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Análise Estrutural
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SUMÁRIO I
CAD/TQS®
Análise Estrutural
Sumário
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SUMÁRIO III
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IV CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.8.5. Diagramas.......................................................................................................86
5.8.5.1. Visualização de valores .................................................................................... 87
5.8.6. Deformação lenta............................................................................................88
5.8.7. Wood&Armer ..................................................................................................89
5.8.8. Otimizando a visualização .............................................................................90
5.8.8.1. Cerca .................................................................................................................. 90
5.8.8.2. Pisos auxiliares ................................................................................................. 91
5.8.8.3. Parâmetros de visualização ............................................................................. 91
5.8.8.4. Visualização de eixos locais.............................................................................. 92
5.8.8.5. Visualização por tipo de elemento ................................................................... 93
5.8.8.6. Visualização por direção ................................................................................... 93
5.8.8.7. Visualização de cargas ..................................................................................... 94
5.8.8.8. Flecha máxima por laje .................................................................................... 94
5.8.8.9. Visualização com gradiente de cores ............................................................... 95
5.8.8.10. Seleção por elementos das fôrmas ................................................................. 95
5.8.9. Barras com volume .........................................................................................96
5.8.10. Salvando desenho .........................................................................................96
5.9. Transferência de Esforços .............................................................................. 96
6. PÓRTICO ESPACIAL-TQS® ..................................................................................... 97
6.1. Funcionamento Geral .................................................................................... 97
6.1.1. Etapas principais............................................................................................97
6.1.1.1. Dados do edifício ............................................................................................... 98
6.1.1.2. Critérios de projeto ........................................................................................... 98
6.1.1.3. Geração e processamento ................................................................................. 98
6.1.1.4. Análise de resultados ....................................................................................... 98
6.1.2. Navegação no Gerenciador-TQS® ..................................................................98
6.1.3. Edição de critérios ..........................................................................................99
6.2. Pórticos ELU e ELS ..................................................................................... 100
6.3. Modelo Adequado ......................................................................................... 101
6.3.1. Ligação viga-pilar .........................................................................................101
6.3.1.1. Trechos rígidos ................................................................................................ 102
6.3.1.2. Flexibilização de ligação viga-pilar ............................................................... 104
6.3.2. Cargas da grelha ..........................................................................................108
6.3.3. Efeitos construtivos ......................................................................................109
6.3.4. Viga de transição ..........................................................................................110
6.3.5. Tirante ..........................................................................................................112
6.3.6. Plastificações ................................................................................................112
6.3.6.1. Rigidez à torção em vigas ............................................................................... 112
6.3.6.2. Plastificações nos extremos de vigas ............................................................. 113
6.3.6.3. Rigidez à flexão de vigas-faixa ....................................................................... 114
6.3.7. Deformação por cortante ..............................................................................114
6.4. Geração do Modelo ....................................................................................... 114
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SUMÁRIO V
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VI CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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VIII CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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SUMÁRIO IX
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SOBRE ESTE MANUAL 1
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INTRODUÇÃO 3
2. INTRODUÇÃO
Nesse capítulo, será feita uma brevíssima revisão de conceitos considerados
importantes para que a análise estrutural presente no sistema CAD/TQS® seja
plenamente compreendida.
Por isso, durante essa etapa, é necessária a adoção de formulações e metodologias que
conduzam a obtenção de valores confiáveis, precisos e realistas.
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4 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
2.2.2. Grelha
Consiste num modelo composto por elementos lineares (barras) dispostos num mesmo
plano horizontal, que possibilita a avaliação do comportamento de um piso, isto é, do
conjunto formado pelas vigas e lajes de um pavimento, perante a atuação de ações
verticais. Os pilares são simulados por apoios.
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INTRODUÇÃO 5
Na grelha, não é possível fazer a análise dos efeitos das ações horizontais atuantes no
edifício (Ex.: vento).
Cada nó da grelha possui 3 graus de liberdade (1 translação e 2 rotações),
possibilitando a obtenção dos deslocamentos e esforços (força cortante, momento fletor
e torsor) em cada extremidade de um elemento.
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6 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
As lajes usualmente são consideradas como diafragmas rígidos, que são elementos
capazes de compatibilizar a resposta horizontal em todos os pontos pertencentes a um
piso de uma forma equivalente. No pórtico espacial, essa condição pode ser simulada
por diversas formas (Ex.: enrijecimento lateral de vigas, definição de barras com
grande rigidez axial e pequena rigidez à flexão, etc.).
Cada nó do pórtico espacial possui 6 graus de liberdade (3 translações e 3 rotações),
possibilitando a obtenção dos deslocamentos e esforços (força normal, cortantes,
momentos fletores e torsor) em cada extremidade de um elemento.
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INTRODUÇÃO 7
O uso de modelos puramente elásticos, isto é, grelha e pórtico espacial clássicos, sem
adaptações, na medida do possível, deve ser evitado, pois pode conduzir a resultados
discrepantes com a realidade, e às vezes, contra a segurança.
Ao longo de todo esse manual, o uso de modelos direcionados para o cálculo de
estruturas de concreto armado será amplamente abordado e estudado.
Além da capacidade de representar bem a estrutura real, os modelos numéricos
também necessitam ser simples e transparentes para que o Engenheiro Estrutural
possa efetuar uma análise estrutural segura e consistente.
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8 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Um Estado Limite de Serviço (ELS) é atingido quando o edifício deixa de ter o seu uso
pleno e adequado em função do mau comportamento da estrutura que não seja a sua
ruína propriamente dita. Ex.: flechas excessivas, fissuração aparente, vibrações
incômodas, etc.
Esses estados limites retratam situações distintas, cada qual com certo nível de
carregamento e numa certa condição de rigidez da estrutura, e necessitam ser
adequadamente verificados durante a elaboração do projeto estrutural, pois caso
contrário podem inviabilizar o uso da edificação.
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INTRODUÇÃO 9
Por isso, é necessário utilizar modelos distintos e adaptados para cada tipo de
problema, isto é, para uma mesma estrutura, é conveniente adotar modelos ELU e
ELS diferentes. A NBR 6118 em seu item 16.2.4 traz uma recomendação nesse
sentido.
2.3.1. Ações
As ações a considerar na análise estrutural classificam-se, de acordo com a NBR 8681
ou a NBR 6118, em permanentes, variáveis e excepcionais.
Basicamente, as ações mais comuns em um edifício de concreto armado com múltiplos
pavimentos são:
■ Permanentes: peso-próprio da estrutura, alvenarias e revestimentos, empuxos,
retração e fluência do concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições
geométricas e protensão.
■ Variáveis: cargas acidentais de uso, vento, ações dinâmicas, ação da água e
variação da temperatura.
Segundo o item 11.4.1.2 da NBR 6118, é obrigatória a consideração da ação do vento
no projeto de estruturas de concreto.
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A combinação das ações deve ser feita de forma tal que possam ser determinados os
efeitos mais desfavoráveis para a estrutura. A verificação da segurança em relação aos
Estados Limites Últimos e aos Estados Limites de Serviço deve ser realizada em
função de combinações últimas (ELU) e combinações de serviço (ELS),
respectivamente.
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INTRODUÇÃO 11
Na verificação do Estado Limite Último, as ações devem ser majoradas pelo coeficiente
f = f1 * f3, cujo valor encontra-se estabelecido na tabela 11.1 da NBR 6118. Para
considerar a simultaneidade de cargas variáveis, deve ser levado em conta também o
coeficiente f2 (ψ0), conforme a tabela 11.2.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 13
3.2. Abrangência
Basicamente, toda a modelagem estrutural efetuada pelo sistema CAD/TQS® está
direcionada para a análise de edifícios de concreto armado compostos por múltiplos
pavimentos, sejam eles de pequeno porte (residências, sobrados) ou de grande porte
(edifícios altos e complexos).
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 15
3.3. Modelagem
De uma forma geral, a modelagem estrutural de um edifício de concreto armado
composto por múltiplos pavimentos é realizada da seguinte forma no sistema
CAD/TQS®:
■ Cada pavimento1 de concreto presente na edificação é modelado de forma
independente (grelha, grelha somente de vigas, vigas contínuas + lajes por
processo simplificado).
1 No sistema CAD/TQS®, um piso equivale a uma única laje. Um pavimento pode conter vários
pisos repetidos (ex.: pavimento Tipo).
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16 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nos casos em que os pavimentos forem calculados por grelha, o edifício por pórtico
espacial e o modelo global for o Modelo IV2, é levada em conta a interação entre os
modelos dos pavimentos e o modelo global.
Em todos os modelos, hipóteses básicas como as condições de equilíbrio e
compatibilidade são devidamente respeitadas.
2 Esse tipo de modelagem composto por grelhas e pórtico espacial (Modelo IV) será amplamente
estudado ao longo desse manual.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 19
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20 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
3 A análise de efeitos locais e localizados de 2ª ordem é explicada com detalhes no manual "IV –
Dimensionamento, Detalhamento & Desenho".
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Esse modelo não será estudado neste manual. Para maiores detalhes, consulte a ajuda
do sistema (menu "Ajuda" do Gerenciador-TQS®).
3.5.1.2. Grelha
Há duas opções no sistema: "grelha somente de vigas" e "grelha de vigas e lajes
discretizadas".
A primeira opção é direcionada para análise de pavimentos sem lajes, como por
exemplo, uma fundação com vigas baldrames, mas também pode ser adotada no
cálculo de pisos com a presença de lajes. Nesse caso, as cargas das mesmas são
distribuídas nas vigas por área de influência ("telhado"), e somente a interação entre
estas é levada em conta.
Na segunda opção, as lajes (planas ou nervuradas) são discretizadas por uma malha
de barras em conjunto com as vigas, tornando a análise muito mais completa e precisa.
Trata-se de um modelo direcionado para obtenção dos esforços para o
dimensionamento de lajes.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 25
Tanto no modelo de "grelha somente de vigas" como na "grelha com vigas e lajes
discretizadas", as solicitações obtidas nas vigas podem ser consideradas para
dimensionamento. Contudo, é importante ressaltar que nesses casos, os efeitos globais
do edifício (ex.: vento, equilíbrio espacial, etc.) não serão levados em conta.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 27
3.5.2.1. Grelha
Trata-se do mesmo modelo de grelha ELU descrito anteriormente. Através dele, é
possível fazer apenas uma estimativa de flechas (calculadas elasticamente). A fluência
é considerada de forma bastante simplificada (majoração direta das flechas imediatas).
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3.6. Recomendações
Conforme se pôde observar no item anterior, há vários modelos estruturais disponíveis
no sistema CAD/TQS®. Cabe ao Engenheiro escolher o modelo a ser adotado no cálculo
de um edifício.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 29
4 A distinção entre o modelo de "grelha de lajes planas" e "grelha de lajes nervuradas" será
apresentada no capítulo "Grelha-TQS® desse manual.
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 31
Apenas nos modelos III e IV, o edifício é analisado espacialmente por um modelo de
pórtico. No modelo I, o Engenheiro é obrigado a efetuar toda análise manualmente no
sistema. No modelo II, a análise do vento é muito simplificada. O modelo V foi mantido
no sistema apenas para compatibilidade com processamentos antigos e não pode ser
definido para edifícios novos.
