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Concursos estimulam
estudantes a aprenderem
competindo
P
ara contribuir com a forma- No 58º Congresso Brasileiro do de 26 instituições, com 26 corpos de
ção dos alunos dos cursos Concreto, ocorrido de 11 a 14 de outu- prova; e o 9º Ousadia, no qual compe-
de graduação em Engenharia bro, no Minascentro, em Belo Horizon- tiram 149 alunos, com nove projetos
Civil, Arquitetura e Tecnologia, o Instituto te, foram realizados o 23º Aparato de de dez instituições.
Brasileiro do Concreto organiza anual- Proteção ao Ovo, que contou com a Além do aprendizado propiciado
mente concursos técnicos, estimulando participação de 14 equipes, formadas pela interação dos membros de cada
a competição saudável entre os estudan- por 338 estudantes, que concorreram equipe, inclusive com seus professo-
tes. Podem participar desses concursos com 21 pórticos; o 13º Concrebol, no res orientadores, no momento em que
os alunos regularmente matriculados em qual competiram 288 estudantes de os estudantes precisam mobilizar seus
instituições de ensino superior, técnico e 23 instituições, com 23 bolas; o 3º Co- conhecimentos para superar o desa-
tecnógico do Brasil e do exterior. car, com participação de 299 alunos fio proposto em cada concurso, os

Estudantes e profissionais acompanham as competições estudantis na Arena dos Concursos

CONCRETO & Construções | 35


u 58º CBC

estudantes têm a chance de aprender, e de incentivo aos


no momento das competições, com estudantes. O Con-
seus próprios erros e acertos, e com os crete Lovers foi pa-
erros e acertos dos alunos das outras trocinado pela Equi-
equipes, bem como com os profissio- librata e teve o apoio
nais sêniores que, entre uma palestra e da PhD Engenharia,
outra, vão até a Arena para assistirem Newton e DCR En-
às competições, divulgando seu co- genharia e Projetos.
nhecimento e experiência sobre o con- A premiação
creto aos presentes. das três equipes
A Arena dos Concursos é um es- mais bem coloca-
paço especialmente projetado, com das cada concur-
arquibancadas ao redor das pistas de so aconteceu no
testes, onde os espectadores – alu- Jantar de Confra- Estudantes reunidos para o jantar Concrete Lovers
nos inscritos ou não nos concursos, ternização do 58º
profissionais do setor, empresários Congresso Brasileiro do Concreto, Lima Engenharia. A equipe que apre-
e consultores, professores e pesqui- realizado no Hotel Ouro Minas. Os sentou o melhor desempenho nos
sadores – torcem, emocionam-se, primeiros colocados do APO, Con- concursos ganhou o Prêmio Medalha
trocam impressões, num ambiente crebol e Cocar receberam, cada um, Concreto IBRACON 2016. Por ter so-
envolvente de aprendizado e conhe- prêmio em dinheiro no valor de cinco mado o maior número de pontos nas
cimento. Nesta edição, a Arena dos mil e quinhentos reais, patrocinados competições, a Universidade Federal
Concursos foi patrocinada pela Voto- pelas empresas S&P Reinforcement, da Bahia (UFBA) ganhou a Medalha
rantim Cimentos e os equipamentos Penetron e Lanxess, respectivamen- Concreto 2016, bem como uma licen-
de testes foram gentilmente cedidos te. A equipe vencedora do Ousadia ça estudantil do software da TQS Infor-
pela Instron/Emic. recebeu o prêmio de 11 mil reais, mática para cada membro da equipe.
Com vistas a tornar a experiência patrocinado pela empresa Mendes Conheça a seguir os premiados!
ainda mais cativante, os inscritos nos
concursos são incentivados a buscar
patrocínios para seus projetos e parti-
cipam gratuitamente de um jantar com
palestras e sorteios. Tudo para incen-
tivar ainda mais a integração entre os
estudantes e destes com os profissio-
nais da cadeia produtiva do concreto.
Na edição deste ano o jantar – conhe-
cido por Concrete Lovers – aconteceu
no dia 12 de outubro, na Churrascaria
Adega do Sul, e contou com as presen-
ças ilustres do projetista Bruno Conta-
rini, do professor Paulo Helene, do pro-
fessor Augusto Carlos Vasconcelos, do
presidente do IBRACON, Julio Timer-
man, e do engenheiro Carlos Britez,
Nelson Covas entrega Medalha Concreto 2016, concedida à equipe da
que trouxeram mensagens técnicas Universidade Federal da Bahia pelo seu desempenho nos concursos

36 | CONCRETO & Construções


Concurso Aparato de
Proteção ao Ovo (APO)
A
competição desafia o estu- consiste em soltar um
dante a projetar e construir cilindro metálico, com
um pórtico de concreto 50 mm de diâmetro e
armado que seja resistente às cargas massa de 15 kg, de
crescentes de impacto produzidas em alturas progressiva-
ensaio de carregamento dinâmico. O mente maiores. Após
pórtico protege o ovo colocado sob cada impacto, o ensaio
ele, de onde vem o nome do concurso. prossegue se o APO
Os pórticos têm suas dimensões resistir, protegendo o
avaliadas e suas massas determinadas ovo sob ele. Dessa
antes dos ensaios. A precisão dimen- forma, o cilindro é sol-
sional é crítica, sobretudo nas dimen- to para as alturas de
sões das bases, pois o pórtico deve 1, 1,5, 2 e 2,5 metros.
ser encaixado no gabarito, que garante Caso o APO ainda re- Certificado concedido à equipe participante do APO

seu alinhamento em relação ao dispo- sista, o cilindro é solto


sitivo de aplicação da carga. O aparato três vezes, encerrando-se o ensaio. No caso de equipes que tenham inscri-
que não atender os requisitos de for- A pontuação obtida por cada equi- to mais de um APO, a pontuação con-
mato, geometria, dimensão e massa pe é a somatória das alturas de impacto siderada é a do melhor APO. Vence a
do Regulamento do Concurso é auto- resistidas pelo APO antes de o ovo ser equipe que obteve a maior pontuação.
maticamente desclassificado. danificado, seja pela ruptura do APO, Em caso de empate, a equipe vencedo-
O ensaio de carregamento dinâmico seja por cair lascas do APO sobre ele. ra é a do APO com menor massa.

