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RESUMO EPIDEMIOLOGIA - AMANDA ALMIRÃO ALVES

AULA 1 - EPIDEMIOLOGIA

O que é epidemiologia?

É o estudo da freqüência, determinantes e distribuição das doenças em determinada região.

 Epidemiologistas: médicos ou enfermeiros

Ações no País:

 Fiscalização sanitária
 Vigilância Epidemiológica
 Atividade de pesquisa e ensino na área de saúde

Pós guerra foi um marco para que houvesse organização que desse maior destaque a epidemiologia pois
estava havendo muitas doenças.

EVENTOS: Doença, agravos e problemas de saúde.

POPULAÇÃO: Seres humanos.

DETERMINANTE: Fatores causais.

DISTRIBUIÇÃO: Quem, onde e quando.

FREQUENCIA: Periodicidade, numero de casos.

– Doenças não ocorrem ao acaso

– As doenças humanas tem fatores causais e preventivos que podem ser identificados e
estudados

– Comparação

– Comparar a ocorrência de uma determinada doença em contextos diversos e


identificar se as diferenças observadas devem ou não ser atribuídas ao acaso (são ou
não determinantes)

– Comparar diferentes populações em um determinado tempo

– Comparar subgrupos de populações

– Comparar vários períodos de observação

Raciocinio Epidemiologico: Juntar suspeitas para elaborar uma hipótese.

Teste Epidemiológico:

 Comparação de grupo controle


 Coleta de analise de dados
 Associacao estatística

 Somente a epidemiologia permite a quantificação da magnitude da relação entre a exposição


(fator causal) e a doença
DISTRIBUIÇÃO DA DOENÇA NO TEMPO E ESPAÇO

 Quem adoeceu?

– Características da população

 Onde a doença ocorreu?

– Padrão espacial da doença

 Quando a doença ocorreu?

– Período e velocidade

Conceito de espaço: características geográficas, naturais e sociais, mas também da sociedade que o
habita.

 Métodos:

1. Visualização

2. Análise exploratória

3. Modelagem

 Técnicas de análise espacial

1. Geoprocessamento

2. Geoestatística

3. Ana’lise de dados em treliça

4. Análise de padrões pontuais

5. Estudo de migrantes

Qual é a época mais freqüente de dada doença ?

 Variações cíclicas

 Variações sazonais

1. Endemia = presença usual de uma doença, dentro dos limites esperados, em uma
determinada área em um determinado período de tempo ilimitado.

2. Epidemia = elevação brusca, temporária e significativamente acima do esperado para


a incidência de determinada doença

Não depende de um número grande de casos (ex. Poliomielite)

 Caso autóctone =É o caso oriundo do mesmo local onde ocorreu

 Caso alóctone =É o caso importado de uma outra localidade

 Pandemia = Epidemia atingindo várias nações ou continentes


 Surto =É uma ocorrência epidêmica onde todos os casos estão relacionados entre se, atingindo
um área geográfica pequena e autolimitada.

AULA 2 – INDICADORES DE SAÚDE

O QUE SÃO?

São números que indicam a população a situação de vários determinantes da saúde, como mortalidade,
morbidade, saneamento e etc.

 medidas: proporções, taxas, razões

 determinantes: sociais, econômicos ambientais, biológicos, etc

Objetivo: Informar e fornecer informações ao governo para futuros planejamentos e indicar a situação
de saúde da população.

Objetivos pela OMS

 prover dados para o planejamento e avaliação dos serviços de saúde

 identificar os fatores determinantes de doenças e fazer sua prevenção

 avaliar métodos usados no controle de doenças

 descrever as histórias das doenças e classificá-las

 disponibilizar conhecimento e tecnologia para a promoção da saúde individual através de


medidas de alcance coletivo

REQUISITOS DOS INDICADORES DE SAÚDE

 Uniformidade, simplicidade técnica, comparações.

