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Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo |1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO DE PESQUISA

Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo

Jessica Bittencourt Bezerra

Natal/RN

2015.2
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo |2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO DE PESQUISA

Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo

Projeto de pesquisa do Trabalho Final de Graduação do


Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte.

Autora: Jessica Bittencourt Bezerra


Prof.ª orientadora: Amadja Henrique Borges

Natal/RN

2015.2
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo |3

LISTA DE FIGURAS

Figura 01. Corte de uma cohousing composta por um único edifício............ 12

Figura 02: Participação dos moradores na construção da Cohousing .......... 13

Figura 03: Participação dos moradores na construção da Cohousing .......... 13

Figura 04: Implantação da comunidade Earth Song ........................................ 14

Figura 05: Cohousing projetada pelo arquiteto Rodrigo Munhoz. ................. 17

Figura 06: Oficina sobre Cohousing. ................................................................ 18


Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo |4

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. TEMA .................................................................................................................. 7

2. ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................ 7

3. PROBLEMÁTICA ............................................................................................... 7
3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO.............................................................................. 7

3.2. QUESTÃO DE PESQUISA ........................................................................ 9

3.3. HIPÓTESE ................................................................................................. 9

4. CAMPO EMPÍRICO (UNIVERSO DE ESTUDO) ................................................ 9

5. OBJETO DE ESTUDO ....................................................................................... 9

6. OBJETIVOS
6.1. GERAL ...................................................................................................... 9

6.2. ESPECÍFICO ............................................................................................ 9


7. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 10

8. MÉTODOS E TÉCNICAS
8.1. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 11

8.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................... 18

8.3. QUADRO RESUMO ................................................................................ 19


9. SUMÁRIO PRELIMINAR DO TFG ................................................................... 20

10. CRONOGRAMA ............................................................................................ 22

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 24

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 25


Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo |5

INTRODUÇÃO

O presente trabalho corresponde à terceira versão do projeto de pesquisa do


Trabalho Final de Graduação a ser apresentado ao final deste período (2015.2).
Este possuía como foco inicial o estudo de uma nova forma alternativa de morar
para público da terceira idade – Senior Cohousing. No entanto, após o
desenvolvimento da pesquisa sobre Cohousing, observou-se que o estudo de outras
alternativas de habitat coletivo teriam maior abrangência e significado para este
objeto de pesquisa do que o anterior, restrito ao habitat para idosos, ampliando-se
as suas possibilidades de referências. Portanto, o estudo passará a abranger
Cohousing, um tipo de comunidade coletiva colaborativa, cuja prioridade
expressa o resgate da vida em comunidade e pertencimento. Como objetivo geral,
tem-se desenvolver uma proposta arquitetônica e urbanística de habitat norteado
pelos princípios cohousing. A pesquisa tem como público-alvo, um grupo de pessoas
que já possui interesse em morar coletivamente em Pium/RN.

Conhecido por ser uma alternativa ao modelo de habitat tradicional, o modo


de morar Cohousing surgiu em meados da década de 70 na Dinamarca e vem se
espalhando em vários países da Europa e América do Norte. A proposta que norteia
esse tipo de comunidade assim como os princípios projetuais são, segundo
McCamant e Durret (2011), a promoção de interação entre os seus moradores e o
desenvolvimento de um forte senso de comunidade, que devem ser fortalecidos
desde planejamento inicial do habitat com reuniões entre os futuros moradores, até
a sua construção final. Nesse tipo de comunidade coletiva não deve existir
hierarquia, assim, todos tem a possibilidade de participar de sua manutenção e
gestão. Quanto aos princípios projetuais, a disposição das instalações e o seu
desenho físico, o qual será discutido neste trabalho, tem como principal objetivo
promover o bem estar físico, emocional e social dos residentes.

São várias formas coletivas de morar que antecederam ou são


contemporâneas do habitat cohousing, tais como os kibutzim, moshavim, ecovilas,
dentre outras, que também contribuem para o aprofundamento da temática de
habitat coletivo. Quanto ao cohousing, especificamente, ainda não há nenhum
exemplar construído no Brasil. No entanto, o tema tem ganhado cada vez mais
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adeptos e admiradores, sendo muito recorrente em rodas de discussão sobre modos


de morar sustentáveis, já havendo, inclusive, uma proposta de projeto em fase de
concepção, localizado em Piracicaba/SP.

