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FACULDADE DE ECONOMIA
DUNDO
APONTAMENTOS DE
CONTABILIDADE GERAL 1
1º SEMESTRE/2013
O PATRIMÓNIO E A CONTABILIDADE
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Uso Exclusivo dos Estudantes da Faculdade de Economia - ULAN
Luciano Sandongo
3.1 PATRIMÓNIO
3.1.1 Introdução
3.1.2.1- Composição
- Máquinas
- Instalações
- Mobílias
- Viaturas
- Mercadorias diversas
- Dinheiro em Caixa
- Dinheiro depositado no banco
- Etc.
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Suponhamos que na lista anterior, acrescentamos os bens seguintes:
- Mobília da casa
- Hospital Josina Machel “ Maria Pia”
- Estádio Cidadela Desportiva
- Dinheiro para gastos domésticos
- Fatos, (roupas), etc.
Com os elementos incluídos nesta nova listagem pode-se distinguir três tipos de património
com diferentes características a saber:
Desde já, é fácil distinguir de um lado o património individual ou particular que é o conjunto
de bens, direitos e obrigações, meramente pessoal em determinado momento, e por outro lado
o património comercial que é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma sociedade,
directamente relacionada com a actividade de comercial para atingir determinados objectivos;
e o património público (de todos nós) pertencente ao estado angolano.
3.1.2.2 Valor
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- Dinheiro em caixa Kz 1.500,00
- Dinheiro depositado no banco Kz 12.500,00
-----------------
- Total Kz 320.500,00
Podemos determinar o valor do património pela soma algébrica dos bens, e direitos menos
obrigações, ou seja:
Verifica-se que:
O património de uma empresa é composto dos elementos do activo e do passivo. Para ilustrar
isso, vamos agora tentar agrupar os elementos que constituem o património comercial,
conforme o esquema seguinte:
ACTIVO PASSIVO
Bens Obrigações
e
Direitos
Observa – se neste esquema de que há dois lados, o ; lado esquerdo e lado direito.
Ao aplicar os elementos do património comercial que vimos anteriormente, a este esquema,
pode – se dizer que:
● Os elementos que vão ser agrupados (ou classificados, listados) no lado esquerdo (os bens e
direitos) valorizam positivamente, o património.
Assim, os bens e direitos correspondem a um conjunto de valores positivos.
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● Os elementos que vão ser classificados no lado direito do esquema (obrigações) valorizam
negativamente o património. Assim, as obrigações correspondem a um conjunto de valores
negativos.
- Viaturas 17000
- Mobílias 35.000
Total 324.900
Assim observa – se no esquema acima a uma repartição nos elementos que constituem o
património da empresa.
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● Dinheiro em caixa 1.500,00 Dinheiro para pagar ao
● Instalações 42.000,00
● Viaturas 17.000,00
● Mobílias 35.000,00
● Substituindo assim os bens e direitos pelo activo e as obrigações pelo passivo, o valor do
património agora pode ser obtido pela diferença entre o activo e o passivo, donde resulta a
denominada Equação Fundamental do Património:
Já sabemos que o valor do activo é aquilo que possui ou se tem a receber e o valor do passivo
correspondem aquilo que se tem a pagar, agora procura – se saber quanto restará a empresa
após o pagamento de suas dívidas?
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Logo, pode – se concluir que o capital próprio representa o valor do património, resultando a
equação seguinte:
Direitos
Passivo
Obrigações
Corresponde
(corresponde ao que
ao
se deve)
Que se tem
Já vimos que o património líquido é a diferença entre o Activo (A) e o Passivo (P).
Com base na equação fundamental do balanço, isto é, A-P=P.L. pode se perguntar, então, qual
seria a natureza desta situação em dado momento?
Pode – se dizer que da comparação do activo com o passivo, o património assume de qualquer
maneira uma das quatro situações seguintes:
1º Situação:
Quando A> P e P = 0 Teremos PL> 0
A=PL
Isto quer dizer que os valores do activo são iguais aos do património
Liquido, revelando a inexistência de dividas (passivo exigível),
logo, propriedade plena do activo.
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Exemplos
Para começar, suas actividades, uma empresa comercial foi criada com bens activos, meios
fixos e meios circulantes totais de kz 43.500.000,00
a)- qual a sua situação líquida?
2º Situação
A=P+P.L
Exemplo
Activo Passivo
- Imobilizado 7.000.000,00 - Passivo 10.000.000,00
- Realizáveis 7.000.000,00
- Disponíveis 5.000.000,00 - situação líquida 9.000.000,00
Total Activo 19.000.000,00 Total Sit.Líq+Passivo 19.000.000,00
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Como o activo é maior de que o passivo, a situação líquida é Activa.
19.000.000=10.000.000+9.000.000
3º Situação:
Esta situação revela a inexistência de riqueza própria, como acontece por exemplo, com os
bens a sua disposição mas os deve pagar totalmente.
