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Processamento Digital de Sinais

Aula 1
Sinais e Sistemas Discretos

barbon@uel.br
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Processamento Digital de Sinais

Conteúdo:

1) Introdução;
2) Sinais Discretos e Propriedades e operações com sinais;
3) Sequências (Sinais) básicos;
4) Sistemas Discretos;
5) Propriedades de Sinais Discretos;
6) Sistemas Lineares Invariantes com (no) Tempo (LIT);
7) Propriedades de Sistemas LIT;
8) Exercícios;

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1) Introdução

Sinais são informações que podem ser transmitidas ou processadas.

Para a Engenharia podem ser de tempo contínuo ou discreto, ainda


podendo ser analógicos ou digitais.
digitais

Exemplo – Microfone transformando sinal de voz (onda sonora – mecânica)


em uma tensão variável (sinal analógico) e amostrando para
processamento (sinal digital).

http://karbosguide.com/hardware/module7c1.htm

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1) Introdução

Exemplos de Sinais:
- Analógico:
a) Som como onda mecânica no ar, água ou fio;
b) Potencial elétrico, sendo esta a diferença de potencial elétrico entre
dois fios;
c) O nível de óleo do carro utilizando uma régua para fazer a medição.

- Digital:
a) Arquivo de áudio MP3 armazenado com 44100 amostras por
segundo e 16bits de resolução a cada amostra;
b) Redes de Computadores, onde a camada física recebe uma
sequência de bits;

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1) Introdução

Matematicamente um sinal pode ser representado por uma função em um


domínio específico.

O exemplo do microfone pode representar o sinal em função do tempo pela


tensão capturada.

Para que um sinal possa ser manipulado pelo processador é preciso


discretizá-lo. O sinal discreto é aquele que pode ser representado
apenas por valores específicos de um domínio, como por exemplo
números inteiros.

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Processamento Digital de Sinais

1) Introdução

Matematicamente um sinal pode ser representado por uma função em um


domínio específico.

O exemplo do microfone pode representar o sinal em função do tempo pela


tensão capturada.

Para que um sinal possa ser manipulado pelo processador é preciso


discretizá-lo. O sinal discreto é aquele que pode ser representado
apenas por valores específicos de um domínio, como por exemplo
números inteiros.

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2) Sinais Discretos

É representado por uma sequência numérica, um vetor. Esta sequência é


representada por n, n ∈ Z*,, ou seja, inteiros.

Exemplo, discretizar uma imagem:


- Não é amostrada em função do tempo e sim em função das distâncias
horizontal e vertical, de um ponto tomado como origem;
- Uma imagem pode ser definida como uma função bidimensional f(x, y),
que define a intensidade ou nível de cinza da imagem no ponto x e y.
- Os elementos do vetor que forma uma imagem é chamado de
elementos pictóricos, pels, ou pixels.
pixels

Uma função discreta pode ser obtida por meio de uma função contínua
através da operação de amostragem:
amostragem

x[n] = xc(nTa )
x[n]: é o vetor discreto; xc(t): é a função analógica;
n: é a amostra; Ta: é o período de amostragem.
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2) Sinais Discretos

Exemplo:
Seja xc(t) = cosπt e Ta = 0,1s
n nTa xc (nTa ) x[n]
0 0,0 1 1
1 0,1 cos(0,1π) cos(0,1π)
2 0,2 cos(0,1π) cos(0,1π)
3 0,3 cos(0,1π) cos(0,1π)
... ... ... ...

Fonte: (Nalon, 2009)

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Operações Algébricas:
- As operações algébricas devem ser feitas amostra por amostra:
Adição: y[n] = x1[n] + x2[n]
Subtração: y[n] = x1[n] – x2[n]
Multiplicação: y[n] = x1[n] x2[n]
Divisão: y[n] = x1[n] / x2[n], se x2[n] ≠ 0.

Mudança de Escala de Amplitude:


- Ajusta o valor de cada amostra de acordo com um escalar.

y[n] = cx[n]

O efeito de tal operação é a modificação na amplitude das amostras x[n]. Se


x<1, a sequência terá amplitude menor, caso x>1 a amplitude será
maior.
Em um arquivo de áudio tal mudança reflete no volume do som
armazenado. O efeito fade (in/out) utiliza tal conceito.
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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Mudança de Escala de Amplitude:

Utilizando o software Audacity para diminuir a amplitude de um arquivo


de áudio.

