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Projetos de Redes Aéreas Urbanas

de Distribuição de Energia Elétrica

Revisão 05 – 07/2015

NORMA ND.22
ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.
Diretoria de Operações
Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 2122-1000
Site: www.elektro.com.br

ND.22

Projetos de Redes Aéreas


Urbanas de Distribuição de
Energia Elétrica

Campinas – SP, 2015

113 páginas
Aprovações

Giancarlo Vassão de Souza


Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento
e Operação

Frederico Jacob Candian


Gerente de Expansão e Preservação de Redes
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Elaboração

Clarice Itokazu Oshiro


José Carlos Paccos Caram Junior

ND.22

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.
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ÍNDICE

CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................... 9

1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 11

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 11

3 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................. 11

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................. 15

4.1 Normas técnicas brasileiras .................................................................................................. 15

4.2 Normas técnicas da ELEKTRO .............................................................................................. 15

5 CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 16

5.1 Recomendações ..................................................................................................................... 16

5.2 Roteiro para elaboração de projeto ....................................................................................... 16

5.3 Levantamento dos dados preliminares ................................................................................. 17

5.3.1 Características do projeto .................................................................................................. 17

5.3.2 Planejamento básico ........................................................................................................... 17

5.3.3 Planos e projetos existentes .............................................................................................. 17

5.3.4 Mapas e plantas ................................................................................................................... 17

5.4 Levantamento dos dados de carga ....................................................................................... 18

5.4.1 Projeto de reforma de rede ................................................................................................. 18

5.5 Determinação da demanda .................................................................................................... 19

5.5.1 Projeto de reforma de rede ................................................................................................. 19

5.5.1.1 Processo por medição ...................................................................................................... 19

5.5.1.2 Processo estimativo ......................................................................................................... 20

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................... 21

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição .................................................................. 21

6.1.1 Planejamento da rede.......................................................................................................... 21

6.1.2 Rede primária ...................................................................................................................... 21

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária ............................................................................. 21

6.1.2.2 Traçado da rede primária.................................................................................................. 23

6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária ....................................................... 23

6.1.2.4 Níveis de tensão ................................................................................................................ 24

6.1.2.5 Carregamento .................................................................................................................... 24

6.1.3 Transformadores ................................................................................................................. 24

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6.1.4 Rede secundária .................................................................................................................. 25

6.1.4.1 Configuração da rede secundária .................................................................................... 25

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária ................................................... 25

6.1.5 Locação de postes e viabilidade ........................................................................................ 26

6.1.6 Proteção e seccionamento ................................................................................................. 29

6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes ...................................................................................... 29

6.1.6.2 Proteção contra sobretensões ......................................................................................... 31

6.1.6.3 Seccionamento e manobra ............................................................................................... 31

6.1.7 Aterramento ......................................................................................................................... 32

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor ....................................................................................... 32

6.1.9 Dimensionamento mecânico .............................................................................................. 32

6.1.9.1 Condições ambientais ...................................................................................................... 32

6.1.9.2 Postes ................................................................................................................................ 33

6.1.9.3 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica.................................................... 36

6.1.9.4 Escolha do tipo de estrutura ............................................................................................ 37

6.1.9.5 Estaiamento aéreo ............................................................................................................ 37

6.1.9.6 Redução das trações (Tração reduzida) .......................................................................... 38

6.1.10 Recursos especiais do projeto ......................................................................................... 38

6.1.10.1 Correção de níveis de tensão ......................................................................................... 38

6.1.10.2 Compensação de reativos .............................................................................................. 39

6.2 Simbologia .............................................................................................................................. 40

6.3 Atendimento a loteamentos ................................................................................................... 40

6.3.1 Apresentação do Projeto .................................................................................................... 40

6.4 Iluminação pública ................................................................................................................. 41

6.4.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública .......................................... 41

6.4.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição existentes .. 41

6.4.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública ........................ 41

6.4.4 Apresentação de projeto de iluminação pública ............................................................... 42

TABELAS ......................................................................................................................................... 43

ANEXOS ........................................................................................................................................... 99

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CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição


Revisão e atualização do documento às diretrizes do SGQ e ao
03 27-02-2009
modelo F-SGQ-010.
 Correção da referência de desenho da base concretada na nota
da Tabela 18.
 Subseção 6.1.10.1.7: exclusão da referência da padronização do
relé fotoeletrônico.
04 05-05-2014
 Exclusão da Tabela 16, pois a definição do elo fusível deve ser
conforme norma ND.78.
 Inclusão dos documentos necessários para apresentação do
projeto de loteamento – subseção 6.2.
 Inclusão da subseção 6.4 sobre Iluminação Pública.
 Exclusão da Tabela 8 — Demanda de lâmpada e reator de
05 07-07-2015 iluminação pública e Tabela 9 — Sistemas de comando de
iluminação pública.
 Revisão de forma.

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1 OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos de
reformas de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica (RDU) com
condutores nus e de iluminação pública, de forma a assegurar boas condições técnico-
econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se somente aos projetos de reformas de redes de distribuição aéreas secundárias e


primárias na tensão nominal de 13,8 kV, com condutores nus e de iluminação pública, nas
áreas com características urbanas tais como sedes municipais, distritos, vilas e loteamentos.
Esta Norma não se aplica aos projetos de novas redes e extensões de redes de distribuição
executados pela ELEKTRO e loteamentos executados por terceiros que devem obedecer às
diretrizes estabelecidas nas normas ND.25 (para rede secundária isolada) e ND.12 (para
rede primária compacta).

3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5460, ABNT NBR 15688,
das normas técnicas da ELEKTRO relacionadas em 4.2 e as seguintes.

3.1
sistema de distribuição
parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica

3.2
distribuição de energia elétrica
transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão
(ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive

3.3
rede aérea
rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo e
afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes

3.4
rede de distribuição aérea urbana (RDU)
rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e cujo traçado
se desenvolve na área configurada urbana

3.5
rede de distribuição primária
rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a transformadores
de distribuição ou a pontos de consumo

3.6
alimentador de distribuição
parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que alimenta,
diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da
concessionária e/ou de consumidores

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3.7
tronco de alimentador
parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total

3.8
ramal de alimentador
parte de um alimentador de distribuição que se deriva diretamente de um tronco de
alimentador

3.9
rede de distribuição secundária
rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição aos pontos de
consumo

3.10
ramal de ligação
conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou mais
unidades de consumo

3.11
carga instalada
soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, depois
de concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento

3.12
demanda
média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária
durante um período especificado

3.13
demanda máxima
maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado

3.14
demanda diversificada
demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma classe deste
grupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta classe

3.15
demanda simultânea
soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado

3.16
demanda simultânea máxima
maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado
3.17
fator de carga
razão de demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo
especificado

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3.18
fator de demanda
razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga instalada total

3.19
fator de diversidade
razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ou
instalações elétricas, para a demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo de
tempo especificado

3.20
fator de coincidência ou de simultaneidade
razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações
elétricas, para a soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de
tempo especificado

3.21
fator de utilização
razão da demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado para potência
instalada

3.22
fator de potência
é a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e
reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado

3.23
queda de tensão
diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito elétrico
observado num mesmo instante

3.24
fator de correção sazonal
fator de correção da demanda máxima medida dos consumidores residenciais e comerciais,
com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à
ponta máxima do ano

3.25
kVAT (kVA-térmico)
potência limite de carregamento do transformador estabelecida em função de suas
características do tipo de curva de carga adotando máximo de 156%

3.26
consumo
quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo

3.27
consumidores de classe baixa ou baixa renda
consumidores de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização de aparelhos
eletrodomésticos

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3.28
consumidores de classe média ou média Renda
consumidores de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de aparelhos
eletrodomésticos

3.29
consumidores de classe alta ou alta renda
consumidores de alto recurso possuidores de carga instalada muito significativa

3.30
consumidores de classe extra alta
consumidores de grande recurso possuidores de altíssima carga instalada
3.31
consumidores especiais
consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede necessitando, portanto,
de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma

3.32
chaves de proteção
dispositivos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de
distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos
ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes
anormais

3.33
chaves de manobra
dispositivos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de
circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas,
desligamentos de circuitos etc.
3.34
chave-fusível de distribuição
dispositivo com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede,
baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor
fusível quando atingido o limite de corrente preestabelecido

3.35
seccionador unipolar tipo faca
dispositivo com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas
manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de
construção, pelo fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica
basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra

3.36
iluminação pública
fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis,
passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de
transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público ou por esta delegada
mediante concessão ou autorização, incluindo o fornecimento destinado à iluminação de
monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou
ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica,
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excluído o fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de
propaganda ou publicidade, situada no município contratante

3.37
projetos de reforma de rede
são aqueles que visam à substituição de materiais e equipamentos danificados e ou
introduzir alterações na rede existente para adequá-la às necessidades de crescimento da
carga ou às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede de esgotos
etc.)

3.38
projetos de redes novas
são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea necessário ao
atendimento de uma determinada área, onde não exista rede de distribuição

3.39
projetos de extensões de redes
são aqueles necessários a (expansão) da rede de distribuição aérea destinada a atender
novos consumidores

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

4.1 Normas técnicas brasileiras


ABNT NBR 5101, Iluminação pública
ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos
ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência – Terminologia
ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização
ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares
ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus

4.2 Normas técnicas da ELEKTRO


ND.01, Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização
ND.02, Estruturas para redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica –
Padronização
ND.06, Materiais e equipamentos para redes aéreas isoladas de distribuição de energia
elétrica – Padronização
ND.07, Estruturas para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica –
Padronização
ND.09, Materiais em liga de alumínio para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização
ND.10, Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais
ND.12, Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas

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ND.13, Padronização de estruturas e critérios para utilização de postes de concreto duplo T


em redes urbanas
ND.20, Fornecimento de energia em tensão primária de distribuição de energia elétrica
ND.25, Projetos de redes aéreas isoladas e protegidas de distribuição de energia elétrica –
Norma
ND.26, Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada
ND.40, Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica
ND.46, Critérios para projetos e construção de redes subterrâneas em condomínios
ND.78, Proteção de redes aéreas de distribuição

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Recomendações
Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações
relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de
energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:
― previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;
― traçado de alimentadores e circuitos secundários;
― afastamentos ou distâncias mínimas;
― proteção e manobra;
― escolha de estruturas, locação e estaiamento;
― áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do
sistema elétrico.
Além disso, deve ser observada a necessidade de uma maior segurança na utilização de
materiais, equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido nos trabalhos bem
como da população atendida.

5.2 Roteiro para elaboração de projeto


O projeto de reforma da rede área urbana compreende, basicamente, as seguintes etapas:
• Levantamento dos dados preliminares
― características de projeto;
― planejamento básico;
― planos e projetos existentes;
― mapas e plantas.
• Levantamento dos dados de carga
― levantamento da carga;
― determinação da demanda.
• Diretrizes para projeto
― rede primária;
― transformadores etc.
― rede secundária;
― proteção e seccionamento;

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― locação e viabilidade de campo;


― dimensionamento mecânico;
― iluminação pública.
No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação
da demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária
devem ser obtidos do sistema técnico da ELEKTRO.

5.3 Levantamento dos dados preliminares

5.3.1 Características do projeto


Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, considerando-se:
― área a ser abrangida pelo projeto;
― estado atual da rede;
― causas de origem e/ou finalidade de sua aplicação.

5.3.2 Planejamento básico


Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento
contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade.
Em áreas onde haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico
deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de urbanização
das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, considerando-se ainda, as tendências
regionais e áreas com características semelhantes onde são conhecidas as taxas de
crescimento e dados de cargas.
Nos casos de reforma ou extensão de redes, deve ser feita uma análise do sistema elétrico
disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o planejamento existente para a área
em estudo.

5.3.3 Planos e projetos existentes


Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados,
abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual.

5.3.4 Mapas e plantas


Devem ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de 1:5 000 e
1:1 000, para o planejamento do circuito primário e secundário, respectivamente, devendo
conter os seguintes dados:

a) Plantas de rede primária


― logradouros (ruas, praças, avenidas etc.), rodovias e ferrovias;
― túneis, pontes e viadutos;
― situação física da rua;
― acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na
escolha do melhor traçado da rede;
― detalhes da rede de distribuição existente, omo, condutores (tipo e bitola),
transformadores (número de fases e potência) etc.;
― indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas
tensões nominais;
― diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos e proteção,
manobra etc.
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b) Plantas de rede secundária


― logradouros (ruas, praças, avenidas etc.), rodovias e ferrovias;
― túneis, pontes e viadutos;
― indicação de edificações e respectivas numerações;
― situação física da rua e benfeitorias existentes;
― acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na
escolha do melhor traçado de rede;
― detalhes da rede de distribuição existente, como posteação (tipo, altura, resistência),
condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência), iluminação pública
(tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação;
― indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
― redes de telecomunicações existentes com respectivos esforços.
5.4 Levantamento dos dados de carga
Consiste no levantamento de dados de carga dos consumidores abrangidos pela área em
estudo. Esses dados devem ser obtidos por meio sistema técnico da ELEKTRO.
Caso essas áreas não possuam ainda informações atualizadas, podem ser utilizados os
dados obtidos de áreas de características semelhantes.
Eventualmente, quando necessário, estas informações devem ser obtidas ou
complementadas pelos levantamentos no campo.

5.4.1 Projeto de reforma de rede

a) Consumidores ligados em tensão primária de distribuição


Localizar em planta todos os consumidores ligados em tensão primária de distribuição. Ex.:
hospitais, indústrias, escolas etc.
Anotar os seguintes dados:
― natureza da atividade;
― horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso
exista;
― carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada;
― verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em AT, ou acréscimo
de carga.
b) Consumidores ligados em tensão secundária de distribuição
― localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação
(monofásico, bifásico ou trifásico).
― localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total
instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.
― os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como
residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.
NOTA No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a
área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado,
aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública
Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS etc.), anotando a potência das
lâmpadas instaladas e sistema de comando.

5.5 Determinação da demanda

5.5.1 Projeto de reforma de rede

5.5.1.1 Processo por medição


a) Rede primária
Pelo processo de medição, indicado abaixo, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador
diretamente das medições simultâneas de seu tronco e ramais, observando-se sempre a
coincidência com as demandas das ligações existentes em tensão primária. Confrontando-
se esses resultados das medições com as respectivas cargas instaladas são obtidos fatores
de demanda típicos que podem ser utilizados como recurso na determinação de demandas
por estimativa.
Para os alimentadores e ramais, as medições devem ser efetuadas com a rede operando
em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um período mínimo de 24 h.
― Tronco de alimentadores
A determinação da demanda máxima de alimentadores, basicamente, é feita por meio de
relatório de acompanhamento da subestação de distribuição.
Na impossibilidade de obter a demanda máxima pelos relatórios de acompanhamento,
devem ser feitas medições na saída do alimentador em estudo na subestação.
― Ramais de alimentadores
Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores, devem ser instalados
aparelhos indicadores de corrente máxima no início do ramal.
― Consumidores ligados em tensão primária
Deve ser feita verificação da demanda máxima do consumidor pelas leituras no medidor de
demanda, considerando, ainda, previsão de aumento de carga, se houver.
― Edificações de uso coletivo
No caso de prédio de uso coletivo deve ser instalado aparelho indicador de corrente máxima
ou registradores no ramal de ligação do mesmo, durante 24 h, no mínimo.
b) Rede secundária
A determinação das demandas para efeito de dimensionamento de rede secundária é
baseada em medições de uma amostragem de transformadores (em geral 30% a 50%) da
área em estudo que, em função do número de consumidores, determinarão o kVA médio,
salvo em áreas de características muito heterogêneas.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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― Transformadores
Devem ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do transformador:
• medição gráfica de tensão (uma fase x neutro) no borne do transformador e no ponto
mais desfavorável;
• medição gráfica de corrente de uma fase;
• medição do valor de máxima corrente nas demais fases.
O valor máximo de demanda de cada transformador é calculado, multiplicando-se a soma
dos valores máximos de corrente de cada fase, pelo valor de tensão na hora de demanda
máxima.
Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido à sazonalidade, como por
exemplo, as áreas de veraneio, as medições de transformadores devem ser efetuadas no
período suposto de máxima demanda.
Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deve ser adotado um fator de
majoração que dependerá de informações disponíveis na região a respeito do
comportamento de demanda na área do projeto.
Para circuitos com cargas homogêneas as medições podem ser feitas com aparelhos
instantâneos indicadores de máxima corrente em horário provável de demanda máxima.
― Consumidores
Adotar a rotina a seguir:
• subtrair da demanda máxima do transformador a demanda (coincidente com a ponta do
transformador) dos consumidores não residenciais. Dividir o valor obtido acima pelo número
de consumidores residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada
(kVA/Consumidor) dos consumidores residenciais, conforme exemplo do Anexo B.
• quando o transformador de distribuição alimentar áreas de características heterogêneas
(ex.: favelas, prédios de apartamentos), devem ser efetuadas medições distintas que
caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito a ser
projetado deve ser observada a tendência de ocupação dos lotes vagos.
• devem ser tratados, à parte, consumidores não residenciais que apresentem demandas
significativas (ex.: oficinas, serrarias etc.).
• a demanda máxima desses consumidores deve ser determinada por meio de medição,
procurando-se determinar a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos.
• os demais consumidores não residenciais (ex.: pequenos bares e lojas etc.) podem ser
tratados como consumidores residenciais.
• as cargas devidas à iluminação pública, ligadas no circuito, já estão computadas
automaticamente.
5.5.1.2 Processo estimativo

a) Rede primária
― Tronco de alimentadores
No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de
alimentadores. Neste caso, a determinação da demanda é sempre feita através de relatórios
de acompanhamento ou medição.
― Ramais de alimentador
A estimativa da demanda máxima de ramais da rede primária pode ser feita através da
demanda máxima em confronto com a capacidade das cargas dos transformadores
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instalados ao longo do mesmo.