3.6.2.1. Modelo IV
Os modelos I, II e III somente devem ser utilizados em casos particulares e com
restrições. De uma forma geral, recomendamos o uso do Modelo IV.
Trata-se de um modelo estrutural cujos esforços solicitantes decorrentes da aplicação
das ações verticais e horizontais calculados pelo pórtico espacial ELU são utilizados no
dimensionamento das vigas e pilares do edifício.
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32 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Também nesse modelo, a distribuição das cargas das lajes nas vigas do pórtico espacial
é realizada automaticamente por meio da transferência das reações das barras de lajes
presentes no modelo de grelha (desde que o pavimento seja analisado pelo modelo de
"grelha de vigas e lajes").
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ANÁLISE ESTRUTURAL NO CAD/TQS® 33
Além disso, no modelo III também não é feito o tratamento especial para vigas de
transição e as cargas nas barras de viga do pórtico provenientes das lajes são
distribuídas por área de influência (dependendo do caso, essa distribuição de esforços
torna-se imprecisa).
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36 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Só para se ter uma idéia, quando um edifício é modelado por pórtico espacial e os seus
pavimentos por grelha, e ainda há a presença de vigas de transição, durante o
processamento global são gerados e processados 4 pórticos espaciais (3 ELU e 1 ELS).
Para efetuar toda a análise estrutural de um edifício, NÃO é necessário ativar os itens
relacionados ao dimensionamento e detalhamento de armaduras. Basta ativar os itens
mostrados com na figura a seguir.
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 37
4. AÇÕES E COMBINAÇÕES
O sistema CAD/TQS® está apto para tratar ações de diferentes naturezas na análise
estrutural de um edifício de concreto armado: ações permanentes e variáveis, ações
verticais e horizontais.
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38 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Algumas ações, como o vento e o desaprumo global, são inteiramente definidas nessa
janela. Outras, como as cargas verticais e empuxo, necessitam ter os seus dados
adicionados também no modelador estrutural.
No Modelador Estrutural, podem-se definir cargas verticais linearmente distribuídas
em vigas e em toda área das lajes dentro das próprias janelas de edição de dados
desses elementos.
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 39
Com esse recurso, pode-se, por exemplo, aplicar forças horizontais concentradas nos
pilares para simular um eventual empuxo no edifício.
Maiores detalhes do lançamento das ações na estrutura podem ser encontrados no
manual "II – Visão Geral & Exemplo Completo".
4.1.1. Vento
A definição dos parâmetros de vento é realizada inteiramente dentro da janela de
edição de dados de edifício, aba "Cargas – Vento".
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40 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
A velocidade básica (V0) é definida de acordo com a região que será erguida a
edificação. O fator do terreno (S1) leva em consideração as variações do relevo do
terreno. O valor 1,0 é para terreno plano ou fracamente acidentado. O parâmetro S2 é
definido para as cinco categorias de rugosidade do terreno (I, II, III, IV e V) e para as
três classes de edificações (A, B e C). O fator estatístico (S3) é definido conforme o tipo
de ocupação; considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação.
O coeficiente de arrasto (C.A.) deve ser definido para cada sentido de vento e pode ser
calculado automaticamente através do botão "Calcular CAs"5.
Todos esses itens citados anteriormente (V0, S1, S2, S3, C.A.) correspondem aos
parâmetros descritos na NBR 6123 e servem de base para que o sistema CAD/TQS®
5 Esse recurso foi desenvolvido pelo Eng. Marcelo Carvalho (Dácio Carvalho Soluções
Estruturais).
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 41
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42 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 43
Nesses casos em que o efeito do desaprumo global é maior que o vento, ainda o sistema
calcula automaticamente um valor de coeficiente de arrasto (C.A.) que pode ser
configurado para que o vento atinja a mesma magnitude da imperfeição geométrica.
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44 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
dados de edifício e depois inserir as cargas por meio do comando "Cargas distribuídas
adicionais em lajes" presente no menu "Cargas" do Modelador Estrutural.
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 45
4.2. Combinações
4.2.1. Ponderadores
Os ponderadores de ações permanentes e sobrecargas das combinações são definidos
na aba "Cargas" da janela de edição de dados do edifício.
A edição dos ponderadores das cargas verticais e de vento é acessada pelos botões
"Avançado" do seu respectivo carregamento.
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46 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nesse caso, torna-se necessário definir um ponderador distinto para o efeito favorável
da ação.
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AÇÕES E COMBINAÇÕES 47
Todas as combinações são geradas pelo sistema a partir da definição de regras. Essas
regras são editáveis, porém sugere-se que o usuário não os altere, pois na maneira
como se encontram, já abrangem todas as premissas básicas necessárias para cálculo
de um edifício usual de concreto armado. Para quaisquer dúvidas, entre em contato
com o suporte da TQS.
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48 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA-TQS® 49
5. GRELHA-TQS®
Este capítulo aborda assuntos relacionados ao modelo de grelha presente no sistema
CAD/TQS®. Resumidamente, encontra-se neste capítulo:
■ Visão geral do funcionamento do Grelha-TQS® dentro do sistema.
■ Descrição das principais características que tornam o Grelha-TQS® um modelo
diferenciado e adequado para o cálculo de pavimentos de concreto armado.
■ Especificação dos critérios mais relevantes.
■ Descrição das etapas de sua geração automática e recomendações para obtenção
de uma boa discretização da malha.
■ Descrição de como é realizado o seu processamento.
■ Apresentação dos recursos disponíveis que auxiliam a análise de resultados.
Para detalhes do modelo de grelha não-linear, consulte o capítulo "Grelha não-linear"
neste manual.
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50 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O modelo de grelha somente de vigas é direcionado para análise pavimentos que não
possuem lajes, como por exemplo: fundação com vigas baldrame.
Esse modelo também pode ser utilizado na análise de pavimentos com lajes planas,
porém as lajes não são discretizadas em barras e suas cargas são transferidas para as
vigas por área de influência. Trata-se de um modelo limitado6.
6 Nesse capítulo somente serão abordados pavimentos modelados por "grelha de vigas + lajes".
Veja, no capítulo anterior, porque a grelha somente de vigas não é um modelo recomendado.
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GRELHA-TQS® 51
É muito importante saber diferenciar uma grelha de lajes planas de uma grelha de
lajes nervuradas, pois para cada um desses tipos de modelo existem critérios distintos
de discretização.
Nos casos em que há lajes planas e nervuradas num mesmo pavimento, é necessário
definir o modelo de grelha de lajes nervuradas no sistema.
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52 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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54 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA-TQS® 55
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56 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para contornar essa situação, no Grelha-TQS®, os pilares podem ser simulados como
apoios elásticos independentes. No extremo de cada barra de laje e viga que se apoiar
diretamente no pilar, é adicionada uma "mola" como restrição.
7 Obviamente, essa redistribuição de esforços é limitada e necessita ser bem avaliada durante a
modelagem.
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GRELHA-TQS® 57
Os critérios que controlam a geração de apoios elásticos nas barras de lajes planas que
se apóiam em pilares, podem ser configurados nos critérios de lajes planas, aba
"Apoios".
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58 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O comprimento dos trechos rígidos é controlado por um critério de projeto, cujo padrão
gera um valor de acordo com o item 14.6.2.1 da NBR 6118. Esse parâmetro pode ser
editado nos critérios de projeto do CAD/Formas® (menu "Editar – Critérios – Projeto",
aba "Vigas", botão "Extensão de apoio").
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GRELHA-TQS® 59
5.3.3. Plastificações
Na vida real, seja numa condição última (ELU) ou de serviço (ELS), um edifício de
concreto armado está propensa a "plastificar", isto é, sob determinadas condições e em
certas regiões da estrutura, o concreto pode fissurar, o aço pode atingir o patamar de
escoamento, etc. Isso é reflexo direto das características intrínsecas do concreto
armado, um material heterogêneo com comportamento tipicamente não-linear.
Quando ocorre a "plastificação", a rigidez dos elementos ou apenas em uma região
deles, se altera, fazendo com que os esforços tendam a migrar das regiões menos
rígidas para as mais rígidas. É o que comumente chamamos de redistribuição de
esforços.
Na prática, pode-se dizer que os modelos adotados para calcular um edifício de
concreto armado devem conter adaptações para considerar as "plastificações" a que a
estrutura estará sujeita. Modelos puramente elásticos devem ser evitados.
Na análise linear com redistribuição, basicamente essas adaptações se restringem em
corrigir os valores de rigidez à flexão e à torção dos elementos presentes nos modelos.
Não é demais lembrar que o Engenheiro deve saber definir muito bem a magnitude
dessas "plastificações" e como elas devem ser consideradas na modelagem, pois se os
parâmetros forem adotados de maneira inapropriada, pode-se resultar em estruturas
inseguras, frágeis ou que possuem uma baixa dutilidade.
No sistema CAD/TQS®, há uma série de critérios que permitem que o Engenheiro de
Estruturas adéque a modelagem de grelhas para as condições descritas acima. Veja, a
seguir, algumas delas.
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60 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Por exemplo: um divisor de 6,67 representa 15% da rigidez elástica, um divisor de 100
representa 1% da rigidez elástica.
Esse divisor será utilizado para todas as barras de vigas do pavimento, exceto
naquelas em que tiverem marcadas com a opção "Considerar inércia à torção = SIM"
no modelador estrutural.
Nesse último caso, se for definido um valor igual a 0 (zero) para a viga, será adotado o
valor do critério geral de grelha, aba "Inércia de vigas", botão "REDTOR – Redutor de
inércia do comando TORÇÃO".
Convém lembrar que a rigidez à torção de uma viga pode ser quase que totalmente
desprezada (ex.: divisor = 100), somente em casos em que a torção não é necessária ao
equilíbrio da estrutura (torção de compatibilidade).
Caso contrário, isto é, em casos que a torção é necessária ao equilíbrio da estrutura
(torção de equilíbrio), a rigidez à torção jamais poderá ser desprezada. Um exemplo
típico: uma viga que segura uma laje em balanço.
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GRELHA-TQS® 61
"Divisor de torção", é possível especificar um divisor da rigidez à torção das barras que
simulam lajes planas no modelo de grelha.
É importante lembrar que, quando a rigidez à torção das barras de lajes planas não for
reduzida, aparecerão momentos torsores nesses elementos que necessitam ser levados
em conta no dimensionamento das armaduras. Nesse caso, torna-se vital a
consideração do processo "Wood&Armer" em que os momentos de flexão e torção são
transformados em envoltórias de momentos fletores positivos e negativos.
Por padrão, nas barras que representam as nervuras (lajes nervuradas) o valor desse
divisor é sempre 100.
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62 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para barras que simulam capitéis, é possível especificar divisores da rigidez à torção
(critérios de lajes nervuradas – aba "Plastificações" – botão "Plastificação sobre pilares
internos").
.25/.1c.077
.25/.1c.077
.25/.1c.077
.25/.1I6c.077
.25/.1I6c.077 .25/.1c.077
FORA DO CAPITEL
SEM DIVISOR
.25/.1I240c.077
S1M2
.25/.1I6c.077 .25/.1I240c.077
S1M2 S1M2 .25/.1I240c.077
.25/.1I6c.077 .25/.1c.077
S1M2.25/.1I240c.077
DENTRO DO CAPITEL
.25/.1I6c.077
CAPITEL
DIVISOR=6
.25/.1I6c.077
.25/.1I6c.077
.25/.1I6c.077 .25/.1c.077
Já, por meio da segunda opção (critérios gerais, aba "Inércia de vigas" botão "ENGVIG
– Fator de engastamento parcial de vigas"), pode-se definir uma plastificação geral,
válida para todas as ligações viga-pilar presente no pavimento.
