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Unidade I

GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO

Prof. Adilson Camacho


Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Roteiro da Unidade I (Observação: todas as citações diretas


são do livro-texto da disciplina).
1. Geopolítica: o território e as relações de poder
Geopolítica moderna clássica e contemporânea:
Estados e relações internacionais.
2. Competição e cooperação nas relações
internacionais: teorias.
3. O campo das políticas externas e os interesses nacionais:
instrumentos da política estatal e da geopolítica.
4. O sistema internacional.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Objetivos gerais da disciplina:


 Análise e entendimento das interações entre unidades
políticas (agentes diversos), países e suas tendências.
 Abordagem contemporânea da geopolítica, estudo das
macropolíticas e das fronteiras nacionais, tratando dos
processos de regionalização e integração.
 Ao abordar os conceitos e objetivos das políticas externas,
as ações e interações entre os Estados, a disciplina analisa
a questão das fronteiras e compõe debates entre aqueles
que defendem seu fim e aqueles que as vêm transformadas;
além de debates sobre as relações de poder, como as que
envolvem questões relacionadas aos recursos ambientais.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Objetivos específicos da disciplina:


 analisar os fundamentos das relações territoriais de poder;
 identificar as relações entre sociedade ou agentes públicos
e privados (estado, empresas e indivíduos), território e poder;
 analisar teorias das relações sociais e internacionais
de poder;
 conhecer as noções complementares de cooperação e
de competição;
 conhecer os conceitos e objetivos das políticas externas;
 entender a evolução dos projetos e das práticas geopolíticas;
 conhecer a agenda da geopolítica moderna;
 compreender os aspectos da integração regional.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

1. Geopolítica: o território e as relações de poder muito


antes do Estado-nação
Geografia e política
 Geografia: cotidiana e como ciência.
 Lugar, orientação, ocupação, território e região.
 Política: cotidiana e como ciência.
 Lugar, diversidade, negociação/acordos, território e região.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Geopolítica moderna: estados e relações internacionais.


 Estado nacional moderno: o que é um país.
 Relações internacionais: teoria e história.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 O mundo do século XX e as relações internacionais.


 Fragmentação, internacionalização e fragmentação
novamente.
 O mapa do mundo: antes (pulverizado) e depois dos Estados
(progressiva e precária conexão).
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)
Interatividade

Assinale a alternativa correta quanto à geopolítica vista como


uma espécie fundamental de relações internacionais.
a) O papel do Estado no cenário internacional prescinde
o do território.
b) É possível fazer política fora do espaço geográfico.
c) As relações internacionais são um campo independente
do conhecimento sociológico, geográfico e antropológico.
d) Geopolítica e relações internacionais são a mesma coisa.
e) Geopolítica é dimensão fundamental das relações
internacionais mais gerais e sempre territoriais.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

2. Competição e cooperação nas relações internacionais


 Os processos sociais de competição e de cooperação para
os teóricos idealistas, realistas e da interdependência.
 Observação: primeiramente, a complementaridade!
 Corrente idealista.
 Corrente realista.
 Corrente da “interdependência”.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Competição e cooperação
 Corrente idealista: o idealismo e o foco na utopia.
 Utopias necessárias...
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Competição e cooperação
 Corrente realista: foco em certo pragmatismo, ao modo
da geopolítica clássica (o que veremos também nas
próximas aulas).
 Principal agente é o Estado.
 Observação: perspectiva engessa a realidade, que já é mais
complexa do que a redução da ação ao Estado faz crer!
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Competição e cooperação
 Corrente da “interdependência”: tentativa de superação, ao
modo da geopolítica contemporânea (o que veremos também
nas próximas aulas).
 Os agentes são complexos e diversificados (públicos
e privados e em várias escalas).
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 A geografia política, conhecida por ser a correlata


universitária da geopolítica, seria alimentada pelas
três correntes.