NO BRASIL

 cobertura parcial e não homogênea

 estatísticas ambulatoriais, hospitalares, de notificação compulsória, etc.

 proporção: relação, ou quociente, entre duas frequências da mesma unidade

 numerador: frequências absolutas de eventos que são subconjuntos do denominador

 denominador: número total eventos

 exemplo: mortalidade proporcional

número de óbitos por determinada causa

número total de óbitos

 coeficiente ou taxa: relação, ou o quociente, entre dois valores numéricos que expressa a
velocidade ou a intensidade com que um fenômeno varia, por unidade de uma segunda variável
 estimar o risco de uma população suscetível por unidade de tempo

 exemplo: coeficiente de mortalidade

número de óbitos

população exposta ao risco de morrer

INDICADORES GLOBAIS

 coeficiente de mortalidade geral

 índice de Swaroop e Uemura (razão de mortalidade proporcional)

 curvas de mortalidade proporcional

 esperança de vida

INDICADORES ESPECIFICOS

 sexo, idade, causa (agravo à saúde, doença ou morte), ou qualquer outra variável

 coeficiente de mortalidade infantil

 mortalidade materna

 mortalidade por doenças transmissíveis

COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL

CMG = m . k

m = óbitos por todas as causas

P = estimativa da população referida ao meio do ano em questão

k = constante, potência 10, usualmente 1.000

RMP = m≥50 anos . k

óbitos totais

1) Jovens de 20 – 49 anos e criancas ate 5 anos (Graf em Z)


2) Crianças (Grad cadeira)
3) Crianças e acima de 50 anos (Graf Cumbuca)
4) Maior de 50 anos (Graf cadeira invertida)
ESPERANÇA DE VIDA

 número médio de anos de vida esperados para um recém-nascido, em determinado espaço


geográfico, no ano considerado.

 o aumento da esperança de vida ao nascer sugere melhoria das condições de vida e de saúde
da população.

 considerada um bom indicador de saúde = síntese do efeito da mortalidade em todas as idades

T0 tempo cumulativo vivido por essa mesma geração (T0) até a idade limite

I0 geração inicial de nascimentos (l0)

A divisão de T0/I0 = esperança de vida ao nascer.

ESPERANÇA DE VIDA ACIMA DE 60 ANOS DE IDADE

 Número médio de anos de vida esperados para uma pessoa ao completar 60 anos de idade, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado

 Taxas maiores de sobrevida dessa população resultam em demandas adicionais para os setores
de saúde, previdência e assistência social

 A partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número de
indivíduos de uma geração inicial de nascimentos que completou 60 anos de idade (l60).
Determina-se, a seguir, o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração desde os 60 anos
(T60) até a idade limite. A esperança de vida aos 60 anos de idade é o quociente da divisão de
T60 por l60.

MORTALIDADE INFANTIL
 refere-se aos óbitos ˂ 1 ano de idade

 Estimativa do risco de morte a que está exposta uma população de nascidos vivos em
determinada área e período, antes de completar um ano de vida

 TMI = m˂1 ano . k

NV

m˂1 = óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade

NV = número de nascidos vivos em determinado local e período

K = 1.000

 estimativa direta do risco de morte entre nascidos vivos ao longo do primeiro ano de vida

 é um dos indicadores de saúde mais sensíveis à sua situação de saúde e condição social

 altas TMI = condições de saúde e de vida precárias

MORTALIDADE MATERNA

 mortes maternas = aquelas devidas a complicações da gravidez, do parto e do puerpério (até 42


dias após o parto)

 causas obstétricas diretas = próprias ou específicas da gravidez, parto e puerpério

 indiretas = não específicas da gravidez, parto ou puerpério, mas agravadas ou complicadas


nesses períodos (DM)

 TMM elevada predominam causas obstétricas diretas

 TMM = (mod + moi) . k

NV

mod + moi = mortes maternas devidas a causas obstétricas diretas e indiretas

NV = número de nascidos vivos

k = constante =10.000 ou 100.000

 as mortes maternas são consideradas evitáveis

 excelente indicador de saúde

 TMM elevadas = baixos níveis de saúde da população feminina (alerta para qualidade dos
serviços prestados à população)

AULA 3 – DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS NO ESPAÇO


 Quem adoeceu?

 Características da população

 Distribuição da doença segundo o sexo, idade, ocupação, hábitos alimentares,


culturais, etc.

 Ex: o sarampo é mais comum na infância

 Onde a doença ocorreu?

 Padrão espacial da doença

 Ex: a diarréia infecciosa é mais comum em áreas com condições de


saneamento precárias

 Quando a doença ocorreu?

 Período e velocidade

Ex: dengue é mais comum no verão.