O presente trabalho é composto em sua parte inicial por informações gerais


sobre o tema, como a contextualização sobre a ineficácia do modo tradicional de
morar e uma breve introdução sobre cohousing, área de estudo comtemplada –
projeto de arquitetura e urbanismo -, hipótese, questão de pesquisa, universo de
estudo, objeto de estudo, e objetivo geral e específico. Em seu desenvolvimento
tem-se o referencial teórico, que contém informações mais aprofundadas sobre
cohousing, seus princípios, assim como os procedimentos metodológicos que serão
adotados durante o trabalho. Como parte final, encontra-se o quadro de resumo, o
cronograma de atividades a ser desenvolvido até dezembro, o sumário preliminar e
as referencias bibliográficas deste TFG.
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1. TEMA

Uma proposta de habitação coletiva alternativa ao modelo de habitat tradicional.

2. ÁREAS DE ESTUDO

Projeto de Arquitetura e Urbanismo.

3. PROBLEMÁTICA

3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO

De acordo com Scotthanson (2005), habitações coletivas podem ser


consideradas a chave para a sustentabilidade no mundo ocidental, aonde as
pessoas tem um modelo de vida cada vez mais voltado para os interesses
individuais. O atual padrão de habitação tradicional é a comprovação de que o senso
de comunidade já é quase inexistente, em apartamentos cada vez menores, áreas
de lazer cada vez mais extensas e pessoas cada vez mais isoladas.

Em uma sociedade em que se valoriza a felicidade instantânea e superficial,


os condomínios fechados horizontais e verticais vêm se tornando a nova regra e
sonho de moradia, os quais são vendidos estampados em panfletos, com slogans
que reforçam uma ideia de satisfação pessoal e a possibilidade de encontra-la nesse
tipo de empreendimento (VALÉRY, 2009). Considerando fatores sociais como
premissa de uma moradia saudável, pode-se perceber que estes condomínios
vendem uma felicidade vazia, não atendendo ao seu público em termos de senso de
pertencimento e resgate do sentido de viver em comunidade.
Em seu livro, Amor Líquido, Zygmunt Bauman (2004) aborda a fragilidade dos
laços humanos na pós-modernidade. Ele considera que os condomínios fechados
atualmente são segregacionistas e exclusivistas, confinando seus moradores a
espaços físicos pequenos e ao ambiente preestabelecido. Ele aponta que esse tipo
de habitat é reflexo do esfacelamento das habilidades de sociabilidade na
atualidade, além de promover o isolamento do individuo com a cidade em que vive.

Os que podem, vivem em condomínios, planejados como se fosse


uma ermida: fisicamente dentro, mas social e espiritualmente fora da
cidade. Supõe-se que as comunidades fechadas sejam mundos
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distintos. Nas propagandas que os anunciam propõe-se um ―modo de


vida‖ completo que representaria uma alternativa à qualidade de vida
oferecida pela cidade e seu espaço público deteriorado. Um traço
muito importante do condomínio é seu isolamento e distancia da
cidade... Isolamento significa separação daqueles considerados
socialmente inferiores e, como insistem os construtores e seus
agentes imobiliários, ―o fator-chave para garanti-lo é a segurança.
Isso significa cercas e muros rodeando o condomínio, guardas
trabalhando 24 horas por dia no controle das entradas e um conjunto
de instalações e serviços‖ destinados a manter os outros do lado de
fora. (BAUMAN, 2003, p.130)

