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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL

DA CIRCUSNCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE PLANALTINA – DF

Processo n° 2012.05.1.004342-9

ADAILTON VICENTE DE SOUSA, já qualificado


nos autos em epígrafe, vem, com o devido respeito, em razão da
apelação aforada manifestar em forma de

CONTRARRAZÕES
O fazendo consoantes as razões de fato e de direito a seguir
alinhavadas:

Termos em que,
Pede deferimento.
Brasília, 28 de agosto de 20127 -.

JULIANA INACIO DE MAGALHÃES GUIMARÃES


OAB/DF 28.934

ÍTALO ANTUNES DA NÓBREGA


OAB/DF 24.925
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS

“Contar juros dos juros, ou cobrar juros por


antecipação significa cobrar juros sobre renda
ainda não gerada, exigindo seu pagamento no
início do período cujo decurso completo é condição
sine qua non para sua geração. Este artigo
proíbe, em geral, a prática da contratação da taxa
de juros antecipada. Esta forma de contratação
permitiria a contagem e cobrança dos ‘juros dos
juros’ que, como já vimos, é prática equivalente à
da cobrança de ‘juros antecipados’.”1

Colenda Turma,

Ilustre Relator.

Recorrente: BANCO BMG


Recorrido: AURENITO CARVALHO FARIAS

BREVE SUMA QUAESTIO

Primeiramente, cumpre salientar que o recorrido


demonstrou com exatidão a capitalização mensal de juros, todavia
não obteve nenhum contra argumento, via de conseqüência, devem
ser acatados os cálculos conforme se verifica Às fls. .

Nenhum retoque merece a sentença singular,


sobretudo porque a inconstitucionalidade da MP que garante a
suposta capitalização mensal é IRREFUTAVELMENTE
INCONSTITUCIONAL.

Umas das alegações mais freqüentes para que


haja a malgrada capitalização mensal de juros – ANATOCISMO - , é
que a MP 2170-36/2001, especificadamente em seu artigo 5º,
conferiu tal faculdade as instituições financeiras.

1
Romualdo Wilson Cançado e Orlei Claro de Lima in “Juros. “Correção Monetária. Danos
Financeiros Irreparáveis.” Livraria Editora Del Rey Ltda, 3ª edição, p. 25/27.
Para que não paire dúvidas a respeito de sua
ilegalidade, bem como de sua inconstitucionalidade, faz-se necessário
um breve estudo, todavia, bem detalhado.

Reza o citado dispositivo, in verbis:

Art. 5º. Nas operações realizadas pelas


institutições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, é admissível a capitalização de juros
com periodicidade inferior a um ano.

Nota-se, que, como se sabe, a matéria inserida em


Medida Provisória que dispõe sobre “a administração dos recursos do
Tesouro Nacional” consolidando e atualizando a legislação pertinente,
não pode dispor sobre matéria completamente diversa, cuja
regulamentação prescinde de Lei Complementar.

Oportuno recordar que, nos termos do artigo 62, §


1º, inciso III, da Carta Magna, é vedada a edição de Medidas
Provisórias em matérias reservadas a Lei Complementar.

Ora Ilustres Desembargadores, se há vedação


Constitucional para edição de Medidas Provisórias em matérias
reservadas à Lei Complementar, é clarividente sua
INCONSTITUCIONALIDADE.

A propósito, confira-se os seguintes precedentes


jurisprudenciais, a saber:

EMENTA
REVISÃO DE CLÁUSULAS - FINANCIAMENTO DE
VEÍCULO - CDC - CAPITALIZAÇÃO DE JUROS -
ILEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. APLICAM-
SE AOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL AS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. APESAR DA
PREVISÃO CONTIDA NA MP N.º 2170-
36/2001 (ANTIGA MP N.º 1.963-17/00), QUE
PERMITE A PACTUAÇÃO DE CAPITALIZAÇÃO
MENSAL DOS JUROS NOS CONTRATOS
BANCÁRIOS FIRMADOS APÓS SUA EDIÇÃO,
NÃO HÁ COMO APLICÁ-LA, EM FACE DA
MANIFESTA INCONSTITUCIONALIDADE
CONTIDA EM SEU ARTIGO 5.º DA REFERIDA
NORMA, JÁ DECLARADA POR ESTE TRIBUNAL.
DECISÃO CONHECER. NEGAR PROVIMENTO.
UNÂNIME.2

Importante ressaltar, que a


INCONSTITUCIONALIDADE da Medida Provisória objeto de
indagação já fora declarada incidenter tantum pelo Conselho
Especial desse Tribunal.