Exemplo:
60.000 60.000
SL = A- P
SL=60.000-60.000
SL=0
4º Situação:
Activo Passivo
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Bens+Direito 45.000.000 Passivo 52.000.000
S.L.P 7.000.000
52.000.000. 52.000.000
Em qualquer dos 4 casos representados chegamos sempre a uma igualdade. Esta pode ser
representado num quadro em forma de T no qual, por convenção, do lado esquerdo 1º
membro, representamos o activo da empresa, e do lado direito-2º membro, o seu passivo
e a situação liquida, regista – se do lado mais fraco, a fim de que a igualdade entre os dois
membros se mantenha.
ACTIVO PASSIVO
+ +
Balanço
Como para existir um balanço terá de haver sempre uma igualdade entre os dois membros,
fácil se torna deduzir uma equação que traduz tal igualdade; basta para tanto somar os valores
inscritos nos dois membros do balanço:
A+SLP = P+SLA 10
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À equação, assim obtida, damos o nome de Equação Geral do Balanço.
3.2. O INVENTÁRIO
3.2.1- Introdução
Desta maneira, a inventariação contribui para que os dados de contabilidade sejam reais e
correspondentes aos volumes efectivos dos meios económicos e das suas fontes. A informação
sobre a existência de um ou de outro bem material pode ser extraído directamente através de
contas da contabilidade (por meio de dados de contabilidade).
Mas estes dados, como regra geral, não correspondem completamente a existência real, o que
resulta de diversas causa:
● Perdas naturais,
● Erros no cálculo
● Furtos etc.
3.2.2- DEFINIÇÃO
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● Pode – se distinguir quatro etapas na inventariação de um património, a saber:
● É Geral, quando nele figuram todos os valores constitutivos de um dado património; quando
reporta todos os elementos patrimoniais activo e passivos;
►ORDENAÇÃO
► APRESENTAÇÃO
ACTIVO PASSIVO
……
……
…… 12
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Total Activo ------ XXX
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Horizontal: Quando os elementos patrimoniais são seriados em dois blocos
horizontais.
Activo Passivo
………… X ….…..... X
………… X ……………… X
………… X …………… X
…….. X
Observação:
1) Os inventários dos meios fixos e investimentos e existências devem ser ordenados por
espécie de bens ou valores utilizado – se na nomenclatura do PGC, na sua ordem e
código.
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2) Os inventários de fornecedores e empréstimos, clientes, devedores e credores serão
apresentados através dos respectivos balancetes.
3.2.6- PERIODICIDADE
Os inventários efectuados:
Exercício de aplicação
Sociedade Industrial e Comercial, Socol, Lda
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1 Edifício Industrial 2600 000
2 2 Armazéns para matéria -prima e produtos acabados 1/1 300 000
3 Edifício administrativo e comercial Kz 1800 000
4 Instalação de ar comprimido 350 000
5 Equipamento para fabrico material plástico Kz 3000 000
6 Compressor de ar Kz 150 000
7 3 Geleira em uso 1/35000
8 2 Monta-cargas em uso 1/250 000
9 4 Computadores e periféricos 1/50 000
10 Camião MAN 800 000
11 Volvo F12 1200 000
12 Secretarias 10 unidades 1/8 500
13 10 Cadeiras 1/2000
14 Valor do trespasse do estabelecimento comercial Kz 250 000
15 Acções noutras empresas Kz 580 000
16 80 000 Jardas de mangueira para fabrico 12 Kz 7 metro
17 2 Toneladas de produtos químicos ao preço médio de 0,80 Kz/ gramas
18 2000 Baldes de lits ao custo de 30 Kz/ cada
19 Bacias plásticas ao custo de 60 Kz/ cada 500 unidades
20 5 M3 de óleo alimentar ao preço de 45,00/ lit
21 600 Sacos de arroz de 50 kgs cada ao preço de 20,00/kg
22 500 Latas de leite nido de 3 libras/ cada ao preço de 80,00/ libra
23 3 Kg de ouro comercial ao preço de 220 Usd/onça ao cambio de 28 Kz/Usd
24 Saque de J. Viera, Lda Kz 85000 credor
25 Aceite de J. Pimental, Lda Kz 60000 devedor
26 Débito da interpark Kz 350 000 devedor
27 Dívida dos trabalhadores Kz 40 000 devedores
28 Mercadorias em transito 210 000
29 Empréstimo bancário Kz 12 000 000
30 Crédito da angoimport kz3 200 000 credor
31 Dívida ao estado relativo ao imposto selo Kz 30 000 e Imp. Rendim.Trab.240
32 Dívida de remunerações não liquidadas 40 000
33 Depósito no BFE em Kz 2750 000
34 Depósito no BFE em Usd 154 000 ao cambio de 32,00kz/ dólar
35 1500 Notas de Kz 100,000
36 3500 Notas de Kz 50,00
37 Cheques por depositar Kz 2300 00
38 Títulos negociáveis de dividas publicas Kz 150 000
39 Capital social actualizado Kz 13 000 000
40 25 Cartões de recarga da Unitel com 125 utt cada
TRABALHO PRETENDIDO: ELABORAR
INVENTÁRIOS GERAL CLASSIFICADO
Obs: 1 Onça = 28,3495 gr utt = 7,20 Kz 1 Jarda=0,9144m
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3.3- BALANÇO
3.3.1 Noção
Elaborado o inventário geral torna se necessário comparar o activo com o passivo, para tirar
conclusões. Esta comparação constitui o balanço.
