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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
2013
SUMÁRIO
1.HIDROMETALURGIA.......................................................................................3
1.1.Introdução .............................................................................................................................................3
1.2.Preparação .............................................................................................................................................4
2.LIXIVIAÇÃO......................................................................................................5
2.1.Solução Lixiviante..................................................................................................................................5
2.1.1. Escolha do Reagente.......................................................................................................................5
2.1.2. Principais Solventes........................................................................................................................6
2.3.Métodos de Lixiviação...........................................................................................................................9
2.5.3.Plano de aproveitamento................................................................................................................17
2.5.4.Conclusão.......................................................................................................................................19
2.5.5.Referências Bibliográficas.............................................................................................................19
4.TRATAMENTO DA SOLUÇÃO......................................................................20
4.1.Extração por Solvente..........................................................................................................................21
4.1.1.Considerações gerais......................................................................................................................21
4.1.2.Termodinâmica da extração por solvente......................................................................................23
4.1.2.1.Distribuição de um solvente entre dois solutos......................23
4.1.2.2.Equilíbrio em estágios.............................................................24
29
5.2. Eletrorrefino (E)..................................................................................................................................30
5.3.Eletrorrecuperação..............................................................................................................................31
5.4.Células Eletrolíticas.............................................................................................................................34
6.PERSPECTIVAS ............................................................................................36
7.APLICAÇÕES.................................................................................................36
......................................................................................................................................................................36
1.HIDROMETALURGIA
1.1. Introdução
•Cominuição,
•Classificação,
•Concentração e
•Separação sólido-líquido.
•Granulometria,
•Composição,
•Natureza química e
•Porosidade.
2.LIXIVIAÇÃO
Fatores Importantes
•Temperatura;
•Concentração do reagente (pH);
•Tempo de contato.
Ácidos
[ H2SO4 ] -> Ácido sulfúrico - usado diluído, concentrado ou sob ácido hidroflorídrico.
Malaquita: CuCO3Cu(OH)2
Willemita: ZnO
Calcita: CaCO3
Schelita: CaOWO3
[ HNO3 ] -> Ácido nítrico - a sua única aplicação é feita para dissolver urânio a partir
do "Yellow Cake"
Columbita: Nb2O5
Bases
{ganga - carbonática;
Bauxita - Al2O3H2O
Sais
Observações:
•Valor do metal
•Custo da Lavra
•Custo da Britagem
•Custo da Moagem
•Custo da preparação
•Áreas perigosas;
Vantagens
Incoveniências
•É necessário, neste caso, uma britagem e classificação das partículas para facilitar a
percolação [3/8" e 3/4"].
µ - viscosidade da lixívia
P - pressão
h - altura
K - coeficiente de permeabilidade
Vantagens do Método
Resultados obtidos:
{7 g/l de Fe (total)
{5 g/l de Fe+++
{6 g/l de Al+++
-Em situ
-Em pilhas
2.5.1. Introdução
Tamanho do depósito
Uma relação de depósitos de Ni laterítico apresentada pelo USGS (USGS, 2003) foi
estudada, selecionando-se os projetos em que o aproveitamento será feito através de rota
hidrometalúrgica, correspondentes aos depósitos em que há predominância de minérios
limoníticos, ou aqueles cuja rota ainda não foi definida. Foram excluídos, portanto, os
projetos cuja rota já tenha sido definida como sendo através de processos piro
metalúrgicos, correspondentes a depósitos em que predominam minérios saprolíticos.
Essa seleção define um perfil para o depósito-tipo no qual os teores de níquel são, em
geral, mais baixos, refletindo com maior aderência as condições de aproveitamento dos
projetos cuja rota de processo é de lixiviação sob pressão.
A Figura 3 mostra o conteúdo metálico e os teores das reservas mais recursos inferidos
para o conjunto de depósitos em estudos e implementação.
Inventário de reservas
- Lixiviação (PAL).
- Refinarias de Ni e Co.
- Planta de ácido.
- Planta de beneficiamento.
- Lavra.
Na primeira fase da operação, em que se alimenta minério das unidades basais blendado
com limonita ocre, a produção corresponde à capacidade nominal: 45000 tpa Ni. Na
segunda fase, em que se alimenta apenas limonita vermelha, a produção cai para cerca
de 16000 tpa Ni.
2.5.4. Conclusão
ELIAS, M. Nickel laterite deposits: Geological overview, resources and exploitation. In:
COOKE, D., PONGRATZ, J. (eds.). Giant ore deposits: Characteristics, genesis and
LANE, K.The economic definition of ore. London: Mining Journal Books Ltd, 1988.
USGS - U.S. Department of the Interior. U.S. Geological Survey. Mineral Commodity
Summaries 2003 - Nickel: Disponível em:
<http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/nickel/nickemyb03.pdf> Acesso
em: 02 nov. 2005.
•Ciclonagem,
•Espessamento e filtragem
A eficiência desta etapa é determinante para a minimização das perdas de metal solúvel
na polpa, que constituirá o rejeito, e de consumo de água nova no processo.
4.TRATAMENTO DA SOLUÇÃO
A etapa de tratamento do licor produzido na lixiviação visa à purificação da solução
(através da separação de elementos provenientes da dissolução da ganga e que podem
•Precipitação,
•Adsorção em carvão ativado,
•Adsorção em resinas poliméricas de troca iônica e
•Extração por solventes - SX.
♣É importante destacar que os processos utilizados nessa etapa podem ser aplicados ao
tratamento de efluentes, visando à concentração e à remoção de contaminantes.
O que é?