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Mudança de Escala do Tempo:


- Ajusta o valor de cada amostra de acordo com um escalar.

y[n] = x[Mn], M ∈ Z*

M: número inteiro, M<0 resultará em um espelhamento do sinal com relação a


origem, M>1 irá realizar a compressão o sinal, M sendo uma fração é possível
realizar a operação de expansão (adicionando 0 quando o elemento não existir).

Deslocamento no Tempo:
- Também chamado de atraso no tempo, é definido como:

y[n] = x[n-k],
x[n k ∈ Z*

k: é o atraso aplicado à sequência

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Diferenças e Acumulação:
Diferença é análoga à diferenciação (derivada), que pode ser dita como
a diferença entre a amostra e sua subseqüente, descrita em:

∆x[n]
x[n] = x[n] - x[n-1]

A segunda diferença, seria a “diferença da diferença”

∆2 y[n] = ∆(∆ x[n])

A diferença é utilizada para calcular a derivada de uma função contínua


amostrada a um período Ta
dxc (t) / dt ≅ ∆xc(t) / ∆t

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Diferenças e Acumulação:
A acumulação é definida como a soma das amostras ao longo do tempo
discreto até um instante específico.
n
y[n] = ∑ x[k ]
k = −∞

Desta forma podemos afirmar que:

∑ ∆x[k ] = x[n]
k = −∞

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Parte real e imaginária:


Uma sequência complexa pode ser decomposta em partes real e
imaginária:

x[n] = xR [n] + jxI [n]


O complexo conjugado é:

x * [n] = xR [n] − jxI [n]

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Paridade e Simetria Conjugada:


Uma sequência real é par se satisfaz a seguinte condição:

x[n] = x[−n]
Uma sequência é ímpar quando:

x[n] = − x[−n]
Uma sequência x[n] = 0 é a única que não é nem par nem ímpar. Uma
sequência pode ser decomposta em parte par xe e parte ímpar xo:

1 1
xe [n] = ( x[n] + x[−n]) xo [n] = ( x[n] − x[−n])
2 2

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Paridade e Simetria Conjugada:


Exemplo:

π π
x[n] = cos n − 
4 8

Em (a), o sinal x[n],


em (b) a parte par xe[n] e
em (c) a parte ímpar xo[n].

Fonte: (Nalon, 2009)


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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Periodicidade:
se que uma sequência é periódica quando após um intervalo inteiro
Diz-se
constante (período)) a função repete as mesmas amostras na mesma
sequência. Matematicamente:

x[n] = x[n + N ]
Onde N
é o período da sequência.
É chamada de frequência fundamental a sequência senoidal que tem
o mesmo período N da sequência original, descrita como:


ω0 =
N

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Periodicidade:
Exemplo:

π π π 
x[n] = sen n n + N ] = sen n + N 
x[n
4 4 4 
π
N = 2π
4
N =8
Operação com sinais periódicos normalmente
resultam em outros sinais periódicos, com
períodos diferentes

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2) Propriedades e operações com Sinais Discretos

Energia de um Sinal:
Exemplo:
A energia de um sinal pode ser calculada com base na teoria dos
circuitos, descrevendo:

E= ∑ x[n] ²
n = −∞

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3) Sequências Básicas

- Desejável decompor um problema em outros menores;


- Reduzir a complexidade e aumentar a capacidade de análise;

- Impulso Unitário
Também chamado de delta de Kroenecker;
Kroenecker

1, se n = 0
δ [ n] = 
0, se n ≠ 0
Imagem 1.6

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3) Sequências Básicas

- Impulso Unitário
Decomposição de um sinal como uma soma de impulsos deslocados:

x[n] = 2δ [n + 1] − 1δ [n] + 1δ [n − 1] + 3δ [n − 2]

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3) Sequências Básicas

- Degrau Unitário
É definida como:

1, se n ≥ 0
u[n] = 
0, se n < 0

Imagem 1.9

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3) Sequências Básicas

- Sequência Exponencial
É definida como:

x[n] = Aα n

Se A e α são números reais, então a sequência será real.

Se 0 < α < 1 e A é positivo então a sequência tem o valor positivo e


descrescente.

Se -1 < α < 0, a sequência é decrescente, mas o sinal das amostras se


alternarão.

Se | α | > 1, então a sequência será crescente em magnitude.