Eis a Brilhante DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE


INCONSTITUCIONALIDADE, in verbis:

EMENTA
ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART.
5º DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2170-36.
OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS
INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO SISTEMA
FINANCEIRO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO.
MATÉRIA PREVISTA EM LEI COMPLEMENTAR.
ART. 192, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
COM A REDAÇÃO DADA PELA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 40. A MATÉRIA INSERIDA
EM MEDIDA PROVISÓRIA QUE DISPÕE SOBRE "A
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE CAIXA DO
TESOURO NACIONAL", CONSOLIDANDO E
ATUALIZANDO A LEGISLAÇÃO PERTINENTE, NÃO
PODE DISPOR SOBRE MATÉRIA COMPLETAMENTE
DIVERSA, CUJA REGULAMENTAÇÃO PRESCINDE
DE LEI COMPLEMENTAR. DECLARADA,
INCIDENTER TANTUM, A
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 5º, DA
MEDIDA PROVISÓRIA 2170-36. DECISÃO
DECLARAR A INCONSTITUCIONALIDADE
INCIDENTER TANTUM DO ART. 5º DA M.P. N.
2170-36/01 NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR,
À UNANIMIDADE.3
2
Classe do Processo: 2008 01 1 128114-3 APC - 0128114-07.2008.807.0001 (Res.65 - CNJ)
DF. Registro do Acórdão Número: 385367. Data de Julgamento: 22/10/2009.Órgão Julgador:
5ª Turma Cível. Relator: LECIR MANOEL DA LUZ. Disponibilização no DJ-e: 05/11/2009 Pág.:
144.
3
Classe do Processo: ARGUICAO DE INCONSTITUCIONALIDADE 2006 00 2 001774-7 AIL -
0001774-89.2006.807.0000 (Res.65 - CNJ) DF. Registro do Acórdão Número: 250200. Data
de Julgamento: 04/07/2006. Órgão Julgador: Conselho Especial. Relator: LÉCIO RESENDE.
Publicação no DJU: 15/08/2006 Pág: 69 Seção: 3.
Com efeito, e na mesma esteira pronunciou o
Ministro do Superior Tribunal de Justiça ANTÔNIO DE PÁDUA
RIBEIRO, a saber:

(...) A REFERIDA MEDIDA PROVISÓRIA


DESTINOU-SE A FIXAR REGRAS SOBRE A
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DO
TESOURO NACIONAL, NÃO SENDO
RAZOÁVEL, PORTANTO, A INTERPRETAÇÃO
DE QUE O ARTIGO 5º APLICA-SE A
QUALQUER OPERAÇÃO FINANCEIRA”.4

É verdade que existem os desavisados ou


desafortunados que adotam posicionamento contrário baseando-se
na mera e descabida alegação de que “até que seja dirimida a
questão pelo Supremo Tribunal Federal a Medida Provisória n° 2170-
36/2001 tem presunção de constitucionalidade”, todavia, esse não é
o melhor e o correto entendimento, sobretudo porque o CONSELHO
ESPECIAL desse tribunal que decidiu de forma unânime pela
INCONSTITUCIONALIDADE.

Numa outra visão, o controle difuso de


constitucionalidade tem exatamente essa função, ou seja, até que a
inconstitucionalidade seja dirimida de forma total pelo Supremo
Tribunal Federal, os juízes e os tribunais podem, e mais, devem
exercer o controle difuso de constitucionalidade, e isso foi
brilhantemente observado pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS.

Aliás, sustentar a Constitucionalidade da MP n°


2170-36/2001, nos moldes já refutados pelo controle difuso, numa
interpretação teleológica que sistemática é julgar contrariamente a

4
Trecho do voto proferido pelo Ministro Antonio de Pádua Ribeiro no julgamento do AgRg no
Resp 586728, 3ª Turma, DJ de 16/11/2004.
jurisprudência pacífica do próprio tribunal, ou melhor, é praticamente
IGNORAR O CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE.

