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Londrina
2004
THEO IGNEZ PAVAN
2004
THEO IGNEZ PAVAN
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________________
Prof. Eduardo Cotrin Teixeira
UEL
____________________________________
Prof. Esio Dolci
UEL
____________________________________
Prof. Rodolfo Miranda de Barros
UEL
ABSTRACT
This present work describes about the importance of planning in the software development
process and why is necessary to estimate during this activity. It shows the conceit of soft-
ware's metrics, with emphasis in function points analysis. In addition to that, it shows how
APF tools developed can help in the software development process.
Palavras-chave: Análise de Pontos por Função, Métricas Funcionais, Planejamento de Soft-
ware.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................11
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................51
LISTA DE TABELAS
Tabela 3 – Métricas primitivas utilizadas para medir a produtividade dos processos de softwa-
re ............................................................................................................................................. 25
Tabela 4 – Exames CFPS Realizados pelo BFPUG ............................................................... 26
CE Consulta Externa
EE Entrada Externa
1 INTRODUÇÃO
Foi nesse cenário que surgiu a Engenharia de Software, pois era preciso dar
um tratamento mais sistemático e controlado ao processo de desenvolvimento. Sendo assim,
estabeleceram-se padrões, métodos, ferramentas e procedimento para contornar a crise do
software.
A definição proposta pelo IEEE, que é uma das mais utilizadas hoje em dia,
defende que a Engenharia de Software é uma aplicação de um processo sistemático, discipli-
nado e quantificado ao desenvolvimento, operação e manutenção de software. Sendo assim, a
engenharia software é nada mais que a aplicação da engenharia ao software.
Os principais objetivos da Engenharia de Software são: melhorar a qualida-
de, entregar o produto dentro dos prazos e custos estabelecidos, incrementar a produtividade
do desenvolvimento, etc.
A principal preocupação da engenharia de software é a qualidade. Segundo
Maldonado (2001) a qualidade de do produto de software está intimamente ligada à qualidade
do processo de software.
Segundo Boehm (1981), uma métrica é uma forma padrão de medir um atri-
buto do processo de desenvolvimento de software. As métricas fornecem informações quant i-
tativas sobre o ambiente e o progresso de desenvolvimento do produto.
Gustafson (2003) relata que métricas do produto são métricas que podem ser
calculadas para o documento, não importando a forma como foi produzido. Geralmente elas
estão relacionadas de alguma maneira à estrutura do código fonte, mas podem ser definidas de
outras formas, por exemplo, pelo número de parágrafos na especificação de requisitos.
19
págs. do-
projeto esforço LOC erros pessoas
$ cum.
.. .. .. .. .. .. ..
Silva (2000) afirma que a Análise de Pontos por Função procura fornecer
uma unidade de medida para a indústria do software. Esta unidade de medida não depende da
plataforma ou da linguagem em que o software será desenvolvido. Um aplicativo por mais
simples e modesto que seja, sempre executa algumas determinadas funções. Determinar estas
funções segundo critérios precisos e dar-lhes uma medida de referência é o ponto-chave da
Análise de Pontos por Função.
Segundo Pressman (1995) os conceitos sobre pontos de função foram intro-
duzidos por Allan J. Albrech, da IBM, em 1979. Melhorados e transformados em metodologia
formal, esses conceitos vieram a público em 1984. Já em 1986, uma comunidade de usuários
criou o IFPUG – Grupo Internacional de usuários de Pontos por Função, maior divulgador da
técnica nos tempos de hoje. No entanto, há outros grupos como BFPUG, NESMA, Mark II e
COSMIC – FFP, que serão comentados no decorrer deste trabalho.
Mas o que é um ponto por função? Segundo Silva (2000) ponto por função é
uma medida que procura definir o tamanho do que faz o software, independente de como pos-
sa ser produzido e implementado. Assim, tamanho funcional é uma medida de tamanho de
software baseado numa avaliação padronizada dos requisitos lógicos dos usuários.
5.1 IFPUG
1
http://www.ifpug.org.
22
tos por função. Além de possuir uma certificação profissional, a CFPS visa dar certificação
aos usuários da técnica como especialistas em pontos de função.
5.2 NESMA
2
http://www.nesma.nl.
23
de sistemas de tempo real. No entanto, percebeu-se que a mesma técnica poderia ser usada em
sistemas tradicionais. Assim em 1998 um grupo de especialistas liderados por Alain Albran e
Charles Symons, formou o COSMIC 4 – Common Software Measurement International Con-
sortium com o objetivo de criar uma nova técnica utilizando o melhor de cada método já exis-
tente.Mas, acabou sendo um refinamento do FFP, sendo chamado então de COSMIC – FFP.
5.5 IBSG
3
http://www.uksma.co.uk.
4
http://www.cosmicon.com.
5
http://www.ibsg.org.au.