Deve ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento das cargas dos
consumidores ligados na rede primária.

b) Rede secundária
― Consumidores residenciais
Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores
de demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características
semelhantes. Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada
(kVA/consumidor) obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a
característica da área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto).
No caso de edifícios de uso coletivo a Elektro deverá calcular a demanda a Instrução de
Trabalho I-ENG-053 e fornecer o valor para o dimensionamento da rede.
― Consumidores não residenciais
Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista
para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a
categoria do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de
consumidores (Tabela 4).
A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada
conforme a Tabela 6 (motores monofásicos) e Tabela 7 (motores trifásicos).
Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os
condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos.
Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida de rede) pode ser
observado no Anexo C.
― Iluminação pública
A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das
lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA.
Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e
legislações vigentes.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição

6.1.1 Planejamento da rede


O planejamento, sendo a etapa mais abrangente do projeto, deve ser objeto de estudos
projetados para, no mínimo, 10 (dez) anos.
Em casos de áreas com evidências de tendência a mudança de ocupação do solo, devem
ser previstas etapas de recursos técnicos apropriados na transformação racional do
planejamento, em algum período, múltiplo de cinco anos, como no caso de crescimento
acentuado da densidade de carga.
Nos planejamentos sempre devem ser almejadas as metas de segurança, economia,
continuidade e qualidade de energia, escopos esses perenes de todas as fases do projeto.

6.1.2 Rede primária

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária


A configuração da rede primária é definida em função do grau de confiabilidade a ser
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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a


importância da carga ou da localidade a ser atendida.
Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário:

a) Radial simples
Os sistemas radiais simples devem ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga,
nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de
distribuição da carga, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação.

Figura 1 — configuração radial simples

b) Radial com recurso


Os sistemas radiais com recursos devem ser utilizados em áreas que demandem maiores
densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas
particularidades (hospitais, cargas sensíveis etc.).

N.A. N.A.

Figura 2 — configuração radial com recurso


Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
― existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes da
mesma ou de subestações diferentes;
― ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito, para a
absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito;
― limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e diminui o tempo de
interrupção em relação ao sistema radial simples.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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6.1.2.2 Traçado da rede primária

a) Tronco de alimentadores
O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:
― procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela Prefeitura,
sempre que possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas
desnecessárias;
― acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões);
― procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores;
― procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes evitando, sempre
que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos;
― obedecer à sequência de fases desde a Subestação;
― sendo necessário mais de um alimentador, deve ser prevista a interligação dos mesmos
para manobras de emergência, através de seccionadores que permitam a transferência de
carga de um para outro;
― o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deve ser de tal forma
que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, tais como, hospitais, torres
repetidoras, bombas d’águas, laticínios etc.;
― para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da rede
secundária deve ser dimensionada de modo a permitir a sua futura implantação;
― partindo-se do princípio de que ao alimentador cabe a função de suprir as cargas
através de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de transformadores de
distribuição no tronco.
b) Ramais de alimentadores
No traçado deve-se obedecer aos seguintes critérios:
― os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos outros,
orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro por eles alimentados;
― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir
o caminho mais curto;
― devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias.
6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária
As bitolas e capacidades térmicas dos condutores a utilizados nas redes primárias de
distribuição estão apresentadas na Tabela 8.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme Tabela 8 e Tabela
9.
Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de tensão
compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde se situa
um transformador de distribuição ou um consumidor primário.
Para o cálculo de queda de tensão podem ser utilizados os coeficiente de queda de tensão
primária (%/MVA x km) da Tabela 9.
Para cálculo elétrico na rede primária pode ser utilizado qualquer método de simulação de
rede em vigor na empresa.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a serem
utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período
mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão em
consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela ELEKTRO conforme 6.1.2.4
e 6.1.2.5.

6.1.2.4 Níveis de tensão


Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo
com os valores estabelecidos nas legislações vigentes.

6.1.2.5 Carregamento
O carregamento de alimentadores é função da configuração do sistema (radial ou radial com
recursos), que implicará ou não numa disponibilidade de reserva para absorção de carga por
ocasião das manobras e situações de emergência. Para os alimentadores interligáveis o
carregamento máximo deve situar-se entre 50% e 70% da capacidade térmica dos
condutores.
Como critério orientativo, é recomendado os seguintes números de alimentadores para as
cargas especificadas por localidades.
― até 1 000 kVA - 1 alimentador;
― de 1 000 kVA a 3 000 kVA - 2 alimentadores;
― de 3 000 kVA a 10 000 kVA - 3 alimentadores.
Para os valores de demanda superiores aos indicados, considerando que uma subestação é
projetada para uma potência final de transformação de 50/60 MVA (2 transformadores de
25/30 MVA) e 10 saídas de alimentadores, considerar em média 5 000 kVA por alimentador.

6.1.3 Transformadores
São trifásicos na classe de tensão de 15 kV com primário em triângulo e secundário em
estrela com neutro acessível, nas potências nominais de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA,
112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA, e relações de tensões previstas para as seguintes
ligações: primária em 13 800/13 200/12 600 V e secundária em 220/127 V ou 380/220 V
para parte da cidade de São João da Boa Vista.
A utilização dos transformadores de 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA somente se justifica
quando a concentração de carga próximo ao poste do transformador é muito elevada, como
no atendimento a edifícios de uso coletivo através da rede secundária.
Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, devem-se sempre
preferir transformadores menores e redes mais leves.
Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.
Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga,
projetando-se que, em um período aproximado de três anos deva atingir um carregamento
em torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o
carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.
O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema técnico da
ELEKTRO.
As instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos básicos:
― localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;
― localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação
de tensão;
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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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― localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.


Para a interligação dos bornes secundário do transformador e o barramento da rede
secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela
14.
No dimensionamento dos transformadores, deve ser levado em consideração, também, o
modo de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e
noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais.
Os transformadores de 15 kVA podem ser utilizados em situações específicas e desde que
sejam atendidos os critérios de projetos estabelecidos pela ELEKTRO.

6.1.4 Rede secundária

6.1.4.1 Configuração da rede secundária


Sempre que possível, são adotados circuitos típicos de acordo com as combinações das
bitolas dos condutores apresentados no Anexo D.
Essas configurações permitem o atendimento em 220/127 V de toda gama de densidades
de carga característica de rede de distribuição aérea.
A adoção de um determinado circuito típico é função da densidade de carga inicial, taxa de
crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente
considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos
caracterizados. Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à
medida que a integração desses projetos individuais o permita, e isto pode ser alcançado
através de um planejamento orientado para as pequenas extensões.
Em nenhum caso pode haver rede secundária distante mais de 350 m do transformador e,
por questões de segurança, não é permitida a instalação de dois circuitos secundários na
mesma posteação.

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária

6.1.4.2.1 Critérios gerais


A rede secundária deve ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte do projeto,
normalmente de cinco anos.
O número de fases deve se restringir ao mínimo necessário com base na previsão de carga,
ficando a complementação do mesmo destinada a atender futuros aumentos de carga,
conseguindo-se desta forma, um projeto mais econômico.
Para o cálculo do crescimento da demanda devem ser aplicados fatores multiplicativos da
Tabela 5, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado.
No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da
carga é feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda
de tensão de 5,0% (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores,
conforme Tabela 10.
A rede secundária deve ser dimensionada para atender os critérios acima, com a
configuração inicial do circuito, a evolução da carga até o 5º ano, quando pode ser prevista
uma subdivisão do circuito. Na nova configuração, a rede secundária deve atender a
evolução da carga até o 10º ano, no mínimo.
No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias devem ser utilizados os coeficientes
de queda de tensão (%/kVA x 100 m) indicados na Tabela 11, Tabela 12 e Tabela 13, de
acordo com a configuração da rede existente ou projetada, sendo a carga sempre

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considerada equilibrada ou igualmente distribuída pelos circuitos monofásicos existentes.


Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse
dimensionamento devem ser periodicamente aferidos através de relatórios emitidos pelo
sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar
possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.
Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de
acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Sendo contatada
transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede.
O cálculo de queda de tensão da rede secundária pode ser feito por meio do sistema técnico
da ELEKTRO ou de acordo com a metodologia do exemplo do Anexo E.

6.1.4.2.2 Projeto de reforma de rede


A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deve atender as etapas a
seguir:
― obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste), multiplicando o
kVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuito.
― preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
― os esquemas devem atender o perfil da tensão adotada para a área com valores
extrapolados para o 10º ano; podendo-se prever a subdivisão do circuito no 5º ano.
― no Anexo D desta Norma são apresentadas as configurações típicas técnico-
economicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do circuito com a
respectiva taxa de crescimento.
― conferir os resultados obtidos levando-se em conta os consumidores trifásicos de carga
elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do circuito cujo valor para o
10º ano deve atender o perfil de tensão definido em 6.1.2.4.
6.1.5 Locação de postes e viabilidade
6.1.5.1 Definidos os traçados das redes primárias e secundárias e os centros de carga,
devem ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede de
distribuição.
6.1.5.2 A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de
grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra,
provocando modificações no projeto original, com consequente alteração do custo da obra.
6.1.5.3 Para que não haja problemas na construção, a localização dos postes deve ser
feita, sempre que possível, de acordo com as observações feitas no levantamento de campo
e assinaladas em planta, obedecendo aos critérios a seguir:
― manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local;
― não locar postes em frente de entrada de garagem, guias rebaixadas em postos de
gasolina, anúncios luminosos, marquises e sacadas etc.;
― verificar a existência de projetos de redes de telecomunicações e os locais previstos
para instalação de seus equipamentos, assinalando os pontos de interferência com a
mesma;
― evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou
subterrâneas de outras concessionárias;
― verificar existência de terminais para derivações de ramais primárias e secundárias;

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― verificar as locações prováveis dos transformadores, analisando: facilidade de instalação


e retirada dos equipamentos; operação das chaves-fusíveis a partir de local seguro e livre de
qualquer obstáculo;
― projetar as redes com vãos de 30 a 40 m, sendo o vão básico de 35 m. Nos locais em
que existir somente a rede primária, podem ser projetados vãos de 60 a 80 m, prevendo-se
futuras intercalações de postes;
― procurar locar a posteação, sempre que possível, nas divisas de lotes;
― a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos é recomendado o uso de
afastadores para redes secundárias.
― em ruas com até 14 m de largura, os postes devem ser projetados sempre em um só
lado (unilateral), conforme ilustrado na Figura 3, observando-se o alinhamento da rede
existente e a existência ou futura implantação de arborização.

VÃO
L ≤ 14 m
BÁSICO

Figura 3 — posteação unilateral

― em ruas com largura superior a 14 m e até 20 m, a posteação deve ser em zigue-zague


(bilateral alternada), conforme Figura 4.
L

14 m < L ≤ 20 m VÃO BÁSICO

Figura 4 — posteação bilateral alternada

― em ruas com largura superior a 20 m, recomenda-se utilizar posteação bilateral


simétrica, conforme ilustrado na Figura 5.

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L
L > 20 m VÃO BÁSICO

Figura 5 — posteação bilateral simétrica

― deve-se considerar que nos critérios de posteação acima, interferem, além da largura
das ruas, a existência ou não de canteiro central, implantação de mais de um alimentador,
necessidade de níveis de iluminamento especiais na via pública etc.;
― não instalar postes em esquinas, mesmo em ruas estreitas, podendo usar um par de
postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só no vértice da esquina;
― nos cruzamentos aéreos, as distâncias X e Y dos postes à esquina devem,
preferencialmente, ser iguais e estarem situadas entre 6 e 15 m, conforme ilustrado na
Figura 6;

Cruzamento aéreo
Y

Figura 6 — localização dos postes em cruzamento de redes

― em ruas sem arborização, implantar a rede nas faces norte e oeste e evitar o lado das
grandes arborizações como praças públicas;
― indicar no projeto os valores das resultantes dos esforços nos postes em ângulo e fim de
rede, conforme exemplo da Figura 7.

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Exemplo de tabela de
A indicação de esforços

Tabela de esforços
Resultante
Poste
(daN)
A 606
B 406

Figura 7 — indicação de esforços resultantes

6.1.6 Proteção e seccionamento


Os equipamentos de proteção e seccionamento devem ser convenientemente alocados e
especificados, conforme critérios descritos a seguir:

6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes


A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra
sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos
equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78.

6.1.6.1.1 Localização dos equipamentos


A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deve ser condicionada a
uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito
de acordo com a Norma ND.78. Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos
seguintes pontos:

a) Troncos de alimentadores
― próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por
um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a
coordenação dos mesmos com o disjuntor;
― após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de
serviço, usando religador ou seccionalizador;
― onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave-fusível.
b) Ramais de alimentadores
― no início de ramais que alimentam áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de
interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador
ou seccionalizador.
― nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave-fusível tanto no ramal
como no sub-ramal.

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c) Transformadores
― todos os transformadores devem ser protegidos por chaves-fusíveis, com elos fusíveis
de corrente nominal adequada à potência do transformador, observando-se o item e abaixo.
d) Ramais de consumidores atendidos em tensão primária
― devem ser protegidos por chaves-fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos
onde a proteção é feita por disjuntor localizado na subestação abrigada da unidade
consumidora;
e) Ramais que alimentam apenas um transformador
― desde que a extensão do ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha nenhum
obstáculo para a visualização das chaves a partir do local do transformador e não tenha
obstáculos à locomoção direta no trecho do transformador até a chave, pode ser instalada a
chave-fusível apenas no início do sub-ramal.
6.1.6.1.2 Critérios para seleção de equipamentos de proteção
Os equipamentos a serem instalados nas RDU devem ter a tensão nominal e o nível básico
de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais
condições necessárias em função do seu ponto de instalação.

a) Chaves-fusíveis de distribuição
• Para proteção de redes primárias
― a corrente nominal da chave-fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor nominal
do elo fusível a ser instalado no ponto considerado, exceto se existir a possibilidade de
crescimento de carga;
― a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de
instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;
― para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o
fornecimento a outros consumidores devem ser utilizadas chaves-fusíveis equipadas com
dispositivo para permitir abertura em carga, mediante a utilização do dispositivo para
abertura em carga.
• Para proteção de transformadores de distribuição
As chaves-fusíveis para proteção de transformador de distribuição devem cumprir os
seguintes requisitos:
― operar para curto-circuito no transformador ou na rede secundária, fazendo com que
estes defeitos não tenham repercussão na rede primária;
― o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador
é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;
― os elos fusíveis para a proteção dos transformadores instalados em redes urbanas de
13,8 kV devem ser dimensionado de acordo norma ND.78.
b) Religadores
Os religadores devem ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos
intermitentes, quando suas correntes de carga e as correntes de curto-circuito fase-terra são
elevadas, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a
coordenação.

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c) Seccionalizadores
A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado da
carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento automático
na retaguarda, no caso do disjuntor.

6.1.6.2 Proteção contra sobretensões


Para proteção das redes e dos equipamentos contra sobretensões de origem atmosférica
devem ser previstas as instalações de para-raios nos seguintes pontos:

a) Transformadores de distribuição
Em todos os transformadores de distribuição.
b) Reguladores de tensão ligados em deIta aberto
Instalar dois jogos de para-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da
carga, com exceção da fase central, onde deve ser instalado apenas um para-raios.

c) Banco de capacitores
Instalar para-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave-fusível.

d) Religadores e seccionalizadores
Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura.

e) Chaves a óleo
Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura nos
locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves normalmente
fechadas deve-se instalar apenas um jogo de para-raios no lado fonte.

f) Estruturas de transição de modalidades de redes


Instalar um conjunto de para-raios nas estruturas de transição de modalidade de redes
primárias (aérea - protegida compacta; aérea - isolada; aérea - subterrânea).
Nas travessias subterrâneas devem ser instalados para-raios nas estruturas, tanto no ponto
de descida como no ponto de subida do cabo subterrâneo.

g) Entradas primárias subterrâneas


Instalar para-raios na estrutura de descida dos cabos subterrâneos.
Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 m, instalar para-raios no interior da
subestação abrigada junto ao transformador.

