
(5) Tanque metálico aterrado
(6) Bucha de AT
(7) Tanque isolado
(8) Eléctrodo de AT

UEM - TAT - 2010/FHC


17
Transformadores de Ensaio Simétricos
Tanque Metálico/Isolado

3b

4b
AT

3a

4a

a)
(1) Núcleo de ferro. (2)enrolamento primário. (3a & b)
enrolamento de AT. (4a & b) Enrolamento de compensação.
(5) Enrolamento de excitação
UEM - TAT - 2010/FHC
18
Transformadores de construção em tanque
metálico

• Características:
– Tensões acima de100 kV
– Potência nominal mais elevada
– Isolamento de óleo ou papel impregnado em óleo
– Núcleo e enrolamento dentro dum tanque
metálico
• Vantagens:
– Boa refrigeração (maiores potências)
• Desvantagens:
– Grandes esforços para a bucha de AT
UEM - TAT - 2010/FHC
19
Transformadores de construção em tanque
isolado
• Características:
– Enrolamento e núcleo dentro de um tanque isolado com
óleo isolante
– Isolamento de óleo
• Vantagens:
– Nenhuma bucha
– Grande eléctrodo de AT
• Desvantagens:
– Pequena refrigeração própria
– Necessidade de radiadores para refrigeração forçada
adicional

UEM - TAT - 2010/FHC


20
Transformadores de Ensaio Simétricos

• Características:
– 2 estágios
– cada estágio tem metade da tensão
– um único núcleo
– possível em tanque metálico ou isolado
– enrolamentos ternários (acoplamento/compensação)
• Distribuição uniforme do fluxo eléctrico nos dois lados do núcleo;
• Redução da grande inductividade de dispersão entre os
enrolamentos 3b e o enrolamento de excitação.

UEM - TAT - 2010/FHC


21
Transformadores em cascata

• O peso do transformador pode ser subdividido


em 3 unidades, o que facilita o transporte;
• Cada estágio pode ser usado separadamente
possibilitando testes com menor tensões;
• Caso seja necessário as unidades podem ser
ligadas de forma a obter a tensão trifásica;
• A grande impedancia de curto circuito
constitui a principal desvantagem
UEM - TAT - 2010/FHC
22
Impedancia de Curto circuito
transformadores de ensaio em cascata 500VBT,nom/500kVA

Número Tensão de Impendacia VBT[V] IBT[kA]


de CC de CC VAT[kV] IAT[A]
Estágios (eg) [k]

1 2% 10 10 50

2 8% 40 40 12.5

3 20% 100 100 5

UEM - TAT - 2010/FHC


23
Transformadores de 3x500kVA
1500kV
1A
400
500
AT3
100 200A
100
400

500 AT2
400A
Compensaçao 200 200
primária 400 1000kV
600A 500 AT1
300
kVA
500kV
BT1

UEM - TAT - 2010/FHC


24
Compensação paralela
( no secundário do transformador )
Princípio: compensar a corrente para cargas de grande
capacitância I  1A I  7  9 A
T L

I C  I L  IT
I C 8 A IC
U
jCU   IT
j L
C L
Por ex. |8-7| = 1A IT UC
U/(L) = 8
U = 100 kV segue que L = 40H
IL
Desvantagem: construir grandes inductâncias

UEM - TAT - 2010/FHC


25
Compensação paralela
( no primário do transformador)

• Usada em cargas puramente capacitivas


• Objectivo: Não sobrecarregar I T  1A
a fonte alimentadora (s)

I C'  I L1  I S
I C' 
U'
IC N   IS I S  200 A  C
jL1 I L  800 A 
U
jCUN   IS
jL1N
• Eg.N=1000; |1000-800|=200
• U/(L) = 800A
• U = 500V, segue que L = 2mH
• Desvantagens:Temos que construir grandes correntes

UEM - TAT - 2010/FHC


26
Geração de AT

Circuitos serie ressonantes


Se em um teste em que usa-se um
transformador monofásico, variando a
inductância equivalente do circuito ao variar-se
a posição do regulador, para ajustar-se a
tensão de teste, a tensão de saída do
transformador vai aumentando.
Este aumento que pode ser muito brusco em
circuitos de sintonia muito aguda, podendo
chegar a ressonância serie por acidente neste
caso.

01/03/2018 27
Geração de AT

Circuitos serie ressonantes


Este fenómeno pode ser aproveitado para
geração de altas tensões alternadas num
circuito composto por uma carga
capacitiva, e sem serie com uma indutância
que pode ser variada continuamente para
igualar a reactância inductiva à capacitiva a
frequência de alimentação.