Equipe participante acompanha ensaio


com seu pórtico APO resiste a impacto protegendo o ovo sob ele

CONCRETO & Construções | 37


u 58º CBC

à PREMIAÇÃO APO 2016


1º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade Federal da Bahia (UFBA)

EQUIPE
Adriana dos Santos da Silva, Adrielle Nascimento Marques, Andre Luis Santos Rodrigues Junior, Bruna
Silva Santos, Débhora Flávia Soto França, Jaconias Carneiro Gomes, João Dantas do Nascimento
Neto, Kamilla Wanderley Pinto, Lázaro Sabas Marques Silva Cheles Nascimento, Lucas Freitas Rocha,
Nicolas de Aquino Araujo, Raquel Arraes Argolo, Ronald Bastos Santos Cajado, Tauane da Cruz Araujo,
Léo Oliveira Kikuchi, Júlia de Oliveira Pires, Gabriela Silva Correia Cordeiro, Flávio Carvalho Silva

ORIENTADORES
Antônio Sérgio Ramos da Silva, Daniel de Souza Machado
Paulo Murgel, da S&P
Reinforcement, entrega prêmio a PONTUAÇÕES
equipe vencedora do APO Massa: 3767g | Pontuação: 5

2º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Centro Universitário da FEI

EQUIPE
Andressa Corrêa Garcia, Bruno Nardini Innocenti, Caio Fernando de Moraes Reigado, Érika Cristine dos
Santos Ferreira, Felipe Eduardo O. Pinto, Felipe Gonçalves dos Santos, Gabriel Giacobini Ramiro, Gabriela
Prado de Oliveira, Gustavo Zerbinatti Afonso, João Antônio R. Garcia, Júlio Victor Casimiro de Oliveira,
Lucas Camargo Carvalho, Luis Paulo De Spirito Palazzolli, Marcelo Toyoshima Hirata, Marina Magalhães
Rodrigues, Mayara Lumi Monma, Ronaldo Tomanin Alves Monteiro, Victor Hugo Alves da Silva

ORIENTADOR
Rui Barbosa de Sousa
Equipe segunda colocada com
prêmio APO PONTUAÇÕES
Massa: 3774g | Pontuação: 5

3º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

EQUIPE
Alexandre Luiz de Matos, Guilherme Salvador, Leonardo Schena, Natali da Rocha
Restelatto, Renata Piva Chiarani, Rodrigo Limana Salla, Rodrigo Stechenski Zaccaron

ORIENTADORAS
Angela Zamboni Piovesan, Jhulis Marina Carelli

PONTUAÇÕES
Massa: 3052g | Pontuação: 3
Equipe da Unoesc posa com prêmio pela
terceira colocação no APO

38 | CONCRETO & Construções


Concurso CONCREBOL
O
CONCREBOL desafia
o estudante a construir
uma bola (esfera) de
concreto leve, com dimensões pré-
-estabelecidas e que seja capaz de
rolar em uma trajetória retilínea. O
concurso testa a habilidade dos estu-
dantes para desenvolver um método
construtivo e para produzir concretos
leves e homogêneos, com bons parâ-
metros de resistência.
Formado por quatro etapas:
u Medição do diâmetro e volume
das bolas de concreto;
u Medição da massa das bolas de
concreto e determinação das Capitão da equipe acompanha ensaio de resistência à compressão de sua bola
de concreto
massas específicas dos concretos
utilizados na confecção dessas u Avaliação da uniformidade física maior pontuação final, calculada se-
bolas; das bolas de concreto por meio gundo a equação:
de um equipamento de
‡3 9
impulso, dotado de um 3) [ [ &[) >@
‡S‡U P
pêndulo de 20 kg de
massa com braço de onde:
alavanca de 80 cm, libe- PF é o valor da pontuação final;
rado segundo um ângu- P é a máxima carga no ensaio de re-
lo de 37°, que, ao atingir sistência à compressão (kN);
as bolas, faz com que r é o raio da bola, em metros (m);
elas se movimentem por V é o volume da bola (m3);
uma pista plana de rola- m é a massa da bola, em quilogramas
mento em direção a um (kg);
gol com dimensões de C1 é o coeficiente de uniformidade;
40 cm x 35 cm - chute F é o fator atribuído ao diâmetro da
convertido em gol vale bola em função do desvio médio das
1; não convertido vale três medidas de seu diâmetro.
0,6; No caso de equipes que tenham
u Avaliação da resis- inscrito mais de uma bola, a pontu-
tência à compressão ação considerada é a da bola com
das bolas por meio melhor resultado. Em caso de em-
de ensaio. pate, a equipe campeã é a que con-
Vence o concurso a correu com a bola com menor massa
Equipe participante acompanha ensaio de
uniformidade da bola de concreto equipe que conseguir a específica.

CONCRETO & Construções | 39


u 58º CBC

à PREMIAÇÃO CONCREBOL 2016


1º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Instituto Mauá de Tecnologia

EQUIPE
Airton Brandini Soares Junior, Aaron Rubio, Bruna Loro Ferraz, Carolina Moraes Mattos,
Carolina Moreira Pollan, Caroline Moreno Lima, Daniel Jozala Lopes, Dimitri Braguim Gus-
sarov, Eduardo Brandão, Felipe Moreno dos Anjos, Filipe Kuziv do Amaral, Flavia Fernan-
des Ferreira, Geovana Bruno Valente, Gustavo Cardoso Peres, Gustavo Lombardo, Henrique
Fiorentino, Jacqueline Tchia Lin Chen, Jéssica Andrade Dantas, João Vitor Vaz de Souza,
Luana Sardinha Basso, Lucas Giroto de Souza, Luigi Orrico Di Stosi, Matheus Sakano, Mi-
chel Freitas Miudo de Oliveira, Natália de Souza Fiacador, Nathalie June Marumoto, Pedro
Amoroso Giraldi, Rafael Soares Brasilio, Rodrigo Vasconcelos Medea, Thomas Hachul Bizuti,
Adair da Rosa, da Penetron, entrega Victor Nahum, Yan Flavio da Costa Alvarenga
o prêmio à equipe vencedora
do Concrebol ORIENTADORES
Fábio Selleio Prado, Heloisa Cristina Fernandes Cordon

PONTUAÇÕES
Diâmetro médio: 217mm | Raio: 0,109m | F: 0,97 | Massa (m): 8,962kg | C1: 1
Carga (P): 339,969kN | Pontuação final (PF): 2,674

2º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Centro Universitário da FEI

EQUIPE
Equipe da FEI foi também premiada
Andressa Corrêa Garcia, Bruno Nardini Innocenti, Caio Fernando de Moraes Reigado, Érika
pelo segundo lugar no Concrebol Cristine dos Santos Ferreira, Felipe Eduardo O. Pinto, Felipe Gonçalves dos Santos, Gabriel
Giacobini Ramiro, Gabriela Prado de Oliveira, Gustavo Zerbinatti Afonso, João Antônio R. Gar-
cia, Júlio Victor Casimiro de Oliveira, Lucas Camargo Carvalho, Luis Paulo De Spirito Palazzolli,
Marcelo Toyoshima Hirata, Marina Magalhães Rodrigues, Mayara Lumi Monma, Ronaldo To-
manin Alves Monteiro, Victor Hugo Alves da Silva

ORIENTADOR
Equipe da FEI foi também premiada Rui Barbosa de Sousa
pelo segundo lugar no Concrebol
PONTUAÇÕES
Diâmetro médio: 217mm | Raio: 0,108m | F: 0,99 | Massa (m): 7,608kg | C1: 1
Carga (P): 278,901kN | Pontuação final (PF): 2,633