6.1.6.3 Seccionamento e manobra


Os equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas de
distribuição são:
― seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura sob carga;
― chave-fusível de distribuição com dispositivo para abertura sob carga;
― chave a óleo.
6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento
A localização dos equipamentos de seccionamento deve ser escolhida de acordo as
necessidades operacionais da rede e devem ser utilizados em pontos de manobras, visando

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à eliminação da necessidade de desligamento nas subestações para sua abertura, e a


minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra e do número
de consumidores atingidos por ela.
Devem ser instalados em pontos de fácil acesso para sua operação.
Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves, temos:
― pontos de interligação de alimentadores;
― pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de cargas, localização
de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de manutenção e construção,
observando-se a não existência de outra chave com dispositivo para abertura em carga,
próximo ao ponto considerado pelo lado da alimentação;
― após os pontos de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar
continuidade de serviço por ocasião de manobras;
― pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de cargas.
6.1.7 Aterramento
a) Os aterramentos dos tanques dos equipamentos especiais, para-raios e secundários de
transformadores devem ser interligados através do neutro, em toda área de distribuição
da cidade (sistema multiaterrado com neutro contínuo).
b) Todos os transformadores na instalados em redes aéreas de distribuição urbana devem
ser aterrados com seis hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do
valor da resistência de terra local.
c) Todo o final da rede secundária deve ser aterrado com uma haste de aterramento.
d) Deve ser instalada uma haste de aterramento a cada 300 m de rede, quando não houver
nenhum aterramento nesse trecho.
e) Os equipamentos especiais (reguladores, religadores, seccionalizadores, bancos de
capacitores e chaves a óleo), instalados na área urbana, devem possuir aterramentos
dimensionados especificamente para o local.
f) Deve ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando obter valores
de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de segurança.
g) Quando a rede urbana tiver até quatro transformadores, os aterramentos dos mesmos
devem ser executados mediante projetos específicos.

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor


O ramal de ligação do consumidor atendido em tensão primária pode ser: aéreo com cabos
pré-reunidos (multiplexados), cobertos ou nus ou subterrâneo com cabos isolados.
O ramal de ligação do consumidor atendido em tensão secundária deve ser aéreo com
cabos pré-reunidos (multiplexados) desde que sejam atendidas as condições técnicas e de
segurança.

6.1.9 Dimensionamento mecânico

6.1.9.1 Condições ambientais


Foram adotadas as seguintes condições para dimensionamento mecânico dos cabos e
estruturas que os sustentam:
― Vento máximo: 60 km/h a 15 ºC;
― Pressão do vento em superfícies cilíndricas (cabos e postes circulares):

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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2
― p = 0,00471× V
― Pressão do vento em superfícies planas (poste duplo T):
2
― p = 0,00754 × V
Sendo:
― p = pressão do vento, em daN/m2
― V = velocidade do vento, em km/h
― Temperatura 0 ºC a 50 ºC
― Vãos calculados: até 150 m (de 5 m em 5 m);
― Cabos básicos:
• Alumínio: 2 AWG
• Cobre: 25 mm2
― Estado básico 1:
• Temperatura: 0 ºC
• Velocidade do vento: 0 km/h (sem vento)
• Tração horizontal máxima: 15% da tração de ruptura do cabo básico
― Estado básico 2:
• Temperatura:15 ºC
• Velocidade do vento: 60 km/h
• Tração horizontal máxima: 20% da tração de ruptura do cabo básico
6.1.9.1.1 Condutores

a) As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nas reformas de redes primárias
existentes com condutores nus, atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, são os
seguintes:
― para condutores de cobre: 25 mm2
― para condutores de alumínio: 2 AWG (33,61 mm2).
b) Na Tabela 8 são apresentadas as características dos condutores nus existentes nas
redes primárias.

c) Na Tabela 10 são apresentadas as características dos condutores nus existentes nas


redes secundárias.

d) Na Tabela 22 e Tabela 23 são apresentados os valores de flechas de montagens das


redes para os cabos de alumínio e cobre, respectivamente. Na Tabela 24 a Tabela 32
são apresentados os valores das trações horizontais de montagem para os cabos nus
padronizados para utilização em redes urbanas.

6.1.9.2 Postes

6.1.9.2.1 Comprimento do poste


Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 m, 11 m e 12 m, sendo:
• 9 m - somente rede secundária
• 11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

• 12 m - para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais


primários, cruzamentos aéreos, saídas de subestações com previsão de circuitos duplos
de alimentadores com cabos pré-reunidos, protegidos, instalação de ramal de entrada
subterrânea, tronco de alimentador quando há previsão de derivação de ramais
primários.
Podem ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como em
travessias.
Quando, de acordo com o planejamento, houver previsão futura de extensão da rede
primária, devem ser projetados postes de 11 m, mesmo que inicialmente esteja prevista
somente a extensão da rede secundária.
Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, em saídas de
subestações, circuitos duplos etc., devem ser previstos com 12 m e capacidade adequada.
Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores devem ser
previstos aterramento adequado, conforme 6.1.7.

6.1.9.2.2 Engastamento dos postes

a) Profundidade
A profundidade de engastamento simples é determinada, para qualquer tipo de poste, pela
seguinte expressão:

e = L + 0,60 m
10
Sendo:
L = comprimento do poste, em metros
e = engastamento (mínimo 1,5 m)

b) Tipos de engastamentos
Nas redes de distribuição urbana são utilizados os seguintes tipos de reforços no
engastamento de postes: simples, estai de subsolo e base concretada.
Na Tabela 18 estão indicadas as características dos engastamentos a serem utilizados nas
redes de distribuição urbanas.

6.1.9.2.3 Tipos de postes


Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos executados pela
ELEKTRO) devem ser utilizados postes de concreto duplo T. Em loteamentos particulares,
as redes podem ser construídas com postes de concreto circulares ou duplo T.
Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito por
poste, estruturas em ângulos acentuados, derivações etc. que requeiram poste
excessivamente pesado podem ser utilizados postes de concreto circular.
Os postes de concreto circular e duplo T devem ser conforme padronizações constantes na
norma ND.01.
Os postes de concreto de seção circular devem ser conforme a padronização contida na
norma ND.01. Na Tabela 15 são apresentadas as características dos postes de concreto de
seção circular padronizados.

6.1.9.2.4 Cruzetas e estruturas


As cruzetas utilizadas nas redes urbanas são de seção retangular de
90 x 112,5 x 2 000 mm. As cruzetas devem ser de acordo com a norma ND.01.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

As estruturas para redes urbanas devem ser do tipo M (meio beco) ou B (beco), exceto em
fins de linha, derivações onde não há possibilidade de utilização de estai de cruzeta, em
estruturas de mudança de bitola e em estruturas do poste intermediário entre o vão de
tração normal e o vão de tração reduzida, nos quais devem ser utilizadas estruturas tipo N
(normal).

6.1.9.2.5 Cálculo mecânico


Consiste na determinação dos esforços resultantes aplicados nos postes e identificação dos
meios necessários para absorver estes esforços. O valor da resultante é obtido pela
composição das trações de projeto dos condutores que atuam no poste em todas as
direções e transferidas a 100 mm do topo do poste. As trações de projeto dos condutores
nus padronizados estão indicadas na Tabela 21. A resultante pode ser calculada tanto pelo
método geométrico como pelo método analítico, conforme os métodos a seguir.

a) Método geométrico
A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação
das trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas
origens coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:
F2
F1 +
F1

R=

α
F2

Figura 8 — método geométrico

R = F1 + F2

Sendo:
R - tração resultante
F1 , F2 - trações de projeto dos condutores
α - ângulo de deflexão da rede
b) Método analítico
De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado
pelos condutores, tem-se:

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

F1

R
β1

β
β2
α
F2

Figura 9 — método analítico


A resultante R pode ser calculada pela seguinte expressão:
R = F12 + F22 + 2 F1. F2 . cos β
Sendo:
R - tração resultante
F1, F2 - trações de projeto dos condutores
β = 180º - α
α - ângulo de deflexão da rede
 F ⋅ senβ   F1 ⋅ senβ 
β1 = arcsen  2  e β2 = arcsen  
 R   R 
Se as trações F1 e F2 forem de valores iguais, a resultante pode ser
calculada pela seguinte expressão simplificada:
α
R = 2 ⋅ F ⋅ sen
2
6.1.9.3 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica

a) Os postes devem ser dimensionados de modo que suportem as trações aplicadas pelos
condutores nele instalados e estarem de acordo com as resistências nominais
padronizadas.

b) Para as configurações de redes recomendadas (somente primária, somente secundária


ou primária e secundária), nas situações de fim de linha e ângulos de deflexão
horizontal, os valores dos esforços resultantes transferidos a 100 mm do topo estão
indicados nas tabelas:
― Rede primária e secundária com cabos de alumínio CA: Tabela 33;
― Rede primária com cabos de alumínio CA e rede secundária isolada: Tabela 35,
― Rede primária e secundária com cabos de cobre: Tabela 37;
― Rede primária com cabos de cobre e rede secundária isolada: Tabela 39.
Também devem ser considerados os esforços resultantes de cabos telefônicos, TV a cabo,
ramais de ligação etc., quando existirem.
c) As resistências nominais mínimas dos postes necessárias para as situações descritas
no item b) são apresentadas nas tabelas:
― Rede primária e secundária com cabos de alumínio CA: Tabela 34;
― Rede primária com cabos de alumínio CA e rede secundária isolada: Tabela 36;

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

― Rede primária e secundária com cabos de cobre: Tabela 38;


― Rede primária com cabos de cobre e rede secundária isolada: Tabela 40.
d) Os postes com derivações de redes secundárias e/ou primárias, com cabos de
telecomunicações ou outros tipos de cabos nele instalados devem ser redimensionados
considerando as trações de projeto, ângulos de aplicação e alturas de fixação desses
cabos.

e) Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produzam valor elevado,
também devem ser considerados no dimensionamento do poste. Os valores das trações
dos ramais de ligação são apresentados na Tabela 19 e na Tabela 20.

f) Os postes para instalação de transformadores devem ter no mínimo as características


apresentadas na Tabela 16 e para instalação de seccionadores devem ser de acordo
com a Tabela 17.

6.1.9.4 Escolha do tipo de estrutura


A escolha das estruturas é em função da bitola dos condutores, do vão, do ângulo de
deflexão horizontal e do espaçamento elétrico, de acordo com a Tabela 41 e Tabela 42.

6.1.9.5 Estaiamento aéreo


São utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem
equilíbrio, ocasionados por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico
externo, o qual acarreta um momento fletor solicitante também elevado.
Os estaiamentos podem ser efetuados de poste a poste, cruzeta a poste, ou mediante
utilização de poste normal com vão normal (em vez de contra-poste) nos fins da rede, onde
haja probabilidade de futura extensão da mesma, ou ainda através de redução das trações
nos últimos postes.
Em fins de linha secundário, onde não haja previsão de futura extensão, pode ser previsto
estaiamento de contra poste.
Os estaiamentos aéreos utilizados nas redes urbanas devem ser montados de acordo com a
norma ND.02.

a) Estai de cruzeta a poste


Na Tabela 43 e na Tabela 44 são apresentados os esforços atuantes nos estais em função
da bitola dos condutores, considerando a aplicação do estai junto à fase mais afastada do
poste, para a condição menos favorável (rede trifásica com estruturas tipo beco e meio
beco).
Considerando os valores obtidos na Tabela 43 e na Tabela 44 e levando em conta as
resistências nominais dos cabos de aço de 6,35 mm e 9,53 mm, usualmente empregados
em redes aéreas urbanas, deve ser observado o critério para dimensionamento do estai de
cruzeta a poste apresentado na Tabela 45.

b) Estai de poste a poste


O estai de poste a poste deve absorver o excedente da carga, acima da resistência do
poste, provocado pelos esforços resultantes dos circuitos primário e secundário.
O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai pode ser transferido para um ou mais postes,
recomendando-se transferi-lo para, no máximo, dois postes.
Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primária e
secundária, os esforços excedentes resultantes devem ser limitados em 700 daN e
1 560 daN correspondendo respectivamente as cordoalhas de aço de 6,35 mm e 9,53 mm.
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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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6.1.9.6 Redução das trações (Tração reduzida)


Em situações que necessitem de poste com resistência nominal acima dos padronizados de
acordo com a Tabela 15, devem ser adotadas as montagens dos condutores com tração
mecânica reduzida. A tração reduzida consiste em diminuir o vão entre postes, mantendo a
flecha dos condutores igual a do vão considerado básico, de 35 m.
A flecha relativa ao vão básico é dada pela fórmula:
p ⋅ VB2
f=
8 ⋅ TB
Sendo:
f = flecha do condutor, em metros;
p = peso do condutor, em kg/m;
VB = vão básico (35 m);
TB = tração básica ou normal, conforme Tabela 21.
Nessas condições a tração mecânica reduzida equivale a:
2
V 
T R =  R  × TB

VB 
Sendo:
TR = tração mecânica reduzida, em daN;
VR = vão reduzido, em metros;
VB = vão básico, em metros,
TB = tração básica ou normal, conforme Tabela 21.
No poste intermediário entre o vão de tração normal e o de tração reduzida, as estruturas de
fixação de condutores devem ser ancoragem, tanto para rede primária (N4), como para rede
secundária (6C - 10R).
O poste intermediário acima referido deve ser dimensionado em função das diferenças das
trações mecânicas do vão básico e do vão reduzido.
Se essa tração for muito elevada em relação ao poste que se deseja utilizar, o excesso de
tração pode ser transferido ao poste seguinte através de um tirante aéreo.
No Anexo A é apresentado um exemplo de cálculo de tração mecânica reduzida.
Nota: nos casos onde há necessidade de utilização de postes de resistência 1 500 daN com
tração normal, podem ser adotados montagem dos condutores em tração reduzida,
utilizando poste de menor resistência.

6.1.10 Recursos especiais do projeto

6.1.10.1 Correção de níveis de tensão


Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites adequados estabelecidos pelas
legislações vigentes, as diversas alternativas apresentadas a seguir podem ser analisadas
técnica e economicamente, em função da situação específica do projeto, como recursos
adicionais para solução do problema.
― Regulação de tensão na subestação
A regulação de tensão em subestações depende exclusivamente do tipo de subestação de
cada sistema.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Podemos ter subestações dotadas com banco de reguladores de tensão, ou subestações


com banco automático de capacitores, ou ainda subestações com transformadores dotados
com comutação automática (LTC).
Desta forma, os níveis de tensão na saída da subestação podem ser: sem regulação; com
regulação automática constante; com regulação automática com compensador de queda.
― Regulação na rede primária
De posse de perfis de tensão do horário de carga máxima e horário de carga mínima, onde
estão indicadas as diversas parcelas de queda de tensão correspondentes a cada
componente do sistema em estudo, para se obter uma melhoria da faixa da variação da
tensão na rede primária, utilizam-se reguladores de tensão ou bancos automáticos de
capacitores, instalados ao longo da rede primária.
― Regulação com compensador de queda
Quando forem instalados reguladores de tensão, pode ser utilizado, o recurso do
compensador de queda de tensão (LDC) para um melhor aproveitamento dos níveis de
tensão, uma vez que tais equipamentos possibilitam um estreitamento da faixa de variação
de tensão.
― Mudança de “tap” em transformador
A mudança de “tap” nos transformadores de distribuição pode ser uma solução para
melhorar o nível de tensão na rede secundária. Entretanto, essa solução deve ser
criteriosamente analisada, uma vez que por ocasião de manobras, os transformadores
podem se encontrar com “tap” em posição desfavorável à nova tensão.
O recurso de se utilizar a mudança de “tap” pode ser aplicado observando-se o perfil de
tensão nos períodos de carga máxima no ponto onde se encontra o transformador a ser
corrigido, de tal forma que os níveis de tensão na primária ou secundária não ultrapassem
os limites máximos e mínimos estabelecidos por esta norma.

