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São Paulo
2012
FICHA CATALOGRÁFICA
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................................... 1
2. O Município de Gavião Peixoto ................................................................... 3
2.1. História de Gavião Peixoto .................................................................... 3
2.2. Dados geográficos ................................................................................ 3
2.3. Dados demográficos ............................................................................. 5
2.4. Estimativa da população futura ............................................................. 6
3. Saneamento em Gavião Peixoto ................................................................. 8
3.1. Legislação vigente................................................................................. 8
3.1.1. Classe dos rios ............................................................................... 8
3.1.2. Parâmetros relevantes .................................................................... 9
3.1.3. Padrões de qualidade do rio Jacaré Guaçu .................................. 10
3.1.4. Padrões de lançamento ................................................................ 10
3.2. Coleta e tratamento do esgoto ............................................................ 12
3.3. Dados Hidrológicos ............................................................................. 14
3.4. Caracterização do Esgoto Sanitário .................................................... 20
3.5. Diluição ............................................................................................... 25
4. Destinação dos subprodutos ..................................................................... 30
4.1. Lançamento do efluente tratado em um corpo receptor ...................... 30
4.2.1. Corpos disponíveis ....................................................................... 30
4.2.2. Critérios de escolha ...................................................................... 31
4.2.3. Justificativa da escolha ................................................................. 32
4.2. Reaproveitamento do efluente tratado ................................................ 33
4.2.1. Situação da agricultura em Gavião Peixoto .................................. 33
4.2.2. Benefícios da irrigação com águas de esgoto tratadas ................ 34
4.2.3. Exigências sobre a qualidade do efluente .................................... 34
4.3. Destinação do lodo proveniente da ETE ............................................. 34
5. Escolha dos tratamentos a serem considerados como alternativas de
solução ............................................................................................................. 36
5.1. Descrição do método de escolha ........................................................ 36
5.2. Seleção dos tratamentos candidatos .................................................. 36
iii
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1. Introdução
(fonte: Wikipédia)
Com o passar do tempo ficou claro que isso não aconteceu, e o que se
observou é que, apesar das indústrias se localizarem dentro da região
administrativa de Gavião Peixoto, os funcionários das indústrias se instalaram
nas cidades vizinhas, principalmente Araraquara. Na Tabela 2 pode ser visto o
crescimento populacional do município de Gavião Peixoto.
6
ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
POPULAÇÃO
4.148 4.181 4.218 4.252 4.285 4.312 4.333 4.362 4.389 4.416 4.446
(habitantes)
(fonte: SEADE)
onde
.
7
5.012
4800 4.643
4600 4.751
4.714
4.624
4400
4200
4000
2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030
ANO
Eficiência mínima de
Parâmetro Limite
remoção
Fósforo total1 1-2 mg/L 80%
Sólidos em suspensão
60 mg/L 70%
totais2
1 Para efluentes lançados em áreas sensíveis
2 Para população equivalente de 2.000 a 10.000 habitantes
Esses valores são apresentados apenas com o objetivo de se ter uma ideia
dos valores tradicionais que precisam ser atendidos com o intuito de não
causar problemas ambientais, não sendo obrigatório o cumprimento destes.
(fonte: Google)
(fonte: CETESB)
Figura 7 – UGHRI 13
Gavião
Peixoto
(fonte: CETESB)
Figura 8 – Localização do município dentro da UGRHI 13
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
Figura 11 - Qmlt
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
(fonte: http://www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe/optgeoclick)
Figura 15 - Q₇,₁₀
2011
População Atendida
Pprojeto = 4.446 habitantes
Cálculo de Vazões
Cota per capita (q) = 160 L/hab.dia
Coef. Retorno (r) = 0,8
k1 = 1,2
k2 = 1,5
Taxa de Infiltração (I) = 0,1 L/s.km
2020
População Atendida
Pprojeto = 4.732 habitantes
Cálculo de Vazões
Cota per capita (q) = 160 L/hab.dia
Coef. Retorno (r) = 0,8
k1 = 1,2
k2 = 1,5
Taxa de Infiltração (I) = 0,1 L/s.km
2030
População Atendida
Pprojeto = 5.072 habitantes
Cálculo de Vazões
Cota per capita (q) = 160 L/hab.dia
Coef. Retorno (r) = 0,8
k1 = 1,2
k2 = 1,5
Taxa de Infiltração (I) = 0,1 L/s.km
3.5. Diluição
tratamento realiza sobre o rio. Para ter uma base de comparação com os
padrões de qualidade, apresentados na Tabela 4, foi calculada para aqueles
parâmetros contidos na resolução CONAMA 375/05 quantas vezes a
concentração resultante do lançamento poderia ser aumentada sem exceder os
padrões. Estes resultados estão apresentados na Tabela 12.
