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26/03/2018 Corrosão do concreto é causada por umidade e gases nocivos | AECweb

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Corrosão do concreto é causada por Serviços relacionados

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Concreto com corrosão avançada e armadura exposta

A oxidação ocorre quando o material fica exposto ao contato com gases nocivos ou com a
umidade, necessitando, por isso, de cuidados para prolongar sua vida útil.

O engenheiro civil Marcelo Medeiros, professor de Mestrado em Engenharia de Construção Civil


da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que corrosão é um processo de degradação
dos materiais metálicos e que sua consequência é o desgaste do metal e os prejuízos financeiros
que isso pode trazer. “Diz-se que o custo médio de um país para a recuperação dos prejuízos
causados pela corrosão, de modo geral, é de em torno de 3% do PIB”, informa.

Nas estruturas de concreto armado a corrosão pode se manifestar de maneira generalizada,


relativamente uniforme na superfície do aço, e na forma de pites de corrosão que ocorre de
maneira pontual e em profundidade.

Concreto com manchas de corrosão

Nas estruturas de concreto protendido ela ocorre em cabos sob altos níveis de tensão. Nestes
casos, age de maneira transgranular ou transcristalina, cuja característica é a ruptura brusca dos
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cabos sem sintomas prévios.

A corrosão no concreto armado ocorre em locais mais expostos à umidade e agentes agressivos,
ou em áreas com muitas falhas, como ninhos de concretagem que, pela alta porosidade local,
acaba por facilitar a penetração de agentes agressivos. A região da base dos pilares tende a ser
uma área de maior incidência da corrosão de armaduras. Os motivos para isso estão relacionados
a seguir:

1 - O lançamento do concreto, a partir de certa altura, sem cuidados extras, pode conduzir à sua
segregação, principalmente na base dos pilares. O resultado é a menor concentração de pasta e
maior concentração de agregados neste espaço. Isso leva ao surgimento de uma região com
concreto mais pobre e outra com concreto mais rico em cimento. O local mais pobre é justamente
a base do pilar, onde existe maior tendência à corrosão.

2 - A base dos pilares tem elevada densidade de armaduras. Este fato também pode dificultar o
adensamento do concreto lançado, o que pode ser um fator de influência dos valores de potencial
de corrosão.

3 - Em um pilar exposto ao ambiente a água tende a se acumular por mais tempo em sua base.
Isso também explica os valores de potencial de corrosão mais negativos.

Ninhos de concretagem

CAUSAS DA CORROSÃO
Medeiros explica que são muitos os motivos possíveis de corrosão de armaduras no concreto
armado. Desde o ataque por águas sulfatadas, a reação álcali-agregado, a retração por secagem,
a penetração de cloretos, a carbonatação, entre outras. Um dos principais fatores é a penetração
de cloretos, proveniente de maresia ou contato direto com a água do mar. Os íons cloretos no
estado sólido depositam-se progressivamente na superfície do concreto. “Eles são dissolvidos pela
chuva e transportados para o interior da estrutura por meio de mecanismos como absorção capilar
ou difusão, provocando, ao longo dos anos, a corrosão das armaduras. A carbonatação ocorre em
ambientes com alto nível de poluição, como cidades com muitos carros, áreas de garagem e
ambientes industriais”, explica.

TRATAMENTO
De acordo com o professor Marcelo Medeiros, o tratamento das áreas afetadas pela corrosão,
denominado na Engenharia Civil como reparos localizados, é realizado em sete etapas:
delimitação da área com corte com serra circular; escarificação do concreto solto e deteriorado;
limpeza do produto de corrosão formado, que pode ser feito de forma manual, com jato de areia ou
jato de água; pintura na superfície do metal para maior proteção; aplicação de uma ponte de
aderência; preenchimento com argamassa de reparo e acabamento da superfície; e, por último,
cura da argamassa de reparo, geralmente feita com água da rede de abastecimento de água
potável.

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PREVENÇÃO
A corrosão nas armaduras do concreto armado pode ser evitada com a qualidade da concretagem
da estrutura. “Evitar falhas é sempre um bom meio para elevar a vida útil do concreto armado,
evitando ou postergando o processo de corrosão”, afirma Medeiros. Outro caminho para evitar a
corrosão em estruturas novas ou reparadas é proteger a superfície aplicada sobre o concreto. Os
materiais de proteção de superfície para concreto podem ser classificados em formadores de
película, hidrofugantes de superfície (de poro aberto) e bloqueadores de poros, como representado
na Figura 1 (ver mais abaixo).

PELÍCULA
Os formadores de película podem ser divididos em tintas e vernizes. Tinta é uma composição
líquida pigmentada que se converte em uma película sólida após sua aplicação em uma camada
delgada. As tintas são formuladas a partir de quatro componentes básicos, sendo eles resinas,
solventes, pigmentos e aditivos. Já os vernizes são constituídos apenas por resinas, solventes e
aditivos. Pela ausência de pigmentos, não apresentam cor e geralmente têm durabilidade inferior a
das tintas.

BLOQUEADORES
Os bloqueadores de poros são produtos compostos por silicatos, que penetram nos poros
superficiais e reagem com a portlandita, formando um produto semelhante ao C-S-H. O silicato de
sódio é o produto mais usado para este fim. O professor Medeiros informa que, de acordo com
Thompson et al. (1997), a reação apresentada na equação abaixo representa o que acontece
quando a solução de silicato de sódio penetra nos poros do concreto.

“Este tratamento forma uma camada menos porosa na superfície da peça de concreto, alterando a
penetração de água. Além disso, este sistema de proteção não altera a aparência da superfície do
concreto, sendo uma opção a ser considerada nos casos em que alguma exigência arquitetônica
proíbe a mudança estética da superfície do concreto”, explica.

HIDROFUGANTES DE SUPERFÍCIE
Entre os procedimentos para proteger superfícies de concreto, as impregnações hidrófugas são as
que menos interferem em seu aspecto. Seu principal efeito consiste em impedir, ou dificultar a
absorção de água. Na prática, atualmente se utilizam silanos, siloxanos oligoméricos e misturas
destes dois compostos.

Grupos de tratamentos
de superfície para concreto: (a) formadores de película (b) bloqueadores de poros (c) hidrofugantes
de superfície (adaptado de BENTUR et al., 1997)

A figura 2, proveniente da Tese de Marcelo Medeiros, apresenta uma ideia do potencial que os
produtos de proteção de superfície têm em termos de elevar a vida útil do concreto armado.

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Vida útil estimada


(anos) X cobrimento (cm) para concreto de referência e concreto protegido (MEDEIROS, 2008)

COLABOROU PARA ESTA MATÉRIA

Marcelo H. F. Medeiros – Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de


Pernambuco (UPE). Mestre e Doutor em Engenharia de Construção Civil pela Universidade de
São Paulo (USP). Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atuou nos
trabalhos de Inspeção, Diagnóstico e Projeto de Recuperação de obras de Arquitetos renomados
como Oscar Niemeyer (Brasil), Villa Nova Artigas (Brasil) e Fresnedo Siri (Uruguai). Tem
experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Materiais de Construção, Patologia e
Terapia das Estruturas de Concreto, atuando principalmente nos seguintes temas: durabilidade,
concreto armado, reparo, dosagem de concreto e argamassa, ataque por cloretos, corrosão de
armaduras e vida útil. Tem mais de 50 artigos completos publicados e um capítulo de livro na área
de reparo e proteção de estruturas de concreto armado. Atualmente é professor da disciplina de
Ensaios não-destrutivos no curso de Mestrado em Engenharia de Construção Civil da
Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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