 A geografia política e seu papel acadêmico nasce da


preocupação com o papel dos aspectos fisiográficos
do espaço geográfico no jogo político (ligada tanto
ao expansionismo quanto à manutenção territorial).
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

A geografia política seria alimentada pelas três correntes:


 Idealismo. Exemplo no “espaço vital”, de Ratzel.
 Realismo. Exemplo no Estadocentrismo, de realistas
e neorrealistas. Anterior à Segunda Grande Guerra.
 Interdependência e governança. Relações em redes e escalas
complexas (disputas, conflitos e cooperação).
Após a Segunda Grande Guerra.
Interatividade

Assinale a alternativa que esteja de acordo com as afirmações


do nosso bloco da aula.
a) Não há necessidade nem espaço para as correntes chamadas
idealistas, posto que não sejam construções racionais dignas
de respeito acadêmico.
b) A corrente realista, por não ter falhas, é tida por mais fiel
à realidade e abarca toda a gama de fatores internacionais.
c) Não há interdependência no cenário global, como mostra
a crescente desigualdade dentro das nações e entre elas.
d) O idealismo nunca foi aceito como fundamento teórico nas
explicações das relações internacionais.
e) As teorias da interdependência são as que mais se aproximam
da complexidade das relações internacionais.
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3. O campo das políticas externas e os interesses nacionais:


instrumentos da política estatal e da geopolítica
 Introdução às políticas externas: conceitos e objetivos.
 Instrumentos.
 A ação e a interação dos Estados.
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 As possibilidades de integração “humanista, “sustentável”


entre economia, política e cultura internacionais.
 Macroeconomias e macropolíticas: o papel da cultura
(ideias e marcas) na abertura de caminhos políticos e
na expansão dos mercados.
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Introdução às políticas externas: conceitos e objetivos


 A Paz de Westphalia é resultado de um conjunto de tratados
diplomáticos firmados em 1648 entre as principais potências
europeias, que colocaram fim à Guerra dos Trinta Anos
(1618-1648).
 Os tratados assinados em Westphalia legitimaram o status
quo anterior ao conflito, que ainda reconhecia uma sociedade
de Estados fundada no princípio da soberania territorial, na
qual todas as formas de governo passaram a ser legítimas;
na não intervenção em assuntos internos dos demais,
respeitando o princípio de tolerância e liberdade religiosa
escolhida pelo príncipe; e na independência dos Estados.
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 O campo das políticas externas é, portanto, o desdobramento


dos acordos de Westphalia.
 Reafirmando: o modelo de estado-nação eminentemente
moderno, fundado no princípio da soberania e forjado em
Westphalia, outorga relativa independência na formulação da
estratégia que orienta a ação estatal no âmbito internacional.
É por meio de suas receptivas políticas externas e de seus
recursos disponíveis que os países têm relativa autonomia
para escolher seus caminhos, seja para desenvolvimento
econômico, capacitação tecnológica, maior participação
no comércio global, crescimento de índices sociais ideais,
busca por poder etc.
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A ação e a interação dos Estados


Os sistemas internacionais podem ser examinados sob o ângulo
de subsistemas, podendo ser divididos em:
 ideologia;
 desenvolvimento;
 conflito;
 segurança.
Um pouco sobre cada um deles:
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 Ideologia: tem irrefutável influência na política internacional e


está ligada ao modo de organização do país no que concerne
à política externa.
 Desenvolvimento: o “nível de desenvolvimento” de um país
afeta diretamente sua capacidade de ação internacional.
 Conflito: situações de tensão aguda ou conflito aberto
constituem oportunidades extremamente ricas para
análise da realidade internacional.
 Segurança: os arranjos internacionais e os meios nacionais
são instrumentos de segurança externa, porém, não deve-se
pensar apenas nos instrumentos militares, mas também nos
políticos, econômicos e socioculturais.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Na definição de Seitenfus, a política externa é um “processo de