Pela sua origem, o termo balanço exprime sempre “ a balança de dois pratos” utilizados
pelos comerciantes na passagem dos produtos, logo se apercebe que em contabilidade, o
balanço não pode deixar de traduzir a expressão do equilíbrio resultante da acção de duas
forças iguais e contrárias:
A igualdade: A=P
Esta equação demonstra a fórmula do balanço que indica que a soma dos valores do activo é
sempre igual a soma dos valores passivos.
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Capital Próprio
Activo ou
Situação Líquida
Bens
Passivo
e (Obrigações)
Direitos
Activo Passivo
Aplicação de Origens de
Fundos Fundos
ou Ou
Investimento Financiamento
s s
Mantendo sempre o principio de equilíbrio, a todo momento, o total das aplicações de
recursos deve ser igual ao total de origens de recursos.
Os elementos patrimoniais.
Como já dissemos, o balanço é constituído de dois membros: um activo, e outro passivo
sendo o valor do activo sempre igual ao valor do passivo. Cada um destes membros é
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integrado pelos seus elementos próprios, as contas do balanço, que se dispõem da maneira
mais conveniente, classificados segundo as suas categorias e características.
A contabilidade da empresa deve fornecer dados claros e concisos. Estes requisitos serão
conseguidos se as massas parciais (rubricas) integrantes do balanço apresentarem uma
disposição lógica que permite aos usuários (interessados) lê-los e analisa-los com facilidade.
Vejamos, quais os elementos que constituem o activo e o passivo e a forma como os mesmos
se agrupam na apresentação do balanço.
ESTRUTURA DO BALANÇO
► Activo:
De acordo com P.G.C, a ordenação do activo deve ser de cima para baixo, por ordem
crescentes de liquidez das suas rubricas e segundo o destino das aplicações, isto é, ser
representado em primeiro lugar os que apresentam menor liquidez e por ultimo os de maior
liquidez.
Liquidez: é a aptidão de um activo (bem) ser trocado por dinheiro num prazo mais ou menos
longo. O dinheiro é por definição, o bem líquido perfeito.
De acordo com P.G.C, o balanço patrimonial contem os seguintes grupos de contas do activo.
São dois grandes grupos de activos:
Passamos agora a definir duma maneira geral as características das massas patrimoniais que
devem compor o activo e o passivo.
ACTIVO
Activo não corrente (Imobilizado): inclui os bens detidos com continuidade ou permanência
e que não se destinam a ser vendidos ou transformados.
O activo não corrente divide – se nas quatro categorias seguintes:
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► Imobilizações corpóreas: são aplicações de carácter permanente (a mais de um ano) em
activo tangíveis (trespasses, patentes invenções, despesas de investigação, etc.). São valores
que representam direitos da empresa.
Estima se que transformação em dinheiro dos títulos e empréstimos concedidos seja num
período superior a um ano.
Nota – se que
► As amortizações e reintegrações aparecem deduzida, representando a perda do valor do
imobilizado resultante da sua depreciação.
São direitos convertíveis em valores disponíveis durante o curso do exercício seguinte àquele
do balanço ou realizáveis durante o ciclo operacional ou de exploração se este a um ano,
correspondem a direitos realizáveis a curto prazo.
► CONTAS A RECEBER
● Dividas de terceiros a médio e longo prazo: são as dívidas de terceiros cuja liquidação se
verificará a mais de um ano da data do balanço, deduzidas das respeitavas provisões (isto é,
da parte da divida que se estima como provável não se conseguir receber). As dívidas aqui
especificadas poderão ser de clientes, de empresa de grupo, de adiantamentos a fornecedores
do imobilizado, do estado ou subscritores do capital.
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► DISPONÍVEIS
São valores mais líquidos do activo detido pela empresa, ou seja, o dinheiro em mãos da
empresa. A expressão “ disponibilidade” designa o conjunto dos meios de pagamento
imediatos, isto é, caixa, depósitos em bancos.
● DEPÓSITOS EM BANCOS E CAIXAS :são meios líquidos (dinheiro) em poder da empresa (caixa) ou
á ordem em instituições de créditos, bem como meios quase líquidos tais como depósitos com
aviso prévio e depósitos a prazo.