Com o perdão da indignação, melhor é acabar,


excluir, ignorar a existência ou a essência do controle difuso de
constitucionalidade, haja vista que, in casu, a
INCONSTITUCIONALIDADE É GRITANTE.

Portanto, nota-se que é majoritário o


entendimento jurisprudencial, inclusive amparado no controle difuso
de inconstitucionalidade desse tribunal pela vedação da capitalização
mensal de juros.

A propósito, esse é o entendimento de


praticamente todas as turmas do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS, in verbis:

1ª TURMA
EMENTA
REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS.
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. CONSIGNAÇÃO EM
PAGAMENTO. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO E
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. (OMISSI) IV - A CAPITALIZAÇÃO
MENSAL DE JUROS SÓ É PERMITIDA NOS CASOS
EXPRESSAMENTE AUTORIZADOS POR NORMA
ESPECÍFICA, COMO, POR EXEMPLO, NO MÚTUO
RURAL, COMERCIAL OU INDUSTRIAL, E DESDE
QUE OBSERVADOS OS DITAMES LEGAIS E A
PACTUAÇÃO, O QUE NÃO É O CASO DOS AUTOS.
(PRECEDENTES DO STJ).5 (Grifo nosso).

2ª TURMA
EMENTA
REVISÃO CONTRATUAL. MÚTUOS BANCÁRIOS.
INCIDÊNCIA DO CDC. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
NULIDADE. ANATOCISMO. ONEROSIDADE
EXCESSIVA. MP 2170-36.
INAPLICABILIDADE. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. OS SERVIÇOS QUE
AS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS COLOCAM À
5
TJDF, APELAÇÃO CÍVEL 20030110055735APC DF, Órgão Julgador : 1ª Turma Cível,
Relator : DES. NÍVIO GONÇALVES, Publicação no DJU: 24/05/2005.
DISPOSIÇÃO DOS CLIENTES ESTÃO REGIDOS
PELO CDC, EIS QUE SE INSEREM NO CONCEITO
CONSAGRADO NO § 2.º DO ART. 3.º DO
REFERIDO DIPLOMA LEGAL. PRECEDENTES.
INCABÍVEL A CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS,
SENDO INAPLICÁVEL A MP 2170-36, SOB
PENA DE VIOLAR O DISPOSTO NO ART. 62, §
1º, III, DA CARTA MAGNA (PRECEDENTES DO
C. STJ E DO E. TJDF) E BEM ASSIM POR
CONSTITUIR ONEROSIDADE EXCESSIVA.
DECISÃO CONHECER. DAR PARCIAL PROVIMENTO
AO RECURSO. POR MAIORIA.6 (Grifo nosso).

3ª TURMA
EMENTA
CIVIL - AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO -
FINANCIAMENTO DE VEÍCULO - CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO - CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR - APLICABILIDADE - SÚMULA N.
297/STJ - CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS
- VEDAÇAO AO ANATOCISMO - MP 2.170-36 -
LEI 10.931/2004 (ART.28, §1º, I) -
INCONSTITUCIONALIDADE - SÚMULA
N.121/STF - COMISSÃO DE PERMANÊNCIA - NÃO
CUMULATIVIDADE COM OUTROS ENCARGOS
MORATÓRIOS - MULTA CONTRATUAL DE 2% - LEI
N.9.298/96 - OBSERVÂNCIA. 1.A RELAÇÃO
HAVIDA ENTRE AS PARTES ENCONTRA-SE REGIDA
PELAS NORMAS DO CDC QUE, EM SEU ART. 6º,
INCISO V, PREVÊ COMO DIREITO BÁSICO DO
CONSUMIDOR A MODIFICAÇÃO DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS QUE ESTABELEÇAM PRESTAÇÕES
DESPROPORCIONAIS OU SUA REVISÃO EM RAZÃO
DE FATOS SUPERVENIENTES QUE AS TORNEM
EXCESSIVAMENTE ONEROSAS. 2.A
AUTORIZAÇÃO CONTIDA NA LEI N.
10.931/04 PARA A CAPITALIZAÇÃO MENSAL
DE JUROS CONTRARIA O ARTIGO 192 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUE DISPÕE QUE O
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SERÁ
REGULADO POR LEI COMPLEMENTAR
(PRECEDENTES). 3.RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. Decisão CONHECER.
DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.
UNÂNIME.7 (Grifo nosso).