6.1.10.2 Compensação de reativos


As compensações de reativos são feitas utilizando-se bancos de capacitores, tendo em vista
seu baixo custo em relação a outros equipamentos convencionais, bem como a sua
facilidade de aplicação, manuseio e acompanhamento de seu desempenho.

a) Sistema primário
Os benefícios resultantes da instalação de bancos de capacitores na rede primária são:
― correção do fator de potência;
― diminuição da carga em kVA da fonte supridora e circuitos, liberando capacidade para
ligação de cargas adicionais;
― elevação da tensão na carga;
― redução do componente atrasado da corrente do circuito e como consequência, redução
das perdas;
― melhoria na regulação do sistema, quando adequadamente instalados e automatizados;
― fornecimento de potência reativa perto da carga.
Independentemente do motivo da instalação dos capacitores, o sistema usufruirá sempre de
todos os benefícios acima relacionados, apenas que, conforme as características próprias
de cada sistema é dado maior ênfase a este ou aquele benefício.
Evidentemente, na aplicação de capacitores, cada caso é diferente de outro, não se
podendo fixar regras rígidas, nem a respeito da localização dos bancos, nem com relação ao
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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

grau de importância dos resultados futuramente obtidos, requerendo assim, um estudo


pormenorizado, baseado no conhecimento perfeito do sistema.

b) Sistema secundário
Conscientizar e orientar os consumidores, cujas atividades econômicas demandam uso de
numerosos motores, para que utilizem capacitores de baixa tensão agregados aos circuitos
que alimentam os mesmos, para a correção do fator de potência, redundando em economia
no gasto de energia.

6.2 Simbologia
Devem ser adotados na elaboração dos projetos os símbolos da Norma ND.40.

6.3 Atendimento a loteamentos


Os projetos de eletrificação de núcleos habitacionais e loteamentos devem ser elaborados
de acordo com as normas ND.12 para rede aérea primária e ND.25 para rede aérea
secundária. Caso seja de interesse a construção de rede subterrânea, deve ser consultada a
norma ND.46.

6.3.1 Apresentação do Projeto


Devem constar do projeto os seguintes documentos e desenhos:
a) carta de encaminhamento;

b) projeto da rede, constando de:


― memorial descritivo;
― planta de situação, contendo equipamentos da Elektro (chave, transformador) com o
respectivo número de confiabilidade;
― projetos das redes primárias e secundárias.
― relação de material clara e precisa informando explicitamente as especificações a serem
utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
― planta civil do loteamento e documento de aprovação junto aos órgãos competentes.
― anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra.
c) Devem constar do projeto os seguintes dados:
― lotes a serem ligados;
― postes a serem instalados com as suas características;
― condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de fases;
― transformadores com os respectivos dispositivos de proteção;
― equipamentos de proteção e manobra da rede;
― poste ELEKTRO de onde derivará a extensão;
― aterramento;
― indicação da carga prevista no ponto de ligação dos clientes de alto consumo ou que
possuam cargas especiais;
― quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária;
― quadro de cálculo de esforço mecânico dos postes;
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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

― Iluminação pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e comando utilizado
e fases de ligação.
Na folha do projeto rede de distribuição deve ser reservado um espaço para aprovação da
ELEKTRO.

6.4 Iluminação pública

6.4.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública


Iluminâncias
Os níveis de iluminância devem atender a ABNT NBR 5101.
Tensão de alimentação
Os circuitos de carga são alimentados em 220 V.

6.4.1.1.1 Luminárias
As luminárias devem possuir equipamentos auxiliares integrados, conforme
ABNT NBR 15129.

6.4.1.1.2 Comando
O comando da luminária será individual por meio de relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V
– 1 000 W, instalado na luminária com equipamentos auxiliares integrados.
Condutores para ligação da luminária integrada
Os condutores para ligação da luminária à rede de distribuição devem ser de cobre isolado
em XLPE com cobertura de PVC/ST2, 0,6/1,0 kV, próprio para uso ao tempo, conforme
ABNT NBR 7285 e ter as seguintes características:
― seções nominais de 1,5 mm2 para lâmpadas até 150 W e 2,5 mm2 para lâmpadas acima
de 150 W;
― um condutor de cor preta e outro de cor vermelha.
Aterramento dos reatores
Para o aterramento dos reatores utilizar fio de alumínio nu de bitola 4 AWG, conforme
ABNT NBR 5118.
Ferragens e braço de iluminação pública
As ferragens e o braço de iluminação pública devem atender às ABNT NBR 8158 e
ABNT NBR 8159.
No projeto e execução de iluminação pública devem ser atendidas as condições técnicas de
segurança, proteção e operação adequadas definida nas normas técnicas nacionais e
complementadas pelas normas da ELEKTRO.

6.4.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição


existentes
O projeto de iluminação pública deve atender às diretrizes definidas em 6.4.1.
Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender
o disposto na ND.10.
6.4.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública
O projeto da rede de distribuição (rede nova ou extensão de rede) a ser construída pelo
interessado deve atender às diretrizes definidas em 6.3 da ND.25, naquilo que for aplicável,
e das normas citadas em 4.2, referentes aos critérios para projeto, à montagem das
estruturas e à utilização de materiais e equipamentos a serem adquiridos de fornecedores
homologados pela ELEKTRO.
Página 41 Revisão 05 – 07/2015
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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O projeto de iluminação deve atender às diretrizes definidas em 6.4.1, quando pertinentes.


Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender
o disposto na ND.10.
6.4.4 Apresentação de projeto de iluminação pública
O projeto de iluminação pública deve ser apresentado em folhas de formato padronizado
pela ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO e ser assinado pelo
responsável técnico, com indicação do nome por extenso e número ou visto do CREA da
Região.
Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos:
a) carta de encaminhamento;
b) projeto completo de iluminação pública, com:
• memorial descritivo;
• indicação do tipo e potências das lâmpadas;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra.
Na folha do projeto de iluminação pública deve ser reservado um espaço para aprovação da
ELEKTRO.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
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TABELAS

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Tabela 1

Demanda diversificada média por consumidor


Demanda diversificada média por consumidor
Quantidade de kVA
consumidores Classe de consumidores
Baixo Médio Alto Extra alto
1a5 0,99 1,64 4,80 19,50
6 a 10 0,88 1,52 4,21 15,16
11 a 15 0,77 1,39 3,63 11,57
16 a 20 0,69 1,28 3,02 8,08
21 a 25 0,64 1,16 2,61 6,58
26 a 30 0,59 1,05 2,23 5,18
31 a 40 0,55 0,94 1,83 3,81
mais de 40 0,51 0,85 1,45 2,50

Tabela 2

Fatores de carga e demanda típicos por atividade


Consumidores ligados em baixa tensão

Atividade Fator de demanda típico Fator de carga típico


Laticínio 0,38 0,18
Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de plásticos 0,42 0,24
Fábrica de bebidas 0,30 0,21
Fábrica de calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

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Tabela 3

Fatores de carga e demanda típicos por classe de consumo


Consumidores ligados em baixa tensão
Classe de consumo Fator de demanda típico Fator de carga típico
Comércio, serviços e outras atividades 0,42 0,30
Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder público 0,51 0,39

Tabela 4

Fator de coincidência para grupo de consumidores


Quantidade de Fator de redução da
consumidores demanda
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou mais 0,66

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Tabela 5
Fatores de crescimento de carga
Crescimento ANOS
anual
% 3 4 5 6 7 8 9 10

5 1,16 1,22 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63


6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79
7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97
8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16
9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37
10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59
11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84
12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11
12 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39
14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71
15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05

Tabela 6
Motores monofásicos
Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de
partida
Potência Potência absorvida Corrente nominal Corrente de partida
da rede A A fp
nominal
médio
cv ou HP kW kVA 110 V 220 V 110 V 220 V
1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66
1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67
3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80
12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81
NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos
fabricantes.
NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não
forem disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante.

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Tabela 7

Motores trifásicos
Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de
partida.

Potência Potência absorvida Corrente nominal Corrente de partida


da rede A A fp
nominal
médio
cv ou HP kW kVA 380 V 220 V 380 V 220 V
1/3 0,39 0,65 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61
1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1,05 1,52 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69
1½ 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1,95 2,70 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72
3 2,95 4,04 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73
4 3,72 5,03 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74
5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7½ 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 ½ 10,85 14,09 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77
15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17,01 22,10 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77
25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82
40 33,38 39,74 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84
50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1 095,7 0,85
75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1 288,0 0,85
100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1 619,0 0,85
125 100,67 117,05 177,3 307,2 1 162,7 2 014,0 0,86
150 120,09 141,29 214,0 370,8 1 455,9 2 521,7 0,85
200 161,65 190,18 288,1 499,1 1 996,4 3 458,0 0,85
NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes.
NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não forem
disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante.

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Tabela 8
Capacidade térmica dos condutores – Redes primárias existentes
Cabo de alumínio – CA Cabo de cobre
Capacidade de
Capacidade de
Bitola Seção nominal condução de
condução de
AWG/MCM mm2 corrente a
corrente a
A
2 152 25 173
2/0 235 35 221
4/0 314 70 333
336,4 419 120 500
477 519 - -
a
Para condutores a 75 ºC, ar a 25 ºC, vento a 2,25 km/h e frequência 60 Hz.

Tabela 9
Queda de tensão de rede primária

Cruzeta de 2,00 m – espaçamento equivalente de 1,133 m


Condutor R(50º) XL(60Hz) ∆V % / MVA . km
Tipo Seção/Bitola Ω/km Ω/km 13,8 kV
2
25 mm 0,806 0,470 0,486
2
35 mm 0,576 0,455 0,372
Cobre

70 mm2 0,288 0,426 0,227


2
120 mm 0,168 0,407 0,165
2 AWG 0,948 0,456 0,552
2/0 AWG 0,473 0,430 0,317
Alumínio
CA

4/0 AWG 0,298 0,413 0,229


336,4 MCM 0,188 0,391 0,171
477 MCM 0,133 0,378 0,142

Tabela 10
Capacidade térmica dos condutores - Redes secundárias existentes
Alumínio – CA Cobre
Capacidade de Capacidade de
Bitola Seção
condução de condução de
AWG mm2
corrente a corrente a
- - 25 173
2 152 35 221
2/0 235 70 333
4/0 314 120 500
a
Para condutores a 75 ºC, ar a 25 ºC, vento a 2,25 km/h e frequência 60 Hz.

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Tabela 11
Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de alumínio CA
Queda de tensão (%/kVA X 100 m)
Configuração 3 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG-MCM fp = 0,92
a
3 x 4 (4) 0,315
3 x 2 (2) 0,208
3 x 1/0 (2) a 0,140
3 x 2/0 (2) 0,116
3 x 4/0 (2/0) 0,081
3 x 336,4 (2/0) b 0,058
Configuração 2 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG-MCM fp = 0,92
a
2 x 4 (4) 0,709
2 x 2 (2) 0,468
a
2 x 1/0 (2) 0,365
2 x 2/0 (2) 0,329
Configuração 1 Fase + Neutro; e.e. = 0,200 m
AWG-MCM fp = 0,92
1 X 4 (4) a 1,882
1 X 2 (2) 1,239
a
1 X 1/0 (2) 1,034
1 X 2/0 (2) 0,962
a
Condutores não padronizados.
b
Condutor não padronizado para utilização em rede secundária.
e.e. = espaçamento equivalente.

Nos cálculos da Tabela 11, Tabela 12 e Tabela 13 foram utilizadas as seguintes expressões:
a) Rede trifásica: 3 fases (220 V):
R × cos ϕ + X × sen ϕ
∆V% = 2
× 10 4
V
b) Rede bifásica: 2 fases + neutro (220 V):
 R φ + R N   X + XN   1,5 × 10 4
∆V% =   × cos ϕ +  φ  × sen ϕ ×
 2   2   V2
c) Rede monofásica: 1 fase + neutro (127 V):
10 4
[
∆V% = (R φ + RN ) × cos ϕ + (X φ + XN ) × sen ϕ × ] V2
Sendo: Rø: resistência do condutor fase (Ω/km)
Xø: reatância indutiva do condutor fase (Ω/km)
Rn : resistência do condutor neutro (Ω/km)
Xn: reatância indutiva do condutor neutro (Ω/km)

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Tabela 12
Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de cobre (AWG)
Queda de tensão (%/kVA X 100 m)
Configuração 3 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG fp = 0,92
a
3 x 6 (6) 0,313
a
3 x 4 (4) 0,208
a
3 x 2 (4) 0,142
a
3 x 2/0 (2) 0,082
a
3 x 4/0 (2/0) 0,059
Configuração 2 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG fp = 0,92
a
2 x 6 (6) 0,705
a
2 x 4 (4) 0,469
a
2 x 2 (4) 0,369
Configuração 1 Fases x Neutro; e.e. = 0,200 m
AWG fp = 0,92
a
1 x 6 (6) 1,880
a
1 x 4 (4) 1,251
a
1 x 2 (4) 1,050
a
Condutores não padronizados.

e.e. = espaçamento equivalente.

Tabela 13
Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de cobre (mm2)
Queda de tensão (%/kVA X 100 m)
Configuração 3 fases + neutro; e.e = 0,252 m
2
mm fp = 0,92
3 x 25 (25) 0,182
3 x 35 (25) 0,137
3 x 70 (35) 0,080
3 x 120 (70) 0,056
Configuração 2 fases + neutro; e.e. = 0,252 m
2
mm fp = 0,92
2 x 25 (25) 0,410
2 x 35 (25) 0,342
Configuração 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m
mm2 fp = 0,92
1 x 25 (25) 1,085
1 x 35 (25) 0,950
e.e. = espaçamento equivalente.

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Tabela 14
Cabos para ligação de transformador na rede secundária
Transformador Cabo de cobre
trifásico isolado 0,6/1 kV a
kVA mm2
30 70
45 70
75 70
112,5 120
150 185
225 240
300 300
a
Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE,
temperatura máxima no condutor 90 ºC, temperatura
ambiente 30 ºC, conforme padronização ND.01.

Tabela 15
Resistências nominais dos postes padronizados

Concreto circular
daN
9m 11 m 12 m 14 m 16 m
200 200 200 - -

400 400 400 - -

600 600 600 600 -

1 000 1 000 1 000 1 000 1 000

- 1 500 1 500 1 500

NOTA Para poste duplo T consultar a norma ND.13.

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Tabela 16
Postes para instalação de transformador

Poste de concreto
Transformador trifásico
circular
kVA
m/daN
30 – 45 a – 75 – 112,5 –
12/400
150 b
225 – 300 c 12/600
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos
simples (fim de linha), deve ser feito o dimensionamento
do poste de acordo com as resultantes dos esforços,
sendo a resistência nominal mínima a indicada na tabela.
a
Para transformadores até 45 kVA pode-se usar
poste de 12/200 daN, desde que instalado em estrutura
sem chaves-fusíveis e a tração resultante devido aos
ramais de ligação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo
lado da instalação do transformador não ultrapasse
112 daN.
b
Para transformadores até 150 kVA pode-se usar
poste de 12/400, desde que as trações devidas aos
ramais de ligação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo
lado da instalação do transformador, não ultrapasse a
216 daN.
c
Para transformador de 225 kVA e 300 kVA pode-se
usar poste de 12/600, desde que as trações devidas aos
ramais de Iigação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo
lado da instalação do transformador, não ultrapasse 368
daN.

Tabela 17
Postes para instalação de seccionadores e encabeçamentos

Postes para instalação de


Condutores da rede primária seccionadores
daN

Cabo 4/0 alumínio – CA e


400
70 mm2 cobre

Cabo 336,4 MCM e 477 MCM alumínio – CA e


600
120 mm2 cobre
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de rede), deve
ser feito o dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços,
sendo a resistência nominal mínima a indicada na tabela.

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Tabela 18
Engastamento de postes

Tipo de Poste de concreto circular


terreno 200 daN 400 daN 600 daN
Subsolo Subsolo
Normal Simples
(tora de 1 000 mm) (tora de 1 500 mm)
Baixa Subsolo Subsolo
Base concretada
consistência (tora de 1 000 mm) (tora de 1 500 mm)
NOTA Classificação dos tipos de terrenos para efeito desta norma:
- terrenos de muito baixa consistência: terrenos de mangues, pântanos, alagadiços,
brejos e semelhantes;
- terrenos de baixa consistência: terrenos de faixa litorânea, terrenos arenosos,
aterros e semelhantes;
- terrenos normais ou de consistência normal: é o caso de terra firme, terra
compactada, terrenos com alguma pedra e semelhantes.

Para postes com resistência nominal de 600 daN ou superior a base concretada pode ser
substituída por estai de subsolo, somente para os casos comprovados de alta resistência do
solo.