40 | CONCRETO & Construções


à PREMIAÇÃO CONCREBOL 2016

3º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

EQUIPE
Alexandre Luiz de Matos, Guilherme Salvador, Leonardo Schena, Natali da Rocha Restelatto,
Renata Piva Chiarani, Rodrigo Limana Salla, Rodrigo Stechenski Zaccaron

Equipe da FEI foi também premiada ORIENTADORAS


pelo segundo lugar no Concrebol Angela Zamboni Piovesan, Jhulis Marina Carelli

PONTUAÇÕES
Diâmetro médio: 219mm | Raio: 0,110m | F: 1 | Massa (m): 9,282kg | C1: 1
Equipe comemora premiação Carga (P): 324,038kN | Pontuação final (PF): 2,548
no Concrebol

MENÇÃO HONROSA
INSTITUIÇÃO
Faculdade Católica do Tocantins (FACTO)

EQUIPE
Klicha Kelen Boni Rosa, Jônatas Macêdo de Souza, Danilo Rodrigues Martins, Mirelle de
Souza Neres

Equipe da FEI foi também premiada ORIENTADOR


pelo segundo lugar no Concrebol Alexon Braga Dantas

PONTUAÇÕES
Diâmetro médio: 220mm | Raio: 0,110m | F: 0,97 | Massa (m): 9,476kg | C1: 1
Menção Honrosa à equipe FACTO, Carga (P): 308,484kN | Pontuação final (PF): 2,320
pela terceira melhor resistência do
Concurso CONCREBOL 2016

NOTA: Na avaliação definitiva dos resultados, foi verificado que a equipe da FACTO (Faculdade Católica do Tocantins)
foi a vencedora do 4º lugar do Concurso CONCREBOL, resultado este diferente do divulgado no Jantar de Encerramento
do Congresso. Desta forma e em consideração ao excelente desempenho da equipe, a Comissão Organizadora concede
à equipe FACTO a Menção Honrosa pela terceira melhor resistência do Concurso CONCREBOL 2016.

CONCRETO & Construções | 41


u 58º CBC

Concurso Concreto Colorido


de Alta Resistência (COCAR)
O
objetivo do concurso é
testar a habilidade dos
estudantes na preparação
de concretos resistentes, compactos e
coloridos. Desafiam-se os estudantes a
moldarem um corpo de prova cúbico,
com 10 cm de aresta, com concreto
colorido de alta resistência.
A competição é formada por quatro
etapas:
u Medição das dimensões e massa
dos corpos de prova, e avaliação de
suas colorações com base numa
palheta de cores, com atribuição de
Estudantes posam com seus corpos de prova coloridos antes do ensaio
coeficientes de 0 a 1 (C1); de resistência à compressão do Cocar
u Determinação da compacidade dos
corpos de prova através do ensaio u Avaliação da resistência à compres- especificações do Regulamento do
de velocidade ultrassônica (m/s), com são dos corpos de prova por meio concurso.
atribuição de coeficientes (C2) entre de ensaio; A pontuação final de cada corpo de
0,7 (menor velocidade do concurso) u Inspeção visual dos corpos de pro- prova é calculado pelas expressões:
e 1 (maior velocidade do concurso); va rompidos para ver se atendem às
)
3) IF&& IF >@
GG

Onde:
fc é a resistência à compressão do cor-
po de prova (MPa);
F é a máxima carga no ensaio de resis-
tência à compressão (kN);
di são as dimensões das arestas me-
didas na face de ruptura do corpo de
prova (mm);
C1 é o coeficiente de cor;
C2 é o coeficiente de compacidade.
Vence o concurso a equipe com
o corpo de prova que obteve a maior
pontuação final. Em caso de empate, a
equipe vencedora é a do corpo de pro-
Corpo de prova despedaça-se no ensaio de resistência à compressão va com menor massa.

42 | CONCRETO & Construções


à PREMIAÇÃO COCAR 2016
1º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade Federal da Bahia (UFBA)

EQUIPE
Adriana dos Santos da Silva, Adrielle Nascimento Marques, Andre Luis Santos Rodrigues Junior, Bruna
Silva Santos, Débhora Flávia Soto França, Jaconias Carneiro Gomes, João Dantas do Nascimento
Neto, Kamilla Wanderley Pinto, Lázaro Sabas Marques Silva Cheles Nascimento, Lucas Freitas Rocha,
Nicolas de Aquino Araujo, Raquel Arraes Argolo. Ronald Bastos Santos Cajado, Tauane da Cruz Araujo,
Léo Oliveira Kikuchi, Júlia de Oliveira Pires, Gabriela Silva Correia Cordeiro, Flávio Carvalho Silva

ORIENTADORES
Antônio Sérgio Ramos da Silva, Daniel de Souza Machado

Tânia Regina Moreno, da Lanxess, PONTUAÇÕES


entrega prêmio ao vencedor M: 2,6497kg | D1: 101,4mm | D2: 101,8mm | C1: 0,90 | C2: 0,91 | F: 1646,896kN
do Cocar fc: 159,591MPa | PF: 131,073MPa

2º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Centro Universitário da FEI

EQUIPE
Andressa Corrêa Garcia, Bruno Nardini Innocenti, Caio Fernando de Moraes Reigado, Érika Cristine dos
Santos Ferreira, Felipe Eduardo O. Pinto, Felipe Gonçalves dos Santos, Gabriel Giacobini Ramiro, Gabriela
Prado de Oliveira, Gustavo Zerbinatti Afonso, João Antônio R. Garcia, Júlio Victor Casimiro de Oliveira,
Lucas Camargo Carvalho, Luis Paulo De Spirito Palazzolli, Marcelo Toyoshima Hirata, Marina Magalhães
Rodrigues, Mayara Lumi Monma, Ronaldo Tomanin Alves Monteiro, Victor Hugo Alves da Silva

ORIENTADOR
Rui Barbosa de Sousa

Equipe da FEI com prêmio pela PONTUAÇÕES


segunda colocação no Cocar M: 2,6847kg | D1: 100,8mm | D2: 101,4mm | C1: 0,90 | C2: 0,96 | F: 1502,729kN
fc: 147,007MPa | PF: 126,853MPa

3º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Instituto Mauá de Tecnologia

EQUIPE
Airton Brandini Soares Junior, Aaron Rubio, Bruna Loro Ferraz, Carolina Moraes Mattos, Carolina
Moreira Pollan, Caroline Moreno Lima, Daniel Jozala Lopes, Dimitri Braguim Gussarov, Eduardo
Brandão, Felipe Moreno dos Anjos, Filipe Kuziv do Amaral, Flavia Fernandes Ferreira, Geovana
Bruno Valente, Gustavo Cardoso Peres, Gustavo Lombardo, Henrique Fiorentino, Jacqueline Tchia
Lin Chen, Jéssica Andrade Dantas, João Vitor Vaz de Souza, Luana Sardinha Basso, Lucas Giroto
de Souza, Luigi Orrico Di Stosi, Matheus Sakano, Michel Freitas Miudo de Oliveira, Natália de Souza
Fiacador, Nathalie June Marumoto, Pedro Amoroso Giraldi, Rafael Soares Brasilio, Rodrigo Vascon-
celos Medea, Thomas Hachul Bizuti, Victor Nahum, Yan Flavio da Costa Alvarenga

