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APOSTILA

GEOGRAFIA DA PARAÍBA

Prof. Patrício Farias

“Só os Fortes Vencem”


DEUS SEMPRE É FIEL
LOCALIZAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL DA PARAÍBA
Com uma população estimada atualmente em 3.914.528 habitantes (estimativa IBGE
2013), o estado da Paraíba ocupa 56.584,6 km² de área territorial brasileira englobando
223 municípios.

Até 1994, a Paraíba possuía 171 municípios. Em 1994/1995 foram criados mais 52,
perfazendo um total de 223, com suas cidades-sede, vários distritos, vilas, e inúmeros
povoados. Grande parte do seu território está incluída na região semiárida do Nordeste,
identificada pela SUDENE como zona do Polígono das Secas.

Está situado no extremo leste da região Nordeste do Brasil. Tem 98% de seu território
inserido no Polígono da Seca, onde faz limites:

Norte: Rio Grande do Norte

Sul: Pernambuco

Leste: Oceano Atlântico

Oeste: Ceará

Cidades mais populosas em 2010 são: João Pessoa (723.515 hab.), Campina Grande
(385.213 hab.), Santa Rita (120.310 hab.), Patos (100.674 hab.), Bayeux (99.716 hab.) e
Sousa (65.803 hab.).

Na Paraíba se encontra o ponto mais oriental das Américas, conhecido como a Ponta do
Seixas, em João Pessoa, devido a sua localização geográfica privilegiada (extremo
oriental das Américas), João Pessoa é uma urbe conhecida turisticamente como "a
cidade onde o sol nasce primeiro". Fundada em 1585 com o nome de "Nossa Senhora
das Neves", a cidade de João Pessoa é a terceira capital de um Estado brasileiro mais
antiga, tendo já sido fundada com título de cidade.Em se tratando de João Pessoa, a
Cidade possui clima tropical. É famosa pelas suas praias e pelos vários monumentos
de arquitetura e arte barroca. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento. Ela é uma das capitais de melhor qualidade de vida
do nordeste brasileiro, possuindo diversos locais que auxiliam a população da cidade a
obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praças contam com equipamentos de
ginástica, além de ciclovias espalhadas pela cidade. É lei o fechamento de parte da orla
para caminhadas nas manhãs (das 5 às 8 horas). João Pessoa foi uma das duas principais
cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife). Possui antigo e vasto
patrimônio histórico, similar ao de Olinda (mas, ao contrário desta última, manteve
seu status de sede). Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual
do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com
o coeficiente de gini de 0,63.

Pontos Extremos:

Ao norte (Serra do vale – Belém do Brejo do Cruz); Ao sul (Serra Pau D’arco – São
João do Tigre); O leste (Ponta do Seixas – João Pessoa); O oeste (Serra da Areia –
Cachoeira dos Índios).

Extensão territorial: 56.439,6 quilômetros quadrados ou 0,66% da área total do Brasil. É


o 20º estado brasileiro e o 6º do nordeste.

O Farol do Cabo Branco, em João Pessoa,


marca o ponto mais oriental das
Américas.Possui clima tropical úmido no
litoral, com chuvas abundantes. À medida
que se desloca para o interior, depois da
Serra da Borborema, o clima torna-se
semiárido e sujeito a estiagens
prolongadas e precipitações abaixo dos
500 mm. As temperaturas médias anuais
ultrapassam os 26 ℃, com algumas
exceções no Planalto da Borborema, onde
a temperatura média é de 24 ℃.

O IBGE dividiu a Paraíba em quatro


mesorregiões: Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.
No tocante aos aspectos econômico, social e político, a Paraíba está dividida em quatro
mesorregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação estabelecida pelo
IBGE. Tal divisão levou em consideração as características e as formas de organização
socioeconômica e política.

MESORREGIÕES DA PARAÍBA

MATA PARAIBANA– Faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que
existia foi substituída pela cana-de-açúcar. É a parte mais povoada e mais urbanizada do
estado.

ÁREA: 5.232,662 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 265,98 hab./km²


POPULAÇÃO: 1.391.808 hab. MICRORREGIÕES: 04 Unidades
PIB: R$ 17.100.923,00 PIB per capita: R$ 12.880,20
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: João Pessoa, Santa Rita eBayeux.
Fonte: IBGE/2010.

AGRESTE PARAIBANO– Região de transição entre a zona da mata e a tradicional


região do sertão. O clima e semiárido, embora chova mais do que na Borborema e no
sertão. Economia: cana-de-açúcar, algodão, sisal, pecuária (Relação do binômio
pecuária/gado-policultura).

ÁREA: 12.931,060 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 93,83 hab./km²


POPULAÇÃO: 1.213.279 hab. MICRORREGIÕES: 08 Unidades
PIB: R$ 8.563.714,00 PIB per capita: R$ 7.623,92
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Campina Grande, Guarabira e Esperança.
Fonte: IBGE/2010.

BORBOREMA- Localiza-se no planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste é a


região onde as chuvas são mais escassas. Economia: Extração mineral, sisal, algodão,
pecuária de caprinos. É principalmente na Borborema que ocorre o fenômeno das secas,
encontramos nessa Mesorregião o Quadrilátero mais seco do Brasil (Cabaceiras,
Juazeirinho, Junco do Seridó e São João do Tigre).
ÁREA: 15.576,600 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 19,15 hab./km²
POPULAÇÃO: 298.263 hab. MICRORREGIÕES: 04 Unidades
PIB: R$ 1.505.593,00 PIB per capita: R$ 5.047,88
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Monteiro, Juazeirinho, Picuí e Santa Luzia.
Fonte: IBGE/2010.

SERTÃO PARAIBANO– É a região da vegetação da caatinga, de clima menos seco


que a Borborema, dos rios temporários, da pecuária extensiva de corte e do cultivo do
algodão, principal produto cultivado na região.

ÁREA: 22.729,193 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 37,98 hab./km²


POPULAÇÃO: 863.178 hab. MICRORREGIÕES: 07 Unidades
PIB: R$ 4.776.788,00 PIB per capita: R$ 5.533,95
PRINCIPAIS CENTROS URBANOS: Patos, Sousa, Cajazeiras e Catolé do Rocha.
Fonte: IBGE/2010.

MESORREGIÃO ZONA DA MATA PARAIBANA

Compreendendo o litoral, a parte leste do Estado, onde predominam as planícies


litorâneas e os tabuleiros, como principais formas de relevo. Possui um regime de
chuvas abundantes, especialmente nos meses de março a julho, quando o inverno é
regular. As terras são férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.

O Litoral da Paraíba se estende por cerca


de 133 quilômetros, com a presença de 56
praias. Sua extensão vai da
desembocadura do rio Goiana - ao sul,
onde se limita com o estado
dePernambuco - até o estuário do rio
Guaju - ao norte, na divisa com o Rio
Grande do Norte.

O Litoral paraibano divide-se em Litoral


Norte e Litoral Sul. O limite entre esses
dois seguimentos é representado pelo
estuário do rio Paraíba. Os municípios
que compõem o Litoral Norte são: Lucena, Rio Tinto, Marcação, Mamanguape, Baia da
Traição e Mataraca. O Litoral Sul abrange os territórios municipais de João Pessoa,
Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde, Alhandra e Pitimbu.

O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente desiguais: os


baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada oceânica; a
baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies aluviais,
fluviomarinhas e estuarinas dos rios que deságuam no Atlântico.

Toda a região do litoral caracteriza-se por uma relativa diversidade econômica


responsável pela organização do seu espaço:Agroindústria sucroalcooleira;Extração
mineral (ilmenita, titanita, zirconita, cianita, ao norte de Barra de Camaratuba, calcário,
na grande João Pessoa; granito, em Mamanguape;Pesca da lagosta, em
Pitimbu;Agricultura e pecuária; granjas e sítios;Loteamentos para residências
secundárias.

 MICRORREGIÃO DE JOÃO PESSOA

ÁREA: 1.264,104 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 867,24hab./km²


POPULAÇÃO: 1.096.281 hab. PIB: R$ 7.817.537.547 (IBGE/2005)
MUNICÍPIOS: Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Lucena e Santa Rita.
FONTE: est. 2013

 MICRORREGIÃO DO LITORAL NORTE

ÁREA: 1.960,503 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 69,1hab./km²


POPULAÇÃO: 135.467 hab. PIB: R$ 492.656.229 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Baía da Traição, Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima,
Itapororoca, Jacaraú, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Pedro Régis e Rio Tinto.
FONTE: est. 2006

 MICRORREGIÃO DO LITORAL SUL

ÁREA: 1.042,989 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 100,5 hab./km²


POPULAÇÃO: 80.425 hab. PIB: R$ 940.503.125.487,28 (IBGE/2010)
MUNICÍPIOS: Alhandra, Caaporã, Pedras de Fogo e Pitimbu.
FONTE: IBGE/2010

O Litoral Sul do Estado tem grande destaque na Indústria de Transformação e na


Agropecuária. De acordo com a última divulgação do PIB em 2010 a região teve uma
contribuição de 940,5 milhões de Reais.
O Litoral Sul fica em 1º lugar nas microrregiões da Paraíba no quesito Agricultura, com
uma contribuição de 141,2 milhões de Reais. Na Indústria essa contribuição chega á
250,6 milhões e nos serviços 458,8 milhões.
Com os Grandes Investimentos no Litoral Nordeste de Pernambuco, está sendo criado o
Polo Cimenteiro da Região do Litoral Sul. São Investimentos de Mais de 1,8 bilhões de
Reais, tendo o poder de triplicar o PIB da Região nos próximos 5 anos. A Votorantim
Cimentos vai investir 700 milhões em Caaporã e gerar cerca de 1,2 mil empregos na
construção e 700 depois que começar a funcionar.
O Polo vai tornar a Paraíba o 2º maior polo cimenteiro do Brasil. Somente a Elizabeth
Cimentos estará investindo em Alhandra 240 milhões de Reais entre 2012 e 2014.
O Segmento Cimenteiro irá gerar uma cadeia Produtiva que vai deste a extração
extraçã do
Cimento, á Pré-Moldados
Moldados de Concreto e á Construção Civil.

 MICRORREGIÃO DE SAPÉ

ÁREA: 1.139,588 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 110,7hab hab./km²


POPULAÇÃO: 126.115 hab. PIB: R$ 330.855.545 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Cruz do Espírito Santo, Juripiranga, Mari, Pilar, Riachão do Poço, São
José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Sapé e Sobrado.
Sobrado
FONTE: est. 2006

MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO

Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao


litoral, na direção oeste, corresponde inicialmente a uma depressão, com 130m de
altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da
Borborema, cujas altitudes ultrapassam os 600m.