01/03/2018 28
Ressonância em série (parcial)
• Princípio: compensação da tensão L R
• Se R~0 então Z C:
U C  IZ C  U
ZC  Z L U UC C

z L  jL
j
ZC  
C
IR
ZC 4U
 E.g. se Z L   UC  UL
4 3 UC
• A tensão secundária pode ser superior a esperada (prevista)
por causa das inductâncias internas no transformador. UT
• Medir a tensão directamente sobre o objecto de ensaio (teste)
UEM - TAT - 2010/FHC
29
Transformadores Ressonantes (ressonância
completa)
R
1 U
UC  .
jC ( jL  1 )  R L UC C
jC
U C ZC ZL
    jQ
U

U R R
IR
•Q = 40-50
•Considerar o valor UL UC
da resistência
UT
UEM - TAT - 2010/FHC
30
Transformadores Ressonantes (cont)

• Vantagens:
– Grandes cargas capacitivas podem ser testadas
– A presença do divisor de tensão permite também testar
pequenas cargas capacitivas
– A forma de onda é puramente senosoidal (nâo há
ampliação de harmónicas de ordem superior)
– O ensaio pode ser feito com uma fonte de alimentação de
pequena potência. P = PC/Q; segue que para Q = 40
P~2.5%
– Em caso de curto circuito a ressonância é quebrada e não
haverá circulação de grandes correntes (corrente de curto
circuito limitada)
UEM - TAT - 2010/FHC
31
Transformadores com Isolamento de resina
fundida

• Características:
– Tensões até 100 kV
– Potência nominal de alguns KVA
• Vantagens:
– Pequena manutenção
– Pequenas dimensões
• Desvantagens:
– Pequena magnitude de tensão
– Pequenas potências
UEM - TAT - 2010/FHC
32
Alta Tensão em Corrente Continua
(aplicações)
• Transmissão de energia eléctrica:
– Transmissão de energia para grandes distâncias,
– Transmissão de energia usando cabos submarinos
– Interligação de sistemas de transmissão de energia com diferentes
frequências
– Alimentação com altas potências nos grandes centros urbanos
• Laboratórios:
– Ensaios de isolamentos de altas capacitâncias (cabos, capacitors),
– Investigação da rigidez dieléctrica dos materiais
– (+) A corrente necessária é menor do que usando tensão alternada
– (+) Mais conveniente e económico do que com tensão alternada
– (-) Os resultados obtidos em ensaios a tensão continua (para
equipamentos a AC) diferem das condições normais de transmissão
de corrente alternada

UEM - TAT - 2010/FHC


33
Alta -Tensão em CC
(aplicações)

• Aplicações não energéticas:


– Equipamento de raio-x
– Aceleradores de partículas
– Radar
– Tubos de televisão
– Electric fences
– Spark plug

UEM - TAT - 2010/FHC


34
Geração de AT em CC
• Rectificação da tensão alternada por conversores de potência.
Onde os seguintes aspectos devem ser observados:
– Ligação em série de válvulas de modo a garantir uma elevada tensão
de bloqueio;
– Ligação em paralelo de válvulas (elevadas potências)
– Controle capacitivo implica linearização da distribuição de tensão;
– Transmissão de sinais de controle por fibras ópticas
– Isolamento para a terra dos grupos
– Alimentação de energia auxiliar por transformadores isoladores

• Geradores Electrostáticos:usados apenas em laboratórios devido a


sua potência nominal reduzida

UEM - TAT - 2010/FHC


35
Díodo de Selénio
• Vantagens:
– Pequena queda de tensão na direcção de condução (sentido directo)
– Pequena corrente de bloqueio
– Insensibilidade em relação a sobretensões temporárias
– Elevada capacidade térmica (permite certa sobrecarga na direcção de
condução
– Os díodos em forma de pastilhas ou discos podem ser facilmente
conectados em série ou paralelo: não é necessário um controle
capacitivo
– Baixo custos
• Desvantagens
– Pequena densidade de corrente (50mA/cm2 com ventilação natural)
– Pequena tensão de bloqueio por elemento: Umax = 28-56 V
– Maior volume específico do que silício
– Baixo rendimento

UEM - TAT - 2010/FHC


36
Díodos de Silício

• Vantagens
– Maior densidade de corrente que selénio (até 100A/cm2)
– Mais elevada tensão de bloqueio Umax = 5kV

• Desvantagens:
– Necessidade de controle capacitivo
– Necessidade de refrigeração intensiva
– Maiores custos do que selénio

