Vous êtes sur la page 1sur 3

Revolução cognitiva

Revolução Cognitiva foi uma expressão utilizada em O foco cognitivo foi posto em prominência pelo livro de
(1985) por Howard Gardner para designar um movi- Donald Broadbent Percepção e Comunicação em 1958. A
mento científico iniciado nos anos 50, que deu origem publicação do livro Psicologia Cognitiva por Ulric Neis-
a chamada ciência cognitiva. Um movimento inter- ser em 1967 é outro importante marco. Outros pesquisa-
disciplinar que combina novas ideias da psicologia, da dores influentes foram Noam Chomsky,Herbert Simon e
antropologia e da linguística, mesclando-as com os recen- Allen Newell. A revolução cognitiva atingiu o seu ápice
tes campos da inteligência artificial, ciência da computa- nos anos 80 com publicações de filósofos como Daniel
ção e neurociência. Dennett e especialistas em inteligência artificial como
Os dois trabalhos mais relevantes que iniciaram este Douglas Hofstadter.
movimento foram a revisão do livro Conduta Verbal Propagadores do movimento geralmente citam a lingüís-
de Skinner feita por Chomsky (1957) e a publicação tica Chomskiana como um marco para a queda do beha-
de “Cognitive Psychology” por parte de Ulrich Neisser viorismo do apelo popular. Deve-se notar, entretanto,
(1967). que o termo “behaviorismo” é um termo amplo que uti-
liza distintos enfoques que analisam o comportamento.
No momento em que ocorre a Revolução Cognitiva o
“behaviorismo” mais conhecido era aquele que utilizava
1 Ideias centrais a psicologia de estímulo-resposta de Kenneth Spence e
Clark Hull. Outros behavioristas ainda sustentavam o
A idéia-chave da psicologia cognitiva era de que pelo es- modelo behaviorista de Skinner sobre a aquisição da lin-
tudo e desenvolvimento de funções da inteligência artifi- guagem (MacCorquodale 1970).
cial e da ciência da computação, tornava-se possível fa-
zer inferências comprovadas sobre os processos mentais
humanos. Esta abordagem foi chamada de engenharia re- 3 Cinco ideias centrais
versa. Esta revolução cognitiva foi uma resposta ao pen-
samento behaviorista, escola predominante de psicologia • Em The Blank Slate (2002), o psicólogo Steven Pin-
experimental à época e muito importante no desenvolvi- ker identificou cinco ideias chaves: (Pinker 2003,
mento inicial da Psicologia, libertando-a da pura especu- p.31)
lação filosófica. O behaviorismo entendia que a psicolo-
gia poderia se tornar apenas uma ciência objetiva se fosse 1. “O mundo mental pode estar enraizado no mundo
baseada no comportamento observável, em assuntos tes- físico pelos conceitos de informação, computação e
tados em experiências de laboratório. Como os eventos feedback. (The mental world can be grounded in
mentais não podem ser observáveis, os psicólogos behavi- the physical world by the concepts of information,
oristas evitavam abordar a descrição dos processos men- computation, and feedback.)
tais ou da mente em suas pesquisas.
2. “A mente não pode ter um estado vazio porque esta-
dos vazios não fazem nada. (The mind cannot be a
blank slate because blank slates don't do anything.)
2 Behaviorismo "
3. “Uma infinita gama de comportamentos pode ser ge-
Jerome Bruner, por outro lado, a caracterizou como “um rada por uma finita combinação na programação da
esforço completo para estabelecer o sentido como o con- mente. (An infinite range of behavior can be genera-
ceito central da psicologia [-]". Não a considera um mo- ted by finite combinatorial programs in the mind).”
vimento contra o behaviorismo, mas como uma forma de
4. “Mecanismos mentais universais fundamentam va-
“transformar o behaviorismo em uma maneira mais com-
riações superficiais entre culturas. (Universal men-
petente de desempenhar a psicologia” adicionando-se um
tal mechanisms can underlie superficial variation
pouco de mentalismo nela. Seu objetivo seria então “des-
across cultures) "
cobrir e descrever formalmente o sentido que os seres hu-
manos criam de suas experiências com o mundo”, e então 5. “A Mente é um sistema complexo composto de mui-
propor hipóteses sobre estes processos. (Bruner, 1990, tas partes que se interagem. (The mind is a complex
Atos do Sentido, p. 2) system composed of many interacting parts)"

1
2 3 CINCO IDEIAS CENTRAIS

3.1 Livros 3.2 Referências

• Baars, Bernard J. (1986) The cognitive revolution • Chomsky, N. (1959). Verbal Behavior. By B. F.
in psychology Guilford Press, New York, ISBN 0- Skinner. Language, 35(1), 26-58. (Artikel online)
89862-656-0 • Cohen-Cole, Jamie (2005). “The reflexivity of cog-
nitive science: the scientist as model of human na-
• Donald Broadbent (1958) Percepção e Comunica- ture” History of the Human Sciences 18(4): pp. 107–
ção. 139.