No agreste,
este, permanece o binômio gado-policultura
gado policultura e ainda continua como região
fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio
para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo,
inhame, mandioca, frutas e legumes diversos, prestando
prestando-se
se também a criação de gado.
gado

A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das


condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que
favorecem a presença da pecuária extensiva. Os rios, nesta zona, já são quase sempre
temporários,
os, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande
estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a
diminuir
ir tornando mais seco, o clima.

Há uma transição no aspecto da vegetação desta mesorregião, vez que, ora ela apresenta
características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que
vai predominar nas outras
tras áreas: Borborema e Sertão.

Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis
apresentam
sentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no
Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas
para 30 dias de forró. Em Fagundes a famosa pedra de Santo Antônio,
Antônio palco de
peregrinações religiosas
giosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais
procuradas áreas para a prática de Treking. Em Ingá encontraremos as
Itacoatiara(pedras riscadas, em Tupi), a mais enigmática presença indígena no Nordeste.

 MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO

ÁREA: 1.202,1 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 96,4hab./km²


POPULAÇÃO: 115.923 hab. PIB: R$ 364.315.001,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Areia, Bananeiras, Borborema,
Matinhas, Pilões e Serraria.
FONTE: IBGE/2012

 MICRORREGIÃO DE CAMPINA GRANDE

ÁREA: 2.124,8 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 233,8 hab./km²


POPULAÇÃO: 496.906 hab. PIB: R$ 4.136.044.000,00 (IBGE/2008)
MUNICÍPIOS: Boa Vista, Campina Grande, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba,
Puxinanã, Queimadas e Serra Redonda.
FONTE: IBGE/2012

Campina Grande é um município brasileiro situado no estado da Paraíba. Considerada


um dos principais pólos industriais da Região Nordeste e o maior pólo tecnológico
da América Latina, segundo a revista norte americana Newsweek, foi fundada em 1º de
dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864.
A cidade possui uma agenda cultural variada, destacando-se os festejos de São João,
que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O Maior São João do
Mundo"), o Encontro da Nova Consciência, um encontro ecumênico realizado durante o
carnaval, além do Festival de Inverno e outros 20 eventos.
De acordo com estimativas de 2013, sua população é de 400.002 habitantes, sendo a
segunda cidade mais populosa da Paraíba, depois da capital. Campina Grande foi
indicada pelo jornal a Gazeta Mercantil, como a cidade mais dinâmica do nordeste e 6ª
cidade mais dinâmica do Brasil.
A cidade tem o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando
13,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba. Uma evidência do
desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual
Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer
carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país
Sua região metropolitana, formada por 15 municípios, possui uma população estimada
em 580 492 habitantes, sendo a maior zona metropolitana do interior nordestino, quarta
maior zona metropolitana do interior brasileiro, 24ª maior do Brasil e 787º maior do
mundo.
Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com
16 universidades (é proporcionalmente a cidade com mais universidades no Brasil),
sendo três delas publicas. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem
morar no município para estudar nas universidades locais. Além de ensino superior, o
município oferece capacitação para o nível médio e técnico.
Crescimento com o Ouro BrancoAlgodão:Com o
tempo a cidade ia se desenvolvendo, mas somente
no início do século XX foi que
mudanças econômicas e mudanças nas condições de
vida vieram a realmente acontecer
significativamente.O algodão no início do século XX foi para Campina Grande a
principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de
todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina
Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente
de Liverpool, naInglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool
brasileira". Devido ao algodão, nesses anos Campina viu crescer sua população de vinte
mil habitantes, em 1907, para cento e trinta mil habitantes, em 1939, o que representa
um crescimento de 650% em 32 anos. João Pessoa só chegou a possuir uma população
equivalente na década de 1950.
É importante ressaltar que a cidade nunca produziu algodão, seu sucesso na atividade se
deve ao fato de que Campina era a única cidade do interior do Brasil a possuir uma
máquina de beneficiamento de algodão, a matéria prima necessária para a produção
vinha de cidades produtoras vizinhas.
O beneficiamento do algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas
ferroviárias para a cidade. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia
local: Campina pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão beneficiado (o
"Ouro Branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos,
principalmente o de Recife.
Até 1931, a Paraíba foi o maior produtor de algodão do Brasil, com produção de 23
milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do café em São Paulo, este passou
a produzir algodão como alternativa. Em 1933, São Paulo já produzia 105 milhões de
quilos em comparações com seus 3,9 milhões em 1929. Vários fatores foram
responsáveis para a decadência de Campina Grande no ramo do algodão, os principais
foram:
1) inexistência de um porto na Paraíba para grandes navios, fazendo com que Campina
Grande tivesse que usar o porto de Recife, mais distante, para o transporte do algodão;
2) preço em comparação ao produto de São Paulo;
3) Ingresso de outras empresas estrangeiras no mercado do algodão.
No decorrer do século XX, a capital da Paraíba, João Pessoa, perdeu importância e viu a
ascensão de Campina Grande, cidade do interior do estado. A economiapessoense, na
primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 1960, era, com um
exagero talvez, praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande
aproximou-se do posto de João Pessoa de cidade mais importante do estado, já que,
nesse período, Campina Grande despontava como importante
polo comercial e industrial não só do estado, mas também da Região Nordeste. João
Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções
administrativas e comerciais. A partir dos anos 1960, após grandes
investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadualquanto do governo
federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua posição de
cidade principal do estado, em termos econômicos.
Tech City:
Há muito tempo o município apresenta forte
participação na área tecnológica. Nos anos 40,
Campina Grande era a segunda exportadora de
algodão do mundo, sendo o primeiro lugar
Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade
recebe o primeiro computador de toda a Região
Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de
Processamento de Dados da Universidade Federal
da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal
de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se
tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.A
revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, nove cidades de
destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico.
O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida
da América Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez
referenciada como o "Vale do Silício Brasileiro", graças, além da high tech, às
pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto. As nove cidades
escolhidas pela Newsweek foram:Akron (Ohio - EUA); Huntsville (Alabama -
EUA); Oakland (Califórnia - EUA); Omaha (Nebraska - EUA); Tulsa (Oklahoma -
EUA); Campina Grande (Paraíba - Brasil); Barcelona (Espanha); Suzhou (China); Côte
d'Azur (França).
Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba,
Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande).
Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro
computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na
área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.
Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que
representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais
por ano, o que representa 20% da receita total do município.
Ultimamente, o mais importante vínculo criado na cidade foi com o TecOut Center,
em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que
desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 80 empresas
de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de
tecnologias brasileiras das chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o
Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.

 MICRORREGIÃO DO CURIMATAÚ OCIDENTAL

ÁREA: 3.962 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 30,6hab./km²


POPULAÇÃO: 121.484 hab. PIB: R$ 222.637.761,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Algodão de Jandaíra, Arara, Barra de Santa Rosa, Cuité, Damião,
Nova Floresta, Olivedos, Pocinhos, Remígio, Soledade eSossêgo.
FONTE: IBGE/2012

 MICRORREGIÃO DO CURIMATAÚ ORIENTAL

ÁREA: 1.307,4 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 71,6hab./km²


POPULAÇÃO: 93.585 hab. PIB: R$ 190.300.884,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Araruna, Cacimba de Dentro, Casserengue, Dona Inês, Riachão,
Solânea e Tacima.
FONTE: IBGE/2012

 MICRORREGIÃO DE ESPERANÇA

ÁREA: 336,6 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 161,7hab./km²


POPULAÇÃO: 54.414hab. PIB: R$ 115.944.132,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Areial, Esperança, Montadas e São Sebastião de Lagoa de Roça.
FONTE: IBGE/2012
 MICRORREGIÃO DE GUARABIRA

ÁREA: 1.319,2 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 120,5hab hab./km²


POPULAÇÃO: 159.040hab. PIB: R$ 396.048.210,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Alagoinha, Araçagi,
Araçagi, Belém, Caiçara, Cuitegi, Duas Estradas,
Guarabira, Lagoa de Dentro, Logradouro, Mulungu, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da
Raiz e Sertãozinho.
FONTE: IBGE/2012

 MICRORREGIÃO DE ITABAIANA

ÁREA: 1.532,8 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 71,0hab hab./km²


POPULAÇÃO: 108.846hab. PIB: R$ 527.487.618,00 (IBGE/2010)
MUNICÍPIOS: Caldas Brandão, Gurinhém, Ingá, Itabaiana, Itatuba, Juarez Távora,
Mogeiro, Riachão do Bacamarte e Salgado de São Félix.
FONTE: IBGE/2012

 MICRORREGIÃO DE UMBUZEIRO

ÁREA: 1.293,9 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 41,6hab hab./km²


POPULAÇÃO: 53.880hab. PIB: R$ 92.075.583,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Aroeiras, Gado Bravo, Natuba, Santa Cecília e Umbuzeiro.
FONTE: IBGE/2012

MESORREGIÃO DA BORBOREMA

Borborema deriva de por-poy poy-eyma da língua Tupi, da nação dos potiguaras e


tabajaras, que significa terra seca, sem moradores, terra sem gente, desocupada, terra de
difícil plantio, onde predomina na Paraíba - Brasil, a caprinocultura e mineração, além
do cultivo do algodão, estas terras eram dominadas no início pelos portugueses e
holandeses nas expedições exploradoras, porem os indígenas se afeiçoaram melhor aos
portugueses pelo trabalho da igreja católica.
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terra terras
elevadas, estendendo- se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio
Grande do Norte, na direção SW SW-NE.
NE. Apresenta algumas serras, cujas altitudes variam
de500 a 600m. Entre elas, destaca-se
destaca se a Serra do Teixeira, onde fica o Pico do Jabre
Jabre, no
Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de
1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que
vai influenciar no seu clima e vegetação – são os brejos úmidos. O restante da
Borborema está sob o domínio do clima quente e seco.

O planalto é um importante divisor de águas porque os rios que ali nascem correm em
direção leste e deságuam no oceano Atlântico, enquanto os, enquanto os rios da porção
oeste, não conseguindo ultrapassar a Borborema correm em direção ao Estado do Rio
Grande do Norte e de lá é que alcançam o Oceano.

Na Borborema, vão dominar pastagens plantadas (palma forrageira e capim) que


permitirão e facilitarão a prática de uma pecuária extensiva, principalmente a de médio
porte, e, em áreas de exceção, pontuais, ocorre a presença de outras culturas. Por
exemplo, o tomate nas proximidades de Boqueirão.