De acordo com Marcelo Tramonano em sua tese de doutorado ―Novos modos


de vida, novos espaços de morar‖ (1998), a configuração dos atuais modelos de
habitat reflete a nossa crescente independência dos indivíduos, a falta de
necessidade de interagir pessoalmente quando se tem a possibilidade de se
relacionar virtualmente com um numero maior de pessoas. Os novos elementos de
comunicação intensificam um espaço cada vez mais individual, como consequência,
o novo modo de morar apresenta um conjunto de ambientes aonde cada membro da
família, individualmente, procura contato com o mundo exterior.
Em contraposição às formas tradicionais e individualizadas de habitat,
aparecem formas alternativas de comunidades, como ecovilas, Kibbutz, Moshav,
Aldeias-Lar, Cohousing, o qual será o objeto de estudo desse trabalho, entre outras.
Modo de morar que surgiu durante a década de 70, Cohousing tem como objetivo
principal a integração entre os seus moradores, desde concepção projetual da
comunidade, através do método participativo, até a sua construção final, sendo este
fator imprescindível da formação do senso de comunidade em um habitat. De acordo
com os principais teóricos sobre o tema, McCamant e Durret (2011), nesse tipo
alternativo de comunidade não deve existir hierarquia, permitindo assim que todos
participem de sua manutenção e gestão. No que tange aos princípios projetuais, a
disposição das instalações e o seu desenho físico, que será discutido neste trabalho,
tem como principal objetivo promover o bem estar físico, emocional e social dos
residentes.
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3.2. QUESTÃO DE PESQUISA

De que forma um projeto de um habitat Cohousing pode atender as


necessidades individuais e coletivas de um grupo de pessoas para a melhoria de
sua qualidade de vida?

3.3. HIPÓTESE

Levando em consideração os fatores sociais como premissa de uma moradia


saudável, Cohousing é um dos tipos de habitat que melhor atende a demanda do
grupo, pois sua configuração física promove interação entre os moradores e o
desenvolvimento de um senso de comunidade e de pertencimento. Nesse tipo de
habitat, todos são partes ativas e responsáveis pelas suas próprias decisões. Na
comunidade, os seus moradores têm seu espaço privado, porém fora dele existem
inúmeras possibilidades de ambientes comunitários e diversas oportunidades de
interagir com outras pessoas.

4. CAMPO EMPÍRICO
Como campo empírico tem-se o grupo de jovens da área metropolitana de
Natal que já planejavam morar juntos em uma comunidade com o intuito de usufruir
de um estilo de vida alternativo. Como recorte de projeto foi escolhido o bairro de
Pium, Município de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, Rio Grande do
Norte.

5. OBJETO DE ESTUDO
Comunidade coletiva colaborativa e tipologia de habitat alternativo: o projeto de uma
cohousing.

6. OBJETIVOS
6.1. GERAL
Projetar um habitat dentro dos princípios arquitetônicos e urbanísticos de uma
Cohousing de forma a atender as necessidades sociais de uma comunidade coletiva
colaborativa.
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6.2. ESPECÍFICOS
 Conhecer as especificidades de diferentes tipologias de habitats que priorizem a
vida coletiva.
 Estudar a espacialização dos princípios físicos de uma cohousing quanto ao
fortalecimento dos laços de convívio entre seus moradores.
 Propor um projeto arquitetônico e urbanístico de uma comunidade intencional
baseados nos princípios de habitação da Cohousing.

7. JUSTIFICATIVA
Diante do atual panorama habitacional em Natal/RN, o tema é relevante no
sentido de estudar um novo habitat como resgate do sentimento de comunidade e
bairro.

O meu interesse pelo tema – formas de habitat coletivo -, surgiu a partir de


experiências profissionais que tive durante meu período acadêmico. A primeira delas
foi enquanto bolsista no GERAH – Grupo de Estudos Reforma Agrária e
Habitat/UFRN, quando fazia visitas técnicas semanais às construções das casas do
assentamento Roseli Nunes em Ielmo Marinho/RN, uma comunidade do MTS
(Movimento Sem-Terra). Durante esse período, tive a possibilidade de refletir como
uma comunidade funciona e seus desafios, por ser um lugar em condições muito
precárias. Nesse assentamento rural, as pessoas se conheciam, elas possuíam um
sentimento visível de coletividade, aonde se podia perceber nas suas
comemorações festivas, na ajuda mútua entre os moradores, nos momentos de
partilha ou em uma simples conversa no final do dia entre vizinhos em frente as suas
casas.