 Conceito de espaço: características geográficas, naturais e sociais, mas também da sociedade


que o habita

 Envolve questões relacionadas ao ambiente físico e aos processos sociais

 Análise espacial das doenças pode ser um instrumento de gestão em saúde

Regiões do RJ com elevada mortalidade infantil, consequentemente devem ser instituídas ações de
saúde para reduzir essas taxas, como melhora da assistência pré-natal, programas de controle de
doenças do aparelho respiratório e gastrintestinal, etc.

 Estudo de análise espacial em saúde

 Na epidemiologia: essa análise é utilizada para

 Identificar padrões espaciais de morbidade e mortalidade e os fatores associados a


esses padrões

 Difusão de doenças

 Etiologia das doenças, visando sua predição e controle

 Visualização

 Onde o mapeamento de doenças é a ferramenta primária

 Análise exploratória de dados

 Utilizada para descrever padrões espaciais e relações entre mapas

 Modelagem

 Quando se pretende testar formalmente uma hipótese ou sugerir relações

 Ex: incidência de uma determinada doença e suas características ambientais


DISTRIBUICAO DE DOENCAS NO TEMPO

 Padrão temporal

 A distribuição temporal de uma doença pode obedecer a um determinado padrão


temporal

 Ex: rubéola, tem um aumento de sua ocorrência na primavera, então um indivíduo que
apresente febre baixa, rash cutâneo e linfoadenopatia generalizada na primavera,
deve-se suspeitar de rubéola

 Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis

 A vig epilemiológica é feita a partir de um acompanhamento temporal das doenças

 Ex: epidemias

 Modelos de predição de ocorrência futura

 O conhecimento da evolução temporal de uma doença pode criar modelos de predição


de sua ocorrência futura.

 Etiologia das doenças

 O conhecimento da distribuição temporal de uma doença e possíveis fatores de risco


pode sugerir a etiologia deste agravo à saúde

 Avaliação da efetividade de uma medida de intervenção

 Ex: poliomielite, após campanhas de vacinação em massa houve uma grande


diminuição da doença no Brasil. Hoje está erradicada em nosso território

 Qual é a época mais frequente de uma determinada doença?

 Tendência histórica

 Variações cíclicas

 Variações sazonais

 Variações irregulares

 Tendência histórica

 Análise das mudanças de frequência de uma doença ao longo do tempo (incidência,


prevalência, mortalidade, etc)

 Não há tempo mínimo para a observação

 Variações cíclicas

 Flutuações na incidência de uma doença ocorridas em um período maior que um ano

 Ex: sarampo tende a ter um aumento na incidência a cada 3 anos. Isso pode ser
explicado pelo nascimento de crianças suscetíveis, cujo acúmulo vai provocar um
aumento progressivo no número de casos da doença
 O aumento da cobertura vacinal modifica esse processo

 Variações sazonais

 Variação na incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano

 Ex: doenças infecciosas agudas

 DPOC, fenômenos demográficos (como nascimentos), mortalidade por causas


específicas, acidentes de trabalho (como cortadores cana açúcar) também podem
apresentar variação sazonal

 Variações sazonais

 Endemia: presença usual de uma doença, dentro dos limites esperados, em uma
determinada área em um determinado período de tempo ilimitado

 Ex: malária, doença de Chagas, esquistossomose, neurocisticercose

 Variações irregulares

 Alterações inesperadas na incidência das doenças

 Epidemia: elevação brusca, temporária e significantemente acima do esperado para a


incidência de uma determinada doença

 Não significa a ocorrência de um grande número de casos, mas sim um excesso de


casos quando comparado com a frequência esperada de uma doença

 Ex: poliomielite

 Variações irregulares

 Caso autóctone: oriundo do mesmo local onde ocorreu

 Caso alóctone: caso importado de uma outra localidade

 Surto: é uma ocorrência epidêmica, onde todos os casos estão relacionados entre si,
dentro de uma área geográfica pequena e delimitada(vilas, bairros, creches, colégios,
etc)

 Ex: intoxicação alimentar em uma creche

AULA 4 – VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA

 Processo sistemático e contínuo

 Coleta

 Análise

 Interpretação

 Disseminação

 Medidas de prevenção e controle de problemas de saúde


 Lei 8.080 – 1990 – SUS

 Definição VE: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou


prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção
e controle de doenças ou agravos”

 “Informação para ação”

