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O presente resumo faz referência à autora Helena Parente Cunha.

Faz-nos refletir sobre


a problemática dos gêneros literários, a mais antiga da teoria literária, também das mais
complexas e controvertidas, empenha ainda hoje o interesse dos estudiosos, que
perseveram na busca de uma conceituação. O primeiro a tomar, consciência dos gêneros
foi Platão, mas cabe a Aristóteles o lançamento de suas bases fundamentais na poética e
os seus diversos gêneros, classificando as obras segundo os elementos formais e
conteudísticos.

Embora a poética de Aristóteles continue sendo o texto básico para enfoque dos
gêneros, durante séculos vem suscitando interpretações, que variam ao sabor do
aparecimento de novos modelos literários e segundo a evolução do conteúdo de
Literatura.

Os gêneros Literários são geralmente divididos em três grupos: Dramático, lírico,


narrativa épico; Platão e Aristóteles foram filósofos gregos responsáveis por essas três
classificações.

O gênero literário lírico, na maioria das vezes se faz em versos, no poema há sempre
alguma expressão particular daquele que o faz, a composição poética e cantada, dai
surge à musicalidade em versos, sonetos e na própria linguagem, através dos meios
sonoros da língua, rima e ritmo.

A essência lírica se manifesta nos fenômenos estilísticos próprios. A combinação de


palavras, aliterações e rima, por exemplo, foram cultivadas pelos poetas como forma de
manter o ritmo musical. Logo, essa é a origem da métrica e da musicalidade na poesia.
Neste gênero é geralmente expresso pela poesia, contudo, não é toda poesia que
pertence ao gênero referido, já que dependerá dos elementos literários inseridos nela.

Os gêneros literários são praticamente uma influência dos personagens, pelo tempo e
espaço sendo não ficção ou ficção. Com bases na realidade, eles caracterizam um
mundo onde ocorre com coerência tudo o que acontece na história, o narrativo vendo o
decorrer da história, romances, contos.

O gênero narrativo traz com ele modalidades que caracterizam a variação textual; o
romance com seu texto completo com tempo, personagens e espaços descritos com
detalhes, bem definidas, entre outros como fábulas que criam um mundo totalmente
oposto da realidade e as novelas que se caracterizam por ser intermediária entre a
longevidade do romance e a brevidade desse conto.

No século XVII, admitia-se que cada um desses grandes gêneros se subdividia em


gêneros menores, severamente distintos e rígidos por regras intransigentes e imutáveis
que comandavam a criação e orientavam poetas e críticos, a ponto do valor da obra ser
reputado há dependência desses cânones.

O barroco obtiva a liberdade de criar as mudanças de conceito, pois, a a partir do século


XVIII as neoclássicas e manterem ligação com as doutrinas, assim, nascem novas
formas literárias, como o drama burguês e uma nova modalidade de romance.

Na produção poética, há dois modos de produção, sendo elas o dramático, o narrativo,


considerava Aristóteles, que não estudava a poesia lírica, que foi incluída pelos
horacianos e deram inicio á divisão tripartida de produção literária sendo elas: Lírica,
épica e dramática.

O pré-romantismo registra a deposta clássica, o romantismo não tira as características,


apenas desenvolve sem banir os gêneros. No século XIX, a influência do positivismo
naturalista de Bruntiére, faz uma adaptação o dogmatismo, uma adesão irrestrita e não
critica de princípios ou ideias tidas como indiscutíveis.

Toda obra de caráter com traços predominantes pertence a épica. A épica tem a
característica de distanciamento do sujeito e narrador, e do mundo narrado. Quando se
referir ao sujeito, eu, narrador, autor, objeto e mundo, é a ficção de universos imaginário
da obra. Relaciona-se com o distanciamento do narrador e seu relato. Neste gênero,
geralmente se apresenta no passado e o espaço local onde se da ação aos personagens,
figuras fantasiosas que auxiliam ou atrapalham o curso dos acontecimentos.

Quando as ações são narradas por versos temos poema épico ou epopeia. Dentre as
principais epopeias temos Ilíada e Odisseia. A palavra epopeia deriva de epos que, em
grego, significa recitação. Com efeito, a situação era de alguém que narrava um fato a
um grupo de ouvintes, distanciando-se, portanto, o narrador em relação ao
acontecimento passado numa posição de confronto.

Os fenômenos estilísticos como o passado, que é um tempo verbal e quem emprega um


fato distante no passado. O passado lírico, por revelar tempos interiores, vitaliza a
imaginação e sempre se faz presente pela recordação. A distância do sujeito, narrador e
o mundo apresentado favorece a inalterabilidade de ânimo do autor, presente nas
observações pessoais.

No sentido literário, falar de drama é se referir ao teatro. Este gênero deu inicio com a
encenação em cultos e divindades gregas que a principio, os povos gregos abordavam
apenas dois tipos de peças teatrais: a tragédia e a comédia.

Apresentado por meio de fenômenos estilísticos determinados, a essência dramática


além de ser referir ao ramo genérico é empregador muitas vezes como pela teatral, da
tragédia e comédia, resultante do hibridismo.

Neste estilo literário o narrador conta história enquanto os atores encenam e dialogam
através das personagens. Quanto aos estilos literários, esta modalidade literária
compreende: Tragédia: Representações de um fato trágico que causa catarse a quem
assiste, ou seja, provoca alívio emocional da audiência.

Comédia: Representação de um fato cômico, que causa riso: A tragicomédia; é a


mistura de elementos trágicos e cômicos; Farsa: peça teatral de caráter puramente
caricatural, de criticas a sociedade, porém, sem preocupação de questionamento de
valores. Uma ação importante, completo e num estilo ameno, a tragédia para
Aristóteles, a fim de causar certa piedade e terror obtendo essas emoções. A
personagem sempre terá fins trágicos sendo eles o suicídio e a loucura.

O cômico esta presente em toda a literatura, a tragédia e a comédia são necessidades


vitais, apesar do cômico está em muitas áreas literárias, se faz presente com maior
pureza na comédia, onde realça as suas características.

Na idade média não houve sistematização rigorosa sobre os poemas literários, a não ser
tratados de poética trovadoresca, todavia sem vinculações com as doutrinas dos antigos.

Nas ultimas décadas o problema dos gêneros retoma a arena dos debates, tendo
constituído o tema único III congresso internacional da história literária, realizada em
Lyon, em 1939.

Emill Staiger parece encontrar a solução por este beco sem saída dos estudos literários,
adotando a tradicional tripartição, porém, numa perspectiva aberta, que estabelece
diferença básica entre a conceituação substantiva e adjetiva, os substantivos líricos,
épicos e dramáticos definem a essência, isto é, traços característicos da obra, manifestos
por seus fenômenos estilísticos.

Entre divergências e oscilações, o assunto atravessa toda a história da literatura e da


critica, ora assumindo acomodações de fidelidade a preceitos estáticos, ora
desencadeando inovações, com investidas aguerridas alvoroçadas. O fato é que a
questão permanece aberta, a aguçar nossa curiosidade num desafio milenar.
Referências Bibliográficas
CUNHA, Helena parente; Os gêneros literários.
Conceituação e evolução histórica

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