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NORMA Nº REV.

APLICAÇÃO DA ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 NIT-DIOIS-008 06


PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMO DE
INSPEÇÃO - ILAC P-15:06/2014 APROVAD EM PÁGINA
ABR/2015 01/15

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Siglas
5 Histórico da Revisão
6 Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012
Anexo – Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012

1 OBJETIVO
Esta Norma apresenta a tradução do Application of ISO/IEC 17020:2012, IAF/ILAC P-15:06/2014.
Este documento fornece informações para aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 na
acreditação de Organismos de Inspeção. Entretanto, o termo “deve”, usado neste documento,
indica as disposições obrigatórias, devendo as não conformidades correspondentes ser
enquadradas na ABNT NBR ISO/IEC 17020: 2012.
Nota: Para fins de acreditação, o documento de referência é a versão original em inglês.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 SIGLAS
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
IAF International Accreditation Forum
IEC International Electrotechnical Commission
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation
ISO International Organization for Standardization
MRA Mutual Recognition Arrangements

5 HISTÓRICO DA REVISÃO
Ajustes de textos, tradução e adequação geral, sem introdução de novos requisitos.

6 DIRETRIZ DO ILAC PARA APLICAÇÃO DA ISO/IEC 17020:2012


A Diretriz do ILAC, para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, está apresentada no
Anexo.
Notas:
a) Este documento não é uma tradução literal do ILAC-P15:06; e
b) A numeração dos requisitos, neste documento, é equivalente à numeração existente na
norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012. Portanto, os itens que não constam neste
documento, como por exemplo 6.1.3 e 6.1.4, não necessitam de esclarecimentos adicionais.
NIT-DIOIS-008 REV. PÁGINA
06 1 0/15

ANEXO
DIRETRIZ DO IAF PARA APLICAÇÃO DO ISO/IEC 17020:2012
(IAF/ILAC-P15:06/2014)
© Copyright ILAC 2014

A ILAC encoraja a reprodução autorizada de suas publicações, ou partes dela, por


organizações que desejam usar este material para áreas relacionadas à educação,
normalização, boas práticas de acreditação ou outros fins relevantes à área de
especialização ou empreendimento da ILAC. O documento no qual o material
reproduzido aparece deve conter uma declaração reconhecendo a contribuição da
ILAC para o documento.
Organizações que desejem permissão para reproduzir parte desta publicação, devem
contatar o presidente ou o secretario da ILAC por escrito ou por via eletrônica, como
e-mail.
O requerimento para a permissão deve claramente detalhar:
1 a publicação, ou parte da mesma, para a qual a permissão é solicitada;
2 onde o material reproduzido irá aparecer e para que será usado;
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O ILAC se reserva ao direito de negar a permissão sem expor as razões para tal recusa. O
ILAC não deve ser responsabilizado por qualquer uso deste material em outro documento.
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deste material é estritamente proibido e podem resultar em ações legais.
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Australia
Telefone: +61 2 9736-8374
Email: ilac@nata.com.au Website: www.ilac.org
TABELA DE CONTEÚDO
Página
Introdução 04/15
Autoria 04/15
Implementação 04/15
Terminologia 04/15
Aplicações da ISO/IEC 17020:2012 05/15
Termos e definições 05/15
Requisitos Gerais – Imparcialidade e Independência 05/15
Requisitos Estruturais – Requisitos Administrativos 05/15
Requisitos Estruturais – Organização e Gestão 06/15
Requisitos de Recursos – Pessoal 07/14
Requisitos de Recursos – Instalações e Equipamentos 08/15
Requisitos de Recursos – Subcontratação 10/15
Requisitos do Processo – Métodos e Procedimentos de Inspeção 11/15
Requisitos do Processo – Registros de Inspeção 12/15
Requisitos do Processo – Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Opções 11/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Documentação do Sistema de Gestão (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Controle de Registros (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Análise Crítica do Sistema de Gestão (Opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Auditorias Internas (opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Ações Preventivas (Opção A) 13/15
Anexo A Requisitos de Independência para Organismos de Inspeção 14/15
Referências 15/15
INTRODUÇÃO