UEM - TAT - 2010/FHC


37
Circuitos de Rectificação
Rectificador de Meia Onda
v~ (t ) D

u R
u R
u

Fonte CA  i (t ) V
r
RL (C arg a )
t

•Maior conteúdo das harmónicas


•Maior factor de ondulação
•Não são usados na prática

UEM - TAT - 2010/FHC


38
Rectificador de Meia Onda com Capacitor de
Alisamento (1)
u~ (t )  i (t )
L

b C
D U
2.
max

U
v(t ) min

Fonte CA  i (t ) C UR R L
i (t ) t
T
v (t )
~

T=1/f
a

•A constante de tempo de descarga deve ser superior a


da fonte de AC (pelo menos um factor de 10)
•A válvula deve ser dimensionada para a tensão de
bloqueio inverso de 2.Umax
UEM - TAT - 2010/FHC
39
Rectificador de Meia Onda com Capacitor de
Alisamento (2)
• A carga q transferida para a resistência RL:
q   dq   i dt  TI  2 C
T T

0 0 L L u

U 1
I 
L
;T  R

R fL

IT U
 
u
 L R

2C 2 RfC
U    uˆ  U
• Onde u é a amplitude do factor de ondulação da tensão que
u R

depende de:
– Frequência da fonte de alimentação;
– A constante de tempo de descarga =RC e
– A reactancia indutiva do transformador.
UEM - TAT - 2010/FHC
40
Rectificador Bifásico
u1~ (t ) D1

C u R
RL

Fonte CA

D2 •O factor de ondulação é reduzido


u2~ (t ) a metade;
•Não eficiente para obter muitos
estágios.
UEM - TAT - 2010/FHC
41
Circuito de Villard
(circuito duplicador de tensão)
uC (t )

 i (t ) - +
C

Fonte u~ (t ) D UR RL (C arg a ) 2û


CA

u
t

UEM - TAT - 2010/FHC


42
Circuito de Greinacher
A B C
C
U2

2. u

U R

Fonte CA u~ (t ) U1 UR R 2Û

UEM - TAT - 2010/FHC


43
Cascata de Greinacher (1)
8V
1 = AT
q
6  8V i0
q 6V
2 q
4  6V
2q 4V
3 q
V  n.2V
0 max
2  4V

3q 2V
q
4 0  2V A

V V T
2V max v̂
V max
V(t)
0

t
t1
diodos negros
conduzindo
t2 UEM - TAT - 2010/FHC
diodos brancos 44
conduzindo
Cascata de Greinacher (2)
• Dimensionar Ci=C:
i i n(n  1)
– Factor de ondulação:2 u
0
(1  2  3  ...  n)  . 0

2 fC fc 2
– Queda de tensão i 2n n n 3 2

U  (0
  )
fC 3 2 6
– Núnero máximo de estágios: U fC
n  max

• Consequêcias: optimo
i 0

– (-) Os capacitores de menores estágios são os mais responsáveis


pelo aumento da ondulação da tensão;
– (-) Os capacitores de menores estágios são os mais responsáveis
pela queda da tensão;
– A queda de tensão total é superior ao valor da ondulação porque
os capacitores não são carregados com a mesma tensão 2U max
– (+) Distribuição uniforme de potenciais

UEM - TAT - 2010/FHC


45
Cascata de Greinacher (3)
• Dimensionar Ci =(n+1-i)Ctopo: (valor das capacitancias
aumentado proporcionalmente)
i 1 2 3 n1 in
– Factor de ondulação:2  2 f ( C  2C  3C  ...  nC )  fC
0 0

t t t t t

in
– Queda de tensão U  n
0

fC t

VfC
– Número máximo de estágios: n optimo
 t

i
• Consequências:
0

– (-) Em caso de descarga disruptiva no objecto de teste, os capacitores


de menores estágios sao sugeitos a maiores esforços e podem se
danificar com facilidade;

UEM - TAT - 2010/FHC


46
Máquinas Electrostáticas
• Princípio: corpos electricamente carregados movem-se dentro dum campo
eléctrico contra as as forças do campo electrostático com a finalidade de
converter a energia mecânica em energia eléctrica

• Carga eléctrica: dq  bdx

F   E ( x)dq   bE ( x)dx


s s

• Força necessária: 0 0

• Potência mecânica: P  F .v  bv  E ( x)dx


s

• Corrente: I  dq / dt  bdx / dt  bv


• Tensão: V   E ( x)dx
s

• Potência eléctrica: P  VI
UEM - TAT - 2010/FHC
47
Gerador Van de Graaff

Pontos de injeccao
superiores
•Potencial do eléctrodo
+ + + + Terminal de AT

V  q/C
+ +
+ + de A.T
+ +
Colector +
+
+ - +
+ -
+ - +
-
+ + -
+ - +
+ -
+ - +
+ + -
+ - --
+ -
+
+
+
+
-
-
-
-
cintura de
isolamento
•Razão de crescimento
+ -
+
+
+
+
-
-
-
--
de potencial
+
+ -
+ --
+
+ -
dV I dq I
 
