Estoque Armazenagem

TÉCNICO EM LOGÍSTICA
Operações de Estoque e Armazenagem
Técnico
em Logística
Unidade Curricular:
Operações de
Estoque e
Armazenagem
Sejam bem-vindos!
Dinâmica de apresentação
• Nome.
• Experiência
profissional.
Competências a desenvolver
• Colaborar no dimensionamento e organização dos espaços físicos, instalações e
equipamentos destinados ao recebimento de recursos materiais;
• Elaborar e emitir relatórios de indicadores de desempenho, envolvendo giro, cobertura de
estoques e nível de serviço a Clientes;
• Elaborar relatórios do fluxo de materiais e produtos, envolvendo posição de estoques,
entradas e saídas, obsoletos;
• Avaliar, com base em parâmetros estabelecidos, e Informar sobre previsão de movimentação
de cargas, espaço de utilização e circulação;
• Registrar e controlar as entradas e saídas de materiais do almoxarifado e/ou do estoque,
utilizando procedimentos manuais ou informatizados;
• Conferir documentação de carga, incluindo cálculo de valores de impostos e fretes;
• Emitir romaneios de carga, picking (separação de pedidos) e programação de entregas de
mercadorias;
• Controlar a chegada do produto ao destino e o eventual retorno por devolução;
• Apurar, registrar e corrigir ocorrências de avarias, faltas ou extravios de mercadorias;
• Elaborar relatórios de estoque (inventários), ocorrências de avarias, faltas ou extravios;
• Avaliar posição dos estoques existentes;
• Elaborar cadastro de fornecedores;
• Fazer o levantamento das necessidades de compra com base em parâmetros definidos;
Competências a desenvolver
• Receber e processar pedidos de compras;
• Elaborar e emitir pedidos de reposição de estoque;
• Interagir com a área financeira quanto às verbas orçamentárias;
• Classificar mercadorias por tipo (Alimentos e não alimentos, perecíveis, perigosos) e sugerir
opções de armazenagem otimizadas;
• Elaborar estudos de codificação de produtos para armazenagem e localização para separação;
• Movimentar mercadorias conforme sua natureza, tipo e classe, observando volume, peso e
densidade, bem como os símbolos e demais marcas nelas contidas, preservando a sua
integridade física e observando a segurança no trabalho e os cuidados ambientais cabíveis;
• Controlar a adequada movimentação na armazenagem de mercadorias, a fim de evitar avarias,
faltas ou extravios e custos extraordinários;
• Controlar o uso de equipamentos de segurança individual;
• Controlar e acompanhar a adequada movimentação de mercadorias transportadas, a fim de
evitar avarias, faltas ou extravios e custos extraordinários;
• Elaborar estudos de Integração das atividades de recebimento e despacho de mercadorias,
maximizando os recursos disponíveis para o melhor atendimento e ao menor custo.
Sessão 1
Logística
Logística
Compreende o caminho
que o produto percorre do
produtor ao consumidor.
A cadeia de suprimentos é
longa e, em cada etapa,
inclui as atividades de
armazenamento e gestão
de estoques, inclusive no
ambiente do consumidor
final.
Logística
Operações de estoque e armazenagem no contexto da

cadeia de suprimentos
Fábrica
Subsistema
Estoque
Subsistema Armazenagem
• Cadastramento
• Recebimento
• Movimentação
• Armazenagem
• Separação
• Expedição
Adm / Controle Equipamentos
Subsistema
Estoque
Cliente
Sessão 2
Uma breve visão de processos
A própria vida existe em consequência de uma sucessão de

eventos, alguns decorrentes dos fenômenos da natureza e
outros causados pela ação dos homens e animais que habitam
a Terra. Cada um desses eventos pode ser visto como uma
transformação, executada devido a um potencial ou a uma
força motivadora.
A essas transformações damos o nome de processos, estabelecendo a

seguinte relação fundamental:
ENTRADA TRANSFORMAÇÃO PRODUTO

Uma breve visão de processos
Controles - Regras
Entradas - Insumos PROCESSO Saídas - Produtos
Mecanismos
(Ferramentas/
Recursos)
Processos são a transformação de entradas,

orientadas por controles em saídas, utilizando
recursos (financeiros, humanos e materiais)
Ciclo de reconhecimento de processos
Identificar
Gerir
Documentar
Melhorar Simular e
Medir
Alterar processos significa ter habilidade para gerir

mudanças
SENSIBILIZAÇÃO
• Organizações como sistemas integrados
• Organização funcional X sistema processador da Gestão da
qualidade mudança
Gerenciamento horizontal X funcional
NIVELAMENTO CONCEITUAL
• Metodologia / instrumentos para redesenho – estrutura,
processos, postos
• Ferramentas de redesenho
• Seleção dos processos prioritários
• Planejamento da implantação
DEFINIÇÃO DO ESCOPO
• Limites do processo
(restrições, equipes ideais,
definição dos papéis, cronograma)
CAPACITAÇÃO DA EQUIPE IMPLEMENTADORA

Subgrupo 01  Pedido e recebimento de mercadorias

Consulta estoques e
verifica necessidade de
reposição
Áreas de Interface Direta
Emite pedido de
reposição Compras
Acompanha
atendimento do pedido Financeiro
Recebe mercadorias,
confere com pedido
assim como integridade Vendas/Marketing
dos produtos
Disponibiliza produto
para armazenagem,
identificando com
código interno
Subgrupo 02  Identificação de produtos e armazenagem
Verifica condições do
Produto e local de
armazenagem
(endereçamento)
Disponibiliza Produtos
Para Transporte Interno Compras
Armazena produtos Financeiro

de acordo com
especificações técnicas
Vendas/Marketing
Alimenta o sistema
de controle e atualiza
estoques
Subgrupo 03  Separação e preparação de carga para

expedição
Recebe pedidos
Consulta estoques Compras
Separa pedidos Financeiro

e prepara listagem
de carregamento
(“Picking List”)
Transportes
Prepara documentação
de expedição
(NF’s, Romaneio)
Vendas/Marketing
Carrega produtos e
libera para entregas
Subgrupo 04  Acompanhamento de entregas e

identificação de ocorrências
Organiza Romaneios e
identifica prioridades
Dá baixa nas entregas Compras

realizadas
Registra ocorrências e Financeiro

emite relatório de
não conformidade
Transportes
Alimenta sistema com

entregas realizadas
Vendas/Marketing
Acompanha
necessidades
não atendidas
Sessão 3
Indicadores
Medidas que permitem acompanhamento e visualização das atividades desenvolvidas
e foco em melhorias.
Características
• Independência: cada indicador deve medir determinado aspecto da atividade
econômica.
• Conexão com outros Indicadores: devem adicionar informações ao quadro geral,
de forma a complementar a visão do todo.
• Adequação: devem ser representativos do fenômeno que se propõem a medir.
• Objetividade: indicadores não julgam, mas definem quantitativamente a extensão e
direção dos fenômenos medidos.
• Regularidade: devem ter condições de serem aplicados a períodos regulares e nas
mesmas condições sempre, independente das distâncias entre os períodos medidos.
• Coerência: sua definição não pode variar. Quando este ajuste é realizado, a série é
interrompida e inicia-se outra série não comparáveis.
• Simplicidade: os melhores indicadores permitem que as medidas sejam
compreendidas com facilidade.
• Cumulatividade: devem permitir agregações sucessivas de dados.
Indicadores – continuação
Indicadores
• São medidores de uma atividade.
• Expressam um número que indica que as coisas podem ser medidas

