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AULA 27-03-18

O prazo é de 6 meses a contar do conhecimento da autoria, quando passado


esse prazo (prazo decadencial) e não se age dentro do mesmo, essa
autorização não pode mais ser feita, exatamente pelo fato do prazo ser
DECADENCIAL, FATAL.

Tem-se uma vitima menor de 18 anos, ela precisa de representante legal para
agir. Deve ir acompanhada do representante ou o representante pode ir só. Se
o menor for emancipado, é emancipado apenas para os atos civis e não
penais. EX: Uma menina menor de 18 emancipada (deixa de ter o pai como
representante legal), em um caso que envolva crime penal pode ter 2 opções:
esperar atingir a maioridade para poder representar/agir (dentro desses 6
meses) e caso ultrapasse esse prazo, o advogado tentará justificar e procurará
jurisprudências que for melhor para o cliente.

Se tem uma pessoa que sofreu um crime e precisa de representação e a


pessoa morre, existe a sucessão processual e ela pode acontecer com:
cônjuge, ascendentes, descendentes e irmão segundo o Código (ROL
TAXATIVO). Teoricamente, não poderia acrescentar o companheiro, pois o rol
é taxativo. Mas nossa realidade hoje é outra, e o código é de 1941, então, outra
parte entende que pode acrescentar o companheiro, o STF reconhece também,
há jurisprudências inclusive (a maioria entende que sim).

A representação vincula o MP? – NÃO

Exemplo: O MP pra agir, precisa da autorização, que no caso é a própria


representação. Se a pessoa vai, representa e enquadra em um determinado
crime mas o MP entende que não é aquele tipo de crime (que foi falado pela
pessoa) e sim outro crime, O MP PODE FAZER A ALTERAÇÃO, POIS A
REPRESENTAÇÃO NÃO VINCULA AO MP.

Vimos em inquérito que quando o delegado termina o inquérito, ele faz um


relatório indicando o que aconteceu, quais foram as diligencias que foram feitas
e não cabe ao delegado determinar se houve ou não houve o crime, nem qual
foi exatamente o crime que aconteceu, pois quem tem que dizer isso é um
membro do MP. Então se ele pode alterar uma captulação que foi feita pelo
delegado, também pode alterar uma captulação feita pela parte. O que o MP
precisa é só da autorização, precisa da demonstração da pessoa dizendo que
quer ver sendo processadas aquelas pessoas que são as supostas autoras do
fato mas não é a pessoa que tem que dizer qual é o tipo de crime que o outro
deve ser processado.

É possível retratação da representação? SIM – a pessoa representa e


depois desiste. (geralmente, a possibilidade de retratação da representação é
até o oferecimento da denúncia).

Mas tem os casos de violência doméstica, onde a maioria acha que o marido
se recuperou, mudou... Nesse caso, é possível retratação da representação até
o RECEBIMENTO da denúncia. Para esses casos tem-se um prazo maior e
uma audiência especifica (onde todos estarão presentes: a ofendida, o membro
do MP, o juiz e pode ser feito até o RECEBIMENTO DA DENUNCIA), e nessa
audiência ela vai dizer que pretende a retratação até o recebimento da
denuncia = já foi proposta mas o juiz ainda não aceitou, pois tem o ato da
propositura do MP e o ato da aceitação da denuncia pelo juiz. MAS NÃO SÃO
TODOS OS CASOS DE VIOLENCIA DOMESTICA QUE PRECISAM DE
REPRESENTAÇÃO, existem alguns fatos na própria lei de violência domestica
que são de ação penal pública incondicionada por exemplo.

É possível a retratação da retratação? SIM, significa a representação


novamente (dentro do prazo decadencial de 6 meses).

Requisição do Ministro da Justiça – geralmente não se vê na pratica pois


são crimes de competência originária, só acontece em casos por exemplo de
injúria ao presidente da republica. É um ato politico pois depende do ministro
da justiça pra se manifestar. Também funciona como autorização. O
destinatário é o Procurador Geral de Justiça, o prazo é qualquer tempo desde
que o crime não tenha sido prescrito e não cabe retratação. Uma vez feita a
requisição, deverá ser levada até o fim. Não há vinculação, ou seja, pode o
PGJ achar que o crime se enquadra em outro diferente do que foi dito.
Ação penal privada

Tem a vítima e o réu. A vitima é o querelante, que vai se manifestar, dizer se


quer propor a ação e o réu é o querelado.

SÓ SE MANIFESTA SE QUISER. A própria pessoa que ingressa com a ação,


o MP só participa. Se manifesta positivamente, deseja uma punição
obviamente e quem vai punir é o MP (funciona apenas como substituto
processual pois vai definir se quer ou não que alguém seja processado é a
pessoa), e quem vai processar mesmo é o MP. A pessoa só autoriza o MP a
agir.

Prazo de 6 meses a partir do conhecimento da autoria.

Princípios

1) Princípio da oportunidade – Oportunidade de ingressar com a ação


penal. A pessoa é titular da ação, só vai propor se ela quiser. Se ela não
quiser propor a ação, vai se utilizar:
* Da decadência – (deixa o prazo de 6 meses passar, perdendo assim o
direito de ingressar com a ação penal), tendo assim a extinção de
punibilidade.
OU ultiliza-se da:
* Renúncia – que pode ser expressa ou tácita. Pode renunciar antes de
propor a ação, expressamente se escrever e assinar ou chegando na
audiência preliminar ela diz que quer renunciar ou pode ser também uma
renuncia tácita, ex: existe o ofensor e o ofendido cria uma “amizade” com
o mesmo.

2) Princípio da disponibilidade – desistência (pode já ter ingressado com a


ação e pode resolver pela desistência da ação) tem-se duas opções:
*Perdão: ingressou com a ação mas resolveu perdoar o ofensor ou os
ofensores (se tiver mais de um ofensor e perdoar um, automaticamente
se perdoa todos, pelo entendimento majoritário). Também tem que existir
a bilateralidade: ofendido quer perdoar e o ofensor tem que aceitar.
*Perempção: Pessoa que foi ofendida deixa de movimentar o processo
por mais de 60 dias ou precisa juntar uma documentação e não junta no
prazo que o juiz determina.

3) Princípio da indivisibilidade – Se tem mais de um ofensor, tem que falar


de todos. Se falar só de um, por exemplo, O MP atua como custos legis,
está no processo para fiscalizar e se ele entende que naquele caso
concreto a pessoa deveria se manifestar com relação a todos, chama a
pessoa e pede para falar de todos. Se ingressa com uma ação contra
um, tem que ingressar contra todos. Se perdoa um, perdoa todos
também.

4) Princípio da intranscedência ou pessoalidade – Só quem é o autor do


crime, pode se ver processado, deve sofrer a pena.

Espécies de ação penal privada

1) Exclusivamente privada ou propriamente dita que é a ação penal


privada comum, que é o que vemos na prática. Tem a vítima ou o
representante legal que pode agir.

2) Ação Penal Privada personalíssima – só existe um crime no CP que


se refere a ela. Só a vítima pode agir (art.236 CP)
Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro


contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente


enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a
sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

3) Ação penal privada subsidiária da pública – Na sua essência, é uma


ação titularizada pelo MP, só que nesse caso o MP se mostrou
desidioso (ele tem um prazo de 5 dias pra denunciar um réu preso e
ele deixa de denunciar, a partir do momento que o prazo do MP
acaba, começa a contar o prazo de 6 meses da vítima e aí a vítima
pode agir dentro desse prazo de 6 meses, assumindo assim a
titularidade da ação e essa ação vai ser proposta pela vítima) - na
prática é difícil de acontecer. -

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