Roldana accionada +
+ -
+ -
por motor
+ -
+
+
+ -
-
-
-
Pontos de injeccao
inferiores
dt C dt C

Tensao
controlada

UEM - TAT - 2010/FHC


48
Geradores Electrostáticos

• Seja um condensador plano: C 0 r
A
d
Q  UC
• Se a distancia entre as placas for variada e a carga
mantida constante:
U C U C 
1 1 2 2

U U

1
 d  d U U
2
2 1 2 1
d 1
d 2

UEM - TAT - 2010/FHC


49
Geração de AT

Geração de tensões Impulsivas

01/03/2018 50
Geração de AT

Geração de tensões Impulsivas


São gerados nos laboratórios para
simulações das sobretensões que podem
ocorrer num SEP.
Estas tensões são aplicadas com o
objectivo de determinar o efeito das
sobretensões eléctricas em instalações
eléctricas ou em alguns dos seus
componentes individuais.

01/03/2018 51
Geração de Tensões Impulsivas

• De Manobra: dependem das caracteristicas da SEP,


ie, de tipo da fonte, comprimento das linhas, do
equipamento instalado, etc.

 Desligação de faltas (curto circuitos)


 Desligação de transformadores em vazio
 Desligação/ligação de linhas em vazio
 Não abertura simultânea de pólos de um disjuntor

UEM - TAT - 2011/FHC


52
Geração de Tensões Impulsivas

• Atmosféricas: caracterizadas por uma corrente


relativamente alta fluindo durante um intervalo de
tempo muito curto.
A corrente de desacarga atmosferica produz uma queda de
tensao na linhas de transporte atraves da impendancia
efectiva entre a linha e a terra.
Pode ser de 3 tipos:
– Por indução quando a descarga atinge o solo próximo da linha de
transporte; (A carga induzida na linha a quando da formação das nuvens é
libertada causando ondas viajantes de AT);
– Por falta de blindagem quando a descarga atinge directamente o condutor
de fase por falha da blindagem do cabo de guarda;
– Por descarga de retorno. Isto acontece quando a descarga atinge a torre or
o cabo de guarda.

UEM - TAT - 2011/FHC


53
Geração de Tensões Impulsivas
A protecção contra sobretensões de origem
atmosférica (tensões impulso) é feito por:
 Para-raios;
Cabos de guarda.

Onda viajante( manifesta-se em forma de


corrente), percorre o conductor ate ao
transformador (caso de linha de transmissão).

Centelhadores: elemento de protecção contra


tensões impulsivas.
UEM - TAT - 2011/FHC
54
Tensões Impulsivas Atmosféricas/Manobras:
Definições
valor efectivo valor efectivo
100% Cauda 100%
90% 90% Cauda
frente
frente

50% 50%
30% Atmosferica (LI) 30% Manobra (SI)

1.2 s
50s
t ( s ) 250 s t ( s )
2500 s

T  1.67(T  T )
f 90 30

T  1.2s  30%
f
T  250 s  20%
f

T  50 s  20%
h
T  2500 s  60%
h

UEM - TAT - 2011/FHC


55
Geração de Tenções Impulsivas
Circuito Básico (1)

R f Rh Cd Cl
R f Cd  Rh Cl :  2  .
R f  Rh Cd  Cl
Rf 2

1
Rd Cd Rh
Rh Cl   .
Cd Cd  Cl R f  Rh
V

 1  ( R f  Rh )(Cd  Cl )

UEM - TAT - 2011/FHC


56
Geração de Tensões Impulsivas
Circuito Básico (2)
C d Cl
RhCd  R f Cl : 2  Rf
C d  Cl
2 Rf

1
Cd
Rd
Cd Rh Cl 
C d  Cl
V

1  Rh (Cd  Cl )

UEM - TAT - 2011/FHC


57
Geração de Tensões Impulsivas
Circuito Básico (3)
• Rf controla a onda de frente;
• Rh controla a onda da cauda;
• Inductâncias parasitas causam oscilações na onda de saída.
Aumentando Rf minimiza o problema mas a tensão máxima
gerada diminui;
• Cargas de grandes capacitâncias (C  5nF) requerem
dimensionamento especial
Rf Cd Cl
 1.38; C 
L/C Cd  Cl
• Cargas de grandes inductâncias (transformadores de potência
e reactores) requerem algumas modificações no circuito
básico.
UEM - TAT - 2011/FHC
58
Curva Exponencial Dupla
t