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GRELHA-TQS® 63
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64 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
distinção para barras de capitéis), conforme mostra a figura a seguir (critérios de lajes
nervuradas – aba "Plastificações).
5.4.1. Pré-requisitos
A geração das grelhas de todos os pavimentos é realizada automaticamente durante o
processamento global do edifício.
Para gerar uma grelha isoladamente dentro do subsistema Grelha-TQS®, é necessário
que o processamento da forma do pavimento seja previamente realizado.
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GRELHA-TQS® 65
5.4.3. Geometria
Todas as coordenadas da grelha são definidas no sistema global. Neste sistema, os
eixos X e Y globais coincidem com os definidos nas plantas de formas (modelador
estrutural).
As vigas e lajes do pavimento passam a ser barras da grelha. As barras têm um
sistema local com o eixo X na direção da barra.
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66 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
X FZ
Y Y MZ
H FY FX
SISTEMA
LOCAL MX
DA BARRA MY
B
Com este sistema local, os usuais diagramas de momento fletor nas vigas e lajes
correspondem aos momentos MY, enquanto que os diagramas de força cortante
correspondem às forças FZ. MX é o momento torsor.
5.4.3.1. Seção T
Pode-se considerar ou não a presença da mesa colaborante (laje) nas seções das vigas
da grelha. Isso é controlado por um critério geral que fica na aba "Inércia de Vigas",
conforme mostra a figura a seguir.
A seção T é calculada com altura da laje, e largura da mesa que depende do vão da
viga.
As barras que representam as nervuras de lajes nervuradas também podem ser
calculadas com seção T. Isso é controlado por um critério de lajes nervuradas que fica
na aba "Barras", conforme mostra a figura a seguir.
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Y Y
X X
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GRELHA-TQS® 69
5.4.4.3. Capitéis
Para melhor discretização de capitéis, o programa permite definir um número
adicional de divisões do espaçamento de malha da laje. O espaçamento entre as barras
dentro de um capitel será igual ao espaçamento das barras da laje dividido por um
valor definido nos critérios de lajes planas, conforme mostra a figura a seguir.
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70 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
1
104
40
8
40
3
2
5.4.5. Materiais
Os dados dos materiais utilizados no modelo de grelha (E, G, etc.) são atribuídos de
acordo com os dados do concreto definidos na janela de dados do edifício e critérios
gerais do Grelha-TQS®.
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GRELHA-TQS® 71
O material padrão em uso é o concreto, com peso específico de 2.5 tf/m³. Esse valor é
usado para a geração de peso próprio nas vigas e lajes.
5.4.6. Vinculações
As vinculações na grelha que simulam os pilares são geradas por inúmeros critérios já
apresentados no item anterior "Apoios elásticos independentes".
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72 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
V4 12/40 c.50
V3 12/40 c.50
L1 h10 c.30
8
CC 0.5
0.
CD
P5 P6
V2 12/40 c.50
.62
1 2 3
0
3
1
3
.3
.513/.1c.137
2 5
CE
12
9
30
4 7
.
CE
0
.513/.1c.137
.3
CE
30
.
CE
.513/.1c.137
0
.3
.62
.62
11
CE
8
3
3
0
.3
.513/.1c.137
CE
CE.50
. 30
CE
.513/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
.483/.1c.137
6
.513/.1c.137 9
10
7
8 11
4
.62
10 5 12
3
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GRELHA-TQS® 73
1 3
3
1
2 5
12
9
4 7
6 9
10
7
8 11
4
6
10 12
P1 P2
V1 20/50 c.8
V4 20/50 c.8
Cada carga concentrada resultante entra como uma carga concentrada na grelha,
aplicando-se as regras já mostradas.
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74 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.4.8. Carregamentos
O Grelha-TQS® possui um programa que permite o total controle de todos os casos de
carregamento e combinações de ações a serem considerados e analisados no modelo de
grelha.
Para carregar esse programa, no menu "Editar" do subsistema Grelha-TQS®, execute o
comando "Critérios – Carregamentos".
Nesse editor, por exemplo, podem-se criar novos casos de carregamento, definir novas
combinações, alterar ponderadores, etc.
É importante lembrar, no entanto, que você deve fazer estas modificações somente
após a definição final do pavimento, pois se você regerar o modelo da grelha espacial
ou editar os dados do edifício, você perderá todas as alterações realizadas nesse editor.
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GRELHA-TQS® 75
O uso desse programa somente é indicado para alterar condições muito particulares,
não tratadas automaticamente pelo sistema.
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76 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O Editor de entrada gráfica de grelhas possui comandos para alterar dados de nós,
barras, restrições, cargas, etc.
Por se basear no editor básico padrão (EAG), é importante que o Engenheiro esteja
familiarizado com comandos gráficos. Caso contrário, terá dificuldades de utilizá-lo.
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78 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Dentre as edições possíveis, podemos citar alguns exemplos: criar novas barras, novos
carregamentos, modificar seções, definir cargas trapezoidais, alterar a posição de uma
carga, etc. Enfim, esse programa permite o total controle do modelo de grelha gerado
pelo sistema.
Nesse editor, em praticamente todas as janelas de edição, você encontrará uma tabela
acompanhada de uma barra de status e alguns botões, conforme mostra a figura a
seguir.
É importante lembrar, no entanto, que você deve fazer estas modificações somente
após a definição final do pavimento.
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GRELHA-TQS® 79
5.6. Processamento
O processamento da grelha é baseado no arquivo de dados da grelha (FOR*.GRE), e
não no desenho da grelha (GRE*.DWG).
Os resultados (deslocamentos nodais, esforços nas barras e reações de apoio) são
obtidos a partir de uma análise matricial tradicional baseada no método dos
deslocamentos ([K].{u}={F}), e são calculados pelo chamado resolvedor ou solver.
No sistema CAD/TQS®, há dois resolvedores disponíveis: TQS e Mix® (disponível
somente em certos pacotes). Em ambos, o processamento gera resultados idênticos e
leva em conta a matriz em banda para otimizar o tempo de solução. Porém, o
resolvedor Mix® é muito mais eficiente.
O processamento das grelhas de todos os pavimentos de um edifício é realizado
automaticamente durante o processamento global. Mas, também pode ser executado
localmente dentro do subsistema Grelha-TQS®, menu "Processar" – Esforços".
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80 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para visualizar esses valores com detalhes num relatório alfanumérico, no subsistema
Grelha-TQS®, menu "Visualizar" – "Relatórios", execute o comando "Proc. de Esforços".
Por padrão, são incluídos nesse relatório apenas os valores das reações de apoio.
Porém, é possível gerar uma listagem completa por meio da configuração de critérios
gerais do Grelha-TQS®, aba "Resultados", conforme mostra a figura a seguir.
Caso haja uma diferença acentuada desses valores, o processamento grelha será
finalizado com erro de precisão. Essa imprecisão numérica usualmente ocorre quando
existem elementos com rigidezes muito discrepantes no modelo estrutural. Ex: barras
curtas com inércias extremamente elevadas.
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82 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.8.2.1. Tooltip
Todas as características do modelo, tais como os dados das seções e materiais das
barras, valores das restrições de apoio, etc., podem ser facilmente identificados por
meio tooltip.
Para ativar esse recurso, basta permanecer com o ponteiro do mouse cerca de um
segundo sobre uma barra ou restrição de apoio.
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5.8.3.1. Piso
A visualização de piso é uma vista em planta com os diagramas rebatidos no plano da
grelha.
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84 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.8.3.2. Isovalores
O modo de visualização com isovalores é destinado para analisar os resultados na
grelha com diagramas (curvas) que interligam pontos que possuem mesmas respostas.
Trata-se de uma ótima opção para analisar e interpretar as deformações e as flechas
do pavimento como um todo.
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5.8.3.3. Espacial
No modo de visualização espacial, a grelha e os resultados são desenhados em
perspectiva.
A grelha pode ser visualizada por qualquer ponto de vista. Na barra de ferramentas,
existem comandos para ativar a visualização das seguintes maneiras: frontal, lateral,
topo, isométricas (A e B) ou escolher uma perspectiva definida na janela "Escolha do
vetor de visualização", conforme mostra a figura a seguir.
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86 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.8.5. Diagramas
Os diagramas disponíveis no visualizador de grelha são:
■ Força cortante – Fz.
■ Momento torsor – Mx.
■ Momento fletor – My.
■ Deslocamentos – Dz.
■ Carregamentos – Pz.
■ Reações nos apoios – Rz.
Os resultados podem ser selecionados um por vez pelo menu "Selecionar – Resultados"
ou diretamente na barra de ferramentas.
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88 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Além destas alterações, o número de casas decimais dos valores mostrados também
pode ser editado nos parâmetros de visualização.
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5.8.7. Wood&Armer
Conforme já apresentado neste capítulo, nos modelos de grelha, os esforços podem ser
modificados pelo processo Wood&Armer que combina flexão e torção.
No visualizador de grelha, as envoltórias resultantes desse método podem ser
analisadas graficamente. Para visualizá-las execute o comando menu "Selecionar –
Resultados", conforme mostra a figura a seguir.
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90 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
5.8.8.1. Cerca
A definição de uma cerca em planta na qual apenas os elementos contidos dentro dela
são desenhados pode ser realizada por meio de comandos no menu "Selecionar –
Cerca" e serve para limitar a visualização apenas numa região desejada. Esses
comandos também estão presentes na barra de ferramentas.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 97
6. PÓRTICO ESPACIAL-TQS®
Este capítulo aborda assuntos relacionados ao modelo de pórtico espacial presente no
sistema CAD/TQS®. Resumidamente, encontram-se neste capítulo:
■ Visão geral do funcionamento do Pórtico-TQS® dentro do sistema.
■ Descrição das principais características que tornam o Pórtico-TQS® um modelo
diferenciado e adequado para o cálculo de edifícios de concreto armado.
■ Definição dos pórticos ELU e ELS.
■ Especificação dos critérios de projeto mais relevantes.
■ Descrição de como é realizada a geração e o processamento do modelo.
■ Apresentação dos recursos disponíveis que auxiliam a análise de resultados.
Para detalhes do pórtico não-linear físico e geométrico, consulte o capítulo "Pórtico
não-linear físico e geométrico" nesse manual.
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98 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para análise de edifícios usuais em geral, recomendamos o uso do modelo IV (ver item
"Recomendações" do capítulo 3 desse manual).
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 99
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100 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Ao longo desse capítulo, serão estudados somente os critérios mais relevantes. Para
documentação completa, consulte a ajuda do sistema (menu "Ajuda" do Gerenciador-
TQS®), ou as informações contidas nas próprias janelas de edição do sistema.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 101
Por meio do pórtico ELU, calculam-se os esforços para o dimensionamento das vigas,
pilares e elementos de fundação. É também através desse modelo que se faz a
verificação da estabilidade global do edifício.