● Encargo a repartir por período futuro: decompõem se em despesas com custos diferidos
(isto é, despesa efectuadas mas correspondem a custos de exercícios seguintes) e em
acréscimo o proveito (proveito do exercícios cuja receita ocorre em exercícios seguintes). Na
prática, e numa óptica da análise financeira, estas devem classificar-se em dívidas de terceiros
de curto ou longo prazo consoante o acréscimo ou diferimento for, respectivamente, inferior
ou superior a um ano.
Graficamente pode – se representar o activo como seguinte:
Imobilizações
Activo não
corrente
Activo Existências
Corrente Disponibilidades
Outros activos
Correntes
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► CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
● CAPITAL PRÓPRIO
O segundo membro do balanço é constituído por duas grandes classes homogéneas de contas:
capital próprio e passivo.
○ DIVIDA A TERCEIROS DE MÉDIO E LONGO PRAZO : são as dívidas a terceiros cuja liquidação se
efectuará a mais de um ano da data do balanço. Incluem os empréstimos por obrigações
convertíveis e não convertíveis, empréstimos por títulos de participação, empréstimos
bancários, adiantamentos por título de participação, empréstimos bancários, adiantamentos
por contas de vendas, fornecedores, empresa do grupo ou interligadas, sócios ou accionistas,
estado e quaisquer outras dividas para com terceiros.
● PASSIVO CORRENTE
○ CONTAS A PAGAR: são dívidas a terceiros de curto prazo. Esta rubrica é constituída pelas
dividas a terceiros, mas cuja liquidação se efectuará a menos de um ano de vista da data do
balanço. Incluem os fornecedores, clientes com saldos credores, adiantamentos de clientes,
estado, credores (compras de imobilizados), etc.
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○ OUTROS PASSIVOS CORRENTES: são acréscimos de custos (custos que respeitam ao exercício,
cuja despesa se efectuará em exercício subsequentes) e os proveitos diferidos (receitas que
efectuaram no exercício, cujo proveito diz respeito a exercício posterior).
Incluem os encargos a pagar, proveitos a repartir por período futuros, facturação de obras de
carácter plurienais, etc. na pratica, para analise financeira, sempre que o acréscimo ou
diferimento seja superior a um ano, reclassifica – se como passivo de longo prazo, caso
contrario de curto prazo.
De igual modo como no activo, o passivo pode ser representado graficamente como segue:
Débitos a médio e
longo Prazo
Passivo
Débitos a Curto
Prazo
Numa abordagem financeira, como foi dito, o activo corresponde ás aplicações de fundos e o
passivo, corresponde ás origens dos mesmos. Integrando os dois membros do balanço e para
uma interpretação económicos – financeiro do balanço, apresentamos o seguinte esquema:
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APLICAÇÃO DE FUNDOS ORIGENS DE FUNDOS
……………………..
Capitais
Imobilizado Próprios
Activo não ……………….......
Corrente Exigível per-
Capitais A médio ma-
E longo nentes
prazo
Passivo
Não P
Corrente A
Realizáveis
Fundo de S
Activo Maneio S
Corrente I
ou ………………..
Activo Exigível passivo V
Disponível A
Circulante corrente O
Curto prazo ………………..
Analisando as estruturas de grupos de contas d activo e o passivo, observa-se que existe uma
analogia entre os dois grupos em termos de liquidez crescentes; por um lado, no activo
aparecem em primeiro lugar as contas de menor grau para maior de liquidez e, por outro lado,
no passivo, são destacados, prioritariamente as contas de menor grau de exigibilidade para as
contas que devem ser pagas rapidamente.
3.9.1. Capital nominal o que consta na escritura: o investimento inicial feito pelos
proprietários de uma empresa é registado pela contabilidade numa “conta” denominada
Capital.
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Este é o capital nominal, que corresponde ao património líquido inicial. O capital nominal só
será alterado quando os proprietários realizarem investimentos adicionais (aumentos de
capital) ou desinvestimentos (diminuições de capital).
Em contabilidade, tal situação inicial será representada da seguinte forma:
3.9.2 Capital próprio – o capital, que corresponde ao conceito de património líquido, abrange
o capital inicial e suas variações. Por exemplo: após determinado período, a Sociedade
Comercial Leão Lda. Obteve um lucro de 10.000, proveniente de suas operações comerciais o
capital próprio da empresa aumentou para 810.000 (Capital + Lucro), todavia, o capital
nominal será mantido pela contabilidade, conforme vemos abaixo.
3.9.3 Capital de terceiros – este capital corresponde aos investimentos feitos na empresa, com
recursos provenientes de terceiros. Por exemplo: suponhamos que a Sociedade Comercial
Leão Ltda. Tenha comprado, a prazo, móveis para escritórios por 10.000.