Esta Diretriz fornece informações para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação
da conformidade — Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que
executam inspeção para a acreditação dos organismos de inspeção. Destina-se a ser utilizado por
organismos de acreditação para a avaliação de organismos de inspeção para a acreditação, bem
como por organismos de inspeção que desejem administrar suas operações de modo a cumprir os
requisitos para a acreditação.
Para facilitar a referência, cada numeração é identificada pelo número do item relevante da ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2012 com um sufixo apropriado, por exemplo, 4.1.4a seria a orientação sobre
os requisitos do item 4.1.4 da norma.
Esquemas individuais de inspeção podem especificar requisitos adicionais para a acreditação.
Este documento não tenta identificar o que tais requisitos podem ser ou como eles devem ser
implementados.
Ao utilizar a norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 e este documento, convém que o organismo
acreditador não adicione ou subtraia aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020. Observe, no
entanto, que organismos de acreditação devem também atender aos requisitos da ABNT
NBR ISO/IEC 17011.

1. AUTORIA
O documento ILAC P15:06/2014 foi elaborado pelo Comitê de Inspeção do ILAC e aprovado para
publicação depois de uma votação bem sucedida pelos membros votantes do ILAC em 2014.

2. IMPLEMENTAÇÃO
Para atender ao estipulado pelo IAF/ILAC A2 item 2.1.1, os signatários do ILAC MRA devem
implementar o ILAC P-15:06/2014 no prazo de 18 meses da data da sua publicação.

3. TERMINOLOGIA
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da
ABNT NBR ISO/IEC 17000 e ABNT NBR ISO/IEC 17020.
4. APLICAÇÕES DA ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012

Termos e Definições

3.1a O termo "instalação" pode ser definido como "um conjunto de componentes
montados para que, em conjunto, alcancem um objetivo, inatingível pelos
componentes separadamente".

Requisitos Gerais – Imparcialidade e Independência

4.1.3a Os riscos à imparcialidade do organismo de inspeção devem ser considerados


sempre que ocorrerem eventos que possam ter uma influência sobre a
imparcialidade do organismo ou do seu pessoal.

4.1.3b O organismo de inspeção deve descrever quaisquer relacionamentos, que possam


afetar de maneira relevante a sua imparcialidade, utilizando diagramas
organizacionais ou outros meios.

Exemplos de relacionamentos que podem influenciar a imparcialidade incluem:


Relacionamentos com a organização mãe;
Relacionamentos com departamentos dentro da mesma organização;
Relacionamentos com empresas ou organizações relacionadas;
Relacionamentos com autoridades regulamentadoras;
Relacionamentos com clientes;
Relacionamentos de pessoal;
Relacionamentos com as organizações projetistas, fabricantes,
fornecedoras, instaladoras, comercializadoras, proprietárias ou
mantenedoras dos itens inspecionados.

4.1.5a O organismo de inspeção deve ter uma declaração documentada enfatizando seu
compromisso com a imparcialidade em realizar as suas atividades de inspeção,
gerenciar os conflitos de interesse e assegurar a objetividade das suas atividades
de inspeção. As ações provenientes da alta direção não devem ser contrárias a
essa declaração.

4.1.5b Uma maneira de a alta direção enfatizar seu compromisso com a imparcialidade é
tornar disponíveis publicamente as suas declarações e políticas.

Requisitos Estruturais – Requisitos Administrativos

5.1.3 a O organismo de inspeção deve descrever suas atividades, definindo o campo geral
e o segmento de inspeção (por exemplo, categorias/subcategorias de produtos,
processos, serviços ou instalações) e a fase da inspeção (ver nota do item 1 da
norma) e, onde aplicável, os regulamentos, normas ou especificações contendo os
requisitos sob os quais realiza a inspeção.

