Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Setembro
2010
LISTA DE ABREVIATURAS
BP Balanço de pagamento
TI Tecnologia da Informação
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
2. OBJETIVO ................................................................................................................... 5
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 5
3. METODOLOGIA ......................................................................................................... 6
4. REVISÃO TEÓRICA .................................................................................................. 9
4.1. A importância da fidelização ................................................................................. 9
4.2. Sistema CRP como aliado à fidelização .............................................................. 10
4.3. CRM: O projeto proposto .................................................................................... 11
4.3.1 Etapas de implantação de um sistema CRM .................................................. 13
4.3.2 Fornecedores e recursos do projeto ................................................................ 14
4.3.3 Fornecimento e contratos do sistema CRM ................................................... 17
5. RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................. 20
6. CRONOGRAMA ....................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 22
APÊNDICE .................................................................................................................... 24
Apêndice 1 - Fórmulas propostas por Assaf Neto (2005)........................................... 24
1. INTRODUÇÃO
Na economia brasileira atual, de forma semelhante ao que acontece em alguns
países desenvolvidos, o setor terciário e de serviços apresenta-se como o de maior
importância, representando cerca de 50% do produto interno bruto. Entre os vários
serviços ofertados por esse setor, destaca-se o comércio e, mais especificamente, o
varejo, uma atividade cuja relevância não decorre apenas de sua enorme expressão
econômica, mas também por ser o elo final da cadeia de abastecimento, e que por
manter um contato direto com os consumidores, serve como um indicador das
tendências do mercado de consumo e da distribuição de bens em geral (FÁVERO;
LUPPE, MELLO; 2010).
4
recursos e existência da empresa. Esta necessidade foi levantada no TIO IV onde na
análise de marketing foi detectada uma inconsistência de relação com os consumidores
dos supermercados, e uma falta de planejamento em relação a esta lacuna.
2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo a realização de um projeto de investimento em
um serviço na área de marketing voltada para a gestão do conhecimento do cliente: o
CRM.
5
e. Elaborar o orçamento, comparar o investimento do projeto com outro
investimento consolidado dentro da empresa com a finalidade de analisar a
viabilidade financeira para a implantação do mesmo, levantar os incentivos do
setor se estes existir e, se necessário, fontes de financiamento de crédito.
3. METODOLOGIA
Após o esclarecimento sobre a situação atual da Rede Kawakami realizado no
TIO III, bem como o diagnóstico de marketing obtido com o TIO IV, apresenta-se como
proposta para a empresa um investimento na área de marketing, sendo um software para
o cadastramento e coleta de dados dos clientes, visando um planejamento de marketing
direto eficiente e uma fidelização do público alvo.
6
ampla, o que consequentemente resulta em um tema mais esclarecido, passível de
investigação.
7
registra fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais ou
precise fazer perguntas diretas”.
8
Os dados que inicialmente alimentarão este banco de dados, propõe-se que
sejam compartilhados pelas quatro unidades da empresa, sendo coletados por meio de
uma ficha cadastral, que conterá questões que solicitarão informações estratégicas, com
o intuito de serem utilizadas para promoções de marketing.
4. REVISÃO TEÓRICA
4.1. A importância da fidelização
Os níveis de competição no varejo têm se alterado radicalmente nos últimos
anos. A intensa presença do cliente na cena dos negócios, como variável decisiva para o
sucesso ou fracasso de um empreendimento comercial, e a contínua entrada de novos
concorrentes, em todos os setores varejistas, exigem que gerentes e executivos
considerem e administrem suas marcas com uma visão muito mais ampla do que a
simples consideração dos aspectos promocionais e publicitários (Lupoli Jr., 2010).
De acordo com Lupoli Jr. (2010) a lógica do varejo deixa claro que, em última
instância, uma loja não vende apenas produtos, já que estes podem ser encontrados
facilmente em várias lojas. O que de fato um varejista vende é a sua “bandeira”, (sua
marca e seu conceito), a grande responsável pelo posicionamento, aos diversos públicos,
da imagem da empresa. O sucesso do gerenciamento da “bandeira” ocorre, quando o
consumidor, interessado em adquirir algum produto ou serviço, escolhe uma loja
específica e não os concorrentes.