Em cidades como Prata, Sumé, Serra Branca, Boqueirão e Cabaceiras, a vida desafia a
cinza vegetação da Caatinga e revela roteiros de extrema importânciacientifica. No
Lajedo de Pai Mateus, município de Cabaceiras, os turistas podem apreciar de perto
todo o capricho da natureza. O lugar é hoje visitado por gente do mundo inteiro, todos
curiosos em decifrar os enigmas escondidos nas rochas. O Lajedo ficou famoso ao
servir de cenário para o filme o Auto da Compadecida, Pai Mateus na verdade foi o
nome de um antigo ermitão que durante muitos anos residiu sobre as pedras. Muitos
séculos antes, no entanto, índios já haviam deixado suas marcas por ali.

 MICRORREGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL

ÁREA: 6.983,601 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16,3hab./km²


POPULAÇÃO: 114.164hab. PIB: R$ 237.147.763,00 (IBGE/2006)
MUNICÍPIOS: Amparo, Assunção, Camalaú, Congo, Coxixola, Livramento,
Monteiro, Ouro Velho, Parari, Prata, São João do Tigre, São José dos Cordeiros, São
Sebastião do Umbuzeiro, Serra Branca, Sumé, Taperoá e Zabelê.
FONTE: est. 2006

 MICRORREGIÃO DO CARIRI ORIENTAL

ÁREA: 4.242,135 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16,3hab./km²


POPULAÇÃO: 61.388hab. PIB: R$ 159.402.359,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Alcantil, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boqueirão,
Cabaceiras, Caraúbas, Caturité, Gurjão, Riacho de Santo Antônio, Santo André, São
Domingos do Cariri e São João do Cariri.
FONTE: est. 2006

 MICRORREGIÃO DO SERIDÓ OCIDENTAL PARAIBANO

ÁREA: 1.738,436 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 21,4hab./km²


POPULAÇÃO: 39.491 hab. PIB: R$ 78.157.996,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Junco do Seridó, Salgadinho, Santa Luzia, São José do Sabugi, São
Mamede e Várzea.
FONTE: est. 2012

 MICRORREGIÃO DO SERIDÓ ORIENTAL PARAIBANO

ÁREA: 2.608,719 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 27,2hab./km²


POPULAÇÃO: 70.892hab. PIB: R$ 134.725.930,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Baraúna, Cubati, Frei Martinho, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra
Lavrada, Picuí, Seridó e Tenório.
FONTE: est. 2006

MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO

A mesorregião do Sertão Paraibano é uma das quatro


mesorregiões do estado brasileiro da Paraíba. É formada pela união de
83 municípios agrupados em setemicrorregiões.Patos, que é considerada a "Capital do
Sertão da Paraíba", se destaca nessa mesorregião devido sua enorme importância
econômica e populacional, juntamente com as cidades de Sousa, Cajazeiras e etc.
A mais extensa do Estado, conforme pode ser observado no mapa, o Sertão compreende
uma extensa área formada de terras baixas (250 a 300m) em relação às elevações da
Borborema e das serras situadas nas fronteiras com os Estados vizinhos, onde se faz
presente um clima quente e semiúmido. As chuvas são muito escassas, a vegetação
pobre, não sendo o solo próprio para a agricultura, porém mais favorável à pecuária. A
maioria das culturas agrícolas precisam ser irrigadas. No Sertão, a presença das
pastagens permanecem e constituem um forte indicativo da atividade pecuarista.
Registrando-se ainda algodão, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, cultivados em parte
para subsistência em áreas onde solo e clima são favoráveis ocorrendo ou não irrigação.
Quando há inverno regular, é possível colher muito algodão, cultura que se desenvolve
bem nas terras do Sertão.
É um prato cheio para quem procura aventura e mistério. Religiosidade cultura e ciência
se misturam em roteiros de grande beleza plástica. Achados paleontológicos de mais de
130 milhões de anos fazem do Vale dos Dinossauros, em Sousa, um lugar único no
mundo. Ali, em meio ao solo rachado e transformado em pedra pelo tempo, centenas de
pegadas registram a época em que os gigantes disputavam territórios. Em Vierópolis,
cidadezinha a apenas 20 quilômetros de Sousa, sítios arqueológicos e trilhas pela
Caatinga são boas dicas para quem busca um pouco mais de aventura. Outras opções
interessantes na região são as águas termais de Brejo Das Freiras, as rochas que compõe
a Serra de Teixeira – incluindo aí o ponto culminante do Estado – e o belo artesanato
local, a exemplo das famosas redes de São Bento.

 MICRORREGIÃO DE CAJAZEIRAS

ÁREA: 3.423,125 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 47,2hab./km²


POPULAÇÃO: 169.640hab. PIB: R$ 360.453.202,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Bernardino Batista, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos
Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Joca Claudino, Monte Horebe, Poço Dantas, Poço de
José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas,
Triunfo e Uiraúna.
FONTE: est. 2012

 MICRORREGIÃO DE CATOLÉ DO ROCHA

ÁREA: 3.037,976 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 35,6hab./km²


POPULAÇÃO: 108.186hab. PIB: R$ 235.250.310,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Belém do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos
Santos, Catolé do Rocha, Jericó, Lagoa, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, São Bento
e São José do Brejo do Cruz.
FONTE: est. 2006

 MICRORREGIÃO DE ITAPORANGA

ÁREA: 3.053,916 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 27,5hab./km²


POPULAÇÃO: 84.110hab. PIB: R$ 184.545.372,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Boa Ventura, Conceição, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Itaporanga,
Pedra Branca, Santa Inês, Santana de Mangueira, São José de Caiana e Serra Grande.
FONTE: est. 2011

 MICRORREGIÃO DE PATOS

ÁREA: 2.483,972 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 51,2hab./km²


POPULAÇÃO: 131.274hab. PIB: R$ 415.157.060,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Areia de Baraúnas, Cacimba de Areia, Mãe d’Água, Passagem, Patos,
Quixaba, Santa Teresinha, São José de Espinharas e São José do Bonfim.
FONTE: est. 2013

 MICRORREGIÃO DE PIANCÓ

ÁREA: 3.285,713 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 21,2hab./km²


POPULAÇÃO: 70.514hab. PIB: R$ 150.831.198,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS:Aguiar, Catingueira, Coremas, Emas, Igaracy, Nova Olinda, Olho
d’Água, Piancó e Santana dos Garrotes.
FONTE: est. 2012

 MICRORREGIÃO DA SERRA DO TEIXEIRA

ÁREA: 2.651,051 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 43,9hab./km²


POPULAÇÃO: 116.459hab. PIB: R$ 234.335.946,00 (IBGE/2003)
MUNICÍPIOS: Água Branca, Cacimbas, Desterro, Imaculada, Juru, Manaíra, Princesa
Isabel, São José de Princesa, Tavares e Teixeira.
FONTE: est. 2011

 MICRORREGIÃO DE SOUSA

ÁREA: 4.784,729 km² DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 37,7hab./km²


POPULAÇÃO: 183.044hab. PIB: R$ 1.039.782,00 (IBGE/2009)
MUNICÍPIOS:Aparecida, Cajazeirinhas, Condado, Lastro, Malta, Marizópolis,
Nazarezinho, Paulista, Pombal, Santa Cruz, São Bentinho, São Domingos de Pombal,
São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Sousa, Vieirópolis e Vista Serrana.
FONTE: est. 2012
ASPECTOS FÍSICOS

RELEVO DA PARAÍBA

Imagem de satélite do relevo da Paraíba.

A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e bastante


antigas, que remontam a era pré-cambriana
pré cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas
formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não
metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da
idade
ade geológica desses terrenos.

No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas.

Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que
descem de lugares altos. Pedra da Boca de Araruna

No Agreste (e Brejo), ), temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o


Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra da Araruna, a
Serra de Cuité, Serra da Jurema, Serra do Bodopitá e a Serra de Teixeira. Encontra
Encontra-se
no município
icípio de Araruna o Parque Estadual Pedra da Boca.

No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Pat


Patos até após
a Serra da Viração.

O Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do


relevo do estado. Na Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo,rede
hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a
800 metros de altitude. Este Planalto é conhecido como o “Divisor de Águas” da
Paraíba.
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros,
onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem
uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de
Maturéia.

O relevo paraibano é modesto, mas não muito baixo: 66% do território se encontram
entre 300 e 900 metros de altitude.

As terras que formam o Estado da Paraíba apresentam formas variadas de relevo.No


litoral tropical úmido, denominam as seguintes Unidades Geomorfológicas modeladas
em rochas sedimentares:

Baixada Litorânea (ou Planície Litorânea): está presente ao longo da costa formando
uma faixa com cerca de 80 a 90km de largura, com altitudes que variam entre 0 e 10
metros, apresentam as seguintes formas de relevo:

+ Praias: Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto às embocaduras dos
rios que lançam suas águas no Oceano Atlântico. Exemplos: Praia do Seixas e Praia do
Cabo Branco em João Pessoa; Praia de Tambaba em Conde; Praia de Guaju em
Mataraca.
+ Restingas: É um espaço geográfico formado sempre por depósitos arenosos em forma
de língua ou flecha paralelos à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido
por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem
influência marinha, podendo ter cobertura vegetal em mosaico. Esse tipo de vegetação
também pode ser encontrado em praias, cordões arenosos, dunas e depressões em
diversos estágios sucessionais existentes fora da restinga na parte interiorana do
continente. A restinga também pode se formar nos estuários dos rios, pela deposição de
sedimentos, dando origem à formação de rios ou assoreamentos. Exemplo: Ilha da
Restinga em Cabedelo.
+ Dunas: É uma montanha de areia criada a partir de processos eólicos (relacionados
ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à movimentação e mudanças de tamanho, pela
ação do vento. O vale entre as dunas é chamado slack, ou seja, dunas são montes de
areia formadas pelo vento e pelo mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo
viram dunas. Dunas não precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem
pequenas. Exemplo: Pouca presença no Litoral Norte.

+ Manguezais: também chamado de mangue ou mangal, é um ecossistema costeiro,


de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de
regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas,
barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de
águas de rioscom a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao
regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam
outros componentes vegetais e animais. Ao contrário do que acontece
nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal do manguezal instala-se
em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária
das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra. Devem-se distinguir os termos
"manguezal" (ecossistema) de "mangue", termo comum dado às
espécies arbóreas características desses habitats. Exemplos: Ilha do Eixo em Bayeux,
Área de Relevante Interesse Ecológico dos Manguezais do Rio Mamanguape (ARIE)
em Mataraca.

Baixo Planalto Costeiro (Tabuleiro): Compreendem os baixos planaltos costeiros. Seus


limites com a baixada litorânea são as falésias viva ou mortas.

+ Falésias: é uma forma geográfica litoral, caracterizada por um abrupto encontro da


terra com o mar. Formam-seescarpas na vertical que terminam ao nível do mar e
encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar.Ondas desgastam
constantemente a costa, o que por vezes pode provocar desmoronamentos ou
instabilidade da parede rochosa.