5.1.4 a O nível das provisões deve ser compatível com o nível e a natureza das
responsabilidades que possam surgir das operações do organismo de inspeção.
Requisitos Estruturais – Organização e Gestão

5.2.2a A dimensão, estrutura, composição e gestão de um organismo de inspeção,


conjuntamente consideradas, devem ser adequadas para o competente
desempenho das atividades do escopo acreditado.

5.2.2b "Manter sua capacidade de desempenhar suas atividades de inspeção" implica que
o organismo deve tomar medidas para manter-se apropriadamente informado sobre
o desenvolvimento técnico e/ou legislativo aplicável às atividades.

5.2.2 c Os organismos de inspeção devem manter sua capacidade e competência para


executar atividades de inspeção que realiza com baixa frequência (normalmente
com intervalos superiores há um ano). Um organismo de inspeção pode demonstrar
essa capacidade e competência através de inspeções simuladas e/ou inspeções
em produtos similares.

5.2.3 a O organismo de inspeção deve manter um organograma ou documentos


atualizados indicando claramente as funções e as linhas de autoridade sua equipe.
As posições do (s) gerente (s) técnico (s) e do responsável pela qualidade,
referenciado em 8.2.3, devem estar claramente indicadas no organograma ou nos
documentos.

5.2.4 a Pode ser relevante fornecer informações a respeito do pessoal que trabalhe para o
organismo de inspeção em outras unidades e departamentos.

5.2.5 a Para que seja considerada “disponível” a pessoa deve estar empregada ou
contratada de outra forma.

5.2.5 b A fim de assegurar que as atividades de inspeção sejam realizadas em


conformidade com a ABNT NBR ISO/IEC 17020, o (s) gerente (s) técnico (s) e seu
(s) substituto (s) devem possuir a competência técnica necessária para
compreender todas as questões relevantes para a realização das atividades de
inspeção.

5.2.6 a Numa organização em que a ausência de uma pessoa-chave resultar na


interrupção do trabalho, a exigência relativa a substitutos pode ser dispensada.

5.2.7 a As categorias de posição envolvidas nas atividades de inspeção são os inspetores


e outras funções que possam afetar a gestão, o desempenho, o registro ou relato
das inspeções.

5.2.7b A descrição do trabalho, ou outra documentação, deve detalhar os deveres,


responsabilidades, e autoridade para cada categoria de posição referenciada em
5.2.7a.
Requisitos de Recursos – Pessoal

6.1.1a Onde apropriado, os organismos de inspeção devem definir e documentar os


requisitos de competência para o exercício cada atividade de inspeção descrita em
5.1.3a.

6.1.1b Ver 5.2.7a para “pessoal envolvido em atividades de inspeção”.

6.1.1c Os requisitos de competência devem incluir o conhecimento do sistema de gestão


do organismo de inspeção e a capacidade em implementar os procedimentos
administrativos e técnicos aplicáveis às atividades realizadas.

6.1.1 d Quando o julgamento profissional é necessário para determinar conformidade, isto


deve ser considerado quando da definição dos requisitos de competência.

6.1.2 a Todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 aplicam-se igualmente para os
empregados e para o pessoal contratado.

6.1.5 a O procedimento para a autorização formal dos inspetores deve especificar que
todos os quesitos relevantes foram documentados, como, por exemplo, a
atividade de inspeção autorizada, o início da autorização, a identificação da
pessoa que autorizou e, quando apropriado, a data de término da
autorização.

6.1.6 a O "período de trabalho monitorado", mencionado na alínea b, normalmente inclui


atividades onde as inspeções são realizadas.

6.1.7 a A identificação das necessidades de treinamento para cada pessoa deve ser
realizada em intervalos regulares. O intervalo selecionado deve assegurar o
cumprimento do requisito 6.1.6 item c. Os resultados do monitoramento devem ser
documentados, como, por exemplo, em planos para treinamentos adicionais ou
uma declaração de que não há tal necessidade (para cada pessoa).