percepção, avaliação, decisão, ação e prospecção estatais,
inclusive aquelas iniciativas tomadas no âmbito interno que
possuam uma incidência além-fronteiras”. A política externa é
de caráter dinâmico e ajustável, decorrente, portanto, da
confrontação entre, de um lado, as aspirações internas
traduzidas pelo interesse nacional e os instrumentos de que
dispõem para promovê-lo e, de outro, as oportunidades e
limitação oferecidas pelo sistema internacional (SEITENFUS).
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Alguns fatores podem ajudar a estabelecer parâmetros


para balizar os contornos da inserção de países no
cenário internacional:
 fatores estáticos e permanentes (dimensão, localização
e população);
 situações estruturais (regime político, sistema econômico,
relações políticas e econômicas com o mundo);
 comportamentos conjunturais (posição em debates
e crises internacionais).
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 O reconhecimento de tais diferenças é objeto de análise da


política externa quanto a seus objetivos, sua agenda, seus
instrumentos e seu estilo de execução. Os objetivos são as
metas, anseios ou intuitos estratégicos estabelecidos como
prioritários pelo governo de determinado país para defender,
promover e atingir seus interesses.
 Para atingir os objetivos nacionais estabelecidos, o mesmo
governo concebe um conjunto de estratégias: é o que
chamamos de agenda. Quanto aos instrumentos, estes
compreendem os recursos disponíveis e os necessários
para implementação das estratégias nacionais estabelecidas.
A maneira, a forma, o modo, as práticas e os costumes
que caracterizam a condução da política exterior
determinam o estilo do governo em questão.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Como desenvolver e fazer das relações internacionais


de comércio uma agenda de inserção positiva? A inserção
internacional de um país e sua política externa devem considerar
três campos fundamentais de sua atuação internacional:
 estratégico-militar: no que diz respeito ao risco de guerra ou
desejo de paz, o campo estratégico-militar representa o que
o país significa ou pode vir a significar como aliado, protetor,
amigo ou inimigo;
 relações econômicas: indica o que o país representa para
a comunidade internacional em termos de mercado de
fornecimento, consumo, alianças, parcerias e similares;
 valores: revela o que o país representa como modelo
de sociedade.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Para que um Estado seja reconhecido, ele deve cumprir quatro


condições essenciais. São elas:
 o Estado deve ter uma base territorial e uma fronteira
definida geograficamente;
 uma população estável deve morar dentro de suas fronteiras;
 deve existir um governo ao qual a população respeite;
 o Estado deve ser reconhecido diplomaticamente por
outros Estados.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Na visão liberal o Estado é soberano, porém, ele não é um


protagonista autônomo. Os liberais enxergam o Estado como uma
arena pluralista que possui a função de manter as regras básicas
do jogo. Muitas vezes, esses interesses competem entre si dentro
de uma estrutura pluralista.
A visão liberal conceitua o Estado como:
a) um processo que envolve interesses concorrentes;
b) uma reflexão dos interesses governamentais e da sociedade;
c) o repertório de vários interesses nacionais que estão sempre
mudando;
d) o possuidor das fontes fungíveis de poder.
 Muitas pessoas entendem que a definição de Estado é a mesma de
nação. Mas isso é um mero engano. Uma nação é composta pelo
povo, ou seja, um grupo de pessoas que possui um conjunto de
características comuns.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Dessa forma, o Estado pós-westphaliano pode assumir


diversas formas: a) Estados-nação, em que existe uma
“harmonia” entre eles; e b) Estado com várias nações.
Diante disso, é possível conceituar o Estado de
diversas formas:
a) o Estado é uma ordem normativa, munida de um símbolo
e de crenças que unem o povo que vive dentro dele;
b) é a entidade que detém exclusivamente poder para uso
da violência dentro da sociedade;
c) além de ser uma entidade funcional, centraliza
e unifica várias responsabilidades importantes.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 A visão realista do Estado defende uma visão mais estatista,


isto é, voltada para o Estado, que passa a ser um protagonista
autônomo, restringido apenas pela monarquia estrutural do
sistema internacional. O Estado tem o poder para trabalhar
com assuntos que se referem a problemas internos que
afetam sua população, sua forma de governo, sua economia
e sua segurança. Ele tem um conjunto consistente de metas,
definido em termos de poder (poderio militar). Na visão
realista, o Estado é: a) um protagonista autônomo;
b) circundado por uma estrutura de permanente conflito
e um sistema anárquico; c) é soberano; d) é guiado por um
interesse nacional, que é definido em termos de poder.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