e, se podem ser medidas, podem ser comparadas e administradas.
• Oferecem à gerência números que indicam o estado ou o estágio das
várias etapas de um dado processo.
Indicadores – continuação
Indicadores
• São essenciais ao planejamento e controle dos processos

organizacionais, pois constituem a base do planejamento.
• Estabelecem medidas verificadoras do cumprimento de metas e
objetivos e sinalizam o rumo que a organização está seguindo.
• Facilitam a ação da gerência, proporcionando maior respaldo na
tomada de decisão.
Alguns indicadores
• Giro do estoque;
• Prazo médio de estoque;
• Lote econômico LEC;
• Cobertura;
• Nível de serviços ao cliente;
• Índice de ruptura;
• Acurácia do estoque;
• Tempo médio de atendimento de pedidos;
• Índices de avarias;
• Reclamações de clientes;
• Índice de ocupação dos espaços;
• Tempo médio de reposição.
Significado dos indicadores (1)
• Giro do estoque – é um indicador financeiro que mede a velocidade

com que alguns elementos (material/estoque) se renovam na
empresa.
• Prazo médio de estoque – indica, na média, quantos dias um
elemento (material/estoque) permanece em estoque ao longo do ano.
• LEC – representa a quantidade ideal de compra, aquela que
proporciona o menor custo de manutenção e o menor custo de
aquisição do estoque.
• Cobertura – indica quanto tempo se tem de estoque, considerando
demanda esperada.
• Nível de serviços ao cliente – reflete como o cliente está sendo
atendido e indica nível de satisfação.
• Índice de ruptura – indica % de pedidos não atendidos por falta de
estoques.
Significado dos indicadores (2) - Continuação
• Acurácia do estoque – indica em termos relativos a existência física de

produtos em relação aos registros em sistemas.
• Tempo médio de atendimento de pedidos: indica, em média, quanto
tempo é decorrido entre o recebimento do pedido e a entrega do produto
ao cliente.
• Índices de avarias: indica as quantidades de produto avariadas em
relação ao volume total. Normalmente expressa em percentuais
extraídos da relação entre valor das mercadorias avariadas X valor total
das mercadorias em estoque.
• Reclamações de clientes: indica, em relação a quantidade de
reclamações recebidas de clientes. Pode ser expressa em valores
absolutos e comparada a objetivos determinados pelas empresas.
Significado dos indicadores (3) - continuação
• Índice de ocupação dos espaços: mede, em relação aos espaços

disponíveis, qual quantidade de área ocupada em média num determinado
período.
• Tempo médio de reposição: tempo decorrido entre o pedido de mercadorias
ao fornecedor e a reposição efetiva dos estoques16.
BSC – Balanced Score Card

Avançando e especializando as medidas de desempenho em nível
estratégico
Perspectiva financeira
“Para sermos bem-sucedidos financeiramente, como
deveríamos ser vistos pelos nossos acionistas?”
Perspectiva dos clientes

“Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos
pelos nossos clientes?”
Perspectiva dos processos internos

“Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que
processo de negócios devemos alcançar a excelência?”
Perspectiva do aprendizado e crescimento

“Para alcançarmos nossa visão, como sustentar só nossa
capacidade de mudar e melhorar?”
Kaplan e Norton
Sessão 4
Registros
Formalização das atividades
A formalização das atividades é de grande importância para as

organizações. É a forma de possibilitar o acompanhamento e avaliação
do desenvolvimento do trabalho, possibilitando estudos e ações de
melhoria.
Controles operacionais
São documentos onde estão registradas as atividades operacionais.

São anotados dados relativos a volumes, pessoal utilizado,
equipamentos, recursos financeiros aplicados, tempos das operações,
ocorrências verificadas ao longo dos processos.
Registros
Forma de registro
Podem ser utilizados controles manuais, informatizados e, normalmente, manuais

e informatizados.
Documentação legal
São todos os documentos exigidos por lei para configuração das atividades.
Normalmente notas fiscais, guias de recolhimentos de impostos, registros de
controle de pessoal e cumprimento da legislação trabalhista e de segurança e
higiene do trabalho, registros de normas e legislação que regem as atividades,
documentação de legalização das unidades de armazenagem/ veículos/
relacionamento com clientes e fornecedores.
Metodologia para construção de documentos e

formalização das atividades
Relatórios
gerenciais e Desenho dos
Marcos legais
indicadores de processos
gestão
Análise das Definições de

Desenho dos
necessidades de metodologia de
formulários Implementação
registro de utilização e
necessários
operações arquivamento
Apresentação de Avaliação da
sugestões de efetividade dos
melhoria controles
Desenho dos Alterações na

Novos processos
processos legislação
Documentos importantes e seu significado e aplicação (1)
• Pedido de reposição de mercadorias - pedido de compras:

documento emitido com base em necessidades de composição
de estoques. Tem por base parâmetro de reposição, como “ponto
de reposição”, “pedido mínimo”, “lote econômico”, “previsão de
demanda”, “prazos de entrega”.
• Pedido de venda: fundamental para organização da saída de

mercadorias e atendimento ao cliente. Deve ser fidedigno com as
necessidades expressas pelo cliente. Um pedido mal preenchido
pode levar a prejuízos grandes para a empresa, desde a imagem
à redução de resultados por prejuízos financeiros e operacionais.
• Nota Fiscal: documento-base, fundamental para legalização

e organização da armazenagem. Fora as implicações legais,
formaliza a saída de mercadoria e dá base para registro de
faturamento, baixa de pedidos de venda e cálculo de impostos.
• Romaneio ou manifesto: documento muito importante para

consolidação de cargas. Normalmente relaciona notas fiscais
(NF) agrupadas por cliente, inserindo informações de cada NF
como quantidade de volumes, peso, valor de impostos, valor do
frete e responsabilidade de seu pagamento (CIF ou FOB). É
emitido para cada veículo carregado. O termo manifesto
normalmente é utilizado para romaneios que preveem estoque
interestadual.
• “Picking List”: documento que relaciona todas as

mercadorias carregadas em um veículo, organizadas por
item. Normalmente traz descrição, código, quantidades e
valor do produto.
• Formulário de registro de ocorrências: documento muito

importante para que sejam relatados fatos não rotineiros
ocorridos em cada etapa do processo.
• Formulário de não conformidade: documento que permite o

registro de eventos decorrentes de falhas em relação ao não
seguimento de procedimentos previamente determinados como,
por exemplo, falta de cuidado com manuseio materiais (avarias),
armazenamento inadequado, estoque interno inadequado, falhas
de codificação e endereçamento de produtos, falhas de
condições de armazenagem e falta de cuidado na operação de
equipamentos.
Documentos envolvidosPedido e recebimento

de mercadorias
• Mapa de controle de estoques
Consulta estoques e
• Planilha de registro de faltas
reposição • Relação de indicadores de nível de estoques para pedido de
reposição
• Relação de fornecedores por produto ou conjunto de produtos

Emite pedido de • Padrões para pedidos: característica do produto, lote econômico,
reposição prazo de recebimento
• Formulário de pedido de compras (ou requisição)
Acompanha atendimento • Formulário de pedidos de compras (ou requisição)

do pedido • Planilha de registro de pedidos emitidos
• Mapa de acompanhamento de pedidos
Recebe mercadorias, • Formulário de pedidos de compras (ou requisição) Notas Fiscais

confere com pedido assim • Especificação de recebimento por tipo de mercadoria: ficha de
como integridade dos recebimento
produtos, efetuando baixa • Romaneio da carga ou “picking list”
do pedido • Lista “cega”de mercadorias (relação de itens sem quantidades)
para armazenagem, • Mapa de endereços de armazenagem
identificando com • Mapa de disponibilidades de espaço
código interno
Documentos envolvidos  Identificação de Produtos

e Armazenagem
produto e local de • Notas fiscais
armazenagem • Especificação de recebimento por tipo de mercadoria: ficha de recebimento
(endereçamento) • Romaneio da carga ou “picking list”
• Lista “cega”de mercadorias (Relação de itens sem quantidades)