6.1.8 a O principal objetivo do monitoramento é prover ao organismo de inspeção uma


ferramenta para assegurar a consistência e a confiabilidade dos resultados de
inspeção, incluindo qualquer julgamento profissional com base em critérios
gerais. O monitoramento pode resultar na identificação de necessidades de
treinamento individual ou necessidades de revisão do sistema de gestão do
organismo de inspeção.

6.1.8 b Para “demais pessoas envolvidas em atividades de inspeção”, ver 5.2.7a.

6.1.9 a Para ser considerada suficiente, a evidência de que o inspetor continua atuando
com competência deve ser fundamentada pela combinação de informações, tais
como
Desempenho satisfatório dos exames e determinações,
Resultado positivo da análise de relatórios, entrevistas, inspeções simuladas e
outras avaliações de desempenho (ver nota do requisito 6.1.8),
Resultado positivo de avaliações isoladas para confirmar o resultado das
inspeções (isto pode ser possível e adequado, no caso de, por exemplo,
documentação da inspeção de construção),
Resultado positivo dos monitoramentos e treinamentos,
Ausência de reclamações e apelações legitimadas, e
Resultados satisfatórios de testemunhos realizados por um organismo
competente, como, por exemplo, organismo de certificação de pessoas.
6.1.9b Um programa eficaz de monitoramento de inspetores no local pode contribuir para o
cumprimento dos requisitos 5.2.2 e 6.1.3. O programa é considerado apropriado
quando considerar:
Os riscos e a complexidade das inspeções,
Resultados de monitoramentos das atividades anteriores, e
Desenvolvimentos técnicos, processuais ou legais relevantes às inspeções.

A frequência dos monitoramentos no local depende das questões listadas acima,


mas devem ser realizados ao menos uma vez durante o ciclo de reavaliação de
acreditação, porém ver requisito 6.1.9a. Deve ser considerada uma frequência maior,
se os níveis de riscos ou de complexidade, os resultados de monitoramentos
anteriores, quando indicados, ou alterações técnicas, processuais ou legislativas
ocorrerem.

Dependendo dos campos, tipos e extensão da inspeção cobertas pela autorização


do inspetor, pode ser necessário mais de um para abordar adequadamente toda a
gama de competências requeridas. Também podem ser necessárias mais
observações no local de trabalho, se não houver evidências de um contínuo
desempenho satisfatório.

6.1.9 c Em áreas de inspeção onde o organismo tem apenas uma pessoa tecnicamente
competente, as observações por meios internos não devem ser realizadas. Nesses
casos, o organismo de inspeção deve dispor de condições para observações por
meios externos, a menos que estejam disponíveis outras evidências suficientes de
que o inspetor mantém um desempenho competente. (ver 6.1.9a).

6.1.10 a Os registros da autorização concedida devem especificar o fato que deu base à
concessão da mesma (por exemplo, observação local das inspeções).

6.1.11 a Os métodos de remuneração que contemplam incentivos para a realização de


inspeções rápidas têm o potencial de afetar negativamente a qualidade e o
resultado do trabalho de inspeção.

6.1.12 a As políticas e procedimentos devem auxiliar o pessoal do organismo de inspeção a


identificar e tratar ameaças comerciais, financeiras ou outras formas de ameaças
e incentivos que possam afetar a sua imparcialidade, tenham elas origem dentro
ou fora do organismo. Tais procedimentos devem contemplar a forma como são
relatados e registrados quaisquer conflitos de interesse identificados pelo pessoal
do organismo de inspeção. Notar, entretanto, que enquanto as expectativas de
integridade do inspetor podem ser comunicadas por políticas e procedimentos, a
simples existência desses documentos podem não evidenciar a integridade e a
imparcialidade requeridas nesta cláusula.

Requisitos de recursos – Instalações e equipamento

6.2.1a Equipamento requerido para a realização segura da inspeção pode incluir, por
exemplo, equipamentos de proteção individual e andaimes.