Durante o meu período no Canada, fui introduzida à filosofia Cohousing através


do curso Sustainable Comunity Design (Desenho de comunidades sustentáveis) e
desde então, meu interesse sobre o tema aumentou. Aliado a essa filosofia e a
premissa que o arquiteto é um instrumento importante de mudança de uma
realidade social, decidi fazer o meu trabalho final focado na transformação de uma
realidade habitacional, por entender que as atuais possibilidades de morar são
defasadas e não atendem as necessidades sociais de seus moradores.
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O presente trabalho defende a possibilidade de uma moradia coletiva alternativa


como a chave para a sustentabilidade, muito além das propostas de moradia
sugerida pelo mercado imobiliário de Natal. Defende-se que o sentimento de
comunidade deve prevalecer em detrimento do individualismo, muito pregado no
modelo habitacional atualmente. O resultado final da analise será um projeto de uma
comunidade coletiva baseada nos princípios de uma cohousing.

7. MÉTODOS E TÉCNICAS
8.1. REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com os principais teóricos sobre o tema, Kathryn McCamant, Charles


Durret e Chris Scotthanson, Cohousing é um tipo de comunidade intencional para
pessoas que buscam um estilo de vida alternativo, o qual tem como prioridade
resgatar o verdadeiro sentido de bairro e viver em comunidade. O conceito de
comunidade intencional é definido por Christian (2003) como sendo um habitat em
que um grupo de pessoas decide por viver juntas ou suficientemente perto uns dos
outros com o intuito de compartilhar um estilo de vida ou proposito.

A primeira cohousing foi construída em 1972 na Dinamarca, Copenhagen, por


um grupo de 27 famílias que ansiavam por uma vizinhança que oferecesse um
verdadeiro senso de comunidade inexistente em subúrbios da região ou em
apartamentos. O nome em dinamarquês, bofælleesskaber, significa ―vida em
comunidade‖, o qual foi traduzido para o inglês como ―cohousing‖, nome também
pelo qual se popularizou pelo mundo. Essa resposta habitacional está atualmente
espalhada em vários países, tais como Estados Unidos, Canada e Austrália, e em
muitas localidades da Europa como Dinamarca, França e Inglaterra.

Apesar de existir diferentes tipos de Cohousing ao redor do mundo, todas elas


compartilham de alguns elementos arquitetônicos em comum. Em seu processo
estrutural, todos os residentes devem participar de seu planejamento, assim como
depois dessa fase, todos também participam de sua manutenção e gestão, sem
hierarquia, todos têm direitos e deveres iguais. No que tange a urbanização da área
comunitária, a ideia principal do sistema viário interno é a sua centralização, através
da existência de uma rua central destinada somente aos pedestres, além de
extensos espaços verdes, ausência ou existência mínima de circulação de
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automóvel em seu interior, estacionamentos subterrâneos ou localizados na periferia


da comunidade.
Outra característica marcante nesse tipo de comunidade é a existência de
inúmeras áreas de apoio e serviços comuns. A common house (ou ―casa comum‖
quando traduzida para o português) é considerada o coração da comunidade, sendo
esta a principal área comum, onde se pode encontrar refeitório, cozinha, lavanderia,
biblioteca, sala de leitura, sala para workshop, quarto para hospedes, e assim por
diante, sempre variando de acordo com as necessidades da comunidade. Além da
casa comum, se pode encontrar na comunidade outras áreas comunitárias como
piscina, jardim comunitário, campo de futebol, parques, entre outras possibilidades.
O corte esquemático a seguir demonstra como essa relação espaço comunitário e
privado se dá dentro de uma Cohousing composta por um único edifício (figura 02).
Figura 01: Cohousing disponibiliza uma série de espaços comuns para os moradores, sendo
estes considerados complementos de suas áreas privadas.

Fonte: McCamant e Durret (2011). Nota: Imagem traduzida pela autora

De acordo com McCamant e Durret (2011), os moradores da grande maioria das


comunidades costumam partilhar de algumas refeições durante a semana, assim
como atividades de manutenção física e social da comunidade, como cuidar das
crianças, apoio domiciliar aos residentes idosos, serviço de limpeza e jardinagem,
entre outros.
Ainda de acordo com Chris Scotthanson e Kelly Scotthanson (2004), a
quantidade de unidades habitacionais nesse tipo de comunidade deve variar de no
mínimo 10 e no máximo de 35 a 40 unidades. Se a comunidade é muito pequena,
dependendo das especificidades de seus moradores, podem enfrentar problemas
financeiros e de manutenção, enquanto que se o conjunto habitacional for muito
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grande, ele poderá perder o senso de comunidade, onde os moradores não se


conhecem.