6
Classe do Processo: APELAÇÃO CÍVEL 2005 01 1 025965-2 APC - 0025965-
35.2005.807.0001 (Res.65 - CNJ) DF. Registro do Acórdão Número: 255370. Data de
Julgamento: 06/09/2006. Órgão Julgador: 2ª Turma Cível. Relator: CARMELITA BRASIL.
Publicação no DJU: 05/10/2006 Pág: 73 Seção: 3.
7
Classe do Processo: 2007 09 1 020869-7 APC - 0020869-44.2007.807.0009 (Res.65 - CNJ)
DF. Registro do Acórdão Número: 388557. Data de Julgamento: 29/10/2009. Órgão
Julgador: 3ª Turma Cível. Relator : HUMBERTO ADJUTO ULHÔA. Disponibilização no DJ-e:
4ª TURMA
EMENTA
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - REVISÃO DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS - ILEGALIDADE
DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS -
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. A
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS DEVE
SER AFASTADA, EIS QUE O ART. 5º, CAPUT,
DA MEDIDA PROVISÓRIA 2170-36/2001, O
QUAL ESTARIA A LEGITIMAR TAL PRÁTICA,
FOI DECLARADO INCONSTITUCIONAL,
INCIDENTER TANTUM, NOS AUTOS DA
ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº
2006.00.2.001774-7, DESTE EG. TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. SEGUNDO ENTENDIMENTO
PACIFICADO NO COLENDO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NÃO É POTESTATIVA A
COBRANÇA DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA
LIMITADA À TAXA MÉDIA DE MERCADO, APURADA
PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL, DESDE QUE
NÃO CUMULADA COM JUROS MORATÓRIOS,
CORREÇÃO MONETÁRIA E MULTA CONTRATUAL.
DECISÃO NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO,
UNÂNIME.8 (Grito nosso).

5ª TURMA
EMENTA
REVISÃO DE CLÁUSULAS - FINANCIAMENTO
DE VEÍCULO - CDC - CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS - ILEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.
APLICAM-SE AOS CONTRATOS DE
ARRENDAMENTO MERCANTIL AS DISPOSIÇÕES
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
APESAR DA PREVISÃO CONTIDA NA MP N.º
2170-36/2001 (ANTIGA MP N.º 1.963-
17/00), QUE PERMITE A PACTUAÇÃO DE
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS NOS
CONTRATOS BANCÁRIOS FIRMADOS APÓS
SUA EDIÇÃO, NÃO HÁ COMO APLICÁ-LA, EM
FACE DA MANIFESTA
INCONSTITUCIONALIDADE CONTIDA EM SEU
ARTIGO 5.º DA REFERIDA NORMA, JÁ
DECLARADA POR ESTE TRIBUNAL DECISÃO

10/11/2009 Pág: 63
8
Classe do Processo: 2008 01 1 152142-4 APC - 0152142-39.2008.807.0001 (Res.65 - CNJ)
DF. Registro do Acórdão Número: 388610. Data de Julgamento: 21/10/2009. Órgão
Julgador: 4ª Turma Cível. Relator: SÉRGIO BITTENCOURT. Disponibilização no DJ-e:
11/11/2009 Pág: 95.
CONHECER. NEGAR PROVIMENTO. UNÂNIME.9
(Grifo nosso).

Por todo o exposto, resta inconteste que a


capitalização mensal de juros, cuja permissibilidade fora conferida
pela MP 2170-36/2001 É INCONSITUCIONAL, via de conseqüência,
vedada pelo ordenamento jurídico.

Em arremedo de conclusão, tem-se pelo NÃO


PROVIMENTO do recurso de apelação.

Termos em que,
Pede deferimento.
Brasília, 28 de agosto de 2012

JULIANA INACIO DE MAGALHÃES GUIMARÃES


OAB/DF 28.934

ÍTALO ANTUNES DA NÓBREGA


OAB/DF 24.925

9
Classe do Processo: 2008 01 1 128114-3 APC - 0128114-07.2008.807.0001 (Res.65 - CNJ)
DF. Registro do Acórdão Número: 385367. Data de Julgamento: 22/10/2009. Órgão
Julgador: 5ª Turma Cível. Relator: LECIR MANOEL DA LUZ. Disponibilização no DJ-e:
05/11/2009 Pág.: 144.

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