6.2.3a Se for necessário controlar as condições ambientais, por exemplo, para a correta
realização da inspeção, o organismo de inspeção deve monitorá-las e registrar os
resultados. Se as condições estiverem fora dos limites aceitáveis para a realização
da inspeção, o organismo de inspeção deve registrar quais ações foram tomadas.
Ver também item 8.7.4.
6.2.3 b A contínua adequação pode ser assegurada por inspeção visual, verificações
funcionais e/ou recalibração. Este requisito é particularmente relevante para um
equipamento que tenha saído do controle direto do organismo de inspeção.

6.2.4 a A identificação de um equipamento substituto deve ser diferente do substituído,


mesmo quando existir uma única unidade disponível, para permitir a
rastreabilidade.

6.2.4b Quando forem necessárias condições ambientais controladas, o equipamento


utilizado para monitorá-las deve ser considerado como de influência significativa no
resultado das inspeções.

6.2.4c Quando apropriado (normalmente para os equipamentos pertinentes ao requisito


6.2.6), a definição deve incluir a exatidão requerida e o intervalo de medição.

6.2.6a Deve ser registrada a justificativa para não realizar a calibração de um equipamento
que tenha influência significativa nas inspeções (ver item 6.2.4).

6.2.6 b As orientações para determinar os intervalos de calibração podem ser obtidas no


documento ILAC G24.

6.2.7 a De acordo com o documento ILAC P10, é possível realizar calibração de


equipamentos de medição na própria empresa. É requerido que os organismos de
acreditação tenham uma política para assegurar que os serviços de calibração
realizados na empresa estejam em conformidade com os critérios relevantes de
rastreabilidade metrológica especificados na ABNT NBR ISO/IEC 17025.

6.2.7b Conforme especificado no documento ILAC P10, os modos preferenciais para


organismos de avaliação da conformidade, que busquem serviços externos, para a
calibração de seus equipamentos, estão definidos na seção 2 (subseções 1 e 2).
Contudo, se não for possível atender a um destes dois modos, por qualquer motivo
justificável, é aceitável o uso dos modos 3a) ou 3b) da seção 2 do documento ILAC
P10. É requerido que os organismos de acreditação tenham uma política para
assegurar que esses serviços de calibração externa atendam aos critérios
relevantes de a rastreabilidade metrológica contidos na norma ABNT NBR ISO/IEC
17025.

6.2.7 c Quando a rastreabilidade a padrões nacionais ou internacionais de medição não for


aplicável, a participação em programas de comparação relevantes ou de ensaio de
proficiência é exemplo de como obter evidências da correlação ou exatidão dos
resultados de inspeção.

6.2.8 a Quando os organismos de inspeção usarem padrões de referência de medição para


calibrar instrumentos de trabalho, estes padrões de referência devem ter um maior
grau de exatidão do que o exigido aos instrumentos de trabalho cujas calibrações
forem utilizados.

6.2.9 a Onde o equipamento for submetido a verificações entre calibrações regulares, a


natureza, os critérios de aceitação e a frequência dessas verificações devem ser
definidas.

6.2.10 a As informações fornecidas em 6.2.7a, 6.2.7b e 6.2.7c, para programas de


calibração de equipamentos, também são válidas para programas de calibração
de materiais de referência.
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6.2.11 a Quando o organismo utilizar fornecedores para executar atividades que não
incluam a realização de parte da inspeção, mas que sejam relevantes para o
resultado das atividades de inspeção, como, por exemplo, o registro de pedidos, o
arquivamento, a prestação de serviços auxiliares da inspeção, a edição de
relatórios de inspeção ou serviços de calibração, tais atividades são abrangidas
pelo termo "serviços" utilizado nesta cláusula.

6.2.11b O procedimento de verificação deve assegurar que os bens e serviços recebidos


não sejam utilizados até que a conformidade com a especificação seja
confirmada.

6.2.13a Os fatores que devem ser considerados na proteção da integridade e segurança


dos dados incluem:
Práticas e frequências de backup;
Eficácia na restauração de dados do backup;
Proteção contra vírus, e
Proteção de senha.