Teremos a seguinte situação:
O capital de terceiros, neste caso, é representado pelo saldo da conta credores. Seria, no
sentido restrito, o passivo da entidade.
3.9.4 Capital total á disposição da empresa: numa acepção mais ampla, pode – se conceituar
o capital como sendo o conjunto dos valores disponíveis da empresa num dado momento. Por
exemplo, considera-se como capital ã disposição da empresa o somatório dos elementos
colocados á direita das situações anteriormente exposta, ou seja;
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CREDORES + CAPITAL LUCROS =820.000= (P+PL)
QUADRO
RESUMO
ACTIVO
(aplicação dos recursos) Passivo e património líquido (fontes de
Recursos)
● Bens (1) Passivo = Capital de Terceiros
● Direitos (2) Património Líquido = Capital Próprio
(2.1) Capital = Capital nominal
(2.2) Lucros e Reservas = Variações
Capital Total á Disposição (recursos
Totais) = (1) + (2)
BALANÇO ANALITICO
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ACTIVO CAPITAL PROPRIO E PASSIVO
ACTIVO NÃO CORRENTE CAPITAL PROPRIO
• Imobilizações corpóreas • Capital…………………………………….. x
- Terreno e recursos naturais……………. x - Acções quota própria………………………… x
- Edifício e outras construções………….. x - Premio de emissão……………………………… x
- Equipamentos básicos…………………. x - Prestações suplementares……………………… x
- Equipamentos de carga e transp………. x • Reservas
- Equipamento administrativo………… x - Reserva lega
- Outras imobilizações corpóreas……….. x - Reserva de reavaliação…………………………. x
- Terras e vasilhame…………………….. x - Reservas fins especiais..………………………… x
- Imobilizado em curso………………… x - Reservas livres………………………………….. x
- Adiant. por conta de imob. corpóreas….. x • Resultados transitados…………......................... x
- Sub total………………………………. x • Resultados do exercício………………………… x
• Imobilizações corpóreas
Activo correntes
- Trespasse……………………………… x Passivo corrente.
• Existências. • Contas a pagar x
- Matérias-primas,
- Despesa subsidiárias
de investigação e de consu-
e desenv……. x - fornecedores
Total Capital correntes………………….. x x
Próprio……………………….
mo ………………………………………..
- Propriedade industrial e outros……… x x - fornecedores
PASSIVO NÃO CORRENTE título a pagar……………… x
- Produto
- Direitos e trabalho em curso…………….
de contratos………………….. x x - clientes – saldos credores
- Produto acabado e intermédio…………..
- Despesa de constituição……………….. x x - adiantamento de clientes……………….. x
- Sub-imobilizações
- Outras produtos, desperdício………………
incorpóreas…….. x - outros……………………………………
• Empréstimo de M/L, Prazo. x
- Resíduos
Sub-total e refugos……………………… x x - estado……………………………………
- Empréstimos bancários …………………… x x
- mercadorias……………………………...
• Investimentos em subsidiário x- Empréstimos
- participantes e participadas……………… x x
por obrigação………
- Matérias
e associadas - primas, merc. e prod em tran- - pessoal…………………………………
- Empréstimo por titulo de participação…….. x x
sitos……………………………………….
- Subsidiária: x - credores – compra
- Outros empréstimos……………………….. de imobilizador……… x x
Subtotal…………………………………
- Parte de capital……………………….. x x - outros credores………………………….. x
- Obrigações e outros títulos de partici- Soma 1 x
• Contas a receber
Pação…………………………………… x Sub-total………………………………
• imposto diferidos………………………… x x
- Cliente – correntes…………………….
- Empréstimos…………………………… x x • provisões para pensões…………………… x
- Clientes – títulos
- Adiantamento a receber……………. x
por conta……………….. x• provisões para outros riscos e
Soma- Clientes de cobrança duvidosa………….x
1………………………………….. xencargos
- Fornecedores – saldo devedores…………
- Associada x • Empréstimos á curto prazo. x
- Participantes e participadas
- Parte de capital……………………….. ……………. x x - empréstimos bancários ……………………
- provisões para processo juridiciais em x
- Pessoal………………………………….
- Obrigações e outros títulos de x
Curso - empréstimos por obrigação……………… x
- Devedores
Participação – vendas de imóbil…………..x
……………………………. x- provisões
- empréstimos porde
p/ acidentes título de participações ..
trabalho x
- Outros devedores………………………..
- Empréstimos ………………………….. x x - outros empréstimos……………………..
- provisões para garantias dadas a clientes x
- Provisões para
- Adiantamento cobranças duvidosas……
por conta……………….. x sub- total…………………………………. x
Sub – total………………………………..
- Soma 2 ………………………………... x x- provisões para outros riscos e encargos
• Disponibilidade…………………………
- Sub-total (1+2)………………………… x x • Outros passivos correntes.