• Bruner, Jerome Car la culture donne forme à l’esprit • Friman, P. C., Allen, K. D., Kerwin, M. L. E. & Lar-
: de la révolution cognitive à la psychologie culturelle, zelere, R. (1993). Changes in modern psychology:
Paris, Eshel, 1991. A citation analysis of the Kuhnian displacement the-
sis. American Psychologist, 48, 658 - 664.
• Gardner, Howard (1986) 'The Mind’s New Science: • Greenwood, John D. (1999). “Understanding the
A History of the Cognitive Revolution Basic Bo- “cognitive revolution” in psychology” Journal of the
oks, New York, ISBN 0-465-04634-7; reeditado em History of the Behavioral Sciences 35(1): pp. 1–22
1998 com um epílogo do autor: “Cognitive science
after 1984” ISBN 0-465-04635-5 • Leahey. (1992). The mythical revolutions of Ame-
rican Psychology. American Psychologist, 47, 308-
• Johnson, David Martel and Emeling, Christina E. 318.
(1997) The future of the cognitive revolution Oxford
• Miller, George (1956). Psychological Review.
University Press, New York, ISBN 0-19-510334-3
• Miller, George (2003). The cognitive revolution: a
• LePan, Don (1989) The cognitive revolution in Wes- historical perspective. TRENDS in Cognitive Sci-
tern culture Macmillan, Basingstoke, England, ISBN ences. volume 7, 3, 2003.
0-333-45796-X
• O'Donohue, W.; Ferguson, K.E. & Naugle, A.E.
• Murray, David J. (1995) Gestalt psychology and (2003). The structure of the cognitive revolution.
the cognitive revolution Harvester Wheatsheaf, New An examination from the philosophy of science.
York, ISBN 0-7450-1186-1 The Behavior Analyst, 26, 85-110.
• Pinker, Steven (2011). "The Cognitive Revolution"
• Neisser, U (1987 ) Concepts and conceptual deve- Harvard Gazette .
lopment: ecological and intellectual factors in cate-
gorization. Cambridge University Press

• Olson, David R. (2007) Jerome Bruner: the cognitive


revolution in educational theory Continuum, Lon-
don, ISBN 978-0-8264-8402-4

• Richardson, Alan and Steen, Francis F. (editors)


(2002) Literature and the cognitive revolution Duke
University Press, Durham, North Carolina, being
Poetics today 23(1), OCLC 51526573

• Royer, James M. (2005) The cognitive revolution in


educational psychology Information Age Publishing,
Greenwich, Connecticut, ISBN 0-8264-8402-6

• Simon, Herbert A. et al. (1992) Economics, boun-


ded rationality and the cognitive revolution E. Elgar,
Aldershot, England, ISBN 1-85278-425-3

• Todd, James T. and Morris, Edward K. (editors)


(1995) Modern perspectives on B. F. Skinner and
contemporary behaviorism (Series: Contributions in
psychology, no. 28) Greenwood Press, Westport,
Connecticut, ISBN 0-313-29601-4
3

4 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem


4.1 Texto
• Revolução cognitiva Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_cognitiva?oldid=37438345 Contribuidores: Da-
niduc, YurikBot, João Sousa, Ródi, Rjclaudio, AlleborgoBot, DocteurCosmos, Robson correa de camargo, Pietro Roveri, Xqbot, D'ohBot,
Noiped, Addbot e Anónimo: 4

4.2 Imagens
• Ficheiro:Psi2.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/Psi2.svg Licença: Public domain Contribuidores: No
machine-readable source provided. Own work assumed (based on copyright claims). Artista original: No machine-readable author provided.
Gdh~commonswiki assumed (based on copyright claims).

4.3 Licença
• Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0

Vous aimerez peut-être aussi