Por meio do pórtico ELS, calculam-se os deslocamentos horizontais entre pisos e no
topo do edifício, de tal forma a se verificar o ELS-DEF. Através desse modelo, também
se pode verificar o nível de conforto do edifício perante vibrações geradas por ações
dinâmicas (ex.: vento).
Basicamente, o que diferencia os dois modelos é nível de rigidez dos elementos. No
pórtico ELU, considera-se a não-linearidade física de vigas e pilares de forma
aproximada. No pórtico ELS, por sua vez, considera-se a rigidez integral dos
elementos.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 103
O comprimento dos trechos rígidos é controlado por um critério de projeto, cujo padrão
gera um valor de acordo com o item 14.6.2.1 da NBR 6118. Esse parâmetro pode ser
editado nos critérios de projeto do CAD/Formas® (menu "Editar – Critérios – Projeto",
aba "Vigas", botão "Extensão de apoio").
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 105
Note que a não consideração da rigidez efetiva da ligação (pórtico SEM flexibilização)
pode levar a resultados bastante discrepantes.
No Pórtico-TQS®, a rigidez efetiva na ligação viga-pilar é automaticamente
incorporada ao modelo por meio de "molas" posicionadas nos extremos das barras. Ou
seja, as ligações são flexibilizadas.
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106 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
A flexibilização das ligações viga-pilar no pórtico espacial tem influência direta nos
esforços finais nas vigas e pilares, bem como na estabilidade global e na avaliação dos
deslocamentos horizontais do edifício. Veja, a seguir, dois exemplos.
■ Exemplo 1
Nesse exemplo, vamos comparar os diagramas de momento fletor nas vigas V1 e V2 do
pavimento apresentado na figura a seguir, obtidos na análise com o pórtico espacial
com e sem as ligações flexibilizadas.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 107
Pode-se notar que, nas ligações viga-pilar indicadas nos modelos acima (círculos), a
rigidez do pilar que, efetivamente, colabora para impedir a rotação da viga é muito
menor que a sua largura plena (largura total do pilar). Este é o principal
equacionamento e vantagem da ligação flexibilizada entre vigas e pilares.
Veja, na figura a seguir, que os diagramas de momentos fletores nas vigas V1 e V2
acima ficam mais adequados para o dimensionamento e detalhamento.
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108 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
■ Exemplo 2
Como as ligações ficam mais flexíveis no pórtico espacial e, principalmente, tratadas
com maior realidade, é comum que os deslocamentos horizontais para cargas
horizontais aumentem no modelo de pórtico flexibilizado.
Consequentemente, o valor do parâmetro de estabilidade z também cresce. Se a
estrutura já é estável, esse acréscimo é relativamente pequeno. Mas, se a estrutura é
flexível, ele pode se tornar considerável.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 109
Esse tipo de consideração confere ao modelo uma distribuição mais precisa das cargas
das lajes aplicadas nas vigas.
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110 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Esta compensação deve ser incorporada à modelagem para que sejam obtidos
resultados compatíveis com a realidade. Esta condição pode, de forma aproximada, ser
atendida majorando-se a rigidez axial dos pilares presentes no pórtico espacial. Ou
seja, aumentando-se a área da seção transversal dos pilares.
Este controle é feito no subsistema Pórtico-TQS, menu "Editar – Critérios – Critérios
gerais", aba "Pilares", botão "Consideração da área da seção transversal dos pilares",
onde é definido o fator MULAXI de aumento da seção dos pilares.
Este tipo de adaptação no modelo de pórtico espacial é válida somente para a análise
do comportamento do edifício perante a atuação das ações verticais. Para ações
horizontais, como o vento, por exemplo, a majoração da área de pilares não é
considerada.
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112 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Na visualização do modelo de pórtico espacial com as barras em volume (ver item 6.8.7
desse manual), é possível identificar graficamente quais vigas do edifício foram
tratadas como transição pelo sistema.
6.3.5. Tirante
Similarmente as vigas de transição (suportam pilares comprimidos), temos as vigas
que suportam tirantes (pilares submetidos à tração). No processo de cálculo
puramente elástico, os pilares denominados como tirantes e as vigas que os sustentam
possuem solicitações bem inferiores àqueles usualmente calculados por processos
convencionais (acúmulo do total de cargas).
No sistema CAD/TQS®, é possível realizar o mesmo tratamento dado às vigas de
transição para as vigas que suportam tirantes, resolvendo o pórtico espacial para a
viga elástica e enrijecida e adotando a envoltória de esforços para o seu
dimensionamento. A ativação dessa condição é feita no mesmo local que as vigas de
transição (dados do edifício, aba "Modelo", botão "Vigas de transição/tirantes").
6.3.6. Plastificações
No sistema CAD/TQS®, há uma série de critérios que permitem que o Engenheiro de
Estruturas adéque a modelagem de pórtico espacial para as condições de plastificação
presentes nas estruturas reais9. Veja, a seguir, algumas delas.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 113
Por exemplo: um divisor de 6,67 representa 15% da rigidez elástica, um divisor de 100
representa 1% da rigidez elástica.
Esse divisor será utilizado para todas as barras de vigas do edifício, exceto naquelas
em que tiverem marcadas com a opção "Considerar inércia à torção = SIM" no
modelador estrutural.
Convém lembrar que a rigidez à torção de uma viga pode ser quase que totalmente
desprezada (ex.: divisor = 100), somente em casos em que a torção não é necessária ao
equilíbrio da estrutura (torção de compatibilidade). Caso contrário, isto é, em casos
que a torção é necessária ao equilíbrio da estrutura (torção de equilíbrio), a rigidez à
torção jamais poderá ser desprezada.
Já, por meio da segunda opção, pode-se definir uma plastificação geral, válida para
todas as ligações viga-pilar presente no edifício.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 115
6.4.1. Pré-requisitos
A geração dos pórticos espaciais ELU e ELS é realizada automaticamente durante o
processamento global do edifício.
Para gerar um pórtico isoladamente dentro do subsistema Pórtico-TQS®, é necessário
que o processamento da fôrma e da grelha dos pavimentos sejam previamente
realizados.
6.4.2. Geometria
Todas as coordenadas do pórtico são definidas no sistema global. Neste sistema, os
eixos X e Y globais coincidem com os definidos nas plantas de formas (Modelador
estrutural), e o eixo Z sobe junto com o edifício (valem as cotas Z calculadas no
esquema do edifício).
As vigas e pilares passam a ser barras do pórtico. As barras têm um sistema local com
o eixo X na direção da barra.
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Z
SISTEMA
X LOCAL
DA BARRA
Y H
B
As barras são definidas por um nó inicial e um final. Porém, isto não define
perfeitamente os eixos locais no espaço, que ainda podem "girar" em torno do eixo X.
Sendo assim, a definição dos eixos locais é completada por um ponto adicional que
chamamos de PY, que está num lugar qualquer do plano XY, no lado positivo de Y.
Z
PONTO PY
X
Y PY
Nas vigas, o eixo Y é paralelo ao plano XY global. O sistema gera para cada barra de
viga um ponto PY igual ao nó final da barra girado 90° em relação a um eixo vertical
passando pelo nó inicial. É gerada uma barra para cada trecho de viga, sendo os nós
numerados sequencialmente do trecho inicial ao final.
Com este sistema local, os usuais diagramas de momento fletor nas vigas
correspondem aos momentos MY, enquanto que os diagramas de força cortante
correspondem às forças FZ. MX é o momento torsor na viga.
As barras dos pilares são geradas com o nó inicial no piso de cima e o nó final no piso
de baixo, do mesmo modo como os pilares são vistos na planta de formas, de cima para
baixo. No sistema local do pilar, o eixo X aponta para baixo, paralelo e em sentido
contrário ao eixo Z global. Já o Y local aponta em média para o sentido contrário do X
global, e é girado junto com o ângulo de rotação do pilar. O Engenheiro precisa ter este
ângulo em mente, para interpretar corretamente os diagramas de esforços no pilar.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 117
Local
Local Z
Z
Z
Y
Y
X 45°
Z Y
Y
Y X
X Angulo de
Global Global rotacao
Barra rigida
Elevacao
Pilar
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A seção T é calculada com altura da laje, e largura da mesa que depende do vão da
viga.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 119
P1 V1 12/40 c.50 P2
P3 P4 V4 12/40 c.50
V3 12/40 c.50
L1 c.30 N4 14 .2 8 40 8 40
P5 V2 12/40 c.50 P6
No modelo do pórtico, estes pilares serão ligados aos pilares mais próximos, como na
figura.
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Ligacoes de
grande rigidez
lateral e axial
As barras usadas na ligação têm grande rigidez axial e à flexão lateral, e pequena
rigidez à flexão vertical.
6.4.3. Materiais
Os dados dos materiais utilizados no modelo de pórtico espacial (E, G, etc.) são
atribuídos de acordo com os dados do concreto definidos na janela de dados do edifício
e critérios gerais do Pórtico-TQS®.
6.4.4. Vinculações
É possível atribuir os valores de coeficientes de mola dos apoios de todos os pilares do
pórtico espacial, para cada grau de liberdade (3 translações e 3 rotações). Ser for
fornecido coeficiente igual a zero, adota-se engastamento perfeito.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 121
Opcionalmente, esses valores também podem ser definidos através da edição das
"Condições de contorno" do pórtico espacial, onde os coeficientes de mola podem ser
atribuídos pilar a pilar. Neste caso, esses últimos prevalecerão. Detalhes de como
atribuir as condições de contorno serão explicadas a seguir nesse capítulo.
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122 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
■ Para os pavimentos onde as lajes forem calculadas com grelha de vigas e lajes,
as cargas das barras das vigas serão exatamente as reações das barras que
simularam as lajes no modelo do pavimento.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 123
V1
0.45/m
P1 P2
P3 P4 P5
1.7tf 1.7tf 1.7tf
0.46/m
0.46/m
L1
0.55/m2
P6 P7 P8
1.7tf 1.7tf 1.7tf
V3
V4
V2 0.45/m
P10
P9
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126 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Vale lembrar que a ação do vento é automaticamente combinada com as demais ações
variáveis tanto no Estado Limite Último quanto no Estado Limite de Serviço.
6.4.8. Carregamentos
O Pórtico-TQS® possui um programa que permite o total controle de todos os casos de
carregamento e combinações ações a serem considerados e analisados no modelo de
pórtico espacial.
Para carregar esse programa, no menu "Editar" do subsistema Pórtico-TQS®, execute o
comando "Critérios" – "Combinações de casos e carregamentos".
Nesse editor, por exemplo, podem-se criar novos casos de carregamento, definir novas
combinações, alterar ponderadores, etc.
É importante lembrar, no entanto, que você deve fazer estas modificações somente
após a definição final do edifício, pois se você regerar o modelo de pórtico espacial ou
editar os dados do edifício, você perderá todas as alterações realizadas nesse editor.
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128 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O uso desse programa somente é indicado para alterar condições muito particulares,
não tratadas automaticamente pelo sistema.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 129
Dentre as edições possíveis, podemos citar alguns exemplos: criar novas barras, novos
carregamentos, modificar seções, adicionar efeito de temperatura, definir cargas
trapezoidais, introduzir recalques de apoio, alterar a posição de uma carga, etc. Enfim,
esse programa permite o total controle do modelo de pórtico espacial.