- Falésias Vivas: São aquelas em que ainda estão em movimento, ou seja, o mar bate e,
por causa da força das ondas e das correntes marítimas, elas estão em constante recuo.
São aquelas em que ainda estão em movimento.
Ou seja, o mar bate e, por causa da força das ondas e das correntes marítimas, elas estão em constante
recuo.

+ Vales fluviais (Várzeas): Região alongada e rebaixada do relevo. Os vales podem ter
muitas origens, e constituem uma forma geomorfológica importante no entendimento da
evolução do relevo. Os vales mais comuns são formas esculpidas pela erosão fluvial, às
vezes com um nítido condicionante estrutural ou tectônico. Em regiões glaciais os vales
são esculpidos pelas geleiras.Um vale é o local por onde escoam, permanentemente ou
temporariamente, as águas das chuvas e dos rios.

A partir do Tabuleiro ata a região sertaneja, dominam as Unidades Geomorfológicas


modeladas nas rochas cristalinas, com exceção da Bacia do Rio do Peixe, de origem
sedimentar:

Depressão Sublitorânea;

Depressão do Curimataú;

Depressão do Rio Paraíba;

Maciço da Borborema:escarpas orientais, superfícies aplainadas, serras e inselbergs;

Pediplano Sertanejo: várias áreas deprimidas entre as cristas das serras distribuídas ao
longo das bacias hidrográficas do piranhas e Espinharas;

Bacia do Rio do Peixe.

Cada uma dessas grandes unidades geomorfológicas é constituída por formas de relevo
diferentes, porque foram trabalhadas por diferentes processos, atuando sob climas
distintos e sobre rochas pouco ou muito diferenciadas.
Na Baixada Litorânea, o trabalho do mar e dos rios durante o Quaternário deu origem às
praias, às restingas e aos estuários(cursos d’água). Na Paraíba, destacam-se os estuários
do Rio Paraíba, do rio Mamanguape e do rio Gramame, como os mais extensos.

As praias da Paraíba são arenosas. Elas são estreitas no litoral sul, limitadas pelo Baixo
Planalto que se aproxima muito do mar, como a praia do Cabo Branco, Penha etc. e são
um pouco mais amplas no litoral norte, onde o baixo planalto está mais afastado do
oceano, como Lucena, Barra de Mamanguape, Barra de Camaratuba, etc.

Em quase todas as praias do litoral sul, percebem-se altos paredões escarpados, quase
verticais, cuja base está sempre recebendo o impacto da água marinha, através do
movimento das marés. São vertentes orientais do Baixo Planalto Costeiro, que erodidas
na base por ação das ondas, vão desmoronando em blocos, formando as “falésias vivas”,
como a Ponta do Cabo Branco, de Jacumã, de Gramame, de Tabatinga, entre outras.

No litoral norte, o planalto bem mais afastado da linha do mar não recebe mais a ação
deste, constituindo as "falésias mortas", ou seja, escarpas que foram modeladas pela
erosão marinha em períodos passados, quando o nível do mar era mais elevado que o
atual. Ex.: a "falésia morta" do Conjunto João Agripino, no sopé da qual corre o rio
Jaguaribe, em João Pessoa.

Os tabuleiros variam de altitude de 20 a 30 metros, havendo alguns com até 200 m. São
formados pelo acumulo de terras provenientes de lugares mais altos. São terras
altamente férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.

As planícies aluviais correspondem aos grandes vales formados pelos rios Paraíba e
Mamanguape, que cortam os tabuleiros.

O Planalto da Borborema constitui a parte mais elevado do relevo paraibano,cruza a


Paraíba de Nordeste a Sudeste, com presença de várias serras, com altitude variando
entre 500 e 650 metros.

Entre as principais serras, podemos destacar a da Araruna, Viração, Caturité, Teixeira,


Comissária e outras. Na Serra de Teixeira fica o Pico do Jabre, o ponto mais elevado da
Paraíba, com mais de 1.000 metros de altitude.

De todas as Unidades Geomorfológicas, as de maior destaque na Paraíba, sobretudo


pela sua extensão, são o maciço da Borborema (Planalto da Borborema) e o Pediplano
Sertanejo.

O Maciço da Borborema constitui um distribuidor de redes hidrográficas em todas as


direções e apresenta uma orientação leste-oeste, estendendo-se, no Nordeste, desde
Alagoas até o Rio Grande do Norte. Na Paraíba, o Maciço da Borborema ocorre na
forma de escarpas abruptas (frente oriental), de extensa superfície elevada aplainada
(Planalto da Borborema) que se estende desde a retaguarda da frente escarpada de leste
até o limite das suas encostas ocidentais com o Pediplano Sertanejo, e ainda na forma de
maciços residuais pouco extensos (serras e inselbergs).

O conjunto Geomorfológico, formado pela superfície elevada aplainada da Borborema,


configurauma ampla área planáltica, englobando as regiões conhecidas como Agreste,
Cariri e Seridó.
Nesta Unidade, a rede hidrográfica é caracterizada por rios temporários de regime
torrencial no período chuvoso, destacando-se a alta bacia do Rio Paraíba, a sub-bacia do
Rio Taperoá, a alta bacia do Rio Seridó, composta por inúmeros afluentes.

Alguns rios tiveram o curso barrado pela construção de açudes, sendo o de Boqueirão,
no rio Paraíba, a maior deles.

A Serra de Teixeira tem altitude média de 700m e nela encontra-se a saliência do Pico
do Jabre (1.100m acima do nível do mar), ponto culminante do Estado, no município de
Maturéia.

Geralmente, estão, nas serras, as cabeceiras ou nascentes das bacias hidrográficas, a


exemplo das nascentes do rio Paraíba, na Serra de Jabitacá; do rio Espinharas, na Serra
de Teixeira; do rio Piranhas, na Serra do Bongá, etc. A porção ocidental do Maciço da
Borborema, com as serras como as de Santa Luzia e São Mamede, limita a Unidade
Geomorfológica classificada como Pediplano Sertanejo.

A depressão sertaneja se inicia em Patos, após a serra da viração. Constituem um


conjunto de terras baixas, ocupando uma área extensa entre a Borborema e as terras
situadas nos estados vizinhos.

CLIMA DA PARAÍBA

A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização geográfica, ou


seja, quanto mais próximo do litoral, mas úmido será o clima; quanto mais longe, mais
seco.

Três tipos climáticos ocorrem na Paraíba: o Clima tropical quente-úmido, com chuvas
de outono- inverno (As')¹, o Clima semiárido quente (BSh)² e o Clima quente semi-
úmido, com chuvas de verão (Aw')³. O primeiro ocorre na baixada litorânea e no
rebordo oriental da Borborema. As temperaturas médias anuais oscilam entre 24° C, na
baixada, e 22° C no topo do planalto. A pluviosidade, de mais de 1.500mm junto à
costa, no interior cai até 800mm, no rebordo do Borborema. Aí, em torno da cidade de
Areia, volta a subir e chega a ir além de 1.400mm. O trecho mais úmido da Borborema,
chamado Brejo, é uma das melhores áreas agrícolas do estado.

Classificação climática de Köppen:

¹As : clima tropical com estação seca de Verão.


²BSh: clima das estepes quentes de baixa latitude e altitude.

³Aw : clima tropical com estação seca de Inverno

Essa variação climática do litoral para o interior reflete-se, também, na ocorrência de


diferentes tipos de solo e vegetação do Estado. Verifica-se na Paraíba a ocorrência dos
seguintes climas:

Clima Tropical quente-úmido – Domina o litoral, a região da mata e parte do agreste.


Com chuvas abundantes (média anual de 1.800 mm) e temperatura média anual de
26°C. Com essas características, esse tipo climático domina em todo o litoral. Nessa
região aparecem os
solos arenosos das
praias e restingas.No
agreste há trechos quase
tão úmidos quanto às
áreas da mata e outros
muitos secos. Por outro
lado, em virtude da
altitude em torno de 600
metros alguns
municípios do Brejo, no
agreste paraibano,
possuem um dos climas
mais agradáveis da Paraíba, com temperaturas variando de 20º a 24º.

A formação do Agreste ocorre em faixas entre o Brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou


seja, em área de transição climática.

Clima semi-árido – Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande


parte da Borborema e do sertão. Sua principal
característica não é a ausência de chuvas, mas
sua irregularidade. Depois do Brejo, em toda
porção aplainada elevada da Borborema e nos
vales que cortam, como os do rio Paraíba,
Curimataú, Taperoá, Seridó, etc., a semiaridez
do clima caracteriza a paisagem. Esse clima,
quente e seco, com chuvas de verão, alcançam
os índices mais baixos de precipitação do estado,
com média anual de 500 mm e temperatura
média anual é de 26°C.Os municípios de Barra
de Santa Rosa e Cabaceiras (O menor índice
pluviométrico anual do Brasil é registrado no município de Cabaceiras, 279mm),
apresentam índices inferiores a 300 mm, e constituem, juntamente com Acari - RN, o
chamado "triângulo mais seco do Brasil". Sobessas condições, desenvolve-se a
vegetação de caatinga das regiões do Cariri e Curimataú paraibanos;

Clima Tropical semiúmido – Chuvas de verão – outono, estende-se pela região do


sertão. Chove mais do que na região semiárida, porém por conta das altas temperaturas
e da evaporação a água disponível e insuficiente para o consumo. As chuvas de verão-
outono alcançam, em média, 800 mm anuais determinadas pelas massas quentes úmidas
oriundas da Amazônia. A temperatura média anual é de 27°C. Esse tipo de clima
domina todo o Pediplano Sertanejo, embora com precipitações menos baixas que as do
Cariri, também está sujeito ao fenômeno das secas, porque as suas chuvas são
igualmente irregulares. A vegetação de caatinga foi sendo degradada ao longo do tempo
para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para criação do
gado, principal atividade econômica.

Chuvas Orográficas ou Chuvas de Relevo: Ocorre quando uma massa de ar carregada


de umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha. O ar mais
quente (mais leve e, geralmente, mais úmido) é empurrado para cima. Ocorre a
condensação do vapor, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender,
precipita a barlavento, em muitos casos não precipita do outro lado, a sotavento.Chuvas
orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração.

HIDROGRAFIA

Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos e Rios
Sertanejos. O estado encontra-se com 97,78% de seu território dentro do polígono das
secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO).

Na Paraíba existem muitos açudes entre eles o maior é o Açude Coremas/Mãe D'água
que tem capacidade para 1.358.000.000 metros cúbicos ele está localizado na cidade de
Coremas e abastece várias
cidades do Sertão paraibano.