São previstos engastamentos para postes a serem instalados em terrenos normais, ou em


terrenos de baixa consistência; para terrenos de muito baixa consistência, onde forem
impraticáveis os engastamentos previstos, cada caso deve ter uma solução adequada às
condições do local, que inclui a utilização de sapatas de pântano, ou sapatas de concreto, até
mesmo de dimensões superiores às padronizadas.
As toras de subsolo devem ser dispostas perpendicularmente à força resultante da solicitação
dos condutores.
Caso não seja possível a utilização de tora de madeira para o poste com resistência nominal
de 400 daN, deve ser efetuada uma concretagem da base, aplicada diretamente a uma vala
de 0,60 m de diâmetro e utilizando a seguinte quantidade de material: cimento = 62 kg; areia =
0,12 m3; pedra = 0,22 m3 e água = 31 L.
Nos locais onde os postes correm maior risco de abalroamento, os mesmos podem ser
projetados com um metro a mais de comprimento do que o necessário e mesma resistência
nominal, fazendo engastamento simples com profundidade aumentada de 1,0 (um) metro.
Somente no caso do poste necessário ser de 11/1 500 e for projetado o de 12/1 500, apesar
da profundidade do engastamento ser aumentada de 1,0 (um) metro passando a 2,70 m,
haverá necessidade do mesmo ter a sua base concretada (ver norma ND.02).
Em substituição à base concretada, os postes podem opcionalmente ser engastados com um
metro a mais devendo, entretanto ser analisada e avaliada a possibilidade de execução, tendo
em vista os tipos de terrenos.
Os postes podem ser engastados com um metro a mais em terrenos inclinados ou sujeitos à
erosão, e em locais onde não haja possibilidade de projetar escoramento algum.

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Tabela 19
Trações de projeto de ramal de ligação com cabo multiplexado de alumínio

Vão
Ramal de ligação m
mm2
Acima de 20
Até 20
até 30
D10 7 16

T10 11 25

Q10 16 36

D16 11 25

T16 16 36

Q16 23 52

T25 26 59

Q25 38 86

PB35 56 126

PB50 68 153

PB70 89 199

PB120 140 315


NOTA Os valores informados referem-se as
trações do ramal de ligação no seu ponto de
fixação.

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Tabela 20
Tração de projeto de ramal de ligação com cabo multiplexado de cobre

Vão
m
Ramal de ligação
mm2
Acima de 20
Até 20
até 30

D10 20 44

T10 31 69

Q10 42 93

T16 48 107

Q16 64 144

T25 73 163

Q25 98 221

Q35 137 308

Q50 185 416

Q70 260 585


NOTA Os valores informados referem-se as
trações do ramal de ligação no seu ponto de
fixação.

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Tabela 21
Trações de projeto – Rede existente
Alumínio – CA Cobre
Bitola Tração de projeto Bitola Tração de projeto
AWG/MCM daN AWG daN
a
4 60 6a 60
2 86 4a 107
2/0 173 2a 171
4/0 274 2/0 a 342
336,4 436 4/0 a 544
477 619 - -
Seção Tração de projeto
mm2 daN
25 106
35 155
70 296
120 568
a
Condutores não padronizados.
NOTA Os valores de tração são por fase.

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Tabela 22
Flechas de cabo alumínio CA – sem vento
Cabo básico 2 AWG
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Flecha
m
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17
5 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,15 0,20
10 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,19 0,25
15 0,01 0,04 0,08 0,12 0,17 0,23 0,30
20 0,02 0,06 0,10 0,16 0,22 0,28 0,35
25 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,33 0,40
30 0,05 0,10 0,16 0,23 0,30 0,37 0,45
35 0,06 0,12 0,19 0,26 0,33 0,41 0,50
40 0,07 0,14 0,21 0,29 0,37 0,45 0,54
45 0,07 0,15 0,23 0,31 0,40 0,49 0,59
50 0,08 0,16 0,25 0,34 0,43 0,53 0,63

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Flecha
m
0 0,22 0,27 0,34 0,41 0,48 0,57 0,66 0,76
5 0,26 0,32 0,39 0,47 0,56 0,65 0,74 0,84
10 0,31 0,38 0,46 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93
15 0,37 0,44 0,52 0,61 0,71 0,80 0,91 1,02
20 0,43 0,51 0,59 0,68 0,78 0,88 0,99 1,11
25 0,48 0,57 0,66 0,75 0,85 0,96 1,07 1,19
30 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93 1,04 1,15 1,27
35 0,59 0,68 0,78 0,89 1,00 1,11 1,23 1,35
40 0,64 0,74 0,84 0,95 1,06 1,18 1,30 1,43
45 0,69 0,79 0,90 1,01 1,12 1,25 1,37 1,50
50 0,73 0,84 0,95 1,07 1,19 1,31 1,44 1,57

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Tabela 22 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Flecha
m
0 0,86 0,97 1,09 1,22 1,35 1,49 1,63
5 0,95 1,07 1,19 1,32 1,35 1,60 1,74
10 1,05 1,16 1,29 1,42 1,56 1,70 1,85
15 1,14 1,26 1,39 1,52 1,66 1,81 1,96
20 1,23 1,35 1,48 1,62 1,77 1,91 2,07
25 1,31 1,44 1,58 1,72 1,86 2,02 2,17
30 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,28
35 1,48 1,62 1,76 1,90 2,05 2,21 2,37
40 1,56 1,70 1,84 1,99 2,14 2,30 2,47
45 1,64 1,78 1,93 2,08 2,23 2,40 2,56
50 1,71 1,86 2,01 2,16 2,32 2,48 2,65

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Flecha
m
0 1,78 1,94 2,11 2,28 2,46 2,64 2,83 3,03
5 1,90 2,06 2,23 2,40 2,58 2,77 2,96 3,16
10 2,01 2,17 2,34 2,52 2,70 2,89 3,09 3,29
15 2,12 2,29 2,46 2,64 2,82 3,01 3,21 3,41
20 2,23 2,40 2,57 2,75 2,94 3,13 3,33 3,54
25 2,34 2,51 2,68 2,87 3,05 3,25 3,45 3,66
30 2,44 2,61 2,79 2,98 3,17 3,36 3,56 3,77
35 2,54 2,72 2,90 3,08 3,28 3,47 3,68 3,99
40 2,64 2,82 3,00 3,19 3,38 3,58 3,79 4,00
45 2,74 2,92 3,10 3,29 3,49 3,69 3,90 4,11
50 2,83 3,01 3,20 3,39 3,59 3,79 4,00 4,22

Página 59 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 23
Flechas dos cabos de cobre – sem vento
Cabo básico 25 mm2 de cobre
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Flecha
m
0 0,01 0,02 0,06 0,10 0,15 0,22 0,30
5 0,01 0,03 0,07 0,12 0,18 0,25 0,34
10 0,01 0,04 0,08 0,14 0,21 0,28 0,37
15 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,41
20 0,03 0,07 0,12 0,19 0,26 0,35 0,44
25 0,04 0,08 0,14 0,21 0,29 0,38 0,48
30 0,04 0,10 0,16 0,24 0,32 0,41 0,51
35 0,05 0,11 0,18 0,26 0,34 0,44 0,54
40 0,06 0,12 0,20 0,28 0,37 0,46 0,57
45 0,06 0,14 0,21 0,30 0,39 0,49 0,60
50 0,07 0,15 0,23 0,32 0,41 0,52 0,63

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Flecha
m
0 0,39 0,50 0,61 0,74 0,88 1,04 1,20 1,38
5 0,43 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26 1,44
10 0,47 0,58 0,70 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49
15 0,51 0,62 0,75 0,88 1,03 1,19 1,36 1,54
20 0,55 0,66 0,79 0,93 1,08 1,24 1,41 1,59
25 0,58 0,70 0,83 0,97 1,12 1,28 1,46 1,64
30 0,62 0,74 0,87 1,01 1,16 1,33 1,50 1,69
35 0,65 0,78 0,91 1,05 1,21 1,37 1,55 1,74
40 0,69 0,81 0,95 1,09 1,25 1,42 1,59 1,78
45 0,72 0,85 0,99 1,13 1,29 1,46 1,64 1,83
50 0,75 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68 1,87

Página 60 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 23 (continuação)

Temperatura
ºC
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Flecha
m
0 1,57 1,78 1,99 2,22 2,46 2,71 2,98
5 1,63 1,83 2,05 2,28 2,52 2,77 3,03
10 1,68 1,89 2,10 2,33 2,57 2,83 3,09
15 1,73 1,94 2,16 2,39 2,63 2,88 3,15
20 1,79 1,99 2,21 2,44 2,69 2,94 3,21
25 1,84 2,04 2,26 2,50 2,74 3,00 3,26
30 1,89 2,10 2,32 2,55 2,79 3,05 3,32
35 1,94 2,15 2,37 2,60 2,85 3,10 3,37
40 1,98 2,20 2,42 2,65 2,90 3,16 3,43
45 2,03 2,24 2,47 2,70 2,95 3,21 3,48
50 2,08 2,29 2,52 2,75 3,00 3,26 3,53

Temperatura
ºC
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Flecha
m
0 3,25 3,54 3,84 4,16 4,48 4,82 5,17 5,54
5 3,31 3,60 3,90 4,22 4,54 4,88 5,24 5,60
10 3,37 3,66 3,96 4,28 4,61 4,94 5,30 5,66
15 3,43 3,72 4,02 4,34 4,67 5,00 5,36 5,72
20 3,49 3,78 4,08 4,40 4,72 5,06 5,42 5,78
25 3,54 3,83 4,14 4,45 4,78 5,12 5,48 5,84
30 3,60 3,89 4,20 4,51 4,84 5,18 5,54 5,90
35 3,65 3,95 4,25 4,57 4,90 5,24 5,59 5,96
40 3,71 4,00 4,31 4,63 4,96 5,30 5,65 6,02
45 3,76 4,06 4,36 4,68 5,01 5,35 5,71 6,08
50 3,82 4,11 4,42 4,74 5,07 5,41 5,77 6,13

Página 61 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 24
Trações horizontais de montagem
Cabo de alumínio 2 AWG – CA

Temperatura
ºC
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 86 86 86 86 86 86 86
5 66 66 67 68 69 70 71
10 45 47 49 51 53 56 58
15 26 30 34 38 42 45 48
20 13 20 25 30 34 37 41
25 8 14 19 24 28 32 35
30 6 11 16 20 24 28 31
35 5 10 14 18 22 25 28
40 4 9 12 16 20 23 26
45 4 8 11 15 18 21 24
50 4 7 10 14 17 20 23

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 72 73 74 74 75 76 77 77
10 60 62 63 65 66 68 69 70
15 51 53 55 57 59 61 63 64
20 44 46 49 51 53 55 57 59
25 39 41 44 47 49 51 53 55
30 35 38 40 43 45 47 49 51
35 32 34 37 40 42 44 46 48
40 29 32 35 37 39 42 44 46
45 27 30 32 35 37 39 42 44
50 25 28 31 33 35 38 40 42

Página 62 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 24 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 86 86 86 86 86 86 86
5 78 78 79 79 80 80 81
10 71 72 73 74 74 75 76
15 65 67 68 68 70 71 72
20 61 62 63 65 66 67 68
25 57 58 60 61 62 64 65
30 53 55 56 58 59 61 62
35 50 52 54 55 57 58 59
40 48 49 51 53 54 56 57
45 45 47 49 51 52 54 55
50 43 45 47 49 50 52 53

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 81 81 82 82 82 82 83 83
10 76 77 77 78 78 79 79 80
15 72 73 74 75 75 76 76 77
20 60 70 71 71 72 73 73 74
25 66 67 68 69 69 70 71 72
30 63 64 65 66 67 68 69 70
35 61 62 63 64 65 66 67 67
40 58 60 61 62 63 64 65 66
45 56 58 59 60 61 62 63 64
50 54 56 57 58 59 60 61 62

Página 63 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 25
Trações horizontais de montagem
Cabo de alumínio 2/0 AWG – CA
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 173 173 173 173 173 173 173
5 132 133 134 136 138 140 142
10 91 94 98 103 107 112 116
15 53 61 69 77 84 90 96
20 26 39 50 59 67 75 81
25 16 28 39 48 57 64 71
30 12 23 32 41 49 56 63
35 10 19 28 36 44 51 57
40 9 17 25 32 39 46 52
45 8 15 23 30 36 43 49
50 7 14 21 27 34 40 46

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 144 146 147 149 151 152 154 155
10 120 123 127 130 133 136 138 140
15 101 106 111 115 119 122 125 128
20 88 93 98 103 107 111 115 118
25 77 83 88 93 98 102 106 110
30 69 75 81 86 90 95 99 103
35 63 69 74 79 84 89 93 97
40 58 64 69 74 79 84 88 92
45 54 60 65 70 75 79 83 87
50 51 56 61 66 71 75 79 83

Página 64 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 25 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 173 173 173 173 173 173 173
5 156 157 158 159 160 161 162
10 142 144 146 148 149 151 152
15 131 134 136 138 140 142 144
20 121 124 127 130 132 134 136
25 113 117 120 122 125 128 130
30 107 110 113 116 119 122 124
35 101 104 108 110 114 116 119
40 96 99 103 106 109 112 114
45 91 95 98 101 105 107 110
50 87 91 94 98 101 104 107

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 162 163 164 164 165 165 166 166
10 153 154 155 156 157 158 159 160
15 145 147 148 149 151 152 153 154
20 138 140 142 143 145 146 147 149
25 132 134 136 138 139 141 142 144
30 126 129 131 133 134 136 138 139
35 121 124 126 128 130 132 134 135
40 117 119 122 124 126 128 130 132
45 113 115 118 120 122 124 126 128
50 109 112 114 117 119 121 123 125

Página 65 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 26
Trações horizontais de montagem
Cabo de alumínio 4/0 AWG – CA
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 274 274 274 274 274 274 274
5 209 211 213 216 219 222 225
10 144 149 156 163 170 177 184
15 84 97 110 122 133 144 153
20 41 62 79 94 107 119 130
25 25 45 62 77 90 102 113
30 19 36 51 65 78 90 100
35 16 31 45 57 69 80 91
40 14 27 40 52 63 73 83
45 13 25 36 47 58 68 77
50 12 23 33 44 54 63 72

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 274 274 274 274 274 274 274 274
5 228 232 235 237 240 242 244 247
10 190 196 202 207 211 216 220 223
15 161 169 176 183 189 194 199 204
20 139 148 156 164 170 177 183 188
25 123 132 141 149 156 163 169 175
30 110 120 128 136 144 151 158 164
35 101 110 118 126 134 141 148 154
40 93 102 110 118 126 133 140 146
45 86 95 103 111 119 126 132 139
50 81 90 98 105 113 120 126 133

Página 66 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 26 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 275 275 275 275 275 275 275
5 248 250 252 253 255 256 257
10 226 230 232 235 237 240 242
15 208 212 216 220 223 226 228
20 193 198 202 206 210 213 217
25 180 186 190 195 199 203 206
30 169 175 180 185 189 193 197
35 160 166 171 176 181 185 189
40 152 158 163 168 173 178 182
45 145 151 156 161 166 171 175
50 139 144 150 155 160 165 169

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 275 275 275 275 275 275 275 275
5 258 259 260 261 262 263 263 264
10 244 245 247 249 250 251 253 254
15 231 233 236 238 240 241 243 245
20 220 223 225 228 230 232 234 236
25 210 213 216 219 222 224 226 229
30 201 205 208 211 214 217 219 222
35 193 197 200 204 207 210 213 216
40 186 190 194 197 200 203 206 209
45 180 184 187 191 194 198 201 204
50 174 178 182 185 189 192 196 199

Página 67 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 27
Trações horizontais de montagem
Cabo de alumínio 336,4 MCM – CA
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 436 436 436 436 436 436 436
5 333 335 339 343 348 353 358
10 230 237 248 259 272 282 293
15 133 154 175 194 212 228 243
20 65 99 126 150 171 189 206
25 40 72 98 122 143 162 179
30 31 58 82 104 124 142 159
35 25 49 71 91 110 128 144
40 22 43 63 82 100 117 133
45 20 39 57 75 92 108 123
50 18 36 53 70 85 101 115

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 436 436 436 436 436 436 436 436
5 363 368 373 377 381 385 389 392
10 303 312 321 329 336 343 349 355
15 257 269 280 291 300 309 317 325
20 221 235 248 230 271 281 291 299
25 195 210 224 236 248 259 269 278
30 175 190 204 217 229 240 251 260
35 160 174 188 201 213 224 235 245
40 148 162 175 188 200 211 222 232
45 137 151 164 177 189 200 211 221
50 129 142 155 167 179 190 201 211

Página 68 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 27 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 437 437 437 437 437 437 437
5 395 398 400 403 405 407 409
10 360 365 370 374 378 381 384
15 331 338 344 349 354 359 363
20 307 315 321 328 334 339 345
25 287 295 303 310 316 323 328
30 270 278 286 294 301 308 314
35 255 263 272 280 287 294 301
40 242 251 259 267 275 282 289
45 230 240 248 256 264 272 279
50 221 230 238 247 255 262 269

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 437 437 437 437 437 437 437 437
5 411 412 414 415 416 418 419 420
10 387 390 393 395 398 400 402 404
15 367 371 375 378 381 384 387 389
20 349 354 358 362 366 369 373 376
25 334 339 344 348 352 356 360 364
30 320 325 330 335 340 344 349 352
35 307 313 319 324 329 333 338 342
40 296 302 308 313 319 324 328 333
45 285 292 298 304 309 314 319 324
50 276 283 289 295 300 306 311 316

