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O abandono do Tefilim

Por: Ariel Haddad Ben Abraahm

Por
que
deixei
de
usar
os

Filacterios ou Tefilim.

Primeiro entenda o significado das palavras FILACTÉRIO e TEFILIM.


FILACTÉRIO = fi·lac·té·ri·o |lâct| (latim phylacterium, -ii), substantivo
masculino

Significado:

1- Amuleto; talismã.

2- Caixa, geralmente de couro, que contém pergaminho com textos bíblicos


judaicos, transportada no ritual judaico junto à testa e ao braço esquerdo.
(Mais usado no plural.)"filactérios", in Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa [em linha], 2008-2013.

Trata-se de uma faixa de pergaminho, com escritos religiosos, que os judeus


enrolam no braço e prendem à fronte, ao fazer as orações.

Tefilin em hebraico é ‫ תפילין‬e esta palavra hebraica tem raiz na palavra tefilá,
que significa "prece".

Portanto Tefilim é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a
uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um
pergaminho com os 4 trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios:

- Shemá Israel
- Vehaiá Im Shamoa
- Cadêsh Li
- Vehayá Ki Yeviachá
Conhecido em português também como filactério, termo grego fylaktérion,
significa:

- "posto avançado"
- "fortificação" ou "proteção".

Isso explica a utilização destes objetos como proteção ou amuleto.

Neste dia o Shehmaa teu Elowweem te manda fazer estes estatutos e juízos,
guarda-os pois, e faze-os com todo o teu coração e com toda a tua alma."
Deut. 26:16

O mandamento bíblico usado como referência ao Tefilim (filactérios) é na


verdade em parte uma metáfora.

É uma alegoria, uma expressão que mostra a importância do estudo e


meditação da Torá e seus mandamentos.

Amarrar tiras de couro na cabeça e no braço não tem valor espiritual, pois não
irá transferir os mandamentos da Torá para a mente racional humana e nem
mesmo fará que o homem ame seus mandamentos.

- 'Fazer e praticar' com o coração e alma profundamente, aquilo que vem do


nosso querer fazer os mandamentos no dia a dia, e não de simplesmente
anexar ou amarrar o pergaminho junto ao corpo. (Josué 1:8).

Uma lenda popular entre os seguidores do Talmud afirma que saduceus,


interpretaram a palavra: 'Totafot' de acordo com com o pensamento e gosto
deles.

O problema é que isto não passa de uma lenda.

Na realidade os Israelitas antigos nunca tiveram o Tefilim como prática.

Históricamente essa prática religiosa tem fundamento recente, por ser uma
interpretação farisaica exclusiva do período do segundo templo.

Antes desse período não há sequer um registro histórico de tal prática.

Ou seja, usar Tefilim é um ritual recente, inventado muito tardiamente, não


sendo prática por exemplo no período de Mooshe e muito menos ainda no
tempo dos demais patriarcas.

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A polêmica está na palavra "Totafot".

O rabino e neto de Rashi, um sábio que percebeu o verdadeiro significado


desta expressão, comenta o versículo assim:

- "E será por sinal na tua mão e uma lembrança (Zicharon) entre os olhos".
Ele escreve :

- "'Para um sinal na sua mão"

De acordo com seu significado comum (Omek Peshuto),'

Deve ser lembrado sempre como se tivesse sido escrito em cima de sua mão
"semelhante a: " pôr-me como selo sobre teu coração, como selo sobre teu
braço, ... " (Cantares 8:6).

A passagem de Êxodo 13:9 quando comentada pelo Neto de Rashi que


interpreta justamente a passagem dizendo:

- "Tefilin é vista como uma metáfora que exige que nós nos lembremos da
Torá sempre, e assim valorizando-a como uma joia fina."

Até mesmo Rashi percebe que nem tudo na Torá é para ser tomado de forma
literal.

O exemplo clássico desta situação é:

- "E circuncidareis o prepúcio do vosso coração" (Deut. 10:16).

Obviamente, isso não é literal.

Até porque coração não tem prepúcio!

Mas trata-se de remover a impureza e teimosia e comprometer a Aliança feita


em nossos corações.

Esses sentimentos representam a vontade, o desejo.

Sendo o texto uma metáfora fica fácil entender.

O mesmo não pode ser dito sobre o Tefilim como significado espiritual.

Veja:

- “ela será por sinal na tua mão e uma lembrança entre teus olhos".