facilidade de implantação
restrições menos estritas sobre a concentração de organismos
patogênicos
dificuldade de aceitação rápida pela população do processo de
fertirrigação
- Classe do rio: da mesma forma que a vazão, a classe do rio influi sobre
a dificuldade relativa de garantir a qualidade ambiental do rio, atendendo os
padrões de qualidade indicados na legislação. Quanto maior é a classe do rio
(de 1 a 4), menor serão as restrições dos padrões de qualidade.
Cana-de-açúcar
Área Colhida (Em ha) 5.980
Produção (Em toneladas) 508.300
Valor da Produção (Em mil reais
17.791
correntes)
(Fonte: SEADE : 2009)
Laranjas
Área Colhida (Em ha) 4.100
Produção (Em toneladas) 153.175
Valor da Produção (Em mil reais
39.826
correntes)
(Fonte: SEADE : 2009)
34
2012, foi regularizado neste ano e avaliado pela CETESB, recebendo uma nota
8,1 no Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR).
Infiltração rápida
Aplicação com escoamento superficial
Sistemas de terras húmidas (wetlands)
Sistema de reatores anaeróbios
Existem diferentes tipos de reatores anaeróbios. No estudo presente,
são comparadas diferentes alternativas utilizando um dos tipos mais utilizados
para o tratamento de esgoto doméstico, o reator anaeróbio de fluxo ascendente
e manta de lodo (UASB). As combinações avaliadas são:
Reator UASB
UASB + lodos ativados
UASB + biofiltro aerado submerso
UASB + filtro anaeróbio
UASB + filtro biológico percolador de alta carga
UASB + lagoas de polimento
UASB + lagoa aerada facultativa
UASB + lagoa aerada mistura completa + lagoa decantação
Sistema de lodos ativados
O sistema de lodo ativado é bastante utilizado em nível mundial, e
permite tratar uma elevada carga no efluente com baixos requisitos de área.
Por outro lado, a complexidade operacional, o nível de mecanização e o
consumo energético são mais elevados. No caso do município de Gavião
Peixoto, que tem muita área disponível, esse tipo de sistema não parece a
melhor opção de tratamento. No entanto, serão avaliado duas alternativas de
sistemas de lodo ativado:
Lodo ativado convencional
Lodo ativado - aeração prolongada
Reatores aeróbios com biofilmes
Esse tipo de alternativa consiste em favorecer o crescimento da
biomassa por aderência a um meio de suporte. Há diversas variantes dentro
deste conceito, sendo que os tratamentos candidatos nessa categoria são os
seguintes:
Filtro biológico percolador de baixa carga
Filtro biológico percolador de alta carga
39
DBO 4
nutrientes 0,5
Eficiência remoção 15
coliformes 4
SS 1,5
Requisitos de área 0,6
Requisitos de energia 1,4
Economia 15 Custos de implantação 3,5
Custos de operação/manutenção 3,5
Geração 1
Capacidade de Vazão 5
resistência a variações 20 Qualidade 3
do afluente Tóxicos 2
Confiabilidade 15 -
Simplicidade 10 -
Independência de outras Clima 3
15
características Solo 7
Maus odores 4
Menor possibilidade de Ruídos 3
10
problemas ambientais Aerossóis 2
Insetos e vermes 1
Eficiência de remoção
6.2.1. Descrição
Esta alternativa é constituída mais especificadamente pelos seguintes
dispositivos: gradeamento, peneira hidrostática e caixa de areia como
tratamento preliminar; reator UASB como tratamento anaeróbio; filtro biológico
percolador como tratamento biológico aeróbio complementar; decantador
secundário; desinfecção final com hipoclorito de sódio; desaguamento por meio
de leitos de secagem do lodo removido do tratamento anaeróbio.