+A Ae 1 th  0.73 1 ( LI )
U
th  0.87 1 ( SI )
max

1 / 2U max

t f
t h

t ( s )
 t / 2
Ae
u (t )  A(e  t / 1
e  t / 2
)
t f  2.96 2 ( LI )
t f  2.4 2 ( SI ) 1
t max   2 ln
-A 2
UEM - TAT - 2011/FHC
59
Gerador de impulso de muitos estágios (1)
Rf / n
F
Rh
•A obtenção de grandes tensões com RS / n nC d
n
único capacitor é caro e requer muito
Rf / n
espaço;
F
•Capacitores carregados em paralelo; R / n Rh Cl
S nC d
n u (t )
•Capacitores descarregados em série; Rf / n
•Energia total: F
RS / n nC d Rh
1
W  Cd (nV ) 2 RS Rf / n n
2
F
Rh
nC d
 CR f / n  CRS
DC
n

UEM - TAT - 2011/FHC


60
Gerador de impulso de muitos estágios(2)
• A resistência de carregamento é escolhida de formas a limitar a corrente
a um valor de cerca de 50 a 100mA

• Para que todos os capacitores sejam carregadas ate o valor máximo (V) da
fonte, a distancia entre as esferas é ajustada de forma que a tensão
disruptiva seja superior a tensão (V) da fonte de alimentação

• Os centelhadores são disparados por uma fonte externa e para permitir


que o disparo seja simultâneo as primeiras esferas são ajustadas a uma
distancia um pouco menor que a das restantes e as outras ajustadas
proporcionalmente;

• Seja por exemplo um gerador de impulso com 16 estágios, capacidade de


descarga Cd=0.280 F e a tensão máxima de saída de 300kV, a energia
máxima será de 192 kW.sec. O comprimento do gerador será de 15m e
ocupará uma área (no chão) 3.25x3.0m.

UEM - TAT - 2011/FHC


61
Equipamento necessário
• Fonte de corrente contínua de ambas polaridades;
• Resistências óhmicas de carregamento de grande valor (10 a
100k) dimensionadas a tensões de 50 a 100kV;
• Capacitores de carregamento dimensionadas a p/ diferentes
constantes de carregamento e descarregamento e capazes de
limitar grandes correntes de curto circuito (>10kA);
• Centelhador cujo diâmetro das esferas varia de 10 a 25 cm;
• Resistências de controle da forma de onda de saída;
• Capacitor de carga de cerca de 1 a 10F
• Sistema de disparo;
• Divisores de tensão.
UEM - TAT - 2011/FHC
62
Geração de Sobre-tensões de Manobra (1)
• As tensões transitórias de manobra no sistema
eléctrico podem ser de caracter amortecido
(aperiódico) or oscilatório, com uma frequência que
varia entre algumas centenas e milhares de Hz;
• O seu conteúdo energético é superior ao das tensões
impulsivas;
• Circuitos especiais de geração podem ser obtidos de
:
– Modificação do circuito de geração de tensões impulsivas
para dar longas durações a onda de saída;
– Excitar os transformadores de potência or de ensaio por
uma fonte de corrente continua.

UEM - TAT - 2011/FHC


63
Geração de Sobre-tensões de Manobra (2)
Rf

V
Cd Rh Cl Cx

0 t (s)
Rf

Cd Rh Cl Cx

•Dimensionar R1 e R 2 de forma a obter ondas de longa duração;


•R1 geralmente de valor muito alto;
•Rendimento bastante reduzido;
•Inserindo uma inductancia, R1 pode ser reduzido UEM - TAT - 2011/FHC
64
e o rendimento aumenta
Geração de Sobre-tensões de Manobra (3)
•Cd e carregado ate a uma tensão de
cerca de 25 kV e depois descarrega no
h.v.
enrolamento de BT do transformador (de
F
Rh potência or ensaio);
T Cl S Cx V
Para •Ondas de muita AT e longa duração
medicao
Cd
podem ser geradas;
h.v.
•O rendimento é maior mas o
transformador deve ser capaz de suportar
grandes sobre-tensões.

0 500 1000 1500 2000 t ( s )


UEM - TAT - 2011/FHC
65
Geração de AT

Fim

Stefan.de.amorim@gmail.com

01/03/2018 66

Vous aimerez peut-être aussi