9
(i) Identificar o cliente, (ii) diferenciá-lo dos demais, (iii) criar a intenção e por fim, (iv)
personalizar as vendas, são as principais etapas ao se fazer um plano de negócios para
estabelecer a gestão do relacionamento e se pensar em programas de fidelização. No
comércio varejista, deve-se contemplar os clientes que podem gastar mais na loja e
aqueles que podem frequentá-la mais. Assim, o varejista pode alcançar a rentabilidade
dentro da base que já frequenta o supermercado.
De acordo com pesquisa feita pela empresa Nielsen (2010), 37% dos
consumidores que vão a um supermercado na região de São Paulo e Rio de Janeiro, vão
à outra loja para comprar algum produto que não encontram na loja em que está
comprando. Quando se trata de produtos de higiene pessoal e bebidas em geral, este
índice salta para 51% e 41% respectivamente, demonstrando assim a importância do
abastecimento de produtos de grandes fornecedores ao quais essas categorias se
encaixam.
Diante deste cenário, este projeto também irá propor a reposição automática
com a finalidade de evitar rupturas das mercadorias que possuem maior importância
para o consumidor, tendo assim, a ausência de mercadoria e suas consequências pouca
ou nenhum impacto ao mesmo, fazendo com que ele procure outra loja para efetuar suas
compras.
10
Para definição destes fornecedores, utilizaremos à curva “80-20” de Pareto, que
de acordo com Ballou (2006) ela representa um pequeno grupo de fornecedores
responsáveis por grande parte das vendas.
11
cuidadoso de informações mais detalhadas sobre cada cliente e de todos os „pontos de
contato‟ com ele, a fim de maximizar sua fidelidade. (Kotler; Keller, 2006).
Segundo essa autora, a captura centralizada desses dados, num banco de dados
de marketing, utilizando tecnologia de informação avançada, permite conhecer o perfil
do cliente, detectar as ameaças e oportunidades sinalizadas por uma reclamação
(ameaça), por um pedido de mais informações (oportunidade), por um pedido
acompanhado de uma referência ao diferencial de um concorrente (ameaça), por uma
insinuação de que o concorrente está prestando mais serviços (ameaça) ou de que o
cliente está inaugurando mais uma unidade produtiva (oportunidade).
12
4.3.1 Etapas de implantação de um sistema CRM
1ª FASE: Planejamento
2ª FASE: Implementação
Desse modo, a equipe responsável pelo projeto, munida dos resultados das
análises realizadas e dos objetivos definidos, deverá implantar o CRM na organização.
13
Para tanto, será vital a consideração dos três aspectos críticos, já estabelecidos
anteriormente: pessoas, processos e tecnologia. Alguns autores observam alguns pontos
importantes nesta fase, tais como: a TI envolvida, as mudanças necessárias nos
processos e os treinamentos específicos exigidos. Algumas etapas também estão
presentes nesta fase e são demonstradas
abaixo:
3ª FASE: Acompanhamento
Barreto (2007) diz que esta última fase do modelo tem como objetivo
monitorar a estratégia do CRM no contexto organizacional. Para alcançar esse
propósito, são estabelecidas duas etapas: definir métricas que permitam o controle do
CRM e, em seguida, efetuar o controle da estratégia de CRM, fazendo as adaptações
necessárias e pertinentes. Para o acompanhamento, duas etapas são necessárias, que é:
14
mais além. Têm-se dado muito mais atenção ao desenvolvimento de relacionamentos
mútuos entre fornecedores e compradores, ou seja, em que os benefícios de fazer
negócio decorrem de ideias de compartilhamento, bem como troca. Alguns benefícios
destes relacionamentos, citados por Baily et al. (2008) é a troca de confiança,
tecnologia, compromisso, eficiência, informação e apoio.
“[...] o ato de comprar bens e serviços para uma empresa é uma tarefa
complexa e envolve desde o conhecimento a respeito do objeto da compra
como: especificações, padrões, normas aplicáveis, critérios de inspeção e
aceitação até uma extensa busca de fontes de suprimento que garantam o
fornecimento do produto desejado, na hora certa e na quantidade certa”.
(GONÇALVES, 2007)
15
QUADRO 1: Etapas para elaboração de um orçamento de projeto .