O sentido é ter a Torá sempre a mão, manusear as escrituras, ler!

A expressão "ter entre os olhos" significa:

- Ler, estudar, ter a Torá em sua mente. Esta questão é esclarecida por várias
passagens em outras partes da Bíblia hebraica:

• "Escuta meu filho para o ensino de teu pai e não abandones a Torah de sua
mãe, porque ela é uma coroa belíssima para a tua cabeça e um colar em teu
pescoço" (Prv 1:8-9)

• "Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, e


escreve-as na tábua do teu coração" Provérbios 3:3
Você já vou alguém amarrar a benignidade?

Lógico que não!

Trata-se de uma expressão, com sentido figurado.

- "Guarda meu filho, o mandamento de teu pai e não abandones a Lei de tua
mãe; Amarre-as perpetuamente em teu coração, pendura-a ao teu pescoço"
(Prv 6:20-21)

Quando fala :

- "Atar como frontal em teus olhos", refere se a gravar na mente, na cabeça,


usando a metáfora:

- 'amarrar', ou seja: deixar bem firme o ensinamento, como que fixado com
cordas.

À luz desses versículos o real significado do "tefilin" a passagem torna-se


clara:

- "E que estas coisas que eu hoje te ordeno estarão no teu coração ... e você
deve amarrá-los por sinal na tua mão e de uma lembrança (Totafot) entre os
olhos e escrever sobre os batentes de suas casas e seus portões "(Dt 6:8-9).

Elowweem deixa transparecer nestas passagens que o mais importante não é o


literal cumprimento desse mandamento, colocando caixinhas fechadas na
cabeça e no braço.

Mas sim em saber o conteúdo do Livro Sagrado!

Ao comentar a transitoriedade do 'formalismo em si", o salmista diz:

- "Oferece à Elohim um sacrifício de louvor e paga ao Altíssimo os teus votos."

- 'Ser', é melhor que parecer.

Se fossemos seguir a interpretação rabínica farisaca de que se fala no sentido


literal, perceberíamos que para se cumprir o mandamento de forma também
literal, o Tefilim (caixinha), não poderia ser retirado em hora alguma do dia,
pois o mandamento não especifica horário de se ter ou não ter, ou seja, ele
teria que ficar preso a cabeça e ao braço o dia inteiro.

O que não é nem lógico e muito menos prático.

Já a segunda parte do mandamento, referente a ter nas portas, é possível


cumprir literalmente, ou seja, no aspecto visível da matéria, tendo-se palavras
hebraicas visíveis, partes da Torá, ou um quadro dos 10 mandamentos como é
na tradição Israelita Samaritana, um quadro com versos da Torá, etc.

Sempre com a função de lembrar.


Nas paredes e portas das casas de Israelitas Samaritanos é comum ver
escritos em hebraico em letras bem garrafais, cumprindo esta parte do
mandamento da lembrança, que tem como objetivo levar ao espiritual.

- "Escreverás nos umbrias, ..." uma forma de visualização ao se passar, etc.

Já pela interpretação rabinica farisaica, mesmo que pegássemos o pergaminho


puro e o enrolássemos, não conseguiríamos ler (dentro da caixa).

"Nas tuas portas," significando também que todo proceder daquelas portas
para dentro deveriam se coadunar com os mandamentos da Torá.

Mas isto nada tem haver com o mandamento da Torá.

A expressão:

- "Na tua mão," quer ensinar ao estudante que seu proceder, e suas ações
devem estar em conformidade com o sagrado.

Neste sentido não é possível cumprir diferente, pois de nada valerá a


aparência externa sem um profundo conhecimento dos valores espirituais
deste mandamento para poder cumpri-lo como se deve.

E se não são capazes de perceber isso, ficando preocupados com a forma


material (Caixinha com tiras de couro na cabeça e braço, que não te ensina
nada), como é que se pode compreender a sabedoria do espiritual que
transcende uma interpretação tão ligada ao "detalhe visual" ?

O Mandamento da visualização são os tsitsit, que devemos pôr nos 4 cantos do


nosso vestuário, que contém um fio azul, que os caraítas usam, e que
infelizmente a maioria dos rabinos não usam.

As Escrituras dizem que a


Torá é como uma pulseira ou colar bonito que estamos usando, e devemos nos
orgulhar disso.