É importante lembrar, no entanto, que você deve fazer estas modificações somente
após a definição final do edifício.
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130 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nesse editor, em praticamente todas as janelas de edição, você encontrará uma tabela
acompanhada de uma barra de status e alguns botões, conforme mostra a figura a
seguir.
Para obter maiores detalhes sobre a edição de dados do pórtico, consulte a ajuda do
sistema (menu "Ajuda" do Gerenciador-TQS®).
6.6. Processamento
O processamento de um pórtico espacial é baseado no arquivo de dados do pórtico
(*.POR).
Os resultados (deslocamentos nodais, esforços nas barras e reações de apoio) são
obtidos a partir de uma análise matricial tradicional baseada no método dos
deslocamentos ([K].{u}={F}), e são calculados pelo chamado resolvedor ou solver.
No sistema CAD/TQS®, há dois resolvedores disponíveis: TQS e Mix® (disponível
somente em certos pacotes). Em ambos, o processamento gera resultados idênticos e
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 131
Essa alternativa é apenas recomendada para casos onde se deseja fazer simples testes.
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132 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para visualizar esses valores com detalhes num relatório alfanumérico, no subsistema
Pórtico-TQS®, menu "Visualizar" – "Relatórios", execute o comando "Processamento de
esforços".
Por padrão, são incluídos nesse relatório apenas os valores das reações de apoio.
Porém, é possível gerar uma listagem completa por meio da configuração de critérios
gerais do Pórtico-TQS®, aba "Resultados", conforme mostra a figura a seguir.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 133
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134 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nesse caso, o sistema automaticamente detecta quais nós e barras simulam cada
elemento estrutural.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 135
10 O visualizador funciona de forma idêntica para a análise dos pórticos ELU e ELS.
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136 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
6.8.2.1. Tooltip
Todas as características do modelo, tais como os dados das seções e materiais das
barras, valores das restrições de apoio, etc., podem ser facilmente identificados por
meio tooltip.
Para ativar esse recurso, basta permanecer com o ponteiro do mouse cerca de um
segundo sobre uma barra ou restrição de apoio.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 137
6.8.3.1. Piso
A visualização de piso é uma vista em planta do piso inicial selecionado na barra de
ferramentas com os diagramas rebatidos no plano do pavimento.
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138 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
6.8.3.2. Pilares
Nesse modo de visualização, as barras que representam os pilares são vistas
esquematicamente em elevação, e os diagramas rebatidos no plano de projeção.
É apresentado um painel com todos os pilares, cada um com os seus diagramas. Os
pisos também são indicados.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 139
6.8.3.3. Espacial
No modo de visualização espacial, o pórtico e os resultados são desenhados em
perspectiva.
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140 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O pórtico pode ser visualizado por qualquer ponto de vista. Na barra de ferramentas,
existem comandos para ativar a visualização das seguintes maneiras: frontal, lateral,
topo, isométricas (A e B) ou escolher uma perspectiva definida na janela "Escolha do
vetor de visualização", conforme mostra a figura a seguir.
6.8.5. Diagramas
Os diagramas disponíveis no visualizador de pórtico espacial são:
■ Forças cortantes – Fz e Fy.
■ Força normal – Fx.
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142 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Além destas alterações, o número de casas decimais dos valores mostrados também
pode ser editado nos parâmetros de visualização.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 143
6.8.6.1. Cerca
A definição de uma cerca em planta na qual apenas os elementos contidos dentro dela
são desenhados pode ser realizada por meio de comandos no menu "Selecionar –
Cerca" e serve para limitar a visualização apenas numa região desejada. Esses
comandos também estão presentes na barra de ferramentas.
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PÓRTICO ESPACIAL-TQS® 149
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 151
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152 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Ao longo desse capítulo, apenas serão estudados os principais critérios. Para maiores
detalhes, consulte a ajuda do sistema (menu "Ajuda" do Gerenciador-TQS®) ou as
explicações contidas nas próprias janelas do programa de edição.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 153
Os valores dos coeficientes de não-linearidade física para vigas e pilares bem como o
tipo de módulo de elasticidade do concreto (Eci ou Ecs) podem ser configurados nos
critérios gerais do Pórtico-TQS®, aba "ELU", conforme mostra a figura a seguir.
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154 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
7.1.4. Coeficiente z
O coeficiente z é um parâmetro que permite avaliar a estabilidade global de um
edifício de concreto armado por meio de uma estimativa da magnitude dos efeitos de 2ª
ordem perante os efeitos de 1ª ordem na estrutura.
Trata-se de um coeficiente amplamente utilizado na prática atual de projetos. Sua
formulação foi inteiramente criada e deduzida pelos Engenheiros Augusto Carlos de
Vasconcelos e Mário Franco, e foi demonstrada pela primeira vez no trabalho
"Practical Assessment of Second Order Effects in Tall Buildings, Rio de Janeiro, 1991".
O cálculo do coeficiente z presente no sistema CAD/TQS® segue a formulação descrita
no item 15.5.3 da NBR 6118, indicada a seguir:
1
z
M tot , d
1
M 1,tot , d
O cálculo dos valores de Mtot,d e M1,tot,d utiliza resultados obtidos da análise linear do
pórtico espacial ELU, e depende da aplicação de forças horizontais na estrutura.
No sistema CAD/TQS®, o coeficiente z é calculado para cada um dos casos de vento
definidos no edifício11. Nos casos padrões, portanto, em que a ação do vento é definida
em 4 sentidos, pode-se avaliar a estabilidade global do edifício a 0º (+X), 90º (+Y), 180º
(-X) e 270º (-Y).
11 Na sua essência, o valor do coeficiente z, tomado como parâmetro de estabilidade do edifício,
não depende da magnitude da ação horizontal, pois qualquer alteração nesse quesito gera uma
variação no fator Mtot,d exatamente na mesma proporção que em M1,tot,d. Faz-se o uso das cargas
aplicadas e dos resultados de cada caso de vento somente por já estarem previamente definidas e
calculadas no pórtico espacial ELU.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 155
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156 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O que se objetiva com essa consideração é suprir da análise dos esforços de 2ª ordem
(possui uma resposta não-linear), o fator do coeficiente de segurança que trata das
aproximações de projeto (f3), de tal forma que os efeitos de 2ª ordem calculados com
valores de cálculo fiquem ligeiramente menores que a análise efetuada com a aplicação
direta de f = 1,4 (que superestimam os efeitos de 2ª ordem), não podendo esquecer,
obviamente, de complementá-los com f3 na obtenção do resultado final.
Isso afeta ligeiramente a fórmula de cálculo do coeficiente z:
1
z
M tot ,d 1
1 .
M 1,tot ,d f 3
Note que para f3 = 1,1 o coeficiente z é menor que o valor obtido com f3 = 1,0. Cabe ao
Engenheiro definir o valor de f3 a ser adotado durante o processamento.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 157
7.1.6. Coeficiente α
O cálculo do coeficiente α presente no sistema CAD/TQS® segue a formulação definida
no item 15.5.1 da NBR 6118, indicada a seguir:
H tot . N k ( E .I )
cs c
Assim como o coeficiente z, o coeficiente α é calculado para cada um dos casos de vento
definidos no edifício.
A carga vertical total do pórtico (Nk) é a soma de todas as cargas verticais. A altura
Htot é a diferença entre a cota final e inicial do edifício.
A rigidez equivalente (Ecs.Ic) é calculada por meio de uma formulação que considera
uma barra vertical submetida a uma carga horizontal. Como o deslocamento no topo
do pórtico ELU é conhecido (Dtopo), determina-se a rigidez equivalente por meio de uma
somatória que leva em conta cada força horizontal (Fi) aplicada no modelo com a sua
respectiva distância de aplicação em relação à base do edifício (Li), conforme mostra a
figura a seguir.
12 Nesse caso, o sistema adota um valor mínimo para FAVt igual ao correspondente z calculado
para o vento isolado presente na combinação.
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158 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
7.1.7. Processamento
O cálculo dos parâmetros de estabilidade (z, α e FAVt) é realizado automaticamente
durante o processamento global do edifício.
Esse cálculo também pode ser executado isoladamente dentro do subsistema Pórtico-
TQS®, menu "Processar – Parâmetros de estabilidade global".
Cabe lembrar que a edição de certos critérios de projeto exige a regeração e o
reprocessamento do modelo de pórtico espacial ELU, e não somente uma atualização
do cálculo dos parâmetros de estabilidade. Ex.: edição de coeficientes de não-
linearidade física do pórtico ELU.
7.1.8. Resultados
Todos os resultados necessários para a avaliação da estabilidade global de um edifício
podem ser visualizados em um relatório específico, que pode ser acessado dentro do
subsistema Pórtico-TQS®, menu "Visualizar – Parâmetros de estabilidade global".
Os valores dos coeficientes z e α são apresentados para cada um dos casos de vento
definidos no edifício, conforme mostra a figura a seguir.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 159
Os valores de FAVt são apresentados para cada combinação última (ELU1 e ELU2)
definida no edifício.
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160 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O valor limite de 1,1, utilizado para classificar a estrutura, pode ser configurado nos
critérios gerais do Pórtico-TQS®, aba "Estabilidade global", botão "GamaZ p/
consideração da deslocabilidade da estrutura".
Nesse mesmo item, define-se qual o coeficiente (z ou FAVt) que deve ser utilizado para
classificar a estrutura de acordo com o seu grau de deslocabilidade (nós fixos ou nós
móveis).
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 161
Cabe lembrar que o valor limite α1 especificado no item 15.5.2 da NBR 6118 leva em
consideração um majorador de cargas verticais de 1,4 e um coeficiente de não-
linearidade física igual a 0,7. Como no cálculo do parâmetro α efetuado pelo sistema
levam-se em consideração os coeficientes definidos no modelo do pórtico espacial ELU
(ex.: 0,4 para viga e 0,8 para pilares), torna-se necessário então recalibrar o valor de
α1.
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162 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
7.1.12. Recomendações
Ambos os parâmetros de estabilidade, coeficientes z e α, são provenientes de uma base
teórica consistente, mas possuem certas limitações. Afinal de contas, são formulações
aproximadas.
13 A NBR 6118 limita o uso do coeficiente z para edifícios com no mínimo 4 andares.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 163
Sob ponto de vista de dimensionamento, seja pela análise aproximada ou pela análise
não-linear, os efeitos globais de 2ª ordem são calculados para cada combinação última
definida no pórtico espacial ELU.
Os efeitos globais de 2ª ordem também são calculados para cada combinação de serviço
definida no pórtico espacial ELS. Nesse caso, esses efeitos são sempre calculados pela
análise não-linear geométrica (P-). Esse assunto será discutido com detalhes no
capítulo "Desempenho em serviço" desse manual.
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164 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nesse caso, sugere-se então a análise pelo processo P- em dois passos que será
explicado a seguir.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 165
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166 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
14 Sérgio Pinheiro e Ricardo L. S. França, Um programa para Análise Não Linear Geométrica em
Microcomputadores, Simpósio EPUSP sobre estruturas de concreto armado, 1989;
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 167
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168 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
M2
RM 2 M 1 1
M1
■ M1 é o momento das forças horizontais em relação à base do edifício.