Requisitos de Recursos – Subcontratação

6.3.1a As atividades de inspeção podem se sobrepor às de ensaio e de certificação,


quando essas atividades tiverem características comuns (ver introdução da ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2012). Por exemplo, a verificação de um produto e o ensaio do
mesmo podem ser a base para a determinação da conformidade num processo de
inspeção. Deve-se salientar que a ABNT NBR ISO/IEC 17020 especifica os
requisitos para organismos de inspeção e que as normas relevantes para
organismos que realizam ensaios são a ABNT NBR ISO/IEC 17025 ou a ABNT NBR
ISO 15189.

6.3.1b Por definição (ABNT NBR ISO/IEC 17011, requisito 3.2), a acreditação está limitada
às tarefas de avaliação da conformidade para as quais o organismo de inspeção
demonstrou competência em realizar. Assim, se o organismo não dispuser das
competências e/ou dos recursos necessários, a acreditação não pode ser
concedida para as atividades referidas no quarto item da Nota 1. No entanto, a
avaliação dos resultados de tais atividades, com o objetivo de determinar a sua
conformidade, pode ser incluída no escopo da acreditação, desde que tenha sido
demonstrada a competência adequada para a sua realização.

6.3.3 a Na Nota 2 da definição de "inspeção", requisito 3.1, é indicado que em alguns


casos a inspeção pode corresponder apenas a um exame, sem posterior
determinação de conformidade. Nestes casos, uma vez que não há determinação
da conformidade, o requisito 6.3.3 não se aplica.

6.3.4 a Se a avaliação da competência do subcontratado é baseada em parte ou


totalmente na sua acreditação, o organismo de inspeção deve verificar se o escopo
de acreditação do subcontratado abrange as atividades a serem subcontratadas.
Requisitos de Processo – Métodos e Procedimentos de Inspeção

7.1.5a Quando apropriado, o sistema de controle de contratos ou de ordens de serviço


deve garantir também que:

As condições contratuais sejam acordadas,


A competência do pessoal seja adequada,
Todos os requisitos legais sejam identificados,
Os requisitos de segurança sejam identificados,
A extensão de qualquer acordo de subcontratação necessário seja identificada.

Para pedidos de serviço habituais ou repetitivos, a análise pode limitar-se ao tempo e


aos recursos humanos. Nestes casos, a aceitação do contrato assinada por uma
pessoa devidamente autorizada seria a um registro aceitável.

7.1.5b Havendo situações em que pedidos verbais de serviço sejam aceitáveis, o


organismo deve manter um registro de todas as solicitações e orientações
recebidas verbalmente, das datas relevantes e da identidade do representante do
cliente.

7.1.5 c O sistema de controle de contratos ou de ordens de serviço deve assegurar que


haja uma compreensão clara e demonstrável entre o organismo de inspeção e seu
cliente, no âmbito do trabalho de inspeção a ser realizado pelo organismo de
inspeção.

7.1.6 a A informação referenciada neste requisito não é aquela fornecida por um


subcontratado, mas a informação recebida de outras partes, como, por exemplo, da
autoridade reguladora ou do cliente do organismo de inspeção. As informações
podem incluir dados contextuais para a atividade inspeção, mas não os resultados
da atividade de inspeção.

Requisitos de Processo – Registros de Inspeção

7.3.1a Os registros devem indicar qual equipamento, que tenha influência significativa no
resultado da inspeção, foi utilizado em cada atividade de inspeção.