Em outras palavras, a Torá é muito preciosa, e precisa ser lembrada sempre,


seja ao estudarmos seus escritos, tendo-os a nossa frente, tendo-a nas mãos,
ou escrevendo nas paredes, com quadros, desenhos e lembranças sagradas
enfeitando nossas casas.

É interessante notar que dos quatro lugares na Torá que usam esta expressão,
duas delas estão nos dizendo para lembrar a Torá (Dt 6:8-9; Dt 11:18),
enquanto os outros duas estão comandando-nos a lembrar o Êxodo do Egito
(Ex 13:9; Ex 13:16).

Esta é a função do mandamento, lembrança, “‫( “ זכרון‬Zicaron).

Note a forma correta de como interpretar o verso:


"E as escreverás nos umbrais de suas casas e seus portões" (Dt 5:9; Dt
11:20), porém no seu sentido mais amplo e espiritual que meramente "letra
escrita amuleto".

Entendem que fala em forma de metáfora visando ampliar o espiritual, para


que prestemos atenção no significado do ensino, e não na "matéria" da letra:

- "...escreve-as na tábua do seu coração. " (Provérbios 3:3).

E não como referência a Mezuzah, um objeto fixo criado pelos rabinos.

Quem consegue ler um pergaminho enrolado dentro de uma caixinha fechada?

Qual será a utilidade do pergaminho fechado?

Então alguém pode afirmar:

- Nos temos o mandamento do tzitzit, que também não tem “sentido prático”.

– Tem sim!

O tzitzit é um mandamento em si, que igualmente tem a função de lembrar ao


olharmos, a diferença é que nele não tem nada escrito, pois funciona com um
“sinal” pura e simplesmente, (a serpente de bronze é um exemplo) como uma
placa sinalizadora.

Já o outro mandamento por conter escritos nos lembra aprendizado.

Mas nenhum aprendizado ocorre quando se fecha um texto em uma caixa.

Só se aprende ao se praticar.

E se está escrito, então é para ser lido!

E se é para ler, então não pode ficar fechado!

Simples, claro e óbvio.

Vejamos o alerta de Yehoshua Ben Num:

Josué1:8

8- Tenhas cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito.

Isso indica que o texto da lei deve ser aberto para que possa ser lido e
estudado.

Quando Shehmaa (o Nome no hebraico antigo), deu mandamento para colocar


a inscrição na lamina de ouro que foi fixada na mitra sacerdotal (Shemot
28:36-38), a inscrição foi feita de forma a poder ser vista facilmente, ou seja
bastava olhar de frente para o sacerdote e se conseguia ler :
‫קדושה יהוה‬
Santidade à Shehmaa.
Cabe a você refletir e considerar o que é mandamento de Shehmaa e o que é
mandamento de homem e abandonar as invenções e mandamentos de
homens.

Por que Samaritanos não usam Tefilim?


Por: Ariel Haddad Ben Abraahm

Tefilim ou Filactérios... é um objeto formado por duas caixas pretas de couro


contendo passagens bíblicas que são usados na testa e braço esquerdo.

Na Mishná em Shebu. 3.8, 11, fala que deve ser usado por homens com mais
de treze anos e que os mais velhos para vestir tefilin todos os dias.

Nela também há a proibição para as mulheres, alegando que elas são isentas
desta obrigação religiosa (m. Ber. 3.3).

A base para vestir filactérios foi derivada pelos rabinos de quatro versos
bíblicos:

1. "E vos será por sinal na tua mão e como um memorial entre teus olhos,
para que o Tora de Shehmaa pode estar em sua boca, porque com uma mão
forte Shehmaa te tirou do Egito." (Êxodo 13: 9).

2. "E vos será por sinal na tua mão e por frontais entre os vossos olhos,
porque com uma mão forte Shehmaa nos tirou do Egito." (Ex. 13:16)
3. "E você deve vinculá-las como sinal na tua mão e te serão por frontais entre
os teus olhos." (Deuteronômio 6: 8.)

4. "E você deve colocar essas palavras em seus corações e em suas almas e
você deve vinculá-las como um sinal na sua mão e te serão por frontais entre
os teus olhos." (Deut. 11:18)

(Nota: Ex. 13: 9 usa zikkaron, "memorial", em vez de "frontais".)