Seleciona equipamento de • Notas fiscais
estoque interno, carrega e • Especificação de recebimento por tipo de mercadoria: ficha de recebimento
leva o produto ao local de • Romaneio da carga ou “picking list”
armazenagem • Lista “cega”de mercadorias (relação de itens sem quantidades)

Armazena produtos de • Notas fiscais
acordo com especificações • Especificação de recebimento por tipo de mercadoria: ficha de recebimento
técnicas
• Romaneio da carga ou “picking list”
Alimenta o sistema de • Formulário de pedido de compras (ou requisição)

controle e atualiza • Notas fiscais
estoques • Especificação de recebimento por tipo de mercadoria: ficha de recebimento
• Romaneio da carga ou “picking list”
Documentos Envolvidos  Separação e preparação

de carga para expedição
• Pedido de venda
Recebe pedidos • Notas fiscais
Consulta estoques, • Disponibilidades de estoques

emite notas fiscais e • Notas fiscais
prepara roteiros • Disponibilidades de frota para distribuição
• Romaneio
Separa pedidos e • Pedido de venda

prepara listagem de • Notas fiscais
carregamento • Romaneio
(“picking list”) • “Picking list”
• Relação de pedidos não atendidos
• Romaneio + NF´s
de expedição
• Relatórios de não conformidade

Carrega pedidos e
• Relação de pedidos não atendidos
• Relação de entregas
Documentos envolvidos  Acompanhamento de entregas

e identificação de ocorrências
Organiza romaneios
• Romaneios
e identifica
• Planilha de acompanhamento de entregas
prioridades
Dá baixa nas
entregas realizadas
Registra ocorrências
• Formulário de registro de ocorrências
e emite relatórios de
• Formulário de registro de não conformidades
não conformidade

entregas realizadas
Acompanha
necessidades não • Planilha de registro de ocorrências e não conformidades
atendidas e emite • Planilha de registro de entregas não realizadas
relatórios com
justificativas
Sessão 5
Relatórios de Gestão
Para o gerenciamento de um negócio é necessário que haja elaboração de

informações. São elas que dão respaldo à tomada de decisão.
Estabelecer parâmetros para a produção de informações e facilitar o fluxo destas para os
diversos públicos interessados passam a ser elementos importantes para a
sobrevivência empresarial, pois, constituir uma base de informações é construir uma
base para a tomada de decisão.
A informação é a matéria-prima essencial ao processo de tomada de decisão.

São informações preciosas no processo de tomada de decisão: o modo como estão se
desenvolvendo as atividades; os resultados (parciais ou totais); desvios relevantes na
condução dos trabalhos; fatores externos que possam impactar o processo operacional,
ou parte dele.
Relatórios de gestão são a consolidação das informações de forma estruturada e

organizada de forma a possibilitar alimentação do processo de tomada de decisão.
Utilidade e aplicação dos relatórios operacionais e

gerenciais
São gerados
As atividades são Os dados são São gerados
relatórios
realizadas registrados relatórios gerenciais
operacionais
Implementação Sugestões de Avaliação de

das sugestões correção desempenho
Relatório Gerencial
Planilha de Acompanhamento da Evolução – Indicadores de Gestão
Indicadores Meta jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07
Faturamento (R$ 1.000) 20.000 18.900 19.500 21.000 20.500 22.000
Número de SKU’s (Unid) 5.900 5.700 5.750 5.300 5.050
Número de Pedidos Expedidos por dia (unid) 780 817 1.050 970 1.100
Nível de Serviço ao Cliente (%) 97% 98% 97% 99% 98% 96%
Giro de estoques (x/ano) 26 24 25 23 26 25
Cobertura de Estoques (dias) 15 30,0 22,0 24,0 20,0 19,0
Índice de Aproveitamento de Espaços (%) 75% 67% 58% 85% 68% 72%
Índice de Atendimento de Pedidos (%) 98% 97% 96% 99% 96% 97%
Índice de Obsoletos (%) 0,30% 1,00% 1,50% 1,20% 0,98% 0,80%

Índice de Acurácia de Estoques (%) 99% 96% 97% 95% 98% 99%
Tempo Médio de Atendimento de Pedidos (dias) 3 3,5 3,7 2,9 3,1 3,2
Índice de Rupturas (%) 1% 1,3% 1,9% 1,0% 1,2% 1,7%
Índice de Avarias (%) 0,10% 0,35% 0,30% 0,21% 0,19% 0,15%
Reclamações de Clientes (abs) 0 15,0 17,0 10,0 21,0 13,0
Relatório Gerencial
Acompanhamento de Indiciadores de Gestão– Gráficos Demonstrativos
Relatório Gerencial - Exemplos de pontos afetados

Indicadores Decisões afetadas pelo aumento do indicador
Área de Armazenagem
Número de posições de paletas
Equipamentos de Armazenagem
Faturamento Equipamentos de movimentação
Quadro de pessoal
Turnos de trabalho
Área de Armazenagem
Número de posições de paletes
Equipamentos de Armazenagem
Número de SKU’s Equipamentos de movimentação

Quadro de pessoal
Sistema de Codificação de Materiais
Equipamentos de Leitura de Código de Barras
Área de Separação de Pedidos
Sistemáticas de Operação
Número de Pedidos Expedidos Equipamentos de movimentação
por dia (unid.) Quadro de pessoal
Turnos de trabalho
Sessão 6
Cadastramento de fornecedores
- Etapa fundamental para a logística.

Cadastramento de fornecedores
- É a base para obtenção de resultados

desejados.
- Considera aspectos complexos como:
• especificações e padrões;
• normas aplicáveis;
• critérios de inspeção e aceitação;
• capacidade de fornecimento;
• sistemas de comunicação;
• capacitação técnica e gerencial;
• localização.
Construção do cadastro de fornecedores

O cadastro de fornecedores deve ser altamente confiável e conter:
Dados básicos:
• razão social;
• endereço completo de todas unidades (se for multiplanta);
• estrutura organizacional com nomes de ocupantes dos cargos
relevantes para o relacionamento comercial, certificações;
• relação de todos os produtos disponíveis com características e
especificações de transporte e armazenagem como padrões de
unitização, condições climáticas de armazenagem, condições especiais
de fornecimento (volumes mínimos e máximos).
Construção do cadastro de fornecedores - continuação
Condições comerciais: prazos, descontos para grandes

volumes, descontos para ações especiais:
• de solicitações de fornecimento contendo prazos,

documentação e especificações, forma de envio (meio
eletrônico, fax, entrega de pedido a vendedores ...);
• de inspeção de mercadorias na expedição (fornecedor) e no
recebimento (no armazém);
• em casos de identificação de não conformidades no
recebimento ou na armazenagem;
• de troca de mercadorias por vencimento de prazos de validade
ou sobras de estação.
Sessão 7
Sistemas de classificação e codificação

de produtos ou materiais
A classificação de materiais e, posteriormente, sua codificação, a cada

dia torna-se mais importante.
A quantidade de itens diferentes cresce de maneira exponencial, as
características e especificações são cada vez mais discriminadas e as
exigências legais aumentam de maneira vertiginosa.
Qual o seu objetivo?