Equipe posa com prêmio pela ORIENTADORES


terceira colocação Fábio Selleio Prado, Heloisa Cristina Fernandes Cordon

PONTUAÇÕES
M: 2,3917kg | D1: 100,2mm | D2: 100,5mm | C1: 1 | C2: 0,9 | F: 1408,198kN
fc: 139,840MPa | PF: 126,542 MPa

CONCRETO & Construções | 43


u 58º CBC

Concurso Ousadia
E
laborar um estudo culturais – na definição da so-
para a concepção lução arquitetônica adotada.
de um projeto preli- Preliminarmente, os pro-
minar integrado de arquitetura jetos foram avaliados sob os
e engenharia de uma obra de critérios do sistema constru-
arte em concreto que pos- tivo adotado, com relação à
sibilite a acessibilidade entre sua estabilidade, durabilidade
a Rua Sapucaí e o túnel de e manutenção, recebendo
acesso ao Metrô e à Praça da notas de 1 a 10, pelos mem-
Estação, de modo a promover bros da Abece Inovação:
a requalificação urbanística da Renato Rodrigues Coelho,
Rua Sapucaí e seu entorno, Maquete do projeto vencedor do Ousadia 2016 Luciano Rodrigues Coelho,
no bairro Floresta da cidade Pedro Ribeiro Azevedo, Ana
de Belo Horizonte, em Minas Paula Silveira, Ricardo Ga-
Gerais. Este foi o desafio feito ranhani Neto, Ramon Costa
aos estudantes dos cursos de Nascimento, Daniela Baldas-
Engenharia Civil, Arquitetura sarri e Douglas Couto. Em
e Tecnologia pelo Concurso seguida, os projetos foram
Técnico do IBRACON – Ou- avaliados por uma comissão
sadia 2016. local, formada por represen-
A proposta deve eviden- tantes da Prefeitura de Belo
ciar uma percepção global Horizonte, que atribuiu notas
do local, considerando seus de 1 a 10. Por fim, os projetos
usos, a paisagem urbana, a foram apresentados em três
preservação do patrimônio Maquete do projeto segundo colocado pranchas no tamanho A1 da
cultural, as formas naturais ABNT e numa maquete física,
e as matérias-primas dispo- representada em escala, com
níveis, conciliando-a com o no máximo 1m2 de área, no
uso do concreto, a dimen- Minascentro, e foram avalia-
são e proporções da obra de dos pela comissão julgado-
intervenção. ra do concurso, que atribuiu
Os objetivos do Concurso notas de 1 a 10 a cada um
são: desenvolver a aptidão dos quesitos arquitetônicos
dos alunos na concepção considerados.
de projetos ousados; am- Os três projetos mais
pliar os conhecimentos dos bem pontuados receberam
estudantes sobre a tecno- os prêmios de Vencedor (1º
logia do concreto; aumen- lugar), Destaque (2º lugar) e
Maquete do projeto terceiro colocado
tar o entrosamento entre Mérito (3º lugar). O critério de
estudantes de arquitetura, engenha- importância de se considerar as condicio- desempate foi o menor volume total de
ria civil e tecnologia; e evidenciar a nantes locais – ambientais, econômicas e concreto empregado.

44 | CONCRETO & Construções


à PREMIAÇÃO OUSADIA 2016
1º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Escola de Engenharia de São Carlos | Universidade de São Paulo

EQUIPE
Álison Toledo, Amanda Basso Morelli, Ana Carolina Faria, Caio Agrizzi, Fabiana Granusso, Gabriel
Miranda de Faria, Guilherme Grigio Gabriel, Hugo Lourenço, Ingridth Hopp, João Perdoná, Juan
Leles, Luciane Sobral, Masae Kassahara, Renan Antiqueira, Rodrigo Frederice, Gustavo Baeta

ORIENTADORES
Ricardo Carrazedo, Givaldo Luiz Medeiros, Luciana B. Martins Schenk

PONTUAÇÃO
Carlos Britez, representando a 737
Mendes Lima Engenharia, entrega
prêmio ao vencedor do Ousadia

2º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade Presbiteriana Mackenzie

EQUIPE
Adriana Araújo, Augusto Estevão Soares de Souza, Aya Saito, Flávia Leisnoch Lima, Gabriel Bar-
beiro Pisani, Gabriel Gomes de Araújo, Gabriel Martins Ramos, Helena Kaori Gomes Silva, Jéssica
Santana Soares, Juliana Villar Valença, Lígia Oliva Doniak, Luis Fernando Guimarães, Luiza Vianna
Figueiredo, Mauricio Canton Pladevall, Nathalia da Mata, Patrícia Sanvito Bonilha, Paula Leonhardt
Miguel, Paula Patocs Alcântara, Rafaela Chaves Dias Honório, Renato Conceição de Almeida, Talita
Ezequiel dos Santos, Victor Bitancourt Sodré, Victor Hugo Oliveira, Vinicius Silva Caruso

ORIENTADORES
Segunda colocada no Ousadia Alfonso Pappalardo Junior, Eleana Patta Flain, Mauro Claro
posa para foto na premiação
PONTUAÇÃO
712

3º LUGAR
INSTITUIÇÃO
Universidade Federal da Bahia (UFBA)

EQUIPE
Adriana dos Santos da Silva, Adrielle Nascimento Marques, Andre Luis Santos Rodrigues Junior,
Bruna Silva Santos, Débhora Flávia Soto França, Jaconias Carneiro Gomes, João Dantas do
Nascimento Neto, Kamilla Wanderley Pinto, Lázaro Sabas Marques Silva Cheles Nascimento,
Lucas Freitas Rocha, Nicolas de Aquino Araujo, Raquel Arraes Argolo, Ronald Bastos Santos
Cajado, Tauane da Cruz Araujo, Léo Oliveira Kikuchi, Júlia de Oliveira Pires, Gabriela Silva Correia
Cordeiro, Flávio Carvalho Silva

ORIENTADORES
Antônio Sérgio Ramos da Silva
Equipe terceira colocada
posa com prêmio PONTUAÇÃO
679

CONCRETO & Construções | 45


u normalização técnica

Novas normas brasileiras


para controle e aceitação
do concreto autoadensável
BERNARDO TUTIKIAN – PROFESSOR RICARDO ALENCAR – GERENTE DE UNIDADE DE QUÍMICOS PARA CONSTRUÇÃO
UNIVERSIDADE DO RIO DOS SINOS (UNISINOS) ERCA BRASIL