Cinco maiores açudes da


Paraíba: 1° - Coremas / Mãe
D'água: 1.358.000.000 2° -
Boqueirão: 411.686.287 3° -
Cajazeiras - Engenheiro
Ávidos: 255.000.000 4° -
Itatuba - Acauã (Argemiro de
Figueiredo): 253.000.000 5° -
Nova Olinda - Saco:
97.488.089

Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral
paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos
destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de
Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água e o maior rio do estado.
Também podemos destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.

Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e
desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o
Rio Piranhas, que nasce na Serra do Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse
rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação
de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe,
Rio Piancó e o Rio Espinharas, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba
estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na
Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários
e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.

O projeto de TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO é um tema bastante


polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito
afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um
projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais
importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da
biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.

Mapa dos pontos de transposição do Rio São Francisco no Nordeste.


O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e, depois de passar
por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7 mil km de extensão, deságua no Oceano
Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas. Considerado o “rio da unidade nacional”, o
Velho Chico, como também é chamado, passa por regiões de condições climáticas as
mais diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São
Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais
regiões por onde passa o clima é seco e semi-árido.
O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa
deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para
abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no
período de estiagem.
O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS – Departamento
Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministério da
Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, assim como,
pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de
Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do
Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova,
Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas
no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba,
Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 04 rios, três sub-
bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre
Montes e Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da
Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do
Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão de 99m³/s e
28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão contínua de 16,4m³/s no
eixo norte e 10m³/s no eixo leste.
Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São Francisco afirma
que a obra é nada mais que uma “transamazônica hídrica”, e que além de demasiado
cara a transposição do rio não será capaz de suprir a necessidade da população da região
uma vez que o problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a
má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da água é destinada
a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a necessidade de distribuição da
água pela região, estão há anos inconclusas.
Para se ter uma idéia, o nordeste é a região mais açudada do mundo com 70 mil açudes
nos quais são armazenados 37 bilhões de m³ de água. Portanto, o problema da seca
poderia ser resolvido apenas com a conclusão das mais de 23 obras de distribuição que
estão paradas nos municípios contemplados pela obra de transposição a um custo muito
mais barato e viável do que a transposição do maior rio inteiramente nacional.

VEGETAÇÃO

A vegetação do estado é, tal como o clima, variada conforme o relevo. Na região


litorânea, a cobertura vegetal é formada pelos tabuleiros, com abundância
dearbustos e gramíneas, sendo batiputá e mangabeira as espécies mais predominantes.
No sertão, especialmente após a formação do Planalto da Borborema, a formação
vegetal mais abundante é a caatinga, formada por espécies de árvores, como a baraúna,
e arbustos, como mandacaru e xique-xique.
As Áreas Protegidas em 2010, na Paraíba possuíam 28 unidades de conservação, sendo
sete federais, sete estaduais, cinco municipais e nove reservas particulares do
patrimônio natural.
As unidades de conservação federais, administradas pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), são a Área de Preservação
Permanente Mata do Buraquinho (em João Pessoa), a Área de Proteção Ambiental da
Barra do Rio Mamanguape (Mamanguape), a Floresta Nacional da Restinga de
Cabedelo (em Cabedelo), Reserva Ecológica Guaribas (Mamanguape), a Reserva
Extrativista Acaú-Goiana (nos municípios paraibanos de Caaporã e Pitimbu, além
de Goiana, em Pernambuco), a Terra Indígena Jacaré de São Domingos (Baía da
Traição) e a Terra Indígena Potiguara (nos municípios de Baía da Traição, Marcação e
Rio Tinto). Por sua vez, as unidades de conservação estaduais, administradas
pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente, são a Área de Proteção
Ambiental do Cariri (nos municípios de Boa Vista, Cabaceiras e São João do Cariri),
a Área de Proteção Ambiental das Onças (São João do Tigre), a Área de Proteção
Ambiental do Roncador (em Bananeiras e Pirpirituba), a Área de Proteção Ambiental de
Tambaba (nos municípios de Alhandra, Conde e Pitimbu), a Área de Relevante
Interesse Ecológico Mata de Goiamunduba (em Bananeiras), a Estação Ecológica do
Pau Brasil (Mamanguape), o Parque Estadual da Mata do Xem-xem (Bayeux), o Parque
Estadual Mata de Jacarapé (João Pessoa), o Parque Estadual Mata do Aratu (João
Pessoa), o Parque Estadual Mata do Pau-Ferro (Areia), o Parque Estadual Pedra da
Boca (Araruna), o Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Cabedelo), o Parque
Estadual Pico do Jabre (emMãe d'Água e Matureia), o Parque Estadual do Poeta (em
Campina Grande), a Reserva Ecológica Mata do Rio Vermelho (Rio Tinto) e o Vale dos
Dinossauros(Sousa). São unidades de conservação municipais a Área de Proteção
Ambiental Rosilda Cartaxo (Cajazeiras), o Parque Ecológico do Distrito de Engenheiro
Ávidos (Cajazeiras), Parque Ecológico Municipal da Barra do Rio Camaratuba
(Mataraca), o Parque Municipal de Cabedelo (em Cabedelo) e o Parque Municipal
Lauro Xavier (João Pessoa). Por último, as reservas particulares do patrimônio natural,
sob jurisdição federal, eram a Fazenda das Almas (São José dos Cordeiros, a Fazenda
Pacatuba (Sapé), a Fazenda Santa Clara (São José do Cariri), a Fazenda Pedra d'Água
(Casserengue) a Fazenda Tamanduá (Santa Teresinha), a Fazenda Várzea (Araruna), a
Mata do Engenho Gargaú (Santa Rita), além da Fazenda Cabeça de Boi (localizada
em Pocinhos) e da Gurugy dos Paus Ferros (em Conde).
Outras áreas naturais protegidas do estado, mas sem o estatuto de unidades de
conservação, naquele mesmo ano, eram o Litoral norte da Barra do Rio Camaratuba
(Mataraca), a Mata de Mangabeira (João Pessoa), a Mata de Cabedelo (em Cabedelo),
Mata do Engenho Socorro (nos municípios de Alagoa Grande e Areia), Mata da Usina
São João (Santa Rita), a Mata do Triunfo (João Pessoa) e o Sítio Arqueológico Boa
Vista (em Boa Vista).

ASPECTOS HUMANOS

DEMOGRAFIA
Segundo o censo brasileiro de 2010, a
população do estado da Paraíba era
de 3.766.528 habitantes, sendo a décima
terceira unidade da federação mais populosa
do país, concentrando cerca de 2% da população brasileirae apresentando
uma densidade demográfica de 66,70 habitantes por quilômetro quadrado.De acordo
com este mesmo censo demográfico, 2.838.678 habitantes viviam na zona
urbana (75,37%) e 927 850 na zona rural (24,63%). Ao mesmo
tempo, 1 824 379 pessoas eram do sexo masculino (48,44%) e 1.942.149 do sexo
feminino (51,56%),tendo uma razão de sexo de 93,94.Sua capital, João Pessoa, com
seus 723 515 habitantes, concentrava, neste mesmo ano, 19,2% da população estaduale
possuía a maior densidade demográfica da Paraíba (3.421,30 hab./km²).
Da população total do estado, considerando-se a nacionalidade, 3 765 131 (99,96%)
eram brasileiros, sendo 3.764.722 brasileiros natos (99,95%) e 409 naturalizados
brasileiros (0,01%), além de 1.397 estrangeiros
(0,04%). Simultaneamente, 3.464.844 pessoas eram nascidas no próprio estado
(91,99%) e os 301.684 restantes eram de outros estados ou até mesmo do exterior
(8,01%).
Dos 223 municípios do estado, apenas quatro possuíam
população superior a cem mil habitantes (João Pessoa,
Campina Grande, Santa Rita e Patos), seis entre 50 e 100
mil habitantes (Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo,
Guarabira e Sapé), 20 entre vinte e cinquenta mil, 56 entre
dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil, 63 entre dois e
cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes (Areia de
Baraúnas,Coxixola, Riacho de Santo
Antônio, Quixaba, São José do Brejo do
Cruz e Parari).Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou um
crescimento populacional 9,51%, inferior às médias da
região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).Para 2012,
a estimativa populacional é de 3.815.171 habitantes.
O Índice de Desenvolvimento Humano do estado da
Paraíba é considerado médio conforme dados doPrograma
das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o
último relatório, divulgado em 2008 com dados relativos a
2005, o seu valor era de 0,718, um pouco abaixo da média
regional (0,720), estando na24ª colocação a nível nacional e em sexto a nível regional,
sendo superado pelos estados da Bahia (0,742), Sergipe (0,742), Rio Grande do Norte
(0,738), Ceará (0,723) e Pernambuco (0,718), e à frente do Piauí
(0,703), Maranhão (0,683) e Alagoas (0,677). Considerando-se o índice da educação,
seu valor é de 0,793 (24º), o índice de longevidade é de 0,723 (23º) e o de renda é 0,638
(19º).A incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 61,75% o índice de
pobreza subjetiva) e o índice de Gini no mesmo ano era 0,46.Em 2009, a taxa de
fecundidade era de 2,25 filhos por mulher, a décima maior do Brasil.
ETNIAS
Conforme dados do censo de 2010, dos 3.766.528 paraibanos, 1.986.619 declararam-se
como pardos (52,744%), 1.499.253 declararam brancos (39,804%), 212.968 eram pretos
(5,654%), 48.487 eramamarelos (1,287%), 19.149 eram indígenas e 52 não tinham
declaração (0,001%).
Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à miscigenação entre
brancos (vindos da Europa), os indígenas locais e os negros (vindos da África). Isso
contribuiu para que a população paraibana fosse considerada como mestiça. Os pardos
constituem a maioria da população do estado e, entre eles, os principais são os caboclos.
Ao contrário do que ocorreu na Bahia, no Maranhão e em Pernambuco, a Paraíba teve
pouco destaque na cultura da cana de açúcar, o que fez com que pouca oferta da mão de
obra africana viesse ao local e, consequentemente, contribuiu para que apenas uma
pequena parte da população atual seja formada por negros.
Antes da descoberta do Brasil, a Paraíba era habitada pelos cariris e tupis, que se
comunicavam e falavam principalmente a língua tupi-guarani. Na época da conquista, o
mesmo era habitado principalmente pelos potiguaras e tabajaras. Atualmente, eles
constituem apenas 0,5% da população e estão espalhados em várias comunidades
de quilombos, por todo o território estadual. Os descendentes de europeus ocupam
principalmente os maiores centros urbanos do estado, bem como as regiões do alto
sertão e do brejo. Na região litorânea, os potiguaras, que já chegaram a ocupar a costa
litorânea do Maranhão até Pernambuco, estão localizados principalmente nos
municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, onde ocupam 26 aldeias, além
das zonas urbanas, e uma área de mais de 33 mil hectares de terra.
No interior e no litoral norte, os caboclos são os mestiços mais predominantes, enquanto
nas regiões do agreste e do Cariri (mais especificamente o centro-sul paraibano), a
população de mestiços é formada principalmente por mulatos. A identidade mestiça foi
reconhecida como um grupo étnico-racial-culturais pela lei estadual nº 8.374, de 09 de
novembro de 2007, que também instituiu o Dia do Mestiço na Paraíba, comemorado
desde então no dia 27 de junho. Existem também pequenas populações
de cafuzos dentro do estado.