Assim, tanto os filactérios de cabeça e das mãos contém 4 passagens das


Escrituras:

1- Êxodo 13:1-10
2- Êxodo 13:11-16
3- Deut. 6: 4 ao 9
4- Deut. 11:13-21

O filactério de cabeça consiste em quatro compartimentos, cada um contendo


seção da Escritura, enquanto o filactério mão tem um compartimento que
contém todas as quatro passagens em um único pergaminho.

As caixas dos filactérios deve ser exatamente quadrada feita a partir da pele
de um animal kasher, e ambas as caixas e as correias que segurá-los empresa
deve ser pintado de preto.

O filactério cabeça é impressa duas vezes com a letra Shin Hebrew: uma vez
no lado que fica à esquerda do utente, e uma vez que no lado oposto.

O "Shin" (letra hebraica) à direita tem quatro pontas em vez dos habituais três
pontas, como um lembrete das quatro passagens das escrituras contidas nos
filactérios (b. Menah. 35a).

Cada caixa é costurada a uma base de couro grosso com doze pontos, um para
cada uma das doze tribos de Israel (b. Shabb. 8b).

Os filactérios não são usados à noite, nem em festivais ou no Shabat (b.


Menah. 36a-b).

O filactério mão é vestido em primeiro lugar: a caixa está colocada no lado


interno do braço superior (voltada para o coração) e a correia é enrolada em
torno de sete vezes no braço.

O filactério de cabeça é colocado no meio da testa, com as duas extremidades


da cinta que pesam sobre os ombros.

A colocação de cada filactério é acompanhado por certas bênçãos.


Eles são usados durante a oração da manhã e removidos na ordem inversa em
que foram colocados sobre o corpo.

Mas... é válida essa pratica na Torá ?

A primeira questão é responder se os "sinais" e "frontais" de Êxodo e


Deuteronômio foram destinados para descrever objetos de alguma forma
semelhante ao filactérios, como afirmam os rabinos.

Uma possibilidade a ser verificada nesse estudo é se eles eram figuras de


linguagem (termos figurativos).

Observem que nem Israelitas Samaritanos, nem Judeus Falashas ou Judeus


Karaitas, Lebas e Judeus da India (Ben David) usam esses objetos, pelo fato
direto de saberem que é uma força de expressão as passagens que indicam o
uso na cabeça e no braço.

Vejamos a força de expressão em Êxodo. 13: 9, 16 onde fica evidente quando


se considera o sujeito gramatical de "vos será por sinal na tua mão e como um
memorial / frontais entre os teus olhos" naqueles versículos.

Vejam amigos.... O problema não é o conteúdo em si das passagens bíblicas...

A questão é:

a- "que Shehmaa tirou os israelitas do Egito" (vv 9b, 16b).; nesse caso, os
versos significam que grandes feitos de Shehmaa deve ser lembrado (como
um sinal na mão e um memorial / frontal entre os olhos)...

Ou

b- os antecedentes gramaticais da "deve ser", ou seja, "este dia" ou " esta


prática ", isto é a Festa dos Pães Ázimos(Pessach) em Êxodo. 13: 3-10 eo
sacrifício / redenção do primogênito nos versículos 11-16; nesse caso, os
versos significam que essas coisas devem ser lembradas (como um sinal na
mão e um memorial / frontal entre os olhos), de modo que o ensino de
Shehmaa fosse lembrado.

Em nenhum dos casos tem o significado de :

"deve ser um sinal" .

Portanto essa expressão representa uma observância adicional para além dos
mencionados nos versículos 3-8 e 11-15.

"Esta instituição", no versículo 10 refere-se explicitamente a uma prática


anual, ou seja, a comer o pão ázimo nos versículos 3-8, não a um rito diária
como tefilin.
Assim Êxodo 13 está usando sinal, memorial e testeiras figurativamente para
indicar que certos eventos históricos e as cerimônias são para ser lembrado.

A parte do meio do versículo de Êxodo 13: 9 afirma:

"...para que o Tora de Shehmaa possa estar em sua boca".

Essa expressão tem uma conotação figurativa definitiva, assim, o mesmo


entendimento para a primeira parte do versículo.

Nenhuma dessas duas cerimônias pode ser entendida a ser literalmente ligado
ao corpo do israelita; em vez disso, eles são para servir como lembretes
perpétuos de como Shehmaa redimiu a Israel das mãos dos egípcios.