INÊS LARANJEIRA DA SILVA BATTAGIN – SUPERINTENDENTE DO COMITÊ AUGUSTO GIL – ANALISTA DE PROJETOS
BRASILEIRO DE CIMENTO, CONCRETO E AGREGADOS E DIRETORA TÉCNICA CRISTYAN RISSARDI – LABORATORISTA
ABNT/CB-18 | IBRACON ITT PERFORMANCE

1. INTRODUÇÃO de seções reduzidas, com grande liber- sobre o tema em 2005 e vem evoluin-

O
concreto autoadensável dade de formas e dimensões. Durante o do constantemente, com a inclusão de
(CAA) é considerado por processo de execução, reduz a mão de novos métodos de ensaio. No Japão,
muitos autores como uma obra no canteiro e os ruídos causados berço do CAA, a Japanese Standards
das maiores inovações em tecnologia pelo processo, tornando o local de tra- Association (JSA) publicou sua primeira
do concreto dos últimos tempos. É um balho mais seguro e saudável aos traba- norma em 2001, passando por diver-
concreto que apresenta a capacidade lhadores e vizinhos [1]. sas revisões e inovações. Apesar de o
de fluir livremente por seu peso próprio, O concreto autoadensável foi pro- mercado europeu dispor de um guia
sem a utilização de adensamento me- posto por Okamura em 1986 no Japão, acessível e explicativo sobre o assun-
cânico, capaz de manter a sua homo- sendo que, o primeiro protótipo cons- to, publicado em 2002 pela European
geneidade durante todas as etapas de truído com o material foi concluído no Federation of Specialist Construction
execução, preencher completamente ano de 1988. No Brasil, sua aplicação Chemicals and Concrete Systems
as fôrmas e passar habilidosamente é amplamente difundida na indústria, (EFNARC), sua primeira norma foi publi-
por embutidos. onde verifica-se um crescimento cons- cada apenas em 2010.
A utilização do CAA, tanto em can- tante e hoje seu emprego é estimando No Brasil, ABNT NBR 15823, com-
teiros de obras quanto na indústria de em 66,7% das empresas associadas à posta de seis partes, foi publicada em
pré-fabricados, apresenta diversas van- ABCIC [2]. Em canteiro, destaca-se a 2010 e está passando por sua primeira
tagens, tanto durante o processo de utilização do CAA em sistemas de pa- revisão, que foi finalizada pela Comissão
execução quanto após a finalização das redes de concreto moldadas no local, de Estudos durante o 58° Congresso
peças. Desenvolvido inicialmente para além de diversas aplicações especiais. Brasileiro de Concreto e, possivelmente,
viabilizar a execução de concretagens O desenvolvimento normativo do entrará em consulta nacional no próximo
em locais de difícil acesso, que impossi- CAA no mundo tem acompanhado o seu ano. A Norma aborda, além dos métodos
bilitavam o uso de vibrador por imersão, crescente uso. As normas mais antigas de ensaio para comprovação das pro-
teve seu uso disseminado para outras datam de pouco mais de uma década priedades do CAA, os requisitos para seu
aplicações após constatada a economia do seu lançamento, sendo que poucas controle e recebimento no estado fresco,
de tempo proporcionada Além disso, o delas já passaram por alguma revisão. considerando diferentes aplicações [3].
uso do CAA resulta em peças com me- Nos Estados Unidos, a American So- Na literatura técnica existem diver-
lhor acabamento superficial, permitindo ciety for Testing and Materials (ASTM) sos métodos que permitem avaliar as
a concretagem de elementos estruturais publicou sua primeira norma técnica quatro principais características que o

60 | CONCRETO & Construções


u Tabela 1 – Itens abordados pela EN 12350 e sua correspondência com a ABNT NBR 15823

Norma técnica européia Assuntos abordados Norma técnica brasileira correspondente


ABNT NBR 15823-2:2010
EN 12350-8:2010
Determinação do espalhamento pelo método do Concreto auto-adensável. Parte 2: Determinação
Testing fresh concrete. Part 8: Self-compacting
cone de Abrams do espalhamento e do tempo de escoamento –
concrete – Slump-flow test
Método do cone de Abrams
ABNT NBR 15823-5:2010
EN 12350-9:2010
Determinação da viscosidade plástica pelo Concreto auto-adensável
Testing fresh concrete. Part 9: Self-compacting
método do funil V Parte 5: Determinação da viscosidade – Método
concrete – V-funnel test
do funil V
ABNT NBR 15823-4:2010
EN 12350-10:2010
Determinação da habilidade passante pelo Concreto auto-adensável
Testing fresh concrete. Part 10: Self-compacting
método da caixa L Parte 4: Determinação da habilidade passante –
concrete – L box test
Método da caixa L
Determinação da resistência à segregação (a ABNT NBR 15823-6:2010
EN 12350-11:2010
Norma Européia adota o método da peneira e Concreto auto-adensável
Testing fresh concrete. Part 11: Self-compacting
a Norma Brasileira usa o método da coluna de Parte 6: Determinação da resistência à
concrete – Sieve segregation test
segregação) segregação – Método da coluna de segregação
ABNT NBR 15823-3:2010
EN 12350-12:2010
Concreto auto-adensável
Testing fresh concrete. Part 12: Self-compacting Determinação da habilidade passante pelo anel J
Parte 3: Determinação da habilidade passante –
concrete – J-ring test
Método do anel J

CAA deve apresentar no estado fresco: diferentes aplicações e, em especial, a u ABNT NBR 15823-3: Concreto
fluidez, viscosidade plástica, habilidade analise do controle do lançamento do auto-adensável – Determinação da
passante e resistência à segregação. CAA, objetivando sua rastreabilidade. habilidade passante – Método do
No entanto, alguns desses métodos se anel J;
mostram inadequados para determi- 2. DESENVOLVIMENTO DAS u ABNT NBR 15823-4: Concreto
nadas aplicações, dificultando a imple- NORMAS TÉCNICAS DE auto-adensável – Determinação da
mentação do controle tecnológico do CONCRETO AUTOADENSÁVEL habilidade passante – Método da
CAA, que, para o controle no estado Apresenta-se, nos itens a seguir, um caixa L;
fresco, é diferente do método emprega- breve histórico do desenvolvimento das u ABNT NBR 15823-5: Concreto
do do concreto convencional e pouco normas técnicas que tratam do CAA, auto-adensável – Determinação da
difundido entre os profissionais da área. nos âmbitos europeu e americano, viscosidade – Método do funil V;
O presente artigo apresenta um his- traçando um paralelo com o conjunto u ABNT NBR 15823-6: Concreto
tórico das normas técnicas internacio- de normas brasileiras sobre o tema, auto-adensável - Determinação da
nais e estrangeiras relativas ao controle que tem como base especialmente a resistência à segregação – Método
e à aceitação do CAA em obras e na ABNT NBR 15823, publicada em 2010 da coluna de segregação.
indústria da pré-fabricação, comparan- e composta das seguintes partes: São apresentadas aindainforma-
do-as à norma brasileira (ABNT NBR u ABNT NBR 15823-1: Concreto au- ções sobre a norma ISO que está em
15823:2010) e à sua versão revisada, to-adensável – Classificação, con- desenvolvimento.
que será submetida ao processo de trole e aceitação no estado fresco;
Consulta Nacional pela ABNT1 nos pró- u ABNT NBR 15823-2: Concreto auto- 2.1 Normas europeias (EN)
ximos meses. São apresentados tam- -adensável – Determinação do espa-
bém os principais desafios relaciona- lhamento e do tempo de escoamento A EN 12350 (Testing fresh concre-
dos a esses processos, considerando – Método do cone de Abrams; te), composta atualmente de 12 partes,
1
A CONSULTA NACIONAL DOS PROJETOS DE NORMA É REALIZADA PELO SITE DA ABNT (WWW.ABNT.ORG.BR), POSSIBILITANDO A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NO DESENVOLVIMENTO DAS
NORMAS TÉCNICAS DO PAÍS.