RELIGIÃO
De acordo com o censo demográfico de 2010, a população religiosa na Paraíba era
formada por cerca de aproximadamente 2.898.656 católicos apostólicos
romanos (76,958%), 571.015 evangélicos (15,160%), 23.175 espíritas(0,615%), 17.587
testemunhas de Jeová (0,467%), 8.251 católicos apostólicos
brasileiros (0,219%), 4.266 mórmons (0,113%), 1.962 católicos
ortodoxos (0,052%), 1.311 seguidores ou
praticantesdo candomblé (0,035%),1.088 umbandistas (0,029%), 883 esotéricos,
626 judaístas (0,017%), 514 seguiam religiões orientais (0,014%), 360 praticavam
tradições indígenas (0,010%), 157 espiritualistas (0,004%), 76 islâmicos(0,002%),
60 hinduístas (0,002%), 21 pertenciam a outras declarações de religiões afro-
brasileiras (0,001%) e quatro a outras religiosidades (0,0001%). Outros 213.214 não
possuíam religião (5,66%), 5.803possuíam religião indeterminada e tinham múltiplo
pertencimento (0,15%), 5.803 também não souberam (0,15%), e 609 não declararam
(0,02%).

CRIMINALIDADE
De acordo com dados do "Mapa da Violência 2012", publicado pelo Instituto Sangari e
pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 10,8
em 1980, subiu para 33,8 em 2009 (ficando acima da média nacional, que era de 27,0).
Nos mesmos anos, o número de homicídios subiu de 519 para 1.269. Em geral, a
Paraíba subiu catorze posições no ranking nacional dos estados e Distrito Federal por
taxa de homicídios, passando da vigésima posição em 2000 para a sexta em 2010. João
Pessoa e região metropolitana possuíam taxas quase duas vezes maiores que a do estado
(64,3), enquanto que, no interior, o mesmo era menor que a média estadual (21,2). Em
2000, os dois municípios mais populosos da Paraíba concentravam 67,6% dos casos de
homicídios do estado, número que se reduziu para 55% em 2010. Considerando-se
todos os municípios com mais de cem mil habitantes, que em 2000 eram responsáveis
por 25% do total de homicídios, passaram, em 2010, para 35% do total do mesmo. Entre
os municípios acima de 50 000 e abaixo de 100.000 habitantes, destacam-se Cabedelo e
Bayeux, que apresentaram forte crescimento nos níveis de violência. Ao mesmo tempo,
a região metropolitana da capital registrou um forte aumento de 164,2% nas taxas de
homicídios, enquanto no interior do estado registrou uma queda de 30,4%.
De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008",
também publicado pelo Instituto Sangari, os municípios paraibanos que apresentavam
as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram João Pessoa
(46,7), Conde (40,5), Campina Grande (36,2), São Mamede (33,4), São Sebastião do
Umbuzeiro (33,4).

SEGURANÇA PÚBLICA
As principais unidades das forças armadas presentes na Paraíba são: no Exército
Brasileiro, o estado é integrante do Comando Militar do Nordeste, com sede em Recife,
capital de Pernambuco, e abrange toda a área do nordeste brasileiro, com exceção de
uma pequena parte do oeste do Maranhão; na Marinha do Brasil, o estado faz parte
do 3º Distrito Naval, com sede em Natal, Rio Grande do Norte;e na Força Aérea
Brasileira, a Paraíba integra o II Comando Aéreo Regional - sediado na Base Aérea de
Recife e com jurisdição sobre todos os estados nordestinos, exceto o Maranhão -, e o
3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, ambos com sede em
Recife.
A Polícia Militar da Paraíba foi criada durante o período imperial, sendo órgão público
em atividade mais antigo do estado. Tem por função primordial o policiamento
ostensivo e a preservação da ordem pública no estado da Paraíba. Ela é Força Auxiliar e
Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa
Social do Brasil, sendo seus integrantes denominados militares dos estados.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba é um comando intermediário da
polícia militar estadual, cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil,
prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos, no âmbito do
estado da Paraíba. Assim como ocorre com os policiais militares, os integrantes do
Corpo
rpo de Bombeiros também são denominados militares dos estados pela constituição
federal.
A Polícia Civil do Estado da Paraíba foi criada pela lei estadual nº 4.273,
273, de setembro
de 1981, tem a função de polícia judiciária e é responsável pela apuração das infrações
penais, com o objetivo de promover o bem-estar
bem e a paz social da população.190
Corporações policiais da Paraíba

ECONOMIA
A economia da Paraíba é a décima nona mais rica do país e o sexto da região Nordeste
(ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do
Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o
Produto Interno Bruto da Paraíba era de R$ 31.947 milhões (0,8% do PIB nacional),
enquanto o PIB per capita era de R$ 8.481,14. Desse total, R$3.386 mil eram de
impostos sobre produtos e líquidos de subsídios.As maiores economias da Paraíba são
João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos.Cabedelo, na Região
Metropolitana de João Pessoa,
Pessoa, é a terceira maior economia do estado e PIB per
capita da Paraíba, no interior a urbe de Patos, é o maior centro econômico do sertão da
Paraíba e a quinta maior economia do estado.
No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a
economia da Paraíba era centralizada no setor primário (agropecuária), ), principalmente
no cultivo de cana-de-açúcar.. Atualmente, é o menos participativo no produto interno
bruto total do estado (10,3% em 2004). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, naa pecuária (praticada principalmente na região do Cariri paraibano), a
Paraíba possuía, em 2011, 8.265.235 frangas, frangos, galos e
pintos; 2.477.534galinhas; 1.354354.268 cabeças
de gado; 580.867 caprinos; 447.406
447. ovinos; 259.283 vacas
ordenhadas; 151.702 suínos; 143.702
143 codornas; 48.284 equinos; 40.557asininos
asininos e 21.63
7 muares.. No mesmo ano o estado produziu 303.078 quilos de mel de
abelha, 237.102 mil litros de leite, 32.421 mil dúzias de ovos de galinha e 1.619mil
dúzias de ovos de codorna.
codorna. Na lavoura permanente 2011 foram
produzidos abacate (717 t), ), algodão arbóreo (34 t, em caroço), banana (202. (202.791 t, em
cacho),castanha
castanha de caju (1.897 t), coco-da-baía (64.718
(64. mil
frutos), goiaba (4.475 t), laranja (7.379 t), limão (1.648 t), mamão (29.217 t), manga (15
.558 t), maracujá (5.974 t),pimenta
pimenta-do-
reino (99t), sisal (7.240 t), tangerina
gerina (15.670 t), urucum (739 t) e uva (2 016 t). Na
lavoura temporária do mesmo ano produziram-se
produziram abacaxi (276.250 mil frutos), algodão
herbáceo (2.367 t, em caroço), alho (24 t), amendoim (547 t, em
casca), arroz (4.332 t), batata-doce (44.640 t), batata-inglesa (2.261 t), cana-de de-
açúcar(6.417.385 t), cebola (2.718
(2. t), fava (7.681 t, em grãos), feijão (37.680 680 t, em
grãos), fumo (367 t, em m folhas), girassol (83 t, em grãos), mamona (149 t, em
baga),mandioca (220.874 t), melancia (7.089 t), melão (170 t), milho (62.426 t, em
grãos) e tomate (23.102 t). Os municípios que possuem o maior produto interno bruto
agropecuário do estado são, em ordem decrescente, Pedras de Fogo, Santa
Rita, Itapororoca, Alagoa Nova e Araçagi (2009).
O setor secundário é a segunda maior fonte geradora do PIB do estado. O perfil
industrial da Paraíba está voltado principalmente para o benefício de minerais e
dematéria-prima vindas do setor primário. Os principais centros industriais da Paraíba,
bem como os principais industriais do estado, são: na zona da mata, a Região
Metropolitana de João Pessoa (notadamente Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa,
Lucena e Santa Rita), onde se encontram principalmente as indústriasalimentícia, de
cimento, de construção civil e a têxtil; no agreste, Campina Grande, onde se destacam
novamente as indústrias de alimentos, como também as debebidas, calçados, frutas
industrializadas e, mais recentemente, de software; no sertão, Cajazeiras, Patos, São
Bento e Sousa, com destaque para as indústrias de confecções e a têxtil. Atualmente, a
atividade industrial no estado encontra-se, até os dias atuais, em processo de
desenvolvimento, com intuito de gerar melhores condições de vida à população. Os
maiores PIB’s do setor secundário são João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita,
Cabedelo e Caaporã.
O setor terciário, por sua vez, é a maior fonte geradora de riquezas da Paraíba.
No comércio, o estado é o quinto maior em exportação no Nordeste, destacando-se na
exportação de bens de consumo, bens intermediários e de capital. Açúcar, álcool etílico,
calçados, granito, roupas, sisal e tecidos são os principais produtos exportados da
Paraíba para o exterior, destinados principalmente para a Austrália, Argentina, Estados
Unidos, Rússia e União Européia.

TURISMO
Outra importante fonte de renda econômica na Paraíba
é o turismo. Eleito melhor destino nacional do ano em
2013, cerca de um milhão de turistas que visitam o
estado todos os anos.
A capital paraibana é considerada porta de entrada para
o turismo no estado da Paraíba.Desde 1970, com a
construção do Hotel Tropical Tambaú, João Pessoa
investiu bastante no setor turístico, o que contribuiu
com o desenvolvimento comercial na orla da cidade.
Tendo como principal cartão-postal o Parque Sólon de
Lucena, João Pessoa possui 37 quilômetros de praias,
como as de Bessa, Manaíra e Penha e Tambaú, além
de um vasto acervo cultural e construções históricas,
desde construções mais antigas no centro
histórico (como a Casa da Pólvora, o Centro Cultural São Francisco, o cruzeiro
monolítico, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e o mosteiro de São Bento), até as
mais recentes (tais como o Hotel Globo e o Teatro Santa Rosa), além de contar com a
segunda maior reserva de Mata Atlântica do Brasil localizada em área urbana. Ainda em
João Pessoa está localizado o Espaço Cultural José Lins do Rego, no
bairrode Tambauzinho, construído em uma área de 55 000 m³, onde funciona o primeiro
planetário da região Nordeste, além de ocorrerem apresentações culturais, exposições e
feiras.
No restante do litoral, destacam-se as areias coloridas (em Pitimbu), Baía da
Traição (município que possui praias e redutos indígenas com aldeias), a Fortaleza de
Santa Catarina (em Cabedelo), a Igreja de Nossa Senhora da Guia (no município
de Lucena), a praia do Intermares (também em Cabedelo) e a praia de Tambaba
(emConde). No interior, destaca-se Campina Grande, que, juntamente com João Pessoa,
abriga os principais eventos realizados na Paraíba, como O Maior São João do Mundo,
o Micarande, o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, além de contar
com hotéis e diversos outros atrativos, como o Museu de Arte Assis Chateaubriand, o
mais famoso da Paraíba. Outros importantes atrativos turísticos naturais e culturais do
interior paraibano são: na região agreste, a Cachoeira do Roncador (nos municípios
de Bananeiras e Borborema), o Memorial Frei Damião (em Guarabira), a Pedra da
Boca (em Araruna), a Pedra do Ingá (emIngá); na região da Borborema, o Lajedo de Pai
Mateus (em Cabaceiras); no sertão, a Estância Termal de Brejo das Freiras (em São
João do Rio do Peixe) e o Vale dos Dinossauros (em Sousa).