Estabelecer processo de identificação, codificação, cadastramento e
catalogação de materiais.
Sistemas de classificação e codificação

de produtos ou materiais - continuação
Fases:
Fase 1: identificação Fase 2: codificação Fase 3: cadastramento
Atribuir nomenclatura Registro do item com todas suas

Atribuir serie de números e/ou
padronizada para todos os características em um sistema de
letras que representem, por
materiais. Deve incluir: banco de dados. O cadastro
meio de um único símbolo, o
• nome básico do material; inclui três atividades básicas:
produto e suas
inclusões, alterações e
• nome modificador ou características. Há três
exclusões. Utilidade:
denominação sistema utilizados com maior
complementar; frequência: • permite consultas das
• aplicação; características dos materiais
• embalagem; • sistema alfabético; • facilita processos de licitações
• sistema alfanumérico; • evita duplicidade de inclusão de
• referências comerciais itens
(código de referência do • sistema numérico.
• permite consistir dados de
fabricante). pedidos com entrega
Exemplo de sistema de classificação de materiais
Federal Stock Number - FSN
GRUPO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO
XXXX – XXX-XXX – X
SUBGRUPO DÍGITO DE CONTROLE
Federal Stock Number – FSN - sistema utilizado pelo governo federal norte americano.
Relação de compras de produtos

Relação de compras de produtos - continuação

Sessão 8
Código de barras
Após classificados e codificados, os

produtos são identificados em suas
embalagens unitárias (de venda) e
embalagens utilizadas (de transporte
e armazenagem), através da
gravação de código de barras,
sistema que permite a leitura ótica
de todas característica e
propriedades dos materiais ou
produtos.
Código de barras – continuação
Saiba mais
No Brasil, a aplicação e gerenciamento do uso do

código de barras tem supervisão da EAN do Brasil –
Associação Brasileira de Automação Comercial -,
criada pelo decreto 90.095/84 e Portaria 143 do
Ministério da Indústria e Comércio.
Vantagens do código de barras:

• facilidade de utilização;
• grande capacidade de captura de dados em tempo reduzido;
• baixo custo operacional;
• implantação simples e de baixo custo;
• tecnologia de fácil acesso e grande desenvolvimento;
• alta confiabilidade nas operações, reduzindo os riscos de falha
humana.
Aplicações:
• identificação e separação de materiais;
• movimentação de estoques;
• emissão de documentação legal;
• conferência e despacho;
• registro de vendas.
A codificação por barras, tendo por base o

sistema EAN, pode ser aplicado pelas
empresas na solução das mais variadas
necessidades em automação dos negócios:
• identificação;
• rastreabilidade;
• comércio eletrônico;
• automação comercial;
• integração logística.
Atenção
As aplicações do código de barras

dependem de estruturas de numeração
padronizadas, por meio das quais podem
ser identificados todos os itens envolvidos e
informações sobre eles.
Troca de informações entre fornecedor e cliente: facilitada pelo fluxo de

informações por meio eletrônico, normalmente utilizando-se um provedor de EDI
(Intercâmbio Eletrônico de Dados).
Tipos de código de barras
EAN - 8: aplicação em unidades de consumo muito pequenas. Trata-se de uma exceção de

aplicação, pois o uso geral pede numerações de 13 dígitos.
EAN -13: uso geral para todos os itens, que recebem preço e podem ser comercializados pela
cadeia de suprimentos. Itens unitários; embalagens multi-packs, e algumas caixas - quando
constam no catálogo de vendas de um fornecedor, são referência para pedido de compra e
ficam a disposição para compra pelo consumidor final. É a identificação básica de todo item.
EAN -14: aplicação freqüente em unidades logísticas, caixas; fardos; containers; contendo grupo
de itens homogêneos. Os 14 dígitos podem constar no catálogo de vendas de um fornecedor,
e podem ser referência para pedido de compra. Todavia, não podem ser processados na
frente de loja do varejo (check-out), mas são aproveitados em toda a movimentação da
carga, até o recebimento e estoque do varejo. A numeração identifica grupo de itens contidos
numa unidade logística, possibilita o cadastro da descrição dos itens contidos (que são
idênticos) e a quantidade deles embalado na caixa ou fardo.
EAN -128: Código de barras linear alfanumérico, representa em cada "bloco de barras" até 48
caracteres desde que não ultrapasse 165mm de largura. Sua estrutura de dados representa o
conteúdo do dado e seu formato. Esta simbologia pode ser interpretado por toda cadeia de
suprimentos com exceção, da frente de loja do varejo. Uma de suas principais funções é
representar dados referentes a rastreabilidade de itens comerciais.
Exemplos de código de barras e utilização
Etiqueta básica
Ex.: unidade logística que contém

grade (numeração variada de um
mesmo modelo de calçado).
Fonte: www.eanbrasil.com.br
Exemplos de código de barras e utilização - continuação
Etiquetas específicas para embalagens de

componentes de um artigo
Ex.: móvel cujas partes são embaladas em

diferentes unidades logísticas.
Etiquetas com informações do

produto e de seu
acondicionamento
Palete de produto de peso

variável
Ex.: palete de peças de peso

variável de queijo fresco
Palete de produto de medida fixa:
Ex.: palete de 30 caixas contendo

embalagens de 200g de extrato de
tomate.
Código de barras
Troca de informações entre fornecedor e cliente
Electronic Product Code - EPC
O que é
Sistema que identifica universalmente objetos físicos por etiquetas

RFID (radiofrequencia) e outros meios. O dado padronizado EPC
identifica unicamente um objeto, assim como um Valor de Filtro
opcional utilizado quando necessário para habilitar a leitura efetiva e
eficiente de etiquetas EPC.
O que significa esta identificação?
O selo EPC é concedido pela EPCglobal Inc™, uma organização de

padronização independente e sem fins lucrativos.
A EPCglobal Inc™ promove a utilização responsável das tecnologias RFID
e EPC trabalhando com empresas assinantes, tais como o varejista, a loja
que vende o produto e o fabricante que fez o produto.
O que é uma etiqueta EPC?
Uma etiqueta EPC contem a identificação do objeto, globalmente única,

chamada de código eletrônico do produto ou EPC, que requer a leitura por
meio de um dispositivo eletrônico. Esta identificação exclusiva do objeto é a
única informação armazenada numa etiqueta EPC.
Tecnologia RFID
A Identificação por Rádio Frequência – RFID - é uma tecnologia

que atualmente é utilizada como passes de pedágio “sem-parar”
e em sistemas de controle de acesso de edifícios.
A RFID envolve etiquetas que emitem sinais de radio e

dispositivos chamados leitores que recebem estes sinais.
Tecnologia RFID
Atenção
Os varejistas estão utilizando a tecnologia RFID e
etiquetas EPC para lhe assegurar a melhoria na
disponibilidade de produtos. As etiquetas EPC
também ajudarão a assegurar que os
medicamentos e produtos que você compra não
são imitações.
Separação e unitização Carregamento Distribuição Entrega
Produtos são separados e O carregamento é realizado No recebimento a Na entrega o produto recebimento,

unitizados eletrônicamente sem conferência manual conferência é realizada conferência e alimentação do
eletronicamente. estoque é realizado eletronicamente
Identificação de Produtos
EPC – Eletronic Product Code
RFID – Radio Frequency Venda
Identification O produto é controlado nas
prateleiras ou gôndolas
Controle de saída
Produto recebe a etiqueta de identificação no
Permite controle de saída e
momento de fabricação. Controles de produção
redução de perdas por furto
são alimentados automaticamente.
Sessão 9
Áreas de armazenamento
Áreas de armazenamento devem

ser dimensionadas para atender
às necessidades das Empresas
quanto à guarda provisória , de
materiais e produtos. Prevendo
arranjos físicos que sejam
adequados à maximização da
produtividade, permitindo rápido
fluxo de materiais nos processos
de recebimento, guarda e
expedição.
Fatores que influenciam na redução de custos

e aumento da produtividade
1. eficácia na utilização de equipamentos de movimentação e transporte;