CONCRETO & Construções | 61


prescreve métodos de ensaio para o que trata das operações de preparo, Institute (ACI) e a International Union of
concreto no estado fresco, sendo as controle, recebimento e aceitação do Laboratories and Experts in Construc-
partes 8 a 12 dessa Norma aplicáveis concreto. tion Materials, Systems and Structures
ao CAA [4]. A Tabela 1 apresenta os Historicamente deve ser registrada (RILEM). Na Tabela 2 são apresenta-
itens abordados pela norma europeia, a criação da EN 206-9, em 2009, com dos os principais itens abordados pe-
cujos ensaios têm correspondência requisitos específicos para o CAA, ten- las normas norte-americanas editadas
direta com os prescritos pela norma do sido incorporada à EN 206 na sua pela ASTM sobre o CAA e sua relação
brasileira, com exceção do ensaio de última revisão, em 2013. com a ABNT NBR 15823.
resistência à segregação pelo método A primeira versão de algumas das
da peneira - a norma brasileira utiliza 2.2 Normas americanas (ASTM) normas americanas data de 2010,
o método da coluna de segregação. sendo que todas já passaram por uma
Cumpre mencionar que todas essas Quando o CAA começou a ser ou duas revisões. Verificam-se seme-
normas foram publicadas em 2010 e a estudado e empregado nos Estados lhanças em três dos ensaios prescri-
Norma Brasileira já passa por revisão. Unidos, formaram-se diversos grupos tos pela norma brasileira, sendo estas
Na Europa, os requisitos de recebi- de estudo e discussão para o desen- o slump-flow, o anel J e a coluna de
mento do concreto autoadensável no volvimento de normas e outros docu- segregação. No entanto a ASTM traz,
estado fresco são estabelecidos pela mentos que padronizassem e esta- adicionalmente, um método rápido
EN 206 (Concrete – specification, per- belecessem regras para seu uso. Os para avaliação da resistência à segre-
formance, production and conformity), resultados oferecidos por esses grupos gação através do teste de penetração
apesar de não tratar exclusivamente foram publicados por entidades como e a determinação do Índice de Estabi-
sobre o CAA. Vale mencionar que a EN a American Society for Testing and Ma- lidade Visual (IEV) [5, 6 e 7]. Estes mé-
206 corresponde à ABNT NBR 12655, terials (ASTM), o American Concrete todos apresentam maior facilidade de

u Tabela 2 – Itens abordados por normas norte-americana sobre CAA e sua relação com a ABNT NBR 15823

Norma técnica Assuntos abordados Norma técnica brasileira correspondente


ASTM C1610/C1610M-14 ABNT NBR 15823-6:2010
2
Standard Test Method for Static Segregation Determinação da resistência à segregação Concreto auto-adensável
of Self-Consolidating Concrete Using Column pelo método da coluna Parte 6: Determinação da resistência à
Technique segregação – Método da coluna de segregação
Determinação do espalhamento e do t500 ABNT NBR 15823-2:2010
ASTM C1611/C1611M-14
pelo método do cone de Abrams e do Índice Concreto auto-adensável. Parte 2: Determinação
Standard Test Method for Slump Flow of Self-
de Estabilidade Visual (IEV). A nova versão da do espalhamento e do tempo de escoamento –
-Consolidating Concrete
Norma Brasileira incorporou o IEV. Método do cone de Abrams
ASTM C1712 -14
Standard Test Method for Rapid Assessment of Determinação da resistência à segregação
Não há similar brasileira
Static Segregation Resistance of Self-Consolida- pelo teste rápido de penetração
ting Concrete Using Penetration Test
A ABNT NBR 5738:2015
ASTM C1758/C1758M-15 Concreto – Procedimento para moldagem e cura
Standard Practice for Fabricating Test Specimens Moldagem de corpos de prova de CAA. de corpos de prova, embora não seja específica
with Self-Consolidating Concrete para o CAA, inclui requisitos para esse tipo de
concreto
ABNT NBR 15823-3:2010
ASTM C1621/C1621M-09b
Determinação da habilidade Concreto auto-adensável
Standard Test Method for Passing Ability of Self-
passante pelo anel J Parte 3: Determinação da habilidade passante –
-Consolidating Concrete by J-Ring
Método do anel J

2
NO CASO DAS NORMAS ASTM, O ANO DE PUBLICAÇÃO É INFORMADO PELOS DOIS ÚLTIMOS ALGARISMOS E GRAFADO APÓS O NÚMERO DA NORMA, SEPARADO DESTE POR HÍFEN. NO CASO DAS NORMAS
BRASILEIRAS E EUROPEIAS, A IDENTIFICAÇÃO DO ANO DE PUBLICAÇÃO É DADA COM QUATRO ALGARISMOS, APÓS O NÚMERO DA NORMA E SEPARADO DESTE POR DOIS PONTOS.

62 | CONCRETO & Construções


emprego nos processos de controle e classificação (limites para as proprieda-
aceitação do CAA. des no estado fresco), de forma a facili-
0DUFDomR
tar e incentivar sua aplicação. ‘PP
2.3 Normas brasileiras –
ABNT NBR 2.4 Norma internacional – ISO

A norma brasileira de CAA teve a sua Em âmbito internacional, o comitê


primeira edição publicada em 2010 e técnico ISO/TC 71 (Concrete, reinfor-
está dividida em seis partes (já apresen- ced concrete and pre-stressed con- X)LJXUD
tadas em 2.1), que abrangem métodos crete) em seu subcomitê SC 1 (Test (QVDLRGHHVSDOKDPHQWR
de ensaio, classificação e controle de methods for concrete) criou o grupo de HGHWHUPLQD©¥RGRW 
aceitação do concreto no estado fresco. trabalho WG 2 (Self-compacting con- )RQWH$%171%5ů3DUWH

