Vous êtes sur la page 1sur 2

PROTOCOLO

PROTOCOLO ASSISTENCIAL
Nº: 2
SEDAÇÃO E ANALGESIA Total de Páginas: 2

PROLONGADOS
Elaboração Colaboração Colaboração Data
Leonardo C C Soares 09/maio/2013

1. INTRODUÇÃO
A SEDAÇÃO e a ANALGESIA fazem parte da prática diária da UTI pediátrica. Um dos objetivos principais do tratamento de
pacientes criticamente doentes é prover alívio da dor e da ansiedade. Poucos estudos controlados estão disponíveis na faixa etária pediátrica,
com consequente e considerável variação na prática.
O uso de protocolos de sedação e analgesia significativamente diminuem exposição aos benzodiazepínicos e opióides.
Interrupção diária de sedação é um método eficaz.
2. OBJETIVOS
Implementar protocolo clínico a fim de prevenir o desenvolvimento de tolerância, otimizando as estratégias de emprego das
medicações sedativas e analgésicas.
Diminuir tempo de exposição a benzodiazepínicos e opióides
DIAGNÓSTICO

CLÍNICO – ESCORE DE RAMSAY –


A meta diária de sedação é definida de acordo com o plano terapêutico diário:
1. Paciente acordado, ansioso, agitado ou inquieto.
2. Cooperativo, orientado, tranquilo. Acordado e cooperativo.
3. Sonolento, atendendo aos comandos, despertável aos estímulos verbais.
4. Dormindo, despertável ao estímulo glabelar (toque) ou ao estímulo sonoro vigoroso.
5. Dormindo, despertável lentamente ao estímulo glabelar (compressão), estímulo álgico leve ou ao estímulo sonoro vigoroso.
6. Dormindo, sem resposta glabelar (compressão).
Pacientes em Ventilação Mecânica idealmente devem ser mantidos em RAMSAY 3-4 e quando em desmame, 2-3.
A mensuração diária deve ser feita pela equipe de enfermagem a cada 2 horas e avaliada pela equipe médica a cada 6 horas.

CLÍNICO – SINAIS DE DOR –


Pacientes com suspeita de dor (face de dor, taquicardia, hipertensão, sudorese, taquidispnéia) deve ter ajuste de medicamento
analgésico independente de ajuste de sedação.
INTERVENÇÃO

TRAMENTO INICIAL
Pacientes submetidos à ventilação mecânica iniciam a sedação (midazolam) e analgesia (fentanyl) com as doses inferiores,
titulando-se de acordo com a meta terapêutica (RAMSAY) fazendo ajustes necessários.
Pacientes extubados podem ser tratados de forma contínua (ex. em ventilação não invasiva) ou, preferencialmente, intermitente, de
acordo como objetivo. Se objetivo é sedação por ansiedade, agitação psicomotora, pode ser feito um benzodiazepínico (midazolam,
diazepam ou lorazepam) de forma intermitente. Se o objetivo for controle de dor, pode ser feito opióide (fentanyl, morfina ou metadona) de
forma intermitente.

PROFILAXIA E TRATAMENTO DE SÍNDROME DE TOLERÂNCIA


- Aumento ou diminuição de doses de infusão contínua para o mesmo efeito, mantendo metas de sedação (RAMSAY) a cada 6
horas:
1. Se uso de dois bolus de medicação sedativa/analgésica em 6 horas ou manutenção de RAMSAY abaixo de meta –
aumento de 20% de dose
2. Se manutenção de RAMSAY acima de meta por 6 horas – diminuição de 20% de dose

RODÍZIO DE DROGAS SEDOANALGÉSICAS


– Após observação de tolerância e otimização de medicamentos sedoanalgésicos, por mais de uma semana, deve ser feito rodízio de

Página 1
drogas, em substituição ao opióide de primeira linha (fentanyl ou morfina):
1. Clonidina – em pacientes que tenham estabilidade hemodinâmica e tolerem diminuição de pós carga. Observar bradicardia
e/ou hipotensão.
2. Ketamina – em pacientes que ainda apresentem disfunção hemodinâmica significativa.
Em ambos casos, o benzodiazepínico pode ser diminuído à 50% da dose e mantido conforme evolução clínica

INTERRUPÇÃO DIÁRIA DE SEDATIVOS


– Diariamente às 8 horas, os pacientes definidos em visita devem ter medicações sedoanalgésicas suspensas por uma hora até que
(1) assuma drive respiratório espontâneo eficaz ou (2) apresente agitação ou sinais de dor. Nestes casos, a medicação em infusão contínua é
retomada em dose 50% inferior e ajustada conforme escore de sedação ou sinais de dor.

PROFILAXIA DE SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA


– ver Protocolo de Profilaxia de Síndrome de Abstinência
3. RESULTADOS ESPERADOS
Minimizar experiência de dor e ansiedade pelo paciente
Evitar exposição excessiva aos medicamentos sedoanalgésicos
Evitar oscilações de níveis de sedação
4. REFERÊNCIAS:
Randomized controlled trial of interrupted versus continuous sedative infusions in ventilated children. Gupta K, Gupta VK,
Jayashree M, Singhi S. Pediatr Crit Care Med. 2011 Jan 28.
Sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular. Guideline AMIB.
Successful implementation of a pediatric sedation protocol for mechanically ventilated patients. Deeter KH, King MA, Ridling
D, Irby GL, Lynn AM, Zimmerman JJ. Crit Care Med. 2011 Apr;39(4):683-8.
Consensus guidelines on sedation and analgesia in critically ill children. Playfor S, Jenkins I, Boyles C, Choonara I, Davies G,
Haywood T, Hinson G, Mayer A, Morton N, Ralph T, Wolf A; United Kingdom Paediatric Intensive Care Society Sedation; Analgesia and
Neuromuscular Blockade Working Group. Intensive Care Med. 2006 Aug;32(8):1125-36. Epub 2006 May 13.
5. ANEXOS
ATUALIZAÇÕES

Nº REV. NATUREZA DAS ALTERAÇÕES DATA


Próxima revisão Maio 2014

MEDICAMENTOS

MEDICAMENTOS APRESENTAÇÃO DOSE INTERVALO

FENTANYL Ampola 50mcg/ml 1 a 10 (mcg/kg/h) Contínuo


MIDAZOLAM Ampola 15mg/3ml 1 a 10 (mcg/kg/min) Contínuo

MORFINA Ampola 1 mg/ml 10 a 60 (mcg/kg/h) Contínuo


KETAMINA FR 50 mg/ml 1 a 3 (mg/kg/h) Contínuo

CLONIDINA FR 150 mcg/ml 0,1 a 2 (mcg/kg/h) Contínuo


DEXMEDETOMIDINA FR 100 mcg/ml 0,2 a 0,7 (mcg/kg/h) Contínuo

Página 2

Vous aimerez peut-être aussi