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Capítulo 8 – Contração e Excitação do Músculo Liso

Contração do Músculo Liso


Tipos de Musc. Lisoo músc. Liso se diferencia por vários aspectos: 1)dimensões físicas; 2)
organização em feixes; 3) resposta a diferentes tipos de estímulos; 4)características da
inervação; 5)função.

Musc. Liso Multiunitáriocomposto por fibras musculares separadas e discretas, uma


independente da outra, inervada por uma única terminação nervosa. O controle da sua
contração é exercido por sinais nervosos. Ex.: musc. ciliar do olho e da íris do olho e os musc.
piloeretores.

Musc. Liso Unitário (visceral)composto por centenas a milhares de fibras musculares, que se
contraem juntas, como uma única unidade. Sua contração é controlada por estímulos não
nervosos. Ex.: intestino, dutos biliares, útero, uréteres.

Mecanismo Contrátil no Músc. Liso”Tudo ou Nada”: ou se contraem todas as fibras juntas


ou não há contração. Tem duas bases: química e física (não interessa).
Químicacontém tbm filamentos de actina e miosina, semelhantes ao musc. esquelético. Ele
não possui complexo de troponina. A contração tbm é ativada por ATP e íons Ca.

Energia necessária para manter a contração do músculo lisoé cerca de 10 a 300 vezes
menor do que para manter a mesma tensão no musc. esquelético. Somente 1 ATP é necessário
para cada ciclo.

Lentidão do início da contração e do relaxamento do Musc. Lisoo lento início da contração


do musc. liso, bem como sua contração prolongada são causados pela lentidão da conexão e da
desconexão das pontes cruzadas, e a resposta aos íons Ca é muito mais lenta que no musc.
esquelético.

Mecanismo de “Trava”A energia consumida para manter a contração é freqüentemente


minúscula, cerca de 300x menor do que no musc. esquelético. É o chamado mecanismo de
trava, que pode manter uma contração prolongada com uso de pouca energia.

Estresse-Relaxamento do musc. lisofenômeno no qual o musc. liso usa a mesma força de


contração segundos ou minutos após ter sido alongado ou encurtado. Ex.: bexiga.

Combinação dos íons Ca com a CalmodulinaEm vez de troponina, o musc. liso contém a
calmodulina, que ativa as pontes cruzadas de miosina da seguinte forma:
1- Os íons Ca liga-se à calmodulina
2- Ativa-se a miosina-quinase
3- A cadeia reguladora de miosina (cadeia leve de cada cabeça) torna-se fosforilada pela
miosina-quinase, causando a contração.
Fim da ContraçãoA fosfatase da miosina presente nos liquidos da célula muscula lisa, cliva o
fosfato da cadeia leve reguladora, interrompendo o ciclo e cessando a contração.

Controles Nervoso e Hormonal da contração do Musc. Lisoo musc. liso pode ser estimulado
por sinais nervosos e hormonais, enquanto o esquelético só por nervosos. A razão disso é q o
musc. liso possui muitos tipos de receptores protéicos, que podem iniciar processos contráteis.

Substâncias transmissoras Excitatórias e Inibitóriasos transmissores mais importantes são


acetilcolina e norepinefrina(noradrenalina). A acetilcolina é excitatória ao musc. liso em alguns
órgãos e inibitória em outros. Qdo ela excita, a noradrenalina inibe, e vice-versa. Isso ocorre
porque se ligam a receptores protéicos, que podem ser excitatórios e inibitórios.

Potenciais de Ação no Musc. Liso Unitárioocorrem em duas formas:


1)Potenciais em Espículas (diarréia) – ocorre na maior parte, é mais rápido (10 a 50ms), é
desencadeado por estimulação elétrica, ação hormonal, substancias transmissoras,
estiramento e geração espontânea.

2)Potenciais com Platôs – mais lento (até 1000ms). Associa-se à contração prolongada que
ocorre em alguns tipos de musc. liso (ureter, útero e musc. liso vascular).

Importância dos canais de Ca na geração do pot. de ação do musc. lisoA membrana celular
do musc. liso apresenta muitos canais de Ca e poucos de Na. Dessa forma o Na participa pouco
na geração do pot. de ação. De forma inversa, o fluxo de íons Ca pra dentro da fibra é o
responsável pelo pot. de ação.

Potenciais de onda lenta no Musc. Liso Unitário e geração espontânea de potenciais de ação
alguns musc. lisos são auto-excitatorios, ou seja, os estímulos são gerados nas suas próprias
células, sem um estímulo extrínseco. Estes pot. de ação estão associados a um ritmo em onda
lenta. Qdo o musc. liso visceral é estirado suficientemente são gerados pot. de ação
espontâneos.

Despolarização do Musc. Liso Multiunitário sem pot. de ação As substancias transmissoras
provocam despolarização da membrana, causando a contração. Potencias de ação não se
desenvolvem, pois as fibras são muito pequenas para gerar um pot. de ação.

Contração do Musc. Liso em resposta a fatores químicos teciduais locais


1) falta de oxigênio – relaxamento – vasodilatação.
2) Excesso de CO2 – vasodilatação.
3) Aumento da [ ] de H – vasodilatação.
Mecanismos de Excitação ou Inibição do Musc. Liso por hormônios ou fatores teciduais
locaisalgumas vezes, a contração ou a inibição do musc. liso é iniciada pelos hormônios sem
que altere o pot. de membrana. Nesses casos, o hormônio pode ativar um receptor de
membrana que não abre os canais iônicos, mas altera a fibra muscular, assim como a liberação
de íons Ca do ret. sarcoplasmático, induzindo a contração. Para inibir a contração, enzimas
como adenilato ciclase e guanilato ciclase sao ativadas, levando à formação de AMPc ou GMPc
(segundos mensageiros), que alteram o grau de fosforilação que, indiretamente, inibe a
contração.

Uma Bomba de Ca é necessária para causar Relaxamento do Musc. Lisopara que ocorra o
relaxamento do musc. liso, os íons Ca devem ser retirados dos liquidos intracelulares. Isso é
feita por uma Bomba de Ca, que bombeia os íons Ca pra fora da fibra muscular lisa. É de ação
lenta comparada com o musc. esquelético e, portanto, uma única contração no musc. liso dura
segundos.

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