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Técnicas de estudo mais
eficientes para aprovação
em Medicina
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RESUMO
Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais
ideias sempre foi uma técnica quase intuitiva de aprendizagem. Mas
definitivamente não é eficaz.
Quem já não passou pela seguinte situação, o professor está
explicando um conteúdo e você está tentando transcrever cada palavra dita
e quando você escreve duas palavras, ele falou dez que provavelmente você
não escreveu e muitas vezes acaba por ficar “boiando” na aula ou não
entende pontos importantes da aula. E a situação piora quando muitas
vezes você nem olha aquele resumo que fez da aula e acaba por guardá-lo
em uma pasta ou caveta.
A situação que na aula estava ruim pode piorar ainda mais quando
fazemos o tradicional resumo de um livro ou uma apostila que na
realidade tentamos transcrever o material. Esse tipo de resumo
definitivamente não vale a pena fazer.
Aqui já tenho uma dica para você em relação aos resumos: Você não
deve tentar resumir nada que o professor fala em aula ou nada no
momento em que está lendo uma apostila. Primeiro leia, depois entenda o
assunto e somente após esses dois passos básicos que virá em sua mente a
seguinte ideia: “Humm, então quer dizer que…” essa é a sua sacada, agora
sim você é capaz de escrever com suas próprias palavras o que entendeu
do assunto estudado. E lógico que todo esse processo de escrever sobre o
que estudou acontece com a apostila fechada.
Quando você está estudando, primeiramente a informação vai entrar
em sua cabeça. Essa é a parte do entendimento da matéria, posteriormente
você externaliza (fala, explica) o que acabou de aprender e somente depois
fará o resumo ou a anotação eficiente (Ficha Resumo).
Se você estuda em um cursinho pode começar a perceber o que seu
colega ao lado está escrevendo. A maioria dos estudantes fazem resumos
longos e não os fazem topificados. Você precisa desenvolver uma técnica
própria com cores determinadas, desenhos, símbolos, uma estrutura única.
Se você está acompanhando uma aula pela internet, não fique
anotando tudo que o professor diz, pois isso não tem eficiência (é resumo
da fala) e também vai atrasar muito o seu estudo. Se deseja muito anotar
exsitem programas que transcrevem a fala. Já percebeu que muitas vezes
está acompanhando uma aula de trinta minutos e quando percebe já se
passou umas 2 horas e você ainda está na mesma aula. Isso não pode
ocorrer, pense que se você estivesse pessoalmente com o professor não iria
pedir para ele parar a aula para você anotar.
Na realidade o ideal é fazer anotações eficientes como a FICHA
RESUMO ou MAPAS MENTAIS.
Conclusão:
Se você somente transcrever os assuntos, os resumos são de baixa
eficácia, mas é melhor fazê-los eles do que nada. Entretando, existem as
anotações eficientes FICHA RESUMO e MAPAS MENTAIS que são
infinitamente melhores para uma revisão posterior e o fortalecimento da
memorização. Isso é parte do poder das técnicas de aprendizagem
dinâmica.
INTERROGAÇÃO
ELABORATIVA
A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações
que justifiquem porque determinados fatos apresentados no texto são
verdadeiros. O estudante deve concentrar-se em perguntas do tipo “Por
quê”? Em vez de “O quê”?. Por exemplo, note que esse tipo de estudo
requer um esforço maior do cérebro, pois se concentra em compreender as
causas de determinado fato, investigando suas origens. Falando
especificamente ENEM/Vestibular, a interrogação elaborativa é uma
técnica de grande diferencial na hora de responder “às redações e às
questões discursivas.
A interrogação elaborativa significa você, ao longo do tempo em
que está estudando, fazer as suas próprias perguntas.
Quanto estava estudando para o vestibular UFRGS, um mês antes do
vestibular, algumas matérias como Geografia, História, Literatura eu
praticamente não fiz nenhuma questão das provas anteriores. Lógico que
essa técnica não se aplica em exatas. Entretanto enquanto meus
concorrentes estavam fazendo duzentas questões no dia, eu na prática
fazia várias questões na minha cabeça.
Você precisa pensar que sempre que memorizar, entender um
assunto, faça a seguinte pergunta na sua mente: como isso pode cair na
minha prova? como eles vão cobrar esse assunto?. Se você já tem uma base
de como a prova cobra os assuntos, fica fácil elaborar essas perguntas e
identificar os pontos fortes para a sua prova.
AUTOEXPLICAÇÃO
A autoexplicação também foi avaliada como uma ferramenta de
utilidade moderada a alta. Isso significa você dar aula para si mesmo. Você
poderia, por exemplo, ler uma informação toda e, assim que terminar de
ler, fechar o livro e começar a falar para si mesmo em voz alta ou em voz
baixa a explicação.
Então esse ‘‘dar aula para si mesmo’’ é como se você fosse o
professor de si mesmo, isso aqui é uma técnica fantástica.
Se você for capaz de, ao final do seu estudo, dar uma aula para si
mesmo, significa que você aprendeu. E essa é uma super diferença, você vai
precisar fazer muito menos revisões, vai precisar anotar muito menos no
seu caderno e estará mais preparado na hora do vamos ver.
ESTUDO
INTERCALADO
A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de
uma vez ou intercalando diferentes tipos de conteúdos de forma aleatória.
Os cientistas concluíram que intercalar tem utilidade maior em
aprendizados envolvendo tarefas cognitivas (como ciências exatas). O
principal benefício da intercalação é fazer com que a pessoa consiga
manter-se mais tempo estudando.