INFRAESTRUTURA

O estado da Paraíba possuía, segundo o censo de 2010, 1.080.672 domicílios,


sendo 829.761 na zona urbana (76,78%) e 250.911 na zona rural (23,22%). Desse
total, 998.777 eram casas (92,42%); 63.376 eram
apartamentos (5,86%); 16.451 eram casa de vila
ou em condomínio (1,52%), 2.065 eram
habitações em casa de cômodos, cortiço ou
cabeça de porco (0,19%) e apenas três
eram ocas ou malocas (0,00%). Quanto ao tipo de
ocupação, 793.976 domicílios eram próprios
(73,47%), sendo 762.489 próprios já quitados
(70,56%) e 31.487 em processo de aquisição
(2,91%); 185.101 eram alugados
(17,13%); 95.046 eram cedidos (8,80%), sendo 19.130 por empregador (1,77%)
e 75.916 cedidos de outra forma (7,02%) e os 6.549 era ocupados sob outras condições
(0,61%).
No quesito de abastecimento de água, 829 018 domicílios eram abastecidos pela rede
geral (76,71%); 57.089 por meio de poços ou nascentes situados dentro da propriedade
(5,28%); 50.988 por meio de poços ou nascentes fora da propriedade; 45.348 através
de rios, açudes, lagos ou igarapés (4,20%); 645 a partir de poços ou nascentes na aldeia
(0,06%); 38 por meio de poços ou nascentes fora da aldeia (0,00%) e 97.546 eram
abastecidos de outras maneiras (9,03%). Em relação àenergia
elétrica, 1.072.551 domicílios eram abastecidos (99,25%) e, quanto ao destino
do lixo domiciliar, a maioria (839.321) destinava-o à coleta, que era feita ou por serviço
de limpeza (762.646 domicílios, 77,67%) ou por meio de caçambas (76.575 domicílios,
7,09%). E, por último, na questão de existência de banheiros e esgotamento sanitário,
dos 958.570 domicílios que tinham banheiros de uso exclusivo do próprio domicílios
(88,70%), 523.473 eram atendidos pela rede geral de esgoto ou pluvial ou fossa séptica
(48,44%) e os 435.097 de outra maneira (40,26%); havia ainda 62.305 domicílios com
banheiro de uso comum a mais de um domicílio, sendo 9.228 por meio da rede geral de
esgoto ou pluvial ou fossa séptica (0,85%) e 53.077 possuíram outro escoadouro
(4,91%); outros 59.797 não tinham banheiros nem sanitários (5,53%).

SAÚDE
Em 2009, existiam, no estado, 2.622 estabelecimentos hospitalares, com 8.149 leitos.
Dos estabelecimentos hospitalares, 1.825 eram públicos, sendo 1.762 de caráter
municipal, 57 de caráter estadual e apenas seis de caráter federal. 797 estabelecimentos
eram privados, sendo 734 com fins lucrativos e 63 sem fins lucrativos. 79 unidades de
saúde eram especializadas, com internação total, e 2.145 unidades eram providas de
atendimento ambulatorial.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios em 2008, 72,5% da população paraibana avaliou sua saúde como boa ou
muito boa, 65,2% afirmaram ter realizado consulta médica nos últimos doze meses
anteriores à data da entrevista, 41,3% dos habitantes consultaram o dentista no mesmo
período e 7,2% da população esteve internado em leito hospitalar. 29,5% dos habitantes
declararam ter alguma doença crônica e apenas 12,2% dos residentes tinham cobertura
de plano de saúde. No mesmo ano, 83,7% dos domicílios particulares permanentes
estavam cadastrados no programaUnidade de Saúde Familiar.
De acordo com a mesma pesquisa, na questão de saúde feminina, 24,4% das mulheres
com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses, 27,8%
das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos e
65,3% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo
do útero nos últimos três anos.

EDUCAÇÃO
A Paraíba possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas delas
localizadas principalmente em João Pessoa e Campina Grande e em outras cidades de
médio porte. A educação da Paraíba é considerada a quarta pior do país, comparado à
dos demais estados brasileiros. Na lista de estados brasileiros por IDH, com dados de
2005, o fator "educação" atingiu a marca de 0,793 de índice, sofrendo apenas um
aumento de 0,001 em relação ao ano 2000, quando o mesmo índice era de 0,792. É um
patamar considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD), ficando, em todo o país, à frente apenas do Maranhão (0,784), do Piauí
(0,779) e de Alagoas (0,759). Tratando sobre o analfabetismo, a lista de estados
brasileiros por taxa de alfabetismo (mais o Distrito Federal) mostra a Paraíba com a
terceira maior taxa, com 20,2% de sua população considerada analfabeta, mais que o
dobro da média nacional (9,02%), de acordo com o censo de 2010.
Em 2.009, a Paraíba dispunha de um total de 4.430 escolas de ensino pré-
escolar, 5.708 estabelecimentos de ensino fundamental e 535 de ensino médio. Nesses
estabelecimentos de ensino existiam 927.217 matrículas - a maioria de ensino
fundamental - e um total de 51.926 docentes (37.573 de ensino fundamental). No censo
demográfico de 2010, 1.224.467 habitantes do estado frequentavam creches e/ou
escolas; 2.072.661 afirmaram que não frequentavam escola, mas já haviam frequentado
alguma vez e 469.400 nunca frequentaram a escola. Com relação ao tipo de
ensino, 113.584 pessoas estavam no ensino pré-escolar, 53.106 na classe de
alfabetização, 32.971 na alfabetização de jovens e adultos, 649.265 no ensino
fundamental, 38.384 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 156.962no
ensino médio, 29.876 na educação de jovens e adultos do ensino
médio, 106.878 frequentavam cursos superiores de graduação, 8.624 faziam
especialização de nível superior, 3.381 faziam mestrado e
apenas 1.524 faziam doutorado.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do estado, em 2011, foi de 4,3 para
os anos iniciais (1ª à 4ª série), 3,4 para os anos finais (5ª à 8ª série) e 3,3 para a terceira
série do ensino médio. Tomando-se por base o desempenho no Exame Nacional do
Ensino Médio de 2011, as escolas com a melhor nota do exame (considerando-se
somente as provas objetivas) foram o Colégio Motiva de João Pessoa (Centro Pessoense
de Educação), com 628,06 pontos, e o Colégio Motiva de Campina Grande (Centro
Campinense de Educação Ltda.), com 625,42 pontos, sendo ambas da rede privada;
considerando-se apenas a rede pública, as escolas com o melhor desempenho no exame
foram a unidade do Instituto Federal da Paraíba em João Pessoa (584,98) e a Escola
Técnica de Saúde de Cajazeiras (576,62), ambas federais.
Entre as várias instituições de ensino superior da Paraíba, estão o Centro Universitário
de João Pessoa (UNIPE), a Faculdade de Ciências Sociais
Aplicadas(FACISA), a Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE),
as Faculdades Integradas de Patos (FIP), o Instituto de Educação Superior da
Paraíba (IESP), o Instituto Federal da Paraíba(IFPB), a Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB), a Universidade Federal de Campina Grande (UEPB) e a Universidade
Federal da Paraíba (UFPB).

