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CURSO DE FILOSOFIA
Memória de Aula
Hannah Arendt não se considerava uma filósofa, ela até criticava a filosofia de certo
modo, pois, dizia que na filosofia o homem é visto como um ser que filosofa, e na política o
homem é um ser que age. Portanto ela queria agir na política através de seus próprios olhos, e
não depender de alguma teoria filosófica, ela queria ver os fatos por eles mesmos.
Ela também não dava maior importância aos resultados das ações, ou o quanto eficiente
eles eram, mas sim em como chegaria a tais resultados, como faria para serem eficazes, ou seja,
a importância era dada ao processo feito.
Passou uma parte da sua vida fugindo do governo nazista e migrando para outros países,
até foi presa, porém solta após 8 dias com a ajuda de um policial que havia se tornado seu
amigo. Nos Estados Unidos ela consegue cidadania, e após 24 anos morando lá e construindo
uma vida acadêmica, falece com 69 anos.
Já na obra A Condição Humana, trata de assuntos como o poder, sendo ele não um poder
conquistado na força, mas através do diálogo e da ação humana. Enfatizando que o diálogo não
deve ter palavras vazias e as ações devem ser usadas para criar novas realidades.
O livro Eichmann em Jerusalém, causou grande polêmica na época, pois retrata uma
parte da vida de Hannah Arendt em que ela surpreendeu a todos, após escrever artigos para uma
revista sobre o julgamento de Eichmann, com o conceito de banalização do mal feito por ela.
Referências