- títulos negociáveis………………………
• Outros activos financeiros. x - encargos a pagar………………………… x
- saldos em bancos……………………….
- Investimentos em outras empresas…… x x - proveitos a repartir por períodos futuros… x
- caixa…………………………………….
- Investimentos em imóveis x x - facturação de obras de carácter
sub- total não correntes provisões outros
-provisões
- Outros ……………………………….
investimentos financeiros……… x x riscosplurienais………………………………..
e encargos x
Sub-total
Sub – Total …………………………… x - Diferenças de câmbios
• outros passivos não correntes favoráveis
• Outros activos correntes diferidas…………………………………. x
- Contratos
Outros activos nãoplurienais em curso…………..
correntes…………… x x Sub-total……………………………… x
- Encargos a repartir por períodos ………. x
………………………………………………. x
Futuros ACTIVO BALANÇO EM…./…./….(CONTINUAÇÃO) Total passivo corrente…………………….
………………………………………………. PASSIVO x x
Subtotal………………………………….. x Total do passivo………………………… x
Total de activo não correntes…………… x
Total do activo corrente…………………. xTotal passivo não corrente…………………… x
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Activo correntes:
Existências………………………………………….. x x
Contas a receber……………………………………. x x
Disponibilidades…………………………………… x x
Outros activos correntes……………………………. x x
TOTAL DO ACTIVO……………………………………… X X
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● Disposição Horizontal: em que primeiro membro aparece no lado esquerdo e o 2º membro
no lado direito.
Activo Passivo
(1º membro) esquerdo direito (2º membro)
Activo
xx
xx
xx
Total Activo xx
Passivo
xx
xx
xx
Total Passivo xx
É claro que os membros de qualquer balanço são sempre de igual valor, o 1º membro pode ser
ao 2º e vice – versa.
► QUANTO AO GRAU DE ANÁLISE: balanço analítico e balanço sintético.
● O balanço será mais Analítico quanto maior for a sua pormenorização isto é, quanto mais
descriminados os valores activos, do capital próprio e do passivo.
● O balanço Sintético: é aquele que nos dá apenas a conhecer os valores totais do activo, do
capital próprio e do passivo, ou seja, quando os valores são sintetizados.
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● O BALANÇO é um mapa que esta sujeito a constantes mutações. Alias, um balanço constitui
uma fotografia da situação patrimonial da empresa na medida em que dá esta ultima um dado
momento (a data da sua elaboração).
● Estas mutações são motivadas pela própria actividade da empresa, pois somente á uma
constante alteração dos elementos patrimoniais da mesma.
Como foi dito, o balanço é elaborado com uma certa periodicidade, em geral um ano.
● No início de um exercício económico, haverá um balanço inicial com a correspondente
situação líquida inicial.
Obs: salienta – se que qualquer que sejam os tipos de operações realizados pela empresa
durante o exercício económico, a igualdade entre os membros do balanço não será desfeita.
A situação liquida final é, na realidade, a situação liquida inicial afectada lucro ou prejuízo
registado no decorre do exercício económico.
Como a igualdade entre os dois membros (activo e passivo) é sempre mantida, podemos mais
uma vez referir que num balanço a variação de um ou mais elementos é sempre equilibrada
pela variação de um ou de outros elementos.
● Balanços Intermédios
● Balanço Provisional: apresenta valores estimados para a data a que se refere, apresentando-
se com carácter provisional do futuro próximo (Balanço orçamentado).
► Quanto a finalidade
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● BALANÇO DE CONSTITUIÇÃO (FUNDAÇÃO): é o balanço que corresponde á criação da empresa e
indica – nos a forma como o Capital Social foi realizado.
○ Este balanço tem interesse quando os sócios realizam as suas subscrições em bens materiais
(ocorre quando há acções de apport e sempre que uma empresa resulte da fusão de outras).
● BALANÇOS DE FUNCIONAMENTO (GESTÃO): elabora – se uma vez por ano, por força de lei, com
objectivo o apuramento dos resultados e com vista a determinação da situação patrimonial.
● BALANÇO FISCAL: é o balanço real ou de gestão corrigido de acordo com as regras da
legislação tributaria. Destinado á apresentação á administração fiscal para determinação de
matéria colectável.
Quando o imposto incide sobre os rendimentos brutos ou líquidos, o que interessa verificar
pela administração fiscal é a conta demonstração de resultados completo e não o balanço.
Se este valor, ora determinado, for superior ao total dos valores dos diversos elementos
patrimoniais é fixado entre interessados um valor a atribuir ao que habitualmente se designa
por Chave, Trespasse ou Aviamento.
● BALANÇO LÍQUIDO: elaborado na empresa que liquide ou dissolve, quando por qualquer razão
se desfaz o pacto social que deu origem á empresa.