A mistura fica garantida pelo fluxo ascensional já que o esgoto entra pelo
fundo e o efluente sai por cima. No topo fica situado um sistema de decantação
interna, logo acima de um dispositivo separador de gases e sólidos, garantindo
47
6.2.2. Pré-Dimensionamento
Partindo-se das características do esgoto adotadas, já apresentadas
anteriormente na Seção 3.4 deste relatório, o pré-dimensionamento das
estruturas desta alternativa foi realizado de acordo com a sequencia de
passagem do esgoto: pré-tratamento, tratamento anaeróbio do tipo reator
UASB, e pós-tratamento, sendo o principal deles o filtro biológico percolador.
Tratamento Preliminar
Uma vez que esta faixa de vazão está contida na faixa de operação da
calha Parshall de largura nominal de W=3’’ (Ln=7,6 cm), que é de 0,85 L/s a
53,8L/s, esta será adotada. Deste modo, para esta largura temos a seguinte
fórmula de calha Parshall: .
Calha Parshall
Largura Nominal 3’’ (7,6 cm)
Q mínima 4,5 L/s
Q máxima 14,7 L/s
H mínima 0,093 m
H máxima 0,201 m
Z 5 cm
Y mínima 0,047 m
Y máxima 0,155 m
Caixa de Areia
Velocidade adotada 0,3 m/s
Área 0,029 m²
Largura 0,187 m
Comprimento 3,871 m
Área Superficial 1,161 m²
Tabela 22 - Resumo dos principais critérios e parâmetros hidráulicos para o projeto de reatores
UASB tratando esgotos domésticos
O cálculo das dimensões deve ter como base os valores de vazão do ano
de 2030, que corresponde ao horizonte de projeto. Com base nesta e nos
valores da tabela calculam-se as áreas mínimas de passagem e de
decantação, a partir das quais se determina o volume necessário ao reator.
Com estas informações são determinadas as características geométricas que
este reator apresentará, sendo que os valores adotados para este caso estão
apresentados na Tabela 23. Como a partir dos dados do projeto chegou-se à
um volume de aproximadamente 250 m³, foi determinado que somente 1 reator
seria o suficiente para suprir a demanda. No entanto, se possível, optar pela
52
Reator UASB
Nº de reatores 1
Comprimento 7,5 m
Largura 7,5 m
Área do fundo 56,25 m²
Altura útil total 5m
Volume útil do reator 281,25 m³
Área de decantação 55,05 m²
Área de passagem para zona de decantação 15 m²
Também foi definido que este reator terá 2 campânulas de coletas de gás,
reduzindo a área de decantação em 0,6 m para cada uma delas, o que resulta
em uma área de decantação maior do que a mínima calculada, que foi de 44
m², o que valida as medidas adotadas. A passagem para a zona de decantação
será feita a partir de 4 passagens de 0,5 m cada uma, resultando na área de
passagem observada na Tabela 23, que também respeita a área mínima de
passagem para a zona de decantação que foi calculada inicialmente, e que era
de 13,3 m². A configuração do reator fica como indicado na Figura 18.
54
2,0 m
0,5m
5,0 m Lona de
caminhão
Concreto 3,0 m
Armado
7,5 m
Fica definido que a alimentação será realizada de modo a haver 1 tubo para
cada 3 m² de área de fundo do reator, totalizando 19 tubos para o caso; estes
tubos, preferencialmente de diâmetro de 75 mm, partirão de um vertedor de
distribuição localizado no topo do reator e percorrerão a extensão chegando
até aproximadamente 0,5 m de distância do fundo do reator.
Com todos estes dados calcula-se então a produção de lodo e de gás desta
parte do processo.