As passagens em Deuteronômio também devem ser lidas em sentido figurado,


porque "estas palavras" (Deuteronômio 6: 6. E 11:18) quando lida no contexto
deve referir-se a recitação dos Dez Mandamentos em Deuteronômio cap. 5,
quando se refere a Deut. 6: 6, e para o discurso nas rachaduras
Deuteronômio. 10-11, quando se refere a Deut. 11: 8, se não em ambos os
casos a toda a Tora.

Todas estas passagens, para além de Ex. 13: 9 usam a palavra zikkaron, que
significa "memorial".

A palavra totafoth significa "frontais" e está no plural!

E não é totefeth (singular)!

Supondo que as passagens acima foram feitas para ser usadas literalmente e
não figuradamente, então certamente mais, seria muito mais do que um
frontal a ser usado entre os olhos!

Então por que dar a eles vários nomes, "Sinais", "frontais" e "memorial" se
eles supostamente representam apenas uma unica coisa?

Confuso não ?

Assim, parece provável que as expressões "sinais", "frontais" e "Memorial"


destinam-se a ser tomadas figurativamente, como acontecem em outras
expressões nestas mesmas passagens ("Tora de YHWH pode estar em sua
boca", Ex. 13 : 9; "você deve colocar essas palavras em seus corações e em
suas almas", Dt 11:18).

As fontes do tanach abaixo são adicionais usadas exatamente para mostrar o


quanto é incoerente a aplicação usada por rabinos a este caso.

Vejam a aplicação dos versos figurativamente:


· "Coloque-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço."
(Cântico dos Cânticos 8: 6)

· "Ouvi meu filho, a repreensão de seu pai e não abandonar a Tora de sua
mãe. Porque são uma grinalda graciosa para sua cabeça e um colar para sua
garganta." (Prov. 1: 8-9)

· "Meu filho, não esqueça a minha Tora, e em teu coração guarde os meus
mandamentos. Piedade e da verdade não deve abandoná-lo, aprisioná-los em
cima de seu pescoço, escreva-os na tábua do seu coração." (Prov. 3: 1 e 3)

· "Meu filho, guarda os mandamentos de seu pai e não abandones a Tora de


sua mãe. Ata-os sempre em cima de seu coração e amarrá-los em cima de sua
garganta. Quando você está andando deve levá-lo, quando se deitar deve
manter você, e quando você acorda ela deve conversar com você ".
(Provérbios 6: 20-22.)

· "Mantenha os meus mandamentos e viver, e minha Tora como a menina do


seu olho. Ata-os em cima de seu dedo, escreva-os na tábua do seu coração."
(Provérbios 7: 2-3.)

· "Eu vou colocar minha Tora no seu interior e em seu coração eu vou escrevê-
lo." (Jer. 31:32)

Os versos acima, portanto, devem ser vistos como os textos de prova para
uma expressão figurada de Êxodo. 13: 9,16 e Deut. 6: 8 e 11:18.

Se os versículos em questão são usados e entendidos em sentido figurado e


não literal então qual é o significado que há por trás destas palavras?

Comentaristas Samaritanos afirmam "E você deve vinculá-las como sinal na


tua mão", como uma exortação geral para moderar as ações da pessoa".

E o trecho... "e te serão por frontais entre os teus olhos "é tomado como
referindo-se a aprender Tora em que a compreensão adequada da Palavra de
Shehmaa.

Em outras palavras, nossos pensamentos e ações devem ser guiados pelos


ensinamentos da Tora!

E sabemos que não é suficiente apenas estudar Tora, mas precisamos também
agir de acordo com seus conhecimentos e da mesma forma sabemos que não é
suficiente apenas para obedecer a Tora é preciso entender os preceitos!

Fariseus começam a usar filactérios e interpretar as passagens das Escrituras


literalmente?

Começaram a fazer isso no Egito!


Até meados do século 3 antes da era comum o uso dos filactérios não era
conhecido.

A mais antiga referência explícita à filactérios em uma obra literária é a Carta


de Aristeu, sec. 159, em que apenas o filactério da mão é mencionado.

Os estudiosos divergem quanto à datação deste texto.

Talvez no século 2 antes da era comum...

Ou até entre 128-71, data do século 1 depois da era comum.

Deve-se também notar que todos os nomes que se referem a partes da


armação são "filacterios" em aramaico, por exemplo "titora", que é a base
quadrada de couro de espessura, outro exemplo é "ma'abarta", que é a
projeção oca na parte traseira do filactério através que a alça é passado.