Página 69 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 28
Trações horizontais de montagem
Cabo de alumínio 477 MCM – CA
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 618 618 618 618 618 619 619
5 472 475 480 486 493 500 508
10 326 337 351 368 384 400 415
15 189 218 248 275 300 324 344
20 93 140 179 212 242 268 292
25 57 102 140 173 203 230 254
30 43 82 116 147 175 202 226
35 36 69 100 129 156 181 205
40 32 61 90 116 141 165 188
45 28 55 81 106 130 153 174
50 26 51 75 99 121 143 163

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 619 619 619 619 619 619 619 619
5 515 522 529 535 541 546 551 556
10 429 443 455 466 477 486 495 503
15 364 381 397 412 426 438 449 460
20 314 334 352 359 384 399 412 424
25 277 298 317 335 351 367 381 394
30 249 270 289 307 324 340 355 369
35 227 247 267 285 302 318 333 347
40 209 229 248 266 283 300 315 329
45 195 214 233 251 267 283 299 313
50 183 202 220 237 254 270 285 299

Página 70 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 28 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 619 619 619 619 619 619 620
5 560 564 568 571 574 577 580
10 511 518 524 530 535 540 545
15 470 479 487 495 502 509 515
20 435 446 456 465 473 481 489
25 407 418 429 439 448 457 465
30 382 394 406 416 426 436 445
35 361 373 385 397 407 417 426
40 343 356 368 379 390 400 410
45 327 340 352 364 375 385 395
50 313 326 338 350 361 372 382

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
(ºC)
Tração
daN
0 620 620 620 620 620 620 620 620
5 582 584 587 589 590 592 594 595
10 549 553 557 560 564 567 570 572
15 521 526 531 536 540 544 548 552
20 495 502 508 513 519 524 528 533
25 473 480 487 494 500 505 511 516
30 453 461 468 475 482 488 494 500
35 435 444 452 459 466 473 479 485
40 419 428 436 444 452 459 465 472
45 405 414 422 430 438 446 453 459
50 392 401 410 418 426 434 441 448

Página 71 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 29
Trações horizontais de montagem
Cabo de cobre 25 mm2
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 106 106 106 106 106 106 106
5 81 83 86 88 91 93 95
10 57 63 69 74 79 82 86
15 38 48 56 63 69 74 78
20 25 37 47 55 62 67 72
25 18 31 41 49 56 62 67
30 15 26 36 44 51 57 62
35 12 23 32 40 47 53 59
40 11 21 30 37 44 50 56
45 10 19 27 35 41 47 53
50 9 18 26 33 39 45 50

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 106 106 106 106 106 106 106 106
5 96 97 98 99 100 101 101 102
10 88 90 92 94 95 96 97 98
15 81 84 87 89 91 92 94 95
20 76 79 82 85 87 89 90 92
25 71 75 78 81 83 85 87 89
30 67 71 74 77 80 83 85 86
35 63 68 71 74 77 80 82 84
40 60 65 68 72 75 77 80 82
45 58 62 66 69 72 75 78 80
50 55 60 63 67 70 73 76 78

Página 72 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 29 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 106 106 106 106 106 106 106
5 102 102 103 103 103 103 103
10 99 99 100 100 101 101 102
15 96 97 97 98 99 99 100
20 93 94 95 96 97 97 98
25 90 92 93 94 95 96 96
30 88 89 91 92 93 94 95
35 86 87 89 90 91 92 93
40 84 85 87 88 90 91 92
45 82 84 85 87 88 89 90
50 80 82 84 85 86 88 89

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 106 106 106 106 106 106 106 106
5 104 104 104 104 104 104 104 104
10 102 102 102 103 103 103 103 103
15 100 100 101 101 101 102 102 102
20 98 99 99 100 100 101 101 101
25 97 97 98 99 99 99 100 100
30 95 96 97 97 98 98 99 99
35 94 95 95 96 97 97 98 98
40 93 93 94 95 96 96 97 97
45 91 92 93 94 94 95 96 96
50 90 91 92 93 93 94 95 95

Página 73 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 30
Trações horizontais de montagem
Cabo de cobre 35 mm2
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 155 155 155 155 155 155 155
5 119 122 126 130 134 137 139
10 85 93 102 109 116 121 126
15 55 70 83 53 102 109 115
20 36 55 65 81 91 99 106
25 27 45 60 72 82 91 98
30 22 39 53 65 75 84 92
35 18 34 48 59 70 79 87
40 16 31 43 55 65 74 82
45 15 28 40 51 61 70 78
50 14 26 38 48 58 66 74

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 155 155 155 155 155 155 155 155
5 141 143 145 146 147 148 149 150
10 130 133 136 138 140 142 143 144
15 120 124 128 131 134 136 138 139
20 112 117 121 125 128 131 133 135
25 105 110 115 119 123 126 129 131
30 99 105 110 114 118 122 125 127
35 94 100 105 110 114 118 121 124
40 89 95 101 106 110 114 117 120
45 85 91 97 102 107 111 114 117
50 81 88 93 99 103 108 111 115

Página 74 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 30 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 155 155 155 155 155 155 155
5 150 151 152 152 152 152 152
10 145 146 147 148 148 149 150
15 141 142 143 144 145 146 147
20 137 139 140 141 142 143 144
25 133 135 137 138 139 141 142
30 130 132 134 135 137 138 139
35 126 129 131 133 134 136 137
40 123 126 128 130 132 133 135
45 120 123 125 128 130 131 133
50 118 121 123 125 127 129 131

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 155 155 155 155 155 155 155 155
5 153 153 153 153 153 153 154 154
10 150 150 151 151 151 152 152 152
15 147 148 149 149 149 150 150 150
20 145 146 146 147 148 148 148 149
25 143 144 144 145 146 146 147 147
30 141 142 142 143 144 145 145 146
35 138 140 141 141 142 143 144 144
40 136 138 139 140 141 142 142 143
45 134 136 137 138 139 140 141 142
50 133 134 135 136 138 139 140 140

Página 75 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 31
Trações horizontais de montagem
Cabo de cobre 70 mm2
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 296 296 296 296 296 296 296
5 227 233 240 248 254 260 265
10 161 177 194 208 221 231 240
15 105 134 158 178 194 208 215
20 69 105 132 155 173 189 202
25 51 86 114 137 157 173 187
30 41 74 101 124 143 160 175
35 35 65 91 113 133 150 165
40 31 58 83 104 124 141 156
45 28 54 77 98 116 133 148
50 26 50 72 92 110 127 141

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
(ºC)
Tração
daN
0 296 296 296 296 296 296 296 296
5 269 273 276 278 280 282 284 285
10 247 253 258 263 267 270 272 275
15 229 237 243 249 254 259 262 266
20 213 222 230 237 243 249 253 257
25 199 210 219 227 234 240 245 249
30 188 199 209 217 225 231 237 242
35 178 190 200 209 217 224 230 236
40 169 181 192 201 209 217 224 229
45 162 174 185 194 203 211 218 224
50 155 167 178 188 197 205 212 218

Página 76 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 31 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 296 296 296 296 296 296 296
5 286 287 288 289 290 290 290
10 277 279 280 282 283 284 285
15 268 271 273 275 277 278 280
20 261 264 266 269 271 273 275
25 254 257 260 263 266 268 270
30 247 251 254 258 261 263 265
35 241 245 249 253 256 259 261
40 235 240 244 248 251 254 257
45 229 234 239 243 247 250 253
50 224 230 234 239 243 246 249

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 296 296 296 296 296 296 296 296
5 291 291 291 292 292 292 293 293
10 286 286 287 288 288 289 289 290
15 281 282 283 284 285 285 286 287
20 276 278 279 280 281 282 283 284
25 272 273 275 276 278 279 280 281
30 268 269 271 273 274 276 277 278
35 264 266 268 269 271 273 274 275
40 260 262 264 266 268 270 271 272
45 256 259 261 263 265 267 268 270
50 252 255 258 260 262 264 266 267

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Tabela 32
Trações horizontais de montagem
Cabo de cobre 120 mm2
Vão
m
Temperatura 5 10 15 20 25 30 35
ºC
Tração
daN
0 568 568 568 568 568 568 568
5 435 447 461 475 488 499 509
10 309 340 372 400 423 443 460
15 202 257 303 341 372 398 420
20 133 201 254 297 332 362 387
25 97 165 219 263 300 332 359
30 79 141 193 237 275 308 336
35 67 124 174 217 254 287 316
40 59 112 159 200 237 270 299
45 54 103 147 187 223 255 284
50 49 95 137 176 211 243 271

Vão
m
Temperatura 40 45 50 55 60 65 70 75
ºC
Tração
daN
0 568 568 568 568 568 568 568 568
5 517 523 529 534 538 541 544 546
10 474 486 496 504 511 517 523 527
15 438 454 467 478 488 496 503 509
20 408 426 442 455 467 477 486 493
25 383 403 420 435 448 460 470 478
30 361 382 401 417 431 444 455 465
35 342 364 383 401 416 429 441 452
40 325 348 368 386 402 416 429 440
45 310 333 354 372 389 404 417 429
50 297 321 341 360 377 393 406 419

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de Energia Elétrica

Tabela 32 (continuação)
Vão
m
Temperatura 80 85 90 95 100 105 110
ºC
Tração
daN
0 568 568 568 568 568 568 568
5 549 550 552 553 555 556 557
10 531 534 537 540 542 544 546
15 515 520 524 527 531 534 536
20 500 506 511 516 520 523 527
25 486 493 499 505 509 514 518
30 473 481 488 494 500 505 509
35 461 470 478 484 490 496 501
40 450 459 468 475 482 488 493
45 440 449 458 466 473 480 486
50 430 440 449 458 465 472 478

Vão
m
Temperatura 115 120 125 130 135 140 145 150
ºC
Tração
daN
0 568 568 568 568 568 568 568 568
5 557 558 559 560 560 561 561 561
10 548 549 550 552 553 554 555 555
15 539 541 542 544 546 547 548 549
20 530 532 535 537 539 541 542 544
25 521 524 527 530 532 534 536 538
30 513 517 520 523 526 528 531 533
35 505 510 513 517 520 523 525 528
40 498 502 507 510 514 517 520 523
45 491 496 500 504 508 511 515 518
50 484 489 494 468 502 506 510 513

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de Energia Elétrica

Tabela 33
Esforços resultantes em ângulo
Rede primária e rede secundária – Cabos de alumínio CA
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C
3X2(2)2C
3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3X336,4
3x336,4

3X447

3X2/0

3X4/0
3x2/0

3x4/0

3X2
3x2
----

----
5º 35 50 73 99 141 188 56 67 90 116 158
10º 70 101 146 198 282 376 112 135 180 232 316
15º 105 151 218 296 422 564 168 202 269 348 473
20º 139 201 290 394 561 750 224 269 358 462 629
25º 174 250 362 492 700 935 279 335 447 576 784
30º 208 299 433 588 837 1 118 334 400 534 689 938
35º 241 347 503 683 972 1 299 387 465 620 801 1 090
40º 274 395 572 777 1 106 1 477 441 529 706 911 1 240
45º 307 442 640 869 1 237 1 653 493 592 790 1 019 1 387
50º 339 488 706 960 1 366 1 825 545 654 872 1 125 1 532
55º 370 534 772 1 049 1 493 1 994 595 714 953 1 229 1 673
60º 401 578 836 1 136 1 616 2 159 644 773 1 032 1 331 1 812
65º 431 621 898 1 220 1 737 2 320 692 831 1 109 1 431 1 947
70º 460 663 959 1 303 1 854 2 477 739 887 1 183 1 527 2 079
75º 488 703 1 018 1 383 1 968 2 629 784 942 1 256 1 621 2 206
80º 515 743 1 075 1 460 2 078 2 776 828 994 1 326 1 712 2 330
85º 542 781 1 129 1 534 2 184 2 918 871 1 045 1 394 1 799 2 448
90º 567 817 1 182 1 606 2 286 3 054 911 1 094 1 459 1 883 2 563

Página 80 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 33 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C
Ângulos

3x2/0(2)2C

3x336,4

3x336,4
3x477

3x477

3x477
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
----

----

----

----

----

----
5º 205 88 93 116 142 184 231 22 45 71 113 160
10º 411 177 186 231 284 368 462 44 89 142 226 320
15º 615 264 279 347 425 550 692 67 134 212 338 480
20º 818 352 372 461 565 732 921 89 178 282 449 638
25º 1 019 438 463 575 705 913 1 148 110 222 352 560 795
30º 1 219 524 554 687 843 1 091 1 372 132 266 421 670 951
35º 1 416 609 643 799 979 1 268 1 595 153 309 489 778 1 105
40º 1 611 693 732 908 1 113 1 442 1 814 175 351 556 885 1 256
45º 1 802 775 819 1 016 1 246 1 614 2 029 195 393 622 990 1 406
50º 1 991 856 904 1 122 1 376 1 782 2 241 216 434 687 1 094 1 553
55º 2 175 935 988 1 226 1 503 1 947 2 449 236 474 751 1 195 1 696
60º 2 355 1 013 1 070 1 328 1 628 2 108 2 651 255 513 813 1 294 1 837
65º 2 531 1 088 1 150 1 427 1 749 2 266 2 849 274 552 874 1 390 1 974
70º 2 702 1 162 1 227 1 523 1 867 2 419 3 042 293 589 933 1 484 2 107
75º 2 867 1 233 1 302 1 617 1 982 2 567 3 228 311 625 990 1 575 2 236
80º 3 028 1 302 1 375 1 707 2 092 2 710 3 409 328 660 1 045 1 663 2 361
85º 3 182 1 368 1 445 1 794 2 199 2 849 3 582 345 694 1 099 1 748 2 482

90º 3 331 1 432 1 513 1 878 2 302 2 982 3 750 361 726 1 150 1 830

NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.


NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados:
• postes de 9 m para secundária (S);
• postes de 11 m para primária (P) e secundária (S);
• altura do fio controle a 6,50 m do solo.

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de Energia Elétrica

Tabela 34
Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha
Rede primária e rede secundária – Cabos de alumínio CA
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C
3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C
3x336,4

3x336,4
3x447
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400
15º 200 200 400 400 600 600 200 400 400 400 600
20º 200 400 400 400 600 1 000 400 400 400 600 1 000
25º 200 400 400 600 1 000 1 000 400 400 600 600 1 000
30º 400 400 600 600 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000
35º 400 400 600 1 000 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 1 500
40º 400 400 600 1 000 1 500 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500
45º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 600 1 000 1 500 1 500
50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
55º 400 600 1 000 1 500 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
60º 600 600 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR
65º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR
70º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR
75º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR
80º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR
85º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR
90º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR

Página 82 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 34 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C
Ângulos

3x2/0(2)2C

3x336,4

3x336,4
3x477

3x477

3x477
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
----

----

----

----

----

----
5º 400 200 200 200 200 200 400 200 200 200 200 200
10º 600 200 200 400 400 400 600 200 200 200 400 400
15º 1 000 400 400 400 600 600 1 000 200 200 400 400 600
20º 1 000 400 400 600 600 1 000 1 000 200 200 400 600 1 000
25º 1 500 600 600 600 1 000 1 000 1 500 200 400 400 600 1 000
30º 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500 1 500 200 400 600 1 000 1 000
35º 1 500 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500 TR 200 400 600 1 000 1 500
40º TR 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 000 1 500
45º TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR TR 200 400 1 000 1 000 1 500
50º TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR
55º TR 1 000 1 000 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR
60º TR 1 500 1 500 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR
65º TR 1 500 1 500 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR
70º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR
75º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 000 TR TR
80º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR
85º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR
90º TR 1 500 TR TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR
NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.
NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida.