2. utilização de pessoal qualificado para a realização das atividades;
3. maximização do uso do espaço disponível (linear e cúbico).
Atenção
Para que estes fatores apresentem bom desempenho, é necessário que

outros fatores, com influência direta, sejam otimizados:
• sistema de localização física de materiais e produtos;
• embalagens de acondicionamento de materiais e produtos;
• processo de recebimento e expedição.
Processos fundamentais da armazenagem
• Recebimento de materiais e ou produtos;

• Movimentação física de materiais manuseio do recebimento à área de
estocagem e retirada de itens selecionados para separação, preparação de
pedidos e expedição;
• estocagem;
• Consolidação de carga para estocagem e para expedição;
• Expedição dos itens por meio da separação, atendendo especificações dos
pedidos de Clientes, carregamento dos veículos destinados à distribuição;
• Administração de pessoal, instalações e equipamentos de armazenagem e
movimentação de cargas, manutenção predial e manutenção geral;
• Operação de sistemas de informação para gestão de processos de
armazenagem e gestão de estoques.
Formas de armazenagem
A armazenagem se apoia, atualmente, no conceito de garantia

plena de mobilidade, tanto para equipamentos quanto para
materiais e produtos estocados.
Os sistemas adotados dependem de características dos produtos
e da disponibilidade financeira para investir em equipamentos.
Estudos de relação custo x benefício são fundamentais para a
decisão sobre o sistema a adotar.
As formas mais comuns de armazenagem são:
Estrutura Porta Paletes Estrutura Drive In

Estrutura Drive Dinâmico propriamente dita
Sobre o piso
Power Back Rack Convencional
Estrutura Drive Dinâmico, normalmente

metálica, permitindo estocagem de materiais em
alturas diversas, em sistema de alimentação de
um lado e retirada no lado oposto, sendo o
palete “rola” por gravidade até a posição de
retirada. Permite, de maneira otimizada, o
sistema FiFo – First In, First Out .
Estrutura Porta Paletes propriamente

dita, normalmente metálica, permitindo
estocagem de materiais em alturas
diversas, considerando alimentação frontal
e de um palete por posição. Permite sistema
FiFo – First In, First Out.
Estrutura Drive In, estocagem de

materiais em alturas diversas,
considerando alimentação frontal e
de diversos paletes por posição. A
empilhadeira “entra” num corredor e
armazena diversos paletes em “fila”.
Para grandes volumes de entrada e
saída de produtos, pois o sistema de
movimentação é “– First In, Last
Out - FiLo.
Power Back, Estantes móveis motorizadas. A
estrutura de armazenagem é apoiada sobre
bases móveis que se movimentam sobre trilhos. Atenção
Permite ao operador da empilhadeira abrir o
corredor que necessita, através de um comando.
Os equipamentos para armazenamento
tem uma variedade muito grande.
Rack Convencional, estruturas de metal que Tecnologicamente, a evolução acontece
possuem dispositivo para empilhamento. de maneira muito rápida. Por outro lado,
Normalmente assentadas em espaços as exigências aumentam na mesma
demarcados no piso do armazem. Permite o proporção.
empilhamento de tantos racks quanto o pé Aqui mostramos os principais sistema,
sendo que há desde armazenamento
direito permite assim como a capacidade sobre paletes e sobre o piso até
estrutural do piso e do próprio equipamento. armazéns totalmente automatizados,
onde sequer há a aplicação de mão de
obra para armazenagem, separação de
Sobre o piso, normalmente para pedidos e unitização para expedição.,
movimentações rápidas. São demarcadas áreas como por exemplo armazéns de
no piso do armazém dentro de lógica de produtos farmacêuticos.
organização que permite a circulação de
equipamentos e rápida localização dos paletes.
Fonte: www.centrodelogistica.com.br/new/fr-pesquisa - “Armazenagem em Grandes Empresas Brasileiras 2001)”

Fatores importantes para escolha de sistemáticas de
armazenagem
As decisões para escolha de sistemáticas de armazenagem passam pela análise
de alguns fatores importantes a considerar, segundo características:
Da demanda
Dos produtos
Da operação
Sessão 10
Arranjo físico
Requisitos para o arranjo físico de áreas de armazenagem
• Ter uma lógica de armazenamento, através da criação de sistema de endereçamento que permita a
localização rápida de materiais ou produtos;
• Obedecer o fluxo das atividades de forma a priorizar produtividade;
• Adequação aos equipamentos de armazenagem (porta paletes, “drive in”, racks, ...) e movimentação de
materiais e produtos (empilhadeiras, esteiras transportadoras, paleteiras, ...;
• Obedecer distâncias mínimas para manobras de equipamentos de movimentação de materiais e manuseio
de produtos ou lote de produtos;
• Ter flexibilidade suficiente à adaptação em relação a variações de demanda e características de produto;
• Obedecer à características de produtos (como condições de temperatura, empilhamento de embalagens,
proteção de produtos, fragilidade);
• Prever áreas de manuseio de produtos e materiais para separação de pedidos (picking) e unitização de
cargas para expedição, de acordo com a quantidade estimada de número médio de itens por pedido e
quantidade média de pedidos / dia;
• Prever áreas de movimentação e manobras de veículos de distribuição;
• Prever áreas de atividades especiais (ex.: Montagem de kit’s a pedido de clientes, quebra de unitização
original, ...);
• Prever todos os equipamentos e cumprimentos de requisitos de segurança no trabalho e proteção do meio
ambiente, de acordo com as características de produtos, equipamentos utilizados e definição de processos.
Arranjo físico
Exemplo de layout básico de armazenagem e distribuição
Sistema de armazenagem Drive In
• Aproveitamento da área de armazenagem é otimizado, porém o

acesso ao estoque é limitado.
• Não permite “FIFo”.
• Próprio para grandes volumes de recebimento e expedição.
Sistema de armazenagem Drive In
Neste exemplo, se considerarmos o arranjo físico apresentado, teríamos 2.700 posições de

paletes (30 posições lineares , 5 posições de alto, 6 posições por linha, 3 linhas).
Sistema de armazenagem Porta Paletes - convencional
• Aproveitamento da área de armazenagem é limitado,

porém o acesso ao estoque é facilitado. Permite
“FIFO”.
• Próprio para volumes variáveis de recebimento e
expedição.
Sistema de armazenagem Porta Paletes - convencional
No exemplo acima, se considerarmos o arranjo físico apresentado, teríamos 1.800, posições de paletes
(30 posições lineares, 5 posições de alto,. 2 posições por linha, 6 linhas)
Sessão 11
Custos
Conceito
Custos: todos os desembolsos relacionados à execução dos serviços.
Classificação quanto à aplicação
Diretos  São os custos que podem

se relacionados diretamente com o
serviço executado.
Indiretos  São custos que tem

características gerais, não podendo
ser relacionados diretamente a
serviços específicos.
Custos
Classificação quanto à aplicação
Fixos  são aqueles que

apresentam valor determinado, não
sofrendo alterações em função de
volumes ou variações de quantidade
Variáveis  são aqueles que

apresentam valor variável, conforme
volumes ou quantidades de serviço
realizado
Tipo de Determinação de Custos

