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Supremacia do Interesse Público O interesse público têm SUPREMACIA sobre o interesse individual; Mas
essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos.
Presunção de Legitimidade Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário
(presunção relativa ou juris tantum – ou seja, pode ser destruída por prova contrária.)
Finalidade Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a observância
das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração Indireta.
Auto-Tutela A autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da legalidade e eficiência dos
seus atos; nada mais é que um autocontrole SOBRE SEUS ATOS.
Continuidade do Serviço Público O serviço público destina-se a atender necessidades sociais. É com
fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite que seja invocada, pelo
particular, a exceção do contrato não cumprido. Os serviços não podem parar !
Razoabilidade Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao
atendimento do interesse coletivo, SEM EXAGEROS.
Convênios e Consórcios Administrativos
• Convênios Administrativos - são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre
estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes.
Agências Reguladoras - A Reforma Administrativa ora sendo implantada previu a criação de autarquias
especiais que vão exercer o papel de poder concedente relativamente aos serviços públicos transferidos para
particulares através do contrato de concessão de serviços públicos. Elas irão receber maior autonomia
administrativa , orçamentária e financeira mediante contratos de gestão firmados pelos seus administradores
com o poder público. Já foram criadas algumas Agências Reguladoras, como por exemplo:
• ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;
• ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações;
• ANP – Agência Nacional do Petróleo
Agências Executivas - também são autarquias que vão desempenhar atividades de execução na
administração pública, desfrutando de autonomia decorrente de contrato de gestão. É necessário um decreto
do Presidente da República, reconhecendo a autarquia como Agência Executiva. Ex.: INMETRO.
Organizações Sociais (ONG´s) - São pessoas jurídicas de Direito Privado, sem fins lucrativos, instituídas
por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e
fiscalização do Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de contrato de gestão.
PRINCÍPIOS – são regras que surgem como parâmetro para a interpretação das demais normas jurídicas.
Conseqüências:
a) a administração pública como DETENTORA DE PRIVILÉGIOS.
• imunidade recíproca entre os entes públicos (não pagam impostos);
• prescrição qüinqüenal (prazo único);
• execução fiscal de seus créditos – a fazenda é credora (lei 6.830/ estabelece).
• ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros;
• impenhorabilidade de seus bens e rendas;
• prazo quádruplo para contestar;
• impedimento de acúmulo de cargos públicos.
b) POSIÇÃO DE SUPERIORIDADE nas relações com os particulares
• CAPACIDADE UNILATERAL DE RESCISÃO e ou de ALTERAÇÃO DO CONTRATO.
REGIMES JURÌDICOS
A Emenda Constitucional n° 19 eliminou a exigência de regime jurídico único para a administração direta,
autárquica e fundacional.
Sabemos que a CF previu a existência de um REGIME JURÍDICO ÚNICO (RJU) para os servidores da
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas – esse Regime Jurídico Único é de natureza
estatutária e no âmbito da União está previsto na Lei 8112/90.
Regime Estatutário estabelecido por lei em cada esfera de governo (natureza legal)
A Lei nº9.962, de 22 de fevereiro de 2000 , disciplinou o regime de emprego público do pessoal da
Administração federal direta, autárquica e fundacional, no âmbito federal. Determinou a aplicação do regime
celetista aos servidores federais.
No entanto, o referido regime apresenta peculiaridades, aplicando-se a legislação trabalhista naquilo que a lei
não dispuser em contrário. É imprescindível a criação dos empregos públicos, por leis específicas. Os atuais
cargos do regime estatutário poderão ser transformados em empregos, também por leis específicas.
Não poderão submeter-se ao regime trabalhista os cargos de provimento em comissão, bem como os que
forem servidores estatutários anteriormente às leis que criarem os empregos públicos.
A contratação dos servidores deverá ser precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos.
A rescisão do contrato de trabalho por tempo indeterminado não poderá ser realizada livremente pela
Administração. Será imprescindível que se caracterizem as hipóteses previstas no art. 3º da mencionada lei:
• falta grave;
• acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
• necessidade de redução do quadro de pessoal, por excesso de despesa; e
• insuficiência de desempenho.