Em relação aos lodos que saem do reator UASB, eles são provenientes da
carga de DBO do efluente que chega à estação de tratamento, mas este
também recebe aqueles gerados no filtro biológico percolador e no efluente do
sistema de deságue do lodo. São aqui apresentados os dados separados das
três fontes de lodo e então no fim os valores totais.
56
Pós-Tratamento Aeróbio
Nota-se que somente o valor para o ano de 2011 para a vazão máxima
diária não se enquadra nos valores estipulados como ideais, o que não é a
melhor situação, mas também não prejudica o funcionamento já que todos os
outros valores estão dentro do esperado.
Definindo que para tal fim será feita a aplicação de soda cáustica comercial
a 50%, e que as dosagens podem variar de 15 a 50 mg/L, sendo 30 mg/L uma
média adequada, tem-se as seguintes demandas apresentada na Tabela 29
por soda cáustica, considerando uma concentração de 50% e densidade de
1,45 g/cm³ da soda cáustica comercial.
61
Tabela 29 - Demandas por soda cáustica comercial para alcalinização do efluente do FBP
Para estas demandas deve ser utilizada uma bomba dosadora com
capacidade entre 0,3 e 4,0 L/h, e dois tanques de estocagem de 500 L cada
um, o que seria suficiente para garantir até 2030 soda cáustica por pelo menos
30 dias em sua demanda média.
Com base nestes parâmetros, foi adotada uma taxa de aplicação superficial
de 25 m³/m²dia, que com a vazão média de 2030 resulta em uma área de 30
m² para 1 decantador, que é suficiente para a vazão afluente. Com estes dados
o diâmetro, a profundidade junto à parede e a área superficial podem ser
definidas, como apresentadas em resumo na Tabela 31.
Decantador Secundário
Nº de decantadores 1
Geometria Circular
Diâmetro 6,00 m
Área 30 m²
Profundidade útil junto à parede 2,5 m
Área superficial 28,27 m²
No caso em que se opte não pela emissão em corpo receptor mas sim por
um uso na irrigação de cultivos agrícolas será necessária uma desinfecção por
cloração a fim de alcançar um efluente final com NMP de coliformes fecais
menor que 1000 CF/100 mL.
Tanque de Contato
Número de Canais 7
Comprimento do Canal 4m
Largura do Canal 1m
Profundidade útil 1m
Profundidade total 1,2 m
Volume total 28 m³
Decantador Secundário
Nº de leitos 5
Geometria Retangular
Largura 5,00 m
Comprimento 12,00 m
Área 60 m²
Altura para lodo e borda livre 0,70 m
Camada de tijolos 0,05 m
Camada de areia grossa 0,12 m
Camada de britas 1 e 2 0,12 m
Camada de britas 3 e 4 0,24 m
Inclinação da laje de fundo 3%
Uma das grandes vantagens deste arranjo reator UASB seguido de filtro
biológico percolador é a qualidade do lodo, que recircula do decantador
secundário para o reator UASB, onde sofre digestão anaeróbia e adensamento.
Deste modo, a utilização de decantadores primários e unidades separadas de
adensamento e digestão do lodo proveniente do tratamento aeróbio são
evitadas, caracterizando um tratamento com baixa exigência quanto à área de
implantação.
Custo de Custo de
Tarifa de Soma VP
Ano Habitantes Implantação Operação
Esgoto (R$) total
(R$) (R$)
2011 4446,00 456520,53 33345,00 185242,46 -304623,07
2012 4476,95 33577,15 185242,46 -162879,78
2013 4508,12 33810,91 188049,17 -28162,117
2014 4539,51 34046,30 188049,17 97550,096
2015 4571,11 34283,33 190855,87 216998,54
2016 4602,93 34522,01 190855,87 328462,42
2017 4634,98 34762,35 193662,58 434344,35
2018 4667,25 35004,37 193662,58 533148,71
2019 4699,74 35248,06 196469,28 626980,92
2020 4732,46 35493,46 196469,28 714541,10
2021 4765,41 35740,57 199275,98 797674,22
2022 4798,58 35989,39 199275,98 875250,50
2023 4831,99 36239,95 202082,69 948886,66
2024 4865,63 36492,25 202082,69 1017600,80
2025 4899,51 36746,31 204889,39 1082809,60
2026 4933,62 37002,13 204889,39 1143659,70
2027 4967,96 37259,74 207696,10 1201392,30
2028 5002,55 37519,14 207696, 10 1255266,00
2029 5037,38 37780,35 210502,80 1306368,40
2030 5072,45 38043,38 210502,80 1354054,80
68
69
6.2.1. Descrição
O sistema de tratamento por lagoas de estabilização baseia-se na
construção de grandes tanques, de diferentes profundidades e próximos uns
dos outros. O sistema possui um tratamento preliminar, para a eliminação de
sólidos grosseiros e de areia, que pode ser feito com um gradeamento ou
algum outro mecanismo de ordem física.