Levando em conta esses detalhes linguísticos aramaico pode-se chegar a


conclusão de que o costume farisaico de tefilin, que em si é uma palavra
aramaica, foi introduzido quando aramaico tinha substituído hebraico como o
dia-a-dia a língua falada dos judeus em Israel.

Como já foi mencionado Samaritanos não aceitam o preceito de tefilin, isso


sugere que, antes do cisma judaico-Samaritano a interpretação literal dos
versos em questão não foi aceita.

Tendo todos os fatos acima em mente, parece prudente atribuir a introdução


de filactérios para o período entre o segundo século antes da era comum e o
século 1 depois da era comum.

Todas as declarações sobre a natureza de filactérios em tempos pré-Mishnaic


eram meras conjecturas até a descoberta cerca de quarenta anos atrás dos
restos de filactérios nas cavernas Murabba'at, que foram ocupados por
refugiados na época da revolta de Bar Kokhba (135 CE), e nas cavernas de
Qumran.

Análise científica revelou que três dos quatro passagens das escrituras a partir
da cápsula de filactérios cabeça ainda estavam em seus compartimentos
originais.

A forma dos filactérios, o material utilizado para o pergaminho, todos em


conformidade com os regulamentos indicados no Talmud.

Surpreendentemente, a diferença de opinião entre Rashi (1040-1105) e seu


neto Rabbenu Tam (1096-1171) dois talmudistas do século 12, como a ordem
de organizar os quatro passagens bíblicas nos compartimentos de cabeça é
refletido nos fragmentos de Qumran .
Assim, sabemos que a disputa não se originou durante o período medieval,
como alguns estudiosos pensavam anteriormente, mas refletiu tradições
divergentes que remontam ao século 1 da era comum.

Outra etapa no desenvolvimento de filactérios foi revelado quando foi


descoberto que os filactérios Qumran continha o Decálogo.

Já em 1927, Mann afirmou que tefilin pré-rabínico continha o Decálogo.

Mann também aponta que m. Sanh 11.3 proíbe expressamente a utilização de


cinco em vez de quatro passagens dos filactérios.

Desde Sifre a Deuteronômio, segs. 34-35, utiliza duas interpretações


exegéticas para justificar a exclusão do Decálogo de filactérios, parecia lógico
Mann que o quinto mandamento do Decálogo é proibido.

De acordo com as tradições talmúdicas, tanto palestinas e babilônicas o uso do


Decálogo foi suspenso porque alguns sectários alegou "só esses foram dados a
Moisés no Sinai" [y Ber 3c;... B Ber 12a.]).

A hipótese de Mann foi confirmada pela evidência em Qumran.

Atendendo a que filactérios encontrados em Qumran contêm o Decálogo,


enquanto aqueles em Murabba'at não fizer isso, é claro que a reforma Mishnaic
mencionada acima tenha se iniciado em 135 da era comum.

Assim, vemos que enquanto os elementos físicos dos filactérios, ou seja, o


caso, o pergaminho, os laços, etc., já foram fixados por volta do século 2
depois da era comum, portanto a uniformidade final do texto não foi
estabelecida até mais tarde, e mesmo assim , duas tradições permanecem a
definir a ordem dos quatro passagens (dos textos que estão dentro do Tefilim).

Tem sido sugerido que, por causa da descoberta de tefilin em Qumran, que o
"Qumran Sect" seria a interpretação literal do Êxodo. 13: 9,16 e Deut. 6: 8 e
11:18.

Se isso fosse assim, então como é que apenas alguns pares de tefilin foram
encontrados?

Porque, certamente, não haveria mais restos de alguns artefatos encontrados,


devido ao tamanho da comunidade de Qumran.

Também não há nenhuma menção de tefilin de modo que nunca em qualquer


parte da literatura qumrânicos, quer seja halachicas ou de outro sábio.

Se estes tefilin não pertencem à comunidade qumrânicos, então onde é que


eles vêm?
Vários estudiosos da Bíblia, ou seja, Allegro, Roth, Vermes, Yadin, de Vaux e
outros afirmam evidência de que durante a primeira revolta contra Roma (66-
73 CE), houve a presença de um contingente de Zealotes sicários (que eram
fariseus ardentes) a Qumran.