■ M2 é a somatória das forças verticais multiplicadas pelo deslocamento dos nós
da estrutura sob ação das forças horizontais, resultante do cálculo de P-Δ em
uma combinação não-linear.
Esses valores são calculados para cada combinação ELU e podem ser visualizados no
relatório de parâmetros de estabilidade global, conforme mostra a figura a seguir.
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ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM 169
Com os valores de RM2M1 calculados para cada combinação ELU, é possível obter
uma estimativa da magnitude dos efeitos de 2ª ordem perante os efeitos de 1ª ordem,
de forma similar ao coeficiente z.
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 171
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 173
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174 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
A transferência de esforços também pode ser executada por meio de comandos locais
existentes nos subsistemas Grelha-TQS® e Pórtico-TQS® (menu "Processar" –
"Transferência de esforços"). Porém, recomenda-se que esse processo seja sempre
realizado durante o processamento global.
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 175
8.2. Lajes
A transferência dos esforços utilizados no dimensionamento das armaduras das lajes é
realizada de acordo com a modelagem adotada nos pavimentos.
Em pavimentos calculados por "grelha de vigas e lajes", as solicitações utilizadas no
dimensionamento das lajes presentes no piso em questão serão os esforços obtidos nas
barras que simulam as mesmas no modelo. Para cada painel de laje, são considerados
os esforços em todos os alinhamentos de barras contidos na mesma.
16 As forças normais somente estão disponíveis em pavimentos modelados por pórtico espacial.
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176 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
8.2.1.1. Wood&Armer
Em lajes planas modeladas por grelha, os esforços modificados pelo processo
Wood&Armer (que transforma a torção numa flexão equivalente) são coerentemente
considerados no dimensionamento e detalhamento de lajes.
8.3. Vigas
A transferência dos esforços utilizados no dimensionamento das armaduras das vigas
é feita de acordo com a modelagem global definida nos dados do edifício.
Em edifícios calculados com o "Modelo IV", as solicitações utilizadas no
dimensionamento das vigas serão os esforços obtidos nas barras que simulam as
mesmas no modelo de pórtico espacial ELU. São considerados os esforços provenientes
da atuação de cargas verticais e horizontais.
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 177
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178 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 179
8.4. Pilares
A transferência dos esforços utilizados no dimensionamento das armaduras dos pilares
é feita de acordo com a modelagem global definida nos dados do edifício.
Em edifícios calculados com o "Modelo IV", as solicitações utilizadas no
dimensionamento desses elementos serão os esforços obtidos nas barras que simulam
as mesmas no modelo de pórtico espacial ELU. São considerados os esforços
provenientes da atuação de cargas verticais e horizontais.
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180 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 181
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182 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
8.6. Escadas
Em pavimentos calculados por "grelha de vigas e lajes", as solicitações utilizadas no
dimensionamento das escadas presentes no piso em questão serão os esforços obtidos
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 183
nas barras que simulam as mesmas no modelo de grelha. Para cada lance de escada,
são considerados os esforços em todos os alinhamentos de barras contidos na mesma.
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184 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Essas últimas 6 combinações são montadas da mesma maneira como são transferidas
as solicitações para o dimensionamento de sapatas e blocos, conforme apresentado nos
itens anteriores.
Para o caso com a carga vertical total (caso 1), inclui-se somente a força normal (Fz).
Para os casos de vento, inclui-se a força normal (Fz), a força cortante (Fx ou Fy) e o
momento de tombamento (Mx ou My) na direção considerada. Para as 6 combinações,
inclui-se a força normal (Fz) e os momentos de tombamento (Mx e My).
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ESFORÇOS PARA DIMENSIONAMENTO 185
Essa seleção padrão efetuada pelo sistema pode ser reinicializada por meio do botão
"Reinicializar", conforme mostra a figura a seguir.
Há uma série de parâmetros que podem ser configurados a fim de adequar o desenho
final gerado pelo programa.
Veja, a seguir, o exemplo de uma planta gerada com a locação dos blocos sobre estacas
com a tabela global de reações por elemento ao lado.
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186 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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DESEMPENHO EM SERVIÇO 187
9. DESEMPENHO EM SERVIÇO
Durante a elaboração de um projeto estrutural, a verificação do desempenho em
serviço de um edifício de concreto armado é tão importante quanto à avaliação da
capacidade resistente da sua estrutura. Ao se atingir um Estado Limite de Serviço
(ELS) pode-se inviabilizar o uso da construção da mesma forma quando um Estado
Limite Último (ELU) é alcançado.
Uma avaliação imprecisa do funcionamento em serviço de uma edificação pode
ocasionar o surgimento de patologias comuns no nosso dia-a-dia, tais como: flechas
excessivas, fissuração visível, vibrações incômodas, etc.
Dessa forma, é sempre conveniente efetuar um cálculo que represente, ao máximo, as
condições as que a estrutura estará sujeita na vida real.
Para tanto, deve-se fazer o uso de análises mais rebuscadas e direcionadas para uma
boa avaliação do desempenho em serviço da estrutura.
No sistema CAD/TQS®, há dois modelos específicos para análise do comportamento em
serviço de um edifício de concreto armado, um destinado para verificação da estrutura
como um todo e outro para avaliação de pavimentos. O primeiro é baseado no modelo
de pórtico espacial e o outro em grelha.
Os seguintes Estados Limites de Serviço previstos na NBR 6118 podem ser verificados
no sistema CAD/TQS®:
■ Estado Limite de Deformações Excessivas (ELS-DEF) em pavimentos de
concreto armado e da estrutura do edifício como um todo (deslocamentos
laterais).
■ Estado Limite de Abertura de Fissuras (ELS-W) em pavimentos de concreto
armado.
■ Estado Limite de Vibrações Excessivas (ELS-VE) em pavimentos de concreto
armado e da estrutura do edifício como um todo.
Neste capítulo, será demonstrado com detalhes como é realizada a verificação do ELS-
DEF do edifício como um todo por meio do pórtico espacial ELS. A avaliação de
pavimentos pelo modelo de grelha não-linear e a análise de conforto serão tratados em
capítulos específicos deste manual.
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188 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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DESEMPENHO EM SERVIÇO 189
9.1.2. Resultados
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DESEMPENHO EM SERVIÇO 191
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192 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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DESEMPENHO EM SERVIÇO 193
De acordo com a aceleração calculada para cada sentido de vento aplicado ao edifício, é
feita uma classificação de acordo com a percepção humana. Os níveis são:
imperceptível, perceptível, incômoda, muito incômoda e intolerável. As acelerações
limites entre esses níveis, respectivamente, são: 0,05 m/s², 0,15 m/s², 0,5 m/s² e 1,5
m/s².
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194 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA NÃO-LINEAR 195
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196 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
10.1.2. Importância
A consideração da não-linearidade do concreto-armado pode ser relevante em certos
projetos. Isso depende de inúmeros fatores, tais como: o porte da estrutura, o nível de
solicitações atuantes, a armadura dimensionada e detalhada, etc.
No caso da análise de pavimentos, ela afetará diretamente no cálculo de flechas.
Veja alguns aspectos que fazem com o que a consideração da não-linearidade física
seja importante:
■ O concreto-armado é um material essencialmente não-linear.
■ A cada dia, os projetos estão cada vez mais complexos e as estruturas mais
esbeltas.
■ Com o aparecimento de computadores cada vez mais velozes e programas mais
completos, o cálculo não-linear é executado de forma profissional e produtiva.
É o que fazemos, por exemplo, no cálculo do pórtico espacial no Estado Limite Último
(ELU) quando adotamos 0,8.EIc nos pilares e 0,4.EIc nas vigas.
Uma maneira mais refinada de tratar a não-linearidade física em uma estrutura é por
meio do uso de relações momento-curvatura.
Em uma seção de concreto armado, a curvatura (1/r) pode ser expressa de forma
aproximada da seguinte forma:
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GRELHA NÃO-LINEAR 197
Note que o que relaciona o momento fletor com a curvatura é a rigidez EI.
Quando a relação momento-curvatura de uma seção é definida para diferentes níveis
de solicitação, obtém-se então o diagrama "M x 1/r". Veja, a seguir, o exemplo de um
diagrama M x 1/r usualmente adotado no cálculo de flechas em pavimentos de concreto
armado (ELS).
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198 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Perceba que a curva momento-curvatura não é linear (uma única reta) e, portanto a
rigidez EI é variável de acordo com o nível de solicitação (momento fletor). O diagrama
procura "traduzir" de forma fiel o comportamento esperado de um elemento de
concreto armado, levando em consideração a presença de fissuras (Mr) e os diagramas
não-lineares nos materiais (σc x εc e σy x εy).
O pequeno trecho inicial é linear (rigidez EI constante). Compreende o estado no qual
o concreto ainda resiste à tração e está isento de fissuras, chamado Estádio I. É
delimitado pelo momento de fissuração (Mr).
O segundo trecho mais longo, chamado Estádio II, é curvo (rigidez EI variável) e
representa a transição gradativa entre o Estádio I (seção não-fissurada) e o Estádio II
puro (seção fissurada), condição em que há regiões que ainda não fissuraram entre
seções fissuradas. Usualmente, é delimitado pelo momento de escoamento (My).
O último trecho, chamado Estádio III, é delimitado pelo momento último (Mu) e define
o patamar de dutilidade.
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GRELHA NÃO-LINEAR 199
10.3.1. Critérios
A configuração correta dos critérios é fundamental para que os resultados obtidos
sejam confiáveis e coerentes.
Para editar os critérios de grelha não-linear, no menu "Editar" do subsistema Grelha-
TQS®, execute o comando "Critérios" – "Critérios de grelha Não linear".
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200 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
10.3.2. Processamento
Depois de configurados os critérios, para processar a grelha não-linear de um
pavimento, basta executar um comando dentro do subsistema Grelha-TQS®, menu
"Processar" – "Esforços" – "Grelha Não Linear".
10.3.2.1. Armaduras
Assim que esse comando é executado, abre-se uma janela com 4 opções distintas para
consideração da armadura.
Esse assunto será explicado com detalhes no item "Armaduras" a seguir.
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GRELHA NÃO-LINEAR 201
10.5. Armaduras
Toda análise não-linear depende da definição prévia de armaduras. E, estas podem ter
uma influência significativa nos resultados finais.
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Assim que esse comando que faz o processamento da grelha não-linear é executado,
abre-se uma janela com 4 opções distintas para consideração da armadura.
Na primeira opção, faz-se uma análise linear prévia de tal forma que os esforços
resultantes desse processamento sejam utilizados para dimensionar as armaduras em
cada barra do modelo.
Com as demais opções, é possível utilizar as armaduras já dimensionadas nas vigas e
lajes do pavimento. No caso de lajes, as armaduras nas barras do modelo são extraídas
de acordo com as faixas definidas no editor de esforços do CAD/Lajes®. Já, para as
vigas, essa atribuição se dá de acordo com as armaduras definidas no editor rápido de
armaduras do CAD/Vigas®.
Na medida do possível, sempre utilize a última opção, pois ela refletirá exatamente na
maneira como os elementos (vigas e lajes) foram dimensionados e detalhados. Utilize a
primeira opção apenas para uma estimativa inicial.