Há ainda aqueles que identificam duas outras visões de Estado,


direcionadas a enfatizar o papel do capitalismo e da classe
capitalista em sua formação e funcionamento do Estado.
A visão marxista instrumental o considera como
um agente executor da burguesia. A visão marxista estrutural,
por sua vez, o considera como aquele que funciona dentro da
estrutura do sistema capitalista. Nesta, o Estado é levado a
expandir-se por causa dos imperativos do sistema em questão.
A visão radical de Estado marca que este é:
a) o agente executor da burguesia;
b) influenciado por pressões da classe capitalista;
c) restringido pela estrutura do sistema capitalista internacional.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Os construtivistas possuem uma visão diferente, pois estão


em constante mudança e evolução no que diz respeito a
assuntos internos ou internacionais. Para eles, os Estados
devem compartilhar diversas metas e valores a partir dos
quais a socialização lhes é sugerida por organizações não
governamentais e internacionais. Essas metas e valores
podem influenciar e até mudar as preferências estatais. A
visão construtivista de Estado indica que este é: a) entidade
construída socialmente; b) repositório de interesses nacionais
que mudam ao longo do tempo; c) moldado por normas
nacionais que mudam as preferências; d) influenciado por
interesses nacionais que estão sempre mudando
e que modelam e remodelam as identidades;
e) socializado por OGIs e ONGs.
Interatividade

Assinale a alternativa que apresente uma das condições


essenciais que um Estado deve cumprir para ser reconhecido
internacionalmente.
a) O Estado não precisa ter base territorial ou fronteiras
definidas geograficamente.
b) Possuir ao menos populações instáveis, de passagem,
refugiadas em suas fronteiras.
c) Governos não são fundamentais no cenário jurídico
contemporâneo.
d) O Estado deve ser reconhecido diplomaticamente por
outros Estados.
e) O Estado não precisa ser reconhecido diplomaticamente
por outros Estados.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

4. O sistema internacional
 Mas o que significa o termo sistema quando aplicado às
relações internacionais? Nesse contexto, sistema é uma
união, de algum modo regular, que se dá por meio do
agrupamento de unidades, objetos ou partes. Os sistemas
reagem de modo constante e têm fronteiras separadas um
do outro, sendo que pode haver permuta de fronteiras.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Para aplicar o conceito de sistema metodologicamente,


é preciso que o objeto de análise possua:
 a) limites claros e b) relacionamento com o meio ambiente por
meio de insumos e produtos. Devido à multiplicidade de fatos
e atos, os limites da realidade internacional são indefinidos,
ou seja, não é mais nítida a linha que diferencia a política
externa da interna.
 O sistema internacional atual compõe-se da sucessão de
macroestruturas (eurocentrismo, período entreguerras,
Guerra Fria, descolonização, multipolarismo e a détente entre
uperpotências) marcadas por dois conflitos generalizados, por
revoluções e flutuações econômicas repletas de drama e por
hostilidades em maior ou menor escala.
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 Segundo Mingst, a concepção de sistema está interligada


ao pensamento das três escolas teóricas dominantes de
relações internacionais: a liberal, a realista e a radical.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