É a transferência de íons, específicos, desde uma solução aquosa pouco concentrada até
outra (mais concentrada), por meio de uma solução orgânica (o processo se utiliza do
fenômeno de um soluto se distribuir entre dois solventes imiscíveis postos em contato).
Emprego
Figura 7. Diagrama esquemático da extração por solvente com um único estágio para
cada uma das fases de extração e esgotamento.
Alguns líquidos orgânicos podem ser usados diretamente como solvente. Outros,
contudo, são muito viscosos e devem ser diluídos em líquidos orgânicos inertes
(diluentes), também imiscíveis em água como, por exemplo, a querosene; nesse caso, a
substância ativa é denominada genericamente de extratante. Nem sempre o extratante é
totalmente solúvel no diluente; para melhorar essa propriedade, adiciona-se outra
substância: o modificador. Independentemente do grau de complexidade da sua
constituição, a fase orgânica resultante é sempre chamada de solvente (estritamente, a
fase aquosa também é um solvente).
Existem três modos básicos de se descrever esta situação: (i) pela constante de partição,
(ii) pelo coeficiente de partição e (iii) pelo coeficiente de distribuição. A expressão:
Pº = aiB / aiA
Por exemplo, para a espécie química GeCl4, distribuída entre a água e o CCl4, o valor
do coeficiente de partição é:
Portanto, se considerarmos a extração da platina por meio de uma amina terciária (R3N,
onde R= C8—C10) em uma fase orgânica, o valor do coeficiente de distribuição é dado
por:
Jackson nos mostra – para o caso de uma extração com um extratante quelante 3
representado por RH, que forma com os íons do metal, Me 2+, um quelato, R2Me –, que o
coeficiente de distribuição pode ser expresso por:
Yi O + Xi A = YF O + XF A
5.RECUPERAÇÃO DO METAL
A última etapa do fluxograma hidrometalúrgico tem como objetivo a recuperação do
metal.
Recuperação do Metal
Para metais de potencial redox muito negativo, como o alumínio, este processo é
realizado em banho de sais fundidos.
5.1. Eletrólise
Eletrólise - se dá em:
Sais fundido
Meio aquoso
Eletrodo
Grafite / Carvão.
2H+ + 2e- → H2
Me <=> MeZ+ + Ze
Me → MeZ+ + Ze
͞i < | ͞ i |
ianodica = ͞ i - | ͞ i | > 0
ic = | ͞ i | - | ͞ i | < 0
Me ← MeZ+ + Ze
E = (Ea)e + (Ec)e + Ƞa + Ƞc
Lama Anódica - contém os metais mais nobres que aquele metal que foi refinado.
5.3. Eletrorrecuperação
O eletrodo deve ser inerte se possível de platina para não contaminar o processo.
Todo processo eletrolítico tem seu processo final com deposição do metal no catodo.
Quanto mais impurezas tiver mais caro será o processo devido ao consumo energético.
Modificações na prática
E = Ee + Ƞ + RI
Ee = - ΔG/nF
ba = 2,303RT/αZF
bc = 2,303RT/(1- α)ZF
I = Intensidade de Corrente
R=1/KxL/S
K - condutância específica
L - distância anodo-catodo
S - superfície do eletrodo
Valores Práticos
Processo (solução aquosa) E (V)
Eletrorrefino do Cu 0,2 - 0,3
Eletrorrefino do Au 0,5 - 3,5
Eletrorrefino do Ag 2,0 - 3,8
Eletrorrecuperação Ni 2,8 - 4,0
Eletrorrecuperação Mn 5,0
Eletrorrecuperação Al (sais fundidos) 5,0 - 7,0
Eletrorrecuperação Mg (sais fundidos) 6,0 - 7,0
2) Densidade de corrente (i)
Mth = (Ԑ x I / S) x 3.600
M = metal depositado.
Mth = produção de metal teórica.
Ԑ → equivalente eletroquímico da produção formal.
Na prática: M ≤ Mth
Processo ρI (%)
Eletrorrefino do Cu 99
Eletrorrefino do Au 99
Eletrorrefino do Nb (sais fundidos) 100
Eletrorrecuperação Mn 65 - 70
Eletrorrecuperação Ni 91 - 98
Eletrorrecuperação Al (sais fundidos) 83 - 88
Produção Horária
Rendimento de Corrente
Consumo e Rendimento Energético
= (E / Eth) ρI
Processo W ( Kwh/kg)
Eletrorrefino Cu 0,14 - 0,20
Eletrorrefino Au 0,28
Eletrorrefino Ag 0,56
Eletrorrecuperação Al 16,4
Eletrorrecuperação Mg 17,0
1) Metais em Geral
2) Ferro e Aço (desvantagem - ataque dos eletrólitos)
3) Cerâmica ( facilmente quebrável, mas não sofre ataque)
4) Célula de Madeira ( desde que o eletrólito não seja muito ácido)
5) Concreto ( não podem ser usados eletrólitos ácidos)
6) Fibras de Vidro ( laminado de Poliester), e Vidro
7) Chumbo - no caso de revestimento de materiais mais fracos ( não pode ser usado em
eletrólito com cloreto
8) Revestimento de asfalto e Betume ( pode atrapalhar a eletrolise e não aguenta altas
temperaturas)
Características da eletrólise:
- Baixo custo
•de ouro (processo convencional, tal como na RPM Kinross, em Paracatu, e refratários)
•de ouro em pirita e arsenopirita - como nas usinas da Anglo Gold Ashanti e São
Bento);
•minério de urânio e
6.PERSPECTIVAS
7.APLICAÇÕES
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!