6.2.2. Pré-Dimensionamento
O pré-dimensionamento das estruturas do sistema australiano de lagoas
foi realizado de acordo com a sequência de passagem do esgoto: tratamento
preliminar, lagoa anaeróbia, lagoa facultativa e lagoa de maturação.
Tratamento Preliminar
Calha Parshall
Largura Nominal 3’’ (7,6 cm)
Q mínima 4,5 L/s
Q máxima 14,7 L/s
H mínima 0,093 m
H máxima 0,201 m
Z 5 cm
Y mínima 0,047 m
Y máxima 0,155 m
Assim como no item 6.2, é utilizada uma peneira estática de 5mm, com uma
retenção, em média, de 80 L de material a cada 1000 m³ de esgoto que passa
pelo equipamento. Deste modo, como apresentado na Tabela 38, são obtidas
as seguintes quantidades de resíduos que seriam retidos na peneira:
73
Caixa de Areia
Velocidade adotada 0,3 m/s
Área 0,029 m²
Largura 0,187 m
Comprimento 3,871 m
Área Superficial 1,161 m²
Lagoa anaeróbia
74
5. Parâmetros de cálculo
Profundidade útil (P)= 4 m (adotado)
Borda livre(l) = 0,6 m (adotado)
Profundidade total (PT) = 4,6 m
Inclinação dos taludes = 1 : 2 (V:H)
Relação comprimento/largura à meia profundidade = 2 / 1
Lagoa facultativa
1. Parâmetros de cálculo
Eficiência da lagoa anaeróbia na remoção de DBO = 0,6
Temperatura média do ar no mês mais frio (T)= 25 °
Carga de DBO residual CDBO,LF = 109,56 kg/dia
Relação comprimento/largura = 3 / 1
Inclinação dos taludes = 1 : 2 (V:H)
Profundidade útil (P)= 1,8 m (adotado)
Borda livre(l) = 0,6 m (adotado)
Profundidade total (PT) = 2,4 m
Lagoa de maturação
4. Número de lagoas (n)
n= 1 (adotado)
5. Parâmetros de cálculo
Profundidade útil (P)= 1,2 m (adotado)
Borda livre(l) = 0,6 m (adotado)
Profundidade total (PT) = 1,8 m
Inclinação dos taludes = 1 : 2 (V:H)
Relação comprimento/largura à meia profundidade = 5 / 1
Lagoa Anaeróbia
Largura Comprimento
(m) (m)
Fundo 7,0 22,0
Espelho 23,0 38,0
Coroamento 25,4 40,4
Lagoa Facultativa
Largura Comprimento
(m) (m)
Fundo 17,1 65,6
Espelho 24,3 72,8
Coroamento 26,7 75,2
Lagoa de Maturação
Largura Comprimento
(m) (m)
Fundo 20,0 109,4
Espelho 24,8 114,2
Coroamento 27,2 116,6
Custo de Custo de
Tarifa de Soma VP
Ano Habitantes Implantação Operação
Esgoto (R$) total
(R$) (R$)
2011 4446,00 507245,00 22230,00 185242,50 -344233,00
2012 4476,95 22384,76 185242,50 -192029,00
2013 4508,12 22540,61 188049,20 -47467,50
2014 4539,51 22697,53 188049,20 87508,66
2015 4571,11 22855,55 190855,90 215675,30
2016 4602,93 23014,67 190855,90 335343,80
2017 4634,98 23174,90 193662,60 448946,90
2018 4667,25 23336,24 193662,60 555017,60
2019 4699,74 23498,71 196469,30 655688,00
2020 4732,46 23662,31 196469,30 749683,60
2021 4765,41 23827,04 199276,00 838872,90