24
Tabela 2 - Métricas primitivas utilizadas para medir a qualidade dos processos de software
Categorias Nº de organizações %
Tabela 3 – Métricas primitivas utilizadas para medir a produtividade dos processos de softwa-
re.
Categorias Nº de organizações %
6.1 BFPUG
2001 06 31 10 32 Rio 12
6
http://www.bfpug.com.br.
27
Posição País
1 Estados Unidos
2 Itália
3 Brasil
4 Japão
5 Canadá
Fonte: BFPUG
28
2 a 5 registros lógi-
Simples Média Complexa
cos refe renciados
se o número de pontos por função que um Arquivo Lógico Interno proporciona em função de
sua complexidade.
Simples 7
Média 10
Complexa 15
? Logicamente relacionados;
Sendo assim, com base nos números de registros lógicos referenciados e da-
dos elementares referenciados, calcular-se a complexidade do AIE seguindo a tabela a seguir:
32
2 a 5 registros lógi-
Simples Média Complexa
cos referenciados
Simples 5
Média 7
Complexa 10
? Um processo elementar;
15 dados elementares
1 a 4 dados elemen- 5 a 15 dados elemen-
referenciados em di-
tares referenciados tares referenciados
ante
0 ou 1 arquivos lógi-
Simples Simples Média
cos referenciados
Simples 3
Média 4
Complexa 6
? Um processo elementar;
Tabela 12 – Complexidade SE
20 dados elementares
1 a 5 dados elemen- 6 a 19 dados elemen-
referenciados em di-
tares referenciados tares referenciados
ante
0 ou 1 arquivos lógi-
Simples Simples Média
cos referenciados
2 ou 3 arquivos lógi-
Simples Média Complexa
cos referenciados
Simples 4
Média 5
Complexa 7
? Um processo elementar;
36
Tabela 14 – Complexidade CE
20 dados elementares
1 a 5 dados elemen- 6 a 19 dados elemen-
referenciados em di-
tares referenciados tares referenciados
ante
0 ou 1 arquivos lógi-
Simples Simples Média
cos referenciados
2 ou 3 arquivos lógi-
Simples Média Complexa
cos referenciados
Simples 3
Média 4
Complexa 6
37
Cada função, tanto do tipo dado, quanto do tipo transação são classificadas
em simples, média ou complexa. E com base nessa classificação foram calculadas suas con-
tribuições, que dependem do tipo de cada função e de sua complexidade. O número de Pontos
por Função Não-Ajustados é o somatório das contribuições de todas as funções do aplicativo.
1. Comunicação de Dados;
2. Performance;
3. Volume de Transações;
6. Facilidade de Implantação;
7. Múltiplos Locais;
8. Processamento Distribuído;
9. Utilização de Equipamento;
10. Entrada de Dados "on- line";
2 - Influência moderada
3 - Influência média
4 - Influência significativa
5 - Influência essencial
Onde:
? UFP: Número de Pontos por função não ajustados das funções dis-
poníveis após instalação.
Onde:
Onde:
8 ESTIMATIVAS
FORTRAN 107
C++ 53
Delphi 29
JAVA 53
Visual C++ 34
44
9 NORMAS E PADRÕES
7
http://www.jtcl-sc7.org
45
9.2 CMM
1 - Inicial ------------------------------------------------
Gerenciamento de Requisitos
Planejamento do Projeto de Software
Acompanhamento e Supervisão do Projeto de
2- Repetitivo Software
Gerência de Subcontratação de Software
Garantia da Qualidade de Software
Gerenciamento de Configuração de Software
10 FERRAMENTA APF
10.1 FUNCIONALIDADES
? Windows 98 ou superior.
O computador precisa ter os requisitos mínimos de hardware para a execu-
ção dos programas acima citados para que possa executar a ferramenta APF sem problemas.
50
11 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
(Boehm, 1981) BOEHM, BARRY W. Software Engineering Economics. New Jersey, Prentice Hall
PTR, 1981.
(Gustafson, 2003) GUSTAFSON D. A.. Engenharia de Software. Porto Alegre, Bookman, 2003.
(Maldonado, 2001) MALDONADO, J.C.; Weber, K.C. e ROCHA, A.R.C. Qualidade de Soft-
ware - Teoria e Prática , Makron Books, 2001.
(Pressman, 1995) PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo, Makron Bo-
oks, 1995.
(Silva, 2000) SILVA I. J. de M.. Delphi 5 – Análise de Pontos por Função. Rio de Janeiro,
Book Express, 2000.
(Trindade et al, 1999) TRINDADE A. L. P.; PESSÔA M. S. P.; SPINOLA M. M.. COCOMO
II uma compilação de informações sobre a nova métrica. In V Congresso Interbacional de
52
(Vazquez et al, 2003) VAZQUEZ, C. E.; SIMÕES G. S.; ALBERT R. M. Análise de Pontos
por Função. São Paulo, Érica, 2003.