Valor histórico
• Utilizado com base em dados contábeis, que refletem a realidade da empresa.
• Normalmente são utilizados de forma controlada, pois podem trazer distorções em casos
de séries muito longas.
Exemplificando
Na apuração de custos de transportes, um dos componentes é a
depreciação de veículo. Esta depreciação ocorre em parcelas que são
função da vida útil do veículo e determinação legal. Em geral, um veículo é
depreciado em 10 anos. Ocorre que nesse período evoluções acontecem
que alteram o preço dos veículos mais novos, desde tecnologia aplicada até
fatores econômicos, como, por exemplo, a inflação. Se forem utilizados
dados históricos, sem as devidas correções, pode-se estar incorrendo em
erro de subavaliação do custo.
Tipo de Determinação de Custos – continuação

Valor orçado
• Calculado partindo-se de valores unitários e índices, que permitem a
composição do custo final.
Exemplificando
No cálculo de consumo de pneus, poder-se-ia adotar dados

médios de desgaste de pneus, de quilometragem rodada,
quantidade de recapagens, e outros. Todos estes dados são
reais, mas partem de estudos e estimativas realizadas.
Valor padrão
Utilizado nos casos onde fica mais difícil utilizar os anteriores. Sua necessidade
normalmente ocorre quando não há dados suficientes para realizar cálculos reais
de custos, como, por exemplo, em atividades novas.
Método de Custeio ABC
Acompanhamento de custos: crucial para as empresas. Pode ser a

diferença entre o crescimento ou a eliminação do mercado.
Método de custeio ABC (do inglês Activity Based Costing) ou Método de

Custeio Baseado em Atividades:
• permite a visualização dos custos por ordem de importância e influência

nos resultados;
• é função da apropriação de custos às atividades da empresa, e,

consequentemente, aos serviços ofertados aos clientes.
Etapas do custeio da armazenagem
Identificar os itens de custo
Calcular os itens de custo
Agrupar itens de custos relativos a cada função ou

atividade
Alocar os custos a cada produto ou cliente
Fonte: Os Custos de Armazenagem na Logística Moderna,. Maurício Pimenta Lima Artigo publicado no site
www.centrodelogistica.com. Coppead – UFRJ (CEL – Centro de Estudos em Logística)
Fonte: Os Custos de Armazenagem na Logística Moderna, Maurício Pimenta Lima. Artigo publicado no site
www.centrodelogistica.com, Coppead – UFRJ (CEL – Centro de Estudos em Logística)
Sessão 12
Finalidades do controle de estoque
Importância do controle de estoques  Diversas finalidades de sua utilização
Diversas finalidades da utilização de controles de estoque:

• melhorar o nível de serviço oferecido;
• incentivar economias na produção;
• permitir economias de escala nas compras e no transporte;
• proteção contra aumento de preços;
• proteção contra contingências;
• proteção contra oscilações na demanda ou no tempo de ressuprimento.

Características do sistema de informações
Efetividade do controle de estoques: baseiam-se em um fluxo de

informações que possuem como características:
• correção e precisão – base para a efetividade do sistema;

• especificidade – mostrando exatamente o que se quer medir;
• unicidade e exclusividade – não pode haver redundância;
• clareza e compreensão – simples e objetiva;
• adequação ao tempo – devem estar disponíveis no momento
certo para dar suporte à decisão.
Razões do surgimento do estoque

• Impossível ou inviável coordenar suprimento
e demanda:
•capacidade;
•informação;
•custo de obtenção;
•restrições tecnológicas.
Por que surgem • Incerteza de previsões de suprimento e/ou

demanda:
os estoques ? •estoque de segurança.
• Preencher o “pipeline” – canais de

distribuição:
•ramp up de produtos.
• Especular com os estoques:

• escassez;
• oportunidade.
Fonte: Planejamento, Programação e Controle da Produção MRPII/ERP, 4a Edição © Editora Atlas, São Paulo
Documentos
utilizados
Denominação
Origem Destino Função
do Documento
Documento base para iniciar o processo de suprimento. A partir de parâmetros
pré-definidos ou falta de item(ns) no estoque se emite uma solicitação para que
Pedido de
Estoque Compras este(s) item(ns) seja(m) adquirido(s), recompondo os níveis de estoque desejado.
compras
Importante que nesse momento seja visualizado o tempo de reposição,
normalmente informado pelo Fornecedor.
Documento em que são registradas todas as movimentações de entrada e saída
de produtos/mercadorias no estoque. É base para cálculos de volumes
movimentados, demanda média, volumes de compras, reposição, cálculo de
custos de estoque )custo médio, custo de última entrada, ...). Devem ser
registrados nessa ficha dados que servem como parâmetro para:
Ficha de
reposição: ponto de reposição ou outra sistemática de reposição;
controle de
inspeção de entrada: dados técnicos do produto, como prazo de validade,
movimentação Estoque -
características físicas de transporte (Ex.: temperatura), características de
de produtos /
unitização de embalagens;
mercadorias
para direcionamento de estocagem física: exigências como ambientes
climatizados, refrigerados, segregados – produtos perigosos, segregados –
produtos de alto valor agregado;
características do produto: peso unitário, dimensões, quantidades em
embalagens unitizadas, necessidades especiais de armazenamento.
Pedido de Mesmo acima, sendo que a comunicação é interna e dirigida à área de Produção,
Estoque Produção
fabricação em caso de industrias.
Além de ser enviado ao fornecedor, uma cópia do pedido é enviada ao controle
de estoques, para efeitos de programação de recebimento. Neste pedido,
Pedido de
Compras Estoque normalmente constam dados importantes para verificação e inspeção de
compra
recebimento, como: especificações, preços, impostos, instruções de unitização
de embalagens e prazos de entrega.
Documento que relaciona toda carga a ser recepcionada em um determinado veículo,

Romaneio de constando quantidade de notas fiscais, nº. das NF’s, quantidade de produtos (unitário e
Fornecedor Recebimento
carga em volume ou peso). Utilizado como ponto de checagem e de confirmação de
recebimento.
Principal documento no processo. É base para realizar as movimentações de entrada
Recebimento de produtos, além de legalizar a entrada de mercadorias na empresa. Em geral só deve
Nota fiscal Fornecedor
estoque ser realizada a entrada de mercadorias no sistema a partir dos dados constantes nas
Notas Fiscais. É incorreto realizar esta atividade com qualquer outro documento.
Documento que define as necessidades de produtos ou materiais pelas unidades

organizacionais que compõem a empresa e comunica ao estoque a solicitação de
Pedido de Outras
reposição. É base para realizar as movimentações de saída de produtos ou materiais
reposição áreas da Estoque
do estoque. Em geral devem conter, além da descrição dos produtos e quantidades
(interno) empresa
desejadas, área de origem da solicitação, data, nome e assinatura do solicitante, nome e
assinatura do responsável pela área ou setor.
Solicitação às áreas técnicas que podem realizar inspeções e ensaios de materiais para
verificação de especificações técnicas em produtos ou materiais. Em geral, esta função é
exercida por áreas denominadas de Controle de Qualidade. Em Armazéns mais
Área
Solicitação de estruturados, na sua própria estrutura existem estas áreas para, por exemplo, realizar
Estoque especializada
inspeção recebimento de produtos perecíveis, que exigem verificação apurada de qualidade, não
(internas)
apenas visual. Em algumas empresas esse processo é terceirizado totalmente ou em
parte, muitas vezes pelos elevados investimentos necessários para determinados testes
ou ensaios de materiais.
Documento que registra inadequações em produtos, materiais ou processos. Base de
Relatório de não sistemas que possuem certificação de qualidade. Em geral apresentam definição ou
Estoque gerência
conformidade evidência de uma inadequação, origem, responsabilidades e apontam uma solução,
também definindo responsabilidades para tomada de ação.
Formaliza necessidades de revisão em máquinas, equipamentos ou mesmo em
Solicitação de Área de
Estoque edificações. Deve conter dados de identificação do problema, solicitante e responsável
manutenção manutenção
pela área. Muitas vezes origina ou é originado de um relatório de não conformidade.
Exemplos de
relatórios de
controle de
estoques
Disponibilidade
Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20