 Integradas, complementares, contínuas

 Coleta, processamento, análise e interpretação

 Investigação epilemiológica

 Recomendação, implementação e avaliação de ações de controle

 Retroalimentação e divulgação

 Seleção de dados

 Elaboração de formulários padronizados

 Fluxo de envio de dados

 Identificação das fontes de informação

 Investigações especiais

 Demográficos, ambientais e socioeconômicos

 Número de habitantes

 Nascimentos, óbitos (totais, sexo, idade)

 Renda, escolaridade, ocupação

 Condições saneamento

 Indicadores ambientais

 Dados de morbidade

 Notificação de casos e surtos, investigação epidemiológica, busca ativa de casos, inquéritos, SIH,
SINAN

 Doença (diagnóstico, início, sinais e sintomas, contactantes)

 Atributos individuais

 Tendência temporal

 Distribuição geográfica

 Dados de mortalidade

 Maior abrangência
 Declarações de óbito – SIM

 Cobertura variável no Brasil

 Problemas

 Registros sem causa de óbito definida

 Lentidão na disponibilização dos dados

 Notificação compulsória

 Comunicação de ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita à


autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de
adoção de medidas de intervenção pertinentes

 No Brasil, desde 1969

 Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória – Diário Oficial da


União

 Indicação dos agentes responsáveis pela notificação

 Atualização sistemáticaResponsabilidade de notificação

 Casos confirmados e suspeitos

 Não cumprimento das normas pode implicar em sanção legal

 Notificação de problemas de saúde local ou regional

 Critérios para escolha das doenças

 Magnitude

 Potencial de disseminação

 Transcendência: gravidade, relevância social, impacto econômico

 Valor da notificação

 Vulnerabilidade

 Compromissos internacionais

 Epidemias, surtos e agravos inusitados

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

 SIS – Conjunto de mecanismos organizados de coleta, processamento, análise e transmissão de


informação com a finalidade de contribuir para o planejamento, a organização e avaliação de
serviços de saúde, assim como subsidiar a formulação e implementação de ações e planos de
saúde

 Análise de saúde no nível local – descentralização

 Sinan
 SIM

 Sinasc

 SIH

 SINAN - Desenvolvido entre 1990 e 1993

 Objetivo: coletar e processar dados de notificação em todo território nacional

 Formulários padronizados

 Ficha individual de notificação: doença de NC, notificação negativa, notificação de


surtos

 Ficha individual de investigação: obtenção de informação mais detalhada

 Formulários específicos

 Fonte de infecção, transmissão

SIM

 Implantado em 1975

 Declaração de óbito

 3 vias coloridas numeradas

 Competência exclusiva do MS

 Codificação das causas básicas

 Processamento dos dados – município de residência do falecido (exceção mortes por


causas externas)

SINASC

 Sistema de informações sobre nascidos vivos

 Implantação 1990

 Informações sobre gravidez, partos e condições da criança ao nascer

 Declaração de nascidos vivos

SIH

 Dados informatizados desde 1984


 AIH

 Diagnósticos de internação

 Diagnósticos de alta

 Idade, sexo

 Tempo, local de hospitalização

 Procedimentos

 Valores pagos

INICIO DE UMA EPIDEMIA

 Início de uma epidemia

 Indivíduos suscetíveis em uma área endêmica

 Introdução de uma nova doença infecciosa (indivíduos de uma área endêmica p/ não
endêmica, água, alimentos)

 Infecção pré-existente ocorrer em uma área de baixa endemicidade e atingir pessoas


suscetíveis

 Suscetibilidade e resposta do hospedeiro modificadas por imunossupressão natural,


por drogas, desnutrição ou doenças como AIDS

 Definir o problema e verificar se um surto realmente existe

 Analisar dados disponíveis

 Formular hipótese

 Testar a hipótese: análise de dados de distribuição

 Taxas de incidência, incidência acumulada

Recomendações

QUANDO OS SURTOS ACABAM?