● CLAROS: quer a estrutura, quer a terminologia, devem facilitar a analise que se pretenda fazer
do balanço;
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Os usuários das informações contabilísticas podem socorrer – se dos balanços para deles
retirarem as informações que precisam com confiabilidade, conforme estudamos no capítulo
2.
O problema de avaliação é dos bens duma empresa é um problema delicado que tem
provocado vários discussões, sobretudo quando se trata de avaliar uma empresa, isto é, uma
avaliação do conjunto dos bens económicos que a empresa possui.
O património duma empresa não se mantém estático. Está sujeito a uma contínua
transformação, por razão das operações normais da empresa como por exemplo, compras,
vendas etc. e os acontecimentos anormais como roubos, incêndios etc.
Total do capital
e passivo 2000
Total do activo 2000
Durante a primeira semana de Janeiro, a Sociedade efectuou três operações que vamos
registar seguidamente:
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Activo Capital próprio e passivo
Situação liquida
1. Imobilizações corpóreas ………………..400 1 Capital……………………………….1000
2. mercadorias…………………………….1100 2. Reservas…………………………….200
3.clientes………………………………….200 Exigível á curto prazo
4. Outros devedores………………………..100 3.Fornecedores………………………..700
5. Depósitos á ordem………………………140 4. Outros credores…………………….100
6.Caixa……………………………………. 60
Esta operação afectará uma conta do activo (depósitos á ordem) e uma conta do passivo
(Fornecedores)
Esta operação afectará duas contas do activo (clientes e mercadorias) e a conta resultado
liquido do exercício. Isto é, há uma diminuição da conta mercadorias (kz-550), não
corresponde igual aumento da conta cliente (Kz+650).
A diferença entre dois valores representa o aumento do capital próprio em Kz 100 (resultado
liquido do exercício (+ 100), ou seja:
Diminuição da conta mercadorias (kz-550);
Aumento da conta clientes (Kz+650)
Aumento da conta resultado liquido do exercício (+100)
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BALANÇO APÓS A 3ª OPERAÇÃO
A operação 3 veio originar uma variação qualitativa nas contas, provocando uma alteração no
valor do capital próprio. Diz – se então que esta operação deu origem a um facto patrimonial
modificativo (ou quantitativa).
EM RESUMO:
FACTOS PATRIMONIAIS PERMUTATIVAS : provoca uma variação qualitativa nas contas mas não altera
o valor do capital próprio.
FACTOS PATRIMONIAL MODIFICATIVO: provoca uma variação qualitativa nas contas e altera (ou
modifica) o valor do capital próprio.
VARIAÇÃO DE BALANÇO
Dado o balanço ser, como já foi referido, uma igualdade (nos dois membros) que relaciona o
activo, o passivo e a situação liquida, qualquer alteração no valor destes teremos determinar,
necessariamente, uma variação igual no próprio termo ou num dos outros termos, ou
simultaneamente nestes dois.
Concluímos que no balanço, toda a variação de um dos seus termos provoca uma variação
igual e de sentido contrario no mesmo termo, ou igual e do mesmo sentido nos termos
permanentes a membros diferentes de sentido contrario se os termos permanentes ao mesmo
membros, e as variações de sentidos diversos de todos os membros de maneira a que a soma
algébrica das variações do primeiro membro seja igual á soma algébrica das variações do
segundo membro.
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Os aumentos de activos e as diminuições de passivo, constituindo estes juntamente com os
prejuízos e a redução de capital são aplicações de fundos.
São variações passivas os aumentos do passivo, as diminuições dos valores activos,
constituindo com a entrada de capital novo e os lucros, as fontes ou origens de fundos.
4.1. NOÇÃO
No ponto anterior, vimos que cada fluxo económico registado provoca alterações no seu
património. Como os fluxos que a atravessam são muito numerosos, e na prática, torna-se
impraticável preparar um balanço após cada operação efectuada (ou a utilização de um quadro
de variação de contas para registos de todas as operações realizadas pela empresa).
Assim, pode – se definir uma conta com sendo “um conjunto de elementos patrimoniais
expresso em unidade de valor”.
4.1.2.1 Titulo:
Utiliza – se contas separadas para representar cada tipo de elementos do activo, do passivo e
do património liquido. Cada uma dessas contas será distinguida das demais pela sua
denominação ou “ Título”. O título é a expressão (ou palavras) pela qual se designa a conta.
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Tem como finalidade identificar a conta e distingui-la de todas as outras, pelo que será fixo e
imutável.
A cada conta corresponde um quadro que constitui o dispositivo prático para acompanhar as
suas variações quantitativas. No aspecto gráfico a conta apresenta – se normalmente na forma
de um T, denominada conta em T ou razonete em T ou simplesmente, razonete.
Esquerdo Direito
4.1.3.2 Terminologia
Exemplo:
D C
500
Exemplo: D C
300
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Saldo: é a diferença entre o débito e o crédito.