Itens têm 100
importância 90
% acum. de valor de uso

relativa diferente 80
70
60
50
40
30
20
Devem merecer 10
atenção
gerencial
0 Itens Itens Itens
“A” 25 “B” 50 75
“C” 100
diferente Quant. de itens (%)
Poucos Importância Muitos itens

itens média menos
importantes importantes
Adaptado de: Planejamento, Programação e Controle da Produção MRPII/ERP, 4a Edição © Editora Atlas, São Paulo
Giro de estoque
Giro = valor consumido no período

valor do estoque médio no período
Mede quantas vezes o estoque se renovou ou girou em um

determinado período.
Cobertura de estoques
Nº. de dias do período

Cobertura =
Giro de Estoques
Indica o número de unidade de tempo (dias, meses, etc.) no qual o

estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média.
Sessão 13
Aplicações da TI em Operações de Armazenagem e

Controle de Estoques
Dimensionamento de operações de carga e descarga: determinação

do número de docas, número e tipo de empilhadeiras, área de
preparação de carga, quadro de pessoal necessário, tempo alocado etc.
Estudos de movimentação de materiais: avaliação da relação

custo/benefício da implantação de novos equipamentos e novas
tecnologias como esteiras, transelevadores, sistemas automáticos de
picking etc.
Dimensionamento de recursos: definição de quadro de pessoal,
equipamentos de armazenamento e equipamentos de movimentação
interna de produtos ou materiais.
Aplicações da TI em Operações de Armazenagem e

Controle de Estoques
Dimensionamento de estoque: determinação de estoque de segurança e
estoque base em sistemas multielos (centros de distribuição centrais e regionais),
considerando incertezas nos suprimentos de matérias-primas e na demanda
pelos produtos e sua consequência sobre o nível de serviço prestado: Onde os
estoques devem estar localizados? Centralizados ou distribuídos nas pontas.
Qual o custo (de estoque) para atender nossos clientes com 95% de
disponibilidade de produto? E 98%?
Armazéns inteligentes: sistemas automatizados, onde os pedidos entram via

sistema, são processados e através da utilização de equipamentos mecânicos,
comandados por computador, se realizam as operações de separação de
produtos e unitização de cargas por pedido, sem intervenção humana (nestas
operações).
Exemplo de sistema de armazenagem e controle

de estoques (entradas)
Exemplo de sistema de armazenagem e controle de

estoques (saídas)
Tecnologia disponível
WMS - (Warehouse Management System) - Sistema de Gerenciamento de
Armazéns
Mais importante ferramenta tecnológica aplicada a gestão de armazenagem e controle de
estoques. Integra todas as funções, desde a entrada de produtos, cadastramento,
movimentações de estoque e saída dos produtos para entrega.
Objetivos de um WMS:
1. aumentar a precisão das informações de estoque - erros, para mais ou para menos,
causam faltas e excessos em estoque, além de provocarem sérios problemas de
atendimento ao cliente;
2. aumentar a velocidade e qualidade das operações do centro de distribuição - com o
uso de equipamentos de movimentação automatizados, controlados pelo próprio sistema
computadorizado (WMS), de coletores de dados através de códigos de barras e da
comunicação online por radiofrequência;
3. aumentar a produtividade do pessoal e dos equipamentos do depósito - os sistemas
WMS, através do seu princípio de convocação ativa e da sua habilidade em trabalhar
com equipamentos de movimentação automatizados, propiciam grande redução de
custos com pessoal, além de reduzir a necessidade de equipamentos para a mesma
quantidade de movimentações, se estas fossem feitas através de sistemas tradicionais.
Algumas funcionalidades de WMS

Rastreabilidade das operações - todas as atividades cadastradas nas regras
de negócio do sistema são registradas, inclusive quanto à identificação do
operador ou equipamento que realizou a tarefa.
Inventários físicos rotativos e gerais - através de regras parametrizadas pelo
usuário, o sistema convoca operadores para a realização de inventários rotativos
ou gerais, sejam inventários orientados por item ou orientados por endereço.
Planejamento e controle de capacidades - através do cadastramento de docas
de recebimento e de expedição, operadores, empilhadeiras, etc., e também do
cadastramento do consumo de recursos de cada uma das tarefas, pode-se fazer
um planejamento de atividades.
Definição de características de uso de cada local de armazenagem - através
do mapeamento dos locais de armazenagem pode-se identificar para o sistema,
todos os endereços e as características dos itens que possam ser armazenados
em cada um dos locais.
Algumas funcionalidades de WMS

Controle de lotes, datas de liberação de quarentenas e situações de controle
de qualidade - o sistema deve manter registro em cada uma das unidades de
armazenagem das informações dos lotes de fabricação dos produtos, ou seja, se
foram enviados para clientes, internos ou externos, também em termos de
aprovação, rejeição, quarentena, inspeção ou outras situações de bloqueio exigidas
pelas características do item ou do processo.
Interface com clientes e fornecedores - o sistema permite comunicação,

normalmente via web, com fornecedores possibilitando a troca e intercâmbio de
informações necessárias à operação de recebimento de notas fiscais e envio de
pedidos.
Sistema de classificação dos itens – permite o cadastramento de parâmetro de

movimentação e armazenamento dos itens, de forma a permitir a montagem
automática de cargas.
Algumas funcionalidades de WMS - continuação

Separação de pedidos (picking) - o sistema deve permitir que se faça a separação
das mercadorias da área de armazenamento para a expedição ou de uma área de
armazenamento consolidada para uma área de separação secundária, que devem ser
parametrizadas por métodos como FIFO (First In First Out) ou mesmo métodos
especiais para situações de excesso de carga ou falta de equipamentos de
movimentação em altas estantes.
Interface com clientes e fornecedores - o sistema permite comunicação,
normalmente via web, com fornecedores possibilitando a troca e intercâmbio de
informações necessárias à operação de recebimento de notas fiscais e envio de
pedidos.
Cálculo de embalagens de despacho e listas de conteúdo - um WMS deve ter
algoritmos para calcular as embalagens necessárias para acondicionar as diversas
mercadorias a serem enviadas para um cliente, possibilitando também a emissão de
listagem do conteúdo, pesos bruto e líquido de cada embalagem.
Controle de rotas e carregamento de veículos - o sistema deve permitir o
cadastramento de rotas e controlar os volumes carregados em cada veículo, possibilita
integração com fornecedores e clientes.
RFID – Radio Frequency Identification
Identificação via Rádio Frequência é, relativamente, uma das mais novas

tecnologias de coleta automática de dados. Inicialmente surgiu como
solução para sistemas de rastreamento e controle de acesso na década de
80. Uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID é o fato
de permitir a codificação em ambientes não favoráveis e em produtos onde
o uso de código de barras, por exemplo, não é eficiente.
Este sistema funciona com uma antena, um

transmissor e um decodificador. Esses
componentes interagem através de ondas
eletromagnéticas transformando-as em
informações capazes de ser processadas por um
computador.
RFID – Radio Frequency Identification
Separação e unitização
O carregamento é Permite controle de

O produto é controlado Produtos são realizado sem saída e redução de
nos locais de separados e unitizados conferência manual perdas por furto e baixa
armazenagem eletronicamente
automática do estoque
Produto recebe a etiqueta de identificação no momento de fabricação.