Página 83 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 35
Esforços resultantes em ângulo
Rede primária cabos de alumínio CA e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50
Ângulos

3 x 336,4

3 x 336,4
3 x 477

3 x 477
3 x 2/0

3 x 4/0

3 x 2/0

3 x 4/0
3x2

3x2
----

----
5º 25 42 65 91 133 180 25 42 65 91 133 180
10º 49 84 129 181 265 360 50 85 130 182 266 360
15º 74 126 193 271 397 539 75 127 194 273 398 540
20º 98 167 257 361 528 717 100 169 259 363 530 718
25º 122 209 320 450 658 893 124 210 322 452 660 895
30º 146 249 383 538 787 1 068 149 252 385 540 789 1 070
35º 170 290 445 625 914 1 241 173 292 448 628 917 1 244
40º 193 330 506 711 1 040 1 412 196 333 509 714 1 043 1 414
45º 216 369 566 796 1 164 1 579 220 372 570 799 1 167 1 583
50º 238 407 626 879 1 285 1 744 243 411 629 883 1 289 1 748
55º 260 445 684 960 1 404 1 906 265 449 687 964 1 408 1 910
60º 282 482 740 1 040 1 521 2 064 287 486 744 1 044 1 525 2 068
65º 303 518 795 1 117 1 634 2 218 309 523 800 1 122 1 639 2 222
70º 323 553 849 1 193 1 744 2 367 329 558 854 1 198 1 749 2 372
75º 343 587 901 1 266 1 851 2 512 350 592 906 1 271 1 856 2 518
80º 362 620 952 1 337 1 955 2 653 369 625 957 1 342 1 960 2 658
85º 381 651 1 000 1 405 2 055 2 788 388 657 1 006 1 411 2 060 2 794
90º 399 682 1 047 1 471 2 150 2 918 406 688 1 053 1 477 2 156 2 924

Página 84 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 35 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70
3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50
Ângulos

3 x 336,4

3 x 336,4
3 x 477

3 x 477
3 x 2/0

3 x 4/0

3 x 2/0

3 x 4/0
3x2

3x2
----

----
5º 27 44 67 93 135 182 38 53 76 102 144 191
10º 55 89 134 186 270 364 77 106 151 203 287 382
15º 82 133 200 278 404 546 115 159 226 305 430 572
20º 109 176 266 370 537 726 153 212 301 405 572 761
25º 136 220 332 461 670 905 190 264 375 505 713 948
30º 163 263 397 552 801 1 082 228 315 449 604 853 1 134
35º 189 306 461 641 930 1 257 265 366 522 702 991 1 318
40º 215 348 524 729 1 058 1 429 301 417 593 798 1 127 1 499
45º 241 389 586 816 1 184 1 599 337 466 664 893 1 261 1 677
50º 266 429 648 901 1 307 1 766 372 515 733 986 1 393 1 852
55º 290 469 708 984 1 428 1 930 406 563 801 1 078 1 522 2 023
60º 314 508 766 1 066 1 547 2 090 440 609 867 1 167 1 648 2 191
65º 338 546 823 1 146 1 662 2 246 473 655 932 1 254 1 771 2 354
70º 361 583 879 1 223 1 774 2 397 505 699 995 1 339 1 890 2 513
75º 383 619 933 1 298 1 883 2 544 536 742 1 056 1 421 2 006 2 667
80º 404 653 985 1 370 1 988 2 687 566 783 1 115 1 500 2 118 2 816
85º 425 687 1 035 1 440 2 090 2 824 595 823 1 172 1 577 2 226 2 960

90º 445 719 1 084 1 508 2 187 2 955 622 861 1 227 1 650 2 330

NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.


NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados:
• postes de 9 m para secundária (S);
• postes de 11 m para primária (P) e secundária (S);
• fixação da rede secundária isolada a 6,50 m do solo.

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de Energia Elétrica

Tabela 36
Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha
Rede primária cabos de alumínio CA e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50
Ângulos

3 x 336,4

3 x 336,4
3 x 477

3 x 477
3 x 2/0

3 x 4/0

3 x 2/0

3 x 4/0
3x2

3x2
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 200 400 400
15º 200 200 200 400 400 600 200 200 200 400 400 600
20º 200 200 400 400 600 1 000 200 200 400 400 600 1 000
25º 200 400 400 600 1 000 1 000 200 400 400 600 1 000 1 000
30º 200 400 400 600 1 000 1 500 200 400 400 600 1 000 1 500
35º 200 400 600 1 000 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 000 1 500
40º 200 400 600 1 000 1 500 1 500 200 400 600 1 000 1 500 1 500
45º 400 400 600 1 000 1 500 TR 400 400 600 1 000 1 500 TR
50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR
55º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR
60º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR
65º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR
70º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR
75º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR
80º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 400 1 000 1 000 1 500 TR TR
85º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 400 1 000 1 500 1 500 TR TR
90º 400 1 000 1 500 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR

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de Energia Elétrica

Tabela 36 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70
3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50
Ângulos

3 x 336,4

3 x 336,4
3 x 477

3 x 477
3 x 2/0

3 x 4/0

3 x 2/0

3 x 4/0
3x2

3x2
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 400
15º 200 200 200 400 600 600 200 200 400 400 600 600
20º 200 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 600 1 000
25º 200 400 400 600 1 000 1 000 200 400 400 600 1 000 1 000
30º 200 400 400 600 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000 1 500
35º 200 400 600 1 000 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000 1 500
40º 400 400 600 1 000 1 500 1 500 400 600 600 1 000 1 500 1 500
45º 400 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR
50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR
55º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 600 1 000 1 500 TR TR
60º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR
65º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR
70º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR
75º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR
80º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR
85º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 TR TR TR
90º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR TR
NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.
NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida.

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de Energia Elétrica

Tabela 37
Esforços resultantes em ângulo
Rede primária e rede secundária – Cabos de cobre
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
Ângulos

3x120

3x120
3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25
----

----

----
5º 43 62 75 111 182 55 72 84 121 191 94 103
10º 86 124 149 222 363 110 143 169 242 382 187 205
15º 129 186 224 333 544 165 215 253 362 573 280 308
20º 172 247 298 443 723 219 286 336 481 762 373 409
25º 214 308 371 552 902 273 356 419 600 949 465 510
30º 256 369 444 660 1 078 327 426 501 717 1 135 556 610
35º 297 428 516 767 1 253 380 495 582 834 1 319 646 709
40º 338 487 587 873 1 425 432 562 662 948 1 500 735 806
45º 378 545 656 976 1 594 483 629 741 1 061 1 679 822 902
50º 418 602 725 1 078 1 761 534 695 818 1 172 1 854 908 996
55º 456 658 792 1 178 1 924 583 759 894 1 280 2 025 992 1 088
60º 494 712 857 1 276 2 083 631 822 968 1 386 2 193 1 074 1 178
65º 531 765 921 1 371 2 238 678 884 1 040 1 489 2 357 1 154 1 266
70º 567 817 984 1 464 2 389 724 943 1 110 1 590 2 516 1 232 1 352
75º 602 867 1 044 1 553 2 536 769 1 001 1 178 1 688 2 670 1 308 1 435
80º 635 915 1 102 1 640 2 678 812 1 057 1 244 1 782 2 820 1 381 1 515
85º 668 962 1 159 1 724 2 814 853 1 111 1 308 1 873 2 963 1 451 1 592
90º 699 1 007 1 213 1 804 2 946 893 1 163 1 369 1 960 3 102 1 519 1 667

Página 88 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 37 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C
3x70(35)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
Ângulos

3x120

3x120

3x120
3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70
----

----

----

----

----
5º 115 152 222 172 166 179 215 286 27 40 77 147
10º 231 304 444 344 332 357 430 571 55 80 153 294
15º 346 455 666 515 497 535 644 854 82 120 229 440
20º 460 605 885 686 661 711 856 1 137 109 160 305 585
25º 573 754 1 104 854 823 886 1 068 1 417 136 199 380 730
30º 685 902 1 320 1 022 985 1 060 1 277 1 694 163 238 455 872
35º 796 1 048 1 533 1 187 1 144 1 232 1 483 1 969 189 277 528 1 014
40º 906 1 192 1 744 1 350 1 301 1 401 1 687 2 239 215 315 601 1 153
45º 1 013 1 333 1 951 1 511 1 456 1 567 1 887 2 505 241 352 672 1 290
50º 1 119 1 473 2 155 1 668 1 608 1 731 2 084 2 767 266 389 742 1 425
55º 1 223 1 609 2 354 1 823 1 757 1 891 2 277 3 023 290 425 811 1 557
60º 1 324 1 742 2 549 1 974 1 902 2 048 2 466 3 273 315 460 878 1 685
65º 1 423 1 872 2 740 2 121 2 044 2 200 2 650 3 517 338 494 944 1 811
70º 1 519 1 999 2 925 2 264 2 182 2 349 2 829 3 755 361 528 1 008 1 934
75º 1 612 2 121 3 104 2 403 2 316 2 493 3 003 3 985 383 560 1 069 2 052
80º 1 702 2 240 3 277 2 538 2 446 2 632 3 170 4 208 404 591 1 129 2 167
85º 1 789 2 354 3 445 2 667 2 570 2 767 3 332 4 423 425 621 1 187 2 277
2
90º 1 872 2 464 3 605 2 792 2 690 2 896 3 488 4 629 445 650 1 242

NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.


NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados:
• postes de 9 m para secundária (S);
• postes de 11 m para primária (P) e secundária (S);
• altura do fio controle a 6,50 m do solo.

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de Energia Elétrica

Tabela 38
Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha
Rede primária e rede secundária – Cabos de cobre
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
Ângulos

3x120

3x120
3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25
----

----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 200 400
15º 200 200 400 400 600 200 400 400 400 600 400 400
20º 200 400 400 600 1 000 400 400 400 600 1 000 400 600
25º 400 400 400 600 1 000 400 400 600 600 1 000 600 600
30º 400 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 600 1 000
35º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 1 000 1 000
40º 400 600 600 1 000 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500 1 000 1 000
45º 400 600 1 000 1 000 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000
50º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000
55º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 500
60º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 000 1 500 TR 1 500 1 500
65º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 1 500 1 500
70º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 500 1 500
75º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 1 500
80º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR
85º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR
90º 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR TR TR

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Tabela 38 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C
3x70(35)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
Ângulos

-----------
3x120

3x120

3x120
3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70
----

----

----

----
5º 200 200 400 200 200 200 400 400 200 200 200 200
10º 400 400 600 400 400 400 600 600 200 200 200 400
15º 400 600 1 000 600 600 600 1 000 1 000 200 200 400 600
20º 600 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500 200 200 400 600
25º 600 1 000 1 500 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 200 200 400 1 000
30º 1 000 1 000 1 500 1 500 1 000 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 000
35º 1 000 1 500 TR 1 500 1 500 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 500
40º 1 000 1 500 TR 1 500 1 500 1 500 TR TR 400 400 1 000 1 500
45º 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR TR TR 400 400 1 000 1 500
50º 1 500 1 500 TR TR TR TR TR TR 400 400 1 000 1 500
55º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR
60º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR
65º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR
70º TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 500 TR
75º TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 500 TR
80º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 600 1 500 TR
85º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1 000 1 500 TR
1 5
90º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1 000 TR

NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.


NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida.

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Tabela 39
Esforços resultantes em ângulo
Rede primária cabos de cobre e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50
Ângulos

3 x 120

3 x 120
3 x 25

3 x 35

3 x 70

3 x 25

3 x 35

3 x 70
----

----
5º 25 47 60 96 167 25 48 60 97 167
10º 49 94 120 193 333 50 95 120 193 334
15º 74 141 179 288 499 75 142 180 290 500
20º 98 188 239 384 664 100 189 240 385 666
25º 122 234 297 478 828 124 236 299 480 830
30º 146 280 355 572 990 149 282 358 574 992
35º 170 326 413 665 1 150 173 328 416 667 1 153
40º 193 370 470 756 1 308 196 373 473 759 1 311
45º 216 414 526 846 1 464 220 418 529 849 1 467
50º 238 458 580 934 1 616 243 461 584 938 1 620
55º 260 500 634 1 021 1 766 265 504 638 1 025 1 770
60º 282 541 687 1 105 1 912 287 546 691 1 109 1 917
65º 303 582 738 1 188 2 055 309 586 743 1 192 2 059
70º 323 621 788 1 268 2 194 329 626 793 1 273 2 199
75º 343 659 836 1 346 2 328 350 664 841 1 351 2 333
80º 362 696 883 1 421 2 458 369 701 888 1 426 2 464
85º 381 731 928 1 493 2 584 388 737 934 1 499 2 590
90º 399 766 971 1 563 2 704 406 772 977 1 569 2 710

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de Energia Elétrica

Tabela 39 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70
3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50
Ângulos

3 x 120

3 x 120
3 x 25

3 x 35

3 x 70

3 x 25

3 x 35

3 x 70
----

----
5º 27 50 62 99 169 38 58 71 108 178
10º 55 99 124 197 338 77 117 142 215 355
15º 82 148 186 295 506 115 175 212 322 532
20º 109 197 248 393 673 153 232 283 428 708
25º 136 246 309 490 839 190 289 352 533 883
30º 163 294 369 586 1 003 228 346 421 638 1 056
35º 189 341 429 680 1 166 265 402 489 741 1 227
40º 215 388 488 774 1 326 301 457 557 843 1 395
45º 241 434 546 866 1 484 337 512 623 943 1 561
50º 266 480 603 956 1 638 372 565 688 1 042 1 724
55º 290 524 658 1 045 1 790 406 617 752 1 138 1 883
60º 314 567 713 1 131 1 938 440 669 814 1 232 2 039
65º 338 610 766 1 216 2 083 473 718 875 1 324 2 192
70º 361 651 818 1 298 2 224 505 767 934 1 414 2 340
75º 383 691 868 1 377 2 360 536 814 991 1 500 2 483
80º 404 730 916 1 454 2 492 566 859 1 046 1 584 2 622
85º 425 767 963 1 529 2 619 595 903 1 100 1 665 2 756
90º 445 803 1 008 1 600 2 741 622 945 1 151 1 743 2 884
NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.
NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados:
• postes de 9 m para secundária (S);
• postes de 11 m para primária (P) e secundária (S);
• fixação da rede secundária isolada a 6,50 m do solo.

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Tabela 40
Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha
Rede primária cabos de cobre e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 35+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50

3 x 1 x 50+50
Ângulos

3 x 120

3 x 120
3 x 25

3 x 35

3 x 70

3 x 25

3 x 35

3 x 70
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 400 200 200 200 200 400
15º 200 200 200 400 600 200 200 200 400 600
20º 200 200 400 400 1 000 200 200 400 400 1 000
25º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000
30º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000
35º 200 400 600 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 500
40º 200 400 600 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 500
45º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500
50º 400 600 600 1 000 TR 400 600 600 1 000 TR
55º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR
60º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR
65º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR
70º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR
75º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR
80º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR
85º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR
90º 400 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 TR TR

Página 94 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Tabela 40 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70

3 x 1 x 120+70
3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50

3 x 1 x 70+50
Ângulos

3 x 120

3 x 120
3 x 25

3 x 35

3 x 70

3 x 25

3 x 35

3 x 70
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 400 200 200 200 400 400
15º 200 200 200 400 600 200 200 400 400 600
20º 200 200 400 400 1 000 200 400 400 600 1 000
25º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000
30º 200 400 400 600 1 500 400 600 600 1 000 1 500
35º 200 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500
40º 400 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500
45º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 TR
50º 400 600 1 000 1 000 TR 400 600 1 000 1 500 TR
55º 400 600 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
60º 400 600 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
65º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
70º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
75º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR
80º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 500 TR TR
85º 600 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 500 TR TR
90º 600 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR
NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.
NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida.

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Tabela 41
Escolha de estruturas
Ângulos e vãos máximos – Rede primária com cabo de alumínio CA
Cabos de alumínio CA
2 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
Estrutura
Vão Vão Vão Vão Vão
Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo
m m m m m
B1 0º/30º 75 0º/30º 75 0º/20º 80 0º/12º 80 0º/8º 80
B2 30º/45º 70 30º/45º 70 20º/40º 70 12º/24º 80 8º/16º 80
B3 - 80 - 80 - 80 - 80 - 80
B4 45º/60º 60 45º/60º 60 40º/60º 60 24º/60º 60 16º/60º 60
N3/N3 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80
M1 0º/30º 80 0º/30º 80 0º/20º - 80 0º/12º 80 0º/8º 80
M2 30º/45º 80 30º/45º 80 20º/40º 80 12º/24º 80 8º/16º 80
M4 45º/60º 80 45º/60º 80 40º/60º 80 24º/60º 80 16º/60º 80
M3 - 80 - 80 - 80 - 80 - 80
NOTA 1 Para fim de linha devem ser utilizadas estruturas B2, M2 ou N2 para cabo 2 AWG CA e
estruturas B3, M3 ou N3 para demais bitolas.
NOTA 2 Estruturas com cruzetas de 2,00 m

Tabela 42
Escolha de estruturas
Ângulos e vãos máximos – Rede primária com cabo de alumínio CA
Cabos de cobre
25 mm2 35 mm2 70 mm2 120 mm2
Estrutura
Vão Vão Vão Vão
Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo
m m m m
B1 0º/30º 70 0º/30º 70 0º/18º 70 0º/10º 45
o
B2 30º/45º 65 30º/45 65 18º/36º 70 10º/20º 70
B3 - 75 - 75 - 75 - 75
B4 45º/60º 55 45º/60º 55 36º/60º 55 20º/60º 55
N3/N3 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80
M1 0º/30º 80 0º/30º 80 0º/18º 80 0º/10º 80
M2 30º/45º 80 30º/45º 80 18º/36º 80 10º/20º 80
M4 45º/60º 80 45º/60º 80 45º/60º 80 45º/60º 80
M3 - 80 - 80 - 80 - 80
NOTA 1 Para fim de linha devem ser utilizadas as estruturas B2, M2 ou N2 para
cabo 25 mm2 e as estrutura B3, M3 ou N3 para demais seções.
NOTA 2 Estruturas com cruzetas de 2,00 m.