A parte 1 da ABNT NBR 15823 traz crete) para tratar da elaboração de uma
a classificação do concreto autoaden- norma técnica internacional de CAA. O ceitos da norma brasileira de concreto
sável em função de suas propriedades, Brasil participa desse trabalho de nor- autoadensável publicada em 2010, vale
medidas pelos ensaios previstos nas malização representado pela ABNT, citar:
partes 2 a 6 dessa Norma, e estabelece participando de reuniões e discussões a) modificações no procedimento para
os critérios de recebimento em obras e relacionadas ao tema. A versão prelimi- a determinação do espalhamento,
em empresas de pré-fabricação. nar da norma internacional tem como partes 2 e 3 da ABNT NBR 15823
Para os requisitos de composição base a Norma Europeia e, portanto, (alterações no tempo limite de reti-
do concreto e verificação das proprie- aborda todos os ensaios já prescritos rada do molde e definição da altura
dades dos materiais a serem utilizados, pela norma brasileira, com exceção máxima de lançamento do concre-
assim como requisitos de durabilidade do ensaio de resistência à segregação to no molde cônico, de 225 ± 75
e critérios de aceitação final do concre- pelo método da peneira. mm, Figura 1) - essas alterações
to no estado endurecido, a ABNT NBR visam sua uniformização com ou-
15823 referencia a ABNT NBR 12655. 3. REVISÃO DA ABNT NBR 15823 tras normas, como a ASTM C1611/
Ensaios de determinação do espa- A revisão de uma norma técnica C1611M-14;
lhamento, da viscosidade plástica pelo tem, como principais objetivos, sua atu- b) a parte 3 da Norma, além das modi-
t500 e habilidade passante pelo anel J alização com base no desenvolvimento ficações pertinentes à realização do
são atualmente requisitos de aceitação técnico sobre o tema e sua adequação ensaio de espalhamento, também
do CAA no estado fresco para todas às condições do País ou região. Para sofreu alterações nas dimensões
as aplicações, devendo ser realizados a revisão da ABNT NBR 15823 foram do aparato (o anel-J passará a ter
em laboratório, para os estudos de convidados representantes de produto- a espessura das barras alterada
dosagem e verificados em campo. Os res de insumos que entram na prepara- de 10mm para 16mm)- esta medi-
demais ensaios são focados no desen- ção do concreto, empresas de serviços da tem, como principal objetivo, a
volvimento de estudos de dosagem e de concretagem, empresas de pré- padronização da distância entre as
aplicações específicas. Mas, caso sejam -fabricação em concreto, construtoras, barras apresentadas na norma bra-
especificados os ensaios da caixa L e/ laboratórios de controle tecnológico, sileira e nas normas estrangeiras,
ou funil V em campo, podem ser dispen- universidades e outros. permitindo a realização de estudos
sadas a realização do anel J e/ou tempo Os trabalhos de revisão foram ini- comparativos, conforme Figura 2;
de escoamento (t500), respectivamente. ciados em março de 2016, com a pro- c) na parte 4, referente ao método da
A ABNT NBR 15823 apresenta ain- posta de serem finalizados até o final caixa L, também foi realizada uma
da um anexo informativo, com indica- do ano em curso. Como resultado da padronização com as normas es-
ções de uso do CAA em função de sua atualização dos procedimentos e con-
3 trangeiras, reduzindo o tempo de

3
ESSAS ALTERAÇÕES JÁ CONSTAM DO PROJETO A SER SUBMETIDO AO PROCESSO DE CONSULTA NACIONAL PELA ABNT.

CONCRETO & Construções | 63


abertura da comporta, após o final
do preenchimento da câmara ver-
tical, de 30s a 60s para 10s ± 2s;
além disso, sugere-se a inserção de
uma comporta frontal optativa na
câmara horizontal, para facilitar a
limpeza do equipamento, conforme
Figura 3;
d) no caso da parte 5, relativa ao mé-
 todo do funil V (Figura 4), a única
 modificação apresentada é a altera-
'LPHQV}HV
PP
   ção do tempo de permanência do
$  “  
% “ concreto no funil que, anteriormen-
   
&  “  te, era de 30s e foi alterado para
'   
 “  
(  “   10s ± 2s, tempo esse já utilizado no
)  “   meio técnico internacional;
e) a parte 6, em relação ao método
X)LJXUD da Coluna, sofreu uma modificação
$QHO- pontual: padronização com ASTM
)RQWH3URMHWRGHUHYLV¥RGD$%171%5ů3DUWH
do tempo para início da retirada
das porções de concreto do topo e
base do equipamento para 15min ±
1min, ao invés de 20min - a Figura 5
ilustra o equipamento utilizado.
A nova versão dessa norma apre-
sentará também três novos procedi-
mentos para avaliação do CAA: o índi-
ce de estabilidade visual (IEV), a caixa U
e o método da peneira. Esses métodos

)OX[R

X)LJXUD X)LJXUD
&DL[D/ )XQLO9
)RQWH3URMHWRGHUHYLV¥RGD$%171%5ů3DUWH
)RQWH1%5ů3DUWH

64 | CONCRETO & Construções


0OEF
*&7o JOEJDBCPNDPNQPSUBNFOUPEPDPODSFUPFBVTÐODJBEFTFHSFHB¡ÎPPVFYTVEB¡ÎP
*&7oJOEJDBMFWFFYTVEB¡ÎPEPDPODSFUP TFNBQSFTFOUBSTFHSFHB¡ÎP
*&7oJOEJDBBFYJTUÐODJBEFVNBQFRVFOBBVSÏPMBEFBSHBNBTTBFPVFNQJMIBNFOUPEFBHSFHBEPTOP
 DFOUSPEPDÓSDVMPEFDPODSFUP
*&7oJOEJDBTFHSFHB¡ÎPEPDPODSFUP FWJEFODJBEBQFMBDPODFOUSB¡ÎPEFBHSFHBEPTOPDFOUSPEPDÓSDVMP
 FPVQFMBEJTQFSTÎPEFBSHBNBTTBOBTFYUSFNJEBEFT
X)LJXUD
&ROXQDGHVHJUHJD©¥R
X)LJXUD
)RQWH$%171%5ů3DUWH &ODVVHVGR¯QGLFHGHHVWDELOLGDGHYLVXDO ,(9
)RQWH3URMHWRGHUHYLV¥RGD$%171%5ů3DUWH
são bastante difundidos no meio técni-
co internacional, sendo indicados em sões e a geometria desse equipamento leiro em relação à sua utilização para,
normas de outros países e utilizados podem ser observadas na Figura 7. posteriormente, avaliar se devem ser
em inúmeros trabalhos acadêmicos. A caixa U avalia particularmente a incluídos como obrigatórios em uma
O IEV foi inserido na parte 2 do pro- capacidade do CAA de escoar e ascen- próxima revisão da norma.
jeto de revisão. Esse ensaio tem como der. Essa é uma análise importante para As alterações nas partes 2, 3 e 4 da
principal objetivo avaliar visualmente a estruturas da complexidade das vigas
capacidade de fluidez e a possibilidade calhas pré-fabricadas. Nesses elemen-
de segregação do CAA, pela aparên- tos, para evitar o aprisionamento de ar,
cia do concreto imediatamente após o concreto deve ser lançado a partir de
a retirada do molde tronco-cônico, no uma das abas da fôrma, precisa ter a
ensaio de espalhamento. A concentra- capacidade preencher todos os espa-
ção (ou não) de agregados no centro ços, atingir o nível do miolo negativo de
do círculo formado pelo concreto e a conformação da calha e autonivelar-se
presença (ou não) de borda nesse cír- até o topo da aba paralela [8].
culo (exsudação) dão indicações inte- O método da peneira, por sua vez, é
ressantes sobre o CAA. O IEV classifica um ensaio que tem por objetivo avaliar
o concreto em 4 níveis que variam de 0 a resistência à segregação estática do
a 3, como se pode observar na Figura CAA, por isso esse ensaio será inserido
6. Sendo o nível 3 (segregação aparen- na parte 6. A Figura 8 mostra o aparato.
te) não aplicável. Os ensaios da Caixa U e da Pe-
O método da caixa U aparece na neira são apresentados na revisão
nova versão da parte 4 e tem como da norma brasileira como anexos in-
objetivo a avaliação da habilidade pas- formativos das respectivas partes já
sante do CAA em fluxo confinado. A citadas, e, dessa forma, não são obri-
caixa U, como o próprio nome sugere, gatórios, aparecendo como métodos X)LJXUD
consiste em dois compartimentos no alternativos. A inserção desses pro- &DL[D8ů3HUVSHFWLYD
formato de um “U”, separado por uma )RQWH3URMHWRGHUHYLV¥RGD
cedimentos tem como objetivo obser-
 $%171%5ů3DUWH
comporta e barras metálicas. As dimen- var a resposta do meio técnico brasi-

