Vous êtes sur la page 1sur 2

Definição

Medicamento é produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Ao conceito de Medicamento têm sido atribuídas diferente definições consoante o contexto em


que é utilizado, levando por vezes a uma sobreposição de significado com o termofármaco.[1]

Contudo, uma definição clara é dada pela legislação portuguesa, que define medicamento
como "toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo
propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou
que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico
médico ou, exercendo uma acção farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar,
corrigir ou modificar funções fisiológicas".[2]

Já a Farmacopéia brasileira dá a seguinte definição: "produto farmacêutico, tecnicamente


obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É
uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação com
adjuvantes farmacotécnicos." (Resolução RDC, nº84/02).[3]

A definição legal brasileira pode ser vista na Lei n° 5991, de 17 de dezembro de 1973,
conforme transcrita a seguir: Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes
conceitos: (...) II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;

Novos medicamentos
A colocação de um novo medicamento no mercado de consumo pode ser desmembrada em
quatro estágios diferentes:[4]

1. Pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos: pode ser considerada a etapa mais


complexa, do ponto de vista da complexidade tecnológica, incluindo uma série de
testes necessários para identificar a potencialidade de ação terapêutica da substância,
estudo de suas propriedades, verificação de toxicidade aguda e crônica, potencial
teratogênico e a determinação de sua dose ativa. Posteriormente, o fármaco passa por
testes farmacológicos e estudos farmacotécnicos e, finalmente, ensaios clínicos.
2. Produção industrial dos fármacos: consiste em estudos para a obtenção de processos
de produção em escala industrial. Nesta etapa, passa-se da bancada laboratorial para
a utilização de planta-piloto até se conseguir elevar os níveis de produção para a
escala industrial.
3. Produção de especialidades farmacêuticas: consiste na elaboração de produtos nas
suas diversas formas farmacêuticas (comprimidos, comprimidos revestidos, cápsulas,
suspensões, injeções, soluções parenterais, supositórios etc.). Trata-se de atividade
tipicamente de transformação.
4. Marketing e comercialização: pelas características especiais que adquire a propaganda
das especialidades farmacêuticas e por necessitar de recursos de linguagem técnica
diferenciados, é considerado um importante estágio tecnológico. Também não pode
deixar de ser reconhecido como importante fator de competição da indústria
farmacêutica.
Nos países desenvolvidos, estão presentes todos os estágios do processo produtivo. A
situação nos países em desenvolvimento é diferenciada, pois as empresas operam apenas nas
últimas etapas do processo, como a indústria farmacêutica brasileira, que registra desempenho
apenas nos 3º e 4º estágios.
Medicamento genérico

Um medicamento genérico é um produto farmacêutico desenvolvido e fabricado a partir de


uma substância activa, forma farmacêutica e dosagem idênticas a de um medicamento considerado de
referência já existente no mercado farmacêutico. Tem o mesmo efeito terapêutico, dosagem e a mesma
indicação que o medicamento considerado de referência para aquele princípio ativo. A compatibilidade
entre dosagens é comprovada por rígidos testes laboratoriais e clínicos para obter o registro de genérico.
Ver artigo principal: Medicamento genérico.

Uso indiscriminado de medicamentos

O uso indiscriminado de remédios, sintoma típico da hipocondria, uma compulsividade no pensamento


e das preocupações sobre o próprio estado de saúde, pode acarretar uma série de problemas de saúde e
também ambientais. De acordo com uma reportagem publicada na revista CartaCapital (Edição 333),
cerca de um terço a 90% de todas as doses administradas de alguns remédios, como os antibióticos, são
excretados na urina, citando ainda que pesquisadores ligados ao governo suíço iniciaram um estudo
sistemático de poluentes em águas de várias regiões daquele país no ano de 2005. Enquanto esses
cientista procuravam por pesticidas, acabaram detectarando por acaso na água de um lago traços de um
remédio utilizado para diminuir o colesterol, o clofibrato. Passaram a investigar então, surpresos, as
águas dos rios e dos lagos na região rural daSuíça, além da águas de grandes centros urbanos. O
resultado da pesquisa foi de que havia altas concentrações de clofibrato na maior parte das amostras.
Outros pesquisadores, desta vez da Alemanha, encontraram traços desse mesmo medicamento na água
de torneira dos moradores de Berlim. Ainda na mesma referida reportagem, na Dinamarca as autoridades
de saneamento teriam notado que 70% a 80% das drogas administradas nas fazendas de peixes acabam
automaticamente no meio ambiente. Ao redor dessas fazendas, pesquisadores como L. Wollenberger e
B. Halling-Sorensen, da Real Faculdade de Farmácia da Dinamarca, têm isolado bactérias resistentes a
antibióticos. Como solução, algumas medidas seriam fundamentais:

1. mudanças nos sistemas de monitoramento desses produtos no meio ambiente,


2. melhor depuração de substâncias nocivas nas estações de tratamento,
3. conscientização da população contra o descarte de remédios não utilizados ou vencidos em lixo
comum ou diretamente no meio ambiente.

Atualmente a doença é vista como um estado de sofrimento experimentado e que deve ser eliminado,
utilizando-se para isto bens, havendo a crença na solução de seus problemas através do consumo de
medicamentos, esquecendo-se das verdadeiras causas do adoecer.[5]

Anticoagulantes
O uso de anticoagulantes como os dicumarínicos, medicamentos que inibem a produção do fator de
coagulação dependente de vitamina K no fígado, associado com um analgésico, usado para aliviar
sintomas de uma dor de cabeça, por exemplo, podem potencializar muito a função do anticoagulante e
desenvolver uma hemorragia no paciente que fez uso concomitante dos dois.
Câncer de mama
Após um câncer de mama, é recomendado às pacientes o uso de um medicamento contra o
aparecimento de novos tumores. O principio ativo desse remédio, entretanto, pode ser cortado caso a
paciente enfrente uma depressão e seja medicada com um antidepressivo muito usado, a fluoxetina. “Ela
tem o efeito de anular o medicamento que previne o reaparecimento do tumor.”
Problemas cardíacos
Remédio da classe dos digitálicos são muito usados para tratar problemas de coração. Se um paciente,
com essa doença começa a tomar um betabloqueador, recomendado pra tratar enxaqueca, por exemplo,
a associação entre os dois compostos químicos pode provocar um bloqueio cardíaco grave, que pode
exigir a colocação de um marca-passo no coração.
Viagra
O uso de nitritos, remédios prescritos para tratar problema de coração, ao ser combinado com o Viagra,
medicamento para combater a impotência sexual, resulta em hipotensão. “A pressão vai a zero e o
paciente morre. A associação desses dois leva um caso muito grave de hipotensão.”

Vous aimerez peut-être aussi