Para melhor entender as colocações anteriores, cita-se um exemplo de uma


comunidade cohousing bem sucedida localizada na Nova Zelândia, na cidade de
Auckland, chamada Earth Song Eco Neighbourhood (Vizinhança Canção da terra, se
traduzido para o português). Compartilhando das características físicas e sociais
citadas anteriormente, como por exemplo, à rua central destinada a pedestres,
estacionamento localizado fora da área comunitária, presença de áreas verdes,
áreas comuns, entre outros, Earth Song também se destaca por seu forte caráter
ambiental, com 71% da área total do lote destinado a áreas verdes, além da
aplicação de princípios da permacultura como a presença de hortas, utilização de
materiais de construção de baixo impacto ambiental, uso de fontes alternativas de
energia (solar), entre outros. O objetivo principal de seus moradores foi construir
uma comunidade cohousing sob os princípios da permacultura que sirva de modelo
de uma comunidade social e ambientalmente sustentável. Durante o processo
participativo (figuras 04 e 05), o terreno escolhido durante as reuniões entre os
futuros moradores, foi influenciado pela sua proximidade as paradas de ônibus
locais, escolas, centro comercial e a facilidade de se acessar estes lugares
caminhando de casa.

Figura 02 e 03 respectivamente: Participação dos moradores na construção da comunidade e o


planejamento participativo na concepção da Cohousing.

Fonte: earthsong.org.nz. Acesso: abril, 2015.


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Abaixo se tem uma implantação com os elementos caracterizadores de uma


comunidade cohousing (figura 06):

Figura 04: Implantação da comunidade Earth Song, Auckland, Nova Zelândia.

Fonte: earthsong.org.nz. Acesso: abril, 2015. Nota: Imagem traduzida pela autora.

Muitas vezes comparado com Ecovilas, de acordo com Chris Scotthanson e


Kelly Scotthanson (2004), Cohousing possui diferentes princípios. O primeiro modo
de moradia citado enfatiza um modo sustentável e ecológico de assentamento, visto
principalmente nos sistemas e materiais de construção encontrados, assim como
também é caracterizado pelo desenvolvimento de atividades rurais sustentáveis
(Bordalo, 2014). As características citadas não são necessariamente encontradas
em Cohousing, pois esta possui um foco de cunho social, e não necessariamente
ambiental. Apesar disso, Chris Scotthanson e Kelly Scotthanson (2004) afirmam que
muitos de seus moradores simpatizam técnicas de construção alternativas e
defendem a proteção do meio ambiente como sendo questões prioritárias em sua
comunidade. Vale ressaltar que essas diferenças entre cohousing e outras formas
de morar, incluindo Ecovilas, serão analisadas de forma mais minuciosa durante o
Trabalho Final de Graduação, a partir de um estudo comparado entre os seus
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principais princípios e as características que norteiam os outros habitats analisados.

De acordo com McCamant e Durret (2011), comunidades norteadas pelos


princípios de uma cohousing podem variar em tamanho, localização, prioridades
projetuais com diferentes programas de necessidades, características dos grupos
residentes, porém todas elas compartilham de seis princípios invariáveis, são estes:

Processo participativo: os novos residentes participam ativamente em todas


as fases do planejamento e do design da comunidade, além de serem responsáveis
por todas as decisões finais.

Projeto de vizinhança: o projeto urbano e a disposição das unidades


habitacionais devem incentivar a interação social entre seus moradores, a partir de
elementos arquitetônicos, espaços verdes, presença de uma rua central destinada
ao encontro de moradores, praças, e estacionamentos são sempre mantidos na
periferia da comunidade, fazendo com que as pessoas andem até as suas casas,
aumentando assim a possibilidade destas interagirem com a vizinhança e com o
meio ambiente.