Não é plausível que, em seguida, estes filactérios pertencessem ao Zealots, e


não a "Seita de Qumran"!

A chamada lei oral é tão pedante sobre os materiais utilizados para os


pergaminhos e na confecção do tefilin, e também a maneira pela qual tefilin
são usados, que certamente a questão mais importante a eles é a de qual é a
ordem organizada dos quatro textos das escrituras, ou seja, as passagens que
ficam nos compartimentos de cabeça também teriam de ser registrados na
chamada lei oral?

Este problema, visto de cima, não foi finalizado até o século 12, mostrando
assim que o mandamento de usar o tefilin não é derivado da Tora, mas tem
sido desenvolvido ao longo dos séculos e por isso é devido a erros de
interpretação rabínica de Êxodo. 13: 9, 16 e Deut. 6: 8 e 11:18.

A Mishna (m. Sanh 11,3) proíbe expressamente a utilização de cinco em vez


de quatro passagens dos filactérios.

Esta reforma Mishnaica não é uma advertência contra a inclusão de uma


passagem extra nos filactérios mas é para informar o leitor que uma passagem
que já tinha sido incluído deve ser agora excluída dos filactérios.

A razão para esta reforma é verificada por y. Ber. 3c; b. Ber. 12-A.

Agora vamos supor que não exista a "lei oral" e se houve, ao suspender o uso
do Decálogo como a quinta passagem dos filactérios, como mencionado acima,
os rabinos estariam indo contra esta "lei oral" e portanto, aos seus próprios
olhos eles quebram um mandamento divino!

E se os rabinos afirmarem que não estão quebrando um mandamento divino,


estariam na verdade negando toda a sua crença na existência de lei oral
divinamente transmitida que define 5 trechos no interior do Tefilim enquanto
eles usam apenas 4 trechos.

O costume de usar filactérios não era tão difundido nos dois primeiros séculos
da Era Comum, como os rabinos tentam fazer todos acreditar!

O uso de filactérios era visto como um dos critérios que distinguem um


membro da "sociedade" rabínica de um 'Am haares que era o Israelita que não
observava os costumes rabínicos.
Segundo Josefo, ele próprio era fariseu, e em seu tempo havia apenas cerca
de 6.000 fariseus deles em Israel durante o final do período do Segundo
Templo (Ant. 7: 2: 4), em contrapartida a população judaica em todo Israel
era de aproximadamente 2.000.000.

Dessa forma os Israelitas 'Am haares formavam a esmagadora maioria da


população, e o uso de filactérios era prática de um pequeno grupo.

A palavra tefilin aparece um número de vezes em listas com Qamea.

Cita como "um amuleto " (m Miqw 10,2;... Kelim 23,1 m;. Shabb m 6.2.).

Na verdade todos os três termos, tefillin aramaico, hebraico Qamea e o


filacterio que no grego significa "amuleto".

Embora não haja evidências na literatura rabínica que filactérios sempre foram
considerados como amuletos, é possível que no momento em que foram
adotadas pela primeira vez, as massas os considerava como possuindo
propriedades mágicas semelhantes aos do Qamea ', que também foram
escritos em pergaminho por um escriba profissional e usado em seu corpo.

Na verdade, o próprio costume de usar filactérios poderia ter crescido por ser
uma superstição popular!

Um mandamento normativo pelos estudiosos fariseus, que despojado o


símbolo de sua conotação original mágico e infundido nele um significado
religioso.

A escolha do termo tefilin, visto como o plural de "oração", seria, assim, parte
da polêmica rabínica para substituir a natureza pagã original dos filactérios,
inventando assim a liturgia do uso do tefilin.

Judeus começaram a respeitar e honrar esses pequenos recipientes, como se


eles fossem objetos "sagrados" elevando uma idolatria ao colocar eles no
mesmo patamar da Torá!

Ainda hoje muitos ostentam o uso como um sinal de zelo espiritual de quem os
utiliza.

De forma bestial, fariseus acreditavam que o próprio Criador usava filactérios.

Isso demonstra a oculta forma de idolatria que possuem e que julgam que o
Criador tenha um corpo físico, embora em outros tratados eles mesmos
afirmem que o Criador não tem forma física.

Por isso, eram considerados como amuletos de boa sorte e proteção contra o
mal.
Por esses motivos, nós Shomrey não utilizamos Tefilim e não vemos qualquer
motivo para que ninguém o utilize.

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