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GRELHA NÃO-LINEAR 203
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GRELHA NÃO-LINEAR 205
Para configurar os parâmetros que governarão a fissuração à torção das peças, entre
na aba "Torção" nos critérios de grelha não-linear.
O coeficiente C1 define o patamar de rigidez para a seção não fissurada (Estádio 1),e
enquanto que o coeficiente C2 define o patamar de rigidez para a seção fissurada
(Estádio 2).
10.9. Fluência
No cálculo de flechas, é fundamental a consideração da fluência ou deformação lenta
do concreto.
No modelo de grelha não-linear, a fluência pode ser simulada por 2 processos:
■ Majoração direta das flechas imediatas pelos coeficientes αc, segundo a NBR
6118.
■ Correção do diagrama tensão-deformação do concreto pelos coeficientes de
fluência (φ).
Valores de referência para os coeficientes de fluência φ podem ser obtidos na tabela 8.1
da NBR 6118. Valores de referência para os fatores de majoração αc podem ser obtidos
através do item 17.3.2.1.2 da mesma norma.
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GRELHA NÃO-LINEAR 207
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208 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Quando não for utilizado o detalhamento de armaduras das lajes e vigas, a região de
envolvimento protegida pelas armaduras (Acr) é definida de maneira aproximada
segundo uma bitola equivalente, de acordo com a área total de armaduras superior e
inferior.
O cálculo detalhado das aberturas de fissuras, isto é, para cada uma das áreas de
envolvimento das armaduras (Acri), conforme prescrito na NBR 6118, somente é
realizado quando for utilizado o detalhamento de armaduras das vigas e lajes durante
o processamento não-linear.
10.13. Limites
Seja na avaliação de flechas como na verificação de aberturas de fissuras, para atender
os respectivos estados limites de serviço (ELS-DEF e ELS-W), é necessário averiguar
se os resultados obtidos estão abaixo de valores limites definidos pela NBR 6118.
(tabelas 13.2 e 13.3)
Esses valores podem ser configurados na aba "Limites" dos critérios de grelha não-
linear.
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GRELHA NÃO-LINEAR 211
Para selecionar uma combinação ou alterar uma etapa de carga, utilize os comandos
da barra de ferramentas inferior, conforme mostra a figura a seguir.
10.14.2. Fissuração
Assim que o visualizador é carregado, observa-se que há barras em cores distintas na
janela gráfica, diferenciando os trechos que estão no estádio I (cor branca) e das
regiões fissuradas no estádio II (cor vermelha).
10.14.2.1. Animação
É possível visualizar uma animação do comportamento do pavimento incremento a
incremento de carga, de tal forma a averiguar a sequência da fissuração na estrutura.
Para executá-la, no menu "Visualizar", execute o comando "Animação".
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212 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
10.14.3. Diagramas
Os resultados referentes à análise não-linear podem ser analisados de duas formas:
graficamente ou em tabelas. A seguir, veremos como visualizar os resultados
graficamente, pois a interpretação do comportamento da estrutura se torna mais fácil
e eficiente.
Os diagramas disponíveis no visualizador de grelha não-linear são:
■ Armaduras
■ Flechas totais, imediatas e após a construção de alvenarias
■ Força cortante – Fz.
■ Momento torsor – Mx.
■ Momento fletor – My.
■ Aberturas de fissuras
Os resultados podem ser selecionados um por vez pelo menu "Selecionar" –
"Resultados" ou diretamente na barra de ferramentas.
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GRELHA NÃO-LINEAR 213
10.14.3.1. Unidades
Os diagramas de deslocamentos são apresentados, por default, em "cm" e os de
esforços em "tf e m", mas podem ser alterados pelos multiplicadores de valores nos
parâmetros de diagramas.
10.14.3.2. Armaduras
Para visualizar a área total de armaduras considerada na análise não-linear para cada
barra do modelo da grelha, execute o comando menu "Visualizar" – "Armaduras".
Observe que as cores das armaduras superiores são diferentes das inferiores.
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214 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
10.14.3.3. Flechas
O visualizador de grelha não-linear possui 3 diagramas de flechas distintas: flechas
totais (imediatas + progressivas), flechas imediatas e as flechas após alvenarias.
10.14.3.4. Esforços
São 3 os esforços visualizados na grelha não-linear: força cortante Fz, momento torçor
Mx e momento fletor My.
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216 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA NÃO-LINEAR 217
10.14.5. Calculadoras
O visualizador de grelha não-linear possui 2 calculadoras: Calculadora de Inércia e
Calculadora de Abertura de Fissuras, e você pode acessá-las pelo menu Calculadoras
ou através do ícone mostrado a seguir.
Para ambos os comandos, é necessário selecionar graficamente a barra que deseja ser
verificada.
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218 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA NÃO-LINEAR 219
Cabe lembrar que a decisão de qual combinação deve ser adotada na análise de flechas
é de total responsabilidade do Engenheiro.
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220 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nessa visualização, são representados os pilares, vigas, lajes, as cargas lineares que
representam as alvenarias, os pontos de flecha máxima e os vãos de cada elemento.
Dessa forma, toda a análise de flechas passa a ser efetuada por meio da correlação da
planta de fôrmas com os resultados do modelo de grelha não-linear.
Note que é possível definir o número de curvas (entre os valores mínimo e máximo) a
serem visualizadas, bem como o tipo de deslocamento a ser analisado (flechas obtidos
pela análise linear, flechas imediatas, flechas totais e flechas após a construção das
alvenarias).
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GRELHA NÃO-LINEAR 221
O cálculo da flecha limite em cada laje depende de seu vão (L). A definição desse valor,
no entanto, nem sempre é fácil de ser atribuída de forma automática e generalizada,
principalmente em painéis com geometria irregular.
Na primeira vez que a análise de flechas é ativada, o sistema calcula automaticamente
os valores dos vãos das lajes em função dos pontos de flecha máxima. Esses vãos são
representados graficamente em cada painel de laje, conforme mostra a figura a seguir.
20 Esse cálculo não é realizado para lajes que não foram discretizadas no modelo de grelha.
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222 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O cálculo automático efetuado pelo sistema, porém, nem sempre atende a todos os
casos. No caso de lajes em balanço, por exemplo, os seus vãos não são definidos
corretamente, tornando necessário corrigi-los.
O visualizador possui 3 comandos para editar os valores de vãos nas lajes (menu
"Flechas" – "Lajes" – Vãos"):
■ Cálculo em 1 ponto
■ Definir por 2 pontos
■ Definir valor qualquer
No primeiro comando, é necessário definir graficamente com o clique do mouse um
ponto sobre a laje em que se deseja calcular o vão. A partir dessa definição, o sistema
automaticamente detectará o apoio (viga ou pilar) que fica mais próximo a ele. O valor
do vão final é o dobro dessa distância mínima21. Veja um exemplo a seguir.
21 No cálculo automático dos vãos das lajes, efetuado na primeira vez que a análise de flechas é
ativada, a definição dos mesmos se dá de acordo com esse procedimento levando em conta o ponto
de flecha máxima de cada painel.
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GRELHA NÃO-LINEAR 223
Uma vez definidos os valores das flechas máximas e dos limites para cada painel de
laje (em função de seus vãos), é fácil fazer a verificação do ELS-DEF nos mesmos. No
menu "Flechas", basta executar o comando "Lajes" – "Verificar limites...". É
apresentada uma tabela com os resultados da análise para todas as lajes.
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224 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
O cálculo da flecha limite em cada vão depende de seu vão (L). Na primeira vez que a
análise de flechas é ativada, o sistema calcula automaticamente os valores dos vãos
das vigas. Esses vãos são representados graficamente conforme mostra a figura a
seguir.
O cálculo efetuado pelo sistema, porém, nem sempre atende a todos os casos, tornando
necessário corrigi-lo.
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GRELHA NÃO-LINEAR 225
O sistema possui um comando para editar os valores de vãos nas vigas (menu
"Flechas" – "Vigas" – "Vãos" – "Definir valor qualquer").
Nesse comando, é necessário selecionar graficamente o vão da viga com o clique do
mouse e definir um valor qualquer (em cm) para o mesmo, conforme mostra a figura a
seguir.
Uma vez definidos os valores das flechas máximas e dos limites para cada vão de viga,
é fácil fazer a verificação do ELS-DEF nos mesmos. No menu "Flechas", basta executar
o comando "Vigas" – "Verificar limites...". É apresentada uma tabela com os resultados
da análise para todas as vigas.
É possível ainda visualizar as flechas nas vigas em elevação por meio do comando
menu "Flechas" – "Vigas" – "Visualizar em elevação...".
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226 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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GRELHA NÃO-LINEAR 227
Para cada alvenaria definida, é possível analisar o diagrama de flechas sob a mesma
após a sua construção por meio do comando "Flechas" – "Alvenarias" – "Visualizar em
elevação...".
Note que o sistema calcula uma variação de flecha (delta) e uma rotação a partir de
dois pontos, que podem ser redefinidos pelo Engenheiro pelo botão "Recalcular".
Para análise de paredes sobre vigas, utilize o comando "Flechas" – "Alvenarias" –
Visualizar em vão de viga...".
Para fazer a verificação em todas as alvenarias do pavimento, no menu "Flechas",
basta executar o comando "Alvenarias" – "Verificar limites...". É apresentada uma
tabela com os resultados da análise para todas as paredes.
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228 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para controlar o tamanho dos textos, edite o fator de escala nos parâmetros de
diagramas.
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ANÁLISE DINÂMICA 229
Alguns exemplos que podem analisados no sistema são: pavimentos com atividades de
seres humanos (academia, escritório), estruturas com funcionamento de equipamentos
mecânicos (base de turbo-gerador) e edifícios sob a atuação de rajadas de vento.
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230 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Note que a massa da estrutura é definida por uma combinação do peso-próprio, cargas
permanentes e variáveis.
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ANÁLISE DINÂMICA 231
É obrigatório que o pavimento seja modelado por grelha de lajes planas ou grelha de
lajes nervuradas.
11.1.2.1. Processamento
O cálculo dos modos de vibração e seus respectivos valores de frequência do pavimento
é realizado durante o processamento da grelha pelo resolvedor Mix®, que pode ser
executado durante o processamento global ou local (subsistema "Grelha-TQS", menu
"Processar" – "Esforços" – "Cálculo de esforços – Resolvedor Mix®").
11.1.2.2. Resultados
Os resultados a análise dinâmica podem ser acessados no relatório do processamento
(subsistema "Grelha-TQS", menu "Visualizar" – "Relatórios" – "Processamento do
Esforços") ou por meio de um visualizador gráfico específico.
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232 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Com esses valores de freqüências da estrutura pode-se então fazer uma boa estimativa
do comportamento da estrutura perante as ações dinâmicas de acordo com o item 23.3
da NBR 6118.
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ANÁLISE DINÂMICA 233
11.1.3.1. Processamento
O cálculo dos modos de vibração e seus respectivos valores de frequência do pórtico
espacial é realizado durante o processamento pelo resolvedor Mix®, que pode ser
executado durante o processamento global ou local (subsistema "Pórtico-TQS", menu
"Processar" – "Esforços" – "Cálculo de esforços – Resolvedor padrão23").
11.1.3.2. Resultados
Os resultados a análise dinâmica podem ser acessados no relatório do processamento
(subsistema "Pórtico-TQS", menu "Visualizar – Processamento de esforços") ou por
meio de um visualizador gráfico específico.