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3) Sequências Básicas

- Sequência Exponencial
Se α for um número complexo, então a sequência será complexa, e
escreve-se α como:

α = re
A freqüência da oscilação é definido por ω.
Uma série exponencial também pode ser chamada como série
geométrica.

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3) Sequências Básicas

- Sequência Senoidais
Uma sequência senoidal é definida como:

x[n] = A cos(ωn + θ )

Onde, ω é a frequência em radianos;θ é o ângulo de fase em


radianos.
No tempo contínuo, a função senoidal sempre é periódica.
x[n + N ] = A cos(ω (n + N ) + θ )
2πr
ωN = 2πr N=
ω
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3) Sequências Básicas

- Sequência Senoidais

π
Exemplo:

x[n] = cos( n)
4
Onde, ω=π/4, assim temos:
2πr
N= = 8r
π /4

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4) Sistemas Discretos

Algumas operações são realizadas por sistemas de processamento de


sinais digitais, exemplos:
- Transmissão de Vídeo;
- Transmissão de Áudio;
- Armazenamento de música e imagem;
- Enriquecimento e recuperação de imagens degradadas pelo tempo;
- Posicionamento de dispositivos;
- Reconhecimento de Padrões;
- Detecção de Características;

O objetivo de um sistema é transformar um sinal de entrada x[n] em um


sinal de saída y[n].

Matematicamente um sistema é representado pela transformação dada por:

y[n] = H {x[n]}
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4) Sistemas Discretos

Representação de um sistema de processamento:

x[n] H y[n]

Exemplo:
1
y[n] = ( x[n] + x[n − 1] + x[n − 2])
3
Imagem 1.13

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

As propriedades descritas são propriedades de sistemas discretos.

- Linearidade:
Um sistema é linear quando satisfaz os princípios da:
a) Homogeneidade;

H {ax[n]} = aH {x[n]}
b) Superposição;

H {x1[n] + x2 [n]} = H {x1[n]} + H {x2 [n]}

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

De forma compacta:

N  N
H ∑ ai xi [n] = ∑ ai H {xi [n]}
 i =1  i =1

Imagem 1.14

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Invariância com o Tempo:


O atraso na sequência da entrada não causa distorções na saída,
apenas um atraso da mesma magnitude na saída.

y{n − k} = H {x[n − k ]}
Esta propriedade é chamada de invariância com o deslocamento.

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Memória
Quando as amostras da sequência da saída dependem de amostras
passadas, seja da sequência de entrada, seja da própria saída.

Se o sistemas precisa armazenar amostras do sinal de entrada ou do


sinal de saída para obter a próxima amostrada da saída.

y[n] = x[n − k ]
com k diferente de 0.

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Causalidade
O sistema é causal se as amostras do sinal de saída dependem apenas
da amostra atual e das amostras passadas do sinal de entrada.

Sistemas de tempo real são invariavelmente causais, uma vez que é


impossível, em tempo real, obter amostras futuras do sinal de entrada.

1
y[n] = ( x[n + 1] + x[n] + x[n − 1])
3

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Realimentação
Quando a amostra atual do sistema de saída depende de outra
amostra passada do sistema de saída.

Para que as amostrar possam ser aproveitadas, utiliza-se


utiliza a memória.

1 1
y[n] = x[n] − y[n − 1]
2 4
Imagem 1.15

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Estabilidade
Instabilidade: quando a saída apresenta distorções.
Existem vários critérios para determinar a estabilidade, o mais comum
é o “entrada limitada, saída limitada”.
Sistemas lineares sem realimentação e com memória limitada não
terão problemas de estabilidade, pois o número de amostras é
limitado.
Sistemas realimentados podem ser instáveis, pois elementos de saída
são utilizados para recomposição.
Realimentação ampliada na saída transforma o sistema em um
instável.

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4) Propriedades de Sistemas Discretos

- Invertibilidade:
É a capacidade de retornar ao sinal original com base no sinal de
saída.
Se dada saída obtida de um sistema de processamento for possível
recuperar o sinal de entrada, dizemos que o sinal é inversível.

−1
H {H {x[n]}} = x[n]

H-1 é chamado de inverso de H.

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5) Sistemas Lineares Invariantes com o Tempo (LIT)

- Resposta ao Impulso
Sistemas LIT podem ser descritos pela sua resposta ao impulso.

h[n] = H {δ [n]}
Se conhecemos a resposta do sistema ao impulso, podemos
descrever como ele se comporta para qualquer entrada.