Então nunca estude 3 horas seguidas de uma matéria. Na montagem
do seu horário, monte intercalando humanas e exatas. Estude em tempos
menores: de 1 hora ou no máximo 2 horas cada matéria.
TESTE PRÁTICO
Alta eficácia. Realizar testes práticos sobre o que você está estudando
é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica
mostrou que esta técnica é até duas vezes mais eficiente do que as demais.
O teste prático significa testar uma informação na prática. E nesse
ponto tome muito cuidado, pois a maioria dos alunos vão entender isso
como fazer provas passadas. Isso é bom, mas não somente isso.
Eu quero inicialmente quebrar o mito que se aprende um conteúdo
fazendo muitas questões de provas anteriores. Não aprendemos quando
fazemos questões. Na realidade tiramos nossas dúvidas, identificamos
como a prova cobra os conteúdos e testamos se realmente aprendemos o
conteúdo.
Então porque não tem eficiência estudar por questões?. Imagine a
seguinte situação: pegue a última prova do ENEM tente aprender um
conteúdo somente estudando as questões da prova.
Esse é um erro comum das pessoas que estão estudando para
vestibular e fazem centenas de questões por dia. Veja a situação em que
você estudou fisiologia humana - sistema digestivo, fez vinte questões e
acertou todas, aí diz: “nossa aprendi muito”. Por outro lado, estudou um
assunto de física – ondas, fez novamente as vinte questões e só acertou
oito, foi mal. A solução não está em fazer mais quarenta questões sobre
ondas. A solução seria: faz uma questão, corrija e veja: Se errou, volte ao
seu material, identifique porque errou o exercício e faça correções na sua
ficha resumo ou mapa mental, se necessário. Se acertou, tenha certeza que
acertou e não chutou uma resposta. É muito comum nas provas ficarmos
entre duas respostas e chutar uma delas. Nesse caso esse acerto não é
considerado.
A resolução de exercícios é uma ótima ferramenta, mas você tem que
achar um ponto de equilíbrio, pois não caia no mito de que resolver muitas
questões vai te aprovar.
Se você pensar na essência do exercício verá que ele foi feito para
testar seu conhecimento. O ENEM, por meio das abilidades e competências,
é mestre em elaborar questões. Você precisa estudar e pensar: que
conhecimento eu devo ter para resolver esse exercício. Não somente
resolver centenas de exercícios simplesmente por resolver.
No seu estudo você deve procurar externalizar oralmente tudo o que
estuda. Uma pergunta para sempre fazer é a seguinte: Como tal situação
ocorre na prática? Você tem que criar uma situação problema, é isso que o
ENEM faz em praticamente todas suas questões. Você precisa testar seu
conhecimento na prática e não somente por meio de questões.
PRÁTICA
DISTRIBUÍDA
A prática distribuída significa que aquela informação que você
estudou, você vai marcar no calendário várias e várias vezes, para refazê-la.
Agora vamos falar de revisão, sem revisão não existe aprovação. Um
erro fatal é as pessoas acharem que vão estudar tudo para o vestibular de
uma vez só e nunca revisar o assunto.
Se você aprende um conteúdo hoje e nunca mais mexe nessa
informação é natural e fisiológico esquecer o que aprendeu. Dessa maneira
seu cérebro não vai dar importância nenhuma para aquela informação,
funciona da mesma maneira que as propagandas que você assiste na tv,
conversas informais. Se você não fizer revisão do que aprendeu, dentro de
24hrs vai esquecer cerca de 70% do que aprendeu. Simplesmente porque é
assim que o seu cerebro funciona.
Então, o que fazer para evitar que isso ocorra?
Ao final de uma sessão de aprendizagem, você revisa. Se estudou
durante uma hora, revise o conteúdo que acabou de estudar por dez
minutos. Depois após 24 horas faça outra revisão; após uma semana, faça
mais uma revisão; após um mês, mais uma revisão. Se durante o periodo
de um mês você no mímino fazer quatro revisões, sua retenção vai ser 700%
maior do que se não tivesse feito revisão alguma. Mas é lógico que você
precisa de ferramentas de aprendizagem acelerada para que essa revisão
não seja uma releitura ineficaz.
No caso, se você gastar duas horas estudando um conteúdo, a
releitura de revisão seria de duas horas? Não, isso não é revisão. Se você
aplicar o método L.E.R.I, fazer anotações eficientes, um bom
processamento mental, com visualização, a revisão das 24 horas não deve
gastar mais do que vinte minutos para revisar duas horas de estudo. Na
realidade, para cada uma hora de estudo o ideal seria você revisar dez
minutos. A revisão semanal vai levar em média cinco minutos e a cada
revisão você vai conseguir diminuir o tempo.
Então no momento da sua revisão, não leia somente seu resumo, sua
ficha ou seu mapa mental. Essa é a hora de você fazer uma autoexplicação,
é a hora da interrogação elaborativa, é a hora de externalizar o que
aprendeu. A grande sacada aqui é que no final do seu estudo você precisa
ter uma explicação dos conteúdos na ponta da língua, para externalizar a
qualquer momento. Entenda que não precisa chegar nesse nível na
primeira revisão, não precisa ter isso na segunda revisão, mas se você está
fazendo um cronograma de estudos de seis ou oito meses, durante esse
tempo, esse é o seu objetivo. No final de seu programa de estudos, você
necessita ter todas as informações na ponta da língua. Isso é o que você
precisa para alcançar o resultado que deseja.
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