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234 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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ANÁLISE DINÂMICA 235
Com esses valores de frequências pode-se então fazer uma boa estimativa do
comportamento da estrutura perante as ações dinâmicas de acordo com o item 23.3 da
NBR 6118.
11.2.1.2. Pré-requisitos
Tanto no estudo de um pavimento como do edifício como um todo, a base para a
análise dinâmica refinada é a análise simplificada apresentada anteriormente nesse
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236 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
11.2.2. Processamento
Toda a análise dinâmica refinada (time-history) é realizada dentro dos visualizadores
gráficos apresentados anteriormente. Dentro desses visualizadores, execute o comando
"Fazer análise no tempo" no menu "Time-history".
11.2.2.2. Carregamentos
Na aba "Carregamentos", definem-se os casos de carregamentos com as forças que
servirão de base para análise no tempo.
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238 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Para cada caso de carregamento definido, é possível introduzir e remover forças nodais
graficamente por meio de comandos existentes na barra de ferramenta, ou mesmo
editar os valores em uma tabela.
Porém, o comando mais útil é o "Ler forças nodais", pois ele lê automaticamente as
forças definidas num caso de carregamento existente no edifício25.
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ANÁLISE DINÂMICA 239
11.2.2.3. Excitações
Na aba "Excitações", é necessário definir os harmônicos que serão utilizados na análise
dinâmica. Cada excitação ou harmônico é definido por um carregamento (definido
anteriormente), um período (T), uma fase (To) e um multiplicador.
11.2.2.4. Combinações
Na aba "Combinações", é necessário definir as combinações de harmônicos que serão
adotadas na análise dinâmica. Cada combinação é definida por uma excitação
(definida anteriormente) e um multiplicador.
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240 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
11.2.2.5. Resultados
Para calcular os resultados, entre na aba "Resultados", selecione a excitação ou
combinação a ser analisada, o nó a ser estudado, e clique no botão "Calcular".
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ANÁLISE DINÂMICA 241
No caso de estruturas muito complexas, procure definir uma vista adequada, selecione
apenas o piso que contém o nó (no caso de pórtico espacial) e utilize os comandos de
janela para aproximar da região onde se deseja efetuar a análise (zoom), para que o nó
seja fácil e corretamente selecionado.
Não é necessário efetuar o recálculo quando o tipo de diagrama (deslocamento,
velocidade e aceleração) for alterado ou a direção (X, Y, Z) for modificada. Nos demais
casos (alteração de combinação, nó, tempos, etc.) é obrigatório clicar no botão
"Calcular" para que os resultados sejam atualizados.
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242 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 243
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244 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 245
Essa discretização mais refinada permite uma melhor análise dos efeitos das não-
linearidades física e geométrica.
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246 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Nos pilares, são calculadas as rigidezes à flexão nas duas direções (EIy e EIz). Nas
vigas, é calculada apenas a rigidez à flexão EIy. A rigidez lateral EIz, comumente
modificada para simular o efeito de diafragma rígido das lajes, é mantida idêntica ao
pórtico ELU do edifício.
Nos pilares, as rigidezes são calculadas exatamente de acordo com o diagrama N, M,
1/r definido na NBR 6118:2003. Ou seja, considera-se uma resistência de cálculo igual
a 1,1.fcd, com a possibilidade de considerar γf3 = 1,1.
Já, nas vigas, as rigidezes são obtidas com o diagrama calculado com 0,85.fcd e γf3 =
1,0. As forças normais nas vigas também são consideradas.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 247
Tanto nas vigas e pilares, as rigidezes podem ser obtidas por meio da linearização dos
diagramas momento-curvatura na qual as duas direções são desacopladas (reta), ou
por meio da curva oblíqua obtida com os esforços solicitantes concomitantes nas duas
direções.
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248 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
A grande diferença é que, como cada lance de pilar e vão de viga é discretizado em
inúmeras barras, além dos efeitos globais de 2ª ordem, são flagrados também os efeitos
locais de 2ª ordem, de forma conjunta e concomitante.
Uma grande vantagem desse tipo de análise é que os efeitos gerados pelas
imperfeições locais passam a ser absorvidas por todo conjunto de vigas e pilares, e não
mais apenas por um lance de forma isolada.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 249
12.2.5. Fluência
O efeito da fluência ou deformação lenta do concreto é considerado por meio de uma
correção direta nas deformações em cada seção, que por sua vez influencia
diretamente na curvatura da mesma.
Essa correção é feita através de uma majoração nas deformações no concreto
(encurtamentos) por (1+Φ), sendo Φ o coeficiente de fluência definido na NBR
6118:2003.
12.3. Critérios
Todos os parâmetros relacionados à geração e ao processamento do Pórtico NLFG
podem ser configurados no editor de critérios de gerais de pórtico espacial. Execute o
comando menu "Editar" – "Critérios" – "Critérios gerais" dentro do subsistema Pórtico-
TQS®.
Na janela aberta, praticamente todos os critérios referentes ao "Pórtico NLFG" ficam
na aba "Pórtico NLFG".
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250 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Todos os critérios são explicados com detalhes nas próprias janelas do programa,
facilitando a compreensão dos mesmos durante a edição.
Resumidamente, os critérios estão organizados da seguinte forma:
Item Critérios
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 251
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252 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
12.5. Processamento
Para gerar e processar o Pórtico NLFG, basta executar um único comando menu
"Processar" – "Pórtico NLFG" dentro do subsistema "Pórtico-TQS".
Veja, a seguir, um resumo das etapas realizadas durante o processamento.
Durante o processamento, alguns avisos podem ser emitidos. Veja o que eles
significam a seguir.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 253
Esse aviso indica que não foi possível detectar a seção ou a armadura na barra. É
necessário verificar se o elemento (viga ou pilar) representado pela barra está
corretamente dimensionado e detalhado. Para saber qual o elemento estrutural em
questão, utilize o visualizador de resultados, apresentado a seguir no item
"Resultados".
Esse aviso indica que não foi possível calcular a rigidez EI da barra a partir da relação
momento-curvatura. Nesse caso, é mantida a rigidez que está definida originalmente
no pórtico ELU. É necessário verificar o porquê disso no visualizador de resultados,
apresentado a seguir no item "Resultados".
12.6. Resultados
Todos os resultados obtidos do processamento do Pórtico NLFG podem ser analisados
detalhadamente por meio de um visualizador gráfico específico. Para iniciá-lo, execute
o comando "menu "Visualizar" – "Pórtico NLFG" dentro do subsistema "Pórtico-TQS".
A tela principal desse visualizador é composta por um menu superior, barras de
ferramentas, duas janelas gráficas e duas árvores, conforme mostra a figura a seguir.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 255
OBS.: no cálculo da rigidez média para vigas, não é levada em conta a rigidez lateral
(EIz) das mesmas.
12.6.3. Rigidezes EI
Para verificar a média de rigidez EI para vigas e pilares para cada combinação de
forma isolada, execute o comando menu "Resultados" – "Rigidezes EI".
OBS.: no cálculo da rigidez média para vigas, não é levada em conta a rigidez lateral
(EIz) das mesmas.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 257
Tanto a cor como a espessura da linha que representa as barras que romperam, podem
ser configuradas nos parâmetros de visualização (menu "Exibir" – "Parâmetros de
visualização...").
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258 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
12.6.6. Diagramas
Para ativar a visualização de diagramas na janela gráfica à esquerda, basta selecionar
uma combinação ELU e acionar um dos modos de visualização disponíveis.
A seleção da combinação ELU pode ser feita de duas formas: pelo comando no menu
superior menu "Diagramas" – "Combinação atual..." ou pela barra de ferramentas,
conforme mostra a figura a seguir.
O acionamento da visualização dos diagramas pode ser feito pelo menu superior
"Diagramas" ou pela barra de ferramentas, conforme mostra a figura a seguir.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 259
Apenas um modo de visualização pode ser ativado por vez. Quando todos os modos são
desativados, a visualização ELU que mostra as barras que porventura romperam na
combinação atual é restaurada.
Os diagramas disponíveis de serem visualizados são: rigidez, deslocamentos, força
normal Fx, forças cortantes Fy e Fz, momento torsor Mx e momentos fletores My e Mz.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 261
A seleção dos pisos a serem visualizados pode ser realizada por meio do comando menu
"Diagramas" – "Pisos..." ou diretamente na barra de ferramentas, conforme mostra a
figura a seguir.
A definição de uma cerca em planta na qual apenas elementos contidos dentro dela são
desenhados pode ser realizada por meio de comandos no menu "Diagramas" – "Cerca"
ou diretamente na barra de ferramentas, conforme mostra a figura a seguir.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 263
Todos os diagramas podem ser visualizados com gradiente de cores ou com cor uma
única que pode ser configurada nos parâmetros de visualização (menu "Exibir" –
"Parâmetros de visualização"). A visualização com gradiente de cores é mais lenta.
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264 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
OBS.: por default, os esforços são multiplicados por 1,4 para se tornarem valores de
cálculo.
OBS.: o único recurso desse visualizador que deixará de funcionar é a seleção por piso.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 267
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268 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
Assim que este comando é acionado, uma nova janela é carregada. Basta então clicar
no botão <Montar diagrama> para que a curva N, M, 1/r seja desenhada.
Para pilares, o cálculo da rigidez EI pode ser realizado segundo as duas direções
principais (y e z). Para vigas, somente para direção y.
A força normal considerada na seção pode ser a do início ou fim da barra. O
visualizador sempre selecionará a maior força normal absoluta.
No caso do cálculo de EI por meio da curva oblíqua, os valores dos momentos fletores
da combinação atual são automaticamente configurados.
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 269
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270 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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PÓRTICO NÃO-LINEAR FÍSICO E GEOMÉTRICO 271
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ANÁLISE SÍSMICA 273
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274 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
13.1.1.1. Pré-requisitos
Toda a análise modal espectral é efetuada com base no pórtico espacial ELU. E,
portanto, é obrigatório que o edifício seja calculado com esse modelo.
Note que é possível atribuir casos de sismo em vários sentidos (similar à definição de
vento).
Para definir os espectros de resposta, basta clicar no botão "Definir". Na janela aberta,
é possível definir as curvas de 3 modos: análise modal espectral genérica, análise
segundo a norma peruana e análise segunda a norma portuguesa.
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ANÁLISE SÍSMICA 275
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276 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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ANÁLISE SÍSMICA 277
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278 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
13.2.2. Processamento
Toda a análise dos efeitos do sismo baseada na análise modal espectral é realizada no
processamento do pórtico espacial ELU pelo resolvedor Mix®. Esse cálculo pode ser
executado durante o processamento global do edifício, ou localmente dentro do
subsistema Pórtico-TQS®, menu "Processar" – "Esforços" – "Cálculo de esforços –
Resolvedor padrão".
13.2.3. Resultados
Os resultados da análise sísmica podem ser acessados num relatório alfanumérico
(subsistema Pórtico-TQS® – menu "Visualizar" – "Relatórios" – "Processamento de
esforços") ou analisados graficamente por meio de um visualizador específico, que será
apresentado no item seguinte.
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ANÁLISE SÍSMICA 279
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280 CAD/TQS - Manual III – Análise Estrutural
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Anotações
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