2022 4798,59 23992,93 199276,00 922148,60
2023 4831,99 24159,97 202082,70 1001148,00
2024 4865,63 24328,17 202082,70 1074910,00
2025 4899,51 24497,54 204889,40 1144869,00
2026 4933,62 24668,09 204889,40 1210190,00
2027 4967,97 24839,83 207696,10 1272130,00
2028 5002,55 25012,76 207696,10 1329962,00
2029 5037,38 25186,90 210502,80 1384791,00
2030 5072,45 25362,25 210502,80 1435984,00
81
7.1. Considerações
No caso do reator UASB, onde se supõe que não haja problemas com
odores se houver uma boa operação, o único fator a ser considerado é o custo
do emissário, somando a distância do final da rede coletora até a ETE e da
saída da ETE até o lançamento no rio. Isso faz com que o melhor local a para
se implantar a ETE será o que apresentar o menor comprimento de emissário
com declividade adequada para que não seja necessária uma estação
elevatória.
Figura 23 - Topografia do final da rede coletora com posição das antigas lagoas.
83
Figura 24 - Foto aérea da área com topografia exibida na Figura 22. O ponto vermelho se refere ao
encontro dos emissários e final da rede coletora.
84
Pode-se observar as duas alternativas nas Figuras 25, 26 e 27. Todas estas
figuras estão com o eixo Norte alterado para facilitar a visualização. O mesmo
está indicado no canto direito das figuras.
Figura 27 - Alternativas 1 e 2
86
7.2. Alternativa 1
Figura 28 - Rede de emissários do ponto de coleta do esgoto bruto ao lançamento no rio, num total
de 241,0m
7.3. Alternativa 2
Figura 30 - Rede de emissários do ponto de coleta do esgoto bruto ao lançamento no rio, num total
de 2.466 m
8. Conclusão
9. Bibliografia
ANEXO
MATRIZ DE DECISÃO DO TRATAMENTO
94
UASB + lagoas de polimento 3,0 73,0 83,0 78,0 1,3 3,0 3,0 2,7
UASB + lagoa aerada facultativa 3,0 70,0 80,0 75,0 1,3 2,0 3,0 2,7
UASB + lagoa aerada mistura completa +
3,0 80,0 87,0 83,5 2,5 2,0 3,0 2,8
lagoa decantação
Lodos ativados convencional 4,0 87,0 93,0 90,0 1,3 3,0 2,0 2,6
Lodos ativados - aeração prolongada 5,0 87,0 93,0 90,0 1,3 3,0 2,0 3,0
Filtro biológico percolador de baixa carga 4,0 87,0 93,0 90,0 3,8 3,0 2,0 3,1
Filtro biológico percolador de alta carga 4,0 87,0 93,0 90,0 3,8 2,5 2,0 3,1
Biofiltro aerado submerso 5,0 87,0 93,0 90,0 3,8 2,5 2,0 3,5
Biofiltro aerado submerso com remoção
87,0 93,0 90,0 3,8 0,7
biológica de N
Tanque séptico + biodisco 87,0 93,0 90,0 3,8 0,7
Infiltraçao lenta 5,0 93,0 100,0 96,5 5,0 4,0 4,0 4,8
Infiltraçao rapida 5,0 93,0 100,0 96,5 5,0 4,0 4,0 4,7
Escoamento superficial 4,0 80,0 93,0 86,5 1,3 3,0 2,5 2,9
Wetland 4,0 87,0 93,0 90,0 2,5 2,0 2,0 2,9
96
Economia 15,0