1. Mão de obra – funcionários próprios e serviços eventuais
contratados, inclusive de voluntários.
2. Material permanente – bens, equipamentos e instalações a
serem comprados, construídos ou alugados.
1ª ETAPA – Planejamento de recursos
3. Material de consumo – combustível material de escritório,
(classificação dos tipos de recursos)
reagentes de laboratórios, peças de reposição.
4. Serviço de terceiros – viagens, hospedagem, alimentação,
transporte local, serviços especializados como desenho,
programação de computadores, digitação.
1. Custo unitário de cada recurso (salário calculado de acordo
com uma taxa horária ou mensal, preço de um pacote de papel,
preço de uma hora de utilização de um laboratório).
2ª ETAPA – Estimativa dos custos
2. Duração das atividades (multiplica o custo unitário e acha-
(informações para preparação)
se o custo total)
3. Custos indiretos – despesas não produzidas pelo projeto,
mas atribuídas a ele.
1. Orçamento global – É uma relação dos custos totais, item a
item.
2. Cronograma de desembolso - é a programação ao longo do
3ª ETAPA – Elaboração do orçamento
ciclo de vida do projeto. Nos contratos, o cronograma de
desembolso estipula o número e o valor das parcelas a serem
pagas pelos clientes.
Fonte: Elaborado pelos autores com base em Maximiano (2002).
Para o cálculo do risco, Assaf Neto (2006) diz que a primeira medida
importante a ser calculada é o retorno esperado de cada distribuição de probabilidade,
ou seja, de cada investimento. Essa medida representa uma média ponderada dos vários
resultados esperados. O desvio padrão tem como por objetivo medir estaticamente a
variabilidade (grau de dispersão) dos possíveis resultados em termos do valor esperado,
ou seja, da média obtida. Por fim, achar o coeficiente de variação que expressa o risco
por unidade de retorno esperado, para a ilustração mais precisa dos dois conjuntos de
investimentos em percentual. Com esses valores, é possível medir o risco individual de
cada investimento.
16
este projeto não está se tratando de investimentos que podem ser fracionados. O projeto
necessita uma aplicação de capital completo com a pretensão de um resultado
satisfatório. As fórmulas que serão utilizadas no trabalho baseadas na literatura de Assaf
Neto (2006) para a obtenção dos resultados segue no Apêndice 1 deste mesmo trabalho,
cabendo ao grupo a análise dos resultados para o relatório final.
Cota (on-line) ressalta que este custo de integração trás vários benefícios para
empresa. Vale destacar os mais importantes:
17
Incremento da eficiência possibilitando a adequação das respostas às
necessidades e exigências dos clientes, correspondendo (ou superando) as suas
expectativas.
1
Bases de conhecimento: Base de dados acumulados sobre um determinado assunto. Essas informações
podem ser utilizadas na solução de problemas apresentados, por meio de ferramentas de inteligência.
2
Valor do empo de vida: Valor das pessoas sobre a história do seu relacionamento com uma empresa.
18
Já Barros (2007) cita que numa estrutura de governança, o objetivo principal é
garantir uma coordenação que economize os custos de transação e reduza a incerteza,
retratando os agentes da racionalidade limitada e do oportunismo.
19
BARROS (2007), conclui que para o sucesso dos contratos é necessário
construir um relacionamento decisor aos problemas entre os agentes principais do
contratado e do contratador a fim de diluir os riscos e construir a confiança.
5. RESULTADOS ESPERADOS
Baseados nos objetivos específicos que o grupo deseja alcançar, os resultados
esperados são os seguintes:
Para realizar todos os itens acima, será necessário ter em mãos o orçamento do
projeto, a fim de estabelecer a viabilidade financeira, comparada com outros
investimentos da empresa. Além de viabilizar fontes de financiamento de crédito caso
necessário.
20
6. CRONOGRAMA
21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de marketing. 12º Edição. São Paulo:
Person Prentice Hall, 2006.
22
SILVA, E. Por que fidelizar?. Revista Super Varejo, São Paulo, Ano XI, nº 113, p.
62- 84, abr. 2010.
23
APÊNDICE
Apêndice 1 - Fórmulas propostas por Assaf Neto (2006).
Onde:
Onde:
Onde:
24