CONCRETO & Construções | 65


4. CONCLUSÃO
Após cinco anos de sua publicação
e disponibilização para a sociedade da
ABNT NBR 15823, o atual projeto de
revisão possibilitou a introdução de
alguns ajustes para sua atualização e
alinhamento com as tendências inter-
nacionais, permitindo que o profissio-
nal brasileiro tenha opções de proce-
dimentos para avaliação de cada uma
das propriedades do CAA.
Vale ressaltar o bom trabalho de-
senvolvido na elaboração da primeira
X)LJXUD versão dessa norma, cujo conteúdo
([HFX©¥RGRHQVDLRůP«WRGRGDSHQHLUD serviu de base durante seis anos à
)RQWH3URMHWRGHUHYLV¥RGD$%171%5ů3DUWH
aplicação do CAA nas obras e empre-
sas de pré-fabricação do Brasil e tam-
ABNT NBR 15823, principalmente no dústria de pré-fabricados ou ca-
bém na sua revisão, que, por sua vez,
que se refere à inserção dos novos sos especiais, muito embora não
irá possibilitar aprimoramentos nos
procedimentos de ensaio, causaram seja suficiente para a não aceitação
documentos originais, tendo em vista
algumas mudanças na parte 1, com do concreto.
facilitar o conhecimento e a aplicação
relação à classificação, controle e Outro item de extrema importância
do concreto autoadensável no país.
aceitação do CAA no estado fresco. na utilização do CAA, introduzido na
O trabalho de revisão realizado
Como os limites de classificação são parte 1 da norma, refere-se à sua ras-
possibilita tornar a norma brasileira
apresentados em tabelas da parte 1, treabilidade. Para elementos verticais
uma das mais completas do mundo,
contendo dados de cada tipo de en- recomenda-se a medição da altura de
permitindo ao usuário conhecer me-
saio, decidiu-se introduzir três novas concreto atingida em cada lançamen-
lhor o concreto autoadensável que irá
tabelas, cada qual relativa a um dos to e, para elementos horizontais, a
efetivamente utilizar, a partir dos en-
três novos ensaios da norma. demarcação de zonas de lançamento
saios previstos, e realizar seu controle
O Índice de Estabilidade Visual, para cada lote de concreto.
tecnológico com mais propriedade.
por sua vez, aparece como deter- A Tabela 3 mostra um compara-
Destaca-se como principais contri-
minação obrigatória para o controle tivo entre os ensaios que compõem
buições para o meio técnico nacional:
e o recebimento do CAA no estado cada uma das normas comentadas
u Incorporação do Índice de Estabi-
fresco, tanto em obra quanto na in- neste artigo.

u Tabela 3 – Ensaios de CAA normatizados por diferentes normas técnicas

Propriedade Brasileira (ABNT NBR) Europeia (EN) Americana (ASTM)


– Slump flow – Slump flow – Slump flow
Fluidez
– IEV – IEV – IEV
– Funil V – Funil V
Viscosidade plástica – t500
– t500 – t500
– Anel J
– Anel J
Habilidade passante – Caixa L – Anel J
– Caixa L
– Caixa U (informativo)
– Coluna de segregação – Coluna de segregação
Resistência à segregação – Método da peneira
– Método da peneira (informativo) – Teste da penetração

66 | CONCRETO & Construções


lidade Visual (IEV).: possibilita uma tos estruturais: permite uma maior 5. AGRADECIMENTOS
avaliação qualitativa da estabilida- segurança ao consumidor final Aos participantes da CE-018:300.003
de da mistura aplicada em campo, (construtora);
(Comissão de Estudo de Concreto
visto que os ensaios de resistência u Incorporação de ensaios comple-
Autoadensável do ABNT/CB-18), pe-
à segregação são mais indicados mentares em anexo informativo
las discussões que proporcionaram
para laboratório; – caixa U e Peneira: proporciona
u Elaboração de especificações alternativas de ensaios e ambiente os avanços aqui descritos dessa nova
para melhorar a rastreabilidade para discussão técnico-acadêmica versão da ABNT NBR 15823 em rela-
da aplicação do CAA nos elemen- para avanços futuros. ção à anterior.

u REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[01] TUTIKIAN, B. F.; DAL MOLIN, D. C. Concreto autoadensável. 2. ed. São Paulo: Pini, 2015.
[02] ASSOCIAÇÃO BRASILERA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA DE CONCRETO (ABCIC). Anuário ABCIC 2015. São Paulo, 2015.
[03] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15823: Concreto auto-adensável. Rio de Janeiro, 2010.
[04] EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION. EN 12350: testing fresh concrete. Brussels, 2010.
[05] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM). ASTM C1611-14: Standard test method for slump flow of self-consolidating concrete. West
Conshohocken, 2014a.
[06] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM). ASTM C1712-12: Standard test method for rapid assessment of static segregation resistance of self-
consolidating concrete using penetration test. West Conshohocken, 2014b.
[07] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM). ASTM C1758-15: Standard practice for fabricating test specimens with self-consolidating concrete.
West Conshohocken, 2015.
[08] ALENCAR, R. S. A. Dosagem do concreto auto-adensável: produção de pré-fabricados. 2008. 179 f. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de
São Paulo (USP), São Paulo, 2008.

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