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de Energia Elétrica

Tabela 43
Tração no tirante para cruzeta de 2,00 m – Estrutura tipo beco

Cabo de alumínio CA Cabo de cobre

Tração no tirante Tração no tirante


Bitola Estrutura B3 Seção Estrutura B3
AWG/MCM daN mm2 daN

2 162 25 200
2/0 326 35 293
4/0 517 70 559
336,4 822 120 1 074
477 1 167 - -
— Para dimensionamento do poste deve ser considerado que a estrutura primária
ficará submetida a um esforço resultante no valor de:
F = 1,12 × T
em que T a tração de projeto do condutor.

Tabela 44
Tração no tirante para cruzeta de 2,00 m – Estrutura tipo meio beco

Cabo de alumínio CA Cabo de cobre

Tração no tirante Tração no tirante


Bitola Estrutura M3 Seção Estrutura M3
AWG/MCM daN mm2 daN
2 83 25 102
2/0 166 35 149
4/0 263 70 284
336,4 419 120 545
477 595 - -
— Para dimensionamento do poste, deve ser considerado que a estrutura primária
ficará submetida a um esforço resultante no valor de:
F = 2,04 × T
em que T a tração de projeto do condutor.

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de Energia Elétrica

Tabela 45
Dimensionamento de estai de cruzeta a poste

Cordoalha de aço Rede de distribuição

Cabo de alumínio até 4/0 AWG


6,35 mm (1/4”)
Cabo de cobre até 70 mm2

Cabo de alumínio 336,4 MCM e 477 MCM


9,53 mm (3/8”)
Cabo de cobre 120 mm2

Página 98 Revisão 05 – 07/2015


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ANEXOS

Página 99 Revisão 05 – 07/2015


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Anexo A
Exemplo de trações reduzidas

Considerando as configurações de rede indicadas abaixo, teremos as seguintes trações de


projeto:
3 x 336,4 MCM → R = 3 × 436 daN = 1 308 daN
3 x 2 ( 2 ) 2 C → R = 5 × 6 daN = 430 daN

3x2( 2) 2C
Poste nº 3
11600
Poste nº 4 Poste nº 1 Poste nº 2
3 x 336,4
11200 11600 N4 11600
13,8 kV
6C 10R

Para a rede com vãos entre postes de 35 m e tração normal, o esforço de fim de linha no
poste nº 3 é:
6,9 6,9
TB = FP + (FS × ) = 1 308 + ( 430 × ) = 1 308 + 326 = 1 634 daN
9,1 9,1
Esse esforço no poste é excessivo, razão pela qual é adotada a tração reduzida nesse trecho
de rede:

a) Os vãos entre postes no 1 e no 2 e entre no 2 e no 3 são reduzidos para 20 m, ao invés de


35 m.
Para vão de 35 m, na temperatura mínima de 0 ºC, a flecha é de 0,17 m, conforme Tabela
22. Para a redução da tração, as flechas para os vãos de 20 m são mantidas iguais aos do
vão de 35 m, que é de 0,17 m, portanto teremos:
2 2
V   20 
TR =  R  × TB ⇒ TR =   × 1 634 = 533 daN
 VB   35 
Sendo:
VR = vão reduzido
VB = vão básico
b) Dimensionamento do poste no 1

No poste no 1, teremos um esforço resultante F1 devido a diferença de trações (de um lado


montagem com tração normal e do outro lado montagem com tração reduzida):
F1 = TB − TR = 1 634 − 533 = 1 101 daN
Adotamos o poste de 11 m x 600 daN para o de no 1 e teremos uma força remanescente F2
de :
F2 = F1 − 600 = 1 101 − 600 = 501 daN que é transferido para o poste no 2 através do estai
de poste a poste.

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c) Dimensionamento do poste no 2

O esforço remanescente do poste no 1 é transferido ao poste no 2 por meio de um tirante,


fixado a 8,6 m de altura no poste no 1 e a 7,4 m no poste no 2.
9,1 9,1
F3 = F2 × = 501× = 530 daN
8,6 8,6
F3 é a tração horizontal do tirante no poste no 1 a 8,6 m de altura
F’3 = 530 daN é também a reação do poste no 2 contra o tirante na altura de 7,4 m.

F3 = F3" no poste no 2
Transferindo para 0,10 m abaixo do topo temos:
7,4 7,4
F4 = F3 × = 530 × = 426 daN
9,2 9,2
Portanto o poste no 2 deve ser então de 11 m x 600 daN.

d) Dimensionamento do poste no 3
O esforço de tração reduzida (Tr = 533 daN) dos condutores deve ser absorvido pelo poste
seguinte, o de no 3, fixado em estrutura de ancoragem.
O poste no 3 deve ser então de 11 m x 600 daN.

e) Dimensionamento do tirante
Poste nº 4

Poste nº 1

Poste nº 2

Poste nº 3
TB = 1 634 daN Tred = 533 daN F4 = 426 daN Tred = 533 daN

F3 = 530 daN

θ
F´3 = 530 daN
8,60 m
9,10 m

7,40 m

V = 35 m V = 20 m V = 20 m

O esforço real no tirante é calculado pelas seguintes expressões:


8,6 − 7,4 1,2
tg θ = = = 0,60
20 20
θ = arctg 0,60 = 3,43 o
F3 530
Ft = = = 531 daN
cos θ 0,9982

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Anexo B
Exemplo de medição e cálculo de demanda diversificada média por consumidor

Valores obtidos nas medições de correntes e de tensão de uma instalação transformadora:


― Medição noturna:
• Correntes máximas: Fase A: 110 A; Fase B: 112 A; Fase C: 114 A
• Tensão mínima: 121 V
• Demanda máxima: 40,65 kVA
― Medição diurna:
• Correntes máximas: Fase A: 84 A; Fase B: 83 A; Fase C: 80 A
• Tensão mínima: 122 V
• Demanda máxima: 30,13 kVA
Consumidores Cargas instaladas especiais
Fornos ou
Força
aquecimento
Tipo Quant. Demanda Observações
Potências Diurna Noturna
cv Diurna Noturna kVA) kVA
kVA kVA
Residenciais 54 - - - - - -
6x¾
1 4x1½ 10,0 - Padaria
1x3 Para cálculo de
Não demanda de
residenciais 5 x 1/3 motores (ver
3x½ Anexo C) Oficina
1 - -
2x3 mecânica
1x5
TOTAL 56 - 9,23 - 10,0 - -

Cálculo de demanda noturna


Iluminação pública:
30 pontos de iluminação com lâmpadas a vapor de sódio de 100 W:
Demanda de IP = 30 x 0,13 = 3,9 kVA
a) Cálculo da demanda noturna:
Demanda medida noturna:
Dmn = E θθ ⋅ I1 ⋅ 3 = E θn ⋅ ⋅ (I1A + I1B + I1C )
Dmn = 121 ⋅ (110 + 112 + 114 ) = 40,65 kVA

Sendo:
Dmn – demanda medida noturna (VA)
Eθn – tensão fase-neutro medida (V)
I1A, I1B, I1C – correntes medidas (A)
Fator de correção sazonal (Fs): 1,20

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Demanda de consumidores residenciais (noturna):


Dn = (D mn − de − dIP ) × Fs
Dn = ( 40,65 − 0 − 3,9) × 1,20 = 44,10 kVA
Sendo:
Dn = demanda noturna
de = demanda de consumidores não residenciais
dIP = demanda de iluminação pública
Demanda diversificada média por consumidor residencial (noturna):
D n 44,10
D dm = = = 0,82 kVA
N 54

b) Cálculo de demanda diurna


Demanda medida diurna:
Dmd = E θθ × I1 × 3 = E θd × (I2 A + I2B + I2C )
Dmd = 122 × (84 + 83 + 80 ) = 30,13 kVA
Sendo:
Dmd – demanda medida diurna (VA)
Eθd – tensão fase-neutro medida (V)
I2A, I2B, I2C – correntes medidas (A)
Fator de correção sazonal (Fs): 1,20
Demanda de consumidores residenciais (diurna):
D d = (Dmd − de − dIP ) × Fs
D d = (30,13 − 19,23 − 0) × 1,20 = 13,08 kVA
Sendo:
Dd = demanda diurna
de = demanda de consumidores não residenciais
dIP = demanda de iluminação pública
Demanda diversificada média por consumidor residencial (diurna):
D 13,08
D dm = d = = 0,24 kVA
N 54

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Anexo C
Exemplo de cálculo de demanda de motores (potência absorvida da rede)

a) Padaria com seguintes motores trifásicos:


― 6 de 3/4 cv
― 4 de 1 ½ cv
― 1 de 3 cv

b) Oficina mecânica com seguintes motores trifásicos:


― 5 de 1/3 cv
― 3 de 1/2 cv
― 2 de 3 cv
― 1 de 5 cv

c) Para conversão das potências de cv para kVA, temos de acordo com a Tabela 7:
c.1) Padaria:
6 × 1,26 kVA = 7,56 kVA
4 × 2,17 kVA = 8,68 kVA
1× 4,04 kVA = 4,04 kVA
Total = 20,28 kVA
c.2) Oficina mecânica:
5 × 0,65 kVA = 3,25 kVA
3 × 0,87 kVA = 2,61 kVA
2 × 4,04 kVA = 8,08 kVA
1× 6,02 kVA = 6,02 kVA
Total = 19,96 kVA

d) Cálculo da demanda de motores do circuito:


d.1) Padaria:
― Potência total de motores = 20,28 kVA
― Demanda de motores:
De acordo com a Tabela 4, considerado dois consumidores, o fator de coincidência é de 0,90,
portanto:
Dm = 20,28 × 0,90 = 18,25 kVA
― - Demanda de motores
De acordo com a Tabela 2, o fator de demanda típico de padaria é Fd = 0,23
D div = Dm × Fd = 18,25 × 0,23 = 4,20 kVA
d.2) Oficina mecânica
― Potência total de motores = 19,96 kVA
― Demanda de motores:
De acordo com a Tabela 4, considerado dois consumidores, o fator de coincidência é de 0,90,
portanto:
Dm = 19,96 × 0,90 = 17,96 kVA
― Demanda de motores

Página 105 Revisão 05 – 07/2015


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De acordo com a Tabela 2, o fator de demanda típico de oficina é Fd = 0,28


D div = Dm × Fd = 17,96 × 0,28 = 5,03 kVA
d.3) Demandas da padaria e oficina mecânica:
A demanda referente aos motores da padaria e oficina mecânica é de:
4,20 + 5,03 = 9,23 kVA , que deve ser adicionada às outras cargas existentes para os cálculos
elétricos do circuito.

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de Energia Elétrica

Anexo D
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3x2 3x2

0,00

3 x 2/0

3 x 2/0
3x2
a

3x2

3x2
0,75 3x2 3x2

3 x 2/0 3 x 2/0

0,75

3 x 2/0
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

3 x 2/0
a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 4/0 3 x 4/0

1,50

3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 4/0
3 x 2/0

3 x 2/0

a
2,00 3 x 4/0 3 x 4/0

3 x 4/0 3 x 4/0

2,00
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

a
3,00 3 x 4/0 3 x 4/0

3 x 2/0 3 x 2/0

3,00
3 x 4/0

a
3 x 4/0

7,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0

7,50
3 x 4/0
3 x 4/0

a
15,00 3 x 2/0

3 x 2/0

15,00
3 x 336,4
3 x 336,4

a
20,00
3 x 2/0

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

Página 107 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Anexo D (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3 x 25 3 x 25

0,00

3 x 35
3 x 35
a

3 x 25

3 x 25
3 x 25
0,75 3 x 25 3 x 25

3 x 35 3 x 35

0,75
3 x 70

3 x 35

3 x 70
3 x 35

3 x 35
1,50 3 x 35 3 x 35

3 x 70 3 x 70

1,50
3 x 70

3 x 35

3 x 70
3 x 35

3 x 35
2,00 3 x 70 3 x 70

3 x 70 3 x 70

2,00
a
3 x 70

3 x 70
3 x 35

3,00 3 x 70 3 x 70

3 x 25 3 x 25

3,00
3 x 70

a
3 x 70

7,50 3 x 25 3 x 25

3 x 25

7,50
3 x 70

a
3 x 70

15,00 3 x 25

3 x 25

15,00
3 x 120

3 x 120

a
20,00 3 x 25

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

Página 108 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Anexo D (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3x2 3x2

0,00

3x2
3x2

3x2
3x2
3x2
a
0,75 3x2 3x2

3 x 2/0 3 x 2/0
0,75

3 x 2/0
3 x 2/0

3x2
3x2
3x2

a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
1,50

3 x 4/0
3 x 4/0

3 x 2/0
3 x 2/0
3 x 2/0

a
2,00 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
2,00
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

a
3,00 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
3,00
3 x 2/0

3 x 2/0

a
7,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0
7,50
3 x 2/0
3 x 2/0

a
15,00 3 x 2/0

3 x 2/0
15,00
3 x 4/0
3 x 4/0

a
20,00 3 x 2/0

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 80 m


∆V final ≤ 5%

Página 109 Revisão 05 – 07/2015


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de Energia Elétrica

Anexo D (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3 x 25 3 x 25

0,00

3 x 35
3 x 25
3 x 25
3 x 35
3 x 25
a
0,75 3 x 25 3 x 25

3 x 35 3 x 35
0,75
3 x 35

3 x 70

3 x 70
3 x 35
a
3 x 35
1,50 3 x 35 3 x 35

3 x 70 3 x 70

1,50

3 x 35
3 x 35

3 x 35

3 x 70
3 x 70

a
2,00 3 x 70 3 x 70

3 x 35 3 x 35
2,00
3 x 35

3 x 70
3 x 70

a
3,00 3 x 35 3 x 35

3 x 25 3 x 35
3,00
3 x 70

3 x 70

a
7,50 3 x 25 3 x 35

3 x 35
7,50
a
3 x 70
3 x 70

15,00 3 x 35

3 x 35
15,00
3 x 120
3 x 120

a
20,00 3 x 35

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 80 m


∆V final ≤ 5%

Página 110 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Anexo E
Exemplo de cálculo de queda de tensão

Calcular a queda de tensão máxima do circuito secundário, representado pelo diagrama


abaixo e adotar a abertura do circuito para os cálculos no ponto F.

1,79 1,02
3 x 2/0 (2) 2C
A E
1,02 0,25 1,02 1,02 1,02 1,79
1,02 2,56

3 x 2 (2) 2C
3 x 4/0 (2/0) 2C
T
3,33 2,56

3,33 2,56 F
3 x 2/0 (2) 2C
B
1,02 3,33 1,02 3,33 1,02 2,56 D 1,02 1,79
1,02 1,02 1,79
3 x 2 (2) 2C

1,79 3,33 1,79


C G

Trecho Carga Queda de tensão


Acumulada no
Distribuída no
Comprimento

fim do trecho
Designação

Configuração

No trecho
(C/2+D).B

Unitária

(E x G)
trecho

Total

Total
do circuito

B C D E F G H I
A
(100 m) (kVA) (kVA) (kVAx100 m) (AWG) (%) (%) (%)
T-A 0,55 1,02 16,61 9,42 3 x 4/0(2/0) 0,062 0,58 0,58
A-E 1,10 2,29 11,51 13,92 3 x 2/0(2) 0,099 1,38 1,96
E-F 0,93 5,12 2,56 4,76 3 x 2(2) 0,198 0,94 2,90
T-B 0,55 3,33 25,83 15,12 3 x 4/0(2/0) 0,062 0,94 0,94
B-D 1,10 6,91 6,39 10,83 3 X 2/0(2) 0,099 1,07 2,01
D-G 0,55 1,79 1,79 1,477 3 X 2(2) 0,198 0,29 2,30

Portanto, neste cálculo a maior queda de tensão é de 2,90%, no ponto F.

Página 111 Revisão 05 – 07/2015


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

Anexo F
Coexistência de sistemas de distribuição e arborização

F.1 Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes deve ser considerado
também, no seu planejamento, o aspecto ambiental, instalando-se as redes de energia
elétrica em posição que não conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas
produzirem os resultados esperados.

F.2 Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes devem ser locados na
calçada adequada ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura
arborização, conforme orientação a seguir:

F.2.1 Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na
direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as
crianças.

F.2.2 Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser,
sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do lado
Sul deem sobre a calçada.

F.2.3 A figura a seguir indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição
Aérea e locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte.

F.3 Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma:

F.3.1 Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes
devem ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores de
maior tamanho, no caso de arborização bilateral.

F.3.2 Sempre que possível manter um afastamento dos postes 3 m a 4 m para árvores
pequenas e 6 m a 7 m para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou
outros equipamentos projetados.

F.3.3 Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte.

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ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição
de Energia Elétrica

1
Sol tarde Sol manhã

1 1

2 2 2 2

Legenda

1 Árvores de pequeno porte (até 4 m)

2 Árvores de médio porte (de 4 m a 6 m)

Poste com rede de energia elétrica

Figura F.1 — Locais adequados para a instalação de rede de distribuição aérea e plantio de
árvores de pequeno e médio porte

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