A escola liberal não vê o sistema internacional como centro


de estudo, no entanto, conceitua três pontos diferentes
desse sistema:
1. sistema internacional não é uma estrutura, mas um
processo que determina diversas frentes. Estados e
outros protagonistas: organizações governamentais
internacionais (OIGs);
2. relacionado à tradição inglesa de sociedade internacional,
composta por vários protagonistas, se define pela
comunicação, pelos interesses e pelas regras comuns;
3. é o do institucionalismo neoliberal, que visualiza o sistema
internacional como anárquico. Aqui, o Estado se comporta
de acordo com seu próprio interesse. A interação
entre protagonistas é algo positivo para os liberais.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Outra escola teórica dominante de relações internacionais é


a escola realista, que acredita que a política é governada por
leis objetivas, enraizadas na natureza humana. O conceito de
realismo é o do interesse definido como poder e não possui
um significado inalterável. O realismo tem o conhecimento
do significado moral da ação política, mas não reconhece
as aspirações morais de um Estado, como as leis morais
que governam o universo. A escola leva em conta a política,
uma esfera autônoma da atividade humana.
 Segundo Vazques, os realistas definem o sistema
internacional como um sistema anárquico, isto é,
o Estado é a única autoridade.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 É pela dimensão da polaridade que os realistas diferenciam o


sistema internacional. Existem três tipos de polaridade:
1. refere-se a vários protagonistas influentes no âmbito
internacional. Neste, haveria um sistema de equilíbrio
de poder ou multipolar;
2. é o bipolar, com um sistema baseado em alianças mais
duradouras e em interesses relativamente permanentes;
3. esse último sistema é o unipolar, que aponta a existência de
apenas um grupo ou até mesmo um Estado, que detém o
controle de influência no sistema internacional. Os Estados
Unidos são o grande exemplo: após a Guerra do Golfo, em
1991, quando os aliados mais próximos e praticamente todos
os países em desenvolvimento começaram a se preocupar
porque o sistema internacional havia se tornado unipolar.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 A terceira escola teórica é a escola radical, que busca definir


a estrutura em termos de estratificação. Assim, o sistema
internacional seria estratificado conforme os recursos que
cada Estado possui, como poder econômico ou petróleo. A
estratificação do poder e os recursos formam a divisão entre
aqueles que têm (Norte) e aqueles que não têm (Sul). Para
se ter uma noção, as principais potências (EUA, Japão,
Alemanha, França, Rússia e Inglaterra) foram responsáveis
por aproximadamente metade do PIB mundial.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Em outras palavras, os radicais acreditam que há muitas


diferenças econômicas dentro da estrutura do sistema
internacional e todas as ações são restritas por essa
estrutura. Alguns teóricos enxergam uma possibilidade dentro
do sistema capitalista, uma mudança na semiperiferia e na
periferia, vinculadas à medida que os Estados modifiquem
suas posições relativas em face de outros. O capitalismo é
uma força dinâmica, afinal, assim como o colonialismo e o
imperialismo, possui ciclos de crescimento e expansão,
seguidos de contração e declínio.
Geopolítica, regionalização e integração (GRI)

 Já os denominados construtivistas desenvolveram ideias de


como o sistema internacional é mutável, ideias essas calcadas
em alterações nas normas sociais, mesmo que algumas ainda
não venham a ser transformadoras. Os construtivistas
buscam, singularmente, a especificação dos mecanismos
pelos quais ocorrem as mudanças (MINGST).
Interatividade

Para aplicar metodologicamente o conceito de sistema


às relações internacionais, é preciso que:
a) tenham conteúdo diplomático, mesmo sem limites claros;
b) o relacionamento com o ambiente por meio de insumos e
produtos seja pontual aos lugares, tomando cuidado com
a perspectiva ecológica (pulverizada);
c) se descarte a história na análise das macroestruturas
(eurocentrismo, período entreguerras, Guerra Fria,
descolonização, multipolarismo e a “détente” entre
superpotências);
d) haja uma conexão, de algum modo regular, que se dá
por meio do agrupamento de unidades, objetos ou partes;
e) se desconsidere as fronteiras, pois não pode haver permuta
de elementos entre elas (materiais, informações e pessoas).
ATÉ A PRÓXIMA!

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