 Não há indivíduos suscetíveis

 Não há exposição à fonte

 Não há fonte contaminação

 Imunização

Menor patogenicidade

INVESTIGACAO DE EPIDEMIA

 Confirmação diagnóstica da doença


 Confirmação da existência de epidemia ou surto

 Caracterização da epidemia (pessoa, lugar, tempo)

 Análise parcial dos dados

 Busca ativa de casos

 Coleta adicinal de dados

 Análise final dos dados

 Medidas de controle

 Relatório final

 Divulgação

AULA 4 – MEDIDAS

INCIDENCIA

 Freqüência de casos novos de uma doença ou problema de saúde, ao longo de um determinado


período de tempo

 Casos incidentes (ou casos novos) = indivíduos não doentes no início do período de observação
(N’), que no seu decorrer, adoeceram

 O indivíduo dever ser observado, no mínimo, por duas vezes

 Incidência é medida dinâmica, e a ocorrência do primeiro episódio da doença. Exemplo:


doenças infecciosas, doenças crônicas incuráveis

 Relacionada com o tempo

 Medidas de incidência

 Taxa de incidência

 Incidência acumulada

 Sobrevida

 Chance de incidência

 Medidas de Mortalidade

 Sinôminos

 Densidade de incidência

 Força de morbidade

 Taxa de incidência por pessoa-tempo

 Varia de zero a infinito


 É expressão da freqüência com que surgem novos casos de uma doença ou um problema de
saúde por unidade de tempo, e com relação ao tamanho de uma determinada população.

 TI (t0,t) = I

PT

 TI = taxa de incidência no intervalo entre t 0 e t

 I = número de casos novos

 PT = quantidade de pessoa-tempo, período durante o qual um indivíduo esteve


exposto ao risco de adoecer

 Tipos de população

 População fechada: o N diminui ao longo do tempo

 População aberta

 Nascimentos, migrações

 Mortes, emigrações

 N estável, estrutura etária, gênero, e variáveis associadas ao risco de uma


doença

 População fechada – coorte fixa

 Ex: acidente em usina nuclear

 População aberta – dinâmica

 Ex: trabalhadores de indústria química – detecção de neoplasias

 Perda (Censuras):seguimento de um indivíduo da população foi interrompido por


outro motivo que não o adoecimento de interesse

INCIDENCIA ACUMULADA

 Sinônimos

 Proporção de incidência

 Incidência cumulativa

 Taxa de ataque (ex: surtos de doenças infecto-contagiosas)

 Proporção: razão entre duas quantidades, onde o numerador está incluído no denominador

 P= a

a+b

 É a proporção que representa uma estimativa do risco de desenvolvimento de uma doença em


uma população, durante um intervalo de tempo
Risco médio de adoecimento

 IA (t0,t) = I

N´0

 I = número de casos novos em determinado período de tempo

 N´0 = população onde se originaram os casos, constituída por indivíduos não doentes
no t0

 Valores entre 0 a 1

SOBREVIDA

 Sinônimo: proporção de sobrevida

 Probabilidade de um indivíduo não morrer ao longo de um intervalo de tempo

 S = 1 – IA (t0,t)

 IA (t0,t) = risco de adoecimento no intervalo de tempo, estimado pela incidência


acumulada

CHANCE DE INCIDENCIA

 Sinônimos: odds de incidência

 É a razão entre as proporções de incidência e sobrevida

 CI (t0,t) = IA (t0,t) = IA (t0,t)

S (t0,t) 1 - IA (t0,t)

 Ex: CI = 0,12 significa que para cada 100 indivíduos não doentes no final do período, 12
desenvolveram a doença

MEDIDAS DE MORTALIDADE

 É uma medida de incidência cujo evento de interesse é a morte, e não a doença

 Mortalidade por causas específicas

 Mortalidade geral

PREVALENCIA

 É a frequência de casos existentes de uma doença, em uma população, em um determinado


momento

 Casos existentes ou prevalentes = casos antigos + casos novos que estão vivos no momento da
observação

 Óbitos não são contados

 Prevalência pontual (Pt)


 Pt = Ct = Nt – N’t

Nt Nt

 Ct = casos prevalentes no instante t

 Nt = tamanho da população estudada

 N’t = indivíduos livres da doença no instante t

 Valores variam de 0 a 1, é uma proporção

Geralmente expressa em percentuais

 É determinada pela incidência , duração e movimentos, migratórios

 Incidência quanto mais elevada e/ou a duração de uma doença, maior tende ser a sua
prevalência

Elevadas taxas de incidência não necessariamente altas proporções de prevalência. Ex doenças


infecciosa duração da doença é curta - cura ou óbito

 Planejamento de ações de saúde

 Administração de serviços de saúde

 Algumas vezes é uma medida de freqüência utilizada nos estudos de etiologia.

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