Requisitos de Processo – Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção

7.4.2a O documento ILAC P8 requer que a especificação das regras, para o uso dos
símbolos de acreditação em relatórios e certificados, seja feita pelos organismos de
acreditação. Note-se que, para relatórios e certificados aprovados fazendo
referência a acreditação, tais regras devem incluir a exigência de uma delimitação
clara de escopo:
Quando não for acreditado para serviços/testes listados nos relatórios e
certificados (ver o texto completo no requisito 8.1), e
Quando relatórios e certificados incluírem ou forem baseados em resultados
obtidos por subcontratados não acreditados (ver o texto completo no
requisito 9.3).
7.4.4a Pode ser útil identificar o método de inspeção no relatório/certificado de inspeção
quando esta informação auxiliar uma interpretação apropriada dos resultados da
inspeção.
Requisitos do Sistema de Gestão – Opções

8.1.3a Se um organismo de inspeção afirma atender à Opção B, é necessário demonstrar


que tenha estabelecido um sistema de gestão que atenda à ABNT NBR ISO 9001, e
que o sistema de gestão seja capaz de suportar o cumprimento consistente dos
requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012. O organismo de acreditação deve
verificar as afirmações feitas pelo organismo de inspeção, mas não avaliar (ou
auditar) o sistema de gestão da ABNT NBR ISO 9001. A extensão da verificação
necessária deve depender das evidências fornecidas. Se o sistema de gestão
estiver certificado por um organismo de certificação reconhecido, o organismo de
acreditação deve verificar a conformidade com o requisito 8.1.3, mas não avaliar
(ou auditar) as cláusulas 8.2 até 8.8 da norma. Se a verificação resultar na
identificação de não conformidades, estas deverão ser registradas seguindo o
requisito 8.1.3.

8.1.3b Onde o sistema de gestão ABNT NBR ISO 9001 estiver estabelecido para uma
entidade que realiza outras atividades, além das de inspeção, o sistema sempre
deve cobrir apropriadamente as atividades do organismo de inspeção.

8.1.3c A Opção B não requer que o sistema de gestão do organismo de inspeção seja
certificado conforme a ABNT NBR ISO 9001. No entanto, para determinar a
extensão necessária da avaliação, o organismo de acreditação deve levar em
consideração, se houver, a certificação do organismo de inspeção que atenda à
ABNT NBR ISO 9001 e tenha sido concedida por um organismo de certificação
acreditado por acreditador signatário do IAF MLA, ou do MLA regional, para a
certificação de sistemas de gestão.

Requisitos do Sistema de Gestão – Documentação do Sistema de Gestão


(Opção A)

8.2.4a Para facilitar a referência, recomenda-se que o organismo de inspeção indique


onde os requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 são abordados, como, por
exemplo, por meio de uma matriz de correlação.

Requisitos do Sistema de Gestão – Controle de Registos (Opção A)

8.4.1a Este requisito significa que todos os registos necessários para demonstrar a
conformidade com os requisitos da norma devem ser estabelecidos e mantidos.

8.4.1b Nos casos onde selos ou autorizações eletrônicas forem usados para aprovações,
o acesso a esse meio ou aos selos eletrônicos deve ser seguro e controlado.
Requisitos do Sistema de Gestão – Análise Crítica do Sistema de Gestão (Opção A)

8.5.1a A análise da imparcialidade do processo de identificação dos riscos e a sua


conclusão (cláusulas 4.1.3/4.1.4) devem fazer parte da análise crítica anual do
sistema de gestão.

8.5.1b A análise crítica do sistema de gestão deve levar em consideração as informações


sobre a adequação dos recursos humanos e dos equipamentos, a demanda de
trabalho prevista e as necessidades de treinamento, de novos funcionários e da
equipe existente.

8.5.1c A análise crítica do sistema de gestão deve incluir uma avaliação da eficácia dos
sistemas estabelecidos para assegurar a competência adequada ao pessoal.

Requisitos do Sistema de Gestão – Auditorias Internas (Opção A)

8.6.4 a O organismo de inspeção deve assegurar que todos os requisitos da


ABNT NBR ISO/IEC 17020 estejam cobertos pelo programa de auditoria interna,
dentro do ciclo de reavaliação da acreditação. Os requisitos a serem cobertos
devem ser considerados para todas as áreas de inspeção e para todos os locais
onde atividades-chave sejam realizadas (ver IAF/ILAC A5).