Ao balancear uma conta, ou seja, ao comparar o seu débito com o seu crédito, podem
ocorrer três hipóteses:
Se o debito é superior ao credito: o Saldo é Devedor.
D C
500 300
D C
300 600
D C
300 300
Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja soma for de menor valor, obtendo
– se assim uma igualdade entre os dois lados da conta.
Exemplo:
D C
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500 300
200 SD
500 500
Débito Crédito
300 600
SC 300
600 600
Débito crédito
500 500
500 500
D C D C
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500 270 360 520
450
SC 320
A) É inscrever o saldo na coluna dos débitos, se na conta fechada o mesmo era Devedor.
B) É inscrever o saldo na coluna dos Créditos, se na conta fechada o mesmo era Credor.
D C D C
As contas do balanço;
As contas de gestão e,
As contas de resultados.
► CONTAS DO BALANÇO:
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Capital, reservas, resultados trânsitos e resultados do exercício.
Classe 3 terceiros
Classe 8 resultados
São contas de uso facultativos segundo P.G.C nesta conformidade não se apresenta a
nomenclatura da classe 9.
Débito Crédito
● Saldo Inicial ● Diminuições (-)
● Aumento (+)
● Saldo Devedor
As contas do activo são debitadas pelos saldos iniciais e aumentos, e creditadas pelas
diminuições. O saldo é sempre devedor.
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Movimentação:
Débito Crédito
● Aumentos (+)
● Saldo Credor
As contas do passivo e de capital próprio são creditadas pelos saldos iniciais e aumentos e
debitadas pelas diminuições. O saldo é sempre credor.
4.1.2.3 Contas mistas (complexas): são contas referentes aos processos económicos,
transacções mútuas etc. estas contas são frequentemente de carácter misto, integrando os
elementos de contas de vários tipos, chamadas contas Activas Passivas.
Anulações Proveitos
S.C
● As contas de proveitos por natureza devem ser creditadas pelos proveitos (vendas de
mercadorias e produtos, prestações de serviços, receitas suplementares, subsídios destinados á
exploração, receitas financeiras correntes, receitas de aplicações financeiras e outros
proveitos) e debitadas por eventuais anulações desses proveitos. O saldo é sempre credor.
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4.1.6.1 CONTAS DE CUSTOS: classe 7
Custos Anulações
SD
● As contas de custos por natureza devem ser debitadas pelos custos (custos das existenciais
vendidas, fornecimentos e serviços de terceiros, imposto, despesas com o pessoal, despesas
financeiras, outros despesas e encargos e amortizações e reintegrações do exercício) e
creditadas por eventuais anulações desses custos. O saldo é sempre devedor.
D 82 Resultados Operacionais C
TRANSFERÊNCIA
O saldo da conta “82 Resultados
todas operacionais é transferidos para
á contas
SD SC
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Balanço da empresa “ X” em 31/12/N
82 Resultados Operacionais
Custos Proveitos
D C D C
X X
REGRAS
4.1.7.1 NOÇÃO
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A gestão da empresa não pode fazer-se somente com base nas informações gerais. O controlo,
da empresa exige o conhecimento de dados pormenorizados sobre a situação e movimentos
de cada objecto da contabilidade, com a finalidade de obter ambos os tipos de dados
(agregados e pormenorizados) ou informações agregadas e pormenorizadas. Assim, nesta
ordem de ideia teremos contas sintéticas, subcontas e analíticas, determinando o grau de cada
conta.
As contas que se aplicam para reflexão generalizada dos meios económicos, ou suas fontes,
determinam-se Sintéticas. Por exemplo:
11 Imobilizações corpóreas,
22 Matérias – primas, subsidiarias e de consumo
31 Clientes,
32 Fornecedores etc.
São contas de 1º grau. A sua característica mais importante é que a contabilidade é feita
apenas em unidades monetárias. Correspondem ao razão geral.
Importância: no caso das contas sintéticas caracterizadas por grande volume e variedades
dos objectos ou operações que se registam nessa mesma contas.
As contas que se aplicam para a concretização dos dados tirados das contas sintéticas,
denominam-se Analíticas ou (Auxiliares). Estas contas são particulares, individualizadas.
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● Em qualquer momento, o total das somas inscritas no débito da conta analíticas (singulares)
é sempre igual ao total do débito inscrito na correspondente conta sintéticas.
● Em qualquer momento, o total das somas inscritas no crédito das contas analíticas é igual ao
total do crédito inscrito na correspondente conta sintética.
● O saldo duma conta sintética será em qualquer momento igual ao somatório dos saldos das
respectivas contas analíticas.
► O grau de uma conta relaciona-se com a maior ou menor generalidade de uma conta.
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4.1.8.4 Diferença entre contas divisionárias e subsidiárias
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