Instalações comuns: a vizinhança é projetada para incluir uma série de


elementos comuns e outras instalações em seu planejamento, sendo a casa comum
o seu elemento comunitário principal. Na casa comum pode-se encontrar uma
cozinha, um refeitório e outras facilidades como lavanderia, sala para jogos,
bibliotecas, entre outras áreas com função social. As áreas comuns são
consideradas complementos da área privada de seus moradores.

Autogestão: todos devem participar ativamente das decisões de interesse da


comunidade.

Ausência de autoridade: ausência de hierarquia no grupo de moradores.


Todos possuem direitos iguais e seus respectivos deveres e responsabilidades na
comunidade. As atividades de manutenção física e social são tarefas divididas entre
os moradores.

Rendimentos separados: diferentemente de outras comunidades, as famílias


possuem suas próprias fontes de renda.
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SCOTTHANSON (2005), a partir de suas experiências em Cohousing na


América do Norte, afirma ainda que se podem acrescentar outros elementos
fundamentais para o bom funcionamento da vida em comunidade, são estes:

Tamanho da comunidade: Para o melhor funcionamento, a comunidade deve


ser composta de 12 a 36 unidades, menores e maiores grupos podem funcionar,
porém possuem diferentes desafios. Uma comunidade pequena pode ter
dificuldades financeiras em sua manutenção, por exemplo, já uma grande
quantidade de números habitacionais poderá perder o seu senso de comunidade,
com moradores que não se conhecem.

Separação da circulação de automóvel: o estacionamento deve ser


estrategicamente localização fora do espaço comunitário. Essa separação
incentivaria uma maior interação entre os moradores.

Refeições compartilhadas: Compartilhar refeições na Casa Comum é um dos


elementos chaves para uma vida comunitária saudável. A tradição começou nos
primeiros grupos de Cohousing na Dinamarca, reforçando o sentimento de
comunidade entre os moradores.

De acordo com Scotthanson (2005), o movimento voltado para o conceito de


comunidade seria a chave para a sustentabilidade no mundo ocidental, aonde as
pessoas tem um modelo de vida cada vez mais voltado para os interesses
individuais.

O movimento voltado para comunidade é a chave para a sustentabilidade.


Conhecer nossos vizinhos, sentir que somos parte de algo que nos
importamos e que se importa com nós – estes são elementos para a
reconstrução da sustentabilidade atualmente. (SCOTTHANSON, 2005, p. I)1

1
Tradução livre de: The movement back to community is the key to sustainability in Western culture.
Knowing our neighbors, feeling like we belong, being a part of something that we care about and that
cares about us — these are the elements of rebuilding sustainability in the world around us.
1
(SCOTTHANSON, 2005, p. I)
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Diante dos pontos analisados, pode-se inferir que o modelo habitacional de uma
Cohousing, além de propor uma solução física totalmente inovadora, incentiva o
forte senso de comunidade entre os moradores.

Cohousing no Brasil

No Brasil ainda não há nenhum exemplar de Cohousing construído, porém há


uma proposta de projeto localizado em Piracicaba/SP, a sete quilômetros do centro
da cidade. Em fase de concepção, a nova Cohousing foi elaborada pelo arquiteto
Rodrigo Munhoz, do escritório Guaxo Projetos Sustentáveis. No momento, o grupo
se resume a sete famílias com perfis diferentes, de jovens solteiros a casais com
filhos de diferentes idades. O projeto está atualmente custando aproximadamente
1,1 milhões de reais, porém ainda está sujeito a mudanças que vai variar de acordo
com os novos moradores. A proposta prevê sete apartamentos de 50 metros
quadrados cada, além de áreas comuns como a casa comum, piscina,
estacionamento e bicicletário.

Figura 05: Cohousing projetada pelo arquiteto Rodrigo Munhoz, perspectiva da cozinha
comunitária.

Fonte: oglobo.com; acesso: abril, 2015.

Além disso, o tema tem ganhado cada vez mais adeptos e admiradores pelo
Brasil, sendo muito recorrente em rodas de discussão sobre modos de morar
sustentáveis, resgate do sentido de comunidade e modos de viver alternativo.
Atualmente existe um movimento chamado ―Cohousing Brasil‖ dirigido pela arquiteta
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e urbanista Lilia Lubochinski, o qual possui um grupo no Facebook com o principal


objetivo de promover debates, discussões e oficinas sobre cohousing.