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5) Sistemas Lineares Invariantes com o Tempo (LIT)

- Convolução
A convolução é representada por um “*” (asterisco).

x[n] * h[n] = ∑ x[k ]h[n − k ]
k = −∞

A saída de um sistema pode ser dado pela Convolução da entrada pela


sua resposta ao impulso;

A convolução de duas funções resulta na multiplicação de suas


Transformadas de Fourier no Domínio da Freqüência.

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5) Sistemas Lineares Invariantes com o Tempo (LIT)

- Filtros Lineares
Sistemas que convertem x[n] em y[n] recebem o nome de Filtro, isso
porque um H{x[n]}, normalmente é utilizado para selecionar
características do sinal.

Se o sistema é linear, o filtro é chamado de filtro linear.

Quando o filtro é linear, as características selecionadas e filtradas são


frequências componentes do sinal.

Todo sinal pode ser decomposto em um somatório de cossenos com


frequências determinadas.

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5) Sistemas Lineares Invariantes com o Tempo (LIT)

- Filtros Lineares
Os filtros podem ser:
- Filtro passa-baixas: A saída apresenta apenas baixas frequências;
- Filtro passa-altas: A saída apresenta somente altas frequências;
- Filtro passa-faixas: Permite apenas frequências intermediárias;
- Filtro rejeita-faixas: Bloqueia certas frequências;
- Filtro ideal: Rejeita frequências indesejadas e mantém a amplitude
idêntica da banda desejada.

A principal característica de um filtro é sua frequência de corte, chamada


ωc. Os filtros passa-baixas e passa-altas
passa ideais tem resposta ao
impulso:
senωc n senωc n
h[n] = h[n] = (−1)
πn πn
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6) Propriedades de Sistemas LIT

Sistemas LIT são representados pela convolução com a resposta ao


impulso h[n] e apresentam várias propriedades

- Elemento Neutro:
Em uma operação o elemento neutro é aquele que quando é um dos
operandos,, faz com que o resultado da operação seja o outro operando.

Por exemplo o elemento neutro da convolução seria a função impulso,


ou seja:

x[n] * δ [n] = x[n]

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Extensão:
Considerando x[n] e h[n] com sequências,
sequências contendo Nx e Nh amostras,
o resultado de y[n] = x[n]*h[n] será uma sequência com Ny = Nx +
Ny -1 amostras.

x[n] * δ [n] = x[n]

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Comutatividade:
A ordem em que os operando estão não tem importância.

A convolução é comutativa.

Sua representação matemática é:

x[n] * h[n] = h[n] * x[n]

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Distributividade ou Paralelismo:
A convolução é distributiva:

x[n] * (h1[n] + h2 [n]) = x[n] * h1[n] + x[n] * h2 [n]

Imagem 1.19

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Associativa ou Cascateamento:
Sistemas subseqüentes podem ser combinados em um único sistema
por meio da propriedade do cascateamento.
cascateamento

Por exemplo os processos de amplificação e cancelamento de eco para


arquivos de áudio.

( x[n] * h1[n]) * h2 [n]) = x[n] * (h1[n] * h2 [n])

Imagem 1.20

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Causalidade
Um sistema LIT será causal se e somente se:

h[n] = 0, n < 0
A contribuição de cada uma das amostras futuras do sinal de entrada
deve ser nula, independente das propriedades do sinal.

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Estabilidade
Um sistema LIT é estável se:


| h[n] |≤ ∑ | x[n − k ] || h[k ] | .
k = −∞

Ou seja, a resposta ao impulso deve ser absolutamente somável.

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6) Propriedades de Sistemas LIT

- Resposta a Sinais Senoidais


Uma propriedade importante é a fidelidade das funções senoidais.

A resposta de um LIT é uma senóide de mesma frequência,


possivelmente com amplitude e fase modificada.
x[n] = e jwn
= cos ωn + jsenωn
Para uma frequência fixa ω, portanto, H(ω) será um valor único e
determinado.
O resultado é uma função senoidal de mesma frequência ω, com
amplitude e fase modificada. Por esse motivo as funções senoidais são
chamadas de auto-funções de sistemas lineares, analogamente a
autovetores e autovalores da álgebra matricial.

H (ω )e jwn
= αe jwn

A função H(ω)) é chamada como resposta em frequência do LIT.

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Referências:

NALON, J.A. - INTRODUÇAO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS


(http://books.google.com.br/books?id=SeCBPgAACAAJ)

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