No recebimento a conferência é realizada eletronicamente, permite
Controles de produção são alimentados automaticamente.
entrada automática no estoque
Código de barras
Aplicações
O sistema de código de barras revolucionou as operações de controle de
materiais, trazendo grandes vantagens como : facilidade de utilização, grande
capacidade de captura de dados em tempo reduzido, baixo custo operacional,
implantação simples e de baixo custo, tecnologia de fácil acesso e grande
desenvolvimento a alta confiabilidade nas operações, reduzindo os riscos de
falha humana.
As aplicações ocorrem nas mais diversas áreas:
• identificação e separação de materiais;

• movimentação de estoques;
• emissão de documentos legal;
• conferência e despacho;
• registro de vendas.
Sessão 14
Utilidade e aplicação dos relatórios operacionais

e gerenciais
São gerados
As atividades são Os dados são São gerados
relatórios
realizadas registrados relatórios gerenciais
operacionais
Implementação Sugestões de Avaliação de

das sugestões correção desempenho
Medidas que permitem acompanhamento e

visualização do desempenho
Características
• Independência: cada indicador deve medir determinado aspecto da atividade
econômica.
• Conexão com outros Indicadores: devem adicionar informações ao quadro
geral, de forma a complementar a visão do todo.
• Adequação: devem ser representativos do fenômeno que se propõe a medir.
• Objetividade: indicadores não julgam, mas definem quantitativamente a
extensão e direção dos fenômenos medidos.
• Regularidade: devem ter condições de serem aplicados a períodos regulares
e nas mesmas condições sempre, independente das distâncias entre os
períodos medidos.
• Coerência: sua definição não pode variar. Quando este ajuste é realizado, a
série é interrompida e inicia-se outra série não comparáveis.
• Simplicidade: os melhores indicadores permitem que as medidas sejam
compreendidas com facilidade.
• Cumulatividade: devem permitir agregações sucessivas de dados.
BSC – Balanced Score Card

Avançando e especializando as medidas de desempenho em nível estratégico
PERSPECTIVA FINANCEIRA
“Para sermos bem-sucedidos financeiramente, como deveríamos ser
vistos pelos nossos acionistas?”
PERSPECTIVA DOS CLIENTES

“Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos
nossos clientes?”
PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS

“Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que processo
de negócios devemos alcançar a excelência?
PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO

“Para alcançarmos nossa visão, como sustentar só nossa
capacidade de mudar e melhorar?
Kaplan e Norton
Desempenho na Gestão dos Estoques

Produtividade do Armazém
Sessão 15
Pedido e recebimento de mercadorias

Consulta estoques e
reposição
Emite pedido de Compras

reposição
Financeiro
Acompanha
atendimento do pedido
Transportes
Recebe mercadorias,
confere com pedido
assim como integridade
dos produtos Vendas/Marketing
para armazenagem,
identificando com
código interno
Identificação de produtos e armazenagem
Produto e local de
armazenagem
(endereçamento)
Disponibiliza Produtos
Para Transporte Interno Compras
Armazena produtos Financeiro

de acordo com
especificações técnicas
Vendas/Marketing
Alimenta o sistema
de controle e atualiza
estoques
Separação e preparação de carga para expedição
Recebe pedidos
Consulta estoques e
prepara roteiro Compras
de entregas
Separa pedidos Financeiro

e prepara listagem
de carregamento
(“Picking List”)
Transportes
de expedição
(NF’s, Romaneio)
Vendas/Marketing
Carrega produtos e
Acompanhamento de entregas e identificação de

ocorrências
Organiza Romaneios e
identifica prioridades
Dá baixa nas entregas Compras

realizadas
Registra ocorrências e Financeiro

emite relatório de
não conformidade
Transportes

entregas realizadas
Vendas/Marketing
Acompanha
necessidades
não atendidas

Estoque Armazenagem

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TÉCNICO EM LOGÍSTICA

Operações de Estoque e Armazenagem

Operações de estoque e armazenagem no contexto da

Uma breve visão de processos

A própria vida existe em consequência de uma sucessão de

A essas transformações damos o nome de processos, estabelecendo a

ENTRADA TRANSFORMAÇÃO PRODUTO

Uma breve visão de processos

Entradas - Insumos PROCESSO Saídas - Produtos

Processos são a transformação de entradas,

Ciclo de reconhecimento de processos

Alterar processos significa ter habilidade para gerir

CAPACITAÇÃO DA EQUIPE IMPLEMENTADORA

Subgrupo 01  Pedido e recebimento de mercadorias

Subgrupo 02  Identificação de produtos e armazenagem

Áreas de Interface Direta

Armazena produtos Financeiro

Subgrupo 03  Separação e preparação de carga para

Áreas de Interface Direta

Consulta estoques Compras

Separa pedidos Financeiro

Subgrupo 04  Acompanhamento de entregas e

Áreas de Interface Direta

Dá baixa nas entregas Compras

Registra ocorrências e Financeiro

Alimenta sistema com

• São medidores de uma atividade.

• Expressam um número que indica que as coisas podem ser medidas

• São essenciais ao planejamento e controle dos processos

Significado dos indicadores (1)

• Giro do estoque – é um indicador financeiro que mede a velocidade

Significado dos indicadores (2) - Continuação

• Acurácia do estoque – indica em termos relativos a existência física de

Significado dos indicadores (3) - continuação

• Índice de ocupação dos espaços: mede, em relação aos espaços

BSC – Balanced Score Card

Perspectiva dos clientes

Perspectiva dos processos internos

Perspectiva do aprendizado e crescimento

Formalização das atividades

A formalização das atividades é de grande importância para as

São documentos onde estão registradas as atividades operacionais.

Podem ser utilizados controles manuais, informatizados e, normalmente, manuais

Metodologia para construção de documentos e

Análise das Definições de

Desenho dos Alterações na

Documentos importantes e seu significado e aplicação (1)

• Pedido de reposição de mercadorias - pedido de compras:

• Pedido de venda: fundamental para organização da saída de

Documentos importantes e seu significado e aplicação (2)

• Nota Fiscal: documento-base, fundamental para legalização

• Romaneio ou manifesto: documento muito importante para

Documentos importantes e seu significado e aplicação (3)

• “Picking List”: documento que relaciona todas as

• Formulário de registro de ocorrências: documento muito

Documentos importantes e seu significado e aplicação (4)

• Formulário de não conformidade: documento que permite o

Documentos envolvidosPedido e recebimento

• Relação de fornecedores por produto ou conjunto de produtos

Acompanha atendimento • Formulário de pedidos de compras (ou requisição)

Recebe mercadorias, • Formulário de pedidos de compras (ou requisição) Notas Fiscais

Documentos envolvidos  Identificação de Produtos

• Formulário de pedido de compras (ou requisição)