Figura 06: Roda de discussão sobre Cohousing promovida pela arquiteta Lilia Lubochinski em
Curitiba, março, 2015.

Fonte: Cohousing Brasil, grupo no Facebook. Acesso: março, 2015.

7.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para concretizar os objetivos descritos acima, faz-se necessário um estudo mais


aprofundado sobre Cohousing, utilizando-se como principais fontes os teóricos do
tema como Kathryn McCamant (2011), Charles Durret (2011), Chris Scotthanson
(2004), Kelly Scotthanson (2004), entre outros. Além disso, um estudo comparativo
será feito entre cohousing e outras formas de habitat coletivo. Para concretizá-lo,
serão comparados os princípios invariáveis desta tipologia com as características
encontradas nas demais. Logo após esse estudo, será necessário fazer oficinas com
entrevistas e debates durante as diversas fases do processo participativo para se
descobrir os reais anseios do grupo de voluntários para a definição do programa de
necessidades e escolhas dos partidos projetuais.
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8.3. Quadro-resumo do Trabalho Final de Graduação


Questão de pesquisa: De que forma podemos promover uma comunidade que tenha o foco coletivo como prioridade?
Objeto de estudo: Comunidade coletiva colaborativa e tipologia de habitat alternativo: o projeto de uma cohousing.

Procedimentos
Objetivo geral Objetivos específicos Metodológicos Técnicas utilizadas Fontes
Conhecer as especificidades de
diferentes tipologias de habitats Visitas de campo,
Visitas de campo a exemplos Revisão bibliográfica, trabalhos de graduação,
que priorizem a vida coletiva. entrevistas e mini APO. livros, internet,
locais desses habitats.
entrevistas.

Estudar a espacialização dos


Projetar uma
princípios físicos de uma DURRET (2011),
comunidade Estudo de exemplos bem
cohousing quanto ao SCOTTHANSON (2004),
alternativa ao modelo sucedidos em outros Apresentação sobre o
McCAMANT (2011),
tradicional de habitat fortalecimento dos laços de países. tema e realização de
Revisão bibliográfica sobre o entrevistas junto ao grupo BORDALO (2014), outros
dentro das convívio entre seus moradores. livros relacionados ao
tema. estudado.
características tema.
projetuais de uma
comunidade Propor um projeto arquitetônico
Cohousing. Estudo das condicionantes
e urbanístico de uma
projetuais, metaprojeto e Consulta de materiais de Legislação, fotografias,
comunidade intencional desenvolvimento do projeto referência, visitas de observações
arquitetônico e urbanístico. campo, levantamento de in loco, entrevistas
baseados nos princípios de
referencial teórico. diretamente com o grupo.
habitação da Cohousing.
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo | 20

9. SUMÁRIO PRELIMINAR DO TFG

O presente trabalho terá os seguintes tópicos:

LISTA DE FIGURAS

INTRODUÇÃO: apresentação do tema – Cohousing -, contextualização, objetivos do


estudo, procedimentos metodológicos, descrição sobre os capítulos seguintes.

A primeira parte será o Referencial Teórico, o qual será subdividido em:

1. Uma breve reflexão sobre a atual forma de morar.


2. Cohousing, uma nova forma de morar.
2.1. Cohousing no Brasil.
3. Outras formas de habitat coletivo
3.1. Ecovila
3.2. Kibbutz e Moshav
3.3. Camphill Network
3.4. Aldeias-Lar
3.5. Breve comparação entre cohousing e os demais habitats
4. Cohousing e o processo participativo na construção do habitat coletivo
5. Estudo de exemplares de Cohousing bem sucedidos

A segunda parte será sobre a proposta arquitetônica a ser desenvolvida,


seguindo os princípios do processo participativo apresentado no item 4.