TRANSPORTE
A frota estadual em 2012 era de 878.860 veículos,
sendo 376.456 automóveis, 335 084 motocicletas, 55 059 caminhonetes, 45.922 motone
tas, 24.141 caminhões,18.439 camionetas, 5.434 ônibus, 4 790 veículos
utilitários 3.588 micro-ônibus, 2.098 caminhões-trator e trinta tratores de roda. Outros
tipos de veículos incluíam 7.819unidades.
No transporte rodoviário, a Paraíba está ligada a outros
estados e regiões do Brasil por meio de rodovias
federais e estaduais. Entre as federais, cujos trechos
totalizam 1.400 km de extensão, estão a BR-101 -
começa em Touros, no Rio Grande do Norte, passa
pela Paraíba, cujo trecho encontra-se duplicado, e se
estende até São José do Norte, no Rio Grande do Sul -
, a BR-104 - rodovia que tem início em Macau, no
vizinho estado do Rio Grande do Norte, entra na
Paraíba pelo município de Cuité e sai do mesmo por Alcantil, e prossegue até terminar
em Maceió, no estado de Alagoas -, a BR-110 - inicia-se em Areia Branca, litoral norte
potiguar, entra no estado por Brejo do Cruz e sai por Monteiro, até terminar em São
Sebastião do Passé, na Bahia -, a BR-116 - começa em Fortaleza, Ceará, e termina
em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, próximo à fronteira do Brasil com o Uruguai;
apenas um pequeno trecho pavimentado da rodovia, de aproximadamente quatorze
quilômetros de extensão, passa por dentro do estado da Paraíba, somente pelo município
de Cachoeira dos Índios, extremo oeste do estado -, a BR-230 - rodovia que tem início
em Cabedelo, corta a Paraíba de leste a oeste, saindo do estado por Bom Jesus e se
estendendo até a fronteira do Brasil com o Peru, no estado do Amazonas -, a BR-412 -
única rodovia federal localizada inteiramente em território paraibano, começa no distrito
de Farinha, município de Boa Vista, e termina em Monteiro, onde se encontra com a
BR-110 - e a BR-427, começa em Pombal, no sertão do estado, cruza a divisa da
Paraíba com o Rio Grande do Norte, e termina em Currais Novos, onde se encontra com
a BR-226. Há diversas outras rodovias estaduais no estado, que, juntamente com as
rodovias federais, somam um total de 5.030 quilômetros de estradas,
sendo 2.140 km pavimentados, 1.468 km implantados, 1.372 km em leito natural e 50
km planejados. O Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER/PB) foi
criado pelo decreto-lei 832 de 26 de junho de 1946 e possui a função de executar a
política de transporte definida pelo governo estadual, bem como executar, manter,
operar e planejar o sistema rodoviário de todo o estado.
Na Paraíba existem apenas dois aeroportos administrados pela Infraero. São eles
o Aeroporto Presidente Castro Pinto (que está
localizado a onze quilômetros do centro de João
Pessoa, no município de Bayeux, é internacional e de
porto médio, foi inaugurado em 1957 e atualmente
possui uma movimentação anual de até 2,3 milhões
de passageiros) e o Aeroporto Presidente João
Suassuna (localizado em Campina Grande, a seis
quilômetros da zona urbana do município, inaugurado
em 1957 e com um fluxo de até 250 mil passageiros por ano). Há também outros
aeroportos menores: os de Cajazeiras, Catolé do
Rocha, Conceição, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tintoe Sousa.
No transporte ferroviário, a Paraíba possui 660 quilômetros de ferrovias, a maior parte
desativada e em péssimas condições. Anteriormente, a Paraíba era servida por duas
importantes ferrovias: a primeira, operada pela Rede Ferroviária do Nordeste, tinha
início em Natal, capital do Rio Grande do Norte e chegava até a Paraíba, possuindo um
ramal em direção a Cabedelo e outro em Campina Grande com destino a Patos e,
posteriormente a Sousa; a segunda era operada pela Rede de Viação Cearense, e partia
de Fortaleza, capital do Ceará, e, na Paraíba, chegava até Sousa, onde se encontrava
com o trecho da Rede Ferroviária do Nordeste. Nos dias atuais, está ativo apenas o
ramal que faz a ligação entre Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, servindo aos trens
metropolitanos da Superintendência de Trens Urbanos de João Pessoa, administrado
pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
Quanto ao transporte marítimo, que é um dos vetores fundamentais da economia do
estado, a Paraíba possui o Porto de Cabedelo, que está localizado vizinho à Fortaleza de
Santa Catarina, na margem direita do estuário do Rio Paraíba e foi construído na
primeira metade do século XX, sendo inaugurado em 1935 e com a sua administração
exercida pelo governo da Paraíba até 1978, quando passou a ser administrado pela
Empresa de Portos do Brasil S.A., extinta em 1990, ano em que o porto teve sua
administração exercida pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte e, desde 1998,
pela Companhia Docas da Paraíba. Há também o Porto de Capim, de pequeno porte,
localizado em João Pessoa, à beira do rio Sanhauá e permaneceu ativo até a inauguração
do porto de Cabedelo.

SERVIÇOS E COMUNICAÇÕES
A responsável pelo abastecimento de água em 181 dos 223 municípios paraibanos, bem
como a coleta de esgotos em 22 municípios, é a Companhia de Água e Esgotos da
Paraíba, criada em 1966. A principal distribuidora de energia elétrica do estado era
a Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (SAELPA), até 2007, ano em que a
empresa foi extinta e passou a se chamar Energisa, que hoje atende 216 municípios do
estado. Ainda há serviços de internet discada ebanda larga (ADSL) sendo oferecidos por
diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. No campo do serviço telefônico móvel,
por telefone celular, o estado faz parte da "área 10" da Agência Nacional de
Telecomunicações (que compreende, além da Paraíba, os estados de Pernambuco,
Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas) e é servido por quatro operadoras
telefônicas: dados de fevereiro de 2013 apontavam a Oi com a maior participação neste
mercado no estado (33,04%), seguido pela TIM (32,24%), Claro (25,91%)
e Vivo (8,81%). O código de discagem direta a distância de todos os municípios do
estado é 083. Desde 1º de dezembro de 2008 o estado passou a ser servido
pela portabilidade numérica, juntamente com outras localidades com código 012 e 013
(ambas no interior do estado de São Paulo) e 082 (em Alagoas).
Existem vários jornais em circulação em diversos municípios do estado. Alguns deles
são: Diário do Sertão (Cajazeiras); Jornal da Paraíba e Rede Campina(Campina
Grande); Alternativa Nordeste, Click PB, Correio da Paraíba, Folha da
Paraíba, Paraíba News e Portal BIP (João Pessoa) e Notícias do Cariri (Monteiro),
além de vários outros, como Paraíba Online, Paraibeabá, Virgulino e Vitrine do
Cariri. Havia também os jornais Diário da Borborema (Campina Grande) e O
Norte(João Pessoa), que saíram de circulação em 1º de fevereiro de 2012.
Há transmissão de canais nas faixas Very High Frequency (VHF) e Ultra High
Frequency (UHF). A Paraíba é sede de diversas emissoras de televisão, como: em João
Pessoa, a TV Arapuan (afiliada da Rede TV!), TV Cabo Branco (afiliada da Rede
Globo)e a TV Miramar (afiliada à Rede Cultura), TV Paraíba (afiliada à Rede
Globo); no interior, a TV Borborema (afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão) e
a TV Itararé (afiliada da TV Cultura), ambos sediados em Campina Grande.

CULTURA
A responsável pelo setor cultural do estado da Paraíba é o Conselho Estadual de
Cultura, juntamente com a Secretaria Estadual de Cultura. O conselho foi instituído pelo
decreto estadual nº 32.408 de 14 de setembro de 2011, está vinculada ao gabinete do
governador e tem por objetivo planejar e executar a política cultural do estado por meio
da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento
cultural, além de defender a conservação do patrimônio artístico, cultural e histórico da
Paraíba. O atual secretário de cultura do estado é, desde 2011, Chico César.
Em todos os municípios da Paraíba ocorre uma diversa quantidade de eventos, sendo os
mais importantes: na capital, a festa da padroeira Nossa Senhora das Neves e deNossa
Senhora da Penha; em Campina Grande, O Maior São João do Mundo e Micarande; em
Guarabira, a festa da Luz; em Pombal e Santa Luzia, a festa do Rosário e, em Patos, a
festa da Guia. Entre os folguedos, estão a barca, o bumba-meu-boi, a cavalhada, os
cocos, as lapinhas, entre outros. O estado também possui vários museus, dentre os quais
destacam-se o Museu da Rapadura (em Areia), Museu de Arte Assis Chateaubriand
(está localizado em Campina Grande e é o mais famoso da Paraíba; foi inicialmente
denominado Museu de Arte de Campina Grande em 1967, ano de sua fundação,
depois Museu Regional de Arte Pedro Américo e, desde a década de 1980, o museu
possui seu nome atual), o Museu Histórico e Geográfico (também em Campina
Grande), o Museu da Fundação Ernani Satyro (está situado em Patos e possui
arquitetura do século XIX, sendo doada posteriormente para a fundação Ernani Satyro e
atualmente possui vários objetos e utensílios da antiga residência de Ernani Satyro), e o
Museu Sacro (em João Pessoa). A Paraíba também é terra de vários escritores, músicos
e intelectuais, e de várias outras personalidades, como os políticos Aurélio
Lira (presidente da Junta Militar de 1969), Epitácio Pessoa (presidente do Brasil entre
1919 e 1922 e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da
república), Humberto Lucena (que foi por duas vezes presidente do Senado Federal do
Brasil) e João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque(que foi candidato na chapa de Getúlio
Vargas à presidência da república em 1930, presidente do estado da Paraíba entre 1928
a 1930, ano em que foi assassinado; atualmente, a capital paraibana, João Pessoa, leva
seu nome). Outras personalidades famosas são André Vidal de Negreiros (governador
colonial português e herói daInsurreição Pernambucana de 1645), Assis
Chateaubriand (que foi empresário, jornalista, fundador do Museu de Arte de São Paulo,
membro da Academia Brasileira de Letras e político), Cláudia Lira (atriz), Elpídio Josué
de Almeida (historiador e político), Fábio Gouveia (surfista), Inácio de Sousa
Rolim (conhecido como padre Rolim, foi educador, missionário e sacerdote), Ingrid
Kelly (modelo), João Câmara Filho (pintor), Piragibe (herói da conquista da
Paraíba), José Dumont (ator), Luiza Erundina (política filiada ao Partido Socialista
Brasileiro, prefeita de São Paulo entre 1989 e 1993 e atualmente deputada federal
pelo estado de São Paulo), Maílson da Nóbrega (ex-ministro da Fazenda do
Brasil), Manuel Arruda Câmara (religioso, médico e intelectual), Marcélia
Cartaxo (atriz), Vladimir Carvalho (cineasta), Walter Carvalho (também cineasta e
irmão de Vladimir Carvalho) e Wills Leal (jornalista).

ARTESANATO E ESPAÇOS TEATRAIS


O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural paraibana. Em
várias partes da Paraíba é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada,
criada de acordo com a cultura e o modo de vida local e feita com matérias-
primas regionais, como os bordados, a cerâmica, o couro, o crochê, a fibra, o labirinto,
a madeira, o macramê e as rendas. Alguns grupos reúnem diversos artesãos da região,
disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais.
Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.
Entre os principais centros de artesanato do estado estão: a Casa do Artista Popular,
situada na capital, inaugurada em 2006, reunindo mais de mil peças e representações do
artesanato paraibano; o Salão do Artesanato Paraibano, vinculado ao Programa de
Artesanato da Paraíba, que conta com mais de cinco mil artesãos; o Mercado de
Artesanato da Paraíba, espaço de 120 lojas com vários produtos artesanais variados,
como bordados e redes, além de comidas típicas regionais; e a Feira de Artesanato de
Tambaú, que possui lanchonetes, praças de alimentação e restaurantes, além de contar
com diversas apresentações culturais.
O Teatro Minerva, localizado em Areia foi o primeiro teatro construído no estado, na
segunda metade do século XIX (1859). Com o decorrer dos anos, foram surgindo novos
espaços teatrais que foram ganhando importância, como o Teatro Santa Rosa, em
no Centro Histórico de João Pessoa, o mais importante do estado. Em 2012, foi
implantado o Teatro Facisa, em Campina Grande, o mais recente do estado. Outros
espaços teatrais do estado são o teatro Santa Inês (em Alagoa Grande); teatro Santa
Catarina (Cabedelo); teatro Íracles Pires (Cajazeiras); Espaço Paulo Pontes e
teatros Elba Ramalho, Rosil Cavalcanti e Severino Cabral (Campina Grande); teatros de
Arena, Ariano Suassuna, Cilaio Ribeiro, Ednaldo Egypto, Lampião, Lima Penante,
Paulo Pontes, Piollin e da SESI, além do Cine Teatro Banguê (em João Pessoa); teatro
Oficina de Artes (em Santa Rita) e cine-teatro Gadelha (em Sousa).

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