O organismo de inspeção deve justificar sua escolha da frequência de auditoria


para diferentes tipos de requisitos, áreas de inspeção e locais onde atividades-
chave sejam realizadas. A justificativa pode ser baseada em considerações, como:
Criticidade,
Maturidade,
Desempenho anterior,
Mudanças organizacionais,
Mudanças processuais, e
Eficiência do sistema para transferência de experiência entre diferentes
locais operacionais e entre as diferentes áreas de atuação.

8.6.5 a Pessoal competente, contratado externamente ao organismo de inspeção, pode


realizar as auditorias internas.

Requisitos do Sistema de Gestão – Ações Preventivas (Opção A)

8.8.1a As ações preventivas devem ser tomadas em processo proativo de identificação de


potenciais não conformidades e oportunidades de melhoria, e não como uma
reação à identificação de não conformidades, problemas ou reclamações.
Anexo A – Requisitos de Independência para Organismos de Inspeção

Aa Os Anexos A.1 e A.2 da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 referem-se à frase “itens
inspecionados” dos organismos de inspeção Tipo A e Tipo B. No Anexo A.1b é
afirmado que “Particularmente, eles não devem estar envolvidos no
desenvolvimento, fabricação, fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou
manutenção dos itens inspecionados”. No Anexo A.2c é afirmado que
“Particularmente, eles não devem estar envolvidos no desenvolvimento, fabricação,
fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos itens
inspecionados”. O termo “eles”, nas frases acima, é uma referência ao organismo de
inspeção em questão e seus funcionários. Os itens, neste caso, são aqueles que
estão especificados no certificado/anexo do organismo de acreditação em relação ao
escopo acreditado do organismo de inspeção (por exemplo, vasos de pressão).

Ab No requisito d), a referência é feita aos vínculos com entidades legais


separadas, engajadas no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, compra,
propriedade, uso ou manutenção dos itens inspecionados. Tais vínculos referem-se a
trabalhadores e pessoas por estes nomeadas, que sejam comuns às entidades em
conselhos ou equivalentes. Estes vínculos são aceitos se as pessoas envolvidas não
tiverem a possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção. Em especial, é
considerada uma possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção se a
pessoa tiver possibilidade de:

Influenciar a seleção de inspetores para trabalhos ou clientes específicos, ou


Influenciar as decisões de conformidade em trabalhos de inspeção específicos,
ou
Influenciar a remuneração de determinados inspetores, ou
Influenciar a remuneração para trabalhos ou clientes específicos, ou
Iniciar o uso de práticas alternativas de trabalho para trabalhos específicos.
5. REFERÊNCIAS

6.1 ISO/IEC 17000 Conformity assessment – Vocabulary and general principles.

6.2 ISO/IEC 17011 Conformity assessment – General requirements for


accreditation bodies accrediting conformity assessment bodies.

6.3 ISO/IEC 17020 Conformity assessment – Requirements for the operation of


various types of bodies performing inspection.

6.4 ISO/IEC 17025 General requirements for the competence of testing and
calibration laboratories

6.5 ISO 15189 Medical laboratories – Requirements for quality and competence

6.6 ISO 9001 Quality management systems – Requirements

6.7 IAF/ILAC A2 IAF/ILAC Multi-lateral mutual recognition arrangements


(Arrangements): Requirements and procedures for evaluation of a single
accreditation body

6.8 IAF/ILAC A5 IAF/ILAC Multi-lateral mutual recognition arrangements


(Arrangements): Application of ISO/IEC 17011:2004

6.9 ILAC P8 ILAC Mutual recognition arrangement (Arrangement):


Supplementary requirements and guidelines for the use of accreditation symbols and
for claims of accreditation status by accredited laboratories and inspection bodies

6.10 ILAC P10 ILAC policy on traceability of measurement results

6.11 ILAC G24 Guidelines for the determination of calibration intervals of


measuring instruments

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