6. Participação e resultados: fases de interação com os voluntários.


6.1. Roda de conversa sobre cohousing e a escolha do terreno
6.2. Definição do programa de necessidades das unidades e das instalações
comuns
7. Condicionantes projetuais – fatores que podem influenciar o
desenvolvimento da proposta, tais como:
7.1. Analise do terreno escolhido(características físicas, localização, topografia,
entre outros fatores).
7.2. Condicionantes legais – estudo da legislação no local.
7.3. Condicionantes físico-ambientais – analise da insolação incidente no local,
ventilação, entre outros.
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo | 21

8. Metaprojeto – considera o grupo o qual é direcionado o projeto e a sua


caracterização
8.1. Caracterização do grupo estudado.
8.2. Programa de necessidades definido durante o processo participativo
8.3. Pré-dimensionamento – a partir do programa de necessidades, será
realizado o dimensionamento
8.4. Zoneamento – zoneamento dos elementos a serem desenvolvidos na
comunidade
9. Proposta arquitetônica e urbanística
9.1. Evolução do partido – croquis das primeiras ideias até sua forma final.
9.2. Tipologia Construtivo-Estrutural – Definição do sistema construtivo e dos
materiais a serem utilizados
9.3. Indicações paisagísticas
9.4. Informações complementares – vistas e volumetria do projeto final.

CONSIDERAÇÕES FINAIS – comentários sobre o resultado final do TFG

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – Bibliografia utilizada na elaboração do TFG.

APÊNDICES – Textos e documentos de elaboração própria.

ANEXOS – Cópias de normas, leis, tabelas, gráficos e outros documentos que se


façam necessários.
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10. ETAPAS DO TRABALHO/CRONOGRAMA

ETAPAS SEMANAS
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1º ETAPA
Encontro com o orientador
Referencial
Teórico Revisão do projeto de pesquisa
Revisão do Referencial Teórico
Estudo sobre outras formas de
habitat alternativo e comparação
com cohousing F
É
Analise sobre o método
R
participativo em um cohousing
I
Oficinas diretamente com o grupo
2º ETAPA A
estudado - Roda de conversa sobre
Referencial
S
outros modos de morar alternativo
Empírico
e o processo Oficinas diretamente com o grupo
participativo estudado – Escolha do terreno
Estudos de Referência Indiretos
Oficinas diretamente com o grupo
estudado – Definição do programa
de necessidade urbanístico.
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo | 23

10. ETAPAS DO TRABALHO/CRONOGRAMA

ETAPAS SEMANAS
ATIVIDADES
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Encontro com o orientador
Oficinas diretamente com o grupo
3º ETAPA A
estudado – Definição do programa P
Proposta de necessidade arquitetônico. R
Arquitetônica E
Analise do terreno escolhido S
(Metaprojeto)
Condicionantes legais E
P N
Pré-dimensionamento R T
Zoneamento E A
- Ç
Definição do Partido B
3º ETAPA Ã
A
N O
Proposta Processos Projetuais
C
Arquitetônica A F
Memorial Descritivo-justificativo
(Proposta I
Arquitetônica) N
Representação Gráfica do Projeto
A
Revisão do TFG L
Apresentação
Entrega do TFG
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo | 24

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do presente projeto de pesquisa e o maior entendimento sobre as reais


necessidades sociais das pessoas, faz-se necessário nas próximas etapas do TFG
um estudo minucioso sobre cohousing.

Por ser um tema ainda pouco explorado no Brasil, pode-se inferir que os maiores
desafios durante a elaboração desse projeto de pesquisa foi à falta de um exemplar
de uma comunidade cohousing o qual se possa fazer uma visita in loco, além da
falta de livros sobre o tema em português, o qual se deveu recorrer a fontes da
literatura inglesa.

Diante de tudo isso, o presente trabalho propõe-se a elaboração de um


projeto de arquitetura e urbanismo de uma comunidade Cohousing no Bairro de
Pium, Parnamirim/RN, cujo objetivo e procedimentos metodológicos foram
apresentados neste projeto de pesquisa. Contudo, se espera como resultado uma
proposta arquitetônica e urbanística que consiga integrar os aspectos funcionais,
estéticos e de conforto térmico que garanta uma qualidade de vida digna para os
seus futuros moradores.
Cohousing, uma alternativa de habitat coletivo | 25

12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTERGERACIONAL EM NATAL: REFLEXÃO SOBRE ESPAÇOS E TEMPOS
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