Requisitos Custos Geraçao
Tratamentos
Operaçao Nota
area energia NOTA Implantaçao NOTA subprodutos
manutença
Lagoa facultativa 1,0 5,0 3,8 3,00 5,0 4,0 5,00 4,06
Lagoa anaeróbia -
2,0 5,0 4,1 4,00 5,0 4,5 5,00 4,47
facultativa
Lagoa aerada
2,0 3,0 2,7 3,00 4,0 3,5 5,00 3,49
facultativa
Lagoa aerada mistura
completa - lagoa 3,0 3,0 3,0 3,00 3,0 3,0 3,00 3,00
sedimentação
Lagoa anaeróbia +
1,0 5,0 3,8 3,00 5,0 4,0 5,00 4,06
facultativa + maturação
Lagoa anaeróbia +
2,0 4,0 3,4 3,00 4,0 3,5 5,00 3,63
facultativa + alta taxa
Lagoa anaeróbia +
facultativa + remoção 2,0 5,0 4,1 3,00 4,0 3,5 3,00 3,57
de algas
Reator UASB 5,0 5,0 5,0 4,00 4,0 4,0 4,00 4,20
97
UASB + lodos ativados 4,0 2,0 2,6 1,00 2,0 1,5 1,00 1,67
UASB + biofiltro aerado
5,0 2,0 2,9 1,00 3,0 2,0 1,00 2,08
submerso
UASB + filtro anaeróbio 5,0 5,0 5,0 3,00 3,0 3,0 4,00 3,50
UASB + filtro biológico
percolador de alta 4,0 3,0 3,3 2,00 3,0 2,5 1,00 2,51
carga
UASB + lagoas de
1,0 5,0 3,8 2,00 4,0 3,0 4,00 3,26
polimento
UASB + lagoa aerada
2,0 3,0 2,7 3,00 4,0 3,5 5,00 3,49
facultativa
UASB + lagoa aerada
mistura completa + 3,0 3,0 3,0 3,00 3,0 3,0 3,00 3,00
lagoa decantação
Lodos ativados
4,0 2,0 2,6 2,00 2,0 2,0 1,00 2,02
convencional
Lodos ativados -
4,0 1,0 1,9 1,00 1,0 1,0 2,00 1,28
aeração prolongada
Filtro biológico
3,0 4,0 3,7 1,00 3,0 2,0 2,00 2,34
percolador de baixa
98
carga
Filtro biológico
percolador de alta 4,0 3,0 3,3 2,00 3,0 2,5 1,00 2,51
carga
Biofiltro aerado
5,0 2,0 2,9 1,00 3,0 2,0 1,00 2,08
submerso
Biofiltro aerado
submerso com 0,0 0,0 0,00
remoção biológica de N
Tanque séptico +
0,0 0,0 0,00
biodisco
Infiltraçao lenta 1 5 3,8 3,00 5 4,0 5,00 4,06
Infiltraçao rapida 1 5 3,8 4,00 5 4,5 5,00 4,41
Escoamento superficial 1 5 3,8 3,00 4 3,5 5,00 3,71
Wetland 1 5 3,8 3,00 4 3,5 5,00 3,71
99
Capacidade de resistência a
variações do afluente e cargas de 20,0
Tratamentos choque
Independencia de outras
15,0
características
Tratamentos
Clima Solo Nota
alta carga
UASB + lagoas de polimento 2,0 3,0 2,70
UASB + lagoa aerada facultativa 3,0 3,0 3,00
UASB + lagoa aerada mistura completa
3,0 4,0 3,70
+ lagoa decantação
Lodos ativados convencional 3,0 5,0 4,40
Lodos ativados - aeração prolongada 4,0 5,0 4,70
Filtro biológico percolador de baixa
2,0 5,0 4,10
carga
Filtro biológico percolador de alta carga 2,0 5,0 4,10
Biofiltro aerado submerso 4,0 5,0 4,70
Biofiltro aerado submerso com remoção
40,0 50,0 47,00
biológica de N
Tanque séptico + biodisco 20,0 50,0 41,00
Infiltraçao lenta 2,0 1,0 1,30
Infiltraçao rapida 2,0 1,0 1,30
Escoamento superficial 3,0 2,